kurosawaslp
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サイレント
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some things we cannot fix, some scrapes will be scarsbut little moth, it’s gonna be okay, no one will change you
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kurosawaslp · 3 months ago
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FUKUSHI SOTA AS SAIJO EISUKE AVALANCHE (2021)
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kurosawaslp · 3 months ago
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estava dando uma volta pelo corredor do quarto andar - afinal, esticar as pernas era importante para prevenir doenças, certo? - quando foi abordado por aquela figura que fazia o dia de tom piorar significativamente. “é tom. se quer meu serviço, pelo menos aprenda meu nome, sua maluca..” resmungou baixinho a última parte, torcendo para que ela não tivesse ouvido nada do que havia dito. qualquer dia desses tinha certeza que iria ter uma briga séria com jacqueline, apenas precisava do local certo e o momento certo para que não fosse punido por tal. afinal, ela era da elite daquele hospital e ele era um mero imigrante coitado. suspirou fundo, esfregando o cabelo na sua nuca para controlar a vontade de esganar alguém e assentiu positivamente. “estou indo.. e não estou fazendo isso por você e sim pelo paciente. pelo menos você o respeita o suficiente para chamar o intérprete” não queria que tivesse soado tanto como uma indireta, mas dado o histórico da médica ao tratar os outros, bem.. se a carapuça servisse, não era problema dele. “já tem um diagnóstico ou vai ser uma investigação inicial? preciso estabelecer um certo grau de confiança para que ele possa colaborar” 
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Com aquela expressão de sempre de poucos amigos, e ainda mais irritada por ninguém ter feito o que ela havia mandado, Jacqueline estava uma fera procurando pelo Fonoaudiologo. Qual o nome mesmo? Ah, ela nem se esforçava em lembrar muito, já que precisava de apenas para um assunto em específico. Encontrou o japonês depois de trinta minutos andando como um soldado pelo hospital. "Tobias? Ah, sinceramente, não importa." Ela disse, já ficando na frente do japonês, uma sobrancelha erguida. "Tenho um paciente. Preciso que você sinalize." Simples e direto, sem mais explicações, ou até mesmo brincadeiras. Detestava precisar de um intérprete, mas se existia um, bem, merda, ela o usaria de qualquer forma, além de ser irritante demais tentar se comunicar pelo celular. "Você não vem? Duvido que tenha algo mais importante para fazer por agora."
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kurosawaslp · 3 months ago
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a agenda de atendimentos de tom era bastante peculiar. entre as muitas crianças que passavam em seu consultório, alguns adultos e idosos também ocupavam lugares importantes na sua lista de pacientes. fosse por dificuldades na fala ou por problemas de audição, o japonês gostava de como eles recuperavam as esperanças em ter uma vida normal e digna conforme os atendimentos avançavam. às vezes tinha alguns casos difíceis envolvendo teimosia e com certeza poderia colocar rowan nessa categoria. a moça tinha um trabalho arriscado enquanto bombeira, manter um acompanhamento médico para a audição era muito importante para que ela pudesse continuar a exercer a profissão, mas parecia que as recomendações de tom entravam em um ouvido e saíam logo pelo outro. “bom, vamos ao que interessa, senhorita foster?” arqueou a sobrancelha direcionando o olhar à ela, suas mãos segurando alguns dos resultados dos vários exames que havia pedido para a bombeira. “estão faltando alguns dos exames que eu pedi, presumo que na próxima consulta você vai me trazer eles?” questionou, aguardando para ouvir a explicação dela, já sabendo que alguma das desculpas envolveria a correria e a falta de tempo dela. “fiquei um pouco preocupado com a sua audiometria. sendo direto, preciso que você comece a usar protetores ou abafadores se não quiser ser aposentada por invalidez” sabia que não adiantava fazer rodeios quando se tratava da foster, mas gostaria de não precisar ser tão cru com as palavras em momentos assim “sua avaliação vestibular está um pouco alterada também.. você comentou sobre ter sofrido um acidente grave, poderia me falar mais sobre isso?”
