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O Iconoclasta
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Rejeito o provincianismo, sou cosmopolita e viciado em informação. Não sou dogmático, mas pragmático. Amo Direito, sou apaixonado pelo Corinthians e utilizo o Muay Thai não só como uma luta, mas como uma disciplina para a vida. Observo o observador e ainda acho que ser honesto vale a pena, afinal, "de nada adianta o homem ganhar o mundo se ele perder sua 'alma' ". Leio livros, observo pombos, tomo porre, cuspo na rua. Iconoclasta, Niilista (de peito aberto, dançando em meio ao caos), estudante de Direito, membro dos Gaviões da Fiel Torcida e o CORINTHIANS pra mim é mais que uma questão de vida ou morte. Twitter: @oiconoclasta [Jerry Xavellier] Cidadão da República Popular do Corinthians #NãoAoFutebolModerno .
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jerryxavelier-blog · 11 years ago
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RESPEITE QUEM PODE CHEGAR ONDE A GENTE CHEGOU
Gaviões da Fiel chega a marca dos 100.000 (cem mil) sócios, tenho imenso orgulho de fazer parte da maior torcida organizada do mundo.
Longa caminhada em prol do GRANDE CORINTHIANS. Caminhada de muitas lutas, uma linda e inquestionável história.
Por diversas vezes tentaram nos derrubar, mas lutamos bravamente e estamos ai até hoje.
Somos respeitados, ouvidos e nossa influencia continua muito grande na sociedade, apesar da imagem avariada que a mídia se esforçou bastante para chegar nesse ponto que estamos hoje. Também temos nossa parcela de culpa neste contexto, assim como o governo e a própria sociedade, cada um tem que assumir suas responsabilidades para chegarmos a uma solução.
Todas essas perseguições nunca foram obstáculos para nós, a história reza que o próprio Corinthians desde a fundação sofreu diversas tentativas de marginalização, mas nunca conseguiram nada conosco, sempre batemos no peito e seguimos em frente de cabeça erguida.
Quando falar dos Gaviões procure primeiro saber quem somos, o que fizemos, quais nossos feitos, nossa contribuição para com a sociedade.
São quase 45 anos se história, RESPEITE QUEM PODE CHEGAR ONDE A GENTE CHEGOU.
Corinthiano, Maloqueiro e Sofredor
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jerryxavelier-blog · 11 years ago
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Escrevi uma música em cima de RODA VIVA do Chico Buarque ( http://migre.me/hO1KJ ) Segue a musica:
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Liberdade já - Estádios Federação não evitou 95  Armou para elitizar Pacaembú não se promove Entulhos não deveriam estar lá Querem mais audiência na Globo Torcida trocou de nome pra não acabar Tem cassetete na mão da PM  Repressão não pode faltar Todo mundo se beneficiou  Tem o DEGRAD tem PM e MP  Quem censurou as torcidas ontem Vai se promover amanhã A gente não quebra a corrente Como o LHP nos ensinou Não posso fazer mais festa A arquibancada acabou Futebol moderno é o que importa, temos que elitizar Torcedores indesejáveis, nem adianta chorar Depois da novela é tarde, quarta é meia noite Onde é que pega a condução Cassetete está sujo de sangue Bomba imoral de efeito moral No Rio gás de pimenta  Despreparo por todo lugar Publico perfeito é o consumidor Que cedo ou tarde desiste Chinelo de dedo é indesejável Tem que assistir pela TV Elitização do futebol Só para agradar a classe - A Tem secretário da FIFA, tem a mídia e empreiteiros Governo é omisso e quem perde é a população Obras sem licitações Estádios 2014 superfaturar Romantismo do futebol acabou Ao espetáculo do consumo o nosso futuro entregou Falso combate a violência Na verdade querem censurar Torcida organizada Pra bode expiatório irão te usar Governador vetou as bandeiras Mas cadastramento nos obrigou Não pode bandeira de mastro  Mas a bebida ele liberou Oruro não teve revista Um sinalizador, 12 inocentes Um menor, um incidente Conmebol é incompetente Um conseguiu carguinho de Deputado Uma de vereadora, outro Federação Um no ministério do esporte Futebol acaba amanhã Um conseguiu carguinho de Deputado Uma de vereadora, outro Federação Um no ministério do esporte Futebol acaba amanhã AO CONTRÁRIO DE RODA VIVA, ESSA NÃO REPETE PORQUE O ASSUNTO É MUITO EXTENSO, NO TOTAL VAI DAR TRÊS MINUTOS E TRINTA SEGUNDOS DE MUSICA. Poucos vão saber o que está sendo cantado na música inteira e quem são os alvos da música, por isso no corpo do vídeo que irei criar irá trazer uma "tradução" em imagens dos acontecimentos.
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jerryxavelier-blog · 11 years ago
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Um Pouco da História dos Gaviões Da Fiel
Conheça Joca, La Selva, Jogador, Edmar e Inaté, alguns dos protagonistas da história dos Gaviões da Fiel
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Joca
Uma frase de pessoas que fizeram nossa Gaviões, pessoas que conviveram, que viram nascer nosso Grêmio, viram crescer e se tornar o que é hoje. Conhecer as pessoas que por aqui passaram, conhecer o Grêmio, sua história e ser um autêntico Gavião sem conhecer e respeitar Joca, não é possível.
Alcides Jorge de Souza Piva, este é o Joca, nosso 2° presidente e um dos fundadores. Como Flávio La Selva, Edmar e como foi Magrão, Joca foi um grande líder. “Era o piloto da torcida, afirma Carlos Chagas(Manchinha), Pois as idéias levantadas pelos outros integrantes só eram concretizadas nas mãos de Joca. Sua maior meta, era levar a mensagem dos Gaviões para as pessoas. E ele conseguia. Gaviões da Fiel era notícia na imprensa quase que diariamente. Em uma época que havia maior paz nos estádios, ele vivia nas televisões, nas rádios e nos jornais para falar dos Gaviões e do Corinthians, suas duas paixões.
Era um autêntico 171, pois conseguia convencer, resolver e driblar a tudo e a todos com a conversa. Idealizador, fundador, divulgador e acima de tudo companheiro. Tocava na bateria, cantava, viajava, estava sempre presente.
Ao contrário de La’Selva, Joca era mais energético, mais agressivo nas decisões. O que dizia era lei, sua palavra era a última e sempre respeitada. Não podia ser diferente, pois nossos grandes líderes, como Edmar(Gordo), se espelharam nele. Sua palavra sempre foi respeitada porque nunca colocava observações, sempre afirmava - É isso. E todos faziam isso.“O nome da quadra é Flávio La Selva, mas a alma dos Gaviões é o Joca”, diz Mancha emocionado. Para defini-lo, Pedro Seletto Filho, o alemão do Bicho, diz: “Era um grande companheiro".
As pessoas se emocionam ao falar de Joca. “Ele foi um grande amigo, quase um filho. Eu o amava muito”, diz Tia Geni, 75, e completa, “Foi um presidente de garra, raça, coragem e amor”.
Para Tia Dirce, 64, ele foi tudo de bom nos Gaviões, foi um ótimo presidente, honesto, amigo, educado...“Grande líder. Grande amigo acima de tudo. Com ele não tinha indiferença. Resumindo: falando dele, não se tem palavra”, afirma Carlinhos Fumaça. Não se acordava, estava presente, sempre presente para lutar pelo Corinthians. “Juntamente com Flávio, ele moldava a ideologia do Grêmio.
Sempre usava as palavras certas nos momentos certo, e raciocinava de acordo com o interesse da torcida,"viveu sua vida em prol dela”, diz Luiz Carlos, conselheiro e ex-diretor de carnaval. Sempre acompanhou o Corinthians e cobrava muita responsabilidade aos integrantes do Grêmio; era enérgico nas decisões, nas punições e exigia humildade. Todos os dias frequentava a quadra. Sua ideologia, sua integridade e seu proceder marcam a vida da Gaviões até os dias de hoje: “É um dos poucos que se pode chamar de Gavião imortal”, comenta José Lucas, Conselheiro Vitalício. Avelino Leonardo Gomes, o Bigode, é sócio há 18 anos e diz que a ideologia dos Gaviões veio de Joca e Flávio La Selva.
Era um líder não só do Gaviões, mas de todas as torcidas. Era respeitado por todas as facções de torcidas. Aos 18 anos já fazia parte do CORI do Corinthians, onde integravam somente os doutorados, como o deputado Wadih Helu, etc.
Na opinião de Roberto Daga, conselheiro e sócio nº 3, Joca foi uma das pessoas mais inteligentes que conheceu. De muita leitura, passou, devido seu amor ao Timão, todo seu conhecimento aos integrantes dos Gaviões. Daga diz ainda que ele era como um pai para muitos, pois tinha muita paciência para escutar.“A frase lealdade, humildade e procedimento, nasceu por causa de Joca, este era o Joca, leal, humilde e de proceder”, afirma Roberto Daga. E completa dizendo que Edmar aprendeu com ele.
