jonzito - Tumblr blog

[jonzito]

chelzinhaa:

Ah, oi. Pois é, tem esse detalhe, é um lugar muito pequeno. Ele foi encontrar uns amigos dele antes da gente ir, acabei ficando. Eu não contei pra ele se é o que quer saber. Então sim, na medida do possível.

Acho que me desacostumei com isso. Hm, entendi. É, não tem motivo pra contar, não é? E eu também não vou contar nada... se é o que quer saber. Hã, vocês já decidiram quando vão voltar?

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Rachel... Oi, hm, então... Acho que eu tinha esquecido como essa cidade é pequena. E, hã, cadê o Max? Tudo de boas entre vocês dois?

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chelzinhaa:

Olha, por mais incrível que possa parecer para você, eu não saio por aí fazendo isso, eu nunca fiz isso, então eu também não sei qual é a minha. Não deveria ser nada, mas se não é nada, porque aconteceu? As coisas não acontecem por nada. É, tanto faz agora. Eu sei, eu devia mesmo.

Eu sei, quer dizer, sei que você não sai por aí fazendo isso, fui eu quem comecei, tecnicamente foi minha culpa. Bem, a gente bebeu, fazia algum tempo que a gente não se via e sei lá, a atração foi mais forte, foi isso. É, você definitivamente devia.

[jonzito]

chelzinhaa:

Eu também acho que não deveria importar mais, mas olha que mágico, pelo jeito ainda importa sim. Sim, faz diferença, porque o que tu pensa é o que tu pensa e… O quê? Ah meu deus, vai se foder Jonathan, você acha que é o que pra falar assim de mim? Nossa, sério, você é ridículo.

Uma hora você diz que não foi nada, outra hora diz que importa o jeito que eu te olho, eu não sei mais qual é a tua. Eu não- Olha, não foi isso que quis dizer, eu só... Sinto muito, não devia ter te beijado, ok? Você pode esquecer o que rolou, claramente foi besteira... Devia voltar pro teu namorado.

[jonzito]

chelzinhaa:

Pois é, eu percebi isso agora. Como é que eu vou explicar o jeito que uma pessoa olha? Porque importa e pronto. Pensou que não tinha sido nada, ou eu falei que não tinha sido nada? Ele também estava me esperando enquanto a gente transava, acho que ele consegue esperar agora.

Não sei, você que devia saber, já que foi quem mencionou o jeito que te olho. Eu acho que não devia importar mais. E faz diferença se foi você que falou ou eu que pensei? Wow, que elegante, Rachel, costuma deixar teu namorado esperando muito enquanto transa com outros caras?

[jonzito]

chelzinhaa:

Eu sei, mas não sei, vai que tivesse ido embora mesmo assim. Eu não estou com medo de ficar aqui com você, eu… Caralho, eu to mesmo Jon, porque porra, olha o jeito que você fica olhando. Então ta, eu sei que faço o que quero.

Não, como pode ver, ainda estou aqui. Que jeito exatamente eu fico te olhando? E por que isso devia importar? Pensei que não tinha sido nada. Ótimo, então o que ainda tá fazendo aqui? O Max não tá lá te esperando?

[jonzito]

chelzinhaa:

Jonathan! O que você- Eu achei que você tivesse ido embora também. Eu… Eu acho melhor eu sair daqui, o Max está me esperando e eu… Não acho que seria bom eu ficar aqui com você. Quer dizer, não que vá acontecer algo, porque não foi nada, né? Mas o que eu quero dizer é que… Enfim, você entendeu.

Eu não costumo ir embora cedo de festas, achei que me conhecesse um pouco melhor. Hm, entendi... Então, se não foi nada, por que tá com medo de ficar aqui comigo? De qualquer forma, pode ir, fica a vontade, você faz o que quiser.

[jonzito]

chelzinhaa:

Exatamente o que eu diria, porque se for pra ter espíritos, nós vamos. — concluiu dando de ombros, deu um sorriso de canto ao ter o outro virado para trás por um momento. Franziu o cenho assim que viu Jon errando o degrau e quase caindo — Só não precisa se matar agora. — falou em uma risada, mas antes que pudesse falar outra coisa, viu o outro parando de repente, fazendo a morena esbarrar nele. Levou instintivamente a mão livre até o ombro dele para que pudesse se afirmar melhor, ao pensar em soltar o outro, ele virou para ela, esquecendo o que ia fazer ao prestar atenção no gesto dele. Mas continuou o olhando mesmo após ele ter feito. Continuou com a mão no ombro do outro, ficou desconcertada em estar na mesma altura que ele por estar em um degrau mais alto, deixando os rostos de ambos mais perto. Desceu o olhar para a boca dele assim que voltou a falar, demorando alguns segundos para poder conseguir responder, quase em um sussurro. — Eu não ouvi nada. 

