Tumgik
jafvr · 2 years
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❛ impudent of you to assume i will meet a mortal end. ❜ ( @theundeadxruzgar - flashback )
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❛❛ —- Imprudente, Grigori? ❜❜ Jafar riu, maldoso. O feiticeiro de areia estava no início de seu auge: o final de sua volta pelos mundos estava chegando, e em breve retornaria para Agrabah para colocar em prática o seu plano de tornar-se conselheiro do Sultão enquanto usaria de suas riquezas para procurar pela lâmpada do gênio (plano esse que demoraria pelo menos mais uma década até ser finalmente completo, mas ele não sabia disso). Todavia, estava também no auge de sua arrogância, cego para todo o potencial que havia ganho como um feiticeiro nos últimos anos, cego pela ideia que iria colocar sua vingança em prática depois de tanto tempo. E era por isso que tinha tanta confiança em crescer para cima de Rasputin, ainda que ele fosse outro feiticeiro que nutria respeito pelas habilidades. Mas que não se engane: respeitar habilidades em nada tinha a ver com respeitar a pessoa por detrás delas. ❛❛ —- Sabe qual a diferença entre nós dois? ❜❜ pausou para crescer o sorriso arrogante. ❛❛ —- Você almeja a imortalidade, e seu poder é uma consequência. Eu, por outro lado, almejo simplesmente poder. Se eu não temer a morte, mas ganhar cada vez mais poder, a vida longínqua vem como consequência. ❜❜ era esquisito pensar que realmente, estava sendo imprudente ali, cutucando a onça com a vara curta, desprezando alguém que um dia lhe foi muito útil. Quando estava perto o suficiente depois de sua curta fala megalomaníaca, baixou os olhos pelo corpo do outro feiticeiro, para olhá-lo com o mais puro dos desprezos. ❛❛ —- Você é um homem patético. Uma caricatura de si mesmo. Espero que nunca mais dirija a palavra a mim dessa forma. ❜❜
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jafvr · 2 years
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❛ i warn you. i’ll break your heart. ❜ FLASHBACK ( @bloodybarbara )
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Jafar não tinha tempo para encontros, não tinha tempo para relacionamentos. Ele tinha tempo somente para seus estudos e para sua arquitetura de vingança. Nunca foi um homem que se deixava levar pelos prazeres da carne; ou, ao menos, não se deixava levar facilmente. A bruxa que encontrou na Floresta Encantada lhe prometeu ensinamentos exclusivos, conhecimentos que só adquiriria através de anos de prática. Ah, e ela o ensinou muito, de fato. Maldições, mais especificamente, fora o assunto que o havia mais interessado. Ele só não conseguiu compreender quando que os toques de Marietta haviam se tornado perigosamente sedutores, ou quando ele parou de se tornar indiferente a eles -- oras, até havia ousado iniciar alguns ele próprio! Que audacioso era. À luz de velas, os pergaminhos históricos estavam largados sobre a mesa do lado enquanto os dois já trocavam carícias no colchão da cabana improvisada. As promessas de poder, as promessas de conquista de vingança para os dois lados tornavam-se sussurros calmos; alguns até cheios de ódio e ameaças por si só, como o que Marietta havia acabado de falar. Talvez fosse isso que o tivesse atraído na mulher em primeiro lugar: a sede de vingança dela era tão grande quanto a sua, mas, ao contrário de si, ela já tinha sangue escorrendo pelos dedos. E adorava imaginar como eles eram capazes de torturar e matar outras pessoas, mas que agora eram tão delicados quando caminhavam pelo seu corpo. ❛❛ —- Quebrar meu coração? ❜❜ ele repetiu, rindo de forma áspera conforme ela aproximava-se devagar de si -- quando é que passou a não oferecer resistência? ❛❛ —- Você poderia tentar, se eu ainda tivesse um. ❜❜
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jafvr · 2 years
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❛ what’s a life threatening quest without a bit of music? ❜ (FLASHBACK)
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❛❛ —- Não, você absolutamente não vai---- ❜❜ mas já era tarde demais. Enquanto Jafar corria ao lado do Chapeleiro Maluco das tropas furiosas de um dos reinos da Floresta Encantada, o viu abrindo um portal para... Para lugar nenhum, na verdade. Saiu apenas uma música de uma grande orquestra épica, que em outras ocasiões seria muito bem apreciada: mas não enquanto estavam correndo risco de vida, ora essa! ❛❛ —- Excelente, parabéns pela música!! ❜❜ Jafar disse, na mais pura ironia, enquanto conjurava um feitiço de proteção segundos antes dos dois serem atingidos por uma saraivada de flechas. ❛❛ —- Mas e agora, será que pode nos tirar daqui logo?! ❜❜ a que o Chapeleiro o disse que não, óbvio!! Primeiro a música teria que acabar antes de partir para a próxima fase do plano. “Que desrespeito, Jafar, ouça a orquestra que ensaiou tanto!”. O feiticeiro grunhiu alto de ódio, lidando com parte da frustração no grito. Sabia que não devia confiar nele, na maldita cabeça insana de um homem com tamanho poder em um único objeto. Maldito seja o Chapeleiro Maluco -- e todo esse esforço para conseguir um livro proibido sobre a Caverna dos Desejos! Esperava que valesse a pena o sacrifício. Enquanto corriam, depararam-se com um dramático desfiladeiro: era a única maneira de escaparem, pelo visto. Chegando na ponta, Jafar olhou por cima dos ombros para perceber que a cavalaria estava finalmente os alcançando. O Chapeleiro parecia ainda estar se divertindo, com um sorriso no rosto e aproveitando da sinfonia épica de bolso que havia conjurado. ❛❛ —- Eu espero que essa música acabe antes de cairmos no chão. ❜❜ sem mais aviso, o feiticeiro se lançou do desfiladeiro, puxando o escudo consigo para arrastar o corpo do Chapeleiro para a queda mortal. E ele continuava sorrindo, imune à presença da morte! Era um homem louco e impossível, era um fato. ❛❛ —- CHAPELEIRO, SE VOCÊ N------- ❜❜ bendita seja a sua boca: as últimas notas da orquestra foram tocadas, e com um rápido limpar de lágrimas pela emoção da música, o habitante de Wonderland finalmente se propôs a abrir um portal para livrá-los dali. ❛❛ —- --ÃO IMEDIATAMENTE... ❜❜ a voz de Jafar morreu quando percebeu que estavam são e salvos no reino de habitação original do Chapeleiro. Tateou o corpo várias vezes, para ter certeza que não havia morrido, e só suspirou ao sentir o livro seguro entre seus itens. Então, andou até ele, o cutucando com o indicador no peito para pontuar a raiva. ❛❛ —- Eu nunca mais te chamo para me ajudar, ok? Nunca mais vai me ouvir pedindo por qualquer ajuda sua, nunca! ❜❜