Em contradição a isto, Manchinha, diz que Edimar fez a frase em homenagem a ele, tanto que em seu velório ofereceu uma coroa de flores, com estes dizeres: ”Lealdade, Humildade e Procedimento”. Não importa a origem e sim saber que tanto Joca quanto Edimar tinham esta ideologia e por ela lutaram com garra e muito amor.
E Dentinho reforça isto dizendo: “Joca era a força, a garra de nossa torcida”. Além de tudo, era extremamente humano, afirma Gilda Mendes de Oliveira, sócia desde 1977 “Joca lutou muito na vida. Sempre teve muitos problemas, mas não deixava transparecer, o pouco que tinha sempre repartia com alguém. Tiraria a roupa para ajudar uma pessoa, principalmente se fosse um Gavião”, finaliza Gilda. Julio Cesar, bundão e Joca eram como irmãos. Por várias vezes bundão me disse: “Gosto mais do Joca do que próprio irmão”.
Comenta Manchinha; e finaliza; “Quando soube do falecimento de Joca, estava eu no Jornal, quando o Júlio me ligou e disse numa voz arrasada. “Perdi meu irmão. Mancha, perdemos nosso companheiro. O “Joca morreu”. Alcides Jorge de Souza Piva. JOCA GAVIÃO IMORTAL Nascido em 23/04/52 - Falecido em 20/06/90
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Flávio La Selva
Raízes da maior torcida organizada do país está em reduto italiano, no bairro da Moóca, os palmeirenses podem não acreditar. Mas é fato: Gaviões da Fiel tem raízes no bairro paulistano da Móoca, reduto da colônia italiana.
Mais que isso, as primeiras reuniões da agremiação foram feitas – imagine! – na casa de um palmeirense e de uma sãopaulina, cujo filho, Flávio Tadeu Garcia La Selva, viria a se tornar o sócio número 1 e primeiro presidente da maior torcida organizada do planeta. “No mesmo ano em que criou o Gaviões, meu irmão entrou para a faculdade de Direito do Largo São Francisco. Desde então, até o fim da vida, se dedicou totalmente a ajudar os outros”, conta Wanda La Selva.
No esporte, La Selva foi também dirigente da Federação Paulista de Futebol de Salão, diretor do Sport Club Corinthians Paulista, presidente da Associação das Torcidas Organizadas do Estado de São Paulo. Em 1988, Vicente Matheus o convidou para a vice-presidência do Corinthians, cargo que ele não aceitou por já estar doente. No Carnaval, foi também vice-presidente da União das Escolas de Samba Paulistana, vice-presidente Jurídico da Federação das Escolas de Samba do Estado de São Paulo, integrante das escolas de samba Vai-Vai e Vila Dalila.
Da procissão ao desfile, Formado em Letras e em Direito, La Selva tinha um espírito humanista. Fundou o Grupo de Defesa da Cidade, ao lado de Humberto Mesquita e Sérgio Camarano. Foi sócio benemérito do Hospital Humberto Primeiro e integrante da Casa de Saúde Ermelindo Matarazzo, que ajudou a recuperar de dificuldades financeiras. Em sua homenagem, foi batizada a Escola de Primeiro e Segundo Graus Prof. Flávio La Selva, no Jardim Ângela, zona Sul de São Paulo.
Católico praticante era amigo de Dom Paulo Evaristo Arns, ao lado de quem participou de momentos históricos nos tempos da ditadura. “Quando chegava a época da procissão de Corpus Christi, Dom Paulo mandava chamar o Flávio e dizia: deixa por conta dele que sai direito, ele tem experiência dos desfiles de carnaval!”, lembra o amigo Jureni José dos Santos, atualmente conselheiro vitalício dos Gaviões.
Outro conselheiro vitalício, Sérgio Romano, o Paracatá, lembra das vezes em que o grupo de fundadores dos Gaviões era agredido por capangas de Vadih Helu: “Ele queria comprar aqueles que faziam oposição às arbitrariedades. Oferecia ingressos, ônibus gratuitos… mas a Fiel não se dobrava. Então ele mandava bater. Mas a torcida se fortalecia ainda mais”.
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JOGADOR. Roneibo Mendes De Almeida
Ao lado do bar, na quadra dos Gaviões, existe o Cantinho do Jogador. Você já se perguntou o porquê desse nome?
Roneibo Mendes de Almeida, o Jogador, era uma figura carimbada dos Gaviões da Fiel. Foi casado com Fátima, que o conheceu lá mesmo, na quadra, em 1983. Dois anos depois, se casaram e fizeram a festa de casamento em nossa sede. A lua-de-mel não podia ser diferente e foi em um jogo do Coringão contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, logo depois da festa.
Jogador quis ser presidente dos Gaviões, mas na época o casal tinha uma filha pequena e por isso (e a pedido de Fátima) desistiu. Para assumir tal cargo é preciso 100% de dedicação aos assuntos da torcida. Roneibo morreu jovem, em fevereiro de 1991, às vésperas do desfile de carnaval, depois de um acidente de moto.  Ele saía de uma festa do Chopp na quadra dos Gaviões da Fiel. Não chegou a ver as filhas crescerem e nem mesmo conheceu a terceira, pois Fátima estava grávida quando Roneibo morreu. Fátima o ajudava a comandar a famosa ALA DO JOGADOR e, mesmo grávida, com a morte recente do marido e com as duas filhas pequenas que tinham perdido o pai, a Corintiana decidiu colocar a ala na avenida.
Ele era uma espécie de conselheiro de plantão do pessoal da quadra e tinha o costume de conversar ao lado do bar onde hoje temos “O Canto do Jogador”, que é uma homenagem a este personagem da história dos Gaviões. Lá acontecem as rodas de samba e é o local preferido dos Gaviões para colocar a conversa em dia. E que assim seja! Que esses exemplos de Corintianismo nos façam buscar sempre e mais a essência do que é ser Gavião.
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Edmar Bernardes, guerrilheiro em causa própria
As amizades que se formam dentro dos Gaviões são para a vida toda. Assim foi com Robertinho Daga e Edmar Bernardes, que apareceu na torcida organizada bem depois de sua fundação, no fim da década de 1980. Robertinho foi padrinho de casamento de Edmar, que foi padrinho do primeiro casamento de Robertinho, que é padrinho do filho de Edmar, que apadrinhou Vinícius, primeiro filho de Robertinho.
Conheceram-se ali mesmo na sede dos Gaviões, no Bom Retiro, quando Robertinho fazia uma reunião de apresentação para os novos sócios. O novo Gavião devia ter 14 anos. É de Edmar a idéia de levar um lema para os Gaviões da Fiel. Lealdade, Humildade e Procedimento, ou somente LHP, é um ensinamento aprendido nos anos em que Edmar passou cumprindo pena na Casa de Detenção, em São Paulo.
Lá, para sobreviver é preciso ser leal, humilde e ter um bom proceder. O mesmo vale na vida. Na época, o presidente dos Gaviões era o Alex, que aceitou de prontidão o lema. Entendeu que, mesmo vindo da Casa de Detenção, eram três condições que cabiam em qualquer realidade.
Depois, escreveu algumas frases usadas pelos Gaviões da Fiel e que servem de ensinamento para as próximas gerações como “A corrente jamais será quebrada”. Era véspera de um jogo contra o São Paulo, em 1992, quando Edmar foi encontrado morto na Barra do Saí, em Santa Catarina.
Tinha cerca de 30 anos e havia sido assassinado com um tiro de calibre 12, pelas costas, exatamente como Inaté José da Silva, a quem tinha uma grande admiração. Até hoje ninguém sabe quem tirou a vida do Corinthiano. “Edmar era um guerrilheiro em causa própria”, define Robertinho, saudoso. Inaté
Da favela do Vergueiro para as arquibancadas Corinthianas, Inaté José da Silva estava sempre com seu surdo na mão. Era o centro de todos os Corinthianos que, ao seu redor, gritavam e torciam pelo time. Um dos grandes líderes dos Gaviões da Fiel.
Quando o Corinthians quebrou o tabu depois de uma vitória sobre o Santos, após 10 anos de derrotas, em seis de março de 1968, Inaté invadiu o campo com uma bandeira do Timão para entregar ao Pelé. A foto tirada no momento em que o jogador do Santos tenta salvar o torcedor da agressão da polícia foi publicada na Revista Manchete. Ainda não existia a Gaviões da Fiel.
Popular entre os torcedores do Corinthians, Inaté tinha acabado de servir o Exército quando ajudou a fundar os Gaviões. Nem por isso, deixava de contestar o regime militar e a ditadura imposta dentro do clube. Quando brigavam pela saída de Wadih Helu, Inaté fez um enterro simbólico do dirigente e levou o caixão até o programa líder de audiência, “O Homem do Sapato Branco”, comandado por Jacinto Figueira Júnior. O apresentador chutou o caixão e no dia seguinte aquilo saiu publicado em todos os jornais e revistas.  “A vida de Inaté ficou ‘torta’ rápido”, lembra Daga. Cometeu infrações penais e fugiu para não ter de explicar e decepcionar os Gaviões da Fiel. Depois foi preso e cumpriu pena. Em uma entrevista da época, Inaté citou que “a única coisa que queria era cumprir rapidamente a pena para poder torcer livremente para o Corinthians”. Comandar como ele comandou.
