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Matéria desinformativa a respeito do “kit gay” que teria sido distribuído nas escolas.
Por Josimara Megiato
A história envolvendo o chamado kit gay, ganhou grande repercussão após as eleições presidenciais do ano passado, quando o então candidato a presidência Jair Messias Bolsonaro, mostrou no Jornal Nacional o kit que segundo o mesmo, estaria sendo distribuído nas escolas durante o mandato de Fernando Haddad como Ministro da Educação
Mas antes mesmo desta entrevista, e destas declarações, já haviam boatos acerca do assunto. Inúmeras “notícias” sendo espalhadas afirmando que o livro “ Aparelho Sexual e Cia” ao qual a maioria das pessoas acreditaram que fazia parte do chamado kit gay, já havia sido distribuído nas escolas e que o mesmo, é um absurdo, uma vez que influenciaria as crianças não só ao homossexualismo como também induz à começarem sua vida sexual.
Um exemplo de toda esta desinformação, é a noticia publicada no blog “Cavaleiro do Tempo” que dá ênfase a todo momento de que as crianças do Brasil estão em perigo, e que Fernando Haddad estava tentando influenciar crianças de 6 anos de idade, ao estas ideologias.
Fatos que evidenciam que a boato/notícia é falso(a)!
Na verdade, “kit gay” é um apelido ao projeto “Escola sem Homofobia” que, inclusive não é voltado para crianças, e sim para os educadores. O mesmo, não chegou a ser colocado em prática. Inclusive uma informação importante é que o livro exibido na internet, que gerou toda a polêmica, o “ Aparelho Sexual e Cia” na verdade não faz parte do projeto Escola Homofobia”, o MEC nega que a obra esteja inclusa no projeto. A obra na verdade, é do suíço Phillipe Chappuis.
LINKS:
Matéria desinformativa: http://cavaleirodotemplo.blogspot.com/2012/08/fe-em-jesus-publica-novas-imagens-do.html
Notícia do G1, esclarescendo boatos a respeito do assunto: https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2018/10/16/e-fake-que-haddad-criou-kit-gay-para-criancas-de-seis-anos.ghtml
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Preço acessível, livros na mão
Livros usados viram tendência e sebos ganham força na feira do livro a cada ano
postado em: 11/11 às 15h 38min
Por Josimara Megiato
A 47° edição da Feira do Livro de Pelotas, está acontecendo na Praça Coronel Pedro Osório entre os dias 30 de Outubro à 17 de Novembro. Durante a Feira serão apresentadas diversas atrações como teatro, dança, além de exposições de arte. Mas a principal atração são os livros, e as inúmeras bancas. Neste ano são 12 , sendo que destas, dez são da cidade de Pelotas e duas, de fora do município. Uma barraca que se faz presente todos os anos, são os Sebos. A cada ano, mais sebos são encontrados na Feira. Conversamos com Ana Caldas, responsável pela barraca do Sebo Icária na feira deste ano, que comentou sobre a adesão da comunidade á esta categoria, ela conta:
“aos pouquinhos cada vez mais, porque os livros nos sebos são mais em conta, dependendo dos livros que tu consegue encontrar aqui nas livrarias, custam o dobro do preço”
Com o passar dos anos é possível perceber que a procura por livros usados aumentou, justamente pela diferença de preço, mas a importância destes sebos, vai além de um preço acessível para ter acesso a um tipo de cultura, mas também a preservação de histórias estes, sobrevivem ao tempo, e mantêm vivo a progressão da cultura de ler. Apesar disto, muitos ainda possuem um pensamento atrasado em relação a estes livros, Ana ressalta:
“ nem todo sebo é livro velho, tem livro novo, só que já foi usado”
Atualmente, os Sebos possuem mais organização com setores, não possuem mais um ambiente empoeirado, que não é tão agradável.
Nesta edição da Feira do livro de Pelotas, há várias barracas de Sebos, e segundo os responsáveis pelas mesmas, o movimento é bom, e a procura positiva. Os livros, são de diversos modelos, Gabriel Borges responsável por uma das barracas de sebos conta que vende muitos livros de filosofia. Ana Caldas conta sobre a diversidade, e variedade de opções em sua barraca:
“ nosso sebo tem uma característica forte, por ter um bom acervo de ciências humanas, filosofia, sociologia, história, antropologia”
e comenta ainda, que por isso, geralmente o público é acadêmico de algum deste cursos.
A mesma, ainda conta que já fazem muitos anos que o sebo Icária participa da Feira do Livro de Pelotas, e ainda reforça:
“ Faz muito tempo, e todos os anos melhora”
Pro futuro Ana acredita que este mercado, e consumo de livros já usados tende a crescer e ganhar cada vez mais força. Além disso, uma nova era desta categoria está se consolidando cada vez mais, que são os estantes na internet, atualmente o maior deles e fenômeno entre estudantes é o "estante virtual” que trás a oportunidade de adquirir livros de diferentes tipo e inclusive acadêmicos, por um preço popular. Em Pelotas, além do sebo Icária, há cerca de 3 outros sebos.
E você, tem alguma foto da Feira do Livro que queira compartilhar conosco?deixa teu comentário e tua foto abaixo
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TRABALHAR E ESTUDAR, A DUPLA JORNADA DOS JOVENS
Conciliar estudo e trabalho é uma realidade cada vez mais presente na vida de brasileiros
Pesquisas apontam, que no ano de 2014 eram mais de 6,5 milhões de jovens conciliavam trabalho e estudos, e de lá pra cá, este número só aumentou. Dados do PISA( Programa de Avaliação de Estudantes) em 2017, revelam que o Brasil é um dos países com maior número de estudantes na faixa de 15 e 16 anos já no mercado de trabalho. Apesar da pesquisa, demostrar um faixa etária mais jovem, estudantes mais velhos, a nível universitário passam por esta mesma realidade, essa é a tendencia inclusive, quem começa a trabalhar jovem, segue enquanto necessário. No caso do jovens universitários, a maioria tem a necessidade de trabalhar para, sustentar-se para que então possam seguir estudando. É uma realidade cada vez maior, jovens e/ou adultos que possuem uma dupla jornada de trabalhar durante o dia e estudar durante a noite.
Esta dupla jornada, pesada e cansativa, acarreta em um grande esgotamento não só físico como também ( principalmente) psicológico.
"Eu Me sinto mais cansada psicologicamente, porque meu serviço trabalhamos com metas então é todo dia uma cobrança" Comenta Liziane Rodrigues, estudante de jornalismo da Universidade Federal de Pelotas, que trabalha em uma financeira e aceitou conversar conosco sobre o assunto. Ela ainda reforça: “Acho que todo cansaço que tenho é psicológico, mas cansa fisicamente também, uma coisa leva a outra" A realidade de Liziane é a de milhões de jovens estudantes do Brasil, que precisam aprender a conciliar trabalho e estudo. A faculdade é uma esperança de futuro melhor, promissor, mas requer alguns esforços como até mesmo trabalhar para se sustentar e então consequentemente poder fazer uma graduação.
“ Não posso deixar de trabalhar, porque eu sobrevivo disso(...) sempre tive que trabalhar e estudar”
A estudante ressalta, que apesar das dificuldade, já se acostumou com a rotina e acredita esta, agrega bastante em sua vida por aprender a dar valor as coisas, vendo assim, que nem tudo é tão fácil, ela comenta: “já acostumei, é uma coisa que faz tua cabeça abrir, ver outras realidades, que a vida não é tão simples quanto parece.”
Alem disso, muitas vezes o desempenho acadêmico não é o esperado, justamente por consequências desta dupla jornada. Na mesma pesquisa do PISA, citada anteriormente, revela também que o estudantes que trabalham, tendem a ter um desempenho acadêmico inferior à aqueles que não trabalha. Liziane diz:
“Uma pessoa que não trabalha, que só estuda, ela tem muito mais vantagem d que, quem trabalha e estuda. Porque tu não tem durante o dia um tempo hábil”. Ela ainda reforça: “ É diferente tu ler um texto no final de semana, do que ler no dia antes da aula, tu vai lembrar bem mais se ler no dia da aula mas, geralmente tu chega no ônibus e já muito cansada”
Pode-se perceber , o ideal, seria o jovem ter como prioridade estudar, pesquisar, se aprofundar na vida acadêmica mas, a realidade econômica da maioria dos brasileiros, não permite tal dedicação e, por isso muitos necessitam do trabalho para sustento próprio. É perceptível também que apesar dos pontos negativos em relação a esta dupla jornada, a rotina de trabalhar, pode trazer aprendizados além de contribuir para um crescimento pessoal, como a obter responsabilidade desde cedo, o que pode por conseguinte, contribui no cotidiano.