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jafvr · 2 years
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gerard​
✧ ˚  ·    .  Ao mesmo tempo que falava, Gerard analisava as expressão do homem à sua frente. Podia ver que Jafar era muito parecido com ele — havia questões para temer, havia questões para suceder. O Desjardins só precisava estudar mais a fundo o que ele temia, para fazer examente o que o Dark One havia feito assim que a estranha nova moradora de Storybrooke havia chegado, assustando aos demais vilões com algo tão preciso a eles para que não esquecessem de quem ele era. Mas aquilo era o passado, Rumpeltiltskin não tinha mais aquele poder, aos olhos dele. Quantas pessoas, vilãs ou mocinhos, já não estavam se rebelando contra dele? Deuses! O próprio Gaston estava a ponto de ajudar Belle French se fosse necessário, desde que soubera que ela decidira atacá-lo. “É, pode consider o que quiser. Mas eu me diverti, então eu não aconselho comprar móveis novos, quem sabe eu não queira fazer de novo?”, não deixou de provocá-lo antes de voltar ao assunto mais sério. Já estava esperando a risada debochada por parte do outro, que não acreditava que Gaston tinha valor o suficiente para derrotar o Dark One. Mas o feiticeiro estava fraco, ele podia sentir isso. Se conseguisse firmar suas alianças com vilões apossados de magia, sentia que teria uma vitória. “Eu posso não ser nada agora, mas o futuro promete quandes coisas. Ninguém mais quer apoiar aquele homem, a magia da cidade está saindo do controle dele. Por que acha que ele está tão quieto? Ele não sabe o que fazer.”, jogava fatos que havia analisado por conta própria na cara do outro, e esperava não estar errado. “Pense como quiser, Alvah. Mas quando a hora chegar e o Dark One cair, não diga que não lhe avisei.”, seu olhar era quase desafiador agora, no intuito de fazê-lo pensar apenas mais um pouco antes de tomar uma decisão final.
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À provocação, Alvah somente o retribuiu com uma risada seca e sem um pingo de humor. Tolo era ele em pensar que não protegeria sua casa dez vezes mais a partir de agora. Infelizmente, não poderia proteger o ambiente tão rápido quanto protegeria sua mente, e as palavras de Gaston tiverm grande impacto em si. Jafar não queria perder novamente, oras, não queria. E ele sabia das falhas do Dark One, sabia que ele não estava cumprindo com suas responsabilidades e estabelecendo boa comunicação com os vilões. Porém, havia feito tanto, sacrificado tanto, lutado tanto. E estava irritado com toda a sua casa quebrada e revirada; por mais que o que importasse estivesse bem seguro, a ansiedade de um intruso ter chego perto demais erra assustador. Inspirou fundo. Talvez ele e Gerard pudessem ter aquela conversa de outras formas, com outro tom, outra aproximação. Mas tudo o que Alvah queria no momento era vê-lo longe dali, que parasse de desvirtuá-lo do seu foco, da sua missão. ❛❛ —- Fora. ❜❜ primeiro foi uma frase trêmula, como se ele mesmo não acreditasse no que estava falando. Então decidiu reiterar: ❛❛ —- FORA DAQUI IMEDIATAMENTE! ❜❜ e, no ápice da raiva, esticou a mão que continha o anel brilhante de dois rubis, e a palma brilhou em vermelho. O lampejar mágico que escapou dali atingiu diretamente o peito do outro homem, a força sobrenatural o envolvendo pelo torso antes de erguê-lo pelo ar e atirá-lo para fora de sua casa, atravessando por arremesso toda a extensão da sala e passando pela janela do lugar -- que já estava quebrada. Abriu os dois braços ao lado do corpo para poder selar o ambiente e que ninguém mais entrasse, ao menos por hora, e, assim que passou o frenesi mágico, suspirou pesadamente, escondendo o rosto nas mãos.
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ENCERRADO.
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jafvr · 2 years
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❝ I can’t do this anymore ❞ FLASHBACK ( @celaenac )
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❛❛ —- Não seja fraca, Celaena. ❜❜ Jafar grunhiu, mas ele próprio estava com dificuldade em manter aquele feitiço. Ele não era um mago elemental, e muito menos as habilidades vampíricas de Cece tomavam aquele rumo, mas os dois julgaram uma ótima ideia replicar aquele pergaminho de fogo. Os encantamentos eram difíceis por si só, mas as instruções eram vagas sobre seus contra-efeitos; ou talvez fossem escritas por um mago muito experiente, porque “um formigamento pelos braços” era bem diferente da sensação ardente que parecia fazer queimar os músculos e derreter os nervos por dentro sem a menos sair uma chama qualquer. Agonizante, excruciante, e dava medo. Mas ambos Jafar e Cealena haviam passado por dores tão terríveis quanto aquela, e ele estava obstinado a conquistar aquilo, aquela provação. E então, quando por fim a dor dirigiu-se inteiramente para as palmas e sentiu as lágrimas formando-se no canto dos olhos, aguentou um pouco mais até enfim as chamas apareceram pelas mãos trêmulas e não machucadas. Sorriu, maníaco, pelo próprio feito, e riu, enquanto encarava Celaena novamente, segurando a pequena chama que conseguiu realizar como quem segurava um filho recém nascido, aproximando-se dela. ❛❛ —- HAHAHA--- Vê?? Vê só? É possível. É possível... O pergaminho não estava errado. Vá, sua vez. Só mais um pouco, você consegue. Não vá desistir agora, depois de tudo. ❜❜ as lágrimas de dor e alívio desciam pelo rosto do feiticeiro, agora voltando a encarar maravilhado o fogo produzido com, literalmente, as próprias mãos. Era o olhar de um homem que não mediria esforços para cumprir com seus objetivos.
