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Estratégia, Branding e Comunicação Sem Ruído – Insights Relevantes para Marcas que Querem se Destacar
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maisbranding · 2 days ago
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Branding Algorítmico: como construir marcas relevantes em tempos de inteligência artificial
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Estamos em um momento em que a inteligência artificial deixou de ser uma promessa e passou a ser parte ativa do cotidiano das marcas. Conteúdos são gerados em segundos, campanhas são otimizadas em tempo real, e decisões de marketing são tomadas com base em dados preditivos e comportamentais. A pergunta não é mais se vamos usar IA, mas como vamos fazer isso sem perder o que torna uma marca verdadeiramente única.
"Porque é aqui que a discussão começa a ficar interessante e estratégica."
Se algoritmos são capazes de criar textos, imagens, narrativas e até interações com o consumidor, qual é o papel do branding nesse novo cenário? A resposta é direta: o branding se torna ainda mais essencial.
Não como ferramenta de produção, mas como bússola de identidade. Em um universo onde tudo pode ser automatizado, é o branding que vai garantir que a marca continue sendo reconhecível, desejável e, acima de tudo, humana.
O paradoxo da automação: tudo pode ser feito, mas nem tudo deveria.
A tentação da IA é real: ela oferece escala, agilidade e personalização. Mas também carrega um risco silencioso, "na minha opinião", o risco de tornar as marcas genéricas. Se todos os conteúdos forem otimizados pelos mesmos padrões algorítmicos, treinados pelos mesmos dados e orientados pelas mesmas metas de conversão, o que diferencia uma marca da outra?
É por isso que o branding precisa assumir um papel mais estratégico do que nunca: manter a essência, a originalidade e a coerência narrativa da marca em meio a um mundo de expressões fabricadas. Não se trata de deixar a IA em segundo plano, talvez nem seja possível mais, mas de usá-la a serviço da marca e não o contrário.
A marca como sistema vivo e adaptável
O branding algorítmico convida uma mudança de mentalidade. Se antes as marcas eram pensadas de forma estática, [manuais, guidelines, campanhas anuais], agora elas precisam ser vistas como sistemas dinâmicos, capazes de responder ao contexto em tempo real, mas sem perder o eixo central.
Isso exige uma base estratégica ainda mais sólida: propósito, posicionamento, tom de voz, território de marca e princípios não negociáveis. É essa estrutura que permite que uma IA gere um conteúdo personalizado para um consumidor no Instagram, outro no WhatsApp e outro no app — e ainda assim, todos “soem” como a mesma marca.
Marcas como NotCo, por exemplo, estão usando IA não só para criar produtos, mas para redefinir a maneira como comunicam inovação. O algoritmo Giuseppe, que desenvolve receitas baseadas em inteligência artificial, se tornou personagem da marca. A IA virou identidade, e não apenas operação. Veja: https://notco.com/br/sobre/giuseppe
Outro case poderoso é o da Coca-Cola, que lançou campanhas globais com o uso de inteligência artificial generativa, mas sempre alinhadas à sua essência: otimismo, imaginação e criatividade. A IA não substituiu o branding. Ela o potencializou, porque a marca já sabia quem era. Veja: https://www.youtube.com/watch?v=0Ws0JrFgB80
No Brasil, a O Boticário é um excelente exemplo com o projeto BotiRec, que usou IA generativa para criar músicas personalizadas com base nos sentimentos das pessoas e cada peça ainda assim mantinha o tom emocional e afetivo da marca. Um uso sensível, inteligente e totalmente conectado ao DNA do Boticário. Veja: https://exame.com/casual/musica-com-cheiro-a-estrategia-de-o-boticario-para-vender-perfumes-online/
Branding como direção e não como decoração
Em um mundo algorítmico, o branding deixa de ser apenas sobre o que se vê ou se fala. Ele passa a ser o sistema que orienta decisões automatizadas com coerência emocional e cultural.