Pouco depois de sair da Detenção, Inaté foi assassinado com um tiro de calibre 12, pelas costas.
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jerryxavelier-blog · 11 years ago
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DO 1° PATROCINADOR DO CORINTHIANS ATE O ULTIMO DE 2000
A ideia de patrocinadores nas camisas dos clubes brasileiros surgiu junto com a modernização do futebol mundial. Hoje é difícil encontrar um time que não possua pelo menos uma marca estampada na sua camisa. No Corinthians esse tipo de marketing começou em 1982, com a Bombril. A empresa foi a primeira a estampar sua marca no manto sagrado, exclusivamente para a decisão do título Paulista contra o São Paulo. Como aquele jogo seria assistido por milhares de pessoas, uma ação de marketing como essa era “novidade” e poderia gerar uma visibilidade enorme para a empresa. Mas na época a legislação só permitia o patrocínio nas costas da camisa, e com isso a marca só foi estampada na parte de trás do uniforme. A Cofap foi a primeira empresa a aparecer na parte frontal da camisa do Timão em 1983, a partir do Campeonato Paulista. Foi com esse patrocínio que o Corinthians chegou ao bicampeonato da competição. Em 1984 foi a vez da Citizen, que apareceu apenas no início do Brasileirão. No mesmo ano a empresa Bic também estampou a nossa camisa, mas em um único jogo. Ainda em 1984 a Corona também patrocinou o alvinegro, ajudando no pagamento da renovação do contrato do jogador Sócrates - e assim, o Corinthians jogou aquela temporada com um chuveiro estampado na frente da camisa. Em 1985 foi a vez de a Kalunga ilustrar sua marca no Corinthians. A empresa fechou um contrato com o clube e ficou como patrocinadora até 1994, sendo o acordo com maior duração no Parque São Jorge. A primeira vez que ela apareceu na camisa foi no Campeonato Brasileiro, no dia 27 de janeiro de 1985, num jogo contra o Vasco que terminou empatado por 2 a 2. A última vez que o Timão jogou com este patrocínio foi num clássico com o seu maior rival, o Palmeiras, num jogo que ficou no 1 a 1.  De 1995 a 1996 foi a vez da Suvinil aparecer no Corinthians e ver o time ser campeão Paulista e da Copa do Brasil. Em 1997 a 1998 o banco Excel, além aparecer na camisa, também participou de contratação de jogadores e outros investimento em comum com o clube. Neste período o Timão foi campeão Paulista mais uma vez. Em 1998 a DDD/Embratel patrocinou o alvinegro nas finais do Brasileirão, contra o Cruzeiro. A marca deu sorte e o Corinthians foi campeão. De 1999 a 2000 foi a vez da Batavo estampar sua marca no manto sagrado. Foi um dos períodos mais vitoriosos da história do Corinthians, com a conquista do bicampeonato Brasileiro e do Mundial da FIFA de 2000. Ainda no mesmo ano, no dia 21 de janeiro, apenas uma semana após a final do Mundial, a Pepsi chegou e estampou o uniforme. (Tentei encontrar o nome do autor do texto, mas não consegui.)
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jerryxavelier-blog · 11 years ago
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Tite, O GRANDE. Mais que um tecnico, um mito. É desta forma que irei me referir sobre o mestre Adenor por toda a vida. Esta foto não foi uma escolha aleatória, ela diz muito sobre ele e seu caráter inabalável. Chegou devagar, no princípio poucos entenderam o que ele realmente estava querendo fazer, por conta disto, recebia duras críticas, todas elas vieram abaixo com a conquista do primeiro título. Depois de certo tempo algumas dúvidas retornavam, e ele sempre nos dava um cala boca com outro título, até que chegou uma hora que o mais cético, o mais crítico de todos passou a acreditar em seu trabalho sem nenhum momento de dúvida.  Ele nos levou muito longe, onde só os sonhos podem nos levar.  Quem imaginaria que em 03 anos ganharíamos 05 títulos, dentre eles a tão sonhada Libertadores? Nem em sonhos ousei ir tão longe, mas Tite, o Grande, ele foi em sonhos e o realizou para todos nós. Um cara reto, determinado, pragmático, simples, humilde, e de caráter inquestionável. Com seu jeito correto e honesto de agir , incapaz de cometer injustiças, foi ele quem uniu todo o grupo em prol do glorioso Corinthians, e fez com que, até certo ponto, egos e vaidades fossem deixados de lado, motivando todos a conquistar o mundo... ahh, aquele 16 de dezembro de 2012, a grande invasão de corinthianos a um continente que nunca havia sido explorado por nós, depois daquele dia o Japão nunca mais foi o mesmo, mostramos ao mundo quem somos sob o comando de nosso grande conquistador, Tite. Jamais haverá um alguém como ele, tão humano e ao mesmo tempo mítico. Ele foi mais que um técnico, Tite foi simplesmente, GRANDE. Por: Jerry Xavellier (Postado originalmente dia 17 de novembro)
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Perseguição centenária e punição sem efeito.
Mais uma vez todos querem aparecer em cima do Corinthians. Libertadores é um campeonato de várzea, porém, na hora de nos dar punição se transformou em um campeonato sério, fomos punidos como nenhum outro clube fora até agora. Dias depois a incompetente, desorganizada e corrupta Conmebol volta a fechar os olhos para o que acontece naquele campeonato que voltou a ter brigas e até um maçarico que cuspia fogo. Agora vem os oportunistas novamente nos dar "pena inusitada", através do artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) "por deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens, invasão de campo ou lançamento de objetos no gramado".  Ora! Desde quando o Corinthians tem o poder de polícia? Seria o SCCP responsável pela segurança de um estádio que NÃO É SEU? Um estádio no qual o adversário vendeu o jogo para uma empresa privada, e esta, por sua vez, é quem deveria dar a segurança devida, mas não, mais uma vez sobra pro Corinthians a punição "exemplar" como se isso resolvesse o problema em questão. Bando de burocratas irresponsáveis, com soluções paliativas para agradar (enganar) a opinião pública. Pronto, agora ninguém mais morre, o mundo agora é um lugar melhor e daqui pra frente só teremos flores, parabéns a todos incompetentes envolvidos. Todos podem pedir empréstimos para o BNDES, quando a gente pede é questionado. 05 clubes de futebol eram patrocinados pela CAIXA, nós começamos a ser patrocinados e tentaram derrubar porque diziam ser "ilegal", mas antes do Corinthians ser patrocinado todos davam de ombros. Somos perseguidos desde nossa fundação, podem continuar, foi justamente isso que nos tornou fortes, unidos e diferentes. Somos um vírus altamente contagioso, sofremos mutação e ficamos mais resistentes a cada ataque... "nossa vitória não será por acidente". Por: Jerry Xavellier 
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Ideia de Gavião
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Ideia de Gavião, um dia histórico. Tive a oportunidade de aprender o pouco que sei sobre Gaviões com algumas lideranças, em caravanas, em uma conversa, entre uma cerveja e outra, mas nem todos tem essa oportunidade. Sempre enxerguei a necessidade de ter algo onde todo associado pudesse comparecer e assistir a uma palestra ou algo do tipo para aprender a história e ideologia dos Gaviões, saber o que pensam e como pensam as pessoas que fundaram a torcida e as lideranças que durante esses 44 anos dedicaram seu tempo e sua vida para tornar os Gaviões na maior e mais respeitada torcida organizada do mundo. Tampa, Erika, Tatiana, Natália também sempre viram esta mesma necessidade e também tinham algumas ideias e conseguimos tira-las do papel e coloca-las em prática. IDEIA DE GAVIÃO, que pesado, não!? Uma ideia, mas o que é uma ideia? Uma ideia pode definir ou matar você. Ideia de Gavião nos defini. É uma ideia de corinthianismo que sempre terá impacto para quem as ouve; é uma ideia para carregar no peito e ser seguida; é uma ideia que nos torna pessoas melhores; é uma ideia de luta; é uma ideia inquieta; é uma deia subversiva; é uma ideia que visa transformar. Os Gaviões são uma ideia, e a ideia VIVE!  Ideia de Gavião visando debater de onde viemos e para onde iremos, aconteceu na histórica noite de sexta-feira do dia dezenove de julho de dois mil e treze, um debate reunindo fundadores e lideranças dos anos 70, 80, 90, 00 e terminando na atual administração. Várias ideias de mil grau, histórias, ensinamentos, experiencias e conhecimentos foram passados para o público e ouvintes da Rádio Livre Gaviões, ouvintes que chegaram ao incrível número de 5.000. Salvo engano, começamos com menos de 500 ouvintes, terminando com quase 5.000, simplesmente HISTÓRICO. Tanto o público presente, quanto os ouvintes mandaram perguntas que foram respondidas pela mesa, ao final do evento o todo mundo estava satisfeito, outros foram mais longe e se diziam renovados, pois a algum tempo não ouviam ideias de gavião. Queria agradecer a todo Departamento de Comunicação dos Gaviões; ao Wagner costa (B.O) e Rodrigo Fonseca (Diguinho) por nos dar autonomia e acreditar no nosso trabalho; agradeço ao Alex da Radio Livre Gaviões que faz um ótimo trabalho e graças a esse trabalho conseguimos ter um número histórico de ouvintes; deixo meu agradecimento ao Dudu Periférico que nos ajudou muito; agradeço também a todos os convidados da mesa, confesso que fiquei ansioso, tinha dúvidas se todos viriam mesmo, se tudo daria certo, mas no final todos estavam lá e terminou tudo bem, superou todas as expectativas; quero deixar um agradecimento especial ao Viola, grande líder e espelho para nossa geração e sem ele seria como se o elo que liga as gerações dos Gaviões estivesse quebrado, mas ele estava lá e a corrente de gerações estava fechada do começo ao fim; agradeço ao público presente, poderia ter sido maior, no próximo espero que tenha no mínimo o triplo. Pantcho, Tonhão e Geleinha não puderam comparecer por problemas pessoais, mas no próximo IDEIA DE GAVIÃO certamente estarão conosco. Espero que todos tenham absorvido e compreendido ao máximo tudo que foi dito, certamente serão pessoas melhores, Gavião na essência e Corinthiano com corinthianismo aguçado.  "Não existe futuro sem passado, nem presente sem futuro" [Julião]. "Torcidas são os outros, nós somos os Gaviões da Fiel [Mindu]. Na mesa: Chico Malfitani, Roberto Daga, Julião, Manchinha, Tadeu Piva, Ernesto, Dentinho, Paracatá, Mindú, Pulguinha, Viola, B.O e Diguinho. Nós somos os Gaviões da Fiel em prol do grande Corinthians. Nota: link para Download http://www.4shared.com/mp3/5x5zF3ga/19072013_-_IDEIA_DE_GAVIO.html