O fato de Rachel parecer tão desconcertada quanto ele não ajudou Jonathan retomar a consciência do que estava acontecendo ali, percebeu o olhar desta descendo para seus lábios e por uma estupidez de sua mente alterada fez o mesmo. Mal ouviu as palavras da morena, encarando os olhos esverdeados por um momento antes de responder. — Deve ser coisa da minha cabeça. — Seu tom estava baixo também e nem notou que ao invés de estar se afastando da ex-namorada, seu rosto inclinara-se até ela. Talvez não passara pela sua mente as razões de não poder fazer aquilo e nem soube dizer como aconteceu, mas em um momento a fitava e seus dedos ajeitavam uma mecha do cabelo escuro dela, e em outro momento seus lábios achavam os alheios. Experimentou devagar o gosto de sua boca como se não o fizesse por um tempo, o que era de fato verdade, antes de sua mão deslizar para a nuca de Rachel com intuito de a trazer mais perto e seus lábios pressionaram-se com mais força contra os dela, tornando o beijo mais urgente em um modo de expressar que queria mais.

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chelzinhaa:

— Melhor do que eu morrer, pensa você ter que explicar que eu morri porque me fez ir primeiro — Ergueu as sobrancelhas como o outro ao falar. Acabando por rir com o comentário do outro assentindo com a cabeça. — E o vai saber o que mais é bem mais provável. É um lugar interessante de qualquer forma pra isso. — falou dando de ombros enquanto seguia para perto da escada. — Só indo ali pra descobrir. É um fim de vida meio estupido da nossa parte, mas você gostou de comparar isso com um filme de terror e nos filmes sempre tem as pessoas que morrem por fazerem coisas nada a ver, tipo descer pro porão de uma casa super velha sem motivo aparente. — Pegou a garrafa tomando um gole longo. — Sim, preciso me garantir. Porque você não quer que eu morra, e sou mesmo, seria triste não poder mais me ver. — Comentou sem se importar com o que falava. Começando a descer logo atrás dele.

Então se fosse arriscar você diria que a gente vai morrer? — Ele questionou com as sobrancelhas arqueadas, jogando uma olhadela para trás onde esta descia com a garrafa, tirar sua atenção das escadas talvez não fora uma boa ideia estando bêbado, seus pés pularam um degrau e Jonathan quase caiu de cara no chão, com a sorte de estar segurando-se na parede. — Você continua com o ego lá em cim- — Sua voz parou de repente assim como seus passos cessaram no fim da escada, a parada brusca e sua recuada para trás fez ele chocar-se com Rachel atrás e o rapaz virou-se logo para se desculpar. Mas obviamente ao virar seu corpo até o dela, erguendo a mão para fazer sinal de silêncio, percebeu que estava próximo demais da ex-namorada, desconcertado ao fitar os olhos verdes com tanta proximidade até esqueceu por um momento por que parara de andar, balançando a cabeça devagar para voltar ao foco e respondendo em uma voz fraca. — Acho que escutei algo.

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chelzinhaa:

— A casa é assombrada, não? Você que tem que ser o cavaleiro aqui e ver se vai morrer pra eu poder entrar.— Ironizou ao falar enquanto esperava o outro abrir a porta. Assim que ele entrou seguiu Jon até dentro da casa enquanto observava o local. Voltou a olhar para ele com a fala rindo com a possibilidade. — Acho que o máximo que encontramos aqui são adolescentes se drogando escondidos dos pais. — falou pensando nas possibilidades de quem poderiam encontrar na casa, franzindo o cenho por não saber um motivo bom o suficiente para estar ali com ele. Mas voltou a se distrair ao ver uma escada que dava para o porão, sorrindo ao ver ela. — Um bom lugar para encontrar espíritos em uma casa.

— Entendi, se eu morrer tudo bem então, é? — Provocou virando-se para a encarar de sobrancelhas erguidas, mas mesmo assim deixou uma pequena risada escapar. Fez uma careta com o comentário dela, porque sabia o que mais podiam encontrar adolescentes fazendo ali. — Se drogando e vai saber fazendo o que mais. — admitiu o que pensava e permitiu que a morena se distraísse com a casa enquanto tomava outro gole da sua bebida. Sem demora escutou ela falar e percebeu só então a escada que esta notara. — Um porão? Será que ainda tá inteiro? Se tiver como o resto da casa é bem capaz da gente pisar e parar embaixo da terra pra sempre. — Brincou, passando a garrafa para ela e direcionando-se até escada. — Eu primeiro, né? Pra você saber se não vai morrer e tudo mais, não sei por que me arrisco assim, tem sorte de ser bonita. — Escapou de seus lábios antes que pensasse melhor, mas os goles da bebida não o fizeram se sentir sem graça com o comentário e logo ele encaminhava-se para a escada.

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chelzinhaa:

Não, e não faço questão nenhuma de ver. — respondeu enquanto observava o outro parar ao seu lado, assentiu com a pergunta mantendo uma expressão séria mesmo que estivesse brincando. — Olha pra essa casa, eu não duvidaria que ela criasse mesmo uma boca. —  tomou mais um gole da bebida, deixando seu olhar na casa para ver como era, sua atenção voltou para o outro quando este pegou a garrafa de suas mãos. Deu uma risada ao ouvir a fala do outro, assentindo com ela após começar a andar para chegar até a casa. Assim que chegou na porta, parou ao lado dela se virando para Jon antes de levantar a mão como se mostrasse a porta. — Faça as honras.

Seu olhar percorreu pela casa e ele fez uma careta, sem saber como vieram parar ali. Voltou a fitar Rachel quando esta o disse para fazer as honras, deixou uma risada escapar. — Pensei que as damas iam primeiro, mas tudo bem, sei como isso pode amedrontar e tal, vou ser o corajoso aqui. — usou um tom zombeteiro, tocando na maçaneta enferrujada e, depois de tomar outro gole da bebida, finalmente empurrou a porta para a abrir. O barulho desta rangendo a deu um ar sombrio e Jonathan conseguia entender porque corria rumores sobre a casa ser assombrada. Adentrou no local com curiosidade, tudo era velho ali e ele não sabia realmente como a casa encontrava-se de pé. Talvez fosse o álcool em seu organismo, mas sentiu vontade de rir por estarem em uma casa tão velha. — Só eu que to com mais medo de encontrar um assassino escondido por aqui?

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chelzinhaa:

— Eu não vi Exorcista pra saber o que aconteceu, mas talvez foi baseado mesmo, só que ela era só louca, e não que tava possuída ou sei lá. — constatou rindo com a pergunta do outro — Será? — Arqueou as sobrancelhas igualmente, imitando o modo desafiador dele. Balançou a cabeça em negativa enquanto sorria pela fala do outro. — Essas casas antigas são boas pra caralho, nunca caem. — comentou quando já chegava na frente dela, parou ali observando a  casa. — Pra mim, isso seria mais tipo A Casa Monstro, e a casa vai criar uma boca e nos comer. — falou em um tom sério, mesmo que estivesse brincando. Pegou novamente a bebida voltando a tomar. — Pronto para ser perseguido por um espírito maligno? — perguntou enquanto se virava para o outro com um sorriso irônico no rosto.

— Você não viu Exorcista? — questionou perplexo, deixou uma risada escapar quando a outra falou da casa, parando ao seu lado para observar o lugar em que chegavam. — Ah é? Então é um não pra espíritos, mas a casa criando boca e nos comendo, é um sim? — sabia que ela brincava, mas provocou igual ao a encarar de sobrancelhas erguidas. A pergunta que ela fez sobre estar pronto ou não, pareceu relembrar do que estavam fazendo, sentia que talvez não fosse uma boa ideia ir bêbado com sua ex-namorada, atual de seu amigo, até uma casa abandonada. Mas ao deixar seu olhar perdurar nela e de finalmente ter a chance de interagir com a mesma após anos, fez este roubar a garrafa das mãos alheias de novo e ir em direção a residência, falando por cima do ombro. — O espírito maligno que devia se cuidar com nós dois aqui.

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chelzinhaa:

— Claro, porque todos os filmes são baseados em fatos reais, bem certo isso. — Concordou com a cabeça ironicamente. Deu um sorriso assim que ele pegou a garrafa de champanhe, começando a andar ao lado do outro para ir até a casa abandonada. — Talvez se eu tomar bastante disso eu até imagine que tem um espírito maligno nos perseguindo mesmo, mas ainda assim não seria real. — Esperou ele abrir a garrafa pegando da mão do outro antes mesmo dele poder tomar. Tomou um gole longo da bebida direto da garrafa já que tinha largado o copo. — Até espero que apareça alguma coisa, porque se não gastei meu tempo só pra provar que estou certa, mas isso já é normal mesmo.

— Claro que são, só que nem todos revelam abertamente, aquele Exorcista tenho certeza que foi baseado em uma ex-namorada louca do diretor. — comentou dando de ombros enquanto seguia ao lado dela. — Será que vai ser sua imaginação mesmo? — arqueou as sobrancelhas de modo desafiador, mas sua expressão mudou ao ver ela roubar sua bebida, fazendo um som de desdenho. — Você não mudou nada, Chel. — provocou-a com um tom de humor, deixando uma risada escapar e desta vez ele que extorquiu a bebida das mãos dela, tomando um gole da garrafa logo após. Seus passos diminuíram de velocidade ao perceber a casa aparecendo entre alguns galhos de árvore. — Caralho, ela continua quase a mesma, como que não caiu?

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chelzinhaa:

— Valeu. É bom saber também que você conseguiu. — Deu um sorriso singelo para o outro. — Ah Jon, não seja ingênuo, a vida não é um filme. Na vida real a garota que fala isso está realmente certa. — Usou um tom convencido mesmo que em brincadeira. Ergueu uma sobrancelha com a pergunta do outro dando um sorriso de canto. — A prova que não existe? Claro. — Respondeu tomando todo o líquido que restava em seu copo rapidamente mesmo que não fosse pouco. Aproveitando que passava um garçom recolhendo algumas coisas e entregou a taça para ele.

— Pode até não ser um filme, mas filmes são baseados em experiências da vida. — Afirmou como se soubesse algo do que falava, assentindo com convicção. Deixou uma risada baixa escapar quando ela o respondeu confiante, observando-a tomar a bebida e repetiu o ato desta de devolver o copo ao garçom. — Depois que um espírito demoníaco estiver nos perseguindo, não vem me culpar, eu avisei. — Ergueu as mãos como em rendição para provar sua inocência e, antes de deixar o garçom ir, pegou a garrafa de champanhe ainda fechada que encontrava-se na bandeja, ignorando o olhar feio que recebeu do homem. — Pra nos fazer companhia. — Brincou, começando a dirigir-se até o caminho para a casa comentada enquanto abria a garrafa.

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chelzinhaa:

É uma coisa que nem deveria ser esquecida. Eu estou mesmo. Antes tarde do que nunca, o importante é que agora está dando tudo certo. Sei, é algo complicado mesmo pra deixar qualquer um cuidar assim. — Sua bebida já havia terminado quando viu um garçom se aproximar, servindo os copos novamente. Ouviu o que ele falava sobre sobre estarem perto da casa abandonada, dando uma risada baixa antes de voltar a falar. — Sabe o que é mais bizarro nisso? É que tem gente que realmente acredita que ela é assombrada. — Levou o copo até a boca para tomar mais um gole, mas logo o tirou estreitando os olhos para o outro. — Você não acredita nisso né?

É mesmo, mas é bom saber que tá feliz então. — Admitiu, assentindo ao a fitar como se para a mostrar que estava sendo sincero. Só então percebeu a aproximação do garçom que os serviu novamente, não hesitou em voltar a tomar sua bebida. Estreitou os olhos com o comentário dela. — Que ela é assombrada? Não sei, nunca entrei lá pra ver, mas o que eu sei é que sempre a garota que diz não acreditar nos filmes de terror é provada o contrário. — Deu de ombros e, mesmo que usasse um tom de brincadeira, deixou um sorriso ocupar seu rosto ao encarar a morena, questionando-a após virar seu copo para tomar apressadamente o conteúdo deste. — Quer tirar a prova?

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chelzinhaa:

— Sim, foi bastante mesmo. É, eu acho que sim, pelo menos lembrei o porquê tinha decidido gastar vários anos da minha vida fazendo faculdade disso. — Deu de ombros observando enquanto tomava mais um pouco de sua bebida, o outro pegar um doce da mesa. — Fácil não iria ser mesmo, mas mesmo que estressante deve ser gratificante, ter seu próprio negócio, e se tem até funcionários é porque deve estar dando certo, não? E não tem como conseguir alguém pra ficar na parte administrativa?

— Isso definitivamente é bom de lembrar, e você parece mais feliz no trabalho pelo que disse. — tomou o resto de sua champanhe e, enquanto a escutava, terminou com o doce que escolhera. — É, não posso reclamar de pelo menos ter um rumo agora, demorou pra dar certo mas o que importa é que funfou. Ah, não sei se confiaria em alguém pra cuidar dessa parte de um negócio meu, sabe? — questionou, observando o lugar em que estavam por um momento antes de voltar-se para a morena. — Ei, sabia que o casamento tá sendo perto daquela casa abandonada que todo mundo da cidade dizia que era assombrada? Bizarro, não?

[jonzito]

chelzinhaa:

— Isso. Não, não, esse é bem de boas, chegava até ser meio estranho no começo pra falar a verdade. — Seu tom de voz saiu bem mais leve sem a certa tensão que estava antes causada pelo assunto que tinham. Ergueu uma sobrancelha de leve com a fala do outro. — Dallas? Legal. Mas sério? Que foda, você nem chefe tem é melhor ainda.

— É? Deve ter sido um alívio, mas então voltou a gostar de jornalismo? Lembro que você tava desanimada.  — recordou a conversa de anos atrás, voltando a dar atenção para a mesa de doces e pegando um qualquer para comer enquanto bebia. — Verdade, se bem que é mais estressante, tem que cuidar de merda administrativa e ainda de empregado, sem falar das reclamações deles.