É ele que responde à pergunta mais relevante do futuro da comunicação: se tudo pode ser feito por uma máquina, o que só a sua marca pode fazer?
A IA pode gerar um post. Mas não pode criar pertencimento. Pode escrever um texto. Mas não sabe o que é emoção. Pode analisar padrões. Mas não tem alma.
Só o branding tem esse papel: proteger a singularidade, fortalecer a essência e manter a marca viva no meio de tanta automação.
O branding do futuro é mais humano do que nunca.
Não importa quanta tecnologia exista, as marcas continuarão sendo construídas por pessoas e para pessoas. A inteligência artificial será / e já é / uma aliada poderosa. Mas sem estratégia, sem posicionamento e sem verdade, ela pode transformar o branding em ruído bonito.
A boa notícia é que os profissionais que entendem esse novo território têm uma oportunidade rara nas mãos: construir marcas que unem o melhor da tecnologia com o melhor da humanidade.
Esse é o branding algorítmico: vivo, adaptável, estratégico e, acima de tudo, essencial. :)
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maisbranding · 9 days ago
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Marcas que não leem o mundo, ... estão falando sozinhas
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As estratégias de branding nascem do entendimento profundo sobre o que move, emociona e transforma as pessoas. Essa não é uma frase bonita, é uma regra de posicionamento. Em um cenário onde as pessoas estão mudando mais rápido do que as empresas conseguem acompanhar, a única forma de construir marcas verdadeiramente relevantes é com leitura de mundo constante.
Quem não observa cultura, comportamento, linguagens emergentes e transformações sociais, corre o risco de se comunicar no modo automático, enquanto o público já se comunica em outro ritmo, com outras expectativas. E isso é fatal para a relevância de qualquer marca, especialmente para aquelas que ainda estão crescendo.
Marcas em crescimento que entendem o agora
A ideia de que só grandes marcas têm acesso à inteligência de branding precisa ser quebrada. Na verdade, muitas das marcas mais sensíveis e conectadas com o presente vêm justamente do ecossistema de crescimento e inovação. Elas não estão apenas oferecendo produtos. Estão oferecendo respostas contemporâneas para necessidades reais.
A Gondwana Brasil, por exemplo, é uma marca do setor de turismo sustentável que soube entender não apenas o desejo de viajar, mas o desejo de viajar com propósito. Em vez de vender pacotes turísticos genéricos, ela constrói narrativas e experiências com base na valorização da natureza, da cultura local e do impacto positivo. Temas profundamente conectados com uma nova geração de viajantes conscientes. Sua comunicação é clara, afetiva, educativa e comprometida com o território. O branding da Gondwana nasce da escuta: escuta das comunidades, dos biomas e de um público que quer mais do que lazer, quer conexão com o mundo.
Outro exemplo é a Superlógica, que atua no mercado de software para gestão de condomínios e imobiliárias. Um setor tradicional, onde o comportamento do consumidor e a transformação digital estão se cruzando intensamente. A Superlógica soube ocupar esse espaço como uma marca que fala de tecnologia sem parecer distante, porque entendeu que os seus usuários querem eficiência, mas também segurança, transparência e autonomia. O branding da Superlógica se sustenta em algo essencial: ela não se posiciona apenas como solução digital, mas como parceira do dia a dia de administradoras e síndicos. Isso é leitura de contexto transformada em estratégia de marca.
Marcas que escutam primeiro, comunicam melhor
Esses cases mostram que o branding não precisa de uma grande verba, ... precisa de um grande olhar. Um olhar atento para o que está mudando nas relações humanas, nos valores sociais, nos hábitos de consumo. Branding que dá certo nasce da escuta, e escuta é uma habilidade estratégica.
Enquanto muitas marcas tentam "falar mais alto", as que ganham espaço são as que falam com mais verdade, porque leram o momento certo, entenderam o sentimento do outro, e souberam traduzir isso em identidade, em tom, em experiência.