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@fromvshes
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kurosawaslp · 3 months ago
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“de novo??!” a voz saiu mais alta do que ele gostaria, chamando a atenção de algumas pessoas ao redor de ambos, o que fez o japonês sorrir sem graça e balançar as mãos tentando dispersar os estranhos do momento fofoca com chloe. assim que ele tinha certeza que ninguém estava prestando atenção em ambos, colocou a mão em frente à boca para abafar a voz. “eu não tava sabendo desse momento em específico, mas não é a primeira vez dele, sabe” movimentou a colherinha de plástico que estava dentro do café antes de dar um gole, fazendo uma careta porque os efeitos colaterais da radiação pareciam estar atacando as suas papilas gustativas com força. “parece que eu estou bebendo piche.. enfim. ele é conhecidíssimo no quarto andar, já pegaram ele em uns dois consultórios diferentes fora do expediente.” sussurrou próximo do ouvido de chloe, já ansiando pela reação da moça quanto às novas informações que ele trazia. talvez deveriam usar o tempo livre para traçar um perfil do tipo ideal de hernandez? um mapa dos lugares frequentados? com certeza o tempo passaria mais rápido assim. “ele decaiu de nível, agora tá pegando até as residentes. eu tinha ouvido algo sobre ele e a secretária do térreo, maaaas não fui eu quem te disse isso” piscou amigavelmente para a moça, mexendo novamente o objeto dentro do copo de isopor para evitar contato visual com um dos médicos que passou por eles no corredor. “ou eu vou morrer de desnutrição ou com todos meus neurônios queimados de ter que conviver com essa gente. não sei como você consegue.”
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starter fechado com @kurosawaslp
“não sei o quão atualizado você tá nas fofocas do hospital,” usou um tom de voz mais baixo ao se comunicar com o amigo sobre aquele assunto, imaginando que o fato de estarem com, ao menos, mais trinta pessoas internadas na quarentena do andar sétimo andar, dificultaria e muito a sua vida para trocar informações de cunho confidencial. entretanto, estava desesperada por distrações do eminente risco que todos corriam, e o assunto atormentava a sua mente curiosa naqueles últimos dias. “mas… você ouviu que o hernandez foi pego traindo a mulher dele no almoxarifado?” ergueu as sobrancelhas, aguardando para ver se captava a atenção dele. javier hernandez era um dos atendentes de traumatologia, uma figurinha conhecida pelos comportamentos um tanto duvidosos no hospital. e sua esposa? uma das farmacêuticas do grey-sloan; o assunto era suficiente para ocasionar o maior escândalo amoroso da semana lá. olhe que não era tão fácil assumir o primeiro posto, escândalos e intrigas não faltavam em seus corredores. “segundo uma das meninas que tava na cirurgia comigo ontem, era uma das residentes do quinto andar.” vulgo, o de obstetrícia e neonatologia. então, endireitou o corpo outra vez - estavam sentados sobre uma maca, cada um segurando o copinho com um café de teor duvidoso da máquina do corredor - e acrescentou para o amigo: “você escutou alguma coisa diferente?”
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kurosawaslp · 3 months ago
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aquele cenário de quarentena parecia ter saído diretamente de um dos pesadelos de tom após beber demais: ficar preso com vários médicos em um único andar do hospital? não apenas soava loucura como o japonês tinha quase certeza de que sairia dali com alguns neurônios a menos (e nem era por causa da contaminação!). para completar a situação, além de ter sido contaminado sem querer, estava com uma náusea insuportável que estava privando-o de fazer uma das coisas que mais gostava: comer. enquanto brincava entediado com a comida que lutava para comer, a voz feminina chamou sua atenção e olhou em sua direção, se deparando com eleanor. “ah, isso aqui? quer trocar? sinceramente, os dois devem estar com gosto de chorume pra mim” resmungou desgostoso, logo percebendo que a moça não tinha nada a ver com os seus sintomas. balançou a cabeça e tratou de colocar uma expressão mais simpática no rosto “foi mal. quer dizer, a proposta ainda está de pé. eu realmente não vou conseguir comer isso, tô enjoado. melhor deixar pra alguém que vai aproveitar, né?” deu um sorriso gentil para a moça enquanto fazia mais espaço para que ela ficasse confortável ao seu lado e trocando os pratos deles de lugar. “você está com algum sintoma também ou eu que sou o azarado?”
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🩺 . this is an emergency with @kurosawaslp !!!
