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O LUTO

Mediante tantas coisas que gostaria de escrever, percebo em mim o cansaço de tudo que me acontece. As vezes sinto vontade de desistir de tudo, sumir, simplesmente desligar minha mente para tudo o que me acontece. Vejo que muitas vezes sou tomada pela sede de controle e com a ansiedade, fazendo com que tudo se torne um problema, e muitas vezes, não consigo perceber as coisas boas que estão me acontecendo. Quantas vezes nesta semana deixei a raiva, a ira e o desamor me dominarem. Não amei ao próximo como gostaria, não tive paciência. Coisas que para nós que vivemos o Amor de Cristo não deveria acontecer. Esse ano tenho passado por momentos de grandes reflexões e aprendizados, referente ao luto. Quando assisti uma série chamada WandaVision, achei incrível - como qualquer filme de super-heróis que eu amo - mas a série traz a questão do luto como um enfrentamento. No caso, a personagem cria uma realidade de ilusões onde os personagens são perfeitos, a vida dela é perfeita, ela é casada com dois filhos e vive pleníssima em Westview. Assim como havia planejado com Visão. Obviamente, a série transcorre e a personagem percebe que ela está enfrentando um processo de luto por conta da morte de seu namorado, irmão e pais. Ao final da série, percebi que se eu pudesse ter esse poder, com toda certeza, eu criaria uma cidade ilusória com meus pais perfeitos e família perfeita, onde todos demonstram amor e afeto, sem brigas agressões e abusos. E principalmente, sem os reflexos negativos das escolhas alheias. Mas a vida não é um filme de super-heróis ou um conto da Disney, onde tudo é perfeito e vivemos felizes para sempre.

Uma vez ouvi a frase que “só vive o propósito quem suporta o processo”, e suportar o processo é isso, ter que enfrentar a morte de pessoas que amamos. Enfrentar términos de relacionamentos falidos. Romper amizades com pessoas que não são boas para nós. E esquecer o passado. Quando minha psicóloga falava sobre a morte da minha avó, ela dizia que eu estava apagando-a de dentro de mim e da minha história, para só assim conseguir suportar meus dias. E era verdade. No fundo eu sentia falta de ser aquela jovem que recebia dinheiro da avó todos os meses, quando no aniversário ganhava presentes e abraços por simplesmente ser o meu dia. Ou até mesmo os ovos de Páscoa que durante a vida toda ganhei. Ou até mesmo AQUELE pudim cheio de furinhos perfeitos. Ela me fazia ser a “eterna criança”, a brincalhona e a sonhadora. Após sua morte, tudo isso morreu, eu guardei essa versão da Yasmin dentro de uma caixa e fiz questão de colocar muitas coisas em cima dela para que eu nunca mais conseguisse abrir, porque doía. E ainda dói. Hoje, ainda não me acostumei com a ideia de sua ausência, mas tento, aos poucos, trazer sua presença pra junto de mim. Assim, como tento fazer com meu pai (e olha que esse nem faleceu rs). Todos os dias trarei sua memória em mim, vó. Tentarei sempre lembrar com alegria do seu afeto e cuidado comigo e com meu irmão, nesses 25 anos com a senhora esteve presente fisicamente aqui.

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“É tudo o que qualquer um de nós quer: encontrar uma pessoa legal pra ficar junto até o fim da vida. Não é muito a se pedir.”

— Gilmore Girls. 

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Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar. Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos.

Luís Fernando Veríssimo. (via n-o-v-o-h-e-r-o-i)

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Eu gosto mesmo é daquele frio na barriga, do coração acelerado, do suor na mão, do nervosismo, do gaguejar, eu gosto é de me apaixonar, de amar.

Dany Alves   (via ressentiu)

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Um dia desses eu me caso com você. Você vai ver.

Adriana Calcanhoto    (via poetavazio)

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Obrigada por ter chego e me mostrado que ainda vale a pena acreditar no amor. ♥️