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      -- Uau! Ficou maravilhosa, eu sabia que essa saia vestiria bem. É uma prévia da coleção Mermaid, que está pra ser divulgada. Então, você gostou?

Tal estou?

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       -- Dante. Dante do que? Oh, foi que pensei. Você se incomoda com tudo, desculpe de novo! Tudo bem, terá o prazo de uma semana, okay? Aqui está a lista dos modelos, apenas o nome, espero que tenha boa memória não deu tempo de colocar foto deles, então...

Não, não foi uma ceninha, eu só queria saber se você tinha o mínimo de educação e bom senso. Eu não trabalhei com todos os modelos então vou precisar de um tempinho para poder estudar todos eles, e pare de me chamar de Badeau, o meu nome é Dante.

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     -- Já me desculpei, então... não dramatiza -- foi até uma das prateleiras apanhando uma necessaire. Tirou dela um pente, e estendeu a mão pegando um spray em outro compartimento. -- Agora, venha aqui... -- espirrou o produto e o penteou, deixando o cabelo dele de uma maneira engraçada. Estilo Elvis de ser. Estava brincando -- acho que está ficando ótimo.

Para de me chamar de Dante, eu não sou o Dante. - reclamou um pouco baixo, entrando na sala da morena.

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        -- Uau! Não imaginaria que sua visão pessoal estaria envolvida com o rock e moda de algumas décadas atrás. Eu realmente, tenho que concordar! As roupas dos anos sessenta, sem dúvida alguma, marcaram a época. Inovações, ah...! Era tudo tão divertido e alegre. Até os cinquenta, eu ainda conseguiria encaixar nesse quesito. Algumas referências e ícones femininos. Como: Hepburn, Monroe... Acho que nasci na época errada -- soltou um prolongado suspiro. -- Quero. Vivo a base de cafeína, Thorne.

Eu acho que a melhor época da moda foi na década de 60 e 70, apesar de ser antes de eu ter nascido. A sensibilidade na escolha das cores e as discussões políticas eram pontos característicos cruciais, atrelado ao bom rock. Acho que isso deveria ser revisto para essa coleção, mas não sei se concordam comigo, pois é uma visão muito pessoal. Mas… se quiser, podemos deixar isso para discutir depois, você quer um café?

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         -- Típico de um homem! Tentando virar o jogo, não é mesmo? Não exijo nada além do óbvio. E não são exigências... -- parou alguns segundos de falar, fechando-se em seus pensamento. -- então. Como estava dizendo, o problema não é a camisa pólo que sua esposa te deu. Ela até é bonita, mas com essa calça? Aw. Não me leve a mal, as peças são boas, mas o conjunto não.

Você quem é que está exigindo demais. Compreendo, ainda assim não é agradável… não para os olhos, pelo menos. Por nada. O que tem a minha roupa? – puxou minimamente a barra da camisa pólo que vestia, olhando para baixo.– Foi a minha esposa quem me deu essa camisa.

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      -- Oh, que falta de senso da minha parte Dante, ops. Quis dizer, E-n-r-i-c-o. Eu sou a Crystal Reed, prazer. Agora, o que está esperando? Sabe meu nome, não sou mais uma estranha. Pode entrar na minha sala, não vou te manter em cárcere privado.

Eu agradeço o sua boa vontade em arrumar o meu cabelo, mas ainda não sei o seu nome.

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      -- Eu é que agradeço por não tirar seu tênis... Oh, então fez essa ceninha só pra que eu me sentisse culpada? Tsc, tsc, tsc... É verdade, estou. Ainda bem que perguntou, porque vou sim. Eu quero que passe o marca texto para mim, qual são os melhores modelos na sua opinião para a seleção da nova coleção da Jojo aqui.  Não será nada certo, mas quero ver o ponto de vista de um fotógrafo. Pode fazer isso pra mim, por favor Badeau?

Não há a menor chance de eu tirar os meus tênis agora, mas obrigado pelo preocupação, não me machuquei, as solas dos meus pés são grossas de tanto andar descalço, então apenas senti uma picadinha. De qualquer forma, eu vou embora caso você não precise de mais nada, você parece ocupada.

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        -- Argh, Fields! -- repousou a palma da mão no rosto dele o empurrando devagar. -- Hum... -- semicerrou os olhos o encarando -- é melhor mesmo. De iogurte para cerveja, quem vê pensa que é eclético. Acho que o iogurte até que não me parece uma ideia muito ruim.