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Ao reparara na quantidade de alimento que compunha seu prato naquele almoço, durante o qual dividia a mesa com Touma, a cirurgiã cogitava a possibilidade de estar descontando suas frustrações na comida. Costumava ser assim, mas normalmente recorria ao doces em busca de um afago no coração. E apesar de quase transbordar da área a louça, ainda assim não lhe parecia suficiente o que havia escolhido no buffet, pois não pôde evitar que seu olhar recaísse sobre o prato do rapaz sentado a seu lado. "Por que o seu prato parece infinitamente mais apetitoso que o meu?" A pergunta surgiu de forma tão espontânea, que Eleanor se surpreendeu com sua falta de delicadeza em seu impulso. Engoliu seco, reconhecendo que não havia como voltar atrás e, quando isso acontecia, sua abordagem era sempre investir em seus equívocos verbais. "Você vai ter que me desculpar por isso, mas parece!"
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kurosawaslp · 3 months ago
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em termos de choques culturais, tom havia uma lista enorme de coisas que o desagradavam nos estados unidos. no entanto, o hábito de beber após o trabalho parecia ser algo em comum entre seu país de origem e o de residência, embora as circunstâncias fossem bastante diferentes, já que claramente aproveitava muito mais encher a cara ao lado de colegas e amigos ao invés do chefe. “besteira, o goku não tem o meu sotaque. ele fala igual um cara qualquer de tóquio. sabia que no japão quem dubla ele é uma mulher? eu sempre assistia quando voltava da escola” já estava mais solto que o normal, jogando informações aleatórias para todos os lados e para quem quisesse ouvir. as bochechas estavam levemente coradas e havia um sorriso frouxo em seu rosto. “tá ótimo. quer dizer, não tem muito como errar, mas a tonicidade do japonês é diferente e.. cara, se eu tô falando de fonética, eu claramente não bebi o suficiente” resmungou incomodado antes de virar mais um shot e sinalizando para o garçom encher novamente o recipiente “eu tô ótimo! olha pra mim! banzai!!” repetiu a expressão japonesa fazendo um high five com aylin e gargalhando em seguida “e você? não aguenta mais? tá fraca, hein.. vem, canta comigo! dan dan kokoro hikareteku...!!”
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bar do joe w @kurosawaslp
Aylin franziu o cenho enquanto olhava para Tom, medindo se deveria ou não ficar preocupada com ele, ou simplesmente continuar com os jogos de bebida. Já haviam há muito passado da happy hour, mas o bar ainda estava cheio, as bebidas prontas e o final de semana começando, apesar de Aylin saber que deveria trabalhar no dia seguinte mas, ei, era só um momento à mais, não? "Você ainda aguenta mais um pouco ou vai começar à falar igual ao Goku e virar um Super Saiyajin?" A mulher questionou com uma sobrancelha erguida, apesar de erguer a mão, pedindo mais uma rodada para os dois. "Espera, eu falei o nome certo? Sinceramente, faz anos que não assisto algum anime." Comentou, mais tagarelando do que outra coisa. Em menos de dois minutos as bebidas já estavam servidas, e Aylin separava entre eles. "Quer dizer, tipo cara, você realmente aguenta mais uma rodada?" Ela questionou, mesmo colocando um dos copos de shot na frente de Tom.