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jafvr · 2 years
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balthasar​
this is a starter for @jafvr
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“Eu espero que tenha feito chá,” ele disse ao tirar seu chapéu e desabotoar um dos botões de seu paletó perfeitamente alinhado, conforme entrava na casa de Alvah. “porque eu não estou no melhor dos humores”. A verdade era que Frederick dizia isso para provocar Alvah, porque - rufem os tambores - ele gostava de brincar com o homem! Quem é que disse que apenas de torturas e receituários vive o homem? Não, ele gostava da companhia do feiticeiro e achava que o sentimento era recíproco. Jamais pensaria que o homem se aproveitava de suas habilidades - fossem as que envolviam a mente, fossem aquelas de organização e arquivo sobre todos os habitantes de Storybrooke. “Você viu as coisas absurdas que Irecebeth escreveu em sua página da internet? Eu vejo as notícias do mundo real que chegam aqui, dizendo que a internet deixa as pessoas burras e eu preciso concordar. Que tipo de movimento foi aquele? Eu posso ser investigado pelas coisas que ela escreve, fez um alarde desnecessário. Ela ainda vai me dar muita dor de cabeça” admitiu enquanto massageava as próprias têmporas. E em seguida suspirou. “Não deveria ter pedido favor algum para ela, devia ter ouvido meus instintos. Deveria ter vindo a você” ser não mágico era irritante e ele sonhava com o momento em que poderia ter magia atravessando seus dedos - ainda que acreditasse que mesmo a ciência era maior do que a magia. “E você? Como está nos últimos tempos?”
Amizades eram nuances complexas demais para Jafar. Tirando Iago, a quem indubitavelmente confiava a vida (mesmo que fosse um papagaio até a maldição), de resto acreditava que tinha aliados que eram mais ou menos próximos dependendo da convivência. As pessoas que um dia acreditou serem suas amigas haviam se afastado, e, ao invés de considerar que provavelmente o problema era consigo, preferiu pensar que o problema era em ter amizades em si. Fosse esse pensamento extremamente solitário e triste ou não, foi assim que conseguiu foco e distanciamento o suficiente para aprender vários tipos de magia com várias pessoas diferentes ao redor do mundo e ainda infiltrar-se no palácio de Agrabah para tornar-se conselheiro do Sultão. Inclusive, sua relação com Frederick Balthasar era muito próxima da que tinha com seu pai, em que o outro gostava de si e acreditava que o sentimento era recíproco. Nah. Jafar só havia ficado muito bom em fingir emoções e fingir companheirismo ao longo de tantas décadas ao lado do Sultão. Achava até que o médico psicopata era apenas mais um nível de dificuldade acima, sendo tão menos carismático e extrovertido que o Sultão -- e ainda assim, o recebia com tamanha tranquilidade em sua casa, sorrindo com os cantos da boca ao identificar a brincadeira. ❛❛ —- Imagino. ❜❜ foi o que o devolveu enquanto fechava a porta atrás do convidado. Todavia, não pode deixar de exibir uma faceta de frustração ao saber que o seu contato psicótico havia requerido a ajuda de outra feiticeira que não ele. Que ultraje! Que bom que havia corrido aqueles riscos. ❛❛ —- De certo, deveria. Se um dia Iracebeth tentar pensar em algo além dela mesma por mais de dez segundos, ela explodiria. ❜❜ negou com a cabeça, em pesar. O conduziu até a grande sala da casa (que ainda havia alguns móveis faltando, vítimas silenciosas das duas últimas confusões) para mostrá-lo à mesa de café cheia e chá recém feito. Esperou que ele escolhesse seu lugar para que o servisse da bebida quente e o indicasse os adoçantes da mesa, se assim preferisse, antes de servira  si mesmo. ❛❛ —- No geral, estou bem, obrigado. Tive alguns imprevistos maiores, mas estou me recuperando deles. ❜❜ então, se lembrou do homem que havia rido da sua cara, que lhe desprezou completamente enquanto arrebentava seus móveis com um bastão. Desgraçado. ❛❛ —- Na verdade, me recuperando como posso. Tem um imbecil insano que invadiu minha casa há algum tempo atrás, e estou tentando me livrar dele, mas... Ossos do ofício. E suas pesquisas, como vão? ❜❜
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jafvr · 2 years
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RIZ AHMED Esquire UK (2016)
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jafvr · 2 years
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bellatrix -- FLASHBACK​
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✧ ˚  ·    .  Disfarçar o repentino nervosismo que tomava conta de seu corpo não era uma tarefa fácil, ainda mais quando estava tentando, de certa forma, ser desafiadora, a fim de conseguir respostas mais concretas sobre o que havia acontecido no tribunal. Ainda não estava nada claro para ela, e apesar de muito agradecida por sua liberdade, queria entender. Percebeu que talvez estivesse deixando suas intenções claras demais ou abordado a situação de forma errônea quando Alvah lhe retrucou com a pergunta que por um segundo cessou o ar de seus pulmões. “Não foi isso que eu quis dizer…”, praticamente murmurou a resposta de forma quase difícil de entender, enquanto procurava formas novas de abordar o que queria, um pouco sem saber o que fazer, pois toda vez que seu olhar encontrava o do Isra, sentia as pernas fraquejarem. Ajeitando a postura novamente, agora mudou o olhar para um mais certeiro, pois finalmente havia encontrado as palavras certas. “Mas é perceptível que Pierre não possui tantos apoiadores quanto anos, e que você é um homem muito mais inteligente que Gerard, por exemplo.”, ainda mantinha o tom de voz baixo, lhe dizia verdades, mas não sabia se estava preparada para compartilhar sua opinião sobre aquilo para com outras pessoas, sem falar que gostava da proximidade que precisavam estar para ouvir um ao outro. “Se tentasse chegar a seu cargo numa próxima eleição, ou até mesmo se por algum motivo Pierre fosse tirado do seu posto antes…”, ela deu levemente de ombros, deixando que ele imaginasse a conclusão de onde queria chegar. “Mas são apenas hipóteses, e a opinião de uma roteirista fracassada.”, afastou-se dele somente para dar um rodopio seguindo o ritmo da música, conforme outras mulheres também faziam com seus pares. Sentindo o final da música chegar, não deixou de aproveitar o tempo final para uma última pergunta, o rosto praticamente colado ao dele pela força que os corpos haviam se chocado quando juntaram-se novamente. “Se você tivesse todo esse poder, o que faria?”, novamente sussurrava, o olhar ainda fixo no dele, imaginando o que poderia ser a resposta.
