jxnsoulrst-blog

[jxnsoulrst-blog]

jisoo + dogs = too soft 😢

[jxnsoulrst-blog]

Impaciente. Não era preciso observar atentamente o seu rosto para notar os indícios de impaciência, que estampavam em suas feições. Seungwoo tinha lhe avisado que levaria Choco para ela hoje, e apesar, de sua alergia atacar nesses poucos momentos com o cachorrinho, ela não se importava com isso. Era uma dog person, mesmo sendo algo contraditório. Sempre teve uma paixão inexplicável por animais e seu cachorro era extremamente fofo e amoroso com ela, então, estava ansiosa para finalmente revê-lo. Com um suspiro irritado, fitou o celular, ligando novamente para o primo. Nada. Quase que ao mesmo tempo escutou o barulho do interfone soando pela casa, levantando do sofá que outrora ocupava. Não pode conter o riso pela fofura do mais novo. —— Yay! Pirralho... eu estava quase ligando para polícia. —— Retrucou de volta, sem esperar uma resposta de volta. Com passos rápidos, caminhou em direção a porta. Querendo matar sua saudades o mais rápido possível.

—— Choco! Que saudades da minha bolinha. —— Gritou animada, assim que pôs os olhos em seu animalzinho. Como uma reação que ela já esperava e adorava, o cachorro balançou o rabo, parecendo desesperado para soltar-se da coleira o mais rápido possível. Sentia o nariz começar incomodá-la pela proximidade que ela fazia questão de encurtar. Desviou sua atenção para Seungwoo, era impossível permanecer com raiva do mesmo, principalmente quando ele agia de maneira fofa. —— Ele ‘tá tão gordinho, o que você está dando para o nosso bebezinho? —— Semicerrou os olhos, logo, suavizando sua expressão em um sorriso animado, em um reflexo pelas reações do animal. —— Mamãe também sentiu sua falta. —— Abaixou-se para pegar Choco em seu colo, afagando-o rapidamente. Fora uma questão de segundo até o primeiro espirro aparecer e vários sucederem em seguida, podia ouvir os sermões da mãe ecoarem pela sua cabeça em um looping infinito. Em um lembrete do porqu�� o cachorro era proibido de ficar em sua casa. Maldita alergia. —— Ai puta que pariu. Eu tomei remédio ainda, enfim, você trouxe comida. Por isso, vou te perdoar.... 

here comes the sun

@jxnsoulrst

Adotou um cachorro sabendo de todos os motivos para não fazê-lo, era uma questão óbvia visto que não pretendia ter um cachorro, no entanto, ao ver o filhote e um rosto surgir automaticamente em sua cabeça, ele não hesitou em tomá-lo para si. Pretendia dá-lo, obviamente; mas não podia. Existiu uma discussão em sua casa já que Seungwoo não tinha tempo suficiente para cuidá-lo e isso significava que Choco teria de ficar sob cuidados de terceiros. Também significava que os oficiais donos dele — Minah e Seungwoo —, não cuidariam dele. O cachorro é cuidado por uma babá e, às vezes, por suairmã que apesar de dá-lo várias broncas, adora cuidá-lo e mantê-lo sempre cheiroso. Apesar disso, o jovem Do, em seu tempo livre o leva para passear e, eventualmente, vai visitar a sua prima. Com Minah sendo o motivo da adoção, é quase de lei procurar um tempinho para visitá-la e, assim, levar Choco até sua dona.

Devido ao horário noturno e o vento fresco, o passeio levava quase uma hora e divertia-se com o animado Choco que não saia com tanta frequência de casa, muito menos ficava livre para ver as ruas. Seungwoo gostava bastante de andar, por isso não se preocupou em demorar. O único problema era que tinha dito a hora que saiu de casa e, por isso, se a prima estivesse esperando, ele estava atrasado. Pensando nisso, ele comprou um saco com gyeran bbang para que comessem juntos e se redimisse pela demora. Com Choco preso na coleira, ele parou na frente da casa de Minah e apertou a campainha. — Alo, alo, alo. — Disse no interfone, certificando-se que saberiam que era ele ali.

[jxnsoulrst-blog]

—— É uma habilidade.... incomum. Não que isso seja ruim, você pode conquistar qualquer pessoa com isso..... eu acho. Além disso, eu não posso falar nada, minha única habilidade é comer e causar dor de cabeça nos meus pais. Mentira, isso é trabalho do meu irmão.

Essa é minha única habilidade fora de um tatame, mas não acho que seja muito útil.

Meus primos pelo menos falam para eu não fazer isso em público.

[jxnsoulrst-blog]

—— Aish, unnie. O que aconteceu para você ficar assim? Não diga essas coisas... Eu sempre vou ficar aqui para te consolar, você sabe disso, certo?

Quer saber? Eu não aguento mais a minha vida. Nada dá certo, sempre tem alguma coisa para me ferrar e os golpes só me atingem dos lugares que eu menos espero. Eu… Desisto. Sério.

[jxnsoulrst-blog]

—— Aigoo! Não chora, unnie... ainda dá tempo de mudar de profissão e... que tipo de coisas? 

— Os internos deviam ser chamados sabe de quê? De escravos! Eles me fazem fazer tudo! Coisas horríveis! Eu devia ter escutado minha mãe e virado baixista!

[jxnsoulrst-blog]

—— Que isso, oppa. O que você tanto fez hoje? Se quiser pode deitar sua cabeça no meu colo, faço cafuné por um copo de bebida.

Deixou a bebida da sua frente e abaixou a cabeça sonolento demais para que continuasse a fazer qualquer coisa. ▬ Desculpa, é que eu ‘tô muito cansado. 

[jxnsoulrst-blog]

Jisoo ✧ SHEL'TTER × NYLON JAPAN

[jxnsoulrst-blog]

“When in doubt curl into the fetal position and give up on life.”

—— Que tipo de conselho é esse, oppa? Você ‘tá querendo competir comigo de quem dá os piores conselhos? 

[jxnsoulrst-blog]

send me a ✉ for three texts from my muse to yours

[ ✉ → Jett ✎✌] Me lembre de uma coisa…[ ✉ → Jett ✎✌] De nunca mais assistir os filmes que você me indica.[ ✉ → Jett ✎✌] Eu não consegui dormir direito essa noite, tRAUMATIZADA.

[jxnsoulrst-blog]

“It’s not that you’re wrong, exactly, you’re just extremely not right.”

—— Yay! Oppa! É muito chato quando você começa bancar o Einstein, sabia? Meu sono até voltou.

[jxnsoulrst-blog]

[ text ]: Does today require people clothes or can I just wear my pyjamas?

[ ✉ → cutie boy 🐌] Deveria existir um dia para usar pijama……..[ ✉ → cutie boy 🐌] Ou todos dias, quem sabe[ ✉ → cutie boy 🐌] E olha que eu sou estudante de moda, oppa.[ ✉ → cutie boy 🐌]  Mas pijamas >>>>>>>>

[jxnsoulrst-blog]

                                                      ◜◦∵⟣ S𝒽𝑒 𝓈𝓅𝒶𝓇𝓀𝓁𝑒𝓈 𝓁𝒾𝓀𝑒 𝓈𝓊𝓃𝓈𝒽𝒾𝓃𝑒.

Irmã mais velha do @choipsuey e meia-irmã das gêmeas @toughflowers. Possui um bom relacionamento com o mais novo, quase como de cúmplices, no entanto, por motivos bobos não tem uma relação boa com as gêmeas. 

Happy vírus, little sunshine; de todos os apelidos esses são os seus favoritos sem dúvida. É quase uma missão impossível ver a garota com o semblante fechado ou distribuindo patadas por ai. (apenas quando acorda) 

Sabe todas as piadas famosas de tio, sendo uma péssima piadista. Boa cozinheira, sua principal especialidade: Comida de microondas. Ótima amiga, leal, não sabe dar conselhos, mas aparece com sorvete quando alguém precisa de ajuda. É viciada em pintar o cabelo e fazer aegyo quando quer algo.

Já ganhou um cachorrinho como presente de aniversário do @ccontrolfreak, entretanto, por conta de sua alergia foi proibida de ficar com ele em casa — por conta disso, ficou uma semana ignorando sua mãe. Atualmente, Choco mora com o primo. 

Princesinha do papai. Não nega que é mais apegada ao pai do que a mãe, tanto que faz de tudo para ser motivo de orgulho do mesmo, inclusive, entrando em uma banda com a sua  melhor amiga @lostaeboy.

Com seus recente 19 anos, cursa moda. Às vezes usando o irmão como manequim para suas roupas.

[jxnsoulrst-blog]

[text]: What do you want now?

[ ✉ → Bogum] Você ㅋㅋㅋㅋ [ ✉ → Bogum] ………….[ ✉ → Bogum] Just kidding!![ ✉ → Bogum] Oppa, você deveria tomar cuidado com essas perguntas.[ ✉ → Bogum] No momento eu só quero sair de casa MAS MEUS PAIS NÃO ME DEIXAM SAIR.[ ✉ → Bogum] Acho que eles estão no século errado!!

[jxnsoulrst-blog]

send me a ✉ for three texts from my muse to yours

[ ✉ → asshole ] Sinceramente, você não cansa de fazer isso?[ ✉ → asshole ] Jinjja…. não sei o que você quer comigo.[ ✉ → asshole ] Mas eu só quero que você me deixe em paz.

[jxnsoulrst-blog]

Apesar de dificilmente se encontrar sozinha no City Breeze, poderia contar nos dedos com quantas pessoas realmente sentia-se confortável para conversar, era uma pessoa seletiva com suas amizades, e aparentemente, à maioria de seus amigos estavam ocupados no momento. Não tinha visto Hyuk ou Hari no decorrer da noite, o quê deixou-a entediada. Com um balançar de mãos, afastou-se da rodinha de “amigos” que conversam aleatoriedades do qual não fazia esforço para se juntar. Queria uma bebida isso sim. Estava quase na metade do caminho, quando sentiu um contato brusco em seu pulso. Quase como reflexo pela atitude tentou puxá-lo de volta, falhando. —— Yay! O que você está fazendo? —— Estreitou os olhos, puxando novamente o pulso e fracassando em seu gesto; o indivíduo pareceu se divertir mais ainda com suas diversas tentativas falhas, puxando para mais perto de si.

Não pode evitar a careta que formou-se em sua face pela proximidade, algo que pareceu o enfurecer mais ainda. O contato em seu pulso fora intensificado, fazendo com um murmúrio de dor escapasse de seus lábios, não era preciso olhar para baixo e confirmar o que ela imaginava: uma marca. “Mas eu ainda nem encostei em você” Nojo. Desespero. Medo. Era uma mescla de emoções que passavam pelo seu corpo com o proferir que obteve: Sentia-se impotente. Nem com o próprio pai, o medo era tão presente. Engoliu em seco, ignorando as pontadas lancinante em seu pulso, olhando rapidamente para o lugar procurando por alguém que conhecia, entretanto, todos pareciam absortos em seu próprio mundo. O aperto em sua cintura fora o suficiente para fazê-la sobressaltar levemente. Até reparar em quem era dessa vez: Jaehyung.

Fora preciso alguns minutos para compreender que ele estava ajudando defendê-la, sua mente parecia mais lenta que o usual, contundo, logo a cumplicidade estava estampada em seu olhar, deixando claro que havia entendido as reais intenções de Jaehyung, por isso, acomodou-se em seu enlaço de modo que aparentasse que estivesse habituada as ações do outro, embora não fosse fazer aquilo nem em um milhão de anos. Jae ajudava-a de seu jeito e tudo que ela poderia fazer para retribuir seria ajudá-lo da mesma forma, para que pudessem sair bem dali e matá-lo pela ousadia em lhe beijar; por um momento suas mãos foram de encontro ao seu ombro na intenção de findar o ósculo, mas precisavam ser convincentes, portanto, correspondeu o beijo com à mesma intensidade, mesmo que por dentro quisesse morrer. Era tão errado. —— Jae, eu vou quebrar sua cara quando a gente sair daqui... —— Replicou no mesmo tom que o guitarrista, fingindo gostar do chupão, conforme suspirava teatralmente. Era uma péssima atriz, todavia, queria acabar logo com a péssima situação em que havia sido envolvida.

Em um piscar de olhos as carícias haviam sido interrompidas de uma maneira repentina; não tivera nem tempo de dizer algo, o som do estabelecimento sendo preenchido pelo soco inesperado no rosto do guitarrista. Imediatamente, o foco de todos sendo desviado para eles, afinal, era uma briga e ninguém queria perder uma chance de olhar. Estava tão atordoada que ignorou os dizeres rudes em sua direção. —— Ei! Solte ele, seu ridículo. —— Esbravejou, sendo ignorada em sua tentativa de interferir. O cara só ampliou o sorriso, puxando Jaehyung pela gola e o arrastando com força para fora do bar; parecia uma coisa tão comum; pois, em um instante, tudo pareceu voltar ao normal, apenas o burburinho sendo presente. Com uma olhada feia, caminhou com passos rápidos em direção aos dois. Tinha ciência que era estúpida e burra e que não poderia ser capaz de fazer algo para ajudar. Mas não poderia deixar Jae de lado, não quando ele estava nesse estado por sua culpa. Tinha empatia pelo mais novo e mesmo sendo rude com ele, em nenhum momento desejou que ele realmente levasse uma surra. —— Jae... Meu Deus! O que você está fazendo?! Pare com isso. —— Suplicou ao observar o desenrolar da cena em sua frente: Jaehyung jogado no chão, sangue visível por todos os lados e o culpado em cima dele, contemplado o estrago que tinha feito. Quase como um prazer interno. Sentiu o estômago embrulhar, enjoada, poderia escutar várias histórias violentas do seu pai, contudo, não chega nem perto de presenciar uma. —— Você vai acabar o matando, pare com isso.  —— Pediu mais uma vez, a voz soando chorosa. Em meio uma risada de puro escárnio fora proferido um “Essa é a intenção” e logo, uma faca sendo visível em suas mãos. Sem raciocinar corretamente, aproximou-se dos dois. Fitar Jae de mais perto era pior, controlou sua vontade de chorar. Não podia deixar ele assim, não...  —— TUDO BEM! Eu transo om você ou qualquer outra coisa, mas deixa ele ir... por favor.

𝒘𝒉𝒂𝒕 𝒘𝒆 𝒐𝒘𝒆 𝒕𝒐 𝒆𝒂𝒄𝒉 𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓

Haviam certas coisas que Jaehyung não conseguia suportar: como assistir à uma conhecida sendo tocada indecentemente em público, indefesa àquele ato nojento. E por mais que ele não se desse nada bem com a garota em questão, não ficaria parado perante aquilo como grande parte dos sujeitos ao redor, que pareciam fingirem-se de cegos. Largou a garrafa de cerveja sobre uma mesa qualquer e caminhou até Jinsoul à passos pesados, não hesitando nem por um segundo antes de afastá-la das mãos do homem e passar o braço pela cintura dela de uma maneira íntima demais. — Acha que pode ficar tocando a namorada dos outros por aí?

“Namorada?” o homem riu, puxando Jinsoul de volta. “'Tá na cara que essa vadia não tem namorado. Arranja outra, porque essa é minha,” completou, levando Jaehyung a sentir o sangue borbulhar dentro dele. O pior naquela cena toda era que parecia estar assistindo ao próprio pai à sua frente; ouvindo ao que o velho sempre dizia sobre as mulheres ou, pior ainda, fazia com elas. A realização daquilo o deixava nauseado, e ele precisou controlar o impulso de desferir um soco no desconhecido. 

Algumas pessoas pareciam parar o que estavam fazendo para assistir à cena — um bando de filhos da puta, na opinião de Jaehyung, uma vez que antes ninguém movera um dedo para ajudar Jinsoul. Novamente, tirou a morena dos braços dele, percebendo que o pulso da mesma já se encontrava vermelho de tanto o sujeito pressioná-la na região. Com o olhar firme no maior, Jaehyung defrontou: — Ela é minha namorada, e ela vem comigo — segurou-a com firmeza na cintura e, a fim de deixar a encenação ainda mais real, selou os lábios nos dela. Sabia que se o homem tivesse pelo menos o mínimo de decência, ele os deixaria em paz. Levou a mão até a nuca de Jinsoul, aprofundando o beijo à passo que rezava silenciosamente para que Choi não estivesse assistindo àquela cena, caso o contrário, teria muito o que explicar ao melhor amigo. — Finja que está gostando — sussurrou quando os beijos passaram a ser depositados na trilha da bochecha até o lóbulo da orelha, onde deixou um chupão provocativo. Não estava gostando nada do que fazia, especialmente sob o medo de que Jeongsuk estaria vendo àquilo de algum canto, mas precisava ser convincente. 

Infelizmente, nem o beijo foi capaz de parar o indingente. Antes mesmo que Jaehyung pudesse voltar com os lábios nos de Jinsoul, o homem o puxou pelo casaco, forçando-o a ficar cara a cara com ele. “Boa tentativa,” sorriu mordaz antes de assentar um soco no rosto do guitarrista, que cambaleou para trás tamanha força da pancada. Aquilo doía. E doía ‘pra caralho.   “Agora você vai aprender a não mexer com o que é dos outros, fedelho,” Jaehyung sequer teve tempo para se recuperar, logo o homem já partia para mais um golpe — agora, um chute na barriga que fora capaz de derrubar o guitarrista ao chão. 

@jxnsoulrst

[jxnsoulrst-blog]

                                                  ◜ ☪·˙  Apesar de tudo, não pode conter o ímpeto de respirar fundo, aliviada em estar um lugar mais “confortável” diferente do frio que lhe era proporcionado do lado de fora, ali estava na temperatura ideal e que gostava, mesmo que suas roupas grudassem em seu corpo de maneira incômoda. Havia ficado por pouco tempo no local, contudo, tinha certeza que nem mesmo seu casaco seria capaz de ajudá-la enquanto aguardasse que à chuva parasse por um tempo. —— Provavelmente. —— Assentiu para os dizeres, não era uma pessoa monossilábica, no entanto, não sabia ao certo como responder de volta. Se queria replicar qualquer coisa dita. —— Isso se o dono não me expulsasse antes. —— Comentou distraidamente, observando o temporal pela janela; estava forte, só de pensar em voltar andando, sentiu-se estremecer antecipadamente. Desviou sua atenção novamente para Jeongsuk, analisando suas feições rapidamente. Ele parecia tenso, igual à ela. E aparentemente não queria nenhuma conversa. Revirou os olhos ao contar isso, claro que ele não iria querer. E mesmo que ela não quisesse, não pode evitar em sentir-se incomodada.

                                               Era tão contraditório: Apreciava o silêncio em qualquer ocasião, contemplava o mesmo, mas estava tão incomodada em como tudo estava tão silencioso dentro do carro. Talvez, porquê não costumava ser assim. Era sufocante. Frustrante. Remexeu-se no banco, desconfortável — tanto por sua roupa molhada quanto pelo clima — Suavizando sua expressão ao reparar em como o mesmo se atrapalhou brevemente. Pelo menos ele não tinha esquecido onde ela morava. Afinal, nunca tinha se mudado. —— Que bom que você se lembra de uma coisa. —— Era uma pessoa orgulhosa, tinha ciência dessa sua característica marcante, por isso, não pode evitar o comentário rancoroso de escapar de seus lábios. Era angustiante reparar que mesmo depois de tudo, ele possuía um certo poder em si. Ainda assim, tinha sido oferecido uma carona e ela não poderia simplesmente ignorar àquilo e ser infantil. —— Hmm... está tudo bem na banda? —— Perguntou, não tinha um real interesse na resposta que obteria, mesmo que em seu âmago soubesse que à pergunta que queria ter feito era: Você está bem?

Quase gelou quando subiu o vidro, pois esperava ser ignorado por ela; afinal por que ela lhe daria alguma moral depois do que havia feito? Simplesmente largá-la não seria uma novidade tão surpreendente assim, não para alguém tão estúpido quanto Jeongsuk. Ao ajeitar-se no banco acolchoado, ele engoliu em seco quando a viu correr. Quis sorrir, mas só conseguiu fazê-lo quando ela entrou toda molhada. Poderia até ter reclamado sobre os pingos dentro do carro, mas ela não tinha culpa e entre eles a relação havia esfriado. Era tão… estranho. Estranho demais para que ele suportasse o olhar sobre Jinsoul sem que um contato fosse determinado após isso. Era estranho e frustrante. “Tudo bem, o clima ‘tá péssimo. Você ia ficar presa aí por um tempo.” Timidamente virou o rosto para o retrovisor do seu lado, como que em um momento para suprir o que acontecia. Não via seu reflexo, porém tentou ao máximo manter aquela cara indiferente. E ele tinha ficado muito bom em parecer um robô ultimamente.

“Uhum~, eu sei.” Apesar do tom de voz pacífico, não era difícil para qualquer um entender que aquilo tinha sido um deslize dele — e por dentro ele gritou muito alto. Quem é que confirma uma coisa dessas? Quem, em santo juízo, deixa um vacilo desses acontecer? Choi Jeongsuk seria o nome do dito cujo. Não precisava ter reforçado que ainda lembrava do lugar, ou que provavelmente ainda lembrava onde ela morava, que talvez ligasse ao fato de que ele ainda gostava dela. E por mais que fosse uma verdade seguida da outra, ela não precisava saber. Quando girou o volante e deu a partida, surpreendeu-se por não ter ligado o rádio. O que faria agora? Ligava o rádio? Falava alguma coisa? “Você ‘tá bem? Não… Muito clichê. Muito indiferente.” Não queria parecer um cínico, mas era exatamente isso que aparentaria se abrisse a boca. Talvez fosse melhor ficar só calado mesmo; ela não tinha obrigação de escutar a voz irritante daquele que a havia deixado. Ficava se perguntando, às vezes, se ela pensava mesmo que ele era um covarde. No entanto, tê-la ali fê-lo crer que talvez – e só talvez — ela ainda possuísse algum carinho por ele, afinal não faria sentido ter aceitado o convite se não existisse algo. Também como da parte dele não teria existido sequer um convite, caso não gostasse tanto daquela pessoa sentada ao seu lado. Tentou parecer bem calmo, tranquilo; cara de quem não devia nada. Infelizmente, os reflexos de procurar o semblante de Jinsoul o entregava quase que cem por cento das vezes, mesmo que fingisse estar olhando pelo retrovisor — quando na verdade só estava querendo visualizá-la. E foi assim, imaginando mil coisas, pensando nas mil palavras que poderia dizer à ela naquele momento, que o silêncio passou a ser primordial.