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kurosawaslp · 3 months ago
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“depende do oji-san, né.. não pode sair confiando em qualquer um” fez uma expressão séria como se a alertasse sobre os perigos do mundo lá fora. “mas se quiser me dar uma chance..” tom não era exatamente o homem mais confiável do mundo, mas era melhor do que algum desconhecido. “ah, com certeza. mas quem come wasabi consegue aguentar um gochujang também..” os olhos acompanharam todos os movimentos da sul-coreana, já temendo pela própria vida quando ela mergulhou o pedaço já apimentado no molho mais apimentado ainda. quando o alimento encostou em sua língua, tom quis se fazer de forte e engoliu sem pensar muito, mas a ardência logo tomou conta de toda a sua língua e logo ele tomou a garrafa de água das mãos dela, tomando longos goles para se acalmar. “meu deus, você foi cruel agora..” comentou ofegante enquanto bebia mais um pouco do conteúdo e respirava fundo, disfarçando as lágrimas que queriam se formar no canto de seus olhos castanhos. as gargalhadas de sarah provavelmente seriam ouvidas do outro lado do hospital e o japonês com certeza precisaria de um sal de fruta se fosse continuar dividindo a comida com ela “se eu comi o seu kimchi, agora preciso fazer você comer algo igualmente tenebroso.. já sei, vou fazer você comer natto”
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"Ah, então eu mereço um oji-san legal?" Sarah perguntou em um tom de provocação, dando uma risada baixa. De repente, se sentia até mais leve, com uma parcela do peso nos ombros saindo só um pouco. Aquilo era melhor do que a sopa sem graça que havia pego para si, não importava quantos anos estivesse morando nos Estados Unidos, a comida americana ainda parecia sem graça para ela. "É o que dizem, nem todos podem ter o estômago de um sul-coreano. Mas acho que o wasabi é mais amargo que gochujang é apimentado." Comentou, pegando mais um pouco do kimchi, mastigando como se fosse a melhor coisa que havia comido nos últimos dias. "Hum? Mas kimchi é feito para dividir, não para comer sozinho!" Exclamou, apesar de se segurar para não rir quando Tom abriu a boca. Era algo que havia aprendido com os avós, que sempre deveria dividir a comida boa com os amigos, sempre. Park mordeu o próprio lábio inferior, pegando uma parte que estava bem temperada e apimentada, ainda tendo a cara de pau de mergulhar a acelga ainda mais no molho apimentado antes de colocar na boca de Kurosawa. "Está muito apimentado, ahjussi?" Ela questionou em um tom muito fingindo de inocência, apesar de ter rido logo em seguida. "Quer um pouco de água?" Ofereceu a garrafa de água gelada que ela sempre trazia consigo, por conta do medo de ter uma infecção e usar um cateter. Malefícios e benefícios da enfermagem.
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kurosawaslp · 3 months ago
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“queimando? eu estou consertando seu filme que tá com nota negativa no rotten tomatoes do hospital” continuou o tom da brincadeira, apesar de que às vezes realmente tentava apaziguar as opiniões sobre jacob ao desviar do assunto para algo mais agradável. “não sei se você sabe, mas quando a gente aponta comportamentos nocivos dos outros, é porque a gente se importa, sabe..” suspirou cansado, pois era muito difícil ser afetuoso com aquele homem. ele levava tudo como uma indireta ou uma ameaça! e olha que tom também não tinha o melhor dos temperamentos, mas jacob definitivamente não se ajudava. ao olhar na tela do celular alheio, seus lábios logo se curvaram em um sorriso e seus olhos brilharam. “olha que coisa mais lindinha, nem parece que o dono é um carrancudo chato! o nariz é igualzinho ao seu” sorriu de canto com o comentário provocativo, olhando para o cirurgião com a mesma expressão esperando algum tipo de xingamento vindo dele. “então, te falei que adotei um gato, né? ele descobriu que se pular no meu estômago, eu obviamente vou acordar e aí posso dar ração pra ele. só que isso dói porque ele é um gato grande, então acabei não comendo nada. notas para minha história triste?”
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“esses dias eu andava me perguntando quem andava queimando o meu filme por aí. agora, acho que sei perfeitamente quem foi.” revirou os olhos para o amigo, apesar do tom de diversão estar em suas palavras com claridade. era um pouco esquentado, reconhecia isso. mas, também não era nenhum crime. na opinião de jacob, estar sempre estressado era praticamente uma parte íntegra dos médicos que atuavam na neurocirurgia; até gostava de pensar que disfarçava muito melhor, apesar de seus amigos insistirem em desmentir as crenças que mantinha sobre si mesmo. “e eu não xinguei ninguém hoje. ninguém no hospital, pelo menos.” não achava que uma briga por uma vaga de carro contava. bem, não quando sua vizinha estava claramente bloqueando a sua saída da vaga na garagem de seu prédio de propósito. ou era isso, ou precisava melhorar a prescrição de seu óculos com uma emergência absurda. “que tipo de pessoa pula o café, kurosawa? depois ainda quer falar de mim quando tomo demais. e, sim, vamos, porque preciso da minha segunda dose do dia.” pegou o celular do bolso e abriu a galeria - um de seus traços de personalidade mais redimíveis provavelmente era o quão obcecado pelo próprio cachorro ele poderia ser. “tive que fazer cirurgia nesse bicho pela oitava vez, ignora a perna capenga.” e, com o tal bicho, se referia ao porquinho de brinquedo que o cachorro adorava. “caiu da cama hoje, foi?” puxou o gancho anterior da conversa.