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Alvah gostava de observar bem o efeito que suas tortas palavras surtiam nas outras pessoas. Admirou com deleite Bellatrix, a quem havia acabado de ver ser extremamente eloquente em próprio tribunal quando questionada, ditando as respostas ensaiadas melhor do que muitos atores treinados, encolher-se e murmurar a própria fala. Amava aquilo. Amava sentir o corpo da mulher vacilar e precisar firmar ainda mais o apoio com a mão em sua cintura, a envolvendo mais em seu enlaço, como a verdadeira cobra que era. Amava. E ainda mais, amava ouvir elogios, amava ter seu ego amaciado ao ter a afirmação da roteirista sobre suas capacidades intelectuais superiores. Achava mesmo que era, e era bom que alguém concordasse consigo. ❛❛ —- Hipóteses atraentes demais para meu gosto, Andrews. Eu sou apenas o juiz. ❜❜ a devolveu quando voltaram a se aproximar de novo após o rodopio da ruiva. Mesmo assim, o brilho nos olhos de um bom ambicioso continuavam brilhando como obsidianas. ❛❛ —- Se eu tivesse tanto poder? ❜❜ a pergunta cantarolou nos lábios do homem, sem conseguir evitar sorrir. Poder. Ele amava aquela ideia, de ser poderoso, melhor que os outros. Conquistar o lugar que lhe era de direito como o bom governante que era (na teoria, porque na prática nunca chegou a reinar nada). ❛❛ —- Posso lhe garantir que veria uma cidade mais justa. Não diria melhor administrada, pois não quero tirar a experiência de Pierre, mas eu teria minhas pequenas mudanças. ❜❜ ah, sim, mais justa para um lado da moeda, é claro. Então, afastou-se de Bellatrix, aproveitando o final da música, para entregá-la uma pequena reverência. ❛❛ —- Obrigado pela dança e pela conversa, Andrews. ❜❜ ainda segurando uma das mãos dela, a puxou para perto do rosto, se despedindo com um beijo suave contra as costas da palma. ❛❛ —- Espero encontrá-la mais vezes depois. Sua companhia é definitivamente única. ❜❜ sem querer estender mais e dá-la mais tempo de compreender o que exatamente queria dizer (porque estava aí a graça de ser enigmático), Alvah se afastou dela, dando as costas, e voltando para a festa, sorrindo, regozijado. Que bela interação havia tido.
ENCERRADO.
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jafvr · 2 years
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aiden
               starter for @jafvr​
Aiden estava desconfortável. Considerava que muito já havia ido o tempo no qual gostava de festas daquele tipo. Quando era mais jovem, adorava afundar-se nos prazeres carnais em lugares como aquele, aproveitando cada segundo. Porém sentia que seu espírito já tinha por volta de uns novecentos anos e portanto gostava apenas de paz e tranquilidade… Principalmente a que apenas seu lar poderia proporcionar. Mas ainda assim estava ali, um copo em uma das mãos, a camisa molhada porque alguém havia derrubado um conteúdo líquido sem querer; ‘está tudo bem’, dissera Aiden, na esperança de usar o acontecimento como uma desculpa para ir embora antes do previsto. Não deu certo, claro! Continuava ali, a música alta em seus ouvidos, meio cabisbaixo enquanto as pessoas dançavam ao redor. Por que tinha aceitado o convite de Alvah? Nem podiam se considerar tão amigos assim. “Essa é a última vez que vou a qualquer lugar com você.” Soltou, a tonalidade baixa e tingida por um ar de brincadeira que tornava difícil levar suas palavras a sério. Típico de Aiden.
Alvah não era o maior fã de festas, mas sabia que por vezes tinha que comparecer a elas para manter sua aparência de boas convivências. Comparecer à festa na casa do secretário da educação de Storybrooke já seria tortura por si só, considerando a fama de festeiro do homem -- mas era um aliado dentro da prefeitura necessário para poder conseguir assinaturas mais facilmente. Ainda bem que Aiden estava disponível para ser seu acompanhante, pois odiaria ter que ir até o lugar sozinho. Aconteceu o que imaginou que aconteceria: pessoas que o cumprimentavam rápido demais, sem querer interagir demais, ocupadas demais com suas bebidas. No entanto, queria esperar pelo menos por alguns momentos antes de conseguir sair de fininho, sem precisar de muitas despedidas. ❛❛ —- Em minha defesa, eu não sabia que iria ser uma festa assim. ❜❜ suspirou, ele igualmente decepcionado com o próprio convite feito, apesar de ter consciência sim, que seria uma festa bem agitada. ❛❛ —- Mas já que não podemos ir embora tão cedo, que tal aproveitar o que podemos? ❜❜ gesticulou para uma porta que dava para os fundos do quintal. Era engraçado que na sua fala envolvia o outro rapaz, quando ele não lhe devia um centavo para estar ali consigo. ❛❛ —- Acho que podemos conversar melhor lá fora. Vamos? ❜❜
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jafvr · 2 years
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★彡 KIWI’S ASK GAME
ALVAH ISRA was JAFAR
Asks ATUAIS & FLASHBACKS [Agrabah, mas viajou todos os mundos tirando LoUS] -- preferência por flashbacks!
