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Slice of Mind
4 posts
Um pouco sobre tudo e tudo sobre nada. Bem-vindo a minha mente!
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kulmanncomk-blog · 7 years ago
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Solidement
A pior parte de se entregar, é não se receber de volta.
Sabe quando tu larga todos pra ficar com um e então no meio de uma noite sozinha te arrepende? Não por ter deixado vários, mas por aquele “um” talvez não achar que tu é a “uma”.
É pegar manias e vícios da pessoa que em uma noite fria escura em um quarto fechado, fazem falta. É ver aquele cigarro e saber que não foi um dos tantos compartilhados. É chorar e saber que não vai ser abraçada. É se preocupar com a dor alheia, mas sofrer sozinha com a própria. É escrever e saber que não vai ser lida. É dançar e saber que não é a música dele. É se apaixonar e saber que não é apaixonante.
O problema é que em tempo de amores líquidos, quando tentamos ser sólidos alguém nos quebra.
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kulmanncomk-blog · 7 years ago
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Graduellement
Eu tenho ansiedade!
Mas não aquela comum que te faz querer muito o final de semana ou aquela saída com os amigos.
Não... Minha ansiedade é aquela chamada de "drama", "frescura" e várias outras coisas que diminuem sua importância na vida alheia.
Minha ansiedade mata.
Talvez não literalmente, mas a cada dia que passa sinto que um pedaço diferente de mim morreu. Sinto que já não há motivo que me faça levantar da cama. Não sinto grandes emoções em fazer mais nada.
Minha ansiedade é do tipo que me afasta de todos, que me faz pensar que ninguém gosta de mim e que todos os contatos feitos comigo são pura conveniência.
Minha ansiedade me fez perder amigos.
É muito bonito um discurso sobre autossuficiência, na teoria e apenas aí: na teoria! Em prática é indescritível a sensação de se afogar nas próprias angústias e não ter com quem desabafar.
É apavorante acordar em um dia que tinha tudo pra ser um dos melhores e de repente (por, aparentemente, motivo nenhum) sentir o peito apertar, o ar faltar, o vazio tomar conta e qualquer felicidade que pudesse estar ali no momento abrir espaço para lágrimas. Assim mesmo, "sem motivo".
É absolutamente fácil comentar o quanto sou mal-humorada naqueles que não são meus dias fáceis, não que eu lembre de algum dia desse ano que tenha sido fácil, sinceramente. Deve ser revigorante dizer o quão dramática sou, quando por alguma coincidência me pegam chorando escondida.
Acredito que seja uma sensação maravilhosa reforçar brincadeiras de mau gosto sobre minhas inseguranças. Brincadeiras que eu sinto profundamente e que, assim como (ou talvez motivada pela) minha ansiedade, me matam cada dia um pouco mais.
Então não se surpreenda se me pegar de cara fechada ou sem motivos para fazer grandes piadas.
É que por dentro eu talvez já esteja a meio caminho de desistir completamente de mim.
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kulmanncomk-blog · 7 years ago
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C’est la vie
 Eu encontrei a mulher da minha vida...
 Sim, a encontrei quando ainda éramos crianças e dividíamos a rua, as brincadeiras, os amigos e os sonhos.
 Ela era só um ano mais nova que eu, e aos 15 tinha se tornado meu mundo inteiro!
  Passamos a dividir momentos, (bons, ruins, marcantes, inesquecíveis), as brincadeiras mudaram, agora éramos só nós. Os amigos de antes tinham suas prioridades.
 Os sonhos se tornaram os mesmos. Queríamos uma casa, dois filhos, 1 pitbull quem sabe?
 Ah sim, queríamos o mundo, mas esquecemos o quanto ele era cruel! 
 Pensávamos que teríamos amor de quem dividia nossos laços sanguíneos. Meus pais? A amaram. Era a nora dos sonhos. Seus pais? Surtaram. A isolaram de mim, de tudo, de todos!
 Aos 18 a obrigaram a se mudar e morar com uma tia paulista que há muito não via.
 Aos 19 descobri que o amor da minha vida havia achado o amor da sua, e já não era eu. De longe, e do fundo, torcia por elas porque amar é isso: é torcer que alguém seja feliz mesmo que com outra pessoa.
E então aos 21 descobri que meu amor já não era mais a felicidade de ninguém. Vítima de um crime brutal, havia passado dessa para uma melhor. 
Agora aos 23, com prazer vou encontrá-la na esperança de ainda sermos felizes, mesmo que não nesse mundo.
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kulmanncomk-blog · 7 years ago
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Bienvenue
Há muito tempo penso em colocar numa parte da internet um pouco sobre tudo que tenho a dizer (o que, vá por mim, não é pouca coisa) e acho que dessa vez a hora chegou mesmo.
A citação de Dante não é a toa, leve como uma dica. Se pretende ler o que tenho a dizer, então é, de fato, melhor abandonar a esperança antes de criar expectativas sobre qualquer coisa por aqui.  
Não tenho dia, hora, assunto fixo e nem regras pra postar, já aviso. Posso sumir do nada e no outro dia estar postando 500 mil coisas diferentes sobre assuntos que sequer têm conexão. 
Pra quem não me conhece tão bem, ou simplesmente não conhece, sou estudante de Letras-Inglês, tenho 20 anos (não por muito tempo), desenho, danço e tenho três grandes paixões na vida: Jogar gincanas, estudar idiomas e escrever! 
O Slice of Mind tá aqui pra ser realmente um lugar de desabafo, poesias, música, contos e o que mais vier da geeklandia que é a minha mente. 
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