Tumgik
#EU SOU EU EU POSSO LICENÇA SOU MAIS VELHA
min-alves · 2 years
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Little heart-Moon boys × reader
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Steven Grant×reader! Marc Spector ×reader! Jake Lokley ×reader!
Resumo:Depois de mais uma tentativa fracassada Layla não vê outra solução além de deixar os meninos. Ficando apenas eles e sua doce filha recem nascida eles conseguiram seguir em frente, mas quando sua filha fica doente eles devem levá-la ao médico.  
O choro alto ecoava pelo apartamento enquanto Steven corria para todos os lados com a criança de 3 anos nos braços ardendo em febre.
Passava das 02 da manhã quando Aziza acordou seu pai Jake reclamando de dor no estômago, fora só o tempo de Marc assumir o controle para que a pequena começasse a vomitar, e com o vômito vinha o choro da criança
Steven assumiu a frente quando Marc ficou nervoso e com medo de perder a menina, a única coisa que restara do casamento com Layla, do que eles tentaram fazer dar certo.
-Tuéris me ajude! Me diga o que Aziza tem?!_implorava o homem nervoso tentando acalmar o choro da filha
"Steven faça alguma coisa" Marc suplica
-O que você quer que eu faça seu idiota?!_pergunta Grant alto e assustando a menina que chorou ainda mais-Não não não querida não é com você que eu tô falando, é com o papai Marc
"Hermanos temo que a única solução seria levar nossa pequeña esperanza ao hospital" Lokley diz preocupado
Antes mesmo de Jake terminar Steven já havia pego a mochila da menina e enrolou a filha em uma manta quentinha para que ela não piorasse com a friagem da madrugada de Londres e correu para fora do apartamento.
Demorou exatos 15 minutos de viagem com Jake gritando diversas ofensas ao motorista já que sabiam que não poderiam largar Aziza na cadeirinha para que o espanhol pudesse dirigir. Foram minutos sofridos para ambos os meninos, Marc estava suspeitosamente silencioso, o que preocupava mais os dois
Quando chegaram ao hospital, depois da criança ter vomitado no motorista, Jake correu com a menina no colo para a emergência ignorando os xingamentos pelo caminho.
-Hospital de St. Mary boa noite, no que posso ajudar?_a recepcionista diz sem nem os olhar
Ah aquela seria uma longa noite
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Era uma noite agitada para a Dr.Emma Thompson.
Quando decidiu entrar na ala pediatria não imaginava a dor e a alegria que iria sentir a cada paciente, ela faria de tudo para os salvar. Seja no seja turno ou não Emma jamais deixaria de cuidar de alguma criança
Talvez fosse por isso que o destino quis que ela ficasse 3 horas a mais que o seu turno naquela noite.
-Boa noite Greta_a mulher ruiva se despede da colega ao sair da sala dos médicos que agora dormiam um pouco
A ruiva estava exausta, quebrada, havia perdido dois pacientes naquele dia e essa era a pior sensação para um médico, por ter falhado.
Emma estava a caminho do seu carro quando ouviu gritos na emergência, ao olhar pela porta viu um homem alto com uma criança no colo brigando com a recepcionista, que por sinal a ruiva odiava.
A idosa de cabelos pretos e pele branca chamou os seguranças e o homem parecia ter mudado naquele instante quando parou de xingar em espanhol e começou a chorar.
-Por favor!A minha filhinha precisa de ajuda_Emma entrou na emergência pela porta de acesso aos médicos que ficava atrás da recepção
-Ei!Ei! O que está acontecendo aqui?!_perguntou a ruiva com voz firme antes de olhar para os seguranças que seguravam o homem-Srs por favor soltem esse homem
-Doutora! Sinto muito que tenha visto isso, é que esse bárbaro não quer aguardar para o atendimento_diz a velha com um sorriso azedo no corpo
A Thompson se aproximou do homem e pediu licença para olhar a criança
-Sou da pediatria, só quero dar uma olhada nela_o homem assentiu e se virou para que a doutora pudesse olhar sua filha
Emma sorriu levemente para a menina de cabelos encaracolados, a pele morena estava suada e os olhos das crianças estavam semi abertos mas ainda assim a médica viu que seu olhos estavam amarelados
-Sra Gousbamp se tivesse pedido para que o enfermeiro a olhasse saberia que essa criança não pode esperar_ diz a mulher olhando mortalmente para a recepcionista antes de olhar para o pai da criança-Não se preocupe ela será atendida agora mesmo
Steven ficou completamente aliviado quando a ruiva de pele branca e olheiras profundas lhe disse aquelas palavras mas logo após veio o pânico por sua filha
-Mas o Dr Simmons não está disponível no momento senhorita Thompson_fala a senhora com a qual Jake estava discutindo momentos atrás
-Eu mesma irei atendê-la. Por favor prepare um quarto para a menina enquanto troco de roupa_a dra diz para o enfermeiro próximo antes se virar para o homem-Peço que o acompanhe senhor...
-Grant, Steven Grant_o homem se apresenta
-Senhor Grant, por favor acompanhe o enfermeiro e preencha a ficha de sua filha, me juntarei a vocês em um momento
-Obrigado Dra_agradece o homem antes de sair
Emma olha para a mulher mais velha que está vermelha de raiva, ela sabia o quão preconceituosa a secretária poderia ser, só nunca teve oportunidade de provar isso para a diretoria.
-Por favor sra Gousbamp faça seu trabalho corretamente
Aquela realmente seria uma longa noite
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Marc havia assumido a frente, mesmo estando com medo ele faria as perguntas certas sem chorar como Steven ou brigar (tanto) como Jake.
Eles haviam decidido confiar na dra ruiva após a conversa que tiveram com o enfermeiro que aparentemente era apaixonado pelo trabalho dela
"Não querendo parecer um idiota no momento mas ella era pura exuberancia" diz Lokley que também parecia ter se apaixonado por ela
"Jake pare com isso, não vê que Aziza está doente?"diz um Steven preocupado fazendo o espanhol se envergonhar pelo o que disse
Marc estava prestes a dizer alguma coisa quando a dra entrou junto com uma enfermeira de pele escura
-Senhor Grant, não fomos devidamente apresentados. Sou Emma Thompson, mas pode me chamar como quiser, alguns aqui me chamam de dra ruiva_a mulher riu levemente antes de se virar para a amiga-Essa é a enfermeira April, vai me ajudar com o caso de sua filha
-Aziza, o nome dela é Aziza_Marc diz olhando para sua filha que dormia um pouco depois de toda a agitação
-Claro, se importa de eu examiná-la agora_Spector deu os ombros e Emma começou a examinar a menina com cautela enquanto fazia algumas perguntas das quais April anotava. A mulher negra deu algo para baixar a febre na criança antes que a doutora voltasse a falar com o pai-Aziza parece estar um pouco anêmica, com a sua permissão eu gostaria de fazer alguns exames e ver como estão os seus órgãos para que possamos começar uma nova dieta para a sua filha
-Qualquer coisa só... ajude ela_implorou o homem e a ruiva assentiu antes de pedir exames para a criança, April foi marcar eles
-Papa..._os dois/quatro ouviram a voz fraca da criança e o homem se aproximou de sua filha com lágrimas nos olhos-Gogói..._a menina diz com a mão na barriga e Emma finalmente se aproxima
-Oi Aziza_a doutora recebe atenção de pai e filha no momento_Sou sua médica, dra Emma, preciso olhar a sua barriga tudo bem?_a menina assentiu-Bom! Vou colocar as mãos na sua barriga e você me diz onde mais dói ok?
-Si
Emma colocou as mãos na barriga inchada da criança e a cata contado Aziza apertava ainda mais a mão do pai. Quando o exame terminou a mulher massageou levemente o estômago da menina para que um pouco da dor fosse embora
-Muito bem Aziza!Você foi muito corajosa. Me deixou orgulhosa!_diz a dra sorriso para a criança que lhe sorriu de volta-Agora eu preciso que você e seu papai fossem passear com aquela minha amiga ali na porta_apontou para April que acenou para a criança- Ela vai te levar pra um lugar grande e um pouco barulhento onde eles vão tirar uma foto de dentro de você, mas eu preciso que você fique quietinha
-Posso ficar com a foto?_perguntou a criança e fez os três rirem
-Depois que a gente resolver esse dodoi na sua barriga eu prometo te dar a foto e, te dar um presente, mas só se você se comportar okay?
-Sim dra_a menina diz com um sorriso antes que April e mais um homem de vestes azuis viessem levá-la
-Obrigado_Marc diz a médica antes de sair do quarto junto a filha
Vai ver nem todas as mulheres que eles haviam conhecido eram cruéis
Part 2?
11 notes · View notes
web-series · 7 months
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Temporada de vingança (algo lembra ela)
Sérgio conversa com Lígia, ainda nervoso.
[Lígia]- bom. Fico muito feliz por estar aqui e integrar o corpo docente.
[Sérgio]- é um grande...prazer te ter conosco.
[Lígia]- obrigada. Bom, então já posso começar? Estou ansiosa.
[Sérgio]- claro, vou te acompanhar até a sala. A Ângela te passou o quadro de horários?
[Lígia]- passou sim. Ainda estou um pouco perdida, mas acho que é normal pro primeiro dia. (risos)
[Sérgio]- sim, depois se acostuma. As turmas de publicidade e propaganda são bem marcantes, você vai gostar. Enfim, vamos?
[Lígia]- vai mesmo me acompanhar?
[Sérgio]- faço questão.
Lígia sorri e dirige um olhar frio pra Teresa, que sentada em um canto, a observa minuciosamente.
[Lígia pensa]- velha desgraçada. O que é seu também está guardado.
Lígia e Sérgio saem da sala. Minutos depois, Teresa vai até a mesa de Ângela
[Teresa]- preciso de um favor seu.
[Ângela]- pode falar.
[Teresa]- quero que me passe todos os dados dessa professora nova. Agora.
[Ângela]- é sério isso? Eu não tenho permissão pra fazer essas coisas, não.
[Teresa]- não seja abusada. Eu sei que você tem e que não quer me passar.
[Ângela]- ter eu tenho, mas não é que não quero passar. Eu não posso. Por questões éticas mesmo.
Na sala de aula, Ícaro liga pra Cícera, que ainda não aparecera.
[Ícaro]- não vai vir? Por quê?
[Cícera]- não tô a fim de ver esse povinho falso. Tô pensando até em trancar a faculdade.
[Ícaro]- oxi, por que tá falando isso? Aconteceu alguma coisa?
[Cícera]- você acha que eu não sei que todo mundo fica falando mal de mim pelas costas, Ícaro? Que eu sou lésbica, que vamos nos casar por fachada...
[Ícaro]- ah, para com isso, ninguém fala nada, de onde tirou essa ideia?
[Cícera]- é óbvio que falam e eu tenho como provar! Mais tarde conversamos e te explico direito.
[Ícaro]- ai, cê tem certeza?
Cícera desliga.
[Ícaro]- poxa.
[Gael]- que foi, amigo, que cara é essa?
Felícia e Julieta se aproximam.
[Felícia]- oi, amigoooos! Como foram as férias?
[Gael]- oi, gatinhas. Foram ótimas, e as de vocês? As da Julieta foram as mais baphônicas, né. Com o bofe em terras gregas.
[Julieta ri]- amo que tava todo mundo ligado nos meus stories, tô muito blogueira.
[Gael]- óbvio, né, amiga, de todos você é a mais rica.
[Felícia]- que cara é essa, Ícaro? Algum problema?
[Ícaro]- acabei de conversar com a Cícera e ela disse que não vai voltar pra faculdade.
[Julieta]- ué. Por que não?
No corredor, Sérgio segue observando Lígia, que se mantém firme enquanto observa as salas pelo caminho. No entanto, eles são interrompidos por Tarso, um dos novos alunos.
[Tarso]- bom dia. Licença, podem me informar onde é a sala 104 desse bloco?
[Sérgio]- bom dia, jovem. O mapa da instituição está fixado no início do prédio, não chegou a ver?
[Tarso]- sim, mas aquilo lá é super confuso, precisam organizar melhor. Tá todo mundo bem perdido.
[Sérgio]- ah, que bom que me pontuou isso. Qual o seu nome mesmo?
[Tarso]- Tarso Aguiar.
[Sérgio]- como diretor dessa instituição, vou anotar seu feedback mais tarde na minha sala. Dá uma passada lá, pode ser?
Tarso se assusta ao descobrir que estava falando com o diretor, mas não se rende.
[Tarso]- tudo bem.
[Sérgio]- sua sala é essa à frente. Boa sorte, Lígia. Nos vemos mais tarde.
[Lígia sorri]- grata. Nos vemos.
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sonhosdeescritor · 1 year
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Leonardo sai do apartamento no hospital e segue para frente do lugar onde liga para Cláudia.
Oi tio.
Pare com isso, a dona Yolanda quer te ver.
A velha já sabia, como sempre ele adivinha tudo.
Venha logo.
Já estou á caminho, na real estou no estacionamento. Em uma sala usada para reuniões, Yolanda bebe água com rodelas de lima, Bent esta no note a anotar e conferir os trabalhos que ficaram em Londres.
E então?
Ela já esta aqui.
Sei, como sempre fiel ao bom dinheiro. Leonardo abre a porta deixando Cláudia passar com um ar de medo e inocência.
Deixe disso sua meticulosa, sei que pena, dó, medo e simpatia não fazem parte de você.
Olá Yolanda.
Dona Yolanda pra você, fale logo o que sabe de todo ocorrido?
Foi o Felipe.
Sabia, vamos, abra tudo. Cláudia começa a relatar tudo para Yolanda que fica a olha la com certa curiosidade e supremacia.
Diga garota, como sabe de tudo isso se você mesma disse que foi embora antes da tal agressão?
Eu não fui, bem, fui para eles mais eu continuei bem perto.
Como assim?
Com licença, posso? Cláudia tira um celular da bolsa e entrega para Yolanda já com o vídeo da agressão a rodar. Yoalnda assiste aquilo e fica aos nervos ao ver como Felipe agride seu irmão.
Pobre Samuel, pobre. O vídeo ali a rolar, Bent olha para a chefe que não pisca ali.
Esta se sentindo bem dona Yolanda, quer algo, um copo com água?
Quero, um defunto, só isso. Bent fica apavorado com aquilo, olha para Leonardo e Cláudia que quase lhe sorri.
Olhe dona Yolanda, se quiser fazer o tal do Felipe eu até acho certo, o problema aqui não é ele.
Como assim?
Sabe que essa mocinha ai aos gritos, ela é a verdadeira culpada.
Mais ele tenta impedir.
Isso é o que ele quer que todos pensem.
Diga mais.
Ela inflamou o Felipe a fazer aquilo. Yolanda ao ouvir aquilo faz sinal aos seguranças, Bent entrega os contatos de Monique, Rodrigo e Alex.
Quero os 3 aqui na minha frente em uma hora, uma hora, ouviu bem?
Sim senhora. Os 3 seguranças saem e Bent é mandado a ir junto deles.
E então dona Yolanda, acha que eu sou ainda aquela imprestável?
Sabe o que o penso, penso que na verdade você já sabia que o cara ali na calçada é meu irmão.
Como?
Não se faça de boba, conheço muito bem gente igual você. Claúdia tenta levantar a voz para Yolanda e recebe um tapa na face, Leonardo assiste aquilo e nada faz saindo da sala.
Escuta aqui sua fedelha se eu ter certeza de que você armou tudo isso colocando meu amado irmão sob o risco de morrer, eu te mato, ouviu bem, eu te mato. Claúdia chora ali sentada diante a grande mesa de vidro, Yolanda recolhe a bolsa e o note e sai dali seguindo para o apartamento do irmão. Leonardo entra na sala logo depois da saída de Yolanda.
O que você fez Claúdia quer me colocar no inferno?
Pare tio, acha que vou ficar igual ao sr, não, eu quero muito mais, quero ser rica, muito rica.
Pois não vejo isso te acontecendo, vi fou um tapa no seu rosto.
O que vai custar milhões tio, milhões. Leonardo olha para a sobrinha e sai dali de volta ao apartamento, ele vê Yolanda a secar o rosto do irmão com tanto carinho.
Você nem imagina o quanto sofri estes anos longe de meu querido irmão.
Imagino sim, esqueceu que teve mãe e pai, quando faleceram, me vi sem chão.
Oras Leonardo, sua mãe fugiu quando você tinha 7 anos e nunca retornou, seu pai, Antenor, era um bêbado, meu pai tinha dó dele e o mantinha no cuido do jardim, quantas vezes você ficava do lado de fora sem poder entrar na sua casa por que o seu pai estava pelos butecos da vida.
Sei, mesmo assim eram meus pais. Rodolfo retorna com sua família, Lídia esta ainda aos cacos diante o acontecido por velar o corpo por somente 3 horas para os locais e logo houve o enterro, Felipe não participou devido a dores de cabeça, foi o que disse a seu pai. Já atravessando a ponte de MATO GROSSO DO SUL PARA SÃO PAULO ele recebe uma ligação, Lídia atende e passa para viva voz.
Oi Rodolfo, as coisas não ficaram tão boas, seu filho foi entregue para Yolanda.
Como assim, por quem?
quando vocês chegarem eu falo.
Não, eu quero saber, quem foi o canalha?
Foi minha sobrinha, a Cláudia.
Como, o que ela sabe disso tudo, me explique Leonardo?
a Claúdia estava com os garotos naquela noite.
Como assim, por que não falou com ela Leonardo?
Eu tentei, eu juro que tentei. Rodolfo se desespera, olha pelo retrovisor, ali n banc de trás, Felipe não demosntra qualquer surpresa diante aos ditos ali. Leonardo desliga com o silêncio do outro lado, ali no carro. Lídia olha para o marido, Rodolfo é incisivo.
você conhece essa garota, essa tal de Cláudia?