REVE GRANGER was PETER PAN
Asks ATUAIS & FLASHBACKS [Neverland]
LOTUS LUX was CHESHIRE CAT
Asks ATUAIS & FLASHBACK [Wonderland]
CODY JEFFERSON was LEWIS ROBINSON
Asks ATUAIS & FLASHBACK [LoUS]
CAIN DALBERT was COUNT DRACULA
Asks ATUAIS & FLASHBACK [Tenebris]
STAR WALLER was AQUATA
Asks ATUAIS & FLASHBACK [Atlantis]
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jafvr · 2 years
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grimhilda as WINNIFRED​
Com os olhos atentos, ainda mais depois de anos tendo de observar e aprender a lidar com Mary que sempre era secretiva e fechada demais, não era tão difícil notar que o mais jovem parecia cansado, mas não apontaria isso em voz alta. Estava em um bom dia para si, então, não tinha grandes necessidades de provocar ou perturbar outros com seus comentários brutalmente sinceros, poderia o poupar dessa vez. ❝Sou apenas uma boa anfitriã, não é necessário agradecimento.❞ Desdenhou em um gesto de mão, bebeu um longo gole do chá quente enquanto o escutava falar, assentindo brevemente com a cabeça enquanto colocava a xícara encaixada sobre o pires. ❝Ouvi Sarah comentar sobre isso, imagino que isso tenha lhe trazido o mais completo desgosto.❞ Os olhos alternavam entre ele e uma das janelas, as irmãs não deveriam retornar tão cedo, mas a caçula sempre fora imprevisível, então, era bom se manter atenta. ❝Ainda que fosse óbvio que eventualmente algo assim iria ocorrer, já pensou sobre o que fará a respeito disso?❞
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Continuou sorvendo do chá oferecido agora que era a sua vez de escutar a outra parte, mas ainda assim foi impossível não fazer as expressões mimetizarem o mais profundo desgosto assim que ela mencionou sobre o sentimento. De primeiro momento, poderia até pensar que havia desgostado da bebida, mas fora rápido em tirar a xícara de perto do rosto para tecer seu comentário. ❛❛ —- O mais puro deles. O Sultão tinha dois filhos perfeitos e poderosos com uma feiticeira talentosa, e ainda assim preferiu deixá-la apodrecer nas ruas do reino que falha em administrar. ❜❜ falou tudo entredentes, deixando o ódio claro pelo pai em cada palavra, cada sílaba, cada vírgula. Voltou a tomar o chá logo após, gostando a próxima pergunta que lhe foi dirigida. Ah, sim, finalmente o motivo de sua visita seria revelado. Arrumou-se na poltrona para respondê-la. ❛❛ —- Já, sim. Eu vou assumir o controle de Agrabah eu mesmo. Li em um pergaminho sobre um item extremamente poderoso: a lâmpada de um gênio, que me concederá três desejos magníficos. Aparentemente eu não posso usá-la para matar pessoas ou ganhar fortunas... Mas posso ter poder. ❜❜ pausou, então, olhando para a xícara com líquidos já pela metade. O brilho nos olhos diminuiu, voltando ao Jafar sensato e calculista que era. Não poderia deixar seu plano se encerrar assim. ❛❛ —- Infelizmente, seu paradeiro é incerto. Conduzirei minhas buscas a ela por fora, mas ao mesmo tempo preciso de um plano B e me tornar poderoso sem esta necessidade. ❜❜ subiu a atenção para a mulher outra vez. ❛❛ —- Acredito que parcerias e aprender com pessoas mais experientes do que eu só me faria bem. Então, não sei como está sua vida, mas qualquer ensinamento que possa me passar é útil. Reconheço suas habilidades com magia das trevas, e adoraria aprender mais. ❜❜
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jafvr · 2 years
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ruzgar​
Aquele dia amaldiçoado não era dos piores, afinal! As lembranças de Grigori Rasputin poderiam ter sido extinguidas com o tempo, mas a verdade era que ele simplesmente não havia tido qualquer experiência na escola. Não havia estudado, afinal. Não até a maioridade, pelo menos, onde se aprofundou nos estudos bíblicos inicialmente, que possibilitou que aprendesse tantas coisas mais. Podia ser quase que paradoxo a estupidez e a inteligência do homem. Mas ele mesmo argumentaria, caso se permitisse ser sincero por um só instante, que já havia aprendido o suficiente (tanto da vida quanto dos livros) para saber decidir suas prioridades. Que, no final, era ele mesmo e absolutamente tudo que pudesse desejar. Portanto a maldição, naquele dia, havia sido muito justa com o rapaz, transformando Ölüm em um dos populares e excêntricos garotos da escola. Diva, poderiam dizer. Como se fosse a Rachel Berry de Storybrooke High. E tal qual aquele ícone, Ruzgar iria até o final para fazer acontecer o que queria. Naquele cenário? A apresentação do seu clube de teatro e coral, que precisava utilizar o espaço que o maldito nerd ocupava. Claro! Porque Alvah tinha que se colocar como o mais inteligente até mesmo naquele cenário estúpido de delírio romântico. “Alvah, aslanım¹” Apesar do apelido ter bom significado e o tom de voz ser firme e acompanhado de um sorriso, Jafar sabia muitíssimo bem que ali não havia qualquer amizade. “Na verdade, eu vim falar de duas coisas. Primeiro: já me resolvi com as apresentações do intervalo, pode ficar tranquilo. Sei que estava perdendo os cabelos com isso.” Resolvera? Estranho, as lembranças não eram tão claras. De algum modo, não se recordava bem de tê-lo feito. “E já que você esteve muito ocupado para me ajudar com essas questões, eu tomei a liberdade de falar diretamente com o diretor. Espero que o campo de futebol seja um lugar adequado para o próximo debate” Não seria; não com aquele frio. “Porque faremos aqui as audições dos calouros na terça feira”
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As expressões de Alvah não saíram da seriedade quando Ruzgar se aproximou, quando lhe dirigiu o apelido ou quando fez a provocação sobre perder os cabelos (por mais que havia, inconscientemente, passado uma das palmas pelos fios baixos para senti-los ali). O que realmente conseguiu tirá-lo do sério foi o anúncio seguinte, sobre a conversa com o diretor e a mudança de planos. ❛❛ —- Vocês vão--- O quê?! ❜❜ a indignação arranhou tanto a garganta que Alvah chegou a pigarrear depois da elevação de voz. ❛❛ —- Será que algum dia você consegue não se meter no meu caminho, Ruzgar?! ❜❜ questionou, cada sílaba mergulhada na mais pura das cóleras. ❛❛ —- Será que você consegue ser capaz de seguir o seu caminho e tomar as suas responsabilidades sem eu precisar ficar no seu pé o maldito do tempo todo? Sério, por uma semana que seja. Por um dia! Um dia, Ölüm, você tem a capacidade de me dar paz? ❜❜ massageou as têmporas com ambas as mãos, percebendo que elas estavam ocupadas demais em gesticular e pontuar cada vírgula irritada, e não gostava quando ficava daquela maneira. Inspirou e expirou profundamente; exercícios de respiração que foi obrigado a aprender, por sobrevivência. ❛❛ —- Não. Não, não, não, não é possível. O diretor não te escutaria. Você, não. Não sem falar comigo. Impossível. ❜❜ o mantra dito de forma muito mais grave e baixa, foi dito de olhos fechados, como se pudesse visualizar bons momentos outra vez. Não sabia porque havia ficado tão irritado e explodido tão fácil. Parecia um problema besta, rápido de ser resolvido. Mas não, a enxaqueca lhe dizia que havia algo a mais por detrás das palavras, problemas bem mais sérios que clubes de teatro e debate. Argh, mais coisas para resolver depois. Por hora, tinha de sair dali para pensar melhor.  Quando se sentiu minimamente mais calmo, ergueu os olhos para o turco outra vez. ❛❛ —- ¹ كول خرا, Ruzgar. Eu não vou te deixar me atrapalhar outra vez. ❜❜ disse, entredentes, enquanto se virava para sair dali. Poderia esperar Pierre em outra entrada, poderia mandar uma mensagem para encontrar o professor um pouco mais tarde. Qualquer coisa para evitar o loiro.
