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você me diz para ficar quieta porque
minhas opiniões me deixam menos bonita
mas não fui feita com um incêndio na barriga
para que pudessem me apagar
não fui feita com leveza na língua
para que fosse fácil de engolir
fui feita pesada
metade lâmina metade seda
difícil de esquecer e não tão fácil
de entender
Rupi Kaur
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Dona de
uma fineza
absoluta:
na sala, Sartre
na cama, Sutra.
Múcio Goés
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Soneto de Véspera
Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
Vinicius de Moraes - Oxford, 1939
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amigo é aquele diante do qual eu posso rasgar meu coração.
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Embriaguem-se
É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a questão. Para não sentirem o fardo horrível do tempo, que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.
Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.
E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: É hora de embriagar-se!
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Os traços de seu rosto eram indistintos, mas suas feições eram as de uma divindade; pois luziam mesmo através do manto da noite, da névoa, da luz e do sereno. Erguia o cenho, pensativamente, e seu olhar ardia de preocupação; e nas poucas rugas que lhes sulcavam as faces, eu lia as legendas de tristeza, de fadiga e de desgosto pela humanidade, e o amor ansioso da solidão.
Edgar Alan Poe
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