Sim, eu conheço. Felipe responde para surpresa dos pais.
Por que não falou dela para a gente?
Simples, por que quando dei carona para os outros, ela não foi, ela nem estava lá.
Como assim?
Essa sobrinha do seu amigo, a Cláudia é a maior interesseira que já vi nesta vida.
Interesseira ou não, ela te fudeu, percebe isso? Lídia ao ouvir Rodolfo dizer aquilo fica em raiva e repreende o marido.
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✿. Niki Shiina - Idol Story 01 ❜
"Por favor, use seu poder para me ajudar a deixar de ser um idol...!"
❥ tradução por admin Madara;
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ⌒⌒⌒⌒ 𑄽୧ ⌒⌒⌒⌒
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤprimavera | cafeteria
N: "O~lá ☆"
N: "Mana, mana, você gostaria de um refil?"
N: "Eu vejo que você está trabalhando com alguns arquivos complicados. Cafeína pode ajudar. Quer experimentar?"
N: "Olaaaaa? Você está ouvindo?"
N: "Oh, você está tão focada! Desculpe, eu devo estar te distraindo"
N: "Não realmente? Ótimo!"
N: "As pessoas me criticam com frequência por ser irritante e ser noção, então eu preciso ter cuidado ♪"
N: "De toda forma, você gostaria de outro copo de café?"
N: "Eu moí vários grãos mais cedo, mas ninguém pediu nada. Nesse ritmo, terei que jogar tudo fora!"
N: "... Você gostaria de pedir um pouco? Yay! Você é de grande ajuda"
N: "São 300 ¥. Obrigado ☆"¹
N: "... Hmmm? Por que você parece tão desapontada?"
N: "Eh? Você pensou que seria de graça?"
N: "Bem, os grãos estiveram debaixo da terra por muito tempo, e eles não estão exatamente frescos..."
N: "Tudo bem. É por conta da casa ♪ nós teríamos que jogar eles fora de todo jeito"
N: "Certo, me deixe encher seu copo! Aproveite enquanto ainda está quente!"
N: "Eh? Não, você não precisa pagar! Como eu disse, é por conta da casa! Não se preocupe sobre isso!"
N: "Você pode me pagar quando puder ♪"
N: "Agora, por favor, me dê licença. Boa sorte com seu trabalho, Mana ♪"
(Dez minutos mais tarde)
N: "Hey, Mana! Espere!"
N: "Mana, Maninha! Espere por mim!"
N: "... Graças a Deus eu te alcancei! Essa foi por tão pouco!"
N: "Hmpf, você não foi honesta comigo, Mana. Por que você não me disse que era a Produtora?"
N: "Eu fiquei chocado quando ouvi dos chefs na cozinha!"
N: "Parece que você é a pessoa incrível que consegue fazer qualquer staff ou idol te ouvir!"
N: "É por isso que as pessoas dizem 'não julgue um livro pela capa'. Ops, isso não foi gentil da minha parte. Eu sinto muito pelas minhas palavras ♪"
N: "De toda forma, pode me fazer um favor, grandiosa produtora?"
N: "Por favor, diga sim! Faça como pagamento do café de mais cedo!"
N: "Por você tudo bem? Yay! Eu sinto que encontrei a salvadora da minha vida! Obrigado!"
N: "Bem, deixe-me dizer o que aconteceu... Oh, como eu deveria te chamar?"
N: "Anzu? Entendido, meu nome é Niki Shiina! Eu ainda sou um ninguém como idol, não é surpresa que você não me conheça ♪"
N: "Anzu! Por favor complete este meu sonho de vida!"
N: "Por favor, use seu poder para me ajudar a deixar de ser um idol...!"
N: "Eu não nasci para esse trabalho!"
N: "Eu me tornei um idol porque o vice-diretor e Rinne sugeriram... No fim o trabalho é um saco, e eu posso morrer disso!"
N: "Você vê, dançar e cantar me deixa com fome... Eu trabalho para me alimentar e não para me deixar com mais fome ainda!"
N: "Eu preferiria voltar para minha boa e velha vida de chef"
N: "Como um chef, eu posso ter quantas refeições de graça eu quiser!"
N: "Todas as sobras de vegetais e partes não usadas. E só o cheiro já é suficiente para me encher"
N: "Mas ser um idol significa estar constantemente com fome! Eu não consigo lidar com isso!"
N: "Eu sofro de uma doença crônica inexplicável que faz meus intestinos absorverem menos nutrientes do que o resto das pessoas"
N: "Ahh, mesmo nosso bate-papo já está me deixando com fome..."
N: "Me dê licença por um momento. Eu tenho comida de emergência separada para essas situações"
N: "munch, munch munch"
N: "...Hahaha! Eu me sinto vivo de novo! A energia percorre tooooodo o meu corpo ☆"
N: "Hmm? Sobre o que estávamos falando antes?"
N: "Ah, sim! Sobre deixar de ser um idol! Eu não consigo continuar fazendo isso!"
N: "Por favor, eu te imploro. Você não consegue mexer os pauzinhos aqui e ali com sua influência, Anzu?"
N: "Por favor! Mas se for muito difícil para você, apenas esqueça sobre isso!"
N: "Eu não tenho reclamações desde que eu possa comer o mínimo de comida que eu preciso"
N: "... Oh, o gerente está me ligando! Eu preciso voltar para a cozinha!"
N: "Tudo bem então, esse foi meu pedido! Por favor, pense com carinho se você não de importar!"
N: "Desculpe por jogar isso das suas costas repentinamente. Agora, com licença!"
" ♪ ♪ ♪ ~"
⌫ -ˏ📝..⃗. ──────────────────
¹. Aproximadamente 10 reais.
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mccnbw · 3 years
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𝐌𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑𝐋𝐈𝐒𝐓: expressões, termos e substantivos coreanos por calie @mccnbw
clique no read more para ter acesso à masterlist com um mix de +90 expressões, termos e substantivos coreanos majoritariamente informais, muito úteis para a inserção do seu personagem na cultura sul coreana assim como melhorar os diálogos dele durante seus turnos!
obs: não sou fluente no idioma, todos os itens foram coletados por meio de pesquisa em dicionários; a romanização das palavras possui inúmeras versões que não alteram seu significado, mas sim substituem algumas letras por outras que em determinadas palavras possuem basicamente o mesmo som quando pronunciadas (ex: k; g).
𝐓𝐄𝐑𝐌𝐎𝐒 𝐄 𝐄𝐗𝐏𝐑𝐄𝐒𝐒𝐎̃𝐄𝐒
bonita: yeppeuda (예쁘다) / yeppeo (예뻐) ─ informal bonito: jalsaenggyeosseo (잘생겼어) amigo: chingu (친구) mesmo/realmente (afirmação): jeongmal (정말) bom apetite: chalmokkesumnida (잘먹겠습니다) amo você: saranghaeyo (사랑해요) / saranghae (사랑해) tá tudo bem/não tem problema: gwenchanayo (괜찮아요) / gwenchana (괜찮아) espere: kidaryeo (기다려) promessa: yaksok (약속) a gente se vê/até mais: kalkke (갈께) cala a boca: dakchyeo (닥쳐) idiota/bobo: babo (바보) gostoso/saboroso (comida): mashitta (맛있다) coma!: mogo (먹어) que susto!: kkamjagya (깜짝이야) inúmeros/vários: mannaseo (만나서) desculpa: mianhaeyeo (미안해요) / mianhae (미안해) melhor amigo: bepeu (베프) não posso/não pode: andwae (안돼) você está louco/doido: michyoso (미쳤어) muito: neomu (너무) o que é isso?: ige mwoyeyo (이게 뭐예요) de novo/novamente: dasi (다시) pare/não faça isso: hajima (하지마) por quê?: wae (왜) feliz aniversário: saeil chukahae (생일 축하해) beijinho/selinho: ppoppo (뽀뽀) beijo: kiseu (키스) querido/amor (apelido carinhoso entre pessoas casadas): yeobo (여보) querido/amor (apelido carinhoso entre pessoas casadas ou não): jagi (자기) / jagiya (자기야) bebê (apelido carinhoso): yaegiya (애기야) não: ani (아니) / aniya (아니아) sim: ne (네) / ye (예) vá logo/rápido/depressa: palli palli (빨리빨리) concordo/estou de acordo: geure (그래) correto: majayo (마자요) fofo (isso/isto): gwiyeowo (귀여워) obrigado: gomaweo (고마워) é sério?/de verdade?: jinjja (진짜) é doloroso/dói: apayo (아파요) incrível/genial: daebak (대박) licença: jogyo (저기요) legal: jjang (짱) volte!: dorawa (돌아와) hey, você!: ya (야) porra (exclamação): ssibal (씨발) “oh my”/céus (espanto/incredulidade): aigoo (아이고) tenha força/foco/sorte (torcida/apoio/encorajamento): fighting / hwaiting (화이팅) expressões faciais fofas/gestos fofos: aegyo (애교) bastardo/fdp: i-sekiya (이 섹이야) / gaesae (개새) eu também (concordância): nado (나도) não sei: molla (몰라) nossa! (surpresa/exclamação): omona (어머나) / omo (어머) o que você disse?: mworago (뭐라고) espera um pouco/um momento: chamkkanmanyo (잠깐만요) você consegue (apoio/encorajamento): halsuisseo (수있어) estou faminto/com fome: baegopa (배고파) tipo isso/assim, dessa forma/jeito: ireoke (이렇게) por favor: jebal (제발) / juseyo (주세요) sinto a sua falta/estou com saudade: bogoshipeo (보고 싶어) vá embora/saia: ka (가) não esqueça: ijjimarayo que droga!: aish (에이스) estou com medo/assustado: museowo (무서워) eu gosto disso/de você: joahaeyo (좋아해요) / joahae (좋아해) ─ informal não quero/odeio isso: shireo (싫어) o que devo fazer/o que eu faço?: eotteoke (어떡해) não chore: uljima (울지마) me prometa: yaksokhae (약속해) não vá (embora): kajima (가지마) quer morrer?: chugule (죽을래) vamos!: kaja (가자) selfie: selca (셀카) isso me assustou (surpresa): ggamjjakeeya (깜짝이야) entendi/compreendi: algesumnida (알겠습니다) / arasso (알았어) ─ informal
𝐒𝐔𝐁𝐒𝐓𝐀𝐍𝐓𝐈𝐕𝐎𝐒
pai: abeoji (아버지) / appa (아빠) ─ informal mãe: eomeoni (어머니) / omma (엄마) ─ informal avô: halabeoji (할아버지) avó: halmeoni ( 할머니) tio/senhor/homem de meia idade: ajussi (아저씨) tia/senhora/mulher de meia idade: ajumma (아줌마) irmão/homem mais velho (usado apenas entre homens): hyung (형) irmão/homem mais velho (usado por uma mulher para se referir a um homem): oppa (오빠) irmã/mulher mais velha (usado por um homem para se referir a uma mulher): noona (누나) irmã/mulher mais velha (usado apenas entre mulheres): eonni/unni (언니) irmão ou irmã/pessoas mais novas (ambos os sexos): dongsaeng (동생) irmão/irmã/pessoa mais nova dentre todos os outros: maknae (막내) namorado: namjachingu (남자친구) / abreviação: namchin (남친) namorada: yeojachingu (여자친구) / abreviação: yeochin (여친)
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dumyare · 3 years
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Yes, Boss - Part II
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“Não tenho tempo para conversas...” Sai do banheiro em busca dos meus pertences. “Tenho que ir trabalhar.” Harry me encarava quieto, observando meus movimentos.
O silêncio no quarto era vergonhoso, eu não iria me pronunciar tão cedo. Principalmente sobre qualquer coisa que envolvesse a noite passada. Eu só queria sair dali o mais rápido possível, ir trabalhar como todos os dias e chegar em casa, deitar e dormir até amanhã, mas pelo jeito, nada disso iria acontecer.
Ótimo, apenas um par do meu sapato estava no quarto, se eu fosse buscar outro em minha casa, levaria no mínimo uns 35 minutos, o que acabaria ocasionando em meu atrasado no trabalho.
“Eu sou o seu chefe, autorizo a sua entrada tardia.” Me encarou com desdém.
“Quem disse que eu quero chegar atrasada?” O encarei com o mesmo olhar presunçoso. "Irei chegar no horário, chefe!” Sai do quarto segurando meu sapato e com um lençol embolado em meu corpo.
“Eu posso te levar.” Harry segurou meu braço e desceu sua mão até a minha. “Não precisa ficar nervosa...” Fez um breve carinho em meus dedos.
“Não se preocupe. Eu irei pegar um táxi.” Desfiz o nosso contato, percebendo que meu chefe estava vestido com uma boxer, o que me fez lembrar da minha nudez. “Onde estão as minhas roupas!?” Voltei rapidamente para o quarto, mas minhas roupas não estavam aqui.
“Eu acho que estão na cozinha. Me recordo de ter rasgado a sua calcinha em cima do balcão.” Foi inevitável não arregalar os olhos, como ele conseguia ser tão cretino!? "Posso apostar que seu vestido deve estar jogado por ali.” Uma pequena risada saiu por seus lábios.
“Obrigado pela informação! Eu me viro a partir daqui.” Sai quase correndo do quarto, tentando ao máximo, evitar qualquer contato com Harry.
Era vergonhoso lembrar da noite passada. Nada de errado havia acontecido, mas frases obscenas saídas da minha boca direcionadas ao meu chefe, iriam me atormentar por um bom tempo.
Observei tudo ao meu redor, do teto ao chão, tudo era puro luxo. O lustre gigante da sala certamente custava mais que minha casa mobiliada. Algumas coisas se encontravam fora do lugar, acredito que Harry e eu tropeçamos em muitas coisas ontem.
Ao chegar na cozinha, fui recebida por flashes de memórias. Mordo meu lábio ao lembrar de Harry entre minhas pernas, enquanto eu estava deitada sobre o seu balcão. Oh, me Deus, porque minha ressaca não colabora e me faz esquecer tudo isso?
Minha calcinha, ou devo dizer, o que um dia foi uma calcinha, se encontrava jogada no chão, mas totalmente inutilizável. Meu vestido estava em cima do fogão, todo amassado. Não havia hipótese de eu comparecer ao trabalho com essas roupas.
O som do toque de meu celular invadiu o ambiente. O nome Cher brilhava na tela.
“Alô! Amiga, ainda bem que me ligou, eu preciso da sua ajuda!” Me sentei em um banquinho em frente ao balcão.
“Bom dia, tudo bem? Eu vou bem.” Podia imaginar a cara de ironia sem mesmo estar olhando para ela. “O que posso fazer por você, meu amor?” Escutei o barulho de chaves.
“Preciso que passe em minha casa e pegue algumas roupas.”
“Onde você dormiu? Não achei você ontem quando fui embora...” Apertei o balcão entre meus dedos.
“Com o Harry.” Falei o mais baixo possível.
“O quê!!?? Harry Styles!??” Afastei o celular do ouvido.
“Cher, sem grandes reações...por favor...” Suspirei. “Estávamos bêbados, então tudo o que aconteceu foi invalidado, okay?”
“Você sempre foi louca pelo senhor Styles, não minta para mim.” Escutei uma risadinha.
“Chega desse assunto.” Deitei minha cabeça entre meus braços, eu sentia que ela poderia explodir a qualquer momento. “Pode fazer o que eu te pedi, ou não?”
“Calma, futura namorada do chefe.” Revirei os olhos. “Estou indo para a sua residência.” Ouvi um destravar de porta. “Logo irei te encontrar.
“Obrigada, te amo!”
“Também te amo. Aproveite seus últimos momentos com o chefe e façam um sexo matinal!” Quando fui xingar essa abusada, o telefone foi desligado em minha cara.
“Essa abusada...” Olhei para o telefone abismada.
“Quer uma aspirina?” Fui surpreendida pela voz de Harry. “Desculpe te assustar.”
“Eu aceito.” Observei seu corpo molhado, possivelmente pelo banho recém tomado. "Posso tomar um banho?” Questionei enquanto me levantava.
“Claro, fique à vontade.” Me estendeu o comprimido. “Tem um roupão em cima da minha cama, pode usar.” Engoli o remédio sem água, Harry parecia surpreso. “Você consegue engolir assim? Interessante...”
“Com licença.” Sai rapidamente da cozinha, ignorando sua fala e indo em direção ao quarto.
Peguei o roupão no lugar indicado e retornei ao banheiro. O chuveiro era um pouco diferente do habitual. A água saia de vários lugares do box em vários tipos de pressão, fiz um coque em meu cabelo, tentando evitar de molha-lo.
“Como se regula isso?” Apertei e girei um botão localizado no painel do chuveiro. Depois de muito tentar, finalmente consegui ajeitar, a água caia apenas acima de mim, como um chuveiro normal.
Realmente, ontem eu estava impossivel. Meus companheiros de trabalho, haviam me convidado para uma resenha, num bar local. Quando aceitei, não imaginei que depois de alguns drinks eu estaria em cima da mesa do bar dançando uma música qualquer, sendo acompanhada pelo olhar divertido de meu chefe, que logo se juntaria a mim.
Se alguém me perguntasse onde eu estaria nessa manhã, eu poderia responder qualquer coisa, menos que depois de uma madrugada de sexo, eu estaria no banheiro de meu chefe tomando banho.
Fechei meus olhos tentando aproveitar ao máximo a sensação de um ótimo banho quente. Por um instante esqueci que eu estava ‘quase' atrasada e desliguei o chuveiro. Coloquei o roupão macio e fui em busca de Harry, logo o encontrando sentado na cozinha.
“Café?” Perguntou levantado a xícara em minha direção.
“Não, obrigado.” Me sentei ao seu lado. “Não bebo café.” O clima entre nós parecia mais ameno.
