Fairy tales are more than true: not because they tell us that dragons exist, but because they tell us that dragons can be beaten. Fairy tales were not my escape from reality as a child; rather, they were my reality -- for mine was a world in which good and evil were not abstract concepts, and like fairy-tale heroines, no magic would save me unless I had the wit and heart and courage to use it widely.
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A resposta positiva era tudo que Angelique podia ouvir. Sua vontade era de sair pulando pelo corredor agora com a notícia de que seria ajudada. De fato, este musical seria o pontapé inicial para que sua carreira de atriz decolasse na Coreia, já podia sentir isto. Antes que o outro pudesse mudar de ideia, entrou na sala de prática saltitando, os cabelos curtos balançando de um lado para o outro a cada passo.
— Woah! Muito obrigada, de verdade! — Conforme falava, era possível notar que seus olhos brilhavam com o mais puro brilho. Estava realmente grata, pois um primeiro contato com o estilo de dança com certeza lhe ajudaria muito quando realmente fosse ensaiar para a peça. Se virou para o mais velho, as mãos entrelaçadas paradas na frente do quadril. — O prazer é meu, Ryan! — A frase viera acompanhada de um largo e sincero sorriso. Já tinha visto o rapaz nas redes sociais e ele parecia ser uma boa pessoa. Conhecê-lo pessoalmente era uma honra, ainda mais com o bom coração que ele teve de ajudar alguém que sequer conhecia. Observou as cadeiras sendo puxadas e supôs que deveria sentar em uma delas. Assim o fez, ajeitando a postura, colocando ambas as mãos ao lado do assento, enquanto deixava as pernas balançarem livremente, escutando atenciosamente o que o maior tinha a dizer. Assentia com a cabeça conforme ele falava. Realmente, eles não podiam fazer uma coreografia do nada. Enquanto ouvia, tentava formular em coreano o que podia dizer sobre o estilo do musical. Seu vocabulário ainda era muito limitado e não sabia se conseguiria. Acabou por morder o lábio inferior, esperando que a ação lhe ajudasse a pensar melhor para descrever as coisas que sabia. Como um estalo, teve uma ideia melhor. Lembrou que havia recebido a música tema da obra para que começasse a desenvolver a personagem baseando-se no som. Com certeza seria de grande ajuda. Sorrindo amplamente, pegou o celular. — Eu tenho isso aqui... — Os dedos tocavam a tela do aparelho rapidamente, buscando a música entre algumas conversas. Ao achar, apertou o play imediatamente, deixando a música tocar. Ela era composta por batidas fortes que se misturavam a diversos instrumentos. Os compassos eram curtos e rápidos, mas no bom e velho quatro por quatro. O ritmo lembrava um pouco o hip hop, embora existissem elementos que não eram encontrados no estilo. A pequena balançava a cabeça conforme o ritmo. Mas o material não era muito grande; havia apenas um minuto e meio de música. Porém sabia que era melhor do que nada e já era o suficiente para começar um trabalho. Voltou a fitar Ryan, com os olhos esperançosos. — Serve?
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♡ december 29th at laforet university of arts ; 4:30pm ; with @lua-ryan ♡
Angelique ainda não acreditava. Ter recebido uma ligação para dizer que havia passado na audição que fizera ainda parecia um sonho do qual ela não queria acordar. Embora não fosse nada relacionado a princesas e nem mesmo um papel principal, ela estava ansiosa para voltar aos palcos. Era a primeira audição que tinha passado em alguns anos e isso lhe animava o suficiente para trabalhar duro e dar o melhor de si para desenvolver o personagem.
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A garota passou o tempo todo sorrindo. Aliás, ela sorria tanto que muitos chegavam a lhe perguntar se seus lábios não ficavam cansados. E a resposta era não! Para ela, era natural demais, praticamente parte de quem era. Dificilmente alguém veria Angelique com a expressão séria, a menos que estivesse completamente concentrada, como durante as aulas, ou se fosse parte de um personagem. Por mais que atuasse muito bem, fora dos palcos, era a mais verdadeira que podia ser.
Com a autorização para tomar o assento, deu um pulinho de alegria, com cuidado para não derrubar seu pedido. O sorriso se aumentou, mesmo que não parecesse possível, e logo ela sentou-se, colocando o prato com a torta e o chá sobre a mesa. — Obrigada! — Com a pergunta de Jinhwan, ela não pôde evitar de dar uma risadinha. Levantou as duas mãos na altura da cabeça e as desceu pelo tronco, mostrando seu estado — estava realmente ensopada. — Acho que isso responde... Mas pelo menos agora achei um lugar quentinho para comer. Lá fora está frio demais. — Pegou seu chá com ambas as mãos e bebeu um longo gole, buscando se esquentar ainda mais. — Eu tinha certeza de que não iria chover... Digo, o tempo está frio, mas tinha até mesmo um mormaço. Quando saí de casa, estava bem gostoso de andar pela rua. — Dessa vez, atacou a torta, pegando um pedaço grande e o enfiando na boca, fazendo com que as bochechas ficassem estufadas como as de um esquilo. Ah, como ela amava aquela torta. Em toda Incheon, ainda não conseguia ter achado uma melhor. Esperou só o tempo necessário para degluti-la antes de voltar a falar, coisa que ela realmente gostava. — Eu não tenho sequer um guarda-chuva... — Desviou o olhar para o lado de fora da cafeteria, suspirando alto. — E parece que a chuva não vai parar por um looongo tempo.