Ouça a entrevista completa
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Entrevista/planejamento
Pauta: TRABALHAR E ESTUDAR, A DUPLA JORNADA DOS JOVENS
Perguntas elaboradas:
1. Como é a rotina de trabalhar durante o dia e estudar a noite ?
2. Você se sente em algum quesito prejudicado por realizar ambas as tarefas?
3. Você acredita que teria melhor rendimento nos estudos se não trabalhasse ?E/ou vice versa
4. Pra você, trabalhar é necessariamente uma forma d sobrevivência ?
5. Como é dividido seu tempo em um dia?
6. Você se se sente mais cansada fisicamente ou psicologicamente?
7. Você acredita que falta um pouco d compreensão por parte de alguém ( professores e chefe por exemplo ) em relação sua dupla jornada?
8. Na correria do dia a dia Você consegue encontrar um tempo pra se divertir, descansar ?
9. Você já resolveu faltar aula ora descansar um pouco ?
10. No seu tom livre como final de semana ou feriado por exemplo, você descansa ou sempre em algo pra fazer ( no caso d trabalhos da faculdade por exemplo )?
11. Se você pudesse mudar algo da sua rotina,o que mudaria ?
12. : Você acredita que trabalhar e estudar pode ser recompensador no final?
13. Você trabalha na area que gostaria (no caso do seu curso ) ?
14. Você acha que de trabalhasse na sua área seria mais prazeroso e menos cansativo
15. Você consegue ter um tempo pra família, amigos ?
16. Você acredita que trabalhar interfere em seu desempenho acadêmico?
OBS: todas as perguntas no modo itálico, foram as utilizadas na entrevista.
COMO FOI REALIZADA A ENTREVISTA: Por WhatsApp, a entrevistada respondeu a todas as perguntas por áudio. A matería esta publicada nesta mesma plataforma, ao final do texto quem quiser pode´ra acompanhar a netrevista completa em um podcast no soundcloud.
Abaixo, prints de como se deu o processo.



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CLC discute e se posiciona sobre o future-se
Representantes sindicais, alunos e professores debatem sobre o futura-se, projeto idealizado pelo Ministério da Educação, e se posicionam contra
Publicado em 04/09/19 - 23h15 atualizado em: 19/09/2019 ás -21h35 Por Josimara Megiato Rodrigues
No dia 29 de de agosto, às 18hrs e 30min no Campus Anglo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) ocorreu uma assembleia realizada pelo Centro de Letras e Comunicação ( CLC), para debater sobre o novo projeto do Ministério da Educação (MEC): o Future-se. Estudantes, professores, e representantes sindicais da Universidade discursaram e opinaram sobre o projeto que para a maioria, diferentemente do que o MEC ressalta, pode ser um passo atrás na educação do país.

Alunos do Centro de Letras e Comunicação da UFPEL na assembleia. Imagem: Divulgação/Facebook
O Future-se foi lançado em 17 de julho deste ano e, desde então, vem levantando inúmeros debates sobre seu objetivo. Em síntese, o projeto consiste em aumentar a autonomia financeira de universidades e institutos federais. Grande parte das Universidades até o momento, não aceitam a medida, pois acreditam ser o caminho para a privatização do ensino público, uma vez que o governo pretende fazer alianças entre a União, Universidades e Organizações Sociais (OSS). E isso, segundo professores e alunos, vai contra os direitos do cidadão de ter ensino público de qualidade. Alguns sindicalistas alertam também para o fato de o governo possuir (caso o Future-se seja aprovado) autonomia para indicar reitores das instituições.
Nesta assembleia todos estudantes tiveram voz, e puderam debater sobre os cortes na educação e o futuro do ensino público no Brasil. Um dos alunos que resolveu se manifestar sobre o assunto foi a estudante de jornalismo Rafaela, declarando: “o Future-se é um ataque real”. Olivas, representante do DCE UFPel, alertou acerca da possibilidade de “priorização” para determinadas pesquisas, ele comenta: “ algumas areas são estratégicas para o mercado comercial. Eu não acredito que cursos de artes, filosofia, (humanas e letras) sejam um atrativo para o mercado, que visa só ganhar dinheiro”.O aluno finalizou seu discurso falando sobre a qualidade do ensino, dizendo: “a constituição é bem clara quando garante que temos direito ao ensino público e de qualidade”.
A cada discurso, era notório a insatisfação em relação ao projeto e também a respeito do posicionamento do governo para com os investimentos no ensino público. Por fim, foi realizado uma votação para decidir o posicionamento do CLC em relação ao projeto. Na qual, por unanimidade, colocaram-se contra o Future-se. Além disso, os presentes mostraram-se a favor da manifestação do Consun sobre o mesmo Future-se.
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