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Razões históricas: Rivalidade Corinthians x Palmeiras (Anarquismo x Fascismo)
Foto: R7.com (Inajar de Souza, 25 de marco de 2012)
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                                                   ( Via blog Brigada Miguel Bataglia ) Esclarecendo: Razões históricas do ódio palestrino Cabe uma revisita ao tema que frequentemente é debatido sem a devida informação histórica. Seria o Palmeiras o resultado de uma dissidência direta do Corinthians? A resposta é “não”. No entanto, trata-se de um “não” complexo. No ambiente político da segunda década do Século 20, os dois clubes expressam diferentes concepções filosóficas nascidas na mesma colônia. Ao contrário do que se possa imaginar, a Itália nunca teve coesão. Já na Roma antiga, havia forte inimizade entre “optimates” e “populares”. São estes primeiros, da elite conservadora, que combatem Julio Cesar, especialmente por seu empenho em conceder direitos às massas. No ambiente político da segunda metade do Século 19, a Itália é um país profundamente dividido e confuso. A rigor, a Itália unificada moderna surge somente em 1861, quando Vittório Emanuelle II de Savoia converteu-se em soberano. É época de furioso debate político. No cenário do Risorgimento, o pensamento político do carbonário Giuseppe Mazzini não é marxista, mas é republicano e, em teoria, progressista. O país unificado, ao contrário, ganha um soberano, da Casa de Savoia. A Itália cultiva ódios seculares. Em 1868, por exemplo, um jovem de 14 anos protesta contra a injustiça social numa carta raivosa enviada ao rei. Pela “insolência”, acaba preso. Seu nome é Errico Malatesta. Esse revolucionário precoce adere ao anarquismo já em 1871. É um dos mais dedicados militantes da causa. Nos anos seguintes, trata de disseminá-la também entre os italianos que emigravam para as Américas. Cabe dizer que no fim do Século 19 havia desemprego e fome na Itália. Durante décadas, muita gente foi simplesmente “exportada” como mão de obra barata. O objetivo do governo era aliviar-se do excedente populacional. A contratação desses trabalhadores atendia aos interesses do capitalismo nascente nas Américas. No Brasil, o povo da bota substituía os negros nas senzalas, em situações análogas, trabalhando duramente para os barões do café. Os militantes ítalo-anarquistas foram os primeiros a protestar contra o sistema de exploração do trabalho imigrante. Na aurora do Século 20, a colônia é fortemente influenciada pelos escritos de Oreste Ristori e Gigi Damiani, que escreveram em jornais como o La Battaglia e se dedicaram à criação de escolas libertárias. Na capital paulista, o movimento anarquista influencia fortemente os trabalhadores da indústria nascente, de modo especial em bairros como Lapa, Bom Retiro, Brás e Belém. Cabe lembrar que parte dos imigrantes da “bota” já era, desde a década de 1890, influenciada por ideias conservadoras e nacionalistas dos “fasci”, grupos de doutrinação política que atuavam em várias cidades italianas. Nas primeiras décadas do século passado, o pensamento de extrema-direita, autoritário e violento, amadurece numa Itália empobrecida e dividida. Vale destacar que o fascismo adquire solidez doutrinária já em 1919, por meio dos escritos e da ação de propaganda de Benito Mussolini. Essa corrente tem, entre outras características, uma ideia de suprematismo. São italianos saudosos da glória romana, quase sempre praticantes da xenofobia, mesmo quando vivem em outros países. O Sport Club Corinthians Paulista nasce fortemente influenciado pelas ideias anarco-humanistas. A rigor, muitos intelectos anarquistas viam o futebol como elemento de alienação. No entanto, incentivavam qualquer ação que gerasse protagonismo das massas trabalhadores, mesmo na área do esporte. Afirma-se que Michelle (Miguel) Bataglia, nosso primeiro presidente, teria aprendido sobre a doutrina anarquista no período em que trabalhou na empresa de energia Light, nos primeiros anos do Século 20. Bataglia pronunciou a frase que nos define: “o Corinthians vai ser o time do povo, e é o povo que vai fazer o time”. Trata-se de “ação direta”, princípio libertário segundo o qual o cidadão deve atuar de forma prática para aprimorar a sociedade. Essa é a busca de protagonismo defendida pelos ítalo-anarquistas. Nesse segmento da comunidade ítalo-brasileira via-se já presente o apreço pela diversidade, pela miscigenação e pela universalização de direitos. O projeto de fundação já exibe essa característica. Não importa a raça e o credo do associado. O objetivo é criar uma experiência transdisciplinar (os fundadores já falavam em bibliotecas) de inclusão e compartilhamento de experiências. O Palestra Itália surge em 1914, supostamente orgulhoso da performance do Pró-Vercelli e Torino, agremiações que excursionaram pelo Brasil. O objetivo claro é criar um grande clube que congregue e represente a colônia italiana da cidade. Entre os fundadores, destacam-se funcionários da Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. A primeira camisa do time tem como símbolo a cruz de Savoia, em homenagem à monarquia italiana. Com o tempo, a influência dos diretores do conglomerado Matarazzo faz com que o clube atraia ítalo-brasileiros associados a outros clubes. Cabe lembrar que, em 1920, a aquisição do campo de futebol e do terreno do Parque Antarctica somente é possível por meio de pesado investimento da própria Companhia Matarazzo. As diferenças estão, portanto, expostas. O Corinthians é um clube de trabalhadores diversos, não somente operários, com forte influência do movimento anarquista e do pensamento de esquerda. É, por natureza, simpático à miscigenação cultural. O Palestra Itália congrega operários e também figuras proeminentes da comunidade, especialmente no segmento industrial. Há um viés conservador, especialmente no grupo dirigente. A proposta é preservar identidades e estabelecer uma genuína representação da comunidade italiana. O primeiro gol do Corinthians foi marcado por Luigi Salvatore Fabbi, italiano de Parma, no campo do Bom Retiro, em partida contra o Estrela Polar, em Setembro de 1910. Em 1914, Fabbi transferiu-se para o Palestra Itália. O primeiro gol do Palestra Itália foi anotado em 1915, por Bianco Spartaco Gambini, em jogo contra o Savoia. O jogador atuaria pelo clube por 17 anos. Cabe lembrar que Bianco jogou pelo Corinthians em 1914. Foi campeão paulista. Como capitão, foi o primeiro atleta a levantar a taça pelo alvinegro. Ao lado de Neco, Amilcar foi o grande destaque do Corinthians em seus primeiros anos, pelo qual jogou de 1913 a 1923. Depois, também transferiu-se para o rival, no qual fez 100 jogos, entre 1924 e 1930. Parte desse processo de migração se explica pelo golpe de 1915, quando o Corinthians se desligou da Liga Paulista de Futebol para se filiar à Associação Paulista de Esportes Atléticos. A liga da elite, entretanto, não inscreveu o clube dos operários e o deixou de fora do torneio. Neste ano, portanto, o Corinthians ficou de fora dos dois torneios paulistas, o que explica o reforço concedido ao Palestra. Cabe salientar que, na época, era comum que um mesmo jogador defendesse duas ou mais equipes. Era o caso dos atletas do Botafogo, que compunham a base do primeiro esquadrão corinthiano. No caso de Bianco, acredita-se que a transferência tenha origem no interesse da família Gambini em participar de um clube exclusivo da colônia. A questão de Amílcar está ligada, afirma-se, a problemas da família Barbuy com a direção corinthiana da época. De fato, portanto, não há qualquer desmembramento no Corinthians que valide a teoria de que uma dissidência direta criou o principal rival. Nos primeiros 20 anos de Corinthians, a presidência foi ocupada várias vezes por ítalo-brasileiros, como Bataglia, Magnani, Giacominelli, Cassano, Tipaldi e Collona. É certo, porém, que já ao final da segunda década do Século 20 gerou-se um clima de antagonismo entre os dois clubes, alimentado também por visões de mundo divergentes. Se muitos corinthianos participaram da greve anarquista de 1917 (vide eventos do jogo contra o Ypiranga, em 22 de Julho daquele ano), há evidências de que o Palestra seguiu rumo contrário, especialmente por contar com o apoio financeiro das indústrias Matarazzo. Com o advento do fascismo, as diferenças de pensamento se tornaram mais claras. Para muitos, Mussolini era a Itália, e a Itália no Brasil era representada pelo Palestra. Embora não exista registro de baixas oficiais entre os associados alvinegros, não há dúvida de que algumas famílias, originalmente simpáticas ao Corinthians, acabaram aderindo à proposta do exclusivismo itálico. Com o passar do tempo, mantiveram-se as divergências de pensamento, enquanto crescia a rivalidade nos gramados. Este, entretanto, tem por objetivo lançar luzes apenas sobre os primórdios dessa disputa que vai muito além do futebol. O resto rende um livro inteiro.