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kurosawaslp · 4 months ago
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não conseguiu evitar de retribuir o enorme sorriso dela com um mais tímido, as curvas nos cantos da boca surgindo conforme ela lhe elogiava. “ouch, ainda não estou tão velho assim, sabe? sou um oji-san muito legal, mas só com quem merece” pontuou enquanto observava sarah degustar a iguaria com vontade. “deu um trabalhinho, mas.. fico feliz que você gostou, SaSa” deu uma piscadela amigável após utilizar do apelido semelhante ao que ela havia acabado de criar. sabia que a saudade de casa era fatal para imigrantes como eles, e sinceramente? ver a moça choramingando pelos cantos o deixava preocupado. “eu até gosto de pimenta, sabe? mas se eu fosse comer igual um sul-coreano autêntico, acho que meu estômago ia pedir arrego” admitiu, pois a culinária que estava acostumado definitivamente não tinha características de temperos como aquele, preferindo comidas agridoces e mais neutras. no entanto, sarah não precisava saber que ele havia comido aquele kimchi várias e várias vezes enquanto tentava acertar a receita. “eu fiz essa quantidade pensando que só uma pessoa ia comer, mas se você insiste..” a sua mão foi em direção aos hashis da moça, mas logo tom parou e pensou melhor, simplesmente abrindo a boca e olhando para a coreana, esperando que ela o alimentasse.
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Sarah piscava um pouco sonolenta ainda enquanto olhava para a sopa que havia comprado. Parecia sem gosto, mesmo que ela ainda não tivesse provado, mas a exaustão ainda atingia o organismo da coreana por conta do trabalho cansativo e repetitivo, junto com mais pacientes chegando na UTI, e uma pequena parcela partindo. Assim que ouviu a voz de Tom, ela ergueu o rosto para ele, esquecendo totalmente a sopa, e então sorriu largo. "Boa tarde, TomTom." Cumprimentou com uma risada cansada. Os olhos da enfermeira brilharam quando ela finalmente abriu o pote e sentiu o cheiro forte e característico da fermentação. "Isso... é?" Sarah perguntou, piscando enquanto se inclinava para ver melhor, os olhos se arregalando com a compreensão. Um pouco hipnotizada, a enfermeira pegou os hashis, cutucando a pasta por um momento, logo recolhendo uma boa quantidade acelga fermentada, mastigando com lentidão. Não estava tão apimentado como ela se lembrava mas, mesmo assim, ainda tinha gosto de lar. "Você fez isso?" Sarah perguntou o óbvio, ainda mastigando a comida com um sorriso largo. "Ficou muito, muito bom! Você até parece uma ahjumma assim." Brincou com uma risada baixa, engolindo o kimchi e logo pegando mais uma parcela. "Obrigada! Nossa... Talvez eu precisasse disso." Sarah comentou, piscando um tanto atônita, sentindo a mente querer ser puxada para as lembranças dela, mas a enfermeira balançou a cabeça, focando no presente, se voltando para o fonoaudiologo. "Não vai comer um pouco? Ou é muito apimentado?"