Tudo bem, vou tentar ser menos irritante já que meu risinho te incomoda.  – disse, ainda sim não tirando a expressão divertida do rosto.  – Bom, como não quero abusar da sua boa vontade, que tal irmos tomar alguma coisa? Um sorvete, iogurte, uma cerveja, sei lá. 

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       -- Aí, Weston! Eu estou brincando! Aceite minhas brincadeiras... minha cabeça está tão virada, achei que seria bom descontrair um pouquinho. Não queria te assustar, de novo. Foi minha primeira agulha profissional. Ganhei da minha av�� tem um lance meio afetivo.

Arregalou os olhos ao escutar a garota, desacreditada.  – Jo, você tá me zoando ou você fumou maconha? Porque você tá parecendo uma chapada falando essas doidices.

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      -- Ah meu Deus! Por que fazem isso comigo? Tá legal, vou entrar na sua brincadeirinha hoje, Enrico. Ué, simples... porque minha agenda está cheia hoje e não posso correr o risco de ficar com as mãos presas nele, babe. É brincadeira, venha aqui... na minha sala tem uns produtos que podem ajudar. 

Mas eu não sou o Dante! Daniel quem? Olha, eu não sei nem o seu nome, mas o meu é Enrico. Tá, talvez eu tenha acordado e deixado ele do mesmo jeito. Se você tá achando ele tão ruim, por que não arruma pra mim?

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     -- Eu não estou estressada, já percebeu como funciona seu método de descontração? É um tanto irritante, principalmente quando estou desesperada e você fica aí com esse seu risinho no rosto! -- soltou de uma vez sem respirar até terminar, então o fez profundamente. -- Tá. Tem razão. Me desculpa... Talvez eu precise mesmo, do quê tá falando?

Ai meu Deus, eu vou fingir que não estou escutando isso. Relaxa, Jo, eu só estou tentando te descontrair ou sei lá. Você precisa de yoga ou algo assim, está muito estressada. Se bem que… bom, eu sei de algo que é bem relaxante, e que eu poderia ajudar.

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     -- Parece uma agulha, mas é só um disfarce... Na verdade, é uma varinha -- sussurrou a última palavra. -- Sabe, Harry Potter e todo aquele lance de bruxaria? Então...

Sem problemas. Mas, afinal, qual é dessa agulha em especial? Ela tem super poderes ou algo parecido?

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        Joana estava prestes a se retirar, quando ouviu o que o jovem lhe disse. Virou com uma expressão totalmente contraditória a que fazia segundos atrás. -- Olha, Badeau, né? Me desculpe, eu nunca faço essas coisas... me deixe ver seu pé? -- pediu enquanto se abaixava, para que ele fizesse como o solicitado -- Eu não quis ser grosseira com você, eu estou com a cabeça a virada essa semana! Posso te levar no médico se quiser... ou qualquer coisa. Só... sinto muito.

Gente, mas como você é educada.

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     -- Tudo bem, que engraçadinho. Então quer dizer que não é o Dante? Quem mais poderia ser? Daniel Sharman? Qual é! Está muito cedo para você começar com suas brincadeirinhas, uh? E, sobre seu cabelo. Aposto que saiu no vento com ele de qualquer jeito. Deve ser isso.

Eu não quis ser rude com você, desculpa. E o que tem o meu cabelo? Ele não está tão ruim assim, está? Aliás, eu não sou o Dante.

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    -- Ei! Para com isso... eu é que sou toda atrapalhada, não devia ter deixado junto, não tinha como você saber. Além do mais esse é meu trabalho, eu amo fazer isso. Pode vir...

Oh não, eu posso ir até lá com você. Peguei sua agulha e estou te dando trabalho, não vou abusar ainda mais da sua boa vontade.

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     -- Oh, eu sei. Sinto como se eu fosse explodir. Também, estou correndo contra o tempo, preciso entregar essa coleção até o final de semana. Aí já viu, deve ser isso. Então, agradeço Heaven.

Já ouvi o ‘’relaxa, Jojo’’? É que você tá muito nervosa hoje! Nunca foi assim, aconteceu algo? Claro que não vai me atrapalhar, Jo.