Tumgik
loveistheanswer4 · 25 days
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A ilusão de estar blindada
Eu tinha certeza que eu estava blindada do charme dele. Ok que ele é, sem dúvida alguma, um dos caras mais bonitos e gostosos que eu já peguei. Mas……como já foram tantas vezes (tks God), eu achei que não tinha mais como ficar mexida. Mas, claramente, eu estava enganada.
Ontem foi diferente e eu não sei explicar o porquê. A dinâmica em si foi a mesma: ir embora juntos de uma festa, de um bar, para transarmos loucamente. Mas ainda assim, mesmo com quase o mesmo “script”, não foi igual. Ele parecia estar mesmo com saudades de mim… E não saudades do meu sexo, mas de mim mesmo. Desde que ele me cumprimentou, eu senti uma certa felicidade em me ver.
E enquando eu digito isso, enquaanto eu tento colocar pra fora o que eu achei da nossa noite de ontem… Eu travo. Fico insegura quando se trata dele. Com ele, meu medo de ser tudo da minha cabeça, é ainda maior.
Enfim… Nos cumprimentamos e durante a fila, ele parecia me olhar como quem queria entender o que eu estava fazendo com tantos homens. Mal sabia ele que eram todos meus amigos de infância (ta, quase todos). Depois, bem na entrada ainda, quando estou parada com eles, ele passa por mim, faz uma especie de carinho nas minhas costas e sorri… Do tipo “to aqui”, talvez?
Passei a festa olhando em volta, vendo se eu o encontrava novamente. Festa lotada, sem espaço para respirar. Um certo momento, quando decido dar uma volta, eu o vejo em uma roda com uma menina ao lado, que eu não sei porque, tenho a sensação de ser uma ficante dele. Nem olho nos olhos, tento fingir que não vi e saio andando.
No fim da festa, decido ceder a minha vontade de ve-lo, deixo o orgulho de lado e mando mensagem. Passam poucos minutos e vejo eu ele mandou mensagem me procurando também, em outro meio de comunicação. Quase como se não tivesse visto a minha mensagem. Conexão? Pode ser.
Demorou, mas fomos embora juntos.
Até entrarmos no carro, nos tratavamos wuase como meros conhecidos, mas como amigos do que como amantes. Mas foi só nos sentarmos no taxi, que nossa expressão mudou. Já nos aproximamos, nos beijamos e trocamos carícias. Ele não me beijava com a paixão de sempre, de quem quer me ter por inteira, mas com uma ternura de quem queria que aquele beijo durasse para sempre. Me perguntou da viagem, fazendo comentários de quem acompanhou as fotos e vídeos… E eu também, perguntei como tinham sido as férias dele.
Subimos no elevador nos beijando ainda com ternura. Ele me dava selinhos longos, se afastava e olhava nos meus olhos. Ele nunca tinha se comportado assim. E, mesmo no cenário em que sempre repetimos a mesma cena, dessa vez também foi diferente. Deitados na cama, demorarmos para arrancar a roupa e nos beijamos por bons minutos. Beijos entre falas como “qual foi a última vez que nos vimos?”. Ao mesmo tempo, que o beijo se intensificava, parecia que o que antes fluia entre a gente, agora estava buscando espaço para se encaixar.
Enfim, nos despimos e acho que nunca ficamos tão nus. Ele seguia me olhando nos olhos, me agarrava com vontade e dizia que eu não tinha ideia de como era gostoso estar comigo ali. Dizia que sentia saudades disso. E eu? Eu sempre acho que as palavras dele são ditas da boca pra fora. Não consigo acreditar que ele… Ele tem saudades minhas.
Esse, de fato, não foi nosso melhor sexo. Pelo menos pra mim. Mas foi talvez um dos mais intensos, no sentido de troca. E, o mais surpreendente vem agora: ao inves dele se levantar, se trocar e se despedir, ele se deitou e ficou. Sim, ele dormiu ao meu lado. E, antes de pegar no sono, ficou um bom tempo acariciando minha cabeça, enquanto eu deitada no seu peito, lhe fazia carinho e dizia o quanto eu estava com saudades dele. Adormecemos assim, agarrados.
Durante a noite, nos afastamos para ficarmos mais confortáveis e, entre uma virada ou outra na cama, eu abria os olhos e me deixava observa-lo um pouco. Afinal, era bom demais ver ele dormindo ao meu lado, saber que ele não tinha ido embora.
Mas novamente, minha insegurança fala tão alto, que entre esses despertares, eu sonhei que ele ia embora e me trocava por outra. Acordei no susto, mas assim que eu o vi ao meu lado, me acalmei. Era tão difícil de acreditar, que até em sonho, eu tentei me autossabotar.
Enfim, ele acordou. Ficamos um tempo agarrados na cama, na preguiça de levantar. Eu confesso que queria ter tido coragem para convida-lo para um café da manhã na padaria, mas meu medo da rejeição venceu. E, quando ele disse que iria embora, eu apelei para o que eu sei que ele gosta em mim: sexo. E também porque ok, tenho que confessar que eu adoro transar de manhã.
Depois de algumas provocações, ele cedeu. Mas para a minha surpresa e a dele, a vontade veio tão forte, que mesmo com ele se segurando muito, o tempo foi curto. Desejo demais? Não sei.
E por fim, ele levantou, se trocou e foi embora. E, ainda que fosse quase 12h, a sensação é que foi pouco tempo. Eu queria mais.
E agora, pateticamente, estou deitada na minha cama, sentindo o cheiro que ele deixou no meu travesseiro.
Como, depois de tanto tempo, eu me deixei abalar? Eu estava tão blindada.
Agora, eu me encontro aqui, desejando uma mensagem que eu sei que não vai vir, um date que eu sei que ele não vai marcar.
Por que? Por que eu deixei me atingir?
#gp #pg
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loveistheanswer4 · 1 month
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Portugal, obrigada por me devolver para mim
É isso.
Depois de passar quase 15 dias viajando, de ter vivido muitos momentos bons, tanto sozinha como acompanhada (e muito bem acompanhada se é que vocês me entendem), eu voltei para o Brasil outra. Na verdade, eu mesma, mas com uma energia diferente.
Parece que eu me reencontrei nessa viagem, que eu pude tirar todas as nuvens que me impediam de enxergar com clareza o quanto é gostoso viver na minha pele. O peso que eu carregava sem nem saber o porquê, se esvaiu. A cobrança que eu tinha com o tempo, com meu próprio relógio, ficou para trás. A angústia e ansiedade que me faziam querer controlar tudo… Decidiram me deixar respirar.