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kurosawaslp · 4 months ago
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trabalhar como intérprete era quase parte natural do funcionamento de tom, um movimento semelhante ao de respirar. sempre conseguia observar nos olhos das pessoas que atendia uma espécie de brilho ao serem compreendidas, e isso era suficiente para que o dia de tom fosse melhor. a parte que menos gostava disso tudo era.. lidar com os outros médicos. tom mantinha uma lista mentalmente de quem ele precisava ser cordial durante os atendimentos e quem ele realmente gostava, infinitamente menor do que a primeira, claro. jacob era uma das raras exceções e nada nunca impediu o japonês de dar puxões de orelha no outro homem quando ele era grosseiro demais com os residentes. “jacob, meu caro, já que você tem tempo livre, quem sabe você gasta menos tempo xingando as pessoas e mais tempo dando atenção para o seu grande amigo, eu mesmo?” sugeriu enquanto caminhavam pela ala de neurologia. estavam trabalhando juntos de novo em um caso de um paciente idoso para investigar o que poderia estar prejudicando sua fala, nada fora do comum, mas melhor trabalhar com jacob do que certos outros do mesmo hospital. “me mostre fotos do seu cachorro! ou.. me mostre fotos do seu cachorro enquanto lanchamos, tô com uma fome.. acabei pulando o café da manhã hoje”
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@sutherlznds
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kurosawaslp · 4 months ago
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com passos discretos, tom se aproximou do refeitório do hospital com um pequeno pote em mãos. o conteúdo poderia parecer estranho para o público geral, mas aquele vermelho gritante não mentira: a pasta de kimchi ali guardada parecia deliciosa. ele não era o melhor dos cozinheiros, mas sabia que comida com sabor de casa poderia curar as dores de qualquer um. encontrar a figura de sarah debruçada sob uma das mesas mais ao canto do local não foi surpresa, aquele era o canto favorito da enfermeira e já havia almoçado com ela ali algumas vezes anteriormente. o semblante cansado da moça já dizia tudo que ele precisava saber e que seu presente seria bem aceito. “entrega para a senhorita sarah park?” sentou-se ao lado dela e deslizou o pote até o campo da visão dela, os hashis presos ao plástico com uma pequena fita adesiva. tinha observado a moça muito cabisbaixa durante a semana, principalmente após aquele engavetamento terrível, então gostaria de fazer algo por sua amiga “olha, não sei se o gosto vai estar minimamente parecido com o que você está acostumada, mas eu tentei. dei até uma provinha e posso dizer que superei todos meus limites com esse”
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@littlesgarden
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kurosawaslp · 4 months ago
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Quem é aquele INTÉRPRETE DE SAÚDE correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é FONOAUDIÓLOGO no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece TOUMA “TOM” KUROSAWA, sabe quem é? Dizem que é bastante INCONFORMISTA e DILIGENTE, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é IRRITADIÇO e TEIMOSO. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com SOTA FUKUSHI. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
EM GREY-SLOAN
integra o departamento de fonoaudiologia de grey-sloan e é especialista em linguagem e linguística. sua graduação e mestrado em fonoaudiologia foram realizados em seattle, na universidade de washington, com uma bolsa de estudos do governo dos eua, enquanto seu doutorado em audiologia foi concluído na northwestern university em illinois.
quando necessário, ele exerce sua segunda profissão, a de intérprete de saúde, para facilitar a comunicação entre médicos, pacientes e as famílias que passam pelo hospital. é certificado tanto na língua de sinais americana (ASL) quanto na língua de sinais japonesa (JSL). é uma face muito conhecida pelos departamentos de neurologia, pediatria, psiquiatria e gerontologia.
enquanto doutor pesquisador, realiza um estudo com crianças com deficiências auditivas que provêm de lares bilíngues com o objetivo de entender o processo de aquisição e desenvolvimento da sua capacidade de expressão em mais de uma língua.
ANTES DE GREY-SLOAN
atualmente com trinta e quatro anos, tom recentemente passou a morar mais tempo nos eua do que em sua terra natal, o japão. aquariano nato (02/02), nasceu na cidade de kobe e por lá cresceu até os 18 anos, quando mudou-se para os eua para continuar seus estudos.
o rapaz costuma brincar que ser fonoaudiólogo é, na verdade, seu trabalho de meio período. isso porque sua criação incomum o colocou no trabalho de intérprete muito mais cedo do que o recomendado: touma é filho ouvinte de pais surdos (coda). suas primeiras memórias de infância envolviam atuar como intérprete para seus pais nos mais diversos estabelecimentos do cotidiano, do médico à escola, da agência governamental ao mercadinho da esquina. sua juventude rapidamente foi substituída pela maturidade necessária para retirar seus pais do isolamento provocado pelo preconceito.
por muito tempo, especialmente quando era criança, as pessoas tentavam fazer com que touma tivesse vergonha de sua origem e sua família. no entanto, tom nunca levou um único desaforo para casa e constantemente se envolvia em brigas para defender a honra dos seus pais. apesar do temperamento difícil, ele tinha um desempenho satisfatório na escola e gostava, principalmente, das aulas de biologia.