“Sério!?” Parecia surpreso. “Como sobreviveu a 3 anos de faculdade sem café!?” Os olhos verdes me encaravam atentamente.
“Chá.”
“Impossível” Negou. “Você está me dizendo-" Fez uma breve pausa e apontou o dedo em meu rosto. “Que chá te manteve acordada...?” Negou novamente. “O que você colocava no chá? Cocaína?”
Era bom ver esse lado descontraído de Harry, um pouco estranho, confesso, mas bom. Os pequenos risquinhos que apareciam ao lado de seus olhos, quando sorria, já estavam me ganhando.
“Deixe de ser bobo.” Ri um pouco.
“Isso é bom.” Me encarou sorridente.
“Chá com cocaína?” Perguntei rindo.
“Seu sorriso.” Concluiu. Ok, por essa eu não esperava. “Você deveria sorrir mais, sempre está séria e carrancuda. Até parece uma velha chata!” Fez um bico adorável.
“Não sou assim. Só não temos intimidade, para que eu fique rindo por ai com você. Não se esqueça que é meu chefe.” Cruzei as pernas. “Pergunte a Cher, se me der uma brecha, vou ser a pessoa mais falante que conhece, então é melhor não procurar.”
“Então deveríamos ter mais intimidade...” Aproximou a cadeira de mim. “Que tal sermos amigos? Olha só para nós, estamos conversando super bem! Quase melhores amigos!” Apontou para nós dois.
Quando acordei essa manhã, a última pessoa que eu queria ver era o Harry, e agora, aqui nessa cozinha, eu me sentia bem. Depois do banho e a dor de cabeça ter amenizado eu conseguiria ter uma conversa civilizada com ele, sem problemas.
“Não sei...” Confessei. “Só amizade?” Harry concordou. “Tudo bem. Podemos tentar.”
“A noite de ontem foi incrível, mas se você quiser fingir que nada aconteceu, tudo bem.” Voltou ao assunto do dia.
“Me desculpe se fui grossa com você hoje de manhã.” Olhei para algum ponto longe do rosto de Harry. “Não foi intencional.”
“Eu entendo.”
“Eu não me arrependo do que fizemos, mas sinto que não deveria ter acontecido, entende?”
“Droga!” Harry derrubou café em sua camisa branca.
“Quer ajuda para limpar a mancha?” Me levantei da cadeira.
“Não precisa.” Harry havia tirado a camisa e passava um guardanapo pelo corpo, uma pequena marca vermelha estava acima de seu peito, inconscientemente a toquei.
“Queimou?” Questionei preocupada.
Harry colocou a mão por cima da minha e me puxou. Seu rosto estava a centímetros do meu e eu o encarava. Ele iria me beijar? Era possível sentir a respiração de Harry contra meu rosto e o cheiro de café emanava de seu hálito.
“Senhor, há uma senhorita na porta.” Fomos interrompidos por uma moça que apareceu, possivelmente, empregada de Harry.
“Deve ser a Cher, com licença.”
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me desculpem se não estiver muito bom, não revisei, então possíveis erros estarão por ai!
espero que gostem 🥰
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oh-rosenrot · 3 years
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Diário de Elissabat
Segundo dia de agosto
Na noite da minha coroação, há 400 anos atrás, eu escorreguei na escuridão da Transilvânia e desapareci para sempre. Lembro como se fosse ontem. O casting de Coração de Vampiro com seu brilho vermelho no meu quarto enquanto Lord Stoker explicava que eu era muito nova para ser rainha sem a ajuda dele. E que se eu seguisse exatamente o que ele orientaria, seria tudo perfeito. Eu não tinha atuado tanto assim, mas eu sábio o suficiente para reconhecer um diretor ruim. Eu estava ciente de que não queria um papel principal naquela produção.
Felizmente, eu fiz amizade com um explorador jovem e cientista maluco chamado Hexiciah Steam. Hexiciah e Lord Stoker não se davam bem em nada... Então, Hexiciah me ajudou a escapar de navio, parte para me ajudar e parte para atrapalhar L.S. Eu perguntei sobre o Coração de Vampiro, mas ele pediu para que eu não me preocupasse porque estava seguro e longe do alcance do L.S.
Assim, fiquei conhecida como Elissabat Primeira. Não por ser a primeira com tal nome, mas por ser a primeira a exigir exílio do trono. Fico pensando em que tipo de rainha eu seria hoje, 400 anos mais velha e mais sábia. Sou sábia o suficiente para manter dois diários, agora. Principalmente porque muitas páginas das contemplações de Veronica Von Vamp acabaram em um site de fofocas. Ainda bem que Veronica não sai do personagem nem quando escreve.
7 de agosto
Meu agente enviou um roteiro hoje para eu ler. É sobre uma jovem ghoul que é escolhida para ser a rainha de um antigo reino, não porque ela seja a verdadeira herdeira, mas porque o Lorde Chanceler deseja controlar o reino através dela. Exceto que a ghoul descobre e foge antes de assumir o trono, apenas para ser perseguida por todo o mundo pelos monstros capangas do Lord Chancellor.
Além de ser totalmente implausível, envolve vários locais, cenas de perseguição, acrobacias e um grande elenco de personagens. Parece exaustivo. Eu adoraria poder tirar uma foto. Algo em uma locação em Scaris, em um pequeno café ao ar livre, onde há longas pausas entre as conversas e fotos minhas olhando para o horizonte enquanto pondero os segredos profundos da não-vida. Eu posso ver o rosto do meu agente agora. Seu olho esquerdo começará a tremer e ele não será capaz de controlar, então ele colocará seus óculos escuros e então terá um ataque de espirros e terá que pedir licença enquanto sai do meu trailer para tentar recuperar sua compostura. Ele é realmente um agente muito bom que realmente leva meus interesses bobos em consideração, mas ele é um pequeno duende, extremamente agitado e não posso deixar de ajustá-lo um pouco.
Eu às vezes me canso de interpretar grandes papéis de não-vivos, embora meus fãs realmente pareçam amar os filmes. Eu gostaria apenas de me expandir como artista, e já fiz tantos desses... bem. Amo atuar, os fãs adoram assistir e todos ficamos felizes no final - exceto os críticos, mas eles nunca estão felizes, então não perco muito tempo pensando neles.
Neste 10° dia de agosto
Todos os dias agora eu ouço sobre a crescente agitação no reino e como os lordes vampiros estão aumentando a pressão sobre Lorde Stoker para encontrar uma rainha. Pessoalmente, acho que eles estão exagerando, já que 400 anos é apenas uma gota no caixão para um vampiro, mas eles são um tanto impertinentes. Ordem, tradição e disciplina são o código pelo qual... nós... vivemos. Apliquei essas virtudes da maneira que escolhi para seguir minha carreira e elas são o segredo do meu sucesso. Já fui acusada de ter memória fotográfica, mas não é verdade. Eu simplesmente trabalho o máximo que posso para estar preparada ao máximo para não cometer erros por descuido. Meu medo do palco nunca foi embora, e duvido que isso aconteça. Portanto, a preparação intensa é a única maneira de ficar na frente de uma multidão e fazer meu trabalho ou trabalhos. Acho que minha intensidade intimida outros monstros, e sei que sou percebida como não sendo "acessível", mas é preciso muita concentração para ser Elissabat interpretando Veronica Von Vamp interpretando um personagem completamente diferente no palco ou em um filme. É por isso que também sou "reclusa".
Há momentos em que preciso não estar no "personagem" e, para que isso aconteça, preciso estar sozinha. Eu deveria estar me preparando para ser Veronica novamente, já que um carro está prestes a chegar não para pegar uma rainha dos vampiros, mas uma rainha do grito de prata. Alguns dias eu gostaria de ter apenas um papel a desempenhar, mas qual devo escolher?
16 de setembro
Estou fazendo o circuito de imprensa para promover meu novo filme hoje, então estou trazendo Viperine para fazer minha maquiagem. Viperine já faz minha maquiagem há algum tempo, e eu simplesmente a adoro. Ela é tagarela, mas não intrusiva, e eu confio totalmente no trabalho que ela faz, o que é bom, pois não há como eu verificar. Ela começou a fazer minha maquiagem por acidente, quando minha maquiadora regular foi escalada para um reality show de última hora... estremece... e saiu sem qualquer aviso. Viperine era apenas uma estagiária na época e estava cortando suas presas ao fazer maquiagem em extras com criaturas, mas quando eu saí do meu trailer e a chamei, ela nem hesitou. Ela também é aquele monstro raro que está completamente contente por não estar no centro das atenções. Eu perguntei se ela gostaria de estar na frente das câmeras um dia, e ela me disse que se sentia como se estivesse na frente das câmeras toda vez que eu pisava no palco. Ela tem um futuro assustador com essa vaidade, eu acho.
Neste 20° dia de setembro
Meu sexto sentido diz que algo estranho vem por aí. Está em todos os noticiários que uma nova rainha vampira foi encontrada e confirmada por Lord Stoker, que disse que usou o Coração de Vampiro para verificar se este monstro é o verdadeiro herdeiro. Bem, isso é certamente curioso, pois eu sei com certeza que o CV está tão perdido quanto o Hexiciah Steam. Bem, talvez "perdido" não seja a descrição adequada. Talvez "indisponível" fosse mais certeiro. Eu sei disso porque se Lord Stoker tivesse o verdadeiro VH, ele o teria usado para me rastrear logo depois que eu fugi, e eu teria passado os últimos 400 anos emitindo decisões sobre disputas de propriedade, encontrando-me com embaixadores Yeti e obedecendo às ordens de Lord Stoker. Desejo a esta "nova rainha", seja ela quem for, boa sorte, especialmente com o velho LS à espreita. Ele sabe tudo o que há para saber sobre como o reino funciona, mas ele não poderia liderar um desfile de zumbis. Sinto pena dele, porque ele poderia ser um verdadeiro braço direito no trono se não quisesse sentar-se nele.
1 de outubro
Fui indicada para outro prêmio, o que deixará os fãs felizes e os críticos não. Eu acho que este pode ser meu melhor desempenho até agora, mas é um filme bastante popular, e muitos monstros têm ido assistir. Pessoalmente, acredito que haja uma correlação direta entre o quão bem os críticos gostam de um filme e quantos monstros realmente o viram. Quanto mais obscuro o filme e menos monstros o viram, mais os críticos parecem elogiá-lo. Acho que isso os faz sentir-se superiores, especialmente quando desenterram aquela velha frase sobre ser "o filme mais importante do ano". É cansativo, principalmente porque eles sustentam um filme que poucos viram como o padrão-ouro pelo qual todos os outros devem ser julgados e depois zombam de qualquer comparação com ele, o que é conveniente. Não estou dizendo que todos os filmes em que atuei foram perfeitos, na verdade, me arrependo de algumas das escolhas de atuação que fiz quando era uma jovem monstrinha, mas independentemente do papel ou filme, sempre me esforço para dar uma performance digna do preço do ingresso
Neste 6° dia de outubro
Então, a nova rainha que eles escolheram é Draculaura! Eu tinha evitado propositalmente a notícia porque me sentia culpada pela situação, então não sabia que ela foi a escolhida. Costumávamos brincar juntas quando éramos jovens monstrinhas na Transilvânia, e ainda me lembro de monstros nos confundindo com irmãs. Isto não é justo. Gosto da minha não-vida e não quero desistir dela, mas posso realmente permitir que outro monstro, especialmente um que considero um amigo, assuma funções, obrigações e responsabilidades que eram para mim? Eu fugi uma vez. Não tenho certeza se posso fazer isso de novo.
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imagines-1d-zayn · 4 years
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Imagine - Zayn Malik.
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Oi, amores! Mais um pedido que estava na minha caixa de entrada. Tive que dividir em duas partes para que ficasse bom. Espero que gostem!
Pedido: Amoreeee, você pode fazer um imagine com o Z que ele é um príncipe e todos esperavam que ele se casasse logo com alguém da realeza, mas aí ele conhece ela (que não é da realeza) e se apaixona por causa de toda a simplicidade dela? Ela fica meio insegura no começo pq não estava acostumada com as câmeras e com os jantares chiques e tal, e ele tinha medo que ela não aceitasse se casar com ele por causa de tanta pressão, mas ela aceita. Bem no estilo príncipe Harry e Megan Markle kkkkkkkk - @chrissyrdc​
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- Príncipe Zayn, soubemos que a Princesa Makira está de chegada para o Baile Anual da Caridade. Será que pode nos dizer se vai anunciar seu noivado com ela? – Um dos repórteres perguntou e eu me contive para não revirar os olhos.
- Lamento, mas a vida amorosa do Príncipe não é a pauta da reunião de hoje. – Stellan, Grão-Duque e meu conselheiro, interrompeu o curioso repórter. – Se não houver mais perguntas, que não sejam sobre o relacionamento do Príncipe, encerraremos essa sessão.
Ninguém se pronunciou e eu me levantei junto com meu pai, o Rei, e caminhei apressadamente para fora da sala de conferências.
- Zayn. – A voz forte do meu pai chegou aos meus ouvidos e eu me virei para ele.
- Eu sou mais do que um principezinho que precisa casar com uma princesa. Eu vou ser o Rei de Cordalia, acho que tenho assuntos mais importantes para falar que não seja um possível noivado.
- Zayn, o povo quer saber se nosso país vai estar seguro. Você precisa se casar com alguém que traga boas alianças para o nosso reino, e que saiba governar.
- Não, eu preciso saber governar, independente de estar casado ou não. Isso é apenas especulação. E eu não sou obrigado a casar com alguém só porque ela é uma princesa.
- Zayn, já tivemos essa conversa. – Concordo com a cabeça.
- Exatamente, já conversamos sobre isso. E eu deixei claro meu ponto de vista e minha opinião. Com licença, pai.
Me viro e saio caminhando com passos firmes para longe dali. Eu estava irritado, e não queria discutir de novo com o meu sobre o mesmo assunto.
- Não se esqueça que você deve visitar o orfanato hoje.
Era sempre assim. Sempre que eu participava de sessões de imprensa com meu pai, mal eu conseguia falar. Todas as vezes que eu pensava em abrir a boca, ele me interrompia e respondia por mim. E sempre, todas as vezes, faziam especulações sobre noivado e casamento.
Eu estou farto disso.
Eu não quero isso. Não quero casar com uma mulher que não conheço, que não gosto, e que não vai me entender, apenas por ela ser uma princesa. Isso é ridículo.
- Alteza, está na hora de irmos até o Orfanato. O carro já está pronto.
- Obrigada, Stellan.
O motorista caminha pelas ruas tranquilamente, até chegarmos ao orfanato Rejoice, que é mantido pela família real. A imprensa estava em frente à grande casa em que crianças órfãs são abrigadas.
Por dentro, a casa é clara e grande. A sala principal possui três sofás grandes, uma mesa no centro com alguns enfeites e revistas e uma lareira grande no canto da sala. Ao lado, uma porta de madeira está fechada. Uma escada grande leva ao andar de cima, provavelmente para os quartos.
- Imaginava uma casa sombria e escura, com um monte de criança mórbida? – Me assunto com a voz ao meu lado e olho para a dona dela. – Alteza. – Ela faz uma reverência e eu continuo apenas olhando para ela.
- Olá. – Digo ainda em estase. Ela é linda. – Eu... eu estou procurando a Sra. Carter. – Ela sorri.
- Eu prefiro o termo senhorita, já que não sou tão velha assim. – Ela levanta os ombros e sorri. – Prazer, (S/N). – Ela estica a mão para mim e eu a aperto.
- Prazer, sou Zayn. – Ela concorda com a cabeça.
- Eu vou te mostrar o orfanato e explicar como as coisas funcionam e como trabalhamos por aqui. Vamos? – Concordo com a cabeça. – Bem, aqui é a nossa sala principal. Não usamos muito, as crianças preferem os outros cômodos da casa.
- Imagino que seja pela falta de TV. – Ela ri fraco e concorda com a cabeça. Ela pede que eu a acompanhe e sobe as escadas.
- Esse é o corredor feminino. Aqui é o primeiro quarto das meninas. – Ela abre uma porta e vejo um quarto grande e bem arrumado. Cinco camas de solteiro com colchas cor-de-rosa estão bem alinhadas. Um guarda-roupa grande está encostado em uma das paredes do quarto. Tudo é branco e claro. – Aqui é o banheiro das meninas.
O banheiro é grande e branco também. Alguns detalhes em rosa e amarelo dão vida ao ambiente. Tem cabines de chuveiro, além de pias, e um banco grande no meio do banheiro.
- Esse é o corredor masculino. É igual ao outro, só que azul. – Ela ri fraco e eu a acompanho.
Ela me mostra os dois quarto e o banheiro, que são idênticos aos das meninas. A não ser pela cor, e pelos brinquedos que ocupam o quarto.
- Quantas crianças têm aqui hoje? – Pergunto e olho para ela.
- São 10 meninas, e 8 meninos. Dezoito no total. 
- É bastante criança. – Ela concorda com a cabeça e suspira.
- Infelizmente, eu diria. – É a minha vez de concordar com a cabeça, entendendo o que ela quer dizer.
- Aqui é a sala de lazer. Têm jogos e brinquedos no armário, sofás e, claro, uma TV grande. – Sorrio. – O lugar preferido das crianças, obviamente.
- Claro! – Voltamos para o andar de baixo, e ela abre uma porta e mostra uma sala grande, com duas mesas de madeira clara e cadeiras em voltas. Nas prateleiras, livros e cadernos estão organizados.
- Essa é a sala de estudo. Nem preciso dizer que é o lugar que elas menos gostam. Menos até que a sala sem TV. – Rio e concordo com a cabeça.
Passamos pela sala e ela me mostra a cozinha, que é grande e tem duas mesas como as da sala de estudo, com cadeiras em volta. O jardim é grande, com mesas e cadeiras, e o pátio é repleto de brinquedos.