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jafvr · 2 years
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grimhilda is WINNIFRED​
Flashback — Floresta encantada
Winnifred era uma pessoa de difícil aproximação, tanto por ser difícil achar pessoas que ela aturassem quanto o oposto, ela por si só era complicada. E mesmo assim, isso não lhe impedia de semear algumas amizades, ou o mais próximo que ela conseguia chegar disso já que confiança não era seu forte com qualquer um que não fosse as irmãs. Quando Jafar surgiu em sua porta, ela não se surpreendeu já sabia previamente da visita que lhe seria feita, ainda que carecesse de informações quanto aos motivos da mesma. ❝Pode entrar, minhas irmãs não estão presentes hoje para que causem qualquer dor de cabeça.❞ Informou conforme fazia um gesto de cabeça indicando a mesa redonda no centro do chalé, mesmo com o caos de todo o resto do ambiente que as Sandersons viviam, a mesa estava completamente limpa e arrumada, apenas com duas xícaras de chá já servidas. ❝Já lhe servi com antecedência, mas não precisa beber caso não seja de seu agrado. Existe alguma urgência em sua visita?❞
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@jafvr​
Àquela altura do campeonato, Jafar era somente um jovem feiticeiro rebelde e solitário. Perdeu o contato com a irmã gêmea há anos atrás, e havia recém adquirido uma arara vermelha falante quando ouviu falar do nascimento da princesa Jasmine. Ainda que já fizesse exercício da dourada virtude da paciência, ensinada por sua já falecida mãe, a sensação de estar perdendo tempo o assustava. Precisava aumentar seu jogo, aumentar a demanda por poder e conhecimento, e para tanto precisava de contatos. Já tinha viajado algumas vezes para fora de Agrabah e conhecido figuras as quais guardaria como fortes aliadas, mas ainda faltava um pouco de coragem para finalmente largar mão das suas raízes no reino que cresceu e continha toda a sua identidade para cair na estrada de verdade. Contudo, agora era guerra. Tinha de aprender o máximo possível de magia das trevas para conseguir tomar sua posição de direito. Ao chegar na casa de Winnifred, depois de um breve aviso prévio, tinha um semblante cansado; esperava apenas que não transparecesse tanto o receio que carregava junto às malas. ❛❛ —- Sem urgências, Winnifred. E agradeço o chá. ❜❜ disse, sentando-se na cadeira de fronte à mesa para poder ele mesmo se servir da bebida quente. Ficou alguns momentos em silêncio, contemplando a bomba que soltaria: ❛❛ —- Ouviu dizer? O Sultão anunciou o nascimento de sua filha herdeira. ❜❜ a fala saiu tão seca quanto o deserto inteiro de Agrabah. ❛❛ —- Herdeira única. ❜❜ 
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jafvr · 2 years
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bellatrix -- FLASHBACK
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✧ ˚  ·    .  A aura misteriosa que envolvia o juíz ainda fazia com que Bellatrix questionasse se era seguro ou não estar assim tão próxima de sua pessoa. Ele estava ali, dizendo que  seguia a lei, que de certa forma confiava que no final de tudo era seria liberta de qualquer forma, mas a Andrews não deixava de sentir um quê de problema naquilo tudo, como se acreditar em todas aquelas palavras fosse a porta de entrada para uma enorme armadilha que não conseguiria se livrar depois. O aproximar ainda mais dele, o encostar dos lábios em seu ouvido e o arrepio que percorreu o corpo da ruiva eram apenas mais sinais de tudo que havia pensado. Teve de respirar fundo, de maneira discreta. O outro era extremamente charmoso, não podia negar isso, mas por sorte, apesar de fraca, sempre fora muito atenta a quaisquer tipos de arte de sedução para conseguir informações. “Sinto que de alguma forma está querendo que eu lhe agradeça, pelo que aconteceu. Suas palavras me confundem.”, confessou num sussuro, alto o suficiente apenas para que ele e ninguém mais ouvisse. “É quase como se eu fosse uma peça importante em algum tipo de jogo…”, semicerrou os olhos, ousando aproximar-se mais dele, a pouca distância entre os corpos quase cessadas. “Quem sou eu no seu jogo contra o prefeito, hm?”, tinha um tom um pouco desafiador, e encontrava-se curiosa, ao mesmo tempo que seduzida, para saber a verdade.