seu pai faleceu quando ele tinha oito anos de idade em um acidente de trabalho. devido ao preconceito da sociedade japonesa com pcd’s, o pai de touma trabalhou em locais insalubres a vida inteira para sustentar sua família. encontrou seu fim em uma área de construção ao morrer soterrado por um erro de logística do operador de máquinas. a partir daí, tom e a mãe passaram a viver em extrema pobreza, dependentes da indenização do governo, uma vez que a empresa de construção sequer enxergava seu pai como uma pessoa por completo. a morte de seu pai impactou tom profundamente; decidiu ali que trabalharia pelo resto da sua vida com o objetivo de dar dignidade e qualidade de vida para outros iguais aos seus pais.
pragmático como sempre foi, touma sabia que a faculdade de medicina era um sonho bastante distante da sua realidade. não apenas isso, mas o desdém dos médicos com sua família o fizeram criar uma certa antipatia por eles. assim, o caminho da fonoaudiologia, embora parecesse óbvio desde que se entendia por gente, passou a se abrir. isso só foi possível, no entanto, graças ao seu padrasto, um veterano do exército norte-americano e também pcd, que o incentivou e ajudou touma não apenas nos estudos de inglês, mas também nas aplicações para bolsas de estudos em universidades nos eua.
a mudança para os estados unidos foi especialmente sofrida para o rapaz. a liberdade de não precisar agir como um adulto se provou mais amarga do que imaginava, uma vez que sentia muita falta de seus familiares. não apenas isso, mas o choque cultural também foi um baque que às vezes tom não tem certeza de ter superado em sua totalidade.
TRIVIA
quando exagera na bebida, é impossível de se comunicar com tom, uma vez que ele simplesmente deleta a língua inglesa do cérebro e se comunica unicamente em japonês (e com dialeto de kansai, o que torna tudo ainda pior).
tom evita se envolver romanticamente com outras pessoas. ele já esteve em relacionamentos, mas nenhum deles realmente vingou mais do que seis meses. apesar do seu enorme desejo de encontrar um alguém especial que o fará desejar por construir uma família própria e pensar mais sobre seu futuro, sabe que são pouquíssimas as pessoas que seriam compreensivas o suficiente para entender - e se inserir! - no seu contexto familiar. seu trabalho é mais importante, de qualquer forma. 
além da sua mãe e do padrasto, ele tem um meio-irmão (filho do seu padrasto) e um irmão caçula. recentemente adotou um gatinho, que ele carinhosamente chama de neko. sim, o nome do gato é "gato".
apesar de seu nome não ser de pronúncia complexa, ele prefere ser chamado de "tom" para manter o ambiente mais informal e amigável.
CNNS
muse A e tom não se bicam de jeito nenhum, seja pela personalidade esquentadinha do japonês ou o jeito de muse A, esse desgosto é particularmente agravado pelas diferenças em suas opiniões pessoais (seu muse não dá valor para profissionais auxiliares como enfermeiros, fonos e outros, por exemplo!)
muse B e tom costumam trabalhar juntos praticamente toda semana e o rapaz pode dizer com orgulho que muse B foi a sua primeira amizade sincera em grey-sloan (preferencialmente departamentos ligados à fonoaudiologia e à especialidade do tom, como pediatria, neurologia, psicologia/psiquiatria e gerontologia)
muse C se envolveu romanticamente com tom e, obviamente, foi um desastre completo, já que o japonês não conseguiu se abrir para o relacionamento. se eles continuam amigos ou seu muse detesta o tom, it's up to you :))
a paixão de muse D pela medicina fez com que tom baixasse sua guarda em volta dessa pessoa, especialmente por sua boa índole.
tom gosta muuuito de interagir com os funcionários e qualquer pessoa que não seja médico KKKKK podem ser parceiros de almoço, amigos da faculdade, qualquer outra cnn é bem vinda! essa lista vai ser atualizada constantemente (se deus quiser)
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kurosawaslp · 4 months ago
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Fukushi Sota as Toyama Mitsuru | Hoshi Kara Kita Anata (My Love from the Stars)
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