Comunicação sem leitura é só barulho. Branding sem contexto é só estética
Marcas que nascem ou crescem ignorando o que está acontecendo fora de si mesmas tendem a repetir fórmulas antigas, apostar em tendências genéricas ou abraçar discursos que não ressoam. Mas marcas que têm coragem de observar e interpretar o mundo com profundidade criam conexões legítimas, e essas conexões constroem valor duradouro.
Não importa o tamanho da sua empresa. Importa o quanto você está disposto a entender profundamente quem é seu público, o que ele vive e o que ele espera. Isso, nenhuma inteligência artificial resolve sozinha. Isso é branding.
E é justamente aí que está a virada de chave: Marcas que escutam mais, constroem melhor. Marcas que leem o mundo, falam no tempo certo.
Para saber mais como construir marcas fortes, entender melhor seu público e falar no tempo certo, é só me chamar no direct. Grande abraço e até o próximo texto.
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maisbranding · 16 days ago
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Essência antes da Expressão
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No vasto e cada vez maior universo da comunicação de marcas, é comum ver projetos começando pela superfície: a cor do logo, o slogan da campanha, o formato do conteúdo. Mas, as marcas fortes, aquelas que criam conexões reais e constroem valor no longo prazo, ... não nascem da expressão. Elas nascem da essência!
E só o branding é capaz de chegar até lá.
Expressar sem entender é correr o risco de parecer e não ser.
A essência de uma marca é seu núcleo estratégico: aquilo que ela acredita, representa e entrega ao mundo. É a soma de seus valores, promessas e diferenciais genuínos. Já a expressão é o que vemos: tom de voz, visual, campanhas, comportamento. Uma boa expressão sem essência pode até ser bonita, mas será vazia, frágil, inconsistente.
"Branding é o processo que mergulha fundo para identificar essa essência antes de qualquer movimento externo. É o que garante que toda expressão tenha raiz, que toda ideia criativa esteja a serviço de um propósito maior." (Beto Cruz)
Essa inversão de ordem (do interno para o externo) é o que diferencia marcas memoráveis de marcas passageiras.
A essência sustenta. A expressão encanta.
Marcas como Reserva, por exemplo, mostram como isso funciona na prática. Antes de desenvolver campanhas ousadas ou ações irreverentes, a Reserva sempre teve muito claro seu propósito: “Ser um agente de transformação social por meio da moda.” Isso é essência. É o que guia desde a forma como tratam temas sociais e diversidade até o modelo de negócios com impacto positivo. Suas expressões /provocativas, autênticas e humanas/ não são aleatórias. Elas derivam diretamente dessa visão de mundo.
Outro exemplo claro é a Natura. Seu branding é construído com base na relação profunda entre natureza, ciência e bem-estar. Essa essência aparece em todos os pontos de contato: do design dos frascos às campanhas de valorização da Amazônia, passando por políticas sustentáveis e responsabilidade social. A estética e a comunicação da marca são belas, sim! Mas o que sustenta tudo é uma essência que foi cuidadosamente mapeada, lapidada e vivida. Branding puro!
Já o Market4u, rede de mercados autônomos, é um case brasileiro mais recente que mostra como essência e branding estratégico podem ser poderosos. Antes de ser uma empresa de tecnologia e autosserviço, o Market4u entendeu que sua razão de existir era facilitar a vida das pessoas por meio da conveniência de verdade. Isso guiou não só a solução, mas toda a narrativa da marca: uma empresa próxima, prática, acessível e de confiança. Com uma expressão simples, direta e conectada com o cotidiano, o branding ajudou a transformar um modelo de negócio escalável em uma marca querida. A expansão nacional, o engajamento com síndicos, moradores e investidores, tudo parte da mesma essência: estar presente onde o consumidor vive, com autonomia e confiança.
Sem essência, as marcas se perdem em tendências.
Num mercado cada vez mais ruidoso e saturado de fórmulas, o que protege uma marca do modismo e da superficialidade é ter clareza sobre o que ela é, veja bem, não apenas sobre como ela quer parecer. É por isso que o branding precisa anteceder qualquer esforço de comunicação ou identidade visual.
Expressar sem entender leva ao erro clássico de reposicionamentos inconsistentes, campanhas que não conectam com o público ou estéticas que não representam a cultura interna da empresa. Quantas marcas trocam de identidade visual a cada dois anos porque nunca pararam para entender a própria essência?
Branding é o que evita esse tipo de desperdício de energia, de investimento e de tempo.
Branding é fundação, não acabamento.
Antes de criar uma tagline, é preciso entender o que se promete. Antes de escolher uma paleta de cores, é preciso entender o que se sente. Antes de desenhar a logo, é preciso entender o que se representa.
Essa construção de dentro para fora é o que permite à marca ter longevidade, coerência e relevância, mesmo em um mundo em constante transformação.
E esse trabalho não se faz com pressa. Ele exige pesquisa, escuta, alinhamento estratégico e envolvimento da liderança. É por isso que branding não é um setor, é uma mentalidade. Um olhar que une comunicação, cultura organizacional, experiência de marca e posicionamento.
No fim, essência sem expressão não se comunica e expressão sem essência não se sustenta.
As marcas que se tornam ícones são aquelas que descobriram quem são antes de tentar ser algo para os outros. E isso, só o branding é capaz de entregar. #paraReflexão
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maisbranding · 28 days ago
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Tem coisas que só o branding faz pela sua marca
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É comum ver empresas investindo em comunicação, design, mídia e até em tecnologia sem jamais ter feito o dever de casa mais importante: entender, definir e construir a sua marca de dentro para fora.
Porque é isso que o branding faz. E tem coisas que só o branding é capaz de fazer.
Branding não é só naming, não é só logotipo, não é só guideline. Branding é o pensamento estratégico que dá coerência à comunicação, direção ao design e propósito à publicidade. Ele é o fio invisível que conecta tudo: discurso, estética, cultura interna, comportamento do consumidor, posicionamento no mercado.
Sem branding, tudo pode parecer bonito — mas desconexo. E marca desconexa não constrói valor. No máximo, chama atenção. Mas não deixa marca.
Branding é o que transforma uma empresa em uma marca, e uma marca em uma escolha
O branding é o que faz o consumidor reconhecer um tom de voz sem ver o logo. É o que gera confiança antes mesmo da compra. É o que justifica por que algumas marcas sobrevivem por décadas (e outras não duram dois anos). É o que explica por que uma mensagem emociona, enquanto outra, com produção impecável, não causa nada.
Não adianta só ser criativo. Nem só investir em performance. Sem uma essência clara, sem uma identidade bem construída e sem um posicionamento que respeite a cultura, a comunicação vira ruído. A publicidade vira esforço vazio. O design vira cosmético. É o branding que dá densidade a tudo isso.
Branding é o que organiza o caos da comunicação contemporânea
Vivemos em um tempo onde as marcas falam o tempo todo, em múltiplos canais, com diferentes públicos e linguagens. O branding é o que sustenta essa coerência. Ele é o manual invisível que garante que cada ação, cada campanha, cada escolha estética esteja a serviço de uma ideia maior.
Se sua marca parece uma coisa no Instagram, outra no ponto de venda e outra na boca do vendedor, o problema não é de mídia nem de tom de voz - é de branding. Só o branding resolve esse desalinhamento porque só ele trabalha o centro de gravidade da marca.
E quando esse centro é forte, tudo gira melhor: o conteúdo, o design, a cultura interna, o relacionamento com o público.
Branding é o que impede sua marca de ser esquecida
Ninguém lembra de marcas genéricas. Ninguém se envolve com empresas que mudam de discurso a cada campanha. Mas todo mundo se conecta com marcas que parecem ter alma, aquelas que têm um ponto de vista, uma história bem contada, uma presença consistente. Isso não acontece por acaso. Isso acontece com branding.
a Havaianas. O que era uma sandália simples virou uma marca global, símbolo de brasilidade, leveza e criatividade.
a OLX. Um marketplace de classificados virou uma marca com personalidade irreverente e popular.
a Netflix. Uma gigante da tecnologia que construiu um branding voltado para a cultura, com presença digital tão consistente que os memes parecem sair direto da alma da marca.
Esses casos não são só comunicação bem feita. São marcas com branding bem definido, vivido e evoluído.
Tem coisas que só o branding faz e ninguém mais consegue replicar
Só o branding entende a essência antes da expressão. Só o branding sustenta a coerência no meio do caos. Só o branding constrói memória de marca no longo prazo. Só o branding une razão e emoção, estratégia e estética, propósito e performance.
Comunicar bem é essencial. Mas comunicar o que e para quem, com qual significado, é o branding que responde. Se você trabalha com marketing, comunicação, design ou publicidade, nunca perca isso de vista: o branding é o que vem antes de tudo - e o que permanece quando tudo muda.
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maisbranding · 1 month ago
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Branding é Leitura de Mundo: por que entender pessoas e contexto é o que separa marcas comuns de marcas extraordinárias
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O branding deixou de ser, há muito tempo, uma disciplina centrada apenas em manuais de identidade visual ou declarações institucionais. No ritmo acelerado em que o mundo muda, marcas não sobrevivem apenas com logos bem desenhados ou slogans bem escritos. Elas precisam de repertório, de sensibilidade e de uma conexão profunda com o que está acontecendo lá fora — na sociedade, na cultura e na tecnologia.
Marcas são organismos vivos. Elas se moldam às pessoas, respondem aos movimentos do tempo e — quando bem conduzidas — são capazes até de liderar transformações. E é justamente por isso que todo profissional de branding, em qualquer nível de atuação, precisa estar em constante atualização sobre duas dimensões fundamentais: comportamento humano e contexto cultural e tecnológico.
O branding que entende pessoas cria relevância.
A história mostra que as marcas mais poderosas não foram criadas a partir de produtos, mas a partir de uma escuta ativa das necessidades, emoções e desejos das pessoas. Nike não é sobre tênis. É sobre superação. Dove não é sobre sabonetes. É sobre autoestima. Apple não é apenas sobre tecnologia. É sobre criatividade e status. O que todas essas marcas têm em comum? Elas nasceram de um entendimento profundo sobre o que move as pessoas, não só do ponto de vista racional, mas principalmente emocional e simbólico.
Sylvia Vitale Rotta, fundadora da Team Créatif e uma das grandes vozes do branding global, já disse: “Marca é o que você sente quando a vê, não o que ela diz sobre si mesma”. Essa frase resume o ponto: branding é sobre percepção. E percepção é moldada pelo que acontece no mundo.
No Brasil, um excelente exemplo dessa sensibilidade é o trabalho da Tátil Design com a Natura. Mais do que uma identidade visual, a marca foi construída a partir de valores humanos: cuidado, conexão com a natureza, brasilidade e empatia. O branding da Natura é um espelho daquilo que seus consumidores valorizam — e muda conforme essas percepções mudam.
O branding que entende contexto cria oportunidade.
Ignorar o que está acontecendo no mundo é o primeiro passo para a irrelevância. Marcas que se constroem em um vácuo, sem observar os novos canais, as novas linguagens, os novos modelos de consumo e as transformações da sociedade, acabam se tornando obsoletas — mesmo com grandes orçamentos ou boas intenções.
Veja o exemplo da Netflix. Ela não apenas criou um serviço inovador. Ela entendeu um contexto: a mudança na relação das pessoas com tempo, controle e entretenimento. A marca construiu seu posicionamento a partir de um comportamento cultural emergente — o da personalização da experiência. O mesmo vale para marcas como Airbnb, que surgiu do entendimento de uma nova geração mais aberta ao compartilhamento do que à posse.
E o que todas essas marcas têm por trás? Profissionais que estudam cultura, leem comportamento, analisam dados, mas, sobretudo, mantêm a mente aberta ao novo. Não se faz branding com fórmulas repetidas. Se faz com leitura constante do presente e imaginação ativa sobre o futuro.
O branding que não evolui, desaparece.
Talvez um dos maiores equívocos da gestão de marca seja acreditar que uma boa estratégia feita hoje garantirá relevância amanhã. Marcas são como conversas: se você para de escutar, para de fazer sentido. A MTV é um case clássico. Durante anos foi sinônimo de juventude e contracultura, mas deixou de acompanhar os novos hábitos de consumo dessa mesma juventude — e perdeu espaço.
Em contrapartida, marcas como Magazine Luiza entenderam que não se tratava apenas de digitalizar processos, mas de reconstruir cultura interna e externa com base em novas relações sociais e tecnológicas. O case de Luiza Helena Trajano é um dos mais emblemáticos da última década: ela não apenas liderou a transformação digital da empresa, mas fez isso sem perder o elo emocional com os brasileiros — algo que branding sozinho não faz, a menos que esteja enraizado na escuta e na ação.
PARA PENSAR - quem trabalha com marcas precisa ler o mundo o tempo todo.
Atualizar-se sobre comportamento e contexto não é um diferencial. É uma necessidade. Branding é uma disciplina viva, fluida e mutável, porque trabalha com percepção humana — e percepção humana muda o tempo todo. Quem não lê o mundo, não acompanha seus sinais. E quem não acompanha os sinais, não constrói marcas com futuro.
O branding de excelência nasce da interseção entre sensibilidade humana e inteligência contextual. É ali, nesse cruzamento, que estão as marcas mais memoráveis — e os profissionais mais respeitados da área.
Se você trabalha com branding, esse é o seu maior compromisso: não com a forma, mas com o sentido. Espero que tenha gostado, e continue acompanhando o canal, logo tem mais!
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maisbranding · 2 months ago
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Uma Jornada Épica pela Construção de Marcas Memoráveis
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Se o branding fosse uma jornada épica, ele se pareceria muito com O Senhor dos Anéis. Construir uma marca forte não é apenas sobre design e marketing—é sobre criar um legado, uma história viva que ressoa no coração das pessoas. Assim como a Terra-Média tem seus heróis, vilões e grandes desafios, o universo das marcas também é um campo de batalhas estratégicas, onde cada decisão pode definir o sucesso ou a ruína.
A Forja do Propósito: O Anel do Branding
No coração da Terra-Média, Sauron forjou o Um Anel para controlar todos os outros. No mundo do branding, o propósitoda marca é esse "anel", o elemento central que alinha todas as ações e decisões. Marcas poderosas têm um propósito claro e inabalável, que atrai seguidores fiéis e dá significado a cada ponto de contato.
💍 Exemplo: A Apple não vende apenas tecnologia; seu "anel" é a inovação que desafia o status quo. A Nike não vende tênis; ela inspira ação. Se sua marca não tiver um propósito tão forte quanto o Um Anel, será apenas mais uma entre as muitas na Terra-Média do mercado.
A Sociedade da Marca: Os Guardiões da Identidade
Frodo não levou o Um Anel sozinho. Ele contou com uma sociedade diversa e complementar, onde cada membro tinha um papel crucial. No branding, sua identidade visual, tom de voz, cultura interna e experiência do consumidor são os Gandalf, Aragorn, Legolas e Gimli da sua marca.
🎨 Identidade Visual (Aragorn, o Rei): Forte, marcante e reconhecível. Sem um Aragorn, sua marca se perde na batalha.
🗣 Tom de Voz (Gandalf, o Mentor): Consistência na comunicação gera confiança. Se sua marca não tem um Gandalf, ela pode cair no esquecimento.
🏛 Cultura Interna (Sam, o Leal): Seus colaboradores são como Samwise Gamgee—se acreditam na missão, caminharão com você até Mordor.
📌 Experiência do Consumidor (Legolas, a Precisão): Cada interação precisa ser certeira como as flechas de Legolas. Uma experiência ruim pode ser o equivalente a ser atacado por orcs no meio da viagem.
Os Vilões do Branding: Sauron, Saruman e os Orcs do Mercado
Toda boa narrativa tem seus antagonistas, e no branding os desafios são constantes. Se Sauron representa a concorrência agressiva e impiedosa, Saruman é aquele que se vendeu pelo poder e perdeu sua identidade. Os orcs? São as tendências passageiras, que podem seduzir marcas despreparadas para caminhos perigosos.
⚠ O Grande Perigo: Mordor da Relevância Perdida Marcas que se desviam de seu propósito acabam em um "Mordor" metafórico—um deserto onde ninguém mais se importa com elas.
O Retorno do Rei: O Brand Equity
No final, Frodo não foi quem governou Gondor. A marca não é apenas sobre um fundador, um CEO ou uma campanha. O Brand Equity é o verdadeiro rei que retorna: o valor construído ao longo do tempo, a lealdade dos consumidores e o poder que a marca detém no mercado.
👑 Exemplo: Coca-Cola. Amazon. Disney. Elas atravessaram eras como reis que nunca perdem o trono.
Conclusão: Todo Branding É Uma Jornada
Assim como O Senhor dos Anéis é sobre mais do que uma simples aventura, branding é sobre mais do que logotipos e campanhas. É sobre missão, coragem e persistência. Se sua marca quiser chegar ao topo da Montanha da Relevância, precisará de um propósito inabalável, uma sociedade fiel e a determinação para resistir aos desafios.
No final, as grandes marcas, assim como os grandes heróis, são aquelas que nunca desviam do seu caminho.
🔥 E você? Sua marca está pronta para essa jornada épica?
Imagem com título criada pela IA - ChatGPT
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maisbranding · 3 months ago
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Medição de Branding: Como Mensurar e Maximizar o Impacto da Marca no Mercado
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O Branding sempre foi tratado como um ativo intangível, mas, na era dos dados, ele pode – e deve – ser medido com precisão. A mensuração da força de uma marca não se resume a métricas de reconhecimento; envolve a análise de percepção, engajamento, recall, valor financeiro e impacto nos resultados de negócios. Empresas que adotam metodologias estruturadas para medir seu branding conseguem otimizar investimentos, fortalecer posicionamento e gerar diferenciação competitiva sustentável.
Os Principais Indicadores de Branding
A mensuração do branding envolve diferentes abordagens, desde pesquisas qualitativas até indicadores financeiros. Entre as principais métricas utilizadas para avaliar a performance de uma marca, destacam-se:
Brand Awareness (Reconhecimento de Marca) – Mede o quanto uma marca é conhecida pelo público, podendo ser avaliado por pesquisas de lembrança espontânea e assistida, além do volume de buscas orgânicas no Google. Case: Nubank – O banco digital investiu fortemente em awareness ao simplificar a experiência bancária, alcançando notoriedade rápida no mercado sem grandes campanhas tradicionais.
Brand Equity (Valor Percebido da Marca) – Reflete a força da marca na mente do consumidor e seu impacto na decisão de compra. Pode ser medido por Net Promoter Score (NPS), diferenciação percebida, lealdade e disposição a pagar mais pelo produto. Case: Havaianas – A marca transformou um item básico em um produto aspiracional, consolidando um brand equity que permite preços premium e forte reconhecimento global.
Engajamento e Afinidade com a Marca – Monitorado por métricas como tempo de permanência no site, interações em redes sociais e taxas de conversão de campanhas. Case: Magazine Luiza – A Magalu consolidou um branding digital forte por meio de interações humanizadas, protagonismo da assistente virtual Lu e marketing de conteúdo altamente engajador.
Participação de Mercado e Impacto no Faturamento – O branding bem estruturado influencia diretamente as vendas. O impacto pode ser observado no crescimento de market share e na diferenciação competitiva. Case: Apple – No Brasil, a Apple mantém preços mais altos e forte lealdade de consumidores, impulsionada pelo valor de marca consolidado ao longo dos anos.
Métodos e Ferramentas para Mensuração de Branding
A tecnologia permite acompanhar métricas de branding de forma mais precisa e integrada. Entre as principais técnicas e ferramentas utilizadas, destacam-se:
Social Listening: Análise de menções e sentimentos sobre a marca em redes sociais (ex: Brandwatch, Sprout Social).
Pesquisas de Percepção: Monitoramento contínuo da reputação da marca junto ao público-alvo (ex: YouGov, Nielsen).
SEO e Search Data: Volume de buscas e tendências associadas à marca no Google (Google Trends, SEMrush).
Análise de NPS: Medição da satisfação e recomendação dos clientes.
Avaliação Financeira: Modelos como o Brand Asset Valuator (BAV) da Young & Rubicam e rankings como Interbrand ajudam a calcular o valor da marca.
Branding Mensurável para Resultados Reais
O branding deixa de ser um conceito abstrato quando suas métricas são aplicadas para otimizar estratégias e gerar impacto real no mercado. Empresas que dominam essa mensuração garantem posicionamento mais assertivo, maior lealdade de clientes e diferenciação competitiva sustentável. No fim, uma marca forte não se mede apenas por reconhecimento, mas pela sua capacidade de gerar valor e conexão duradoura com seu público. Quer saber como eu posso ajudar sua empresa a obter resultados através do Branding? Me chama no direct e vamos conversar. Abs e até o próximo conteúdo.
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maisbranding · 3 months ago
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Arquétipos de Marca e Branding Estratégico: Como Criar Conexões Autênticas e Diferenciadas
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No universo do branding, a diferenciação não é apenas uma questão de design ou posicionamento, mas um processo de construção de identidade emocional e psicológica. Entre as abordagens mais eficazes para garantir autenticidade e assertividade na comunicação está a aplicação da metodologia dos arquétipos de marca, conceito originalmente desenvolvido por Carl Jung e amplamente explorado no marketing para estruturar narrativas e personalidades de marcas de forma consistente.
Os arquétipos são padrões universais de comportamento e significado que ressoam com a psique humana. No branding, eles funcionam como guias estratégicos que ajudam as marcas a construir mensagens mais envolventes, criando conexões profundas com seu público. Empresas que aplicam essa metodologia de forma estruturada conseguem alinhar sua identidade, comunicação e experiência de marca de maneira coesa, fortalecendo o reconhecimento e a diferenciação no mercado.
O Impacto dos Arquétipos na Comunicação e na Percepção da Marca
Cada arquétipo carrega um conjunto de valores, emoções e comportamentos que influenciam como a marca é percebida. Quando utilizados estrategicamente, eles ajudam a evitar inconsistências na comunicação e permitem que a marca se posicione de forma clara e memorável.
Marcas como Natura, Harley-Davidson e Netflix são exemplos de como os arquétipos podem ser usados para criar branding autêntico e assertivo. Cada uma delas adotou uma narrativa estruturada em torno de arquétipos específicos, o que fortaleceu sua identidade e conexão emocional com o público.
Case 1: Natura – O Arquétipo do Prestativo
A Natura é um exemplo clássico da aplicação do arquétipo do Prestativo (O Cuidador), que valoriza bem-estar, empatia e cuidado com o outro. Toda a comunicação da marca reflete esses atributos, desde o design das embalagens até o tom de voz das campanhas.
Identidade e Comunicação: A Natura utiliza uma abordagem acolhedora e humanizada, reforçando sua preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade. A narrativa da marca não se limita a vender produtos de beleza, mas enfatiza o impacto positivo para a sociedade e a natureza.
Experiência de Marca: A empresa criou programas como o Natura Ekos, que envolvem comunidades amazônicas no processo produtivo, reforçando sua identidade alinhada ao Prestativo. Além disso, investe em modelos de venda consultiva, onde consultoras desempenham um papel ativo na construