krsa-zombie

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krsa-hellokitty:

Desde que descobrira que Donghan estava na KRSA, Jihee fazia de tudo para não se encontrar com ele. Passava o dobro do tempo no dormitório do IKON ou enfiada em algum canto com pessoas conhecidas, e que tinha certeza de que não encontraria o ex-noivo. Como era possível de tantos lugares para estar…Ele estar bem ali. No mesmo lugar que ela em uma agencia secreta. Por mais que o olhar que ele havia dado a ela quando se viram no cruzeiro era de que ele poderia explicar, Jihee não queria ouvi-lo. Ele havia a largado quando ela mais precisou. Desaparecido sem nem mesmo dar uma explicação. Um recado. Seu pai havia morrido e ela estava sozinha. Que explicação teria para aquilo? Jihee havia encontrado o fundo do posso sem Donghan. Indo a bares, baladas e ficando com desconhecidos sem nem mesmo pensar duas vezes. Se não fosse a insistência de sua avó para ela seguir em frente, Jihee nem estaria ali hoje.

E aparentemente, o causar de tudo aquilo estava bem. Vivendo uma vida de agente secreto, mas tendo direito a cruzeiros, viagens e festas como aquela. Donghan estava vivendo sua vida, e Jihee seguiria a dela. Ou pelo menos, tentaria. Já fazia um tempo desde que se apresentou e estava sentada em uma das cadeiras que haviam organizado enquanto se acalmava. Era sempre assim depois de um show. A ansiedade e adrenalina ficavam no corpo dela por quase horas. Não sabia como mais um copo de água apareceu ao seu lado dos céus e ela já estava pronta para agradecer quando viu o rosto de Donghan a sua frente. Se forçando a levantar estava pronta para ir embora dali. “Eu já disse que não quero conversar.” Tentou novamente, soltando um suspiro irritado.

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A última vez que Zombie havia visto Jihee, havia sido no cruzeiro e ela nem dera para ele tempo suficiente para ele se explicar, contar-lhe o que havia acontecido. Também não lhe dera tempo para que ele pudesse perguntar como ela havia ido parar ela. Na agência no qual ele trabalhara e esconderá dela por tantos anos. Ele ficava se perguntando se ela havia entrado ali por sua causa, se após o seu sumiço e o fato dele ter sido dado como morto. Eram tantas suposições e perguntas na sua cabeça que Zombie às vezes pensava que ficaria mais louco do que havia ficado após tudo que havia acontecido com ele. Quando ele soube que naquele noite de formatura, ela cantaria, ele não pode ficar de fora. Ele usou Marie como desculpa para estar ali, mas na verdade, no fundo, ele sabia que era porque encontraria Jihee e assim, talvez pudessem conversar sobre tudo. Talvez a conversa melhorasse tudo entre eles, mas talvez, a conversa pudesse piorar. Ele só saberia quando ela desse a chance disso acontecer, pois ele estava disposto desde o primeiro dia. 

Ele tinha ficado encantado pela performance de Jihee, ele nunca havia visto a menina performar, pelo menos não daquela maneira. Ele sentiu cada palavra da música que foi cantada e cada energia que foi transmitida. Quando o show terminou, Zombie viu a oportunidade perfeita e seguiu em direção ao palco. Ao chegar lá, viu a garota sentada em uma das cadeiras próxima. Percebeu o estado da garota e voltou até a mesa de bebidas e pegou um copo de água, voltando rapidamente para perto de Jihee e estendendo-lhe a mão com o copo meio que como uma bandeira de paz. Quando a garota virou-se e viu que era ele, levantou-se rapidamente. Donghan suspirou ao ouvir as palavras ditas pela mesmo, mas não a deixou ir. Rapidamente pegou o seu braço, segurando-o não muito forte e disse calmamente -- Por favor, Jihee, vamos apenas... --Suspirou -- Vamos apenas conversar, ok? 

my tired heart is beating so slow

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Dylan estava comendo os salgadinhos enquanto tinha de uma garrafa de soju na outra mão. Era a única que jurou para si mesmo que iria beber, então quando acabou deixou a garrafa em seu lugar e apenas comeu. Foi em seu momento de gula que notou as feições do rapaz encarando todo mundo. “Aos menos coma, sim?” - Ofereceu, puxando uma das bandejas. “Esses estão ótimos.”