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Alvah soltou um riso fraco quando Bella o pressionou sobre um agradecimento. ❛❛ —- É dessa forma que me enxerga? ❜❜ rebateu, com um tom pseudo melancólico, mas na verdade adorando a última frase. “Suas palavras me confundem”; ótimo! Excelente. Alvah tinha um orgulho tremendo quanto a arte do discurso que sempre exercitava para alcançar justamente aquele objetivo. Os olhos escuros mantinham-se fascinados em como a cabeça da jornalista parecia maquinar aquele tipo de ideia com um mero tribunal. Era engraçado, na verdade, que ela visse o julgamento e a sentença dada como um desafio à figura autoritária de Pierre. Afinal, por mais que Jafar se considerasse um aliado ao Dark One, eram pequenas atitudes como aquela -- que deixara Cate enfeitiçá-lo para aumentar a confiança da ruiva nela -- que o faziam questionar se todo o sacrifício mágico imposto teria valido a pena. Aquilo foi uma leitura rápida dele mesmo, parcialmente equivocada, mas que também trouxe questionamentos que ele não imaginaria ter durante aquela festa. ❛❛ —- Acha que estou contra o prefeito, Andrews? ❜❜ não podia deixar de sorrir com a hipótese. ❛❛ —- O que eu ganharia com isso? ❜❜ ainda na troca de sussurros, deslizou mais um entre um passo e outro, uma pergunta de igual tom curioso e desafiador. Sempre interessado no que ela tinha a lhe dizer.
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jafvr · 2 years
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gerard
✧ ˚  ·    .  O questionar sobre a lâmpada fez com que Gaston revirasse os olhos; é claro que não era sobre aquilo. A última coisa que lhe importava agora era a liberdade ou não daquele gênio, não precisava dele, não precisava de ninguém. “Que ótimo, eu acho que agora combina mais com você. Em pedaços, um pouco renegavo, clamando por uma atenção que nunca vai receber… triste essa história, triste demais.”, um suspiro breve escapou dos lábios, uma falsa apresentação de tristeza que logo fora substituída por um riso, o sorriso cínico estampado nos lábios do Desjardins. “E isso não tem nada a ver com aquele caso.”, negou com a cabeça. Não achava que precisava explicar qualquer coisa para ele, mas daquele repentino momento, do desespero que conseguia ver nos olhos alheios, apesar das ameaças que lhe eram feitas, uma ideia surgiu. “Só queria que tivesse uma lembrança minha. Você sabe, grande parte dos vilões dessa cidade estão esquecendo quem sou eu, e isso é imcabível. Uma atrocidade.”, o drama na fala era exagerado, quase teatral. “Pensei em prestar uma visitinha a todos, cada qual com seu presente especial.”, e então, o olhar maldoso encontrou do de Alvah novamente, tão compenetrante que se tivesse poderes mágicos, poderia estar o enfeitiçando. “Talvez seja um apelo também para que percebam que aliarem-se a Pierre nos levarão a lugar algum, existem opções melhores.”, deu levemente de ombros. Não que estivesse se referindo a ele, mas… sim, estava se referindo a ele sim.
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Gostaria de poder dizer que os xingamentos de Gerard passaram em branco, corridos e transparentes, mas estaria mentindo. Não que ele tivesse ficado abalado no momento (estava sob uma dose de adrenalina e cortisol absurdos para poder raciocinar direito sobre seus sentimentos), mas as palavras, mesmo que vazias, fariam a mente de um homem tão neurótico, ganancioso e naturalmente preocupado como Alvah dar voltas e rodopios no mesmo lugar quando encostasse sua cabeça no travesseiro para dormir. Seria mesmo Jafar fadado ao esquecimento? Não que se importasse com a ideia de isolamento, mas a ideia que jamais seria grande para ser lembrado era, sim, assustadora. Queria seu nome marcado na história, pelo bem ou pelo mal. Foco. Agora havia um homem completamente insano quebrando todos os móveis da sua casa e... Que tinha pensamentos parecidos com os seus? Talvez no final, todos os vilões queriam ser grandes à sua própria maneira, e não terem poder o suficiente para cumprirem com seus objetivos assustaria a qualquer um deles. Fazia sentido. ❛❛ —- O meu presente foi a reforma imobiliária, imagino. ❜❜ o respondeu, cínico, mas logo as expressões dissolveram-se numa pontada de curiosidade. ❛❛ —- Opções melhores? Você não diz... ❜❜ demorou um par de segundos para perceber de quem Gerard estava falando. O sorriso cresceu mais, chegando a mostrar a primeira fileira de dentes e exibindo o mais puro e bruto dos deboches. ❛❛ —- Não me faça rir, Gaston. Seu carisma te concede grande vantagem nas situações sociais, mas você não é nada perto do Dark One. Nesse caso, só nos resta uma opção. ❜❜ infelizmente, completou em sua cabeça. Ainda fazia o que Pierre queria, mas era terrível a sensação de ser deixado de lado, jogado no escuro, como um qualquer.
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jafvr · 2 years
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sayid
TW: tortura, lesões.
Ao ser questionado, Sayid coçou levemente a nuca. Como Iago, sempre havia apreciado a beleza das mulheres na terra do sultão, o que se consolidara como um fato ainda mais relevante agora que era um humano. Então se havia uma segunda fraqueza no mundo para ele, além de seu amo, obviamente, aquela consistia em belas figuras do sexo oposto. “Não diria que é um foco. Minhas runas estão desequilibradas e agora me atraio mais facilmente pelas mulheres. Algumas se atraem por mim também, então… Por que não?” Uma leve pausa, antes de começasse a pensar nos nomes por trás daquela fala. Não eram muitos, mas eram de pessoas incríveis, realmente. “Com proteção, é claro.” Adiantou-se quase engasgando com o pedaço de bolo, antes de se encolher um pouco na cadeira pensando na pergunta seguinte, refletindo sobre como poderia sair pela tangente, mas se havia alguém a quem Sayid podia confiar suas preocupações, este alguém era o Isra. “Bom… Algumas coisas aconteceram. Toda aquela história com a Daisy, para tentar ajudar a Monika e também porque não gosto nem um pouco daquele Otto… Ela é uma boa amiga, entende? Não queria ter de enganá-la assim.” Suspirou pesadamente, ainda que, de alguma forma, aquilo fizesse bem a seu ego. Era estranho pensar em como o desafio de conquistar uma pessoa era algo revigorante, profundamente estimulante. Pelo menos na concepção do rapaz. “Além do que, mais recentemente, Mirana acabou me ajudando em algumas questões. E ainda não sei como me sinto com a ideia de ter chegado tão perto de um herói acordado. Por mais que eu não tenha dito a ela que sou o Iago, só um guarda qualquer do sultão que agora trabalha pra você.” Falou, desviando o olhar e deixando o garfo de lado para começar a se livrar do chapéu. Pequeno e incômodo! Como o coração de Sayid. “E por último… Não é tão importante assim. Não é algo que eu queria te dizer bem no seu aniversário.” Meneou levemente a cabeça enquanto respirava fundo, antes de voltar o olhar para as feições de Alvah. Agora sim, havia lá algum medo na voz de Sayid enquanto ele engolia em seco e sentia a espinha gelar devido ao nome que proferiria a seguir. “Mas a Eira esteve no meu apartamento. Com aquele gato medonho dela.” Disse quase tudo de uma vez só, como se a dor de retirar aquele curativo fosse passar mais rápido. “E ela disse que não gosta de ser ignorada. Que quer que você se lembre disso.” E não queria ter dito mais nada, mas ele precisava explicar que aquelas leves queimaduras em suas mãos não vinham de seus próprios castigos habituais. Os contornos das costas sim, mas nos dedos, haviam sido obra da Rainha do Inverno com seus poderes. “Isso daqui não fui eu quem fiz.” Ele garantiu, movendo rapidamente as próprias mãos machucadas com aquelas queimaduras, sendo agora reveladas que haviam sido feitas com gelo, revelando algumas lágrimas em seus olhos diante da lembrança e da dor que lhe fora infligida. “Foi ela.”
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❛❛ —- Runas desequilibradas? ❜❜ ele questionou, em um tom leve e brincalhão, para depois semicerrar os olhos para o resto da fala de Sayid. Bem, no final das contas não se importava como, quando ou com quem Iago estava se divertindo, desde que cumprisse com seus deveres e se lembrasse que aqueles prazeres momentâneos eram o que eram: brincadeiras passageiras. O que o preocupava era justamente a parte de “amizades” e “não querer enganar bons amigos”. Terminando de comer, ficou brincando com o garfo nos dedos inquietos vez ou outra o barulho de metal contra metal ressoando no ambiente com os dentes de prata batendo no prato. Um pequeno indício de ansiedade crescente. ❛❛ —- Bem, não se distraia, esse é o foco principal. A maldição anda muito instável ultimamente, e todos temos que cumprir com nossos papéis, por mais que alguns por aí acham que estamos só de brincadeira. ❜❜ rosnou, referindo-se às suas dores de cabeça vilanescas conhecidas como Gaston, Iracebeth e Rasputin. Sobre Queen, ao menos, tinha uma pequena e improvisada solução, guardada à sete chaves na sua sala secreta. Suspirou pesadamente com a mera lembrança das terríveis figuras, mas interrompeu as próprias lamúrias quando Sayid o chamou a atenção para as palmas novamente. As expressões de Jafar contorciam-se de curiosas, para surpresas, para irritadas, para extremamente coléricas. ❛❛ —- Ingrid fez o QUÊ-------??!! ❜❜ vociferou, as fileiras de dentes se arrastando e apertando uma contra a outra que poderia quebrar o esmalte deles ali mesmo. A raiva também transparecia no talher que segurava na mão, tremendo pela força pela qual a prataria era envolvida com os dedos. Filha da puta. Ela sabia que a briga deles era entre eles dois, e ainda assim insistia em lhe mandar uma mensagem por seu companheiro de longa data. Ah, não. Chega. ❛❛ —- اللعنة! ¹ -- Pois bem! Que ela não seja ignorada então. Não passará despercebida nunca mais. ❜❜ então, com as mãos espalmadas sobre a mesa, inclinou-se na direção de Iago. ❛❛ —- Você está proibido de ter qualquer outra conversa com essa mulher. Se ela vier conversar contigo, fuja. ❜❜ por mais que a ordem fosse de certa forma ridícula (não poderia impedir que eles não se vissem por Storybrooke principalmente depois daquela mensagem), Jafar não poderia não dá-la. Ingrid agora seria seu problema.
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jafvr · 2 years
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@theundeadxruzgar​ -- STORYBROOKE HIGH -- popular lazy kid vs student council director kid
Alvah normalmente já sentia dores de cabeça frequentes quando em Storybrooke. Enxaquecas terríveis. Sua mania de grandeza não comportava o desrespeito frequente que sofria por parte de seus colegas do... Conselho estudantil? Era essa a palavra? Ah, a enxaqueca havia voltado, terrível. Como um feiticeiro que mexia com hipnose, Jafar tinha noção quando suas memórias embaralhavam-se ou não, mas dessa vez havia caído de tal jeito que ele não conseguia compreender o que estava de errado: apenas sentir que não estava totalmente certo. Bem, poderia deixar aquilo para depois, certo? Certo. Agora, pouco depois da entrada do ginásio, estava aguardando Pierre Daggers para poderem decidir alguns detalhes burocráticos de como seria o jogo mais tarde, quando ouviu seu nome sendo chamado por uma voz terrivelmente familiar. ❛❛ —- Ruzgar. ❜❜ o nome saiu cheio de desdém, e precisou inspirar muito fundo para conseguir tirar do âmago um resto de paciência para falar com ele. ❛❛ —- Se você quiser que seu maldito clube tenha suas malditas atividades expostas durante o intervalo do jogo, você sabe que não é comigo que tem que falar. Como eu já te expliquei tantas vezes. ❜❜ teoricamente, era, sim. Ele era a principal voz de comunicação entre professores e alunos, como líder do conselho estudantil. Só queria muito não ter de lidar com ele. ❛❛ —- Se me der licença, estou ocupado. O professor Bayrak vai chegar daqui a pouco, e não tenho tempo para seja lá o que for me pedir. ❜�� mentiu na cara dura, nenhum músculo do rosto se mexendo para além dos que mostravam sua irritação.
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