Eu vivi dias intensos, mas ao mesmo tempo, muito leves. Fui minha versão mais autêntica, seguindo todas as vontades do meu coração e fazendo todas as loucuras que minha cabeça imaginava.
Fui em um date ver o por do sol no Miradouro.
Transei em um carro a la Titanic com um dos caras mais gatos que eu já fiquei.
Deixei um cara que eu nunca tinha visto me buscar em uma rodoviária, ser meu guia turístico por algumas horas, andar comigo na beira de um rio no meio do nada e depois me levar ao meu airbnb.
Me hospedei na casa de um desconhecido com mais 5 amigos dele e, transei mais de 6 vezes em menos de 24 horas.
Tirei foto de casal na praia.
Fui em uma festa sozinha pela primeira vez.
Entrei em um carro sem calcinha e fiz loucuras confiando que o vidro onde eu estava era escuro.
Até conhecer motel em Lisboa, eu fui.
Tomei sol no parque de biquini como uma boa europeia.
Montei o grupo brasileiro mais aleatório no aeroporto formado por uma motorista de transfer, uma carioca casada com um português e um pastor.
Conheci um boy no avião e passei o voo trocando ideia com ele, quase como se estivessemos juntos naquele voo.
Além das coisas mais banais de uma viagem como:
- passar horas caminhando pelas ruas sem direção, apenas apreciando a vista
- assistir uma série com um dos melhores amigos
- tomar brunch, almoçar e jantar em lugares diferentes com pessoas que eu amo
- tomar sol em mais de 4 praias diferentes, lendo meu livro, anotando reflexões profundas sobre a minha vida.
- conhecer uma gruta
- fazer compras ( mesmo sem poder fazer compras)
Foi uma viagem que impulsionou meu lado aventureira, que me fez redescobrir minha liberdade e me reencontrar com a minha leveza. Lembrei do quão gostoso é ser solteira, do quanto pode ser maravilhoso deixar o universo me surpreender.
Todo mundo diz que eu estou diferente… E realmente, meu novo ciclo começou com uma nova versão minha: mais madura, mais livre, mais leve e mais eu.
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loveistheanswer4 · 2 months
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Pelas ruas do Chiado
Ainda é difícil de acreditar que eu estou em Lisboa. Que eu comprei uma passagem para Europa com menos de 1 semana de antecedência. Que eu fiz essa loucura sem planejamento financeiro. Mas aqui estou. E ainda bem.
Eu precisava viver intensamente essas férias. Precisava reencontrar meu centro. Me lembrar do que faz meu coração vibrar. Precisava me sentir livre, agir de forma espontânea e aprender a deixar as coisas fluirem.
Hoje eu vim andar pelas ruas do Chiado - e não por acaso, essa é uma frase de uma música portuguesa que eu amo. Coloquei meu fone e deixei ela como trilha do meu passeio. E fui andando sem destino, apenas deixando mei coração me levar. E foi tão bom.
Alias, ca estou, fazendo mais uma “loucura”, algo bem espontâneo. Estou esperando um português chegar para me levar em um date. Sim, um date internacional. E adivinhem onde ele quer me levar? Para ver o pôr do sol. Pois é. Onde eu o conheci? No aplicativo mesmo. Sei que o plano dessa viagem era não pensar em amor, em nada relacionado com essa área… Mas como eu ia deixar passar de viver uma experiência como essa?
Tipo a Hilary Duff no filme rs
Mais uma história para contar. Será que vai pro livro? Veremos.
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loveistheanswer4 · 2 months
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Desabafo
As vezes a gente sabe, que não deve fazer algo e ainda assim, precisa colocar pra fora. Ontem eu queria muito te mandar uma mensagem falando tudo o que eu tava sentindo… Mas eu sei que você não merece.
Não merece minha atenção. Não merece saber como eu estou me sentindo. Não merece saber que você teve o poder de me machucar. Então vou registrar aqui o que eu gostaria de dizer, ainda que eu não diga.
“Você nem merecia receber essa mensagem, mas você talvez precise dela para pensar e quem sabe, amadurecer. Se é que você vai ler, não é mesmo? Visto que você até hoje não ouviu os áudios que eu mandei, mostrando que você não tem o mínimo de respeito por mim. Estou decepcionada, de verdade. Eu achei que eu te conhecia pelo menos um pouco, mas pelo visto, eu não conheci nada de você. Porque a pessoa que eu achei que conheci, não agiria assim, teria consideração, não ia me machucar dessa forma. E, não tem problema nenhum, você ser ruim nesse tipo de conversa… Todo mundo tem traumas, medos, dores… Faz parte. Porém, enquanto você não se permitir, tentar se comunicar, provavelmente você nunca vai aprender a ter esse tipo de conversa.
A gente estava se conhecendo e quando você diz que a gente estava indo muito longe… Quero te lembrar que quem falou de música de casamento, de nome de filhos, e o caramba a quatro, foi você e não eu. Eu admito que ok, posso ter falado ou feito coisas mais intensas, mas nada comparado a isso. Uma pena que eu fui sincera e você, pelo visto, não foi.
Espero que você leia para que em uma próxima, você pense antes de falar, reflita antes de agir… Existe uma pessoa do outro lado que tem sentimentos. E infelizmente, nesse caso, uma pessoa sensível e sincera. Talvez até ingênua.
Não adianta nada se dizer tão religioso, se o mínimo que é ser honesto, empático… Ou como você mesmo diz “amar mais o outro do que a si”, você não faz. Palavras podem ser jogadas ao vento… Mas atitudes assim deixam marcas.
#lb
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loveistheanswer4 · 2 months
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Vivendo de marés
Hoje eu chorei por você. E sim, pode não fazer o menor sentido, mas foi isso que aconteceu. Eu, na verdade, não chorei exatamente por você, chorei por todos aqueles que me deixaram insegura, como você anda me deixando. Chorei pelas vezes que eu abri meu coração e fui machucada. Chorei pelo medo que eu tenho disso acontecer mais uma vez… Você não tem ideia de como é difícil se reerguer tantas vezes. Como é difícil, depois de tantas frustrações, continuar acreditando que é possível.
Sei que no fundo, o que me deixa maluca, não é o fato de você demorar horas para me responder, mas sim as vezes em que outras pessoas fizeram isso para me mostrar propositalmente o desinteresse. Sei que a dor que aperta o meu peito, não está relacionada ao meu sentimento por você, porque quando eu racionalizo, ele perde a dimensão. Meu peito aperta de pensar que se não der certo, eu vou ter que, mais uma vez, começar todo o processo do zero.
Sei que no fundo, a angústia que me atormenta não é de você não “ser o cara”, mas sim o medo disso nem existir para mim. Sei que no fundo, o maior medo de todos é também o meu maior desejo: e se der certo? O que eu faço? Isso é possível?
Então não, eu não chorei exatamente por você. Você pode até ter sido o motivo, mas nunca a causa.
Eu preciso controlar as marés que existem dentro do meu peito. Eu preciso impedir a tsumani de tomar conta da minha cabeça. Preciso respirar fundo, ainda que a minha ansiedade grite por socorro. Preciso silenciar meus pensamentos, para que eles possam parar de me autossabotar e pensar no pior.
No fim do dia, eu chorei por mim e não por você. Chorei por todos aqueles que me machucaram. Chorei por todas as histórias que não se concretizaram. Chorei pelo medo que eu tenho de nunca encontrar alguém que me queira como eu quero. Sim, no fim, eu chorei por mim e só por mim, por mais ninguém.
#bl
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loveistheanswer4 · 2 months
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Se eu te falasse tudo o que eu sinto…
Eu falaria como foi natural o nosso encontro e que quando você disse “Babuska”, como eu entendi o sinal de Deus.
Eu falaria que seu perfume me traz aconchego, que seu sorriso tímido me revira, que seu olhar profundo e intenso me atravessa, que seu beijo romântico e devagar deixa meu corpo todo arrepiado… Que eu fecho os olhos e vejo você dançando engraçadinho na minha frente e que isso faz com que eu queria te colocar em um potinho. Que eu gosto que você escolha minhas bebidas, que você me mostre as suas músicas favoritas, mas principalmente, eu amo a maneira que você fala de amor.
Eu falaria que você me ganhou no instante que disse a diferença entre amor e paixão, mas que me desarmou por completo quando me puxou para dançar na música que você diz ser a do seu casamento.
Eu falaria que saber que seu maior sonho é ser pai e ter uma família, me deixa mais encantada ainda. Que o fato de você saber, nem que seja um pouco, mas saber francês, mostra que Deus não atendeu só o que eu pedi, ele mandou o que ele saberia que mexeria comigo.
Falaria que a cada encontro eu fico mais apaixonada, que eu tenho vontade de olhar nos seus olhos e dizer que eu tenho até medo de como você faz eu me sentir… Que se for tudo uma grande mentira, que eu vou não vou só cair, vou desmoronar.
Falaria que ainda com todas as nossas diferenças, eu tenho certeza que eu te faria o cara mais feliz do mundo… Porque essa seria minha vontade de todos os dias ao ver você ao meu lado.
Mas por enquanto eu me calo.
Me calo por medo e insegurança.
Me calo pelas incertezas e pelas atitudes contrárias.
Me calo até que eu sinta que você também não quer mais se calar.
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loveistheanswer4 · 3 months
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Medo… Quando ele vai me deixar?
Eu to com medo.
Eu to com muito medo.
Medo das coincidências que me levaram até você. Dos sonhos premonitórios avisando que você chegaria, que seria você a pessoa que vai ficar. Medo de como eu me sinto quando você me olha. Medo de como seu beijo me arrepia. Medo da vontade que eu tenho de te ver o tempo todo. Medo de fechar os olhos e ver você sorrindo e dançando na minha frente e isso me fazer rir a toa sozinha. Medo de ver um futuro com alguém que eu sei tão pouco. Medo de falar que eu estou apaixonada e você me achar uma doida. Medo de falar isso e descobrir que existe outra pessoa além de mim. Medo de você sumir e não me dizer o por quê. Medo de estar me iludindo e de você não ser nada do que eu acho na verdade.
Medo porque a cada dia eu estou mais desarmada, mais entregue ao sentimento.
Eu queria ter coragem, de deixar meu medo de lado e dizer olhando no fundo dos seus olhos: Eu só quero você.
É… Eu quero só você. Por mim, ainda que seja cedo, eu já abriria mão da minha vida de solteira e seria só sua. Até porque eu já me sinto assim: sua. Ainda que eu tenha beijado outras bocas, eu no fundo, tentei me autossabotar. E se eu me entrego e você joga tudo fora? E se eu digo que to apaixonada e você diz que não vê futuro nenhum comigo? Eu tenho certeza que essa queda vai ser muito mais alta. Por isso, de novo, eu tenho medo.
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loveistheanswer4 · 3 months
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Medo de ser feliz? Ou medo de me machucar? Talvez tudo junto e misturado.
Meu coração vive na boca ultimamente. Por que? Porque tem horas que eu sinto que eu conheci o amor da minha vida, meu futuro marido, o pai dos meus filhos… Horas que eu me acho maluca de estar sentindo isso… E horas que eu penso que eu sou trouxa e que eu devo ser apenas uma distração, mais uma na vida dessa pessoa e quem sabe até, a segunda opção.
Meu “guru” me disse esses dias que eu tenho medo de ser feliz e… As vezes eu concordo com ele. Já me frustrei tanto, bati tanto a cara, que esse sentimento de derrota parece mais confortável, por incrível que pareça. Ou talvez seja meu subconsciente que já está tão desacreditado, que prefere sofrer de uma vez do que acreditar e depois ter um tombo muito mais alto. Ou seja, no fundo, o medo é sempre de me machucar.
Por que? Porque cada vez que eu decido acreditar e me entregar parece que a régua é mais alta e assim também, a queda.
Pensar positivo, acreditar que é possível… É tudo o que eu mais quero. Até porque meu coração não entende de tempo, pois como eu ouvi um dia desses: eu amo com urgência. E, como a minha régua se torna cada vez mais alta, quando eu sou flechada, minha muralha cai de uma vez só. Eu até tento fingir que não, mas é só olhar mais de pertinho, que dá pra ver que eu estou completamente desarmada e entregue.
Se eu projeto coisas? Sem dúvidas. Se eu me apego em pequenas palavras e em gestos singelos? Com certeza. Mas o que eu posso fazer? Eu sou intensa, eu sou romântica… É tão ruim ser assim? Isso não deveria ser uma qualidade? Uma coisa que todos deveriam valorizar? É… pelo o que eu vi até hoje, não é bem assim não.
Sou chamada de ansiosa, de apressada e pior de tudo: de maluca. Sou maluca por que eu quero amar? Maluca por que eu quero me sentir amada? Maluca por ter um coração que transborda de amor? E que não vê o momento de poder entregar todo o potencial que existe nele? Então eu sou bem louca mesmo.
E quem acha que vê tudo, mal sabe que na verdade, eu mostro apenas gotículas de um oceano de intensidade, que eu guardo dentro do meu peito. Ocenao reprimido. Oceano bloqueado. Que é assim de tanto ouvir que não é certo ser dessa forma. Que é assim por ver diversas vezes a pessoa que gosta, escorrendo pelos dedos, saindo de fininho, sem avisar. E assim, me deixando completamente afogada.
Que dureza querer ser amado.
Que dureza amar.
Que dureza é ser amor.
#bl
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loveistheanswer4 · 3 months
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Hello... Equilíbrio, onde você foi? Volta aqui.
Ontem eu acho que eu estava em Nárnia, quando eu escrevi o poema que está abaixo. Difícil ter Lua em Escorpião ainda mais quando seu ascendente é Peixes... Tudo é intenso, 8 ou 80 e idealizar é um dos maiores prazeres que temos. E lá fui eu, mais uma vez, criando mil e uma expectativas com tão pouco tempo. Mas eu tomei um banhinho de água fria e já voltei a mim. UFA!
Eu não posso me deixar levar tão rápido assim e por tão pouco. Quem disse que a pessoa é da forma como ela se mostra? Porque no fim, isso faz parte do jogo da conquista, mostrar o lado que sabemos que faz o outro se apaixonar. Ainda mais, se a pessoa te lê tão claramente, como ele meu leu, porque a minha casa me traduz nos mínimos detalhes: as Taylor Swifts espalhadas, um Love de madeira, vários livros de romance e autoajuda, sem falar de todos os tons da casa serem pasteis, variando entre rosa e verde. É OBVIO que eu sou romântica. Fácil deu cair nesse papinho.
Viu o violão? Também foi fácil pensar em me mostrar músicas cult para me conquistar. E ficar cantarolando... Tão obvio. Viu que eu sou romântica, porque não falar de amor e me puxar para uma dança? Cara, as vezes eu consigo ser tão tapada e me deixo levar por tão pouco, que de verdade, eu até mereço quebrar a cara. Porque é muita cegueira, é muito ver o que quer e não o que é.
Mas é isso... Já consegui entender que tudo podem ser apenas jogos, jeitos de me provocar, de me fazer cair em uma armadilha, dele conseguir fazer com que eu me apaixone. Então: PAREI. Não vou cair nesse papinho, não vou me deixar iludir... HELLO, eu sou fodona, uma puta mulher, uma pessoa incrível, eu também tenho mil e uma qualidades, por que ele também não está caidinho por mim? Vamos virar esse jogo.
E se não for para ser, não é... Que o mais elevado me aconteça, que o for para ser meu, seja. Cansei de me emocionar por migalhas.
#bl
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loveistheanswer4 · 3 months
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Esperar para te amar
Você não imagina
Mas eu já sabia
Que seria naquele dia
Que iríamos nos conhecer
Você não faz ideia
Do quanto eu te manifestei
Do quanto eu me preparei
Do quanto eu te esperei
Por isso, talvez...
Foi com tanta rapidez
Com tão pouco que você mostrou
Que você já me desarmou
Se fecho os olhos eu sinto você
Lembro do meu corpo arrepiar
Do quanto você faz meu coração acelerar
Da intensidade que existe no seu olhar
Me balança te escutar
Me encanta te ver cantar
E quando você me chamou para dançar...
Não tem como não me apaixonar
Mas sabe o que de verdade me ganhou?
A forma como você falou para mim de amor
Eu sei o quanto isso é raro
Depois disso, tudo ficou ainda mais claro
Eu estou sim com medo
Medo de me machucar
De tudo não passar de uma ilusão
Aguenta coração
Aguenta para esperar
Aguenta para vivenciar
Um dia de cada vez
Ainda que eu já queria pular
Pular para a parte que ficamos de vez juntos
Para a parte que eu não preciso mais esconder
Isso tudo que eu estou sentindo por você
Como você mesmo disse, eu sou ansiosa
Ansiosa e não queria esperar
Esperar para poder me declarar
Esperar e perder tempo
Tempo de te amar
Como sempre, me sinto maluca
Mas dessa vez uma maluca mais segura
Porque foram muitas as coincidências que me levaram a você
Que essa não seja apenas mais uma história clichê
Que seja a história que eu quero há anos escrever
A história de como eu conheci a pessoa certa
De como tudo que passou, foi para que eu estivesse aberta
E pronta para te receber
#bl
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loveistheanswer4 · 3 months
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Será que é você?
Lá vamos nós para mais uma história.
Há 2 anos alguém não me balançava desse jeito, ainda mais em tão pouco tempo. Alguém que talvez eu nunca pensasse em dar oportunidade, em me abrir, mas que em uma única noite, já conseguiu me desarmar, derrubar todas as minhas barreiras.
Mais novo, bem “nerd”, fora do meu perfil estético (ele é bonito, mas não o meu padrão), com crenças diferentes das minhas, mas que me encantou em poucas palavras, porque ele fala a minha língua do amor e isso é raridade.
Foram 3 noites envolventes e uma frustrante, que foi importante para que eu desse alguns passos para trás e entendesse o meu lugar. Importante olhar mais distante para cogitar que talvez, assim como em outras experiências minhas, nem sempre as atitudes dizem sobre os sentimentos da pessoa por mim, mas sim sobre a forma como o outro age para fazer com que eu me apaixone. Tem gente que sabe jogar o jogo, não é mesmo?
E é isso que eu não posso esquecer: se ele sabe jogar o jogo, eu não posso esquecer que eu também estou jogando. Sim, eu também tenho que entrar nessa dinâmica de usar as minhas ferramentas para ele se apaixonar por mim e não apenas deixar me envolver por ele (que é o que tem acontecido até agora).
Eu estou boba mesmo… Sentindo o cheiro dele no meu sofá, me apegando em pequenas frases de amor, em olhares mais intensos, em atitudes gentis. Fazia tempo que eu não me permitia encantar desse jeito, que eu não ficava sorrindo a toa ao ler uma mensagem, que eu não ficava repitindo a história só pra poder reviver o momento.
E tudo bem, talvez seja… Mas será? Preciso colocar meus dois pézinhos no chão de novo, não só para não me emocionar a toa, mas principalmente para lembrar que assim como eu estou me encantando por ele, ele pode estar se encantando por mim e por isso, eu preciso lembrar o meu valor, das minhas qualidades, de colocar a minha voz.
As coincidências, as trocas e sensações foram bem envolventes, ou seja, existem razões para que eu esteja tão abalada assim.
Que o melhor aconteça…
#bl
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loveistheanswer4 · 4 months
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O portal de Caraíva (parte 1 e 2)
Parte 1 - Voltando ao portal do amor
Faz muito tempo que eu não escrevo.
Quer dizer, faz tempo que eu não escrevo como eu estou me sentindo no momento, porque escrever esse ano? Eu escrevi muito. Terminei meu livro e agora estou revisando.
Mas essa escrita espontânea?
Essa fazia bastante tempo e isso porque talvez eu não estivesse fugindo, não querendo encarar meus sentimentos.
Acho que nesses últimos meses eu decidi só viver sem pensar, seguir o fluxo, porque foram meses bem desafiadores.
A única coisa que estava estável, o trabalho, mudou e ainda não sei se positivamente. Mas o que mexeu comigo, foi outra coisa. Eu fui em despedidas de solteira, casamentos, festas de criança… Fiz várias coisas que me colocaram de frente com meu sonho de ter a minha família. E, além disso, eu me vi sendo, praticamente, a única pessoa solteira das minhas turmas de amizade e isso? Isso me quebrou. Me fez conhecer uma solidão diferente, que me levou ao isolamento.
Hoje, mais conformada, curada, madura e até mesmo, segura, consigo escrever. Sinto como se fosse a missão final, a última fase que eu tive que passar para chegar onde eu quero. Quem disse que seria fácil? A dor é parte do crescer.
Agora, estou eu aqui, no avião, indo para mais um casamento, mas no meu portal particular, Caraíva. O lugar onde, a 2 anos atrás, conheci a pessoa pela qual foi a última vez que eu me apaixonei. Foi Caraíva que me devolveu a paixão, que acordou meu coração, que fez com que eu me sentisse leve de uma forma que eu jamais fui. E, não a tona, é onde cruza a minha linha de amor.
Por esses e outros motivos, não tem como eu não criar expectativa, não pensar que pode ser lá que eu vá conhecer a pessoa por quem eu tanto espero. Que seja lá que eu vá encontrar essa pessoa que eu me preparei, durante tantos anos, para poder reconhecer. Sim, eu sinto isso.
Sinto que durante todos esses anos, eu não encontrei a pessoa, não só porque não era a hora, mas porque eu não estava pronta pra isso. Eu precisei quebrar a cara muitas vezes, experimentar diferentes paixões, viver muitas histórias de frustração e claro, me conhecer e me curar muito, para que os nossos caminhos estivessem na mesma direção.
E dá medo. Muito medo.
Medo de ser feliz? É, acho que sim.
Medo de achar que eu to sonhando muito alto, como sempre me disseram.
Medo de ser enganada, de me deixar levar por uma capa e depois, o conteúdo ser oco.
Medo de sentir apenas uma gota, de não ter um oceano para mergulhar.
Medo até mesmo de ser tudo o que eu sempre quis e de não conseguir viver aquilo, por acreditar que é bom demais para ser verdade, bom demais para mim.
E será que eu mereço? Viver esse amor ‘conto de fadas’ que eu sempre imaginei? Será que ele de fato existe? Eu, por alguma razão, continuo acreditando.
Posso até achar que eu não mereço, que não é para mim, mas eu acredito sim que ele existe. Um amor que te faz flutuar e ao mesmo tempo, finca seus pés no chão. Um amor que dispara o coração e ao mesmo tempo, traz calmaria e paz pra alma. Um amor que é parceiro, que é maduro e resiliente. Um amor que faz a gente ser a nossa melhor versão. Eu acredito nesse amor.
E, lá no fundo…
Eu acredito que eu mereço esse amor.
Debaixo de todas as cicatrizes, atravessando todos os medos, cruzando todas as histórias frustradas, eu acredito sim que ele é para mim.
Agora? Eu espero que seja sim. Então…
Se for para ser meu, traz para mim?
Se for para mim, me mostra o caminho?
Se for o meu amor, abre meus olhos para eu reconhece-lo? Estou pronta para amar.
Me sinto preparada para viver a minha história de amor.
Parte 2 - Sigo esperando…
É, não foi dessa vez. Acho eu.
Não me apaixonei por ninguém nesse casamento, não conheci nenhuma pessoa que tivesse disponível e que eu quisesse me envolver. O amor que eu achei que poderia me encontrar, ainda não chegou.
Ainda que eu tenha tido muitos sinais estranhos. O embarque 27, depois a poltrona 27, a música do meu primeiro beijo tocando no bar, números iguais no relógio…Não sei, parecia que tinha algo a beira de acontecer, mas não aconteceu.
Foi uma viagem gostosa, sem dúvidas. Fiz novas amizades, tive momentos bem especiais de trocas. Consegui pintar meu daruma, tive a brilhante ideia de usar um papel de bis (meu chocolate favorito e ontem no casamento, eu ainda joguei uma rosa branca para Iemanjá. Eu pedi muito o amor em Caraíva, muito mesmo.
Eu não o encontrei ainda, mas Caraíva, de alguma forma, me preencheu do amor que eu precisava também. Assistir a cerimônia da Carol com o Henrique, me emocionou do começo ao fim, não só porque foi lindo, mas porque meu coração saltava do peito pensando que era sim possível viver o amor que me disseram que era coisa de filme. Eles vivem isso. Eles são um contos de fadas da vida real. E não, Henrique não chegou em seu cavalo branco, nem a Carol foi a princesa resgatada (até pq é mais o contrário), porque os contos de fadas pulam tudo o que acontece até o felizes para sempre.
O amor é uma escolha diária, um trabalho que precisa ser feito a quatro mãos, um investimento no outro e em si mesmo. O amor enfrenta obstáculos, tem seus desafios, mas ainda sim, ele pode ser MÁGICO como mas histórias de contos de fadas. Existe sim um amor que nos traz borboletas no estômago e ao mesmo tempo, um porto seguro. Um amor que é feito de destino, que transborda paixão, que é grande nos detalhes e simples nos olhares.
Então sim, de alguma forma, Caraíva me transformou mais uma vez. Fiz meus pedidos, minhas oferendas e vi o amor se firmar diante dos meus olhos.
Ta… talvez a ciganinha tenha me soprado, mas não quero acreditar… No caminho para o avião, o da volta para SP, enquanto eu estava na van, eu fechei os olhos e comecei a imaginar se eu conhecesse alguém no avião. E ai, passando pelo alfabeto, eu parei mentalmente na letra T e pensei “que nomes existem com T?” Ai me veio Tiago primeiro, mas senti que não seria… Depois de alguns nomes, me veio Theo. E ok.
Na fila de embarcar, um dos poucos meninos solteiros do casamento, decidi se juntar a mim e um casal na fila. Começamos a conversar, conversamos até que bastante… Ele até me seguiu no Spotify. E ai, quando estavamos na porta da aeronave, ele falou “Qual o seu nome mesmo?” E eu disse e perguntei o dele. Adivinhem? Theo. Olha… eu não senti nada, mas foi estranho.
Até pq ele não era convidado do casamento. Ele estava viajando pela Bahia, conheceu algumas pessoas do casamento, depois os noivos e ai mudou a passagem dele para ficar. E… Tambem não era para ele estar nesse voo, mas ele adiantou uma hora pra estar. Seria ainda mais estranho se ele sentasse ao meu lado, que ficou vazio por um bom tempo, mas ele sentou 3 fileiras para frente. Estranho? Estranho. Mas ok.
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loveistheanswer4 · 5 months
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O sonho que sempre esteve aqui e não tinha percebido.
Faz tempo que eu não escrevo por aqui.
E não, não é que eu não tenha mais necessidade de abafar com meus textos, mas eu andei ocupada com um projeto que tem o mesmo efeito: meu livro. Um sonho que não nasceu comigo, como a música, mas que sempre esteve ali, comendo pelas beiradas. Afinal, eu semprei amei escrever redações no colégio, sempre escrevi diários, sempre escrevi cartinha para todas as minhas amigas e poesias pros boys e até na música, eu comecei as escrever minhas próprias canções. A escrita sempre esteve ali, mas eu nunca imaginei que ela pudesse tomar essa proporção, se tornar um SONHO.
Confesso que quando essa ideia surgiu ou talvez, foi soprada pra mim, eu não levei ela muito a sério. Foi quando eu estava idealizando meus novos projetos musicais, que praticamente não sairam do papel: O Cinese e o Meraki. Eu escrevi como se fosse um texto manifesto do projeto… É um TEXTO. Gravei duas músicas e decidi que não ia mais investir financeiramente nisso. Mas na minha idealização de projetos, esse livro vinha antes do lançamento desses dois eps, como um encerramento da minha fase “Vanilla”.
A príncipio eu ia só contar as histórias por trás das músicas, ou seja, meus “causos” amorosos. Mas foi com o passar dos anos, eu fui entendendo que cada um deles tinha me ensinado alguma coisa e que não era a toa que eu estava solteira há tanto tempo, vivenciando tantas coisas. Eu comecei a sentir que aquilo tinha um propósito maior.
Foi quando surgiu a ideia em transformar esse livro em: 28 histórias desastrosas de amor +1. O 1? Meu amor por mim mesma. Porém, além de 30 anos ser uma data marcante, eu mesma não conseguia desenvolver o livro com meus 28 anos… Até que, aos 29 parece que tudo clareou. Não só eu comecei a escrever freneticamente, páginas e páginas, como eu de fato entendi sobre o que seria esse livro: minha cura. A segunda parte veio como um farol na minha cara, me dizendo: para chegar no seu amor-próprio, o que você teve curar? Além de vivenciar todas essas histórias de “amor”, claro. Foi ai que eu comecei a escrever sobre meus pais, minhas irmãs, minha ancestralidade… Entendi de verdade, porque eu tinha feito tantos trabalhos de cura, terapias e afins.
Do nada, parece que toda a minha vida fazia sentido para chegar nesse, desculpem a analogia, capítulo da minha vida. Era quase como se eu tivesse finalmente captado minha missão de vida.
Comecei a perguntar sobre ele também para os meus gurus/tarólogas e ouvir: “sim, você vai escrever mais de um livro e ele vai ser uma virada de chave”. E ainda que ele não seja (não sei ainda) uma virada de chave no sentido profissional ou financeiro, pessoalmente falando, ele já foi. Cada linha que eu escrevi curou algo dentro de mim, é como se cada letra tocasse fundo no meu coração e me transformasse por dentro.
Ele já virou tudo, ele já me transformou.
E ps: como vários capítulos tem músicas minhas, ele não deixa também de ser um sonho musical.
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loveistheanswer4 · 8 months
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Após a turbulência o que fica? Fortaleza por fora, cor de rosa por dentro.
A turbulência passou, parece que toda as nuvens que encobriam a minha visão, as ondas que me faziam sentir afogada, decidiram acalmar. E eu? Finalmente consegui um respiro. E não, não foi a viagem do final do ano que me deixou descansada, por mais que sim, ela tenha me ajudado muito a refletir sobre o meu ano e descansar meu mental e físico.
Janeiro começou com dois pés na porta e com ciclos infinitos. Parecia que toda vez que eu sentia que estava conseguindo finalmente me livrar de pesos do ano passado e começar um novo ano, um novo ciclo, uma onda vinha e passava por cima de mim como um caminhão. Mas finalmente, isso acabou. Consegui dar um jeito no que estava me tirando do sério. Consegui reorganizar os tsunamis que estavam me atormentando e organizar as emoções.
O que mudou? Algumas coisas. Eu entendi que algumas coisas no meu trabalho não vão mudar, que eu preciso simplesmente reagir diferente e muitas vezes, simplesmente não reagir.
Na minha família, entendi que ainda que eu achasse que podia estar excluída, perdida e até mesmo afastada, muitas vezes eu sou o elo, a força que elas precisam e que quando eu reconheço esse meu valor, imponho os meus limites e exponho as minhas necessidades, eu consigo equilibrar as relações e isso, faz com que eu não me sinta tão esgotada.
Na minha vida amorosa, eu entendi que sim, não é um momento fácil e que cada vez mais eu vou dar de cara com o meu sonho e? Tudo bem. Vai doer, as vezes eu vou precisar pedir colo ou vou precisar me afastar. E que se eu não me abrir de novo, não entender que eu posso sim encontrar alguém que goste de mim do jeito que eu sou, esse cenário de fato, não tem chance de mudar. Eu me engano quando acho que estou aberta... Porque meu medo de me machucar é tanto, que eu me auto saboto e nem percebo. Finjo que estou vivendo e conhecendo gente, quando estou simplesmente preenchendo buracos de carência e deixando meu coração bem guardadinho dentro de mim.
E a minha rotina? Ela está voltando para as minhas mãos. Consegui retomar meus exercícios e diminuir minhas ondas de compulsão.
Sinto como se estivesse conseguindo começar meu ano de novo... Mas que ainda falta algo muito importante: eu preciso me conectar com meu lado sensível, espiritualizado e romântico. Sabe esse meu lado? No caso, acho que é a minha essência mesmo, he. Isso eu deixei bem escondidinho dentro de mim. Por isso, provavelmente eu pareço mais bem resolvida para quem está ao meu redor do que de fato eu estou. Pareço mais fortaleza, menos "mole". A Michaela cor de rosa está guardada a 7 de chaves... Mas deu ne? Vou deixar ela forte de novo para se expor.
Veremos de quanto mais tempo ela precisa.
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loveistheanswer4 · 11 months
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Será que eu parei de transbordar?
Faz uns bons dias ou melhor, meses que eu não escrevo por aqui. E não, não foram meses tranquilos e muito menos leves. Pelo contrário, acho que foi ficando cada vez mais pesado com o passar do tempo.
E ok, eu me livrei sim de um peso, fiz um corte muito necessário, que me deixou mais leve. Mas em seguida, vieram tantas dúvidas, dívidas e dores, que eu precisei e ainda estou encarando.
Eu quis embarcar em coisas que, no fundo, eu sabia que não iam ser uma boa ideia, mas infelizmente não ouvi minha intuição e fui no impulso. Criei dívidas, quando eu não precisava, e que nem valeram a pena.
Além disso, os prejuízos emocionais e os dias ansiosos, aumentaram e tiveram impactos não só no meu mental, mas no meu corpo físico também. Meu corpo, que é minha luta diária, pesou mais ainda na balança da auto estima.
Para completar, meu maior medo, a solidão - e não essa que você talvez esteja pensando, porque eu adoro minha companhia, me sinto super bem sozinha - de não ter alguém como parceiro, não apenas bateu na porta, como veio com os dois pés arrombando tudo.
Quando eu dei por mim, vi que quase todas as minhas amigas estavam namorando, noivas ou casadas. E eu? Não só estava sozinha, como seguia batendo a cara e sofrendo com caras babacas, que não me tratam nem perto do que eu mereço. Sim, eu sigo conhecendo pessoas que não me tratam com valor, que não me colocam como prioridade, que não me olham com os olhos que todo o meu entorno olha.
E ai, me disseram: é a sua relação com seu pai, é isso que você precisa curar. E tudo bem, eu sempre soube que tinha algo ali que eu precisava curar, resolver, melhorar. E o que eu fiz? Eu tratei. Pela primeira vez, arranquei a casca da ferida, limpei tudo e fiz um curativo de verdade. Consigo olhar com amor para o meu pai, para nossa história, para tudo que ele fez na minha direção. A mágoa que tomava conta do meu peito foi embora, a raiva e angústia se transformaram em perdão.
Mas ainda assim, eu sigo sendo deixada de lado. Sinto que me podem até me desejar pelo meu corpo, mas não pela alma, por quem eu sou de verdade. Ninguém me quer de verdade, até porque poucos se interessam em conhecer quem eu sou.
E aí minha mãe me fala “Eu sempre soube que ia ficar sozinha, mas não queria acreditar”. Ela pelo menos casou, teve filhos… Será que nem isso eu vou viver? Cancela, cancela, cancela.
Eu só queria entender o meu destino.
E eu sei, que tudo bem, pode ser minha ansiedade e daqui uns meses esse texto seja apenas um surto. Talvez seja. Mas é como eu me sinto hoje.
E por que eu passei tanto tempo sem escrever? Acho que eu estou mais forte, mais dura. Transbordo menos, absorvo mais. Compartilhar se faz menos necessário. Meu corpo se tornou mais sábio, ainda que ele repita alguns erros. Mas tem dias que nem toda a sabedoria, espiritualidade do mundo, aguentam a dor e a angustia que se espalham dentro de mim. Por isso, eu escrevo.
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loveistheanswer4 · 1 year
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Mixed feelings
Eu estou estranha, esquisita, não to legal, não aguento mais feridas...
Eu já escrevi essa frase aqui, eu sei. Hoje, escrevo ela com menos peso, sem dúvidas, mas ela vem. Meu aniversário de 30 anos se aproxima e não, eu não estou escrevendo essa frase porque eu estou vivendo a “crise dos 30″, por incrível que pareça, eu vivi essa crise com 28 anos. 
Com 28 anos sim: eu chorei, fiquei deprimida, não queria fazer aniversário... Achei que o mundo fosse acabar porque eu não ia ficar noiva aos 28, casar aos 30 e ter filho aos 32. Fiquei deprimida de olhar e ver que estava morando em um apto de 25m2 alugado e não na casa enorme com cachorros que eu sonhava. Fiquei mal de realizar que talvez eu nunca fosse realizar o sonho de viver de música e muito menos, viver isso durante a minha juventude, independente dos meus esforços. Resumidamente: com 28 anos eu tive uma crise porque eu estava vendo as coisas com o copo mais vazio do que cheio.
Hoje, dois anos depois, eu não estou perto de realizar nenhuma dessas coisas, mas eu tendo a olhar mais as minhas vitórias, do que os meus tropeços. Eu tendo a valorizar mais o meu esforço, do que simplesmente me chacotear pelo fracasso. Tendo a respeitar o tempo do universo, ainda que ele seja muito mais devagar do que eu gostaria. Algumas vezes, eu confesso, eu ainda acho que posso ter o controle de alguma coisa, mas quando vejo que as minhas dores de estômago estão tomando conta de mim, lembro de avisar meu corpo que não, eu não controlo o externo e que, eu estou fazendo o que eu posso fazer: dando o melhor que eu posso naquele momento.
Mas hoje, exatamente 10 dias antes do meu aniversário, eu estou tendo um dia ruim. Um dia que eu já comecei recebendo feedbacks da minha chefe de uma coisa que eu já não tenho confiança, já não acho que eu sou boa. Em seguida, ouvi mais comentários dela criticando algo que eu acabei de criar - por mais amor que ela possa ter falado, eu estou sensível e me doeu. Eu tive que ver meu pai ontem e isso me desperta um monte de gatilhos, além de simplesmente, toda a energia ruim que ele descarrega sobre mim. E essa lua em Câncer... Nem a astrologia está dando folga. Hoje eu estou sem energias, esgotada. Com dificuldade de ver esse copo cheio.  
Mas acho que vale fazer uma lista para me lembrar....
Pra começar, eu moro nos jardins, bairro que eu morei na minha infância e que eu SEMPRE, sempre quis voltar a morar. E hoje, eu consegui. E mais ne, eu falei que queria morar no prédio do meu bisavô, sempre que eu passava ali, eu sentia algo e.... Dito e feito: lá estou eu, morando em um apto de quase 60m2 do lado do clube. Independente de ser alugado, sou EU quem pago, já é uma grande vitória.
Segundo, eu realizo tudo o que eu me proponho. Eu quis ser cantora? Eu fui lá e consegui lançar não só um ep, como vários singles depois, usando do meu dinheiro e do meu esforço. Depois, eu quis ter uma consultoria holística, virei madrugadas criando várias marcas que eu tenho muito orgulho, não só de ter feito parte dessa criação, mas de saber que eu fiz usando da minha intuição e do meu coração. E agora, eu tive mais duas ideias e estou tirando as duas do papel: o podcast já está no ar e os tarots, em breve, eu sinto, vão ganhar vida também.
Eu me sustento... EU ME SUSTENTO. Eu posso ter umas dívidas de vez em quando, me enrolar e tal, mas eu pago as minhas contas. Eu pago a minha comida, minhas roupas, meu transporte... EU. Pago e eu que me cuido. Eu lavo a minha roupa, limpo a minha casa, cozinho minha comida. Eu sou muito capaz. Olha quantas coisas eu sei fazer.
Além disso, olha tudo o que eu já aprendi já nessa vida, sobre quantos assuntos eu sei falar... Eu falo três línguas. Já li muitos livros, vários de autoajuda, energia. Eu já fiz vários cursos. Já viajei muito também e de novo, COM O MEU DINHEIRO. Reveillon no Nordeste? Eu paguei. Férias na Bahia? Eu paguei. Mochilão na Europa? Eu paguei. Quantas coisas EU já consegui me proporcionar.
E no meio de tudo isso, eu ainda consigo ser uma pessoa legal. SIM. Eu me doou em várias relações, sou uma boa amiga, uma boa pessoa. Perfeita? Nem um pouco, Mas tenho certeza que eu dou o melhor que eu consigo e que as pessoas são gratas com o meu amor. 
É isso... 30 anos e muita coisa, muita história, muitas conquistas. Vamos virar esse dia ruim. Encher esse copo. Regar esse jardim. Nutrir meu amor por mim. 
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loveistheanswer4 · 1 year
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Ressaca de amor
Meu coração está dolorido como se alguém tivesse partido…
E é tipo isso, eu estou me despedindo de verdade da nossa história.
Eu queria tanto que as coisas não tivessem sido assim, que eu tivesse conseguido me manter firme e forte, sem demonstrar que basta você sorrir e cantar pra mim, que a minha armadura cai. Sem explicação racional nenhuma, a gente pode não se conhecer hoje, mas meu corpo, minha alma, te vê como  casa, me sinto segura perto de você. É mais forte que eu. É como se fosse uma onda viesse e me arrastasse até você… Quando eu vejo, lá estou eu, dizendo que sou apaixonada por você. Apaixonada pelo estranho, desconhecido? Sim, por alguma razão, é você quem eu quero do meu lado. Faz sentido? Nenhum.
É como se você me fizesse assumir minha personalidade mais maluca. Quando você me deixa assim, confusa, eu saio falando e fazendo coisas que não são parte de mim. Eu mesma não me reconheço. Você me tira do meu eixo, do meu centro, do meu eu. Ativando minha intensidade, meu potencial de autodestruição, de autossabotagem. Mas ao mesmo tempo, você desperta meu lado mais bonito: o que se emociona, se joga, se entrega.
Se você tivesse me dado uma única chance de te provar que eu posso ser a pessoa pra você. Se você tivesse se permitido. Se você tivesse me dado esse espaço na sua vida…Se…
Mas os“ses” acabaram.
Não é a primeira vez que eu falo isso, eu sei, eu tive recaídas inclusive. Recaídas como se você fosse uma droga viciante, que eu preciso me lembrar sempre de não provar de novo ou o vício volta. Esse ciclo vicioso que existe entre eu e você.
Talvez um dia tudo isso faça sentido? Talvez. Ou também não.
Mas agora, vou reunir todas as minhas energias para virar essa página.
Um lado meu não quer, está lutando contra. Esse lado quer acreditar que, no fundo, quando você não diz que não, deixa uma porta aberta para o sim. Um lado meu te olhava naquele casamento e pensava “como a gente podia ser feliz juntos”. Nossos amigos ali, todos os mesmos, a gente juntos até o fim da festa (ambos inimigos do fim), vibrando pelo amor dos noivos, que aliás, são nossos melhores amigos também. Pelo pouco que eu te conheço, novamente, mas por tudo que eu te sinto, eu penso em nós dois e algo me diz que a gente faria muito sentido. Vejo muito potencial na gente como casal. Talvez seja até esse o motivo que faça com que seja tão difícil dizer adeus. 
Mas ta, esse lado precisa ir embora. Foi isso que faleceu. Minha esperança morreu. O sonho de existir eu e você, morreu. Essa rota da minha vida foi fechada. Ou nunca virão novos caminhos, outros amores. Esse meu lado hoje, morre.
Eu tive tantos sinais que eu mereço mais.
O RR, que você conhece tão bem, disse que eu sou a mulher da vida dele. É pois é, depois de muitos anos, de mil vivências, dele ter cagado na minha cabeça, ele se arrependeu e me deu valor. Quem sabe um dia essa luz acenda em você e você perceba que eu nunca estive brava com você, mas sim pronta, de braços abertos, para te dar todo amor que houvesse.
Mas por hoje, eu fecho essa porta de vez. Por agora, é tarde demais.
Eu preciso e eu quero me amar primeiro, me dar valor. Não deixar ninguém brincar com os meus sentimentos, como você faz. Me respeitar e me colocar em primeiro lugar. Afinal se tanta gente me enxerga como uma pessoa especial, como eu mesma não me vejo assim? O amor que tem que vir antes, é o meu.
A ressaca está passando. A cada dia que passa, uma parte de você em mim, fica mais distante. Há poucos dias, você ainda apareceu nos meus sonhos, mas eu fecho essa porta também. Que os dias te tornem uma vaga memória, uma história superada, uma página virada.
Eu quis te amar, muito. Mas uma relação não é feita de um, mas de dois.
Independente de quantos “não seis” ou “temos que conversar” tenham sido ditos, eu agora tomo as rédeas da minha vida e digo que eu sei, eu tenho certeza que eu não quero mais isso pra mim, porque por mais que eu possa te querer, eu além de querer alguém que me queira de verdade, por inteiro, eu me quero mais do que quero você.
Fim.
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