Zombie confessou para si mesmo que nem havia notado a comida até o garoto ao seu lado oferecer-lhe. Ele encarou a bandeja que o garoto puxou e acabou pegando um pouco de comida para si. Quando terminou de engolir, ele percebeu a fome que estava -- Nossa, estão ótimos mesmo. 

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Carregando um copo de suco que, furtivamente, havia misturado com soju, Marie andava pelo salão sem parar muito em lugar nenhum, queria aproveitar tudo o que podia da festa. Sentia-se até orgulhosa de si mesma, alguns anos atrás ela era a vítima de um sequestro, e naquela noite conquistava um pouco mais, entrava para o time intermediário de agentes. O que não admitia, mas provavelmente era a coisa mais preciosa que ganhara com aquela vida dupla foi algo que ela nunca teve antes: pessoas ao seu lado, para lutar, apoiá-la e protegê-la se precisasse… E que não estavam ali por interesse, ou algo semelhante. Uma dessas pessoas com certeza era Zombie, e ao ver o sênior de cara fechada, Hyojin se aproximou - Sunbae! Aish, podia tentar um sorrisinho e fingir estar gostando pelo menos da comida. - disse com a testa franzida e um bico.

Zombie viu Marie se aproximar com um copo na mão. A menina parecia estar animada e deveria estar, pois era a sua festa de festa de formatura e era por causa dela que ele estava ali. Desde que conhecera Marie sabia que ela seria como a sua protegida e ela havia tomado um lugar especial em seu coração. Ele acabava agindo como um irmão mais velho perto dela e isso deixava-o um pouco constrangido, mas ele não conseguia evitar e com o passar do tempo, ele parou de ligar -- Em primeiro lugar -- Disse, tomando o copo da mão da garota e cheirando-o -- Isso tem soju? -- Perguntou com uma das sobrancelhas arqueadas -- E em segundo lugar: Eu estou feliz e gostando, mas preciso manter a minha pose de ceifador. Tu acha que é fácil? 

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Rogue encostou-se na mesa de comidas para que pudesse aproveitar uma das grandes vantagens de uma festa como aquela. Ver Zombie claramente tão desconfortável a fez querer fazer alguma coisa, por mais que não soubesse o que deveria fazer, mas iria tentar algo. ▬ Lembra quando foi a sua vez? Eu fiz uma bagunça gigante quando foi a minha vez. 

Zombie claramente viu a garota aproximar da mesa de comida, mas pensou que ela fazia igual todos que foram até ali, pegaria algo e voltaria para o meio da festa. Mas o fato da menina ter parado e ter feito uma pergunta que era relacionado ao seu passado, antes de todo o acontecido, o fez parar para tentar lembrar como havia sido. Soltou um suspiro com um sorriso de lado ao lembrar-se de como havia sido divertido -- Foi incrível! Acho que foi um dos melhores momentos dos meus tempos de KRSA. 

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Já com as lentes e máscara guardadas em algum lugar de seus bolsos, Jian atravessou o salão próximo à mesa de comida para pegar uma água. Abriu a garrafinha e tomou como se aquilo fosse um líquido enviado diretamente pelos céus direto para sua boca. Foi após sair de seu momento de deleite que voltou para o planeta como em queda livre porque mano, o que tinha acontecido pra aquele cara estar daquele jeito? Já tinha visto ele algumas vezes por aí e Scorpion não pôde deixar de reparar uma coisa: “Por que toda vez que eu te vejo, você parece que está em um estado de profunda agonia?” Song comentou enquanto se aproximava de Zombie com o tom de voz e expressão facial envolvidos por uma aura amistosa. “Que foi? Comeu algo que caiu mal no estômago?”

Zombie permanecia parado e observando a festa que estava sendo dada. Parecia que a cada momento em que ele ficava ali, apenas observando, as coisas melhoravam. Ele estava achando engraçado como as pessoas ficam após misturar vários tipos de bebidas e achava mais engraçado ainda que a maioria se dirigia para a área do karaokê. Ele estava tão entretido nos seus pensamentos que nem percebeu Scorpion se aproximar e quando o viu dirigir a palavra a ele, virou a cabeça com a sobrancelha arqueada “Está falando comigo?” perguntou educadamente. Zombie não estava acostumado com as pessoas falando assim diretamente com ele, ainda perguntando sobre a sua aparência. Ele respirou fundo, cruzou os braços e olhou para frente “Talvez eu esteja em profunda agonia. Tu já viu algum ceifador estar sempre sorrindo? Talvez eu seja um verdadeiro ceifador e ninguém tenha percebido isso.” 

[krsa-zombie]

Aish, você está em uma festa ou um enterro? 

Depende do ponto de vista. Talvez eu esteja apenas esperando alguém morrer para recolher a alma, não acha? 

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Zombie havia chegado na festa de formatura tinha pouco tempo e já queria ir embora. Ele não entendia o porquê, se antes ele ficaria ali até o último minuto e ainda reclamaria quando terminasse. Na verdade, ele sabia exatamente o porque, mas não queria que aquilo tomasse conta dele. Ele havia decidido que naquela noite esqueceria tudo e tentaria ao máximo curtir a festa de formatura dos juniores, ainda mais que uma das pessoas que ele mais gostava na KRSA era uma das formandas. Ele caminhou lentamente até a mesa de comida, onde se encostrou e ficou encarando as pessoas a sua volta. 

[krsa-zombie]

“Dying is something that happens often and it can be quite unfortunate (as the Grim Reaper has taught us). There is no need to seek something that will come in due time. Live life to the fullest until your time has come and then you may leave in peace. Life is truly a beautiful thing that no one fully understands. Do not go looking for death, because death is already seeking you. Be still and wait.”

                                                           -- Goblin    

[krsa-zombie]

Aish! Tá bom. Tu me convenceu com tudo isso que tu me disse. Agora, por favor, tu pode me dizer qual é o objetivo desse discurso todo? Mas sem discurso, porque se começar a discursar de novo, sinto muito, mas terei que me retirar. 

[krsa-zombie]

krsa-hellokitty:

Depois de toda a viagem para o cruzeiro, Jihee nem mesmo estava pensando direito quando pediu as chaves do quarto. Tudo que ela queria saber era de uma boa cochilada. Era difícil ter um pouco de descanso naquela época do ano. Geralmente eram shows um atrás do outro sem mesmo ter um pouco de tempo para si. Lembrava de como havia sido no ano anterior ter mandado somente uma mensagem desejando boas festas para a avó. Agora estavam até mais tranquilos. Haviam coisas boas em ser uma namorada de mentira. Obrigando a si mesma a seguir o caminho Jihee empurrou suas malas até seu quarto e surpreendeu-se quando viu que não era a primeira ali. Imaginava que Mogli ou Yeol estavam mais ocupados com o cruzeiro e seus jogos, mas ela pode notar que um deles estava deitado ali tranquilo coberto dos pés a cabeça. A idol ficou preocupada, pois não era da índole de nenhum dos dois ficar assim, logo de um jeito mais animado ela pulou na cama querendo animar o outro. “Quem está aí? Está tudo bem? Foi a viagem? Está enjoado? Acho que tenho remédio na bolsa. Vamos, olha esse cruzeiro.” Tentou sacudindo o corpo pelas cobertas para ver se conseguia alguma reação.

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Donghan estava cansado da viagem até ali. Ele não havia ido até a Finlândia participar das comemorações natalinas, mas resolvera participar do cruzeiro com seus companheiros de agência. Desde que ele retornara para KRSA, ele sentia algo diferente dentro dele, parecia que tudo havia mudado, mas que ao mesmo tempo tudo parecia igual. Ele sabia que teria que se esforçar mais para poder voltar a ser o agente que era antes de todo o ocorrido. Ao chegar no navio, ele pegou as chaves do seu quarto e seguiu rapidamente para o local, apenas colocando as malas ao lado da cama e tirando as roupas pesadas com que estava por conta da viagem de avião até ali, ficando apenas com o seu short. Deitou-se na sua cama e cobriu-se da cabeça aos pés, na esperança de poder descansar pelo menos um pouco antes de sair para conhecer melhor o cruzeiro, mas quando estava quase pegando no sono, ele escutou alguém entrar no quarto e ficou intacto. Esperava que a pessoa que havia entrado percebesse que ele estava tentando dormir um pouco e que fizesse o mesmo, ou então saísse, mas percebeu que essa não era a intenção da pessoa quando ela pulou em cima da cama do mesmo. Seu corpo enrijeceu-se ao escutar a voz da pessoa. Ele sabia muito bem de quem era, mesmo com tudo que havia acontecido, ele não tinha esquecido. Devagar, ele abaixou um pouco a coberta e virou-se na direção da garota, encarando-a mais perto do que imaginava.