In the Rain
With: @lua-angelique
Tudo indicava que aquele seria um dia perfeito, estava um clima agradável, sua agenda estava mais tranquila e poderia desfrutar de algumas horas sem nenhum compromisso a fazer. Tanto que depois de ter deixado a agência, decidiu ir caminhando até um café que havia algumas quadras depois para tomar algo e talvez comer algum bolinho. Mas foi então que o dia perfeito virou um verdadeiro inferno. A previsão tinha sido clara em informar que não iria chover, e por isso Jin sequer se preocupou em levar guarda chuva. E agora chovia tanto que bastou poucos segundos para que ficasse completamente molhado. Sua sorte, era que o café estava logo adiante e conseguiu correr até lá sem molhar mais que o cabelo e a camisa.
Boca suja como era, haviam mais palavrões saindo de sua boca que qualquer outra coisa. Mas pelo menos estava num lugar seco e que pouco a pouco começava a ficar quente. E só podia torcer para não pegar nenhuma gripe com aquela chuva repentina. A primeira coisa que fez foi ir até o banheiro torcer aquela camisa e secar o máximo que podia, ao menos aguentaria até a chuva passar e depois pediria um táxi pra casa. Não tinha jeito senão esperar, ao mesmo iria esperar com um bom copo de café na mão pra esquentar. Se pôs na fila, fez o pedido e em pouco tempo já tinha seu café e uma porção de muffins em mãos.
Seguiu até uma das mesas próxima ao vidro, assim poderia ver quando a chuva finalmente resolvesse dar uma trégua. E, também, por gostar de observar o movimento do lado de fora. Sequer tinha notado o quanto o café tinha enchido depois que chegou, estava distraído demais com seu café quentinho e os bolinhos de chocolate para notar algo como aquilo. E que sua mesa era a única que ainda havia lugar para sentar. Mas aquilo não era de todo ruim, também, era bom ter um tempo para respirar e fazer algo bobo como sentar na janela de um café para beber algo. E só o pensamento fizera Jinhwan abrir um sorriso bobo, ainda que no fundo estivesse preocupado com uma possível gripe. Que o café resolvesse tudo.
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Angelique chegou a se questionar se não havia falado demais. Talvez Florence não quisesse nem mesmo saber sobre toda aquela história. Mas pelo menos tinha colocado tudo para fora. Mexer naquela ferida ainda doía, mas, aos poucos, conforme falava sobre, ia parando de doer. Quem sabe um dia ela não seria capaz de esquecer totalmente o ocorrido, mesmo achando que este acontecimento a deixou mais forte do que antes.
Ouvindo a pergunta de Florence, logo saiu do meio de seus pensamentos e voltou a sorrir. Se remexia na cadeira, demonstrando a animação por estar conversando com alguém de seus tempos de Londres depois de tanto tempo. — Parte dele sim, mas só o final. — Respondeu, se lembrando de como foi difícil se adaptar ao ensino médio coreano no início por conta da diferença que este tinha da sua escola de Gloucester. Não sabia sequer uma palavra em coreano quando chegou e, olhando por este lado, por mais que seu coreano atual não fosse perfeito, já havia melhorado muito. Antes que pudesse dizer qualquer outra palavra, os olhos detectaram um senhor adentrando na sala. Todos os outros alunos fizeram uma reverência e ele e Angel apenas os seguiu. O respeito que os coreanos tinham com os professores era realmente algo admirável e que deveria ser ensinado a todos os países do mundo. Aliás, era só um dos costumes coreanos que a pequena achava bonito demais. O novo país tinha diversas coisas que deixavam-na encantada. Ao ouvir as palavras de Florence, assentiu repetidamente com a cabeça em movimentos rápidos, enquanto se virava com um sorriso brilhante nos lábios o mais rápido que podia, para evitar do professor ver ou brigar com ela. — Mal posso esperar para ouvir a longa história. — Respondeu-lhe no mesmo tom, virando-se para frente novamente e se ajeitando na cadeira, pronta para a sua primeira aula como uma universitária.
unexpected meeting — flashback
♡ first day of school at laforet university of arts ; first class; with @lua-florence ♡
Era seu primeiro dia como uma aluna de universidade. Angelique não podia estar mais animada, afinal passaria o dia inteiro estudando sobre a arte da atuação e nada poderia lhe ser mais prazeroso. Se arrumou impecavelmente, começando com duas horas de antecedência do horário da aula. Ah, o ânimo de um calouro era realmente refrescante. Com todo o material em mãos, se dirigiu para a aula, ainda um pouco perdida entre as diversas salas dispostas no corredor e com aquele fluxo de pessoas que misturava calouros e veteranos.
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Os segundos de tensão enquanto a porta não se abria foram intensos para Angelique. Ela ainda não sabia como faria para pedir, sequer tinha pensado nisso, e ainda tinha a possibilidade de seu pedido ser negado. Respirou fundo, logo tornando o pensamento positivo de que tudo daria certo, como sempre fazia quando alguma situação era proposta.
De todas as características da inglesa, definitivamente a que se destacava era o positivismo. Mesmo nas situações de ansiedade ou incerteza, respirava fundo e logo pensava que tudo daria certo, até quando tudo parecia impossível. Ela apenas achava que os pensamentos positivos atraíam coisas positivas, pelo menos é o que sempre lhe disseram desde pequena. E, realmente, tudo parecia dar certo na vida da pequena de alguma forma, mesmo que não fosse exatamente o que ela tinha planejado. No momento em que a porta fora aberta, seu melhor sorriso estampou seu rosto, esbanjando simpatia, como o habitual. Começou a falar ainda meio desconcertada, afinal ainda não tinha decidido exatamente o que diria, mas deixou com que as coisas fluíssem naturalmente. — Er... Olá! Eu sou Angelique! — Ficou um pouco confusa sobre o que fazer, mas, ao se lembrar dos costumes coreanos, fez uma reverência um pouco desajeitada, afinal não queria parecer rude ao olhar alheio. — Você faz dança urbana, certo? — A pergunta foi retórica. A garota era curiosa e sempre fazia questão de conhecer todos da universidade e seus respectivos cursos, apenas com a intenção de se socializar com todos os alunos do campus. — Eu faço teatro! — Exclamou orgulhosamente. Era o curso da sua vida e ela falava sobre isso aos quatro cantos extremamente feliz. — E eu gosto muito de musicais... — Naquele ponto, a conversa já não estava tomando rumo nenhum e era capaz da morena apenas confundir ainda mais o outro, o que estava longe de ser sua intenção. Era hora de ir direto ao ponto e receber um sim ou não, preferencialmente o primeiro. — Eu... Eu gosto de musicais! Eu passei nas audições de um hoje. Eu estou muito feliz, mas estou com um pouco de medo... Ele é mais moderno e o estilo de dança utilizado é a dança urbana. Eu nunca realmente dancei antes, só o que era necessário para os musicais que eu fazia e eu precisava de ajuda... — Pressionou os lábios em uma linha após colocar tudo para fora, os olhos grandes olhando para o maior como os de um cachorrinho que caiu da mudança. — Será que você pode me ajudar? — Questionou com a mesma expressão de cachorro pidão, torcendo para que a resposta fosse positiva.
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Angelique ainda não acreditava. Ter recebido uma ligação para dizer que havia passado na audição que fizera ainda parecia um sonho do qual ela não queria acordar. Embora não fosse nada relacionado a princesas e nem mesmo um papel principal, ela estava ansiosa para voltar aos palcos. Era a primeira audição que tinha passado em alguns anos e isso lhe animava o suficiente para trabalhar duro e dar o melhor de si para desenvolver o personagem.
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Angelique ainda não acreditava. Ter recebido uma ligação para dizer que havia passado na audição que fizera ainda parecia um sonho do qual ela não queria acordar. Embora não fosse nada relacionado a princesas e nem mesmo um papel principal, ela estava ansiosa para voltar aos palcos. Era a primeira audição que tinha passado em alguns anos e isso lhe animava o suficiente para trabalhar duro e dar o melhor de si para desenvolver o personagem.
O único problema que pareceria ter era relacionado à dança. Diferentemente das outras peças na qual havia participado, a dança era um elemento forte nesta obra, que contava com passos mais modernos. Seria complicado para a pequena conseguir desenvolver os movimentos sozinha, logo decidiu que procurar por ajuda seria o mais sensato a ser feito — estava em uma universidade de artes, logo não deveria ser tão difícil assim. Pensou e repensou sobre quem poderia ajudá-la; teria que ser alguém que se especializasse na dança moderna e tivesse paciência o suficiente com alguém que nunca havia praticado o estilo antes. Após passar diversos nomes em sua cabeça, pensou em Ryan. Ele parecia ser um bom instrutor, baseando nas características desejadas pela jovem. Saiu do seu quarto com um sorriso largo e bobo na face, demonstrando a todos a alegria que não conseguia ser contida ainda por causa da tal ligação. Jeon praticamente irradiava muito mais luz naquele momento do que nos anteriores. Agora só precisava saber onde Ryan se encontrava. Pensou em ir primeiro a seu quarto, mas só de pensar em ir até a ala masculina, suas bochechas queimavam de vergonha. Teria que contar com a sorte dele estar em algum outro lugar. Mas, se ela o conhecia bem o suficiente, provavelmente ele estaria praticando naquele momento. Ao passar pelas pessoas dos corredores, perguntava sobre o maior, tendo uma sensação de alívio quando elas diziam que tinham visto o rapaz por ali não fazia muito tempo. Seguindo as direções dadas, logo parou em frente a uma das salas de dança. Pôs-se na ponta dos pés para olhar através do vidro que estava na porta e logo viu a figura masculina ensaiando alguns passos. Não querendo incomodar, mas necessitando da ajuda, bateu na porta algumas vezes, forte o suficiente para que as batidas se realçassem mais do que a música.
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Com a pergunta, Angelique recostou-se sobre a cadeira, tentando pensar exatamente por onde começar a longa história que a levava até a Coreia. De fato, sabia que teria que começar pelo início, mas não sabia exatamente onde o início se encontrava naquele meio.
— Bom, não sei se ficou sabendo, mas eu fui para um colégio interno em Gloucester. Meu avô começou a demonstrar sinais de Alzheimer e meus pais vieram para a Coreia cuidar dele. Como eu não queria sair da Inglaterra, acabei ficando por lá mesmo. — A pequena assentiu, como se estivesse confirmando o que dizia, entretanto, queria se encontrar no meio da história. — Eu passei alguns anos lá, até encontrei um amigo de longa data. — Sorriu em meio às palavras, lembrando-se exatamente deste "amigo" que, na verdade, também era seu primeiro amor. Embora o sentimento não existisse mais, ela ainda sentia saudades dele. — Tudo ocorria bem, até que um dia começaram a fazer fofoca com meu nome, porque... Porque gostavam da mesma pessoa que eu gostava. Isso não é errado? — Protuberou o lábio inferior, respirando fundo. A memória das coisas que fizeram a si ainda eram perfeitas, como se o ocorrido fosse recente, mesmo já fazendo alguns anos. — Eu fiquei triste demais... Estava sendo difícil lidar com aquilo tudo. Então eu achei melhor sair e vir para a Coreia, assim pelo menos eu ficava perto dos meus pais. — Os lábios logo adquiriram a forma de um sorriso. Ficar com seus pais não era algo comum para Angel, já que eles trabalhavam muito desde sempre, pelo que se lembrava. Conseguir passar um tempo com eles no final do ensino médio foi o suficiente para deixá-la feliz. — E então eu me formei no ensino médio e decidi entrar na faculdade. A história é meio grande, eu sei, mas eu tentei resumir tudo. —Riu baixo, pensando no quanto da história ainda não havia contado. Mas a curiosidade lhe atingiu em cheio, e aproveitou que o professor ainda não tinha chegado para retornar a pergunta. — E você? Como veio para cá?
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Era seu primeiro dia como uma aluna de universidade. Angelique não podia estar mais animada, afinal passaria o dia inteiro estudando sobre a arte da atuação e nada poderia lhe ser mais prazeroso. Se arrumou impecavelmente, começando com duas horas de antecedência do horário da aula. Ah, o ânimo de um calouro era realmente refrescante. Com todo o material em mãos, se dirigiu para a aula, ainda um pouco perdida entre as diversas salas dispostas no corredor e com aquele fluxo de pessoas que misturava calouros e veteranos.
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A pequena esperava pela resposta ansiosamente, já que estava realmente muito animada com a ideia de assistir a chinesa dançar. — Ah, desculpa pelo susto. — O tom de voz da menina era mais baixo do que o usual, demonstrando o quanto ela estava desconcertada. Aquela não era a intenção, mas a outra parecia tão focada nos movimentos da dança que era provavelmente a única opção na lista de reações. Entretanto, uma vez que ela disse que Jeon poderia assistir ao ensaio, a garota deu um pulinho enquanto batia palma, com o sorriso maior do que o de costume.
Ela entrou saltitando pela sala, parando apenas para fechar a porta, e seguiu dessa forma até ficar de frente para Lily. Sentou-se no chão, cruzando as pernas, de forma a ficar mais confortável enquanto assistia. Apoiou os cotovelos sobre as coxas e posicionou as palmas das mãos nas bochechas, apoiando uma pequena porção do corpo para frente. Quem a visse daquela forma, diria que ela parecia uma criança. Mas, de fato, era algo novo para a pequena Angelique, o que a deixava ainda mais curiosa e fascinada. Já tinha visto alguma coisa ou outra de balé na televisão, mas nunca pessoalmente, e pensar que daquela vez veria tudo sozinha era quase que uma apresentação exclusiva, mesmo que a dançarina lhe dissesse que não seria nada fora do comum. Conforme os movimentos começaram, Angel não conseguia desgrudar os olhos de Liling, que parecia estar conectada com a música de forma que se tornavam apenas uma. Era algo incrível de se admirar, mesmo com poucos movimentos ainda executados. Era o suficiente para encantar a inglesa e isso podia ser notado através de seus olhos, que brilhavam tais como os de uma criança ao ver doce.
- ̗̀1, 2, plié ̖́-
A chinesa ficava totalmente perdida nos próprios pensamentos e movimentos quando dançava, aquilo lhe distraía e fazia bem de uma maneira absurda. Por este motivo, demorou até notar a presença de Angelique ali, e apesar do aviso e cumprimento da colega, a aparição “repentina” foi suficiente para fazer Liling interromper bruscamente as piruetas e dar um pulo. Um sorriso aliviado surgiu nas feições da estrangeira tão logo ela reconheceu o rosto alheio próximo da porta. “Que susto, Angel…” Proferiu, assentindo logo com a cabeça em seguida. “Claro, pode sim, só não prometo nada muito épico… é só um ensaio regular.”
Enquanto muitos se sentiam nervosos e pressionados enquanto outra pessoa assistia, Lily ficava ainda mais animada: podia mostrar todas as coisas incríveis que envolviam o ballet, explicar daquela maneira o porquê de ter se apaixonado tanto por aquilo e por ter dedicado praticamente a vida toda em treinos, ensaios e performances. Muitos parentes de seu pai diziam que Liling “perdeu” sua infância e adolescência, já que não teve tempo de aproveitar como os outros coma mesma idade; mas sinceramente? Ela não se arrependia nem um tiquinho, faria tudo novamente se tivesse a oportunidade, talvez até mais cedo e por mais tempo.
O corpo da chinesa voltou a flutuar pela sala no ritmo da música que tocava. Era uma composição genérica, os mesmos acordes de violino e piano que poderiam ser ouvidos em 90% das músicas clássicas, mas era o suficiente para distraí-la. Na ponta dos pés, Liling ajeitou o corpo na primeira posição clássica, e logo voltou a girar nos chaines, marcando a cabeça da maneira como sempre foi orientada.
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Um alívio atingiu Angelique quando ouviu que não precisava ser formal. Tudo isso de formalidade cansava e era confuso para a mais nova, que nunca sabia se estava falando formalmente ou não e acabava deixando a língua coreana mais difícil. Por isso preferia o inglês, era muito mais fácil de se expressar e a mesma palavra não mudava conforme situações. Com certeza ainda precisava se aprimorar mais na língua estrangeira, mas não era hora de pensar nisso, e sim de focar no que faria durante as aulas, agora que era uma "professora". — Ah, bem melhor! Confesso que fico confusa e nunca sei se estou falando formalmente ou não. — A pequena soltou um riso soprado, levemente envergonhada, embora soubesse que as pessoas provavelmente entenderiam pelo fato dela ser uma estrangeira.
Angel envolveu o quadril da mais velha em um abraço, para ficarem confortáveis enquanto andavam. Não tinha tal tipo de calor humano frequentemente, nem na Coreia e nem na Inglaterra, mas ela gostava de se aproximar das pessoas, tocá-las e sentir seus toques. Acreditava que tal ato contribuía para criar uma intimidade ainda maior, intimidade esta que ela gostaria de ter com todos os seus colegas. Seguiu-a pelo corredor, a boca formando um "o" em surpresa. — Eles são tão ruins assim? — Os lábios logo adquiriram a forma de um bico. E se ela acabasse sendo uma professora ruim? Respirou fundo, tentando manter a situação no controle. "Não, Angelique. Você será uma professora excelente.", pensou consigo mesma, logo se acalmando por causa da sua positividade. Assentiu com a ideia da outra. Aula apenas uma vez por semana parecia não sobrecarregar nenhum dos dois lados e seria bom para ela pesquisar sobre o assunto para saber exatamente qual conteúdo deveria dar, já que provavelmente não seriam da forma que ela aprendeu na escola, por partes. Teria que ser algo mais simples e prático, com o foco em fazer Sara falar e compreender a língua inglesa e, quem sabe um dia, se tornar fluente. Abriu a boca para protestar quando a outra tocou no assunto de recompensá-la, mas nem mesmo conseguiu falar antes que um pequeno papel colorido estivesse na sua frente. Pegou o mesmo sem acreditar no que via, era a primeira vez que era chamada para uma festa que não fosse da sua sororidade. — Obrigada, Sara! De verdade! Eu... Eu vou te procurar! — As palavras saíam mais rápido do que o comum. Ela não sabia como agradeceria a coreana. — Tudo bem! — A inglesa disse, logo imitando o gesto da outra e fazendo uma reverência para a mesma. — Eu vou te mandar uma mensagem para combinarmos direitinho. Foi um prazer te encontrar! — Acenou com a mão, junto a um sorriso caloroso, antes de continuar o caminho para que pudesse ir até seu quarto, bastante ansiosa, sabendo que o que estava por vir seria sensacional.
am I asking too much?
(someday in this year, @ bloco dos clubes + @lua-angelique)
Sara é mimada e cheia de um ego alto que é quase palpável. Mas tem fraquezas, como todos, afinal. Uma delas é seu inglês. A Laforet é cheia de alunos estrangeiros e ela, como uma verdadeira sedenta por socializar e legítima filha orgulhosa da Kapa Mi, tinha que saber se aproximar destas pessoas. Foi pensando nisso que decidiu pedir ajuda a uma de suas conhecidas. Nem tão conhecida, na verdade; mas a Cho era uma máquina de interagir e sabia que não demoraria muito até que conseguisse a ajuda da doce Angelique. Lábia era algo que a coreana tinha.
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Angelique se lembrava bem do compromisso que havia marcado com Suho. Passariam o dia todo se cuidando e, por incrível que pareça, isto não era algo com que a garota estava acostumada. Apesar de sempre falar que gostaria de ser uma princesa, ela focava mais em treinar e melhorar sua habilidade no canto e na atuação do que na aparência física propriamente dita. O máximo que fazia era visitar o salão de beleza para cortar o cabelo. Sair dessa rotina era novo para a jovem, de fato, mas ela estava até ansiosa para o dia que teria; gostava de experimentar coisas diferentes.
O clima frio pedia que ela se agasalhasse bem e foi exatamente o que ela fez. Apesar de estar com um vestido branco com flores desenhadas em azul marinho, vestia uma meia-calça grossa por baixo, botas e um sobretudo bege por cima, assim tinha certeza de que estava pronta para enfrentar o frio de Incheon. Mas, antes de tudo, teria que encontrar o apartamento em que Suho vivia com Namgi. Olhou no celular, checando o endereço e, ao ler o nome da rua, verificou que já havia chegado na correta, agora só faltava encontrar o prédio. Caminhou devagar, observando a numeração, até que finalmente encontrou o edifício. A pequena apertou o interfone e não demorou muito para que a porta se abrisse, se dirigindo para a porta do apartamento. — Suho! — Exclamou assim que viu a figura masculina, cumprimentando-o com um abraço breve. — Não precisa se desculpar, de verdade. — A morena sorriu, mostrando que estava tudo bem. Quando perguntada sobre o que queria fazer, deu de ombros. Na verdade, não havia pensado sobre. Esperava que Suho já tivesse decidido toda a sua rotina. — Bom... Eu não sei muito bem. Eu faço o que você quiser fazer! — Assentiu a cabeça rapidamente, ainda com um sorriso no rosto. — Eu não tenho muito experiência nessa área... Acho que eu já te disse isso antes. — Coçou a cabeça, confusa sobre ter comentado com o outro ou não. — De qualquer forma, eu falei de novo. — Riu baixo, levemente envergonhada sobre não se lembrar direito.
이런 내 맘 woo~
a few days ago, sunam apartment w. @lua-angelique
Talvez tivesse se esquecido por alguns dias, mas finalmente tinha convidado Angelique para ir passar algum tempo em seu apartamento, no programa mais menininha possível: passar algum tempo só cuidando de si mesmos. Já tinha deixado suas maletas de maquiagens e esmaltes sobre a cômoda do quarto, a caixinha de som tocando uma playlist de kpop aleatória e o notebook ligado caso a outra preferisse ver um filme enquanto ficavam meio a toa ou tagarelando sobre qualquer coisa. Sinceramente, ficar em casa fazendo esse tipo de coisa com alguma boa companhia era uma das melhores coisas para Suho, achava relaxante. E bem sabendo que Angelique não tinha o costume de fazê-lo, seria interessante. Talvez pudesse lhe ensinar algumas coisinhas, afinal? E passar pra frente o bom hábito (pra não dizer vício) de se mimar.
Antes do horário marcado com a garota, tratou de tomar um banho e colocar uma roupa confortável - lê-se shorts jeans folgadinhos e um suéter que roubou do guarda-roupas de Namgi. Estava terminando de secar os cabelos quando ouviu o interfone tocar, sorrindo enquanto corria para atender e permitir que a convidada subisse. Logo estava abrindo a porta para ela, cumprimentando-a com um beijinho no rosto e um abraço breve. ㅡ Hey Angie! Finalmente a gente conseguiu se ver, huh? Desculpa pela enrolação… ㅡ Tagarelou, uma das mãos passando pelos próprios cabelos num sinal que estava levemente sem graça. ㅡ Mas enfim. Entra! Eu arrumei minhas coisas lá no quarto~ O que você está a fim de fazer hoje? ㅡ Continuou, dando espaço para a mais nova entrar no apartamento e apontando a porta do próprio quarto, um tanto curioso (e ansioso) para saber o que ela diria.
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Angelique havia terminado mais um dia de atividades. O dia não tinha sido cheio, apenas a velha natação e coral, além das aulas que frequentou pela manhã. Em resumo, um dia típico de sua agenda.
Para ficar ainda mais típico, o que faltava era uma volta pelo jardim. Já pronta para enfrentar o frio com quatro camadas de roupa, incluindo dois casacos, caminhou campus afora. O lado bom de morar no dormitório da faculdade era a quantidade de pessoas que encontrava tanto antes quanto após o período de aulas. Tirando o horário do toque de recolher, o local nunca estava vazio, embora a garota soubesse que haviam algumas pessoas que pulavam as regras e davam seu jeito de escapar. Entretanto, ainda era final de tarde e o dia estava longe de terminar. Ao chegar na porta, em direção ao jardim, notou que a neve caía sobre as plantas. Por alguns segundos, admirou a cena; não haviam flores, mas os vegetais estavam muito mais bonitos com um toque de branco sobre eles, contrastando com o pouco de verde que ainda restava. O inverno não era sua estação favorita justamente por isso. Junto com o outono, as plantas perdiam um pouco da sua exuberância. Gostava do verão e, principalmente, da primavera, quando tudo ficava colorido e com aroma de flores. Observou a cena por alguns minutos. Não se atreveria a ir até lá, o vento já estava frio o suficiente ali, na porta, e parecia que todas as suas roupas não eram o suficiente para barrá-lo. Felizmente, o contato com a natureza diário já estava feito. Era assim que a pequena renovava suas energias, ela gostava daquele meio e mal poderia esperar pelos dias ensolarados que passaria sentada sobre o gramado enquanto gravava suas falas, já conseguia até ver o momento. Dando um sorriso, a londrina fez o caminho de volta, vendo os alunos que ainda praticavam as coisas em suas respectivas salas. Talvez ela devesse fazer o mesmo, mas uma sala só para si seria muita coisa, o espaço de seu quarto era o suficiente, mesmo que sua colega de quarto a achasse louca por falar sozinha. Enquanto passava por uma das salas de música, ouviu uma melodia familiar. A música era Call Me Maybe e a pessoa, uma mulher, cantava entusiasticamente de tal modo que poderia ser ouvida do corredor. Aquilo chamou a atenção de Jeon, principalmente pela beleza da voz feminina. Não se lembrava de ter ouvido antes, o que despertou ainda mais a curiosidade da menina. Se pôs nas pontas dos pés, olhando através do vidro, tentando descobrir de quem se tratava. Se surpreendeu ao ver Phoebe, ou talvez Ivy... Não, ela tinha um violão, era definitivamente Phoebe. Abriu a porta quase que sem fazer barulho e esperou até que a música acabasse. No final, bateu palmas para a outra, mostrando que havia aprovado seu trabalho. — Há quanto tempo eu não ouvia essa música.
baby, that’s your devil's covenant;
w @lua-angelique
// sala de música, dia 06/12 //
A mania irritante que Phoebe tinha de ensaiar mais vezes do que necessário talvez tenha finalmente feito Ivy desistir da nova música. Não era sua culpa, estava totalmente neurótica com o solo e precisava aprende-lo, pela primeira vez em muito tempo não bolava algo tão difícil. Reservara a sala de música para que pudesse ensaiar sem gritar com ninguém, pelo menos pelos próximos 120 minutos.
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Angelique estava na rua, comprando alguns acessórios para o cabelo, quando uma chuva repentina começou a cair. Enclausurada dentro da loja, dava passos de um lado para o outro, esperando que estiasse e que conseguisse voltar para seu dormitório — tudo em vão, já que o clima parecia fazer o oposto.
Esperar alguns minutos logo fizeram o estômago da menina roncar. Não havia percebido, mas já fazia algumas horas desde que deixara o conforto de seu quarto. Infelizmente, tudo que conseguia enxergar ao redor era um café há alguns metros de si. Com certeza iria se molhar e o frio do inverno não perdoaria, mas pelo menos tomaria banho de chuva, certo? Se sentiria como uma criança outra vez. E era assim, procurando o lado positivo de todas as situações, que Angel levava a vida, mesmo nas situações mais adversas. Inspirou fundo e, antes mesmo que pudesse soltar o ar, se dispôs a correr sob a água, tentando ser rápida o suficiente para não se molhar tanto assim — uma ideia que falhou miseravelmente. Ao chegar no local, além de ensopada, notou que estava completamente lotado. A chuva devia ter atraído uma clientela maior do que o comum; sorte dos proprietários. Após esperar um pouco na fila, finalmente conseguiu um pedaço de torta de morango, a sua favorita, acompanhada por um copo grande de chá de amora, como boa britânica que era. Com a comida em mãos, olhou ao redor mais uma vez e não encontrava sequer uma mesa vazia. Os lábios logo tomaram a forma de um bico, junto com um suspiro levemente pesado. A surpresa veio quando conseguiu ver um assento vazio. Bom, parecia que ela teria que comer com um estranho, mas pelo menos teria companhia. Pôs o melhor sorriso no rosto e se aproximou do senhor, até então desconhecido. — Com licença... Eu posso me sentar aqui? — E só ao terminar a pergunta, conseguiu visualizar a face da pessoa. Ora essa, não era um total desconhecido assim. O rapaz era de sua faculdade. Jinhwan, se ela se lembrava corretamente. Ainda assim, esperava pela resposta, afinal ele poderia estar esperando por alguém e ela, de forma alguma, gostaria de arruinar os planos do garoto.
In the Rain
With: @lua-angelique
Tudo indicava que aquele seria um dia perfeito, estava um clima agradável, sua agenda estava mais tranquila e poderia desfrutar de algumas horas sem nenhum compromisso a fazer. Tanto que depois de ter deixado a agência, decidiu ir caminhando até um café que havia algumas quadras depois para tomar algo e talvez comer algum bolinho. Mas foi então que o dia perfeito virou um verdadeiro inferno. A previsão tinha sido clara em informar que não iria chover, e por isso Jin sequer se preocupou em levar guarda chuva. E agora chovia tanto que bastou poucos segundos para que ficasse completamente molhado. Sua sorte, era que o café estava logo adiante e conseguiu correr até lá sem molhar mais que o cabelo e a camisa.
Boca suja como era, haviam mais palavrões saindo de sua boca que qualquer outra coisa. Mas pelo menos estava num lugar seco e que pouco a pouco começava a ficar quente. E só podia torcer para não pegar nenhuma gripe com aquela chuva repentina. A primeira coisa que fez foi ir até o banheiro torcer aquela camisa e secar o máximo que podia, ao menos aguentaria até a chuva passar e depois pediria um táxi pra casa. Não tinha jeito senão esperar, ao mesmo iria esperar com um bom copo de café na mão pra esquentar. Se pôs na fila, fez o pedido e em pouco tempo já tinha seu café e uma porção de muffins em mãos.
Seguiu até uma das mesas próxima ao vidro, assim poderia ver quando a chuva finalmente resolvesse dar uma trégua. E, também, por gostar de observar o movimento do lado de fora. Sequer tinha notado o quanto o café tinha enchido depois que chegou, estava distraído demais com seu café quentinho e os bolinhos de chocolate para notar algo como aquilo. E que sua mesa era a única que ainda havia lugar para sentar. Mas aquilo não era de todo ruim, também, era bom ter um tempo para respirar e fazer algo bobo como sentar na janela de um café para beber algo. E só o pensamento fizera Jinhwan abrir um sorriso bobo, ainda que no fundo estivesse preocupado com uma possível gripe. Que o café resolvesse tudo.
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Florence era uma conhecida antiga de Angelique. Desde que havia entrado no ramo dos musicais, se deparava com a outra entre as audições que fazia. Brigavam duro para ver quem conseguiria o papel principal. Algumas vezes, Jeon tinha mais sorte, outras, Turner levava vantagem e haviam vezes que nenhuma das duas conseguiam, mas estas eram poucas. Todos que conheciam musicais infantis em Londres, com certeza já tinham a imagem das duas jovens gravada em sua cabeça.
Era incrível a coincidência de que haviam se encontrado em um país completamente novo, mas a morena estava feliz de ter uma companhia logo de cara, assim não se sentiria tão perdida no ambiente. Em um ato súbito, balançou a cabeça positivamente mais depressa do que precisava, demonstrando o quanto estava animada por reencontrar a colega de longa data. — Sim, sim. Sou eu! — Sorriu ampla e verdadeiramente. A emoção já havia tomado conta de si verdadeiramente. Notou que a outra ainda se lembrava da pequena competição que tinham no passado e acabou por soltar uma risada, jogando a cabeça para trás. — Eu estou começando de baixo agora. Aqui na Coreia, as coisas são diferentes... Já tentei uma porção de audições desde que cheguei, mas é difícil. — O lábio inferior se transformou em um bico, porém a ação não durou muito já que logo voltou a falar. — Mas quem sabe aqui na faculdade não será diferente, né? Mesmo com todos os alunos, se eu conseguir um papel principal, eu ficarei feliz de verdade! — O pensamento a alegrava. Começar em um lugar com um papel tão alto seria um sonho se tornando realidade, além de compensar todos os anos que ela tinha investido na carreira. — E você? Vai roubar meus papéis também? — Brincou de volta. Tinha quase certeza que sim, ela iria. A Florence que conhecia era ambiciosa e achava muito difícil que essa parte ficasse para trás. Era até mesmo uma das características que admirava na menina. Se fosse tão ambiciosa quanto, talvez não teria ficado tão longe dos palcos, pensava consigo mesma. Mas enfim, o passado era o passado e sabia que não fizera por querer, tinha muitos motivos para ter se afastado, mas queria voltar mais forte do que nunca, mesmo que fosse uma peça simples e não um musical, como tanto gostava.
unexpected meeting — flashback
♡ first day of school at laforet university of arts ; first class; with @lua-florence ♡
Era seu primeiro dia como uma aluna de universidade. Angelique não podia estar mais animada, afinal passaria o dia inteiro estudando sobre a arte da atuação e nada poderia lhe ser mais prazeroso. Se arrumou impecavelmente, começando com duas horas de antecedência do horário da aula. Ah, o ânimo de um calouro era realmente refrescante. Com todo o material em mãos, se dirigiu para a aula, ainda um pouco perdida entre as diversas salas dispostas no corredor e com aquele fluxo de pessoas que misturava calouros e veteranos.
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Uranus, Neptune, Arcturus
Uranus: What’s your hobby?
( ♡ )
Neptune: When’s your birthday?
June 10th!
Arcturus: Have you cried out of something other than sadness?
Does it count when I had to cry on stage? I also cried of happiness a few times. I’m a crybaby…
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black hole, supernova, cigar galaxy, nebula
Black Hole: What’s the last thing you want to see?
The beautiful lights of London.
Supernova: What’s one thing you want to do before you die?
Standing on Broadway’s stage.
Cigar Galaxy: How’s your flirting skills?
Less than zero? I really don’t know how to flirt.
Nebula: If you could undo one thing in your life, what would it be?
Nothing. Everything I’ve done brought me to where I am today.
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jupiter, betelgeuse, gemini, bode's galaxy, pulsar.
Jupiter: Do you have any siblings?
Sadly, nope. But I wanted to have a little sister.
Betelgeuse: What’s something you can never forget about?
When I saw the Royal family. Like a real queen, prince, princess… Can you believe it?!
Gemini: Favourite song?
Sleeping Beauty - Once Upon a Dream.
Bode’s Galaxy: Have you ever had a secret admirer?
No, but it’s so romantic! I wouldn’t mind to have one, I think.
Pulsar: What do you hope to do in the next 10 years?
To be a great musical actress, maybe in Broadway? Oh, that would be so cool. But I’ll definitely be on the stage, that I am sure about.
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Moon; Uranus; Aldebaran; Cassiopeia;
Moon: What are you currently studying/hope to study?
I’m currently studying performing arts. And I love it!
Uranus: What’s your hobby?
I have to say it’s singing or watching musicals/movies.
Aldebaran: What’s something you care desperately about?
My improvement as an actress. I want to do better everyday.
Cassiopeia: Favourite book?
The first one I remember reading is always the most special to me. Snow White.
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