Eu preciso de esforçar para me focar nas coisas que ela me mostra, em vez de apenas ficar admirando a mulher ao meu lado. Ele tem um sorriso nos lábios e mostra o orfanato como se fosse um museu incrível.
- Quantos anos têm as crianças?
- Nós aceitamos somente crianças a partir de 7 anos. Temos uma de 5, mas porque é irmã de uma mais velha e não quisemos separá-las. E a mais velha tem 13 anos.
- Como é a rotina delas? – Ela abre a grande porta ao lado da lareira e revela um escritório muito bem organizado. O escritório dela, pelo visto.
- Elas acordam cedo, tomam café e vão para a escola. Voltam para o almoço, fazem seu dever de casa, e depois tem a tarde livre para fazer o que quiserem. Temos uma pessoa que nos ajuda na cozinha, e outra com a limpeza.
- E você administra isso tudo sozinha?
- Sim. – Ela responde sorrindo.
- Por quê?
- Bom, eu sempre amei crianças. Então lidar com elas é o trabalho perfeito para mim, entende? Ainda mais essas crianças, que precisam ainda mais de carinho, cuidado e atenção. – Sorrio com a resposta dela.
- (S/N), eu gostei muito de conhecer tudo hoje, e saber como funciona. Eu aproveito para dizer que você tem feito uma administração incrível. E peço que você me envie um relatório com todos os gastos que tem, e tudo que as crianças precisam. – Ela concorda com a cabeça.
- Eu sei que isso não é da minha conta, mas eu posso perguntar por que esse interesse todo no orfanato agora? Já faz cinco anos que eu estou aqui, e é a primeira vez que me procuram, que veem até aqui e que querem de verdade fazer alguma coisa pelas crianças.
- Assim como você, eu também gosto muito de crianças. E eu não gosto de ver ninguém sofrendo, ou passando necessidade. Ainda mais se eu posso ajudar. Meu pai nunca abraçou a causa, nunca quis se envolver muito. Mas comigo vai ser diferente.
- Não é por marketing, então? – Nego com a cabeça.
- De forma alguma. – Ela sorri.
- Ótimo. Fico feliz em saber. – Sorrio para ela.
- As crianças estão na escola? – Ela concorda com a cabeça. – Elas demoram para chegar?
- Não, elas chegam em vinte minutos, mais ou menos.
- Você se importa se eu esperar? Eu queria conhecer elas.  
- Claro que não, pode ficar!
Não demora muito para as crianças cheguem, e eu fico admirado com o modo que a (S/N) trata aqueles meninos. Todos ali parecem gostar muito dela, e pelo sorriso doce que ela tem nos lábios, dá para ver o carinho que ela tem por eles.
(S/N) é uma mulher incrível, linda, e muito competente. Abriu mão de fazer alguma coisa grandiosa, ou mais interessante, para administrar um orfanato. Ela é doce, simpática, amorosa e dedicada. E eu definitivamente preciso conhecê-la mais e vir mais até esse lugar.
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cris7in4kus73r · 3 years
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11-13.6
11.6 estou metade atônita metade outra não sei   tremula quero fazer tudo tudo ao mesmo tempo pra me distrair [é sempre a mesma mecânica] no momento o buraco é uma cratera e eu preciso tapa-la mesmo sabendo que não dá mal me enxergo me enxergo mal quando vejo só vejo o fosco o inflamado o vermelho da pele a explodir tremo de dentro pra fora tremor essencial não sei o que me falta além de tudo aquilo que quero e não tenho queria companhia queria alguém um humano vivo pra me distrair sinto frio e calor começo tudo e nada termino porque quero fazer tudo ao mesmo tempo tudo e qualquer coisa o tudo nesse momento é um pequeno conjunto de distrações que coloco numa lista pra situações como esta, em que a memória me falha e o corpo só carrega emoção meus sentidos estão estranhos estou absorvendo o mundo à minha volta de forma fragmentada e desordenada estou inquieta desconfortável não sei mais o que fazer com o gato que mia inquieto não sei o que fazer com a imagem que treme com o corpo que habito agonia tensão me sinto distorcida o suficiente pra não conseguir realizar uma ação por completo estou há horas pra sentar e bolar um cigarro não consegui meu café foi passado há horas atrás e espero que se mantenha quente como se fosse fresco ou seja não quero que o tempo ande sobre meu café não quero que o tempo ande o tempo desgasta se não fizermos nada Erniedrigung em algum momento vou ter que me desligar ansiosa mais do que deveria queria alguém além de mim presente pra me distrair não quero alguém que me traga pra realidade talvez eu queira mas de nada adianta querer, já isso não vai se materializar   queria companhia agonia de uma sexta a noite em casa não é novidade mas hoje parece o mundo lá fora está se movimentando como se estivesse tudo legal cada um acredita no que quer e eu cada vez mais acredito menos só acredito no que vejo, no que sinto e no que construo, aí mora o the lírio   mas não nego a existência de nada noite amarga sinto na boca o gosto da resposta do meu corpo aos litros de café cigarro e álcool tenho me alimentado de razoável pra ruim já estive pior já estive melhor hoje tudo está turvo mas se chacoalhar eu encontro a nitidez (duvido) a música a música é o que segura o louco na caixa queria mastigar um alfinete ele está na minha boca o gosto de metal e formato pontiagudo instiga parece a representação material de sentimentos que sinto mastigar botar pra dentro assim que se descobre novo prazer delírio não é hora pra consequência disso mas jogaria tudo no chão choraria com lágrima a palavra tudo é tão repetida que não sei mais o que é talvez seja uma das palavras mais relativas me pergunto se há algo que não seja relativo as horas passaram me acalmei aos poucos mexi o corpo tomei mais água me ocupei me enveredei em plena fantasia pois é assim que se passa o tempo me sentia bem antes de qualquer substância me acalmei fui produtiva me permiti da um passo pra trás na situação olhar um pouco mais de longe usei minha cabeça a potência dela pra resolver micro questões dentro da minha simulação não deixo de me surpreender com a volatilidade dos estados mexi a cabeça em 4h fui de pré-surto pra paz interior sozinha influenciada apenas pelo que já está de alguma forma, dentro de mim qual poder do inconsciente ------------ o tempo passa do mesmo jeito só meu ritmo que mudou reflexos e percepções voltam a ativa precisos e lúcidos o racional evitando o peso das sombras, só por um instante sejamos presentes sejamos maiores sejamos parte do todo o tempo todo estamos nos preparando para o futuro as vezes eu digo pouco pra ouvir muito as vezes não dizendo nada digo tudo as vezes ouço pouco pra falar menos sei que o gosto amargo da boca é ácido gástrico etc da mistura que sou café cigarro álcool ultimamente, pouca comida, só por obrigação mas pra mim esse é o gosto de saudade entalada o ácido que transforma desejo em incompetência a frustração já é conformada, ela permanece sendo frustração ? tornar a espera, confortável e eu que me via tão velha me vejo tão jovem regressão ou visita ? não sei escolhi não me importar com isso só deixar passar a ideia sinto que em algum momento vão ter ideias que não poderão simplesmente ser deixadas tipo essa, agora deixa porque ainda posso eu acho eu não sei, certeza é uma ideia muito concreta pro estado liquido da vida será que ela é o recipiente que molda o liquido ? nossas certezas? direção direção é importante junto com a intensidade não sei mais o que é e não é importante a vida é um conjunto de ilusões e o novo nada mais é do que uma combinação do que já existe tudo que tenho é liquido escorre pras beiras pelas quinas muda de forma  mas não de volume o espaço é grande também muda como se o espaço entre as moléculas não fosse suficiente sinto meus braços se esticando pra trazer pra perto de mim de novo o que ainda consigo nesse meio delgado   se eu colocar meus braços em volta tudo fica do formato do meu abraço desse estado líquido desejo aprender a faceta que o faz ser adaptável se não fosse a distância entre as moléculas a distância suficiente pra conseguir de adaptar com o que te envolve pra ser estar liquido, tem que segurar as forças de repulsão tem que lidar com a pressão de ser volátil somos muito líquidos nos adaptamos não ditamos nada seguimos o fluxo não paramos escorremos vazamos mudamos nos espalhamos e juntamos o que sobra depois criamos novos caminhos através da força insistente não pedimos licença nos somamos aos semelhantes mixtura e no fim vamos todos pro mesmo lugar 7 palmos do chão tudo escuro descanso deve ser uma loucura não sentir mais nada, não pensar, não me mexer deixar de ser vivo 13.6 a saudade está em tudo, e parece arder que nem pimenta porque quando eu chego perto dela meus olhos lacrimejam arde envermelham caem lágrimas e leva horas pra ir embora espalha tudo está totalmente confortável, por fora tomo café com choro, o gosto é o mesmo (tudo na minha boca) só estaria totalmente confortável se você estivesse aqui não consigo me entender como total, eu queria tanto estar com você que fez minha cabeça-coração acreditar que eu só estaria completa contigo hoje eu sou essa pessoa que construiu na outra pessoa um pequeno pedaço de si e quando estão longe falta algo tu tens um pedaço de mim mas só hoje, só hoje transo com essa ilusão eu não to me aguentando nessa distancia eu notei o quanto eu gosto de você eu já tava ligada na intensidade mas no tamanho, não nunca tinha visto de tão longe fiquei com medo estou com medo eu poderia ter ficado feliz, fiquei no começo, mas passou pra mim passou tanto tempo, eu tenho furado bastante a linearidade do tempo, esses dois dias tiveram proporção de 10 chorar e escrever são cada vez atos mais parecidos podendo tomar o lugar um do outro que nem substituto pra mesma demanda eu estou muito instável estou frágil. tênue líquida em gota admitindo aos poucos a derrota fui derrotada nas ideias não saí bem, não hoje não consegui sair leve não consegui nem sair e tem dias que são assim, não deixo de lado nenhuma variável mas nada faz anula o raciocínio lento burra de tristeza nem saber que esse meu estado está dentro dos parâmetros, e que era algo que podia acontecer e que isso vai passar, muito em breve nada disso diminui o que eu sinto me sinto cheia de nós tudo amarrado conectado no mesmo estado como se pegasse as linhas da espiral e amarrasse uma ponta na outra nós vários nós numa cama de gato eu só queria dormir tem algo dentro de mim se retorcendo hoje fui derrotada e saí como perdedora eu sinto ha, eu to me sentindo tão louca, tão fora da realidade, tão faladora, tão desconexa, olho pra tudo ao meu redor e não consigo formar um fio de lógica tudo que eu tenho escorre pelas mãos meus pensamentos são linhas atadas por nós eu queria estar menos consequentemente ser menos eu tenho mudar de função, sinto uma resistencia enorme, meu corpo só move os dedos e olhos (e todo restante vital involuntário) o medo contagia todas as outras ideias não gosto de me exceder em nada, principalmente no medo não sei mais do que não gosto o medo aborta é tudo tão impermanente e tudo é tão repetitivo acho que além de frágil hoje estou assustada e tudo bem eu queria poder fazer mais por mim tal tarefa é pessoal intransferível mas não tenho vontade de fazer nada uma coisa que eu não tenho saudade, são das épocas de depressão o cinza das coisas, a vida em combustão gerando cinzas que é o que compõe a fantasia em setembros de vento não sobra nada os dias são combustíveis do monocromatismo monótono cinzas somando aos tons e cinzas voando ao vento caindo espalhado derrotado não tenho saudade da vida se depreciando a cada minuto eu vivo isso ainda, mas de outra maneira todo dia parece que todo dia eu passo tentando resolver um enigma o mesmo, todo dia, e nunca consigo a charada é a vida e sei lá, pela minha lógica só se resolve zerando só vou desvendar esse enigma quando chegar no extremo oposto qual seria a graça de resolver tal grande enigma e  continuar vivendo caralho que merda isso que to escrevendo realmente não vai sair nada de bom daqui azar acho ridículo quando eu escrevo sobre morte ou coisa próxima parece tão passado, tão cansativo, tão óbvio tão infantil tão mistificado quase imaculado é muito óbvio e nada que eu falo sobre me elucida em alguma coisa me vejo brincando com uma parada como se eu soubesse jogar, mas eu to ligada que é maior e mais profundo me sinto desrespeitando não sei mas penso muito quem não pensa
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interligada · 4 years
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Desabafo
Escrever em suma é um ato de se expressar, é uma forma ágil, útil e discreta de mostrar e esclarecer sobre; opiniões, ideias, ideais e maneiras de pensar. Também é um modo especial de liberar ansiedade, que sem pedir licença enche nossas cabeças com o que eu denomino de “excesso de pensamentos”, eles vem de diferentes formas e tudo ao mesmo tempo saturando nossa tranquilidade mental. E não podemos esquecer que é uma maneira fofa e discreta de pessoas tímidas falarem, de se comunicarem sem necessariamente precisarem falar, só com os pensamentos e sentimentos transcritos em palavras.
Não posso falar por todas as pessoas, mas são esses os motivos que me levam a escrever; querer de alguma forma ter voz, falar aqui sobre assuntos e temas que normalmente não falo, compartilhar minhas experiencias vividas até o momento. É de frente para a tela do computador que organizo ou pelo menos tento organizar minha mente acelerada, me desprendendo da sensação de descaso para comigo e para com alguém que talvez ache o que escrevo interessante de alguma forma útil. É na frente de um computador que sinto minha ansiedade deslizando pelos meus dedos em cada tecla que toco. Entretanto, há algum tempo estou passando por uma fase, que denomino como “bloqueio criativo”, onde me sento na frente da máquina que antes me fazia tão bem várias vezes, durante várias horas e não consigo escrever uma só palavra. E tudo isso deve-se a uma pessoa que leu um dos textos que escrevi e postei no Tumbler. Depois de lido, veio me dizer o que achava, disse-me que faltava sentimentos em tudo o que tinha lido até aquele momento, que tudo o que estava ali era racional demais e de muito  pouco valor sentimental, não a cativava, tão pouco a emocionava.
Depois desse episódio chorei por uns dois dias, chorei de verdade, perdi o sono inquieta e extremamente triste, no final tomei a decisão de parar de escrever definitivamente, pois para qualquer escritor, seja ele leigo ou profissional ouvir de um leitor que sua escrita é superficial é minimamente doloso e cruel; porque quando escrevemos colocamos nossa alma e tentamos da melhor forma traduzir nossos sentimentos. Então para mim foi a decisão mais logica a tomar no momento por mais sofrida que tenha sido.
No entanto, depois de um tempo engolindo essas palavras e decisão goela a abaixo, resolvi compartilhar essa questão com minha amiga e parceira de site e ela me perguntou se eu não sentia falta. Claro que sinto, escrever era um relaxamento, uma diversão, um trabalho que eu levo muito a sério sem ganhar absolutamente nenhum centavo por isso, apenas a satisfação de escrever algo bom, que velha apena parar por alguns uns minutos para ler sem ser uma perda de tempo era algo que me deixava feliz e ainda o faz.
No final, dois meses depois aqui estou eu novamente. Me expondo, tentando descrever como me senti depois daquele episódio e sem ter a menor ideia se estou conseguindo ou não, mas, a idealização depois desse pequeno tempo longe dos textos, das palavras e da escrita foi o suficiente para me fizer voltar aqui e tentar de novo.
Quero dizer que meu pesar não se deu a crítica que tive em relação ao que escrevo, mas a forma cruel e indiscreta que aconteceu e mais ainda quando veio de alguém que respeito e admiro. Escrever qualquer coisa que no mínimo faça algum sentido leva tempo, dedicação, estudo e empenho e eu senti como se tudo isso não significasse nada e o tempo que passo me  dedicando  fosse pra ocultar meus verdadeiros sentimentos e enganar outras pessoas com algo supérfluo. Gostaria de dizer também que escrever com carinho e afeto nem sempre significa chegar aqui e falar as mesmas coisas e da mesma forma que chego e falo pra Alexcia (pessoa pra quem sempre vou me lamuriar), também é filtrar tudo isso e pegar o que acho que vale apena ser passado pra frente; uma lição, uma ideia, uma opinião, motivos pra sorrir, o porquê chorei e como superei. É o resultado de alguma experiência que vivi ou alguma coisa que vi, uma ideia que tive. Tudo isso peneirado para que não saiam um emaranhado de teias de aranha que se encontram inicialmente, tudo muito bem pensado e exposto com palavras mais importantes e significativas na ordem correta, ao invés da bagunça imensa de quando estão apenas na minha cabeça.
Bom, não estou dizendo aqui que as pessoas que leem não podem expressar o que acharam, muito pelo contrário, tudo está exposto aqui exatamente pra isso, aqui é uma via de mão dupla com trocas de opiniões e com muito respeito. Tão pouco que não quero ouvir ou ler críticas, jamais. Só que, por favor ao criticarem o que outra pessoa faz pensem no esforço, na dedicação e nos sentimentos dela. Sejam gentis e deem considerações construtivas. Digo isso no meu caso e de várias outras pessoas que passam por situações iguais ou parecidas, só que na maioria das vezes essas pessoas não têm o apoio, o amor e o carinho para ajudá-las a levantar a cabeça, respirar e continuar tentando igualmente tive e inda tenho, sempre me dizendo  para eu continuar indo a diante porque sou boa e que vou melhorar cada vez mais se não desistir. Obrigada à essa pessoa!
Enfim,  adoraria que fossemos mais compreensíveis para com o outro, apoiando em seus sonhos, incentivando e torcendo a favor, não precisamos mentir, basta sermos mais sensíveis e gentis.
E já o sonhador, pegue seus sonhos, suas críticas, as considerações sejam elas boas ou ruins levanta sua cabeça e continua correndo atrás do que você realmente quer. E se você AINDA não for bom o suficiente, continue se esforçando e tentando que uma hora você vai chegar lá!
 Beijos!