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Tem que ter um alvo certo
Parabéns ao MPL (Movimento Passe Livre) por se retirar dos protestos, retirada estratégica e na hora certa, tem que da um tempo mesmo, tem que avaliar os protestos e se reorganizar, não da pra sair por ai com um discurso ambíguo sem um alvo certo, isso só favorece os conservadores com discursinhos preconceituosos. Tanta injustiça social e podridão rolando solto nos 03 poderes e os conservadores preocupados em cuidar da vida do outro cidadão.
Os que acham que da um tempo vai esfriar, estão muito enganados, a chama acendeu e não vai apagar, o que não pode é sair por ai sem saber pelo que está lutando. Eu mesmo não saio de minha casa para tomar bala de borracha, bomba de gás ou até mesmo ser preso de graça, agora se tiver um alvo certo, nós vamos pra cima e morreremos pela causa. Já vi alguns desesperados dizer que o pessoal do MPL se vendeu. Porra! Sacanagem, só porque parou o protesto para uma avaliação os frustrados já vêm com o discurso que outrem se vendeu. Outros falam coisa do tipo: “eles vão acabar se candidatando”, ora! Qual o problema em si candidatar, qual o crime? Eles podem nos decepcionar como podem nos surpreender, vejam o Romário, foi uma surpresa. Os protestos tem tomado outro rumo, os golpistas estão de olho, só esperando o momento certo para atacar, talvez estejam esperançosos de um ESTADO DE EXCEÇÃO, mesmo com a Democracia consolidada no Brasil não podemos duvidar de um possível golpe. Vale dizer que o golpe de informação já está instaurado, furtaram o protesto e estão levando para o conservadorismo. O MPL não é a salvação do mundo, eles tem uma pauta e pode entrar em outras, mas não se desesperem, não esperem que eles façam o papel de deuses, não é bem assim. Tem que ter um alvo certo, só assim podemos sair as ruas e exigir que nossa voz seja ouvida, sem um alvo certo só estaremos gastando energia e deixando um terreno fértil para oportunistas, preconceituosos, bajuladores da elite e mídia golpista. (Texto publicado dia 21 de junho de 2013)
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Acompanho o trabalho do Boechat a algum tempo, um dos poucos profissionais da área que respeito. Vejam o que ele diz sobre os protestos "Eu sou favorável a revolta, ao quebra-quebra, o caralho... vandalismo é o cacete, vandalismo é matar meu filho dentro de um hospital público por falta de médico, de remédio..." Sem mais.
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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NÃO VAI TER PROTESTO NO ESTÁDIO DO CORINTHIANS
Eu, Paulo Joey e Dudu acabamos de sair de uma reunião com a liderança do MPL (Movimento Passe Livre) e vários outros movimentos, a pauta era o protesto de amanhã, porém, durante a reunião ficamos sabendo que o Governador e o Prefeito iria revogar o aumento da passagem, comemoramos muito e futuramente iremos entrar em outras pautas. Aproveitamos para perguntar sobre o tal protesto no estádio do Corinthians, o MPL não tem nada a ver com isso, é um outro movimento ligado a saúde que vai protestar no bairro de Itaquera, e o líder deste movimento disse que não tem nada a ver com o estádio. Deixamos bem claro pra ele que se fosse para o Estádio do SCCP, ele iria arrumar uma briga conosco e que não seria saudável para eles se indispor com a gente, deixei claro que se aparecer por lá pegaríamos pesado. Então, ele garantiu que não iria de maneira alguma. Não vinculem o MPL com isso, o Passe Livre não tem nada a ver com isso e nem é a pauta deles. (Texto postado dia 19 de junho de 2013)
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Salve geração V de vinagre, orgulho máximo de todos vocês.
Estamos tomando as ruas, mesmo sendo reprimido pela PM (Policia Militar) estamos resistindo, vários ficaram feridos, outros tantos foram presos e mesmo assim os protestos aumentam cada vez mais. Estamos passando por mudanças, as pessoas que se escondiam por trás da ética, compromisso, caráter social, não estão mais conseguindo se blindar, sem perceber estão mostrando a verdadeira cara.  Os verdadeiros interesses estão sendo expostos, a mídia não consegue mais manipular as pessoas como antes. Não sei se já perceberam, mas está havendo uma divisão, as pessoas que só pensam em si próprio, frias com sofrimento alheio, egoístas, sem ética, caráter, arrogantes, petulantes estão entrando em sintonia com os reacionários, mídia e oportunistas de todos os seguimentos. Ao contrário, os que se preocupam com o próximo, que é a favor do crescimento, liberdade, igualdade e progresso do país, estão saindo as ruas, estão reivindicando seus direitos, brigando por um país melhor. Aos poucos o joio está se separando do trigo. Chega de individualismo, chega de mesquinhez, chega de oportunistas, chega de manipulação.  Não venha nos chamar de vândalo, vandalismo é o que fazem com o dinheiro público todos os dias, vandalismo é não ter saúde, educação, transporte, cidadania... isso, senhores, é vandalismo. Desculpe o transtorno, estamos mudando o país. #VamoPraRua (Texto publicado 18 de junho de 2013)
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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O despertar de uma geração
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Terceiro ato contra o aumento das passagens em São Paulo (postado originalmente no dia 12 de junho de 2013) Por: Jerry Xavellier Ontem fiquei com muito orgulho ao ver toda aquela multidão descendo de braços dados e fechando as vias pacificamente. Gente dos mais variados seguimentos, todos ali brigando pela mesma causa. Vi amigos que não via há anos, todos com o sorriso estampado no rosto não acreditando muito no que estava vendo, minha geração nunca participou de protestos desta proporção, ainda não havíamos lutado por algo que realmente vale à pena, apenas ouvido de pessoas de outras gerações o quanto lutaram bravamente. Ali na Sé, pouco depois dos Bombeiros, eu vi o medo estancado no rosto da PM (CHOQUE), estavam com seus escudos, balas de borracha, bomba de efeito moral, gás lacrimogêneo e outros apetrechos de repressão. A multidão passando ao lado deles que, trancavam a via para não entrarmos, eu os vi recuar só pelo envolvimento da multidão que caminhava sem nada em mãos, recuaram por medo, pois nossos olhos carregavam ódio e revolta de tanta palhaçada acumulada durante anos, olhávamos na bolinha do olho enquanto eles recuavam e recuavam... a liderança do movimento de braços abertos pedindo para nós não ultrapassar a barreira de escudos que fizeram, então, passamos por eles e, enquanto passávamos, percebi que se quiséssemos teríamos virado toda a PM, mesmo sem nada nas mãos, pois o medo estava escrito naqueles olhos que geralmente estão sedentos por covardia. Mas não, fizemos o certo, até ali nada de muito grave tinha ocorrido, então não poderíamos iniciar um tumulto, nós não poderíamos nos igualar a eles, então continuamos... Descemos até o Terminal PQ Dom Pedro e tentamos entrar no terminal para encerar o ato, também nos foi negada a entrada, alguns manifestantes ofereciam flores a Polícia Militar, que apenas observava, então começou um tumulto do lado direito da entrada do terminal, a PM havia começado a bater em alguns manifestantes, nós pedíamos calma a alguns soldados do sistema, mas logo trataram de começar a violência gratuita contra todos que ali estava. Então ali se iniciou a revolta, um protesto que era pacífico se dividiu em 03 partes por conta das bombas, então cada grupo ofendido pelas botinas do Estado se vingava pelas ruas do centro da cidade e avenida paulista. Toda essa repressão nos criou, existe um princípio universal que é do conhecimento de todos, que toda ação gera uma reação igual e oposta. O governo tem que nos temer e não o contrário, eles tem que saber que se tomarem alguma atitude que não condiz com os interesses do coletivo eles irão sucumbir, temos que tomar as ruas ao menor sinal de arrogância estatal. O governo e a elite estão temerosos, eles sussurram, tramam, são sorrateiros, agem de forma a nos desqualificar, é só observar o discurso da mídia manipuladora que tenta dia pós dia desqualificar nossa luta contra o aumento dos valores do transporte público. Estão com medo, temem porque sabem que isso não vai parar por ai, ao contrário de parte da população alienada, eles tem conhecimento do que está por vir. Estamos unidos, agora estamos de braços dados, a juventude acendeu uma chama que estava apagada, será preciso mais que algumas balas para nos deter. Estamos envolvidos até a ‘alma’ e orgulhosos de ver toda uma geração nessa luta que é de todos nós. Que eles saibam que TITÃS estiveram por lá. Que eles saibam que iremos até o fim, e o fim pode significar até mesmo a morte. Que eles saibam que uma geração inteira despertou e esse despertar pode mudar toda uma nação, pois não pretendemos mais dormir. Até a vitória!!!
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Habemus Presidente Gaviões deu um show de democracia, nunca se viu tanto associado se mobilizando para votar, todos estavam muito bem informados sobre propostas e candidatos, portanto, votaram conscientes. Eleição limpa, quase todos os candidatos se concentraram em passar as propostas e não ficar falando mal um do outro, viajaram pelo Estado de São Paulo e outros estados do Brasil divulgando as propostas e conquistando o associado no corpo a corpo,  e o sócio teve a oportunidade de expor seu ponto de vista e cobrar melhorias. Quem ganhou com tudo isso foi o associado, o Gaviões, o CORINTHIANS. Afinal, o Gaviões da Fiel forte, é o Corinthians mais forte ainda. Você que julgou, falou demais ou ficou com dor de cotovelo... venha, junte-se a nós, estamos em outro patamar, não vamos nos apegar a esses pensamentos medíocres, ou discurso infestado de inveja, quando a CHAPA 01 propôs o CERTO, O JUSTO E O MELHOR PARA OS GAVIÕES DA FIEL eles não estavam mentindo, não era só falácia. Venha! Mas venha na HUMILDADE, venha com intuito de ajudar e não dividir. Não venha causar intrigas ou jogo de ego... venha pelo certo, para juntos fazermos um Gaviões melhor a cada dia. Em uma família de 03 pessoas existem discussões e divergências, imagina uma família de quase 100 mil pessoas?! Ninguém é obrigado a gostar de todo mundo, a concordar com todo mundo, mas em uma vida coletiva todos são obrigados a se respeitar. Desejo que o Presidente Wagner da Costa (B.O) e Vice-presidente Diguinho, façam uma boa gestão. Sei que durante esses dois anos podem acontecer alguns imprevistos, os Gaviões, assim como outras torcidas organizadas, vão do “céu” ao “inferno” em questão de segundos, prova disso é a extrema felicidade que estávamos no Japão e meses depois estávamos vivendo o pesadelo de Oruro na Bolívia, pesadelo que ainda não acabou, continuamos a sofrer com a injusta prisão de 12 inocentes que ainda se encontram privados de sua liberdade naquele país. Os pessimistas, invejosos e afins estarão de olho, torcendo contra, esperando dia pós dia por um erro, por uma falha mínima, para poder gritar pelos quatro cantos “eu não falei, eu disse que iria dar errado”, mas os otimistas, os que acreditam, estarão lá dando a cara a tapa, se dedicando, largando lazer e família para lutar por um Gaviões melhor. Erros podem acontecer sim, todos nós estamos sujeitos a isso, mas errando tentando acertar. Para os encostos: se foderam, cadastrem-se no catho.com, só que se arrumar um emprego vai ter que trabalhar em. Mamar? Só se for na teta da vaca. Não conseguimos ver o Viola e Dinho no comando do Gaviões, mas sempre foram líderes natos, o legado deles somos todos nós, os dois são da mesma linhagem do Joca e Edmar, nossos espelhos, então devemos fazer o melhor para que a luz desses espelhos possa refletir por todo Gaviões. Não pergunte o que o Gaviões fez por você, mas o que você fez pelos Gaviões. Lealdade HUMILDADE e procedimento. [E.B.] ____________________
Eleição Gaviões da Fiel 2013 Chapa 1 = 761 Chapa 2 = 303 Chapa 3 = 150 Chapa 5 = 660 Brancos e Nulos = 6
Total: 1.880,00
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Eleições no Gaviões da Fiel Estamos passando por mudanças, desde nossa fundação até aqui a sociedade mudou muito, acredito que estamos no momento da renascença do Gaviões. Darwin sustenta que: “sobrevive aquele que se adapta melhor as mudanças” nessa perspectiva, temos que nos adaptar para não ficar para trás. O que não significa abandonar nossos princípios, valores e ideologia. Estes são nossos alicerces e, portanto, imutáveis, tem que sobreviver a qualquer tempo. Continuemos a praticar a “desobediência civil” como fazia a turma de Anarquistas comandada por MIGUEL BATTAGLIA, que não se contentaram com várzea e em 1913 já estavam disputando a edição principal do Paulista, e o Corinthians vindo a ganhar seu primeiro título no ano seguinte. De idéia libertária, progressista e humanista este grupo ousou ainda mais, agregou negros, imigrantes e outros “indesejáveis”, com a alcunha de “time do povo” para o delírio de muitos, inclusive da imprensa que logo tratou de nos “marginalizar” e é assim até os dias atuais. Resistiu ao preconceito, quebrou barreiras e fizeram história. Grandes homens, sua desobediência deixou um legado que já dura mais de 100 anos. Viva a desobediência!!! Continuemos a ser inquietos como Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon que lideraram o movimento Democracia Corinthiana, com frases desafiadoras e discursos de liberdade conquistaram a democracia em tempos de tirania nacional. Também fizeram história. Viva a inquietude!!! Sejamos sempre idealizadores como FLÁVIO, guerreiro valente igual ao JOCA, subversivo como INATÉ, questionador e de proceder igual a EDMAR. Esses, juntos com outros jovens inquietos, transformaram o Gaviões da Fiel na maior e mais respeitada torcida organizada do mundo. Fundado em 1969, com o objetivo de questionar a vida política e administrativa do SCCP, o Gaviões combateu a tirania ferrenha do Ditador Wadih Helu, que administrava o clube naquele momento, o mesmo caiu em 1972, esta seria a primeira grande vitória do Gaviões, o que era utopia virou realidade. Em 1979, Chico Malfitani, juntamente com seu amigo jornalista e colega de trabalho, Antônio Carlos Fon, tiveram a audácia de desafiar os militares em plena Ditadura, levando a faixa – ANISTIA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA – e levantando no meio da torcida do Corinthians, foi a primeira entidade a se manifestar publicamente contra o regime, o presidente na época foi preso. Incapazes de se manterem quietos, em 1984 foram as ruas pelas DIRETAS JÁ. Em 1986 a Universidade Católica do Chile escolheu os Gaviões como exemplo de organização para as torcidas daquele país.  Observe, todos eles sempre tiveram visão questionadora e participativa, uma mentalidade combativa, iconoclasta e subversiva, nunca se deixaram ser domesticados. Tudo isso numa época em que a liberdade de expressão praticamente inexistia.  Juntai-vos a eles, sejamos sempre desobedientes, democráticos, questionadores, guerreiros valentes, idealizadores e inquietos.  A luta é longa e árdua, nunca chegaremos à perfeição, porque somos pessoas imperfeitas, e não é sempre que nos entendemos, mesmo estando do mesmo lado. Mas como diria Flavio “o ideal de perfeição é eterno”. Olhem as propostas e os candidatos, pergunte, questione, não fique indiferente. O voto é a delegação do poder, mas a transferência do poder não significa abrir mão da sua responsabilidade, portanto, acompanhe a gestão e tente ajudar de alguma forma. Não seja mais um que só resmunga e não faz, que passa o tempo inteiro amaldiçoando a escuridão e não acende vela. "O pessimismo é onde mora o preguiçoso. O pessimista gasta boa parte do tempo que ele tem para tentar provar que aquilo não vai dar certo, ao invés de usar o mesmo tempo para que aquilo dê certo. O pessimista não tem trabalho nenhum, ele não precisa se cansar, a única coisa que ele tem que fazer é sentar, e esperar dar errado, se não tiver dando errado ele diz: "espera que você vai ver". Ele tem uma grande vantagem sobre o otimista, o otimista tem que trabalhar, organizar, ir atrás." [M. S. C.] Coloque o Gaviões acima de briguinhas, intrigas, vaidade, ego e toda mesquinhez. Acima do Gaviões só o Corinthians. Ou você faz parte do problema, ou você faz parte da solução, ou você faz parte da paisagem. Escolha. RECADO PARA OS CANDIDATOS O professor Mario Sergio Cortela nos ensina que: “Poder, não é soberania, é autonomia. Soberania é fazer o que eu quero, isso não pode em uma vida coletiva. Autonomia é eu fazer o que eu posso no âmbito da minha liberdade. Democracia não é a ausência de regras é a aceitação coletiva das regras.” Um poder que ao invés de servir, ele se serve, então ele não serve. Boa sorte! Jerry Xavellier
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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Justiça ou vingança boliviana? Estou procurando entender até agora o porquê de a justiça boliviana manter sob custódia 12 pessoas inocentes. Estariam eles se vingando do trabalho análogo a escravidão que os brasileiros lhes impõem no bairro do Bom Retiro? Vale dizer que, brasileiros também são submetidos a esse regime. Estariam eles se vingando da anexação do estado do Acre ao território brasileiro por alguns contos de réis? Alguns dizem que foram pagos 2 milhões libras esterlinas, o atual presidente da Bolívia, Evo Morales, em seus discursos recente diz que o Brasil comprou o território acreano ao preço de um cavalo.  A Bolívia fez a apropriação indébita das refinarias da Petrobras em 2006, depois de um investimento maciço da estatal brasileira em somas que ultrapassam os bilhões, sem falar na crise e aumento no preço do Gás que isso nos causou na época. Parece exagero? Então observem.  Nem com todo emprenho da Embaixada brasileira na Bolívia, na pessoa do Exmo ministro conselheiro, Eduardo Sabóia; nem com toda obstinação do Exmo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota; nem com toda dedicação do Deputado Federal, Walter Feldman; nem com toda vontade da Diretoria da torcida organizada Gaviões da Fiel que, dentre outras medidas, alugou uma casa para a mudança do regime prisional atual para a prisão domiciliar, nenhum desses esforços foram capaz de mudar a situação precária que os corinthianos vivem naquela prisão sem condições alguma de manter alguém sob custódia em estado digno.  A promotora do caso, Dra. Abigail Saba, faltou a primeira audiência, então foi marcado outra data que, novamente viria a ser mudada por conta dos caprichos da Exma Dra. supracitado, que, alegou ser o dia internacional da mulher, mas na Bolívia, assim como no Brasil, é um dia útil qualquer.  Ela está brincando com a liberdade de 12 pessoas inocentes. Não sei se ela gostou de seus 15 minutinhos de fama, tanto no Brasil quanto na Bolívia, dando entrevistas para todos os veículos de imprensa (jornais, revistas, televisão, rádio...) ou se ela está simplesmente fazendo o que seu governo diz que ela tem que fazer, ou as duas coisas juntas, deixando para trás tudo que aprendeu durante anos na faculdade, inclusive ética.  A reportagem do jornal impresso Estadão diz o seguinte: “A expectativa é que a investigação leve ao menos meio ano, motivo pelo qual a defesa deverá tentar que a Justiça reconsidere a acusação. Caso contrário, os torcedores seguirão presos até o julgamento. A juíza responsável pelo caso não levou em conta a confissão do menor de 17 anos associado à Gaviões da Fiel, que se apresentou à polícia em Guarulhos, há duas semanas. O depoimento não consta no inquérito e nem foi levado em conta na tentativa de apelação apreciada nesta terça-feira.” O professor e Advogado Caio Almeida, nos ensina em seu breve artigo sobre o princípio jurídico da verdade formal e do princípio da verdade real que: “O que não está nos autos não está no mundo, originária do brocardo latino quod non est in actis, non est in mundo, e estabelece que a prova que pode ser utilizada pelo juiz para proferir sua decisão está limitada àquela dos autos do processo. Sob esse prisma, o juiz deve julgar a causa tão-somente com base nos fatos alegados e provados pelas partes, sendo-lhe vedada a busca de fatos não alegados e cuja prova não tenha sido solicitada pelas partes. A finalidade da prova judiciária seria, portanto, a formação da convicção do juiz em torno dos fatos arguidos pelas partes. Assim, se a verdade real não aparece no processo, a culpa não pode ser debitada ao julgador, que só pode julgar de acordo com o que for alegado e provado pelas partes, pois "o que não está nos autos, não está no mundo". À parte cabe alegar os fatos do seu interesse e prová-los. Ao juiz cabe somente julgar. Esse é o princípio da verdade formal. Por outro lado, há o princípio segundo o qual o juiz não está restrito apenas às provas trazidas ou solicitadas pelas partes, podendo assumir uma postura ativa, com liberdade para determinar a produção das provas que entender necessárias à formação de seu convencimento, ainda que não requisitadas pelas partes, desde que pertinentes ao fato. Esse é o princípio da verdade real. O ordenamento jurídico brasileiro adota predominantemente o princípio da verdade formal, que encontra seu principal esteio legal no artigo 333 do Código de Processo Civil ("O ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; ou ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor."), mas também tem respaldo nos artigos 285, 302, 319, 334 e 803, porém, permite que o juiz tenha liberdade de produzir provas ex officio em alguns casos. O artigo 130 do Código de Processo Civil estipula que caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, e o artigo 262 diz que o processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial. O princípio da verdade formal tem forte aceitação tanto jurisprudencial quanto doutrinária no Brasil. A ideia de que um julgamento desfavorável é um resultado adequado se a parte se omitiu na produção da prova que lhe incumbia na melhor defesa de seus interesses ainda é aceita com naturalidade, mas os poderes conferidos aos juízes vêm se ampliando e esse entendimento vem mudando. O que ocorre é que o princípio da verdade formal está aos poucos sendo modificado. Não há dúvida de que os contornos da lide são aqueles determinados pelas partes ao aduzir seus pedidos e contestá-los e que o juiz está obrigado a julgar, mas o trabalho de provar o alegado, embora ônus das partes, não exclui a possibilidade do juiz fazê-lo também, face ao dever de decidir conforme sua convicção. Às partes cabe o ônus da prova, mas se o juiz, ainda assim, verificar a necessidade de outras provas, além daquelas trazidas pelas partes, poderá agir de ofício para produzi-las e formar seu convencimento. Esse entendimento já encontra reflexo jurisprudencial: PROCESSO CIVIL. Agravo no Recurso Espe¬cial. Iniciativa probatória do juiz. Perícia deter¬minada de ofício. Possibilidade. Mitigação do princípio da demanda. Precedentes. - Os juízos de primeiro e segundo graus de jurisdição, sem violação ao princípio da demanda, podem de¬terminar as provas que lhes aprouverem, a fim de firmar seu juízo de livre convicção motivado, diante do que expõe o art. 130 do CPC. - iniciativa probatória do magistrado, em busca da verdade real, com realização de provas de ofício, é amplíssima, porque é feita no interes¬se público de efetividade da Justiça. (AgRg no REsp 738.576/DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, 3ª T, j. em 18.8.2005, DJ12.9.2005, p. 330) Conclui-se, portanto, que os princípios da verdade formal e real não se contrapõem ou se excluem. A verdade formal tem a função de delimitar a prova utilizada para a decisão (só existe o que está nos autos) e a verdade real permite trazer aos autos provas independentemente da vontade ou iniciativa das partes, para que ao fim, o juiz tenha o conhecimento e as informações necessárias para decidir com convicção. A verdade real serve à instrução do processo, e a verdade formal é utilizada nos momentos decisórios. Assim, termino com as palavras do professor Cândido Dinamarco, que expressam à perfeição a ideia desse artigo: "O processo civil moderno repudia a ideia do juiz Pilatos, que, em face de uma instrução mal feita, resigna-se a fazer injustiça atribuindo a falha aos litigantes". “ Isto posto, fica claro a intenção dos bolivianos, seja ele do poder executivo ou judiciário, em manter os brasileiros presos em busca de uma vingança recente e/ou histórica contra o Brasil.   O advogado do Gaviões da Fiel, Dr. Ricardo Cabral, deu a seguinte entrevista ao portal Yahoo "nós buscamos apontar as nulidades na maneira como foi feita a prisão em flagrante. Se a juíza reconhecesse a nulidade ela relaxaria a prisão em flagrante e, consequentemente, eles iriam responder o processo em liberdade". "Não há nenhum indício de autoria. Eles acreditam que os autores estão no Brasil e, não conformados com a situação, estão mantendo a prisão por mais tempo do que o necessário para dar o exemplo", declara. "O que está acontecendo lá é uma aberração jurídica. Nenhum sistema penal do mundo conduz e mantém a prisão de 12 pessoas desta forma".
O menor se apresentou no Brasil, 02 peritos criminais brasileiros provaram em rede nacional que o menor é realmente o autor do disparo do sinalizador, dentre outras provas cabais que mostram que ele de fato é o autor, também já foi provado que nenhum dos 12 corinthianos não estavam próximo e não ajudaram o menor, até por que não tinha como, visto a localização de cada um deles no momento do disparo. Percebam, não se trata de uma aberração jurídica como acredita o nobre advogado, ao meu ver, trata-se de vingança. Os mais otimistas acham que é apenas para "dar exemplo", outros argumentam que seja apenas para mostrar que naquele país existe lei, mas o que se ver é a falta desta última. O presidente boliviano disse que o governo não pouparia esforços para que justiça seja feita, com base no exposto, essa tal “justiça” trata-se de vingança contra o povo brasileiro e temo profundamente que esses 12 cidadãos brasileiros paguem pelo que não fizeram. Espero que a Embaixada brasileira, Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores e todos os órgão competentes, inclusive a presidente Dilma se manifeste e não abandonem os 12 filhos dessa nação. E, se for preciso que o Brasil recorra a corte internacional, que assim seja. LIBERDADE: HUGO, FÁBIO, TIAGO, TADEU, LEANDRO, REINALDO, ZÉ CARLOS, MARCO, DANIEL, CLEBER, CLEUTER, RAFAEL. 
JUSTIÇA. Por: Jerry Xavellier
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jerryxavelier-blog · 12 years ago
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O que se esconde em Oruro Por: Thomas Castilho Poucos assuntos parecem atingir um consenso tão grande como as torcidas organizadas. Hoje é fato público e notório que se trata de gente desqualificada, criminosos travestidos de torcedores, marginais. Os predicados variam ao gosto de quem escreve e quem lê. É fato, também, que elas contribuem bastante para que esse preconceito se dissemine, assim como a atuação medíocre do mainstream do jornalismo brasileiro que já não se dá o trabalho de apurar os fatos, e condena por antecipação. A morte do garoto Kevin, descortinou esse quadro como nunca antes, além de evidenciar uma série de incongruências no futebol latino-americano, em todas as suas instâncias. As torcidas compõem um ambiente mais heterogêneo e complexo do que possa parecer. Seus associados mais ativos, contudo, são em grande parte jovens entre 17 e 25 anos, cheios de energia e disposição, a procura de um sentido para a vida. E encontram nas torcidas um ambiente propício para manifestar seu amor latente, sua vontade de ser alguém, e também sua violência. A pesquisadora Heloísa Reis, da Unicamp, talvez a única estudiosa sistemática da violência e das torcidas organizadas no Brasil, porém, ensina: “As raízes da violência (ou violências, grifo meu) relacionada ao futebol estão na sociedade brasileira. A formação de indivíduos apáticos ou agressivos e violentos ocorre a partir de sua sociabilidade primária, quando já podem ser percebidas manifestações agressivas ou apáticas: que será mais explicitada na juventude, podendo permanecer na fase adulta.” No caso do futebol, seria ingênuo dissociar a violência do torcedor da violência do policial, da violência do organizador, da violência do poder público, e da impunidade. Mas por que eu estou falando de violência? Estou falando de violência porque o episódio em Oruro foi protagonizado por torcedores organizados. E para todos, isso basta. É simples assim? Então vejamos. Há imagens (aqui e aqui) e testemunhas (aqui e aqui), entre elas algumas que afirmam que o sinalizador quase atingiu aos próprios brasileiros (aqui), sem se esquecer do réu confesso (aqui). Além disso, o sinalizador foi disparado logo após um gol (aqui). Geralmente, nas arquibancadas, quando acontece um gol do seu time, sua torcida comemora. Não há muito tempo para pensar em atirar sinalizadores dentro do crânio de adolescentes. Então por que continuar a falar sobre violência? Só porque o torcedor pertencia a uma torcida organizada? Sim, a lógica parece ser exatamente essa.  Um dos pontos que mais chama a atenção é a relação ambígua que a imprensa alimenta com as torcidas organizadas. Ainda que já tenham recebido todas as adjetivações possíveis e imagináveis, são essas mesmas torcidas que são utilizadas para promover o espetáculo. Grande parte dos jornalistas e cronistas esportivos, ou não (o tema é tão consensual que até intelectuais de áreas diversas se arriscam), destilam seu preconceito e ignorância temática durante os programas de televisão. Contudo, nos intervalos, o que não faltam são imagens de torcedores uniformizados fazendo festa nos estádios. Bandeiras, cantos, papéis picados e, pasmem, muitas vezes são sinalizadores que vemos nessas imagens. O jornalista Juca Kfouri, por exemplo, ainda que acredite ser uma infâmia alguém se arriscar a “defender” (seja lá o que queira dizer isso) torcidas organizadas, recheou o seu livro Corinthians, paixão e glória de fotos dessas mesmas torcidas. Resumidamente, o lado belo das torcidas serve apenas para promover o evento e render uns trocados, sem dar a elas qualquer direito à voz, qualquer direito à defesa. Mas, partindo do pressuposto de um ato não-intencional, na hora do gol, acendendo um sinalizador que é utilizado em estádios para justamente promover o evento e fazer a festa, por que não um pouco mais de complacência e coerência num momento triste e delicado como esse? Descarregar toda a responsabilidade do episódio em cima de um garoto de 17 anos que teve a infeliz ideia de acender um sinalizador para comemorar um gol irá prevenir outras mortes? Manter 12 torcedores presos, sem que tivessem tido qualquer participação no episódio, apenas porque pertencem a torcidas organizadas, para saciar a sede de justiça da opinião publicada e daqueles que a reverberam, irá fazer com que os sinalizadores, ou parte deles, sejam proibidos? Ah, mas dois deles tinham sinalizadores do mesmo lote. Sim, mas nesse estádio pirotécnico, os sinalizadores foram proibidos? Então por que as imagens mostram um faixa de torcida boliviana incandescente somada a dezenas de sinalizadores queimando sem qualquer tipo de incômodo (aqui)? Por que a polícia, segundo relatos, não teria feito revista (aqui)? Será que foi porque o clima entre os torcedores era amistoso (aqui)? Caso não fosse amistoso, será que os próprios torcedores do San José teriam ido até a prisão prestar solidariedade aos torcedores presos (aqui)? Torcedores organizados não são animais que sabem apenas se matar? Confuso isso, não? Afinal, esse material era ou não proibido? Caso não fosse, quem libera a entrada? Só Corinthians e corinthianos merecem ser punidos, ainda que, o embaixador brasileiro e o advogado da embaixada do Brasil apontem diversas incoerências no inquérito (aqui e aqui)? Ainda que o histórico de punições no futebol sul-americano pareça ser de escassa jurisprudência (aqui)? Por que não uma visão um pouco mais equilibrada e imparcial, de modo a evitar que eventos como esse voltem a se repetir. Que as punições sejam justas e responsabilizem a todos, além de torcedor e Corinthians – Conmebol, San José, quem comprou, quem distribuiu, quem vendeu. Não apenas a parte mais fraca da estória, e da história. Assim, talvez pudéssemos acreditar que esse fato não servirá apenas para saciar sentimentos mesquinhos travestidos de luta por justiça. Afinal, a Conmebol vai continuar a permitir jogos em pequenas cidades a quase 4.000m de altitude sem que o clube local garanta a segurança do evento? Será capaz de tomar medidas outras que não escolher bodes expiatórios para maquiar sua própria incompetência e emitir notas de lamento (aqui)? Continuará tendo suas decisões sendo tomadas por uma única pessoa, sem que sejam pelo menos apurados os fatos (aqui)? Continuaremos presenciando jogadores sendo protegidos por escudos em cobranças de escanteio, sem que os mandantes sejam responsabilizados? Quem vende sinalizadores de navio no centro da cidade? Eles são vendidos legalmente? Estavam vencidos? E os responsáveis pelo policiamento, alguém recebeu, ao menos, uma advertência? A família de Kevin será indenizada pela Conmebol, terá seus direitos de consumidor respeitado, já que a perda de uma vida não pode ser reparada? A hegemonia das emissoras de TV na condução do futebol será incomodada, ou apenas terão sua audiência ampliada com essa punição? Tudo isso faz do episódio emblemático. Em Oruro, se escondem as responsabilidades da própria Conmebol. Em Oruro, se esconde uma imprensa tacanha, incapaz de interpretar com imparcialidade os poucos fatos que apura. Em Oruro, se esconde uma sociedade hipócrita, que com nobreza ímpar se solidariza com a morte do garoto boliviano, mas que com uma conivência vergonhosa fecha os olhos para a execução de dezenas de jovens da periferia – em sua maioria negros – pelos grupos de extermínio que proliferam na PM paulistana, e finge não ver a dizimação de seus índios por pistoleiros pagos por latifundiários. Em Oruro, esconde-se a mentira chamada Libertadores da América. No Brasil, se manifesta e grandeza do Sport Club Corinthians Paulista, nas atitudes pequeninas, incapazes de manter paixão clubística e preconceitos toscos afastados de assuntos sérios. Mas e a violência? É mesmo, as torcidas. Segundo a pesquisadora Heloísa Reis, “os fatores geradores da violência são vários e complexos, mas pode-se afirmar que a disseminação de uma cultura em que violência e futebol sempre caminharam juntos contribuiu para a disseminação da violência nos estádios e dificulta a sua minimização. A ‘reação simbiótica’ entre esporte e violência não é exclusividade do futebol. Dunning afirma que todos os esportes competitivos conduzem ao aparecimento de agressão e violência (Elias e Dunning, 1992). Mas, por sua popularidade e seus valores masculinos, é no futebol que ela encontra um terreno fértil. É nesse conteúdo cultural que a expressão da violência física socialmente aceita e ritualizada aparece”.  Mas isso, isso é uma outra estória. O garoto Kevin não morreu devido à violência. Espero que não tenha morrido em vão. Justiça gera paz.
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