jhou666-blog
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O quão a vida e cheia de ciclos bons ou ruins sempre tive a péssima mania de fala que o outro era o culpado por não me te mais, que pensamento egocêntrico, não?
Mas de alguma forma as minhas expectativas sobre o outro foram frustadas e isso todos nós sabemos como é se sentir não supridos, mas tem ciclos que se repete em outros corpos em outras bocas que mais lembra vinho amargo. Não ser suprido do néctar da vida o gozo o emaranhado dos fios
Não desejo a ninguém não ser desejado.
E aos meus 21 anos eu andei notando que o meu eu seja melhor sozinho, genuinamente feliz, apenas comigo mesmo, não me preocupando com os outros por ser sensível, ou não, e que de nenhum modo isso afete o outro. É frustante te que fingir que não sente nada.
Não quero deseja ninguém sem ser desejado da mesma maneira.
Não quero deseja ninguém...
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Eu vejo através dos teus olhos que há outro alguém e que talvez ainda ame, mas tudo bem.
Me conta, nesse presente você sente?
Somos dois meio perdidos nessa vida e me frustra pensar que sua dedicação e tesão foram de outro alguém, e que esse alguém teve domínio sobre seu corpo assim como eu tenho.
Me fala baixinho, mas me conta, ele te faz revirar os olhos ou até te deixa rouca depois da noite passada, é que também amou, descobri que gosta de apanhar, até amava as marcas que deixei em seu corpo, lembra?
Desejei ter a encontrado antes ou talvez não me perguntaria onde você esteve por todo esse tempo. Talvez, se o antes fosse o presente, não teria esse encaixe como velcro.
Tudo bem, caso isso rasgue, mas alguns pedaços de quem sou aprendo a costura só para juntar mais alguns farrapos do meu coração. Conte-me, com ele você bebia, fodia e implorava por mais? Às vezes sinto uma lacuna entre a gente, entre palavras ditas e não ditas, queria poder saber quem é você além da lente dos meus óculos.
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Abri a porta para que entrasse e cuidasse, hoje eu te empurro pela janela, não quero suas palavras de amor após as piores de desamor, eu não a quero mais o espaço que você tanto busca já não e mais seu ele foi ocupado pelo meu bem querer, levo de volta esse amor para meu peito.
meu coração não se comprar em leilão de esquina, um fragmento dele vale mais do que essas palavras jogadas ao vento.
foi bom enquanto durou mas agora já é tarde, hoje eu busco meu cheiro pelo quarterão
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Talvez seja egoísmo meu pedir que me tratem como alguém real, ou será ego transbordando o que eles tem que eu não? O que eles não precisam pedir que eu todo dia preciso lutar, eu estou desistindo aos pouco
Mas quando eu for, coloca aquela da Adele - rolling in the deep
Rolando Nas Profundezas Rolling In The Deep
Tem uma chama surgindo no meu coração There's a fire starting in my heart
Está tomando conta de mim e me tirando da escuridão Reaching a fever pitch and it's bringing me out the dark
Finalmente, eu posso te ver claramente Finally, I can see you crystal clear
Vá em frente e revele meus defeitos, e eu vou expor todas as suas mentiras Go ahead and sell me out and I'll lay your shit bare
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A distância entre o que fomos e o que somos agora cresce como um voo cada vez mais alto, e eu, feito abelha exausto, já não sinto mais o cheiro das flores que um dia me atraíram. O toque, a pele, o mel tudo isso se desfez no tempo, como se a doçura tivesse evaporado, deixando apenas um eco longínquo de algo que já me afogou. Mas agora, não. Agora, sou livre desse néctar que um dia me embriagou.
As "esmeraldas azuis claras" que antes refletiam aquele olhar já não me ferem como antes. São só pedras distantes, sem o brilho que um dia me cegou. A pele pálida, cintilante, já não me envolve como um laço apertado demais. Aprendi a soltar essas amarras, a respirar sem o peso do desejo que antes me dominava.
E você? Em que colmeia encontrou refúgio? Que flores agora alimentam sua jornada? Talvez essa pergunta seja menos sobre onde você está e mais sobre o que você representou: um caos não de fora para dentro, mas de dentro para fora um zunido constante, impossível de ignorar.
Agora, o som diminuiu. O silêncio chegou, e com ele, a clareza. O ferrão foi retirado, a dor passou, e tudo o que resta é a memória distante de um voo turbulento. Estou pronto para buscar novas flores, novas danças, novas amarras mas só aquelas que sustentam, não as que sufocam.
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Um enxame de memórias zune dentro de mim, como abelhas inquietas, cada uma carregando um fragmento doce ou doloroso de um passado que ainda me ferroa. A um trilhão de quilômetros daqui, só o luar dessa madrugada agradável me faz companhia uma luz distante que toca minha pele como um sussurro, suave, mas cheia de promessas.
O universo inteiro parece respirar comigo nesse momento. Entre a vastidão fria das estrelas e o calor pulsante do meu próprio desejo, há uma tensão familiar uma dança de controle e entrega. As lembranças me amarram com fios invisíveis, enquanto eu me debato entre a dor e o prazer de revisitá-las.
E sob essa luz pálida, sinto cada vibração dessas abelhas dentro de mim, um zunido contínuo de anseios, medos e esperanças. Sou ao mesmo tempo cativo e livre, um viajante no espaço interno, onde cada memória é um planeta e cada sensação, uma órbita inevitável.
Você já sentiu essa mistura de distância e intensidade? Como se o toque mais leve pudesse acender tempestades e a ausência mais longa ainda queimasse na pele?
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Abertas ao Sol
Não é que eu não saiba lidar com o vazio do casual ou com o quase-nada que me é oferecido. Sei, sim. Mas também sei que meu desejo é como uma abelha noturna discreto, mas incansável. Não busca o zumbido das flores abertas ao sol; prefiro o néctar escondido nas pétalas que só se revelam sob a luz das estrelas.
Quero mais do que um talvez ou um quem sabe. Quero um peito que seja colméia, onde cada batida seja um favo de mel: doçura construída em hexágonos perfeitos, geometria de um lar. Ou então quero o silêncio de um universo paralelo, onde meu corpo orbite sem medo, gravitando em torno de um eixo que não precise de explicações.
Até o "até que enfim estou aqui" pode ser pequeno demais. Prefiro imaginar que já estive aqui sempre como as abelhas que, mesmo sem entender o cosmos, sabem que o seu lugar é polinizar o infinito.
O que busco não é grandioso, é essencial: uma segurança que não precise de palavras, um alívio que ecoe o ritmo das constelações, algo que me lembre que, mesmo no escuro, as abelhas seguem voando... e o universo, expandindo.
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Não tenho mais idade pra correr atrás de amizades completamentes razas. Quando noto que sou um tanto faz você vai ser um tanto fez. Virei nem pombo pra cata migalhas no chão!
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