@AryySilva
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ricofog23 · 4 years
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 - Cruzes Sandra.
 - Sério, não suportaria ter que dividi-lo com outra.
 - Sandra.
 - O que foi?
 - Fique tranquila, vou te ajudar.
 - Sabia, meu grande amigo.
 Eles ficam ali por mais um tempo, logo Levi recebe uma ligação e Sandra se despede.
 Nalva fica eufórica com a festa que Dani e Edú lhe preparara para a união dela e do doutor Arnaldo.
 - Dani, não precisava tanto.
 - Claro que precisa, eu quero ve-la esplêndida nesta festa.
 - Obrigada.
 - Nalva, você é como uma tia para mim, enfim alguém muito amado da família.
 - Eu sempre me senti acolhida e respeita por todos nesta casa, obrigada de coração Dani.
 - Estou feliz e triste, feliz por que um grande acontecimento vai te fazer feliz, mais triste por que perco minha companhia para tudo, as fofocas, passeios, compras, e agora minha amiga?
 - Jamais, sempre estarei por aqui é só me ligar e pronto, já venho. Risos.
 - Sei disso, sabe sou muito grata a você Nalva.
 - Que nada Dani eu é que sou, olha, quem imaginaria de velha agora casada, com um doutor.  Risos.
 - Você merece isso e muito mais.  Abraços e lágrimas das duas.
 Leticia no escritório recebe Jarbas com um envelope.
 - O que é isso?
- Veio endereçado a senhora, pelo jeito do seu noivo.
 Leticia pega o envelope e abre.
- Jarbas, espere.
- O que foi senhora?
- Olhe só, a vida esta te dando outra chance.
- De quê senhora?
- Um convite para a cerimônia de uma funcionária da casa de meu noivo.
- Sim……….
- Ainda não entendeu, você vai com a gente, o convite se estende a ti, a chance de você pôr a limpo o passado.
- Por quê?
- Não sei querido Jarbas, mais sinto essa festa será memorável.
- Se diz assim senhora.
- Com certeza que vai .  Jarbas pede licença saindo horas depois Glads chega para o expediente, Jarbas pede ao homem que vá para a sua sala.
- Me chamou sr, o que quer falar?
- Tenho algo para te falar e tem de ser agora.
- Sim senhor.
 Quando Jarbas se prepara para dizer, Leticia abre a porta ali.
- Jarbas, preciso que venha a minha sala, agora.
- Sim.
 Jarbas sai, Glads tenta falar com ele, porém o homem acompanha a mulher em silêncio.
- O que pensava em fazer Jarbas?
- Falar para ele.
- O quê, olha eu descobri seu outro irmão, é isso?
- Ele tem o direito de ………..
 Leticia encosta uma pistola no peito do homem.
- Eu decido o quê, quando e como ele deve saber, só eu entendeu?
- Mais eu…………
- Já te disse, eu comando tudo daqui pra frente, só eu e ponto final.
- Por favor.
- Cale a boca e me atenda, entenda de uma vez, só eu estou comandando isso, só eu.
- Sim senhora.
- Melhor assim.  Leticia guarda a pistola.
- Jarbas, você sabe que é muito importante para mim, vai deixe de ser bobo, jamais farei mau a você, afinal você é………..
- Senhora.
- Vai, fale com seu pupilo, invente qualquer coisa, não deixe ele desconfiar de nada.
- Sim senhora.
                                                   26122020…………..
                        Allan deitado na cama de motel, suíte extra luxo, Leticia beija o corpo do homem.
- Por que a gente não se casa logo?
- Mais a gente vai se casar, só não agora.
- Por que?
- Antes eu tenho que fazer algumas coisas.
- Tipo?
- Nossa, meu amor ficou mais interessado na minha vida.
- Não posso, sou teu homem?
- Fale de novo.
- O quê, seu homem?
- De novo.
 Aos beijos, Allan repete e Leticia se entrega por completo a ele.
 Glads chega em casa junto de Jarbas.
- Chegou filho?
- Oi mãe, o sr Jarbas veio junto, ele quer falar com a senhora.
- Por que não o chama de pai?
- Vou dormir, estou com muito sono, depois eu como.
- Tudo bem filho.  Glads segue para o quarto, Arlete ali com Jarbas.
- Vamos dar uma volta?
- Onde?
- Você escolhe.  Minutos depois eles estão no mercadinho de Vanderlei, ali 2 pratos com pastéis e refri em lata para cada.
- E então?
- Minha patroa, ela quer contar tudo.
- Como assim tudo, o que ela sabe, para mim tudo já foi dito?
- Não, ela sabe de algo mais.
 Ele olha para ela apreenssivo e inicia o que tem a dizer, a cada fala, palavra ali dita, Arlete vai ficando nervosa.
- Ela não tem esse direito, como ela soube de tanto assim da gente, de minha família e de minha história?
- Ela só sabe, só isso.
- Eu quero falar com ela, me leve até ela, agora.
- Não precisa, acho que logo ela vai estar na sua casa, na realidade bem antes do que imaginamos, ela quer muito falar com o Lourival.
- Como deixei que isso tudo chegasse até aqui, Jarbas que tipo de homem é você, não sabe nem ao menos defender seus filhos?
- Eu não…………..posso.
- Por que Jarbas, por que, aliás, o que essa mulher é para você, sabe, ás vezes acho que vocês tem uma ligação que vai muito além de patroa e empregado?
- Eu não sei o que dizer, não posso falar.
- Então eu não estava tão errada, sabia disso, você continua o imprestável de sempre, desapareça de nossas vidas de uma vez.
- Arlete.
- Adeus Jarbas.  Arlete sai deixando o homem ali, Vanderlei vem a mesa.
- O que houve?
- Ela nunca vai me perdoar Vanderlei.
- Você tem de entender, ela sofre com tudo isso há anos, ainda tem o……………
- Você também sabe do outro filho, por que não me disse Vanderlei?
- Isso é problema de vocês eu não deveria me intrometer e assim o fiz.
- Obrigado Vanderlei, obrigado mesmo.
- Entenda Jarbas eu…………
 Jarbas acerta a conta e sai, Vanderlei guarda o dinheiro e fica a olhar o amigo entrar no carro e sair.
 Lourival acende a última vela, do altar, quando sente alguém na porta.
- Já que não se anuncia, entre, aqui somos todos amigos.
- Gostei e gostei muito, o sr é realmente incrível, como dizem.
- Gostaria de lhe dizer o mesmo mais sei que seus sentimentos não são lá tão bons, sua energia é bem carregada, pesada demais, sabia?
- Amei, vim falar com um velho e ainda recebo um truque de magia, o que mais sabe fazer, pelo jeito não muito já que vive numa situação bem deplorável senhor?
 Lourival se vira e ela, Leticia lhe estende a mão.
- Sou Leticia e o senhor é Lourival não, prazer ou qualquer coisa do tipo.
  Lourival olha para ela ali.
- O que foi, o que quer tanto dizer?
- Gosto, direto, sarcástico, um tanto avançado também, gostei muito de sua pessoa Lourival.
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blossombela · 4 years
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Production of Life, Capítulo 3 - Start of Something New
Casais: Tom Hiddleston/Fem!OC, Chris Evans/Fem!OC
Sumário: Duas amigas, um apartamento, inúmeras confusões. Quando Lara Lewis aceitou uma proposta de estágio com seu professor, ela não esperava que sua vida - e de sua melhor amiga e roommate, Anabela Beaufort - mudasse tanto. Empregos, famílias, contas, namoros, referências, e dramas são só algumas das coisas que aguardam as protagonistas nessa produção da vida.
Aviso(s): Mature
Autoras: @blossombela​, @laramoonworld​
Leia também no AO3: https://archiveofourown.org/works/24375283
Leia também no Wattpad: https://my.w.tt/vnuBOncZU6
Siga a fic no twitter: @ProductionOfLi
N/A:
Hello, hello, hello! (leiam na voz do RuPaul)
Como vocês estão, lesminhas de jardim suculentas? Voltamos e voltamos com mais um capítulo no qual novas coisas irão oficialmente começar. Exatamente por isso, escolhi esse título (obviamente) inspirado na canção de High School Musical. 
Só para lembrar, a versão em inglês está disponível no perfil da @laramoonworld​. A fic também pode ser lida em outros sites, o que for melhor para vocês <3
Enfim, esperamos que estejam gostando amando! Beijinhos de luz
Capítulo 3 -  Start of Something New
Tumblr media
        Lara batia os pés nervosamente no chão enquanto tomava seu café, feito por ela dessa vez, sentada à mesa da sala. Uma semana havia se passado desde o convite de Mr. Williams, e hoje era, finalmente, seu primeiro dia de trabalho na equipe. Trabalharia no set somente três tardes na semana, podendo assim manter a rotina normal de estudos. Nessa segunda, entretanto, por ser seu primeiro dia, passaria o dia todo lá, conhecendo as pessoas, familiarizando-se com a equipe e aprendendo mais sobre a dinâmica.
         - Eu juro por Zeus que se você quebrar a minha cadeira, eu te expulso desse apartamento – reclamou Anabela, tirando-a de seus pensamentos. Lara se mexia tanto por estar nervosa, que até a cadeira tremia. A mais nova a olhava com um olhar ameaçador enquanto tomava sua vitamina rosa – Você sabe que essa cadeira foi um achado!
         - Você comprou ela em um brechó, Anabela – Lara respondeu, revirando os olhos. Sentiu seu gato, Midnight, passando entre seus pés, ronronando e sorriu.
         - Exatamente! – exclamou – Além de ser sustentável, ela foi barata. E ainda combina com as outras cadeiras! – Lara segurou o riso, observando as cadeiras que a amiga apontava. Cada uma era diferente das outras, exatamente como em Friends, seriado preferido de sua amiga.
         - Eu não sei onde estava com a cabeça quando deixei você responsável pela decoração... – suspirou Lewis, fingindo estar brava. Sabia como a amiga ficava ofendida quando seu gosto para decoração era duvidado – Você vê tv demais!
         - Olha aqui, você já me fez desistir das paredes roxas porque queria a cor no seu quarto – retrucou Bela, irritada como previsto – “Você não é a Monica nem a Rachel, Anabela, escolhe outra cor” – disse, imitando a voz de sua amiga. Aquela frase havia sido repetida por Lara inúmeras vezes há quatro anos, em uma tentativa de não morar em uma cópia exata do set de Friends.
         - Esse verde clarinho ficou melhor, combinou com os milhões de móveis de madeira que você pôs. E com as suas milhões de plantas também! – a mais velha disse, rindo. Sua amiga realmente adorava plantas: tinha uma em cada canto do apartamento.
         - Blá blá blá – resmungou Anabela – Eu não me lembro de você reclamar de nada disso quando viu o apartamento pronto pela primeira vez! – exclamou, levantando-se em direção a cozinha – “Caramba, você se superou!”, “Caramba, ficou muito legal”, “Caramba, isso é um Playstation novo??” – Lara riu, lembrando desses momentos. Realmente, o Playstation a impressionou. Anabela não havia comprado nada para seu aniversário e, meses depois, a surpreendeu com o videogame novo, já instalado no apartamento, para comemorar “mais um ano na vida da minha amiguinha linda e idosa” e a mudança.
         - Ok, ok, eu paro – Lara suspirou, colocando sua louça na máquina – Eu estou nervosa... – comentou um pouco baixo.
         Anabela parou de arrumar a cozinha, encarando a amiga. Sem pensar, a entrelaçou entre seus braços fortemente. Lara riu, um pouco surpresa com o abraço repentino. Beaufort tinha essa mania de ser muito carinhosa e de se expressar pelo contato físico, algo que a mais velha demorou muito a se acostumar. Porém, em momentos como esse, agradecia esse hábito da amiga.
         - Chuchuzinho, eu tenho certeza de que você vai se sair bem – Anabela disse calmamente, ainda abraçada a Lara – Um porque você é foda e dois porque Mr. Williams não teria te convidado pessoalmente para fazer parte do projeto se você não fosse foda – completou, fazendo Lara rir. As amigas se separaram e voltaram a fazer suas tarefas domésticas – Olha, eu não posso te levar hoje, por mais que fosse ser incrível você chegando no set com a minha bicicletinha elétrica, - continuou – mas, posso te buscar e a gente vai no Lombardi’s comemorar seu primeiro dia, pode ser?
         - Ok, essa ideia é excelente! – exclamou Lara, já pensando na pizza maravilhosa que comeria mais tarde – Preciso me distrair antes de sair... Você ainda tem um pouco de tempo antes da faculdade? – Anabela assentiu – Ok, então me ajuda a escolher uma roupa urgente.
                Às 8h da manhã Lara já se encontrava nos arredores do Bethesda Terrace, no Central Park. Havia chegado 15 minutos antes do combinado com Jonathan, mas, mesmo assim, já era possível observar muitos funcionários com identificações parecidas com a que ela levava pendurada em seu pescoço. Ajeitou sua camisa preta dentro da calça também preta, certificando-se que a jaqueta jeans que Anabela insistiu para que trouxesse estava presa em sua cintura. Por estar muito cedo, o clima estava ameno, mas o nervosismo de Lewis fazia com que ela sentisse muito calor. Percebendo que estava parada como uma turista observando a equipe trabalhar, decidiu aproximar-se.
         - Com licença, senhorita – ouviu uma voz grossa soar atrás dela, fazendo-a parar – Esse local será usado como set de filmagens hoje, portanto somente pessoas da gravação podem passar dessa barreira.
         - Ah, perdão! – exclamou Lara, ainda mais nervosa. Puxou o crachá de dentro da blusa, mostrando-o ao homem com roupa de segurança, que o leu rapidamente – Eu faço parte da equipe, mas é meu primeiro dia e estou meio perdida.
         - Tudo bem! – disse o homem, com um sorriso gentil no rosto. Algumas ruguinhas de expressão apareceram ao redor de seus olhos com o ato, indicando que ele já devia estar na casa dos 30 – Você por acaso faz parte da nova equipe que começa hoje?
         - Bem, se for a equipe de design e fotografia liderada por Mr. Williams, faço sim! – Lewis respondeu, observando o homem procurar em uma prancheta os dados que ela havia fornecido.
         - É essa equipe sim – confirmou, rindo fraco – Acho que ninguém chegou até agora, mas você pode esperar ali – indicou com a cabeça um banco perto de onde estavam – Assim que alguém chegar, aviso que você está lá!
         - Ah, muito, muito obrigada... – Lewis exclamou, sem saber como se referir ao segurança. Passou as mãos aflitas em seu cabelo.
        - Meu nome é Charles, senhorita. – ele completou, com um sorriso.
        - Muito obrigada, Charles! – Lara repetiu, sorrindo de volta. Um pouco de seu nervosismo havia se esvaído – Para ser sincera, estava com medo de não ser bem recebida, mas você me ajudou muito...
        - É sua primeira vez trabalhando em algo desse tipo? – Charles perguntou. Ele conseguia perceber que a jovem estava nervosa, o que o fez se lembrar do seu primeiro emprego na área. Naquela época, gostaria que alguém tivesse sido simpático e parado para explicar um pouco sobre a dinâmica de um set de filmagens, mas ninguém nunca o fez e ele teve que se virar sozinho. Assim, decidiu ser essa pessoa para a mulher em sua frente.
         - Sim... – suspirou – Está tão claro assim? – o segurança assentiu, rindo um pouco – Ainda estou na faculdade e meu professor me chamou para fazer parte desse projeto. É a minha chance de ver se sou realmente boa nisso e se gosto mesmo dessa carreira. – explicou, enquanto o homem a observava atentamente – Honestamente, tenho muitos medos: e se não for isso o que eu quero? O que eu vou fazer da minha vida? E todo o tempo e dinheiro que eu gastei?
        - Eu super entendo você – Charles assentiu – Essa aqui não é minha profissão dos sonhos. Eu sou ator, sabe? Mas isso daqui é o mais perto que eu já cheguei de uma grande produção. – suspirou. Lara estranhou o termo “grande” perto de produção, mas relevou, voltando sua atenção para o homem a sua frente – Acho que se você está aqui, é porque tem potencial. Não seria contratada à toa!
        - Minha amiga disse exatamente a mesma coisa hoje... – Lara suspirou, rindo fraco – Desculpa repetir, mas muito obrigada, Charles. Sério, esse papo franco está me acalmando.
       - Posso te garantir que a maioria aqui é bem simpática, senhorita – Charles respondeu, feliz de ter ajudado a jovem – E bem... Você já fez um amigo aqui! – sorriu.
       - Mas você nem sabe meu nome! – exclamou, semicerrando os olhos – Me chamo Lara Lewis, muito prazer! – estendeu sua mão, esperando que o homem a cumprimentasse – Bem, Charles, vou me sentar ali sim, muito obrigada de novo! – acenou. O homem assentiu com a cabeça, voltando a atenção para as pessoas que se aproximavam.
        Lara mal sentou-se no banco quando ouviu seu nome sendo chamado. Olhou ao seu redor, encontrando Mr. Williams sorrindo. Ele estava acompanhado de uma mulher e um homem. Vieram em sua direção rapidamente, após passarem por Charles, que a encorajava pelo olhar. Ficou feliz em saber que realmente já havia feito um amigo naquele lugar.
        - Senhorita Lewis, fico feliz por já estar aqui! – exclamou Mr. Williams, quando se aproximou – Essa ao meu lado é Cassandra Stuart – indicou com a cabeça a mulher loira que o acompanhava – e este é Matthew York – apontou para o rapaz – Eles fazem parte da nossa equipe. Pessoas, essa é Lara Lewis, nossa nova estagiária!
         Lara cumprimentou os dois, com um sorriso no rosto. Ambos pareciam ser muito simpáticos, o que fez com que ela relaxasse um pouco. Segundo Mr. Williams, a equipe ainda contava com mais pessoas, porém como a cena a ser gravada no dia não era muito complicada, somente os 4 estariam presentes. O professor os guiou por entre as outras equipes, os apresentando para todos e informando a função de cada um sempre que podia.
         Depois da introdução inicial, os levou para uma construção que consistia em um container adaptado. Explicou que em todo lugar que houvesse gravações, esse mesmo container estaria presente. Ele seria a sala de trabalho da equipe. Lá, encontrariam computadores, câmeras, entre outras inúmeras coisas que poderiam precisar para que realizassem um trabalho bem feito. Distribuiu papéis com informações para que todos pudessem usar os aparelhos, pedindo para que Cassandra e Matthew se acomodassem, já iniciando suas tarefas do dia. Percebendo que os dois estavam ocupados, Mr. Williams chamou Lara para que se sentasse junto a ele no pequeno sofá da sala.
         - E então, Lara? O que está achando? – perguntou, preocupado.
         - Ah, Jonathan, essa experiência é incrível! – Lewis exclamou, mal contendo sua felicidade. Estava muito animada para o projeto e ainda nem tinha feito nada importante – Sou muito grata pelo convite.
         - Que bom! – o professor suspirou aliviado – Sei que começos podem ser um pouco assustadores, mas fico feliz que você está gostando. Não esqueça que Cassandra e Matthew são ótimos, então não fique com vergonha de se aproximar deles, por favor – comentou, fazendo Lara assentir – Bem, como a gente conversou, por você ser a menos experiente, vai trabalhar com tudo um pouco. Luz, regulação de câmera, posicionamento de cenário, enquadramentos... um cafezinho de vez em quando – confessou, fazendo ambos rir – Assim você pode aprender de tudo um pouco. Pode ser? – Lara balançou a cabeça, afirmando – Ótimo, então vamos começar!
         O homem saiu apressado do container com Lara a seu alcanço e começou a listar tudo que precisava que a mulher fizesse ainda hoje. Ela anotava tudo, o mais rápido que podia. Sua primeira tarefa seria, ironicamente, ir à cafeteria mais perto e comprar cafés para a sua equipe. Mr. Williams desatou a falar, explicando mais ainda toda a dinâmica de um set e reforçando suas recomendações. Entretanto, foi interrompido por um homem com cabelos ralos e uma barba ruiva.
         - Joss! Você já chegou! – gritou Jonathan, abraçando o homem – Ah, cara, quanto tempo. – eles se abraçaram de novo, enquanto Lara observava a cena um pouco afastada a fim de não atrapalhar seu professor.
         - Não acredito que eu fui o único que manteve a barriguinha de cerveja, Williams! – exclamou o homem, rindo – Também não acredito que sou o único que ficou careca. – comentou, observando os cabelos de Jonathan que iam até seu queixo.
         - Eu sempre fui o mais bonito, Whedon, não sei porque está tão incomodado – retrucou Jonathan, sem tirar o sorriso do rosto. Ao lembrar-se de Lara, chamou a aluna para mais perto – Joss, essa é minha aluna e mais nova estagiária, Lara Lewis – apresentou-os – Lara, esse é Joss Whedon, o diretor do filme!
         Lara sorriu mais uma vez, suas bochechas já doendo por causa do gesto de simpatia. Observou os dois engatando em outra conversa animada e, quando percebeu que não fazia mais parte da conversa, sinalizou para seu professor que começaria suas tarefas do dia. Andou até o café mais próximo, certificando-se que havia anotado tudo que precisava pedir. Enquanto esperava, sacou seu celular, enviando uma mensagem para Anabela.
              O dia está correndo bem, já estou na fila do café sendo a estagiária do ano. Ah, finalmente descobri o nome do diretor. É um tal de Joss Whedon! Xxx
        Sabia que a amiga não responderia tão cedo por estar em aula, mas ela mesma havia pedido – lê-se requerido – por atualizações durante o dia. Em alguns minutos, ouviu seu nome sendo gritado. Guardou seu telefone, tentando equilibrar os cafés e docinhos que havia sido requerida. Primeira tarefa do dia concluída! Talvez esse projeto não seja tão difícil afinal, pensou.
        Já eram 15h30 quando Lara finalmente teve sua primeira folga real. Em algum momento entre todas as tarefas, que a princípio não pareceram muitas, mas na realidade eram até demais, ela teve 15 minutos para engolir um biscoito qualquer, enquanto ouvia Jonathan se desculpar inúmeras vezes pela equipe não estar maior. Por mais que fosse o primeiro dia de gravações em New York – e primeiros dias eram sempre mais confusos – Lara não conseguia entender como um projeto que ela julgou ser de pequeno porte demandava tanto quanto este estava demandando. Apoiada no parapeito do Bethesda Terrace, de onde podia observar lindas porções do Central Park, também não entendia como um projeto desse porte havia conseguindo licença e dinheiro para gravar ali. Seus pensamentos duvidosos sobre o filme foram interrompidos por seu telefone que vibrava sem parar, piscando uma foto de Anabela fazendo careta. Mal teve tempo de dizer oi, pois a mais nova já estava gritando quando atendeu a ligação.
         - COMO ASSIM O DIRETOR DO SEU FILME “INDIE, ALTERNATIVO, NADA MUITO GRANDE” É O JOSS WHEDON? – berrou Anabela, falando tão rápido que as palavras mal faziam sentido.
         - Okay, o que eu não estou entendendo aqui?- indagou, já irritada - Eu to no meio do Central Park, depois de ter mexido em inúmeros equipamentos caríssimos e você está gritando o nome do diretor como se eu devesse conhecê-lo – completou, se remexendo um pouco desconfortável.
         - Bem, talvez você devesse conhecer o cara que criou Buffy, the Vampire Slayer! – retrucou Anabela, fazendo Lara lembrar-se vagamente da série que a amiga havia recomendado há anos – Mas talvez você devesse conhecê-lo porque no momento ele está em New York, gravando o novo filme da MARVEL – continuou, enfatizando bastante o nome da empresa.
          - Marvel? – Lara perguntou, mais confusa do que nunca – Aquela editora de quadrinhos de super-heróis?
          - Sim, Lara, aquela editora de quadrinhos de super-heróis – Bela bufou, indignada com a ignorância da amiga. – Lembra, garota, do filme do Homem de Ferro? Do filme do Hulk?
          - Caralho... – suspirou Lara, finalmente entendendo a magnitude do projeto no qual ela estava trabalhando. Era uma produção de verdade. Uma produção grande. Seu estômago reclamou, avisando-a que o nervosismo havia voltado. Como Jonathan achava que ela era boa o suficiente? Observou a sua volta, pousando seu olhar num rack de figurinos que estava perto de outros containers parecidos com o seu – Bela, por acaso no filme que o Whedon está dirigindo, as pessoas usam umas roupas meio estranhas?
          - Puta que pariu, Lara. – exclamou a mais nova, incrédula – Você está me perguntando se no filme dos Avengers, cheio de super-heróis, se as pessoas vão usar fantasias? – perguntou, confirmando sua teoria de que a amiga realmente não sabia onde havia se metido – Sim, Lara. Tenho muita certeza de que o Thor, o Capitão América, o Homem de Ferro, a Viúva Negra, entre milhões de outros, vão usar fantasias. – nesse momento, Lara viu seu chefe a chamando, indicando que as gravações iriam começar em breve e que sua ajuda seria necessária de novo.
          - Olha... – começou, ouvindo sua voz vacilar – Eu preciso ir.
          - Espera! – ouviu sua amiga gritar – Eu ouvir falar que o perfeito do Mark Ruffalo vai estar nesse filme. Pode confirmar isso para mim, por favorzinho? – Lewis resmungou baixo um sim e sua amiga gargalhou – Lara, se acalma. Você não estaria aí se não fosse boa o suficiente. Te encontro aí perto para a pizza mais tarde. Boa sorte! – e desligou.
         Lara guardou o telefone, tremendo. Caminhou até Jonathan e pôs-se a ouvir suas ordens. Porém, não conseguia prestar atenção. Toda a sua falta de confiança em si a dominou com todas as forças. Não queria mais estar ali, pois não achava que deveria estar ali. Abriu a boca para informar isso a Jonathan, mas não teve tempo. Ele já a empurrava em direção a um container diferente do da sua equipe.
         - Eu sei que você já fez mais do que o necessário hoje, Lara – ele disse, quando ambos entraram na construção. Parecia maior que o que eles usavam. Havia alguns sofás, espelhos e inúmeras araras de roupa. – Mas a Kelly realmente estava precisando de ajuda hoje, sua assistente passou mal – apontou para a mulher que maquiava uma ruiva, sentada em uma cadeira - Você só precisa ajudar os atores com as roupas, Kelly faz a maquiagem. Tudo bem?
          Antes que Lara pudesse concordar, Mr. Williams saiu apressado do container, a deixando sozinha e perdida. As mulheres a cumprimentaram e Kelly explicou o que precisava, basicamente repetindo as palavras seu professor. Lewis sentou-se em um sofá, observando as mulheres, que começaram a puxar assunto com ela. Porém, antes que pudesse responder qualquer uma das inúmeras perguntas que fizeram, uma voz a interrompeu.
         - Com licença, meninas – disse educadamente o homem que acabara de entrar. Ele tinha os cabelos pretos e um pouco compridos. Trocou algumas palavras com a mulher ruiva e Kelly, que pediu para que ele falasse com Lara – Olá, tudo bem? Você é nova, certo? – estendeu sua mão para Lewis, cumprimentando-a – Eu sou o Tom e faço o papel de Loki – sorriu. Seus dentes eram perfeitamente alinhados – Você pode me ajudar com o figurino, por favor?
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peterlimanarua · 4 years
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O mendigo que falava inglês
          Foi pelo tempo em que morava em Ouro Preto. Lembro-me que cheguei àquela cidadela para viver de minha própria literatura. Ali aportei somente com um par de roupas e minha velha Olivetti. Hospedei-me na pensão de Paulinho Góes, pensão não, uma espelunca, mas era o que dava para ser naquele momento. Sempre ao acordar saía às ruas da Barra, passava pela fonte do Pilar, subia suas ladeiras, cruzava a rua São José e percorria a rua da Lama até chagar ao bar Barroco. Sentava sempre no mesmo banco, que ficava encostado na janela do canto esquerdo. Ali tomava meu café da manhã, que consistia nada mais do que um pão torrado e um ovo cozido. Tirava minha Olivetti, colocava-a na mesa, e ficava a observar o movimento dos corpos indolentes que desfilavam sobre meus olhos. Ficava ali esperando a inspiração para o meu texto do dia. Percebendo alguma sutileza que pudesse surgir ou algo interessante na vida daquela vila colonial. O texto que escrevia vendia por ali mesmo. Agora já podia pedir uma cerveja e um torresmo, e voltava a escrever no boteco. Assim ficava escrevendo, fazendo o dinheiro do almoço, da estadia, da cachaça.
        Com o tempo fui reconhecendo as personagens que ali freqüentavam. Os estudantes, guias e seus gringos, turistas, ourives, músicos, vagabundos e claro ele, o rebelde. Era assim que eu o chamava, pois seu nome era fonte de um intrigante mistério. Sempre chegava ao crepúsculo, todo imerso em suor e poeira, sua cor era marrom dos pés a cabeça. O cheiro inconfundível. Adentrava no recinto, dava uma olhadela para ambos os lados e dizia: “I am a teacher”.... Alongava-se no palavreado em inglês, chamando atenção de todos que ali por ventura estavam. Falava num inglês britânico correto, sem sotaques. Estranha composição aquela. O inglês saindo daquela boca, daquele corpo fétido era no mínimo curioso. Depois encostava-se a cada mesa em que havia algum cliente e lançava-lhe um desafio, já em português. Dizia assim: “Com licença cavalheiros, senhoritas, estão bem acomodados em seus lugares? Se não, posso providenciar melhores acomodações. Aqui já não é mais o mesmo lugar, desde que faleceu o fundador, seu Maneco Calambau. Agora ficou o filho, este traste sem educação nem cultura. Tudo bem então. Já que está tudo certo posso lançar- lhes um singelo desafio? E então ele lançava: “Tente adivinhar meu nome, se acertares pago-lhes uma cachaça, se errares pagam uma para mim. Quero alertá-los que para este jogo é preciso absoluta confiança em minha palavra, se tiver certo direi que sim se não direi que não. Sem nenhum problema, já que somos todos cavalheiros. E assim ele ia avançando, bebendo suas pingas e filosofando cada vez mais, na proporção em que o licor da cana ia regando sua corrente sangüínea, pois claro, ninguém acertava seu nome. Sempre que acompanhava a cena lembrava-me de Quincas Borba. Os dois mendigos e filósofos.
        Não demorava muito chegava até minha mesa, sempre embriagado, pois como disse sentava sempre no canto ao fundo do bar. Para mim nenhum problema, até gostava, pois assim poderia travar conversa com ele mais abertamente, e há mim muito interessava a história daquela incrível personagem. Ele parava na minha frente, lançava-me o desafio meio trôpego, exalando um cheiro pútrido e eu respondia. Lógico que tinha tentado inúmeros nomes, mas nunca acertava. Tentava nomes esquisitos, diferentes. Jerônimo, Ainá, Laureano,Thomé, Augustino, Raolino e nada. Na verdade nem ligava para isto, fazia questão de pagar-lhe uma cachaça para ficar com ele ouvindo suas histórias. E assim ele dizia...” Sou professor de inglês, trabalhei muitos anos dando aula no CEFET , porém os alunos são muito ignorantes, não compreendem que aprender uma língua não é só gravar suas palavras, mas captar sua alma, e sua alma está na arte, na literatura. Não conhecem Shakespeare, Malory, Thomas More, Defoe, nada, não conhecem nada! Então fui para a música, Beatles, The Who, Queen, Led Zeppelin, nada  de nada, só sertanejo! Não deu para mim. Peguei minhas coisas e fui embora, abandonei tudo, minha profissão, minhas economias, meu casarão no centro histórico, e embarquei para o velho mundo. Queria encontrar a alma da língua inglesa. Não acreditei quando cheguei a Londres, no meio de seu Fog. Lá vivi por um bom tempo. Vivi como um cavalheiro inglês. Porém também não achava entre aqueles a alma inglesa. Eram todos fúteis, rasos, não conheciam a própria história. Não foi difícil desanimar, andava cabisbaixo, entristecido mesmo. Não encontraria a alma em nenhum lugar? Porém a vida me pregou uma peça. Estava passeando pelas ruelas antigas derrotado, quando virando a esquina esbarrei num boteco sujo, na verdade uma taverna medieval. Por incrível que pareça lá encontrei com Jimmy Page e Robert Plant, sim, Led Zeppelin. Finalmente conheceria a alma inglesa. Parei ao lado deles me apresentei, e comecei a falar-lhes. Estava todo inflamado que nada via ao redor de tanta emoção. Qual foi minha surpresa observei que eles faziam pouco caso de minha pessoa, dando risadinhas entrecortadas. Quando de repente Jimmy puxa profundo em sua garganta e solta uma escarrada ao lado de meus pés e grita: go away cucaracha! Que isto? Era isto mesmo? Eles estavam me chamando de barata. Robert fazia um som com a boca que lembrava um inseto voando. Logo para mim, que estava em busca da alma... Para mim o mundo acabou, a partir de então nutro um ódio profundo por aqueles ingleses e por todos. Só me importa minha filosofia, nem você me importa, só sua cachaça. Por isso ando assim, não tenho nenhuma relação material com o mundo, agora sou eu que cuspo. Jogo meu catarro na cara de qualquer um. Eu sou a própria rebeldia, sou as verdadeiras pedras rolando, triturando as almas mesquinhas....
        Assim o rebelde continuava seu discurso, cada vez mais incoerente, falando alto devido a embriaguez, soltando perdigotos em todos no bar. Até chegar o dono e o expulsa-lo dali a pontapés. Esta era a rotina daquela taberna, variava muito pouco. Porém um dia tudo transcorreu de forma diferente. Aparentemente estava tudo normal, tinha tomado meu café rotineiro pela parte da manhã, já estava na minha terceira crônica quando chegava o final da tarde. Gostaria de dormir mais cedo, pois passara a noite em claro terminando de ler Crime e Castigo. Estava já arrumando minhas coisas, guardando minha Olivetti para me dirigir ao Paulinho Góes quando chega o rebelde. Ele estava adiantado desta vez. Não tinha tanta gente no bar, no que ele não demorou muito em encostar-se à minha mesa e repetir toda sua ladainha. Como estava com pressa não alimentei tanto desta vez seu teatro cotidiano. Lembro-me que falei assim: rebelde, sei quem você é. Com sua capacidade de estar acima de todos e de tudo, com sua disposição solitária, não possuindo relação material alguma com o mundo, a não ser estes andrajos que traz no corpo, remanescentes do fatídico dia em Londres, tu és a Rebeldia em pessoa com sua filosofia independente. Tu és a própria Evolução, és o pai da evolução das espécies! Terminei de dizer aquelas baboseiras já esperando a negativa do incomum, pegando minhas coisas para ir embora quando reinou um silêncio. Tive que prestar atenção. Então algo extraordinário acontecera. Em vez de o rebelde me dar à negativa nominal de sempre me estendendo a mão, a espera dos trocados para a cachaça, ele permanecia estranhamente quieto. De repente seu rosto começa a mudar, começa ganhar uma forma desesperada, todos seus músculos faciais tremiam num frenesi espasmódico, até que do nada, escorre uma lágrima em seus olhos. Nunca tinha presenciado aquilo, o amante da alma inglesa estava chorando na minha frente. Ele começou então a murmurar palavras quase inaudíveis. Dizia sempre: “não pode ser, sou um cavalheiro, tenho palavra tenho honra, não pode ser...” Já não estava entendendo nada, o que acontecera, o que eu lhe disse para ficar naquele estado deplorável. Ele não parava de retorcer o bolso, mexia num, mexia noutro, sem nada encontrar ali. Ficou assim por uns bons cinco minutos, sem que ao menos eu pudesse fazer algo. Depois daquele espetáculo grotesco, o rebelde me pede desculpas por não poder honrar a palavra. Aquilo, ele dissera, nunca tinha acontecido, ele deveria ter o dinheiro para me pagar a cachaça. Então ele tirou de um bolso escondido da camisa um papel todo amarrotado. Imundo como ele, todo sujo de gordura, sangue, poeira e sei lá mais o quê. Esticou o braço e deu para mim. Com muita dificuldade consegui entender o que era aquilo. Era uma identidade, bem velha por sinal. Quase não dava para ver o nome que ali estava escrito, porém com esforço consegui ler. Assim estava, Charles Darwin de Souza. Cara, consegui quebrar o enigma! O nome do rebelde que ninguém nunca adivinhara era simplesmente Charles Darwin, o pai da evolução das espécies. Não me agüentei e soltei uma gargalhada estrondosa. Vi que ele ficara perplexo com a situação. Percebi então seu embaraço, como ele tinha tanta certeza que ninguém jamais iria acertar seu nome, nunca andava com dinheiro. Para ele, porém isso era uma ofensa, não poder honrar com sua própria filosofia, que consistia em não possuir nada além de sua palavra. Como não me interessava destruir tão linda filosofia, peguei do meu bolso uns trocados, e discretamente deixei cair perto da mesa em que nos encontrávamos. Disse-lhe então que havia um mal entendido, se aquele dinheiro no chão não era dele. Não é que ele não tivesse dinheiro, ele só havia perdido. Abaixou então, mesmo percebendo que eu fizera, pegou o dinheiro e me deu. Peguei-o, apertei sua mão, dei-lhe um abraço, e disse-lhe: obrigado Charles Darwin pela cachaça. A honra é toda minha. Respondeu-me. Logo depois, retirou-se do bar e sumiu na penumbra da noite. Agora era eu que estava emocionado. Pela primeira vez pronunciei o nome daquela estranha figura. Só eu conhecia o seu segredo e saberia guardá-lo com carinho.
        Naquela noite dormir como nunca, sonhando com Galápagos, com os dinossauros, com o Homo sapiens, enfim sonhando com Charles Darwin.
 Peter Lima.
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Amor de outras vidas-capitulo 116
Fernanda: Tem certeza que é aqui?
Lu: Bom certeza eu não tenho desde que saimos da segunda...há varias! (quase que em desespero)
Fernanda: Eu disse que São Paulo é uma cidade grande...
Lu e Fernanda viajaram até São Paulo em busca da clinica onde Lisa havia sido internada quando namorava sua irmã, elas já haviam ido em várias e em nenhuma havia registro dela.
Lu: Eu vou entrar...
Fernanda: Ta, eu espero aqui, e não se esqueça você é uma PRIMA...(dando ênfase) nada de dizer que é namorada!
Lu: Amor, eu achei que seria mais convicente...(revirando os olhos)
Fernanda: Ta, mas não deu certo! (Suspirando)
~cel tocando~
Fernanda: É a Clara...
Lu: Depois eu atendo...(saindo do carro) ja volto!
Alguns minutos depois...
Lu: Boa tarde...(sorrindo)
Porteiro: Boa tarde, em que posso ajudar?
Lu: Vim visitar uma amiga...ela está internada aqui.
Porteiro: Desculpe, mas o acesso é liberado somente em horário de visita, que são das 9:00 ás 12:00 de segunda a quarta feira...
Lu: Segunda a quarta? Mas porque?
Porteiro: Porque é assim que aqui funciona mocinha...(rispido) sendo assim, não posso te ajudar.(fechando a porta)
Lu: Espera! (O impedindo de fechar) poxa senhor, eu vim do Rio de Janeiro...
Porteiro: E não se informou?(arqueando as sobrancelhas) desculpe, volte na segunda, nos horários que te informei...(fechando o portão)
Lu: Calma Ai...(o impedindo)
Porteiro: Garotinha, eu estou aqui desde ás 3:00 da manhã, não me faça chamar os seguranças...(impaciente)
Lu: Então ao menos confirme pra mim que é aqui que ela está! Por favooor...(implorando) ela é minha prima mais proxima...
Porteiro: Veio do Rio e não sabia que era aqui?(desconfiado)
Lu: Por favor, eu prometo que vou embora...
Porteiro: Você é bem irritante..(impaciente) qual o nome?
Lu: Nome? (Confusa)
Porteiro: Da sua prima!
Lu: Ér...o nome dela?...(pensativa)
Porteiro: Não sabe o nome da sua prima?(arqueando as sobrancelhas)
Lu: Lisa...é Elisa.(chutando)
Porteiro: Preciso do sobrenome, há muitas Elisa no mundo.
Lu: Ér...Elisa.(forçando-se a lembrar) Steinbrecher.
Porteiro: Ok...(anotando) vou ver o que posso fazer.(fechando o portão)
Lu: Chato! (Cochichando)
Porteiro: Eu ouvi!
Meia hora depois...
Porteiro: Aqui...(lhe entregando) não há nenhuma Elisa internada por aqui, mas olhando nossos registros, vi que ouve uma pessoa aqui com esse mesmo sobrenome internada...
Lu: Elisabeth?(estranhando)
Porteiro: É o que consta em nossos registro, anotei o endereço para que você não precise voltar...(irônico)
Lu: Ah sim eu vou pr...
Porteiro: Boa sorte! (A cortando) agora preciso voltar ao meu trabalho.
Lu: Tudo bem! Obrigada...(se afastando) eu hein que mal humor.(voltando para o carro)
Fernanda: Porque demorou tanto?
Lu: Problemas com o porteiro...(revirando os olhos)
Fernanda: E conseguiu?(animada)
Lu: Graças ao sobrenome! Que me custou muito lembrar...(lhe entregando o papel)
Fernanda: Elisabeth? Não é Elisa?
Lu: Também estranhei, mas olha...(apontando) o mês da alta, foi o mesmo em que ela voltou pro Rio.
Fernanda: E esse endereço?
Lu: É o que vamos descobrir! Vamos até la.
No Rio
Na empresa
~batem a porta~
Van: Posso?(abrindo um pouco)
May: Claro Van...(sorrindo) Isso aqui é mais seu do que meu..
Van: Como você está?
May: Trabalhando...rsrs...(sem encara-la)
Van: May...me desculpe.(tomando sua atenção) sei que está chateada comigo, mas não precisa fingir, sou eu!
May: Não estou chateada...pelo menos não com você.(sorrindo de canto) é a sua amiga, eu entendo, e acho que faria o mesmo.
Van: Mas você também é a minha amiga...(sentando-se em sua frente) e é por isso que estou aqui...eu sei que ela errou May mas..
May: Não Van, ela escolheu! (A interropendo) mentir nunca é um erro, são escolhas!
Van: Ela estava chateada quando aconteceu, e bêbada, fazia muito tempo que não rolava nada entre os dois...
May: Mas e depois? Que ela estava comigo?(suspirando) Van, eu não estou chateada pela gravidez, mas sim por ela não ter me falado, você sabe como odeio mentiras! (Se levantando)
Van: Ela estava com medo May...da sua reação...
May: E preferiu me esconder? Eu perguntei inumeras vezes...(respirando fundo) comecei a achar que o problema estava comigo! Parece até um Dejavú
Van: May, mas é ai que está o problema, você está julgando uma situação baseada no que aconteceu lá atrás...(limpando uma lagrima que descia em seu rosto) ela errou em esconder, mas você não pode comparar situações...você não teve culpa...em nenhuma das situações.
May: Eu prometi que não abriria mais...porque ela fez isso?
Van: Porque todo mundo é passivel de erros May...todos nós.(suspirando) porque não vai falar com ela?
May: Não Van...(voltando para seu lugar)
Van: Você está chateada...e eu entendo, mas você a ama não é?
May só balançou a cabeça..
Van: E é agora que ela mais precisa de você...(lhe dando um beijo no rosto) sei que tá chateada, e não precisa falar hoje...e qualquer coisa to aqui...(sorrindo) agora vou deixar você trabalhar...(indo para a porta)
May: Van...(chamando sua atenção) obrigada...
Van lhe deu um sorriso e saiu da sala deixando uma Mayra pensativa. Em São Paulo, no interior, Lu e Fernanda estavam sm frente ao endereço dado pelo porteiro da clinica, estavam em um impasse se iam até a casa ou não.
Fernanda: Acha mesmo que isso é uma boa idéia?(preocupada)
Lu: Já estamos aqui...(revirando os olhos) E olha que casinha bonitinha, não parece oferecer perigo.
Era um lugar tranquilo e calmo, bem tipico de interior, a maioria das casas pareciam não estar habitadas, as ruas praticamente desertas, enquanto as duas ficavam naquele impasse, viram uma senhora que parecia ser muito simpatica, saindo da mesma e alimentando dois gatinhos que estavam na rua, Lu resolveu falar com ela, sobre protestos de Fernanda. Foi se aproximando aos poucos para não assusta-la.
Lu: Com licença...
Yolanda: Olá...(desconfiada)
Lu: Tudo bem com a senhora?
Yolanda: Tudo sim...quem você é?
Lu: Luana...(lhe estendendo a mão)
Yolanda: Prazer...(apertando sua mão)
Lu: Posso? (Antes de pegar um dos gatinhos)
Yolanda: Claro...(sorrindo) esses nenéms são tão carentes...
Lu: São lindos...(sorrindo) são seus?
Yolanda: Não, mas eles vêem sempre me visitar...(vendo o carro parado) você e sua amiga são daqui?
Lu: Não...(olhando pra trás) nós...estamos procurando alguém...(buscando as palavras certas)
Yolanda: Mora aqui? As vezes eu posso ajuda-las..cidade pequena, acabamos conhecendo todo mundo..(sorrindo) qual o nome?
Lu: Elisabeth...(encarando a senhora) Steinbrecher....a senhora conhece?
Lu viu a mulher em sua frente a olhar assustada, mas ao mesmo tempo havia um olhar de carinho quando ouviu aquele nome, ela tentou balbuciar algumas palavras, mas ela não disse nada, apenas pediu que Lu entrasse, ela fez sinal para Fernanda e acompanhou a senhora.
Lu: Com licença...(entrando na casa)
Yolanda: Fique a vontade filha...(sorrindo) quer beber alguma coisa?
Lu: Não obrig....
Yolanda: Um cafézinho, eu fiz um bolo também, fique a vontade....(sorrindo)
Lu: Não dona Yolanda eu...
Yolanda: Não se preocupe, fique a vontade...(saindo)
Lu ficou ali na sala, a casa não era nova, parecia até ser uma casa de herança, haviam inumeras fotos naqueles quadros antigos, muito comum em casas como essas, uma delas chamou bastante a atenção de Lu, ela pode reconhecer Lisa em umas das fotos, era mais jovem, e estava abraçada a uma garotinha, que se parecia muito com ela, descartou a ideia de irma, pois pelo que lembrava, Lisa não tinha irmãos.
Yolanda: Aqui está...(chegando ali com uma bandeja)
Lu: Realmente não precisava se incomodar rsrs
Yolanda: Magina minha filha...sente-se, fica a vontade.(apontando para o sofá)
Lu estava um pouco impaciente, mas para descobrir o que queria, deveria dançar conforme a música, dona Yolanda não recebia muitas visitas, vivia sozinha, e ficou animada com o fato de Lu conhecer sua sobrinha.
Lu: Então a Lisa é sobrinha da senhora?(colocando a xicara na mesa)
Yolanda: Sim...(sorrindo) a mais velha, eu a considero uma filha, a criei por muito tempo.
Lu: Sério...(sorrindo) e...tipo...aconteceu alguma coisa com os pais dela? Ela nunca foi muito de falar...
Yolanda: Elisabeth sempre foi uma menina muito...timida.(suspirando) e seus pais nunca foram presentes.
Lu: Essa garotinha da foto...(apontando) quem é?
Yolanda: Essa é a Elisa, irmã mais nova da Elisabeth...(encarando a foto) é a unica foto que tenho das duas depois que....(pausando) enfim...é uma longa história...
Lu: O que aconteceu?(percebendo a feição da senhora mudar)
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filhadorecluso · 2 years
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*   𝒕𝒉𝒊𝒔  𝒊𝒔  𝒂  𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓  𝒇𝒐𝒓  @sofremaisqueajuliette​​  ;
ter todos os livros mais importantes sobre a magia poderia ser o sonho de qualquer um , mas veja , aquamarine triton não era qualquer um .. portanta , se estava ali no meio de tantas prateleiras cheias de teia de aranha , era com apenas um objetivo !   ❛ ah , te achei ! ❜   tilintou quando finalmente encontrou a irmã mais velha , só para apertar a face numa careta desgostosa ao perceber que esta estava com a cara enfiada em um dos livros .   ❛ por merlin , julieta ! você é convidada pra uma festa até que legal e ao invés de aproveitar feito , sei lá ,  alguém normal , tu me vem ficar aqui com esses trecos empoeirados ?? ❜   meneou a cabeça em uma negativa sentida e , sem pedir licença , tratou de arrancar o livro das mãos alheias e jogá-lo sem muito cuidado de volta aonde pertencia enquanto murmurava um :   ❛ sinceramente , as vezes eu acho que sou a única dessa família com as ideias no lugar ..  ❜   errado , é claro , mas isso fica entre a gente  .   ❛ vamos , nem pense em reclamar , meu bem . eu resolvi ser sua fada madrinha hoje e te carregar pra se divertir . e não aceito um não como resposta ... hm , na verdade , até aceito , mas nós duas sabemos que você vai preferir vir comigo em uma daquelas portas da ordem ao invés de ficar aqui , sozinha e triste , só imaginando que merdas eu posso ‘tá fazendo ..... ❜
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lunamimila · 6 years
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A mulher no pântano (Parte 24)
Mesmo numa casa grande, imóvel de muitos quartos, salas e segredos, pertencente à varias outras gerações de Frantzers, Felícia e os filhos se sentiam sufocados com a estadia de Ronald, Lorna e suas bagagens. Na esperança de sair do abraço sufocante do irmão e seu comportamento autoritário e das invasões da irmã, a filha do meio do falecido Odin Frantzer se via a explorar os locais mais abandonados de sua própria casa. Felícia driblando as interações com os irmãos partia para encontrar seus filhos, alvos de grande desconfiança.
- Olá, minhas crias! - Felícia disse, adentrando numa pequena sala de leitura, quase escondida, onde seus filhos, largados nas poltronas, se distraiam da vida. - E aí, mãe... - Júlio, tentado esconder a insuportável fadiga, respondeu. - Sabia que é muito feio vocês ignorarem seus tios e seus primos! Seu tio Ronald pode tá precisando de alguma coisa! - Felícia respondeu, tirando o pé da filha de cima da mesa de centro. - Então por que você tá aqui? - Jessie perguntou, colocando os pés de volta na mesa. - Porque eu já aturei eles por anos, então já deu minha cota! Mas vocês... - Felícia respondeu, desabando no sofá. - A gente já vai... - Júlio respondeu. - Só deixa eu descansar... - Ele sussurrou. - Do quê? De ficar se escondendo? - Felícia perguntou, um tanto curiosa. - Aliás... vocês precisam parar com essa mania, cês já não tem mais 9 anos! - Ah, mãe, vai começar o discurso? - Jessie suspirou. - Olha, em situações normais, eu estaria bem "foda-se", mas não é o caso! - Felícia respondeu. - Não gosto de vocês perambulando por aí com esses caras soltos! - Argh! - Júlio grunhiu. - E o senhorzinho onde tava essa manhã? Eu queria despistar seu primo Oscar e você nem tava aqui pra me ajudar! - Felícia comentou. - Eu tava justamente fugindo dele! - Júlio respondeu. - Ah, então quando for fugir me avisa! Pra eu ir junto nesse " lugar maravilhoso" que vocês dois ficam indo! - Felícia respondeu. - Ou eu sou velha demais e brega pra isso? - Ah, não fica assim! Talvez um dia a gente te leve... Se estivermos vivos! - Júlio respondeu.   - Eu queria ir hoje! Mas acho que vocês estão muito ocupados... - Felícia retrucou. - Seu tio Ronald não vai dar paz pra gente enquanto o Júlio não se juntar ele! Então vai logo, garoto! - Mas porque essa fixação comigo? Tem mais vinte pessoas aqui! - Júlio respondeu. - isso aí! E também, aqui vai uma denúncia! Tem um monte de gente nessa bagaça que tá aproveitando que não é parte da família principal só pra não fazer nada! Esse povo do seu Louis são um bando de inútil! - Jessie revelou. - E os filhos da Gláucia tão escondendo comida! - Até que é, pra ficar mais inútil é só chamar papai! - Júlio respondeu. - Olha, garoto, você não jogue praga, não! - Felícia riu. - Agora vai lá ver o que seu tio quer! E Jessie, ajuda sua tia que ela tá querendo um treco, lá! Ajuda antes que ela comesse a encher o saco! - Argh! - Os dois irmãos grunhiram, deixando a tão adorada posição confortável para lidar com os problemas da casa. - E se for sumir, pelo menos me avisem que horas vocês voltam! - Felícia gritou, admirando os filhos saindo do cômodo.
 * Vamos ver se eu consigo mais alguma coisa... *, Felícia pensou. _________
- A gente tem fazer alguma coisa! Se Freddy tenta invadir aquele lugar só com aqueles trecos alguma merda muito ruim pode acontecer! - Gregor, que junto a Selena era excluído das decisões do irmão, disse, tentando encontrar alguma solução. - Ah, mas que porra, você não pode peitar ele?! - Selena perguntou, tão indignada quanto preocupada. - Não! Claro que não... - Gregor respondeu. - Então eles estão fudidos se continuarem com essa merda! Pensa, esses contaminados estão escondidos no maior lugar daqui... Deve ter todo tipo de tralha lá, principalmente alguma arma surpresa... - Selena respondeu. - Esses brinquedos que vocês conseguiram não podem ajudar? - Nem sonhando! Freddy se recusa a me ouvir e duvido que ele aceitaria usar a arma do inimigo... Aliás, nem sabemos se temos poder suficiente  pro que  tem ali  dentro... - Gregor respondeu, muito conhecedor dos genes do irmão. - Argh, a gente tem que fazer alguma coisa! Argh! Russel! Ele é o único que pode nos ajudar! - Você acha que aquela chave vai fazer o que? Acionar um pó mágico que vai resolver tudo aqui? - Selena perguntou. - Talvez! Mas até lá, a gente tem que salvar Freddy desse plano maluco dele! - Gregor respondeu. ___________
Na pequena oficina dos Brint, uma tenda fora da Casa Amarela, onde tinham liberdade e segurança para trabalhar, Sabrina, decidida a sempre se atualizar da rotina de planos que ela é Donibel projetavam, visitava a matriarca da família a procura de informações sobre progressos. Em meio a fios e cordas largados ao chão e partes desativadas de bombas a Frantzer, na tentativa de não tropeçar em algo, prosseguia.
- Bianca, essa malha aqui ficou perfeita! - Sabrina disse, acariciando os fios da gigante rede de cordas. - Obrigada, é muito bom saber que eu tô no caminho certo! Mas bem que isso não foi tão difícil assim! - Bianca respondeu, orgulhosa. - É claro que eu tive umas dificuldades em entrelaçar os explosivos aos fios das cordinhas... E Ulisses teve que improvisar com os acionadores... Mas não é nada que a gente não dê conta! Aliás, Agness e Gaia tem nos ajudado nisso! - Pois saiba que fizeram um bom trabalho! Qual é o tamanho dessa malha? - Sabrina perguntou. - Fizemos ela com quadrados de lado 1,20 metros... Dá quase pra cercar o perímetro da Casa amarela com o que a gente fez! - Bianca respondeu. - Sério? Como isso?! - Sabrina perguntou abismada. - Digamos que nós não estamos fazendo nada além disso, hahaha! Nós acordamos, comemos e basicamente ficamos tecendo o dia todo! E quando não tô com sono e teço à noite também! - Bianca respondeu. - Isso é bom, mas não seja tola de ignorar seus limites! Precisamos de você boa e forte para tecer mais amanhã, hahaha! - Sabrina respondeu. - Eu sei, Ulisses sempre me lembra disso... - Bianca respondeu. - Ok, eu vou dar mais uma volta aqui... - Sabrina disse, se despedindo. - Vai continuando aí! Mal posso esperar pra ver essa coisa funcionar! Vai ser um estouro! ____________
- Eu quero que vocês se afastem daqui e vão fazer a ronda pelas fronteiras do acampamento! - Freddy ordenou à Wagner e o grupo dos não- protegidos. - Mas, Freddy, a gente tem essas belezinhas aqui! Graças ao Gregor nós conseguimos mais poder pra nosso grupo! Só precisamos de um licença pra invadir aquele lugar e meter a moral! - Wagner respondeu. - Não ligo pro que Gregor disse e fez! Ele é um desmiolado que não sabe seguir ordens e vocês são uns trouxas de ouvir o que ele fala! Não estamos numa simples caça pra esse tipo de coisa ser aceita! Alguém realmente pode morrer por erro desse! Um espirro desses caras pode matar vocês! - Freddy respondeu. - Agora usem essas "belezinhas" pra proteger esse lugar! Não precisamos de mais companhia! - Tudo bem... Mas e Gregor e Selena? - Wagner perguntou. - Vou dar um jeito naqueles dois... - Freddy respondeu. __________
- Rapazes, eu tenho que dizer que esta experiência é uma das mais fantásticas da minha vida e... é uma honra dividi-la com vocês... - Russel, que pouco continha sua emoção diante da descoberta do trio, anunciou. - Isso... Isso é realmente legal... - Cristian, também abismado, respondeu.
Da cabine de observação, Russel, Cristian e Miguel admiravam, abismados e curiosos, a máquina de guerra subir à superfície e de seu esplendor, impor moral a situação. Como cães rodeando um pedaço suculento de carne, os três subitamente se colocaram a analisá-la, imaginando bilhares de possibilidades para aquela estranha coisa.
- Isso parece ser tipo uma metralhadora... - Cristian disse. - Uma versão mini daquelas de guerra... - Tô ligado... Olha tudo isso, essa blindagem, esse banco, o tamanho dessa coisa... É tudo bem reduzido... - Russel respondeu. - Mas caralho, isso ainda é muito foda! - Como esses imbecis não pensaram em usar essa porra antes? - Miguel perguntou. - Eles devem até ter esquecido que  existia... Tá ligado que foi um parto só pra encontrar a chave que liga isso, né? - Russel respondeu. - Mas então, que porra a gente tá esperando? Vamos entrar nela! Quero ver esses caras terem como vencer a gente agora! - Eu quero ir! - Miguel disse. - Não! - Cristian respondeu. - Mas como essa caceta funciona? - Russel se perguntou, observando a máquina elevada sobre o solo. - Só tem um jeito de saber... Tenta você aí! - Cristian respondeu. - É bom alguém ficar o chão pra te ajudar a controlar...
Preocupado, mas ainda ansioso, Russel escalou a máquina, adquirindo uma bela vista de seu painel de controle, uma multidão de botões e alavancas que guiavam a metralhadora, e o alcance da arma, que abrangia quase todo o equipamento, inclusive o ponto de refúgio do inimigo. Sentando no banco  desconfortável, de onde se ficava para se ter acesso aos controles, o Frantzer ganhava noção das possibilidades da arma e fuxicando nos comando do painel, simulava seus próximos passos.
- Acho que vou precisar da ajuda de vocês... - Russel disse, mexendo nas alavancas. - Tive uma ideia... ____________
Em meio a um rápido e glamouroso café da manhã, cortesia do Grande líder aos maiores de seus seguidores, os Soldados de branco aproveitavam a situação para tentar ao máximo ganhar a atenção do superior, se infiltrar nos planos alheios e principalmente, trocar farpas entre si.
- Ué, Sete, não vai comer o bolo? - Dez, que tinha perdido sua posição de Nove, perguntou. - Tá fazendo desfeita? - Não, Nove, quer dizer, Dez, eu não vou... Desde que experimentei o novo Soro da minha equipe, um sucesso afinal, tudo que eu como tem gosto de metal... - Sete respondeu. - Senhor, eu sinto muito pelo atraso! - Seis, se juntando à todos, disse, agitado. - Nossa, alguém tem belas noções de compromisso! - Dez comentou. - Desculpa se eu estava trabalhando! - Seis respondeu. - Eu não gosto de seus atrasos, Seis... mas sei que você também não gosta! Então... tem uma ótima razão para isso... - O líder disse. - Sim, claro! Minha equipe e eu conseguimos aumentar o vosso abrigo em mais 10 metros de profundidade! Na rocha pura! - Seis respondeu, animado. - Pode parecer pouco, mas se contarmos com as expansões, vai ter espaço para todos! Nós estaremos bem seguros quando o Golpe de misericórdia estiver em ação! - Que interessante, Seis... Isso é quase digno de uma promoção! Alguém tem mais a compartilhar? - O líder perguntou. __________
- Não tem um jeito de parar esse seu irmão, hein? Se a gente trancasse ele... - Selena comentou. - Ei, ei... Hã... Isso não é uma má ideia! - Gregor respondeu, iluminado. - Vamos trancar eles na cabana! Se eles não puderem sair, não podem fazer merda! - Eu tava brincando! Como a gente faria isso?! E nem resolveria as coisas! Ainda tem umas dezenas de caras escondidos ali! - Selena respondeu, um tanto descrente. - Mas esse é o problema! Eles estão escondidos! Se desse pra gente tirar eles dali e os expor, facilmente poderíamos enfrenta-los! - Gregor disse, animado. - Daria pra Freddy e até o nosso grupo fazerem algo! - Hum, tá, até que pode dar em algo... - Selena respondeu. - Hã... E eu até que tenho uma idéia de como tirar eles dali... - Ela revelou. - Posso ver essa sua arma? - Sim, claro, enquanto vai pensando, eu vou ver o que dá pra fazer! - Gregor respondeu, entregando a nova arma à Selena. - Eu acho que dá pra tirar a munição disso aqui pra fazer uma baguncinha... - Selena disse. - Você pode tentar pegar alguma coisa de ferro da armação das tendas!
Sutilmente Gregor e Selena colocavam o plano em prática. Em míseros minutos, num ato minucioso, bem pensando e bem executado, a estranha, depois de misturar resquícios da munição da arma e alguns componentes ao redor, como borrachas, baterias e óleos, tinha ajuda do Frantzer para colocar a substância na saída de ar do refúgio inimigo e o Frantzer tinha a ajuda da estranha para torcer discretamente, uma barra de ferro na porta da cabana de seus aliados. Aos poucos, após Freddy notar o bloqueio da porta e a substância de Selena pegar fogo, via- se novamente um caos se formar naquele cenário.
- Senhor, tem um tipo de fumaça se formando aqui! - Um contaminado revelou, admirando um cheiro estranho e agonizante pairar o ar do refúgio. - Não dá pra apagar e ela tá começando a se espalhar! - Merda! Não vamos recuar! Preparem as armas e os Esteróides de guerra! - O superior respondeu, notando que suas barreiras eram ameaçadas.
E do outro lado.
- Gregor, o que está acontecendo aí?! Por que essa porra de porta não abre?! - Freddy perguntava, enquanto ele e mais alguns pressionavam a porta para fora. - Gregor! Gregor, abra essa porta agora!
E do lado de fora.
- Selena, como bolou aquela coisa? - Gregor perguntou, curioso com a sagacidade da mulher. - Digamos que é uma receita de família! - Selena respondeu. - Agora é só esperar a merda acontecer. ___________
 De círculos em círculos, o grupo dos não- protegidos, mesmo que indignados e até preocupados, cumpriam a sua função. Perdidos na monotonia, procuravam o que poderia ser aproveitado para aliviar a tensão de seus seres e nisso, na plena calmaria, detalhes, antes imperceptíveis e até irritantes, eram notados pelos integrantes e podiam dar novas opções ao leque do que se tinha a fazer.
- Esse aqui é o oitavo! - Wagner disse esporadicamente, enquanto checava a arma. - Como assim? - Lenneu perguntou, analisando o que seria um croqui de um mapa dos arredores. - É o oitavo desse breguete que eu vi aqui! - Wagner respondeu. - Sério? Tem certeza? - Lenneu perguntou, interessado na curiosidade. - Sim! Enquanto a gente tava dando voltas no perímetro, eu vi e fiquei contando esses trecos! Essas "torrezinhas" estão por todos os lugares! - Wagner respondeu ao primo. - Hum, legal... Será que são armas? Postes de comunicação? Pra ter tantas assim... - Lenneu comentou, sentindo que algo de interessante estaria a ser descoberto. - Bem eu não sei... Só notei que elas estão nas bordas do acampamento! Acho que são armas! - Wagner respondeu. - Acho que vale a pena investigar! Se Freddy quer isso aqui seguro, então... - Lenneu anunciou, chamando e reunindo o restante de seu grupo, ocupado em outras vistorias. _________
De pouco e pouco, a medida que Freddy e seu grupo venciam os impedimentos da porta e o contaminados se viam numa situação insustentável, o encontro se formava.
- Senhor... * cof, cof*... não dá mais cof, cof... temos que sair daqui ou vamos morrer pra essa fumaça! - O contaminado suplicou, observando que seus companheiros já não aguentavam mais. - Merda! Atenção, vamos sair! - O superior disse. - Armas!
E mais uma vez do outro lado.
- Freddy, estamos quase conseguindo! - Flinn disse, empurrando a porta. - 1, 2 e 3, vai! - Freddy gritou, liderando o grupo até a liberdade ao quebrar a porta. - Aí vai! - Gregor anunciou, notando que os dois grupos estavam fora. - Freddy, cuidado!
De repente, como dois estranhos em máxima hostilidade, que em míseros milésimos de segundo se encaravam, interpretado a situação, os moradores do pântano e os invasores do pântanos se colocaram num confronto e como antes, as barricadas eram as únicas defesas  dos grupos.
- Você. É. Um. Irresponsável! - Freddy, atordoado, disse à Gregor, se abrigando atrás da barricada junto a seus aliados. O irmão mais velho sabia o que tinha de fazer, mas antes precisava esclarecer outros assuntos. - Eu vou matar você quando a gente chegar em casa! - Freddy, vamos focar aqui?! - Selena perguntou, se encolhendo para se proteger. - Ah, cala boca que você é uma maluca! - Freddy respondeu. - Então... é agora ou nunca! - Gregor, o único equipado com arma de fogo, anunciou aos amigos, indicando que partiria para uma estratégia mais agressiva. - Que essa arma aqui me salve!
* Tatatatatatatatatatatatatata* um som alto soou na direção do caótico aglomerado, silenciando todos ali diante da imponência de seu poder destrutivo, capaz de varrer qualquer coisa em seu caminho.
- Eita, isso não foi eu! - Gregor disse, notando projéteis de munição diferenciada espalhados ao chão. - Eae, rapaziada! - Russel, do outro lado do campo de batalha, se anunciou, portando um megafone numa mão e os controles de uma letal arma de guerra, em outra.
Diante do surgimento do Frantzer, os dois grupos rivais eram chacoalhados por sua imponência. Antes largado no outro lado do grande foco da briga, agora Russel se via como grande ponto de atenção e ele gostava da sensação.
- Mas que porra! - O contaminado superior disse, notando que a brigava tomava um rumo inesperado. - Quem deixou esse porra conseguir a metralhadora?! - Seguinte, companheiros! - Russel disse, interrompendo qualquer reação do grupo inimigo. - Eu tô aqui, com uma mega blaster porra de uma metralhadora! - Ele pausou, acariciando a arma e mudando a mirando do chão para a direção do verdadeiro alvo. - E eu, por mais que adoraria metralhar cada um de vocês pelo que tão fazendo na minha casa... Não sou burro de desperdiçar munição dessa garota aqui! Então... Se eu fosse vocês... com essas arminhas de plástico e essas caras de bunda, faria o favor de se entregar! - Russel continuou, apontando a arma  para o grupo de invasões. - Meu irmão aí, o Freddy, ele adoraria fazer prisioneiros! E  como ele tem esse tal instinto paterno, ele iria cuidar de vocês! Talvez! Então... - Ah, vai se fuder! Vamos! Que nossa morte seja por nossas mãos!!!! - O contaminado superior respondeu, levando consigo a maior de seu grupo a segui-lo na direção de Russel e na direção do grupo de Freddy.
* Tatatatatatatatatatatatatata*,a arma fez, levando mais da metade do grupo inimigo à derrota.
- Huh, nossa! - Russel suspirou, admirando o rastro de destruição que tinha deixado. - Ei, parabéns pra vocês! Pelo jeito são os mais inteligentes do grupo! - O Frantzer comentou, logo após notar a minúscula parte do grupo que optou por não brigar. - Agora façam o favor de largar suas arminhas! E por favor... se entreguem! - Bom trabalho, Russel! - Gregor gritou, animado. - Eu sempre faço um bom trabalho meu caro Gregor! - Russel respondeu, admirando seu grandioso feito.
Aos poucos, sob mira da grande arma, os poucos contaminados eram levados a sua condição de meros prisioneiros. O grupo de vencedores, revistando e zelando suas novas posses, se esforçava ao máximo para cumprir sua mais nova função, de carcereiros, tendendo ora a uma grande euforia diante da vitória, ora a uma seriedade diante da importante tarefa de conter uma fonte de perigo. Freddy, supervisonando a disposição dos prisioneiros, ficava satisfeito da mais nova conquista de seu grupo e permitia a si mesmo ser levado, mesmo que brevemente, de um sentimento muito oposto, uma coisa sombria que florescia em sua mente, consequência de uma inquietante atitude do irmão mais novo.
- O que é isso aqui? - Flinn perguntou ao revistar um contaminado e puxar do traje dele um cordão de prata. - É um colar... Presente que a minha mãe me deu antes de morrer... de Putrefação... - O contaminado respondeu, sério porém preocupado. - Tá, pode ficar... - Flinn respondeu, depois de notar uma foto de uma mulher e um menino felizes dentro do que parecia ser uma concha acoplada à jóia.
Aos poucos o tempo passava e o grupo dos não-protegidos se juntava a aglomeração trazendo novidades.
- Ei gente, a gente descobriu uma coisa muito foda aqui! - Wagner revelou, energético da descoberta. - Não é tão foda quanto o que vocês fizeram! Mas ainda é foda! - Lenneu complementou.
Com a união de pequenas, malucas e desesperadas ações e reações, o desafio se cumpria. Os prisioneiros, um pouco mais que uma dúzia, eram guardados numa das cabanas do acampamento, melhor preparada para abrigar os novos usuários. Selena, cansada, mas satisfeita, finalmente tinha acesso a algo parecido com um laboratório e dele levava, mesmo que fosse nas mãos de outros, alguns equipamentos que julgava necessários para experimentos. O grupo dos não- protegidos tinha feitos próprios, fora da órbita dos de seus semelhantes e se orgulhava disso. O acampamento estava conquistado e protegido e suas terras pertenciam novamente aos Frantzers. Quando a tarde chegou e os primeiros sinais da escuridão davam presença, nenhum Frantzer estava mais nas terras reconquistadas. De pouco em pouco, garantindo a vitória de seu lado, os guerreiros da Casa amarela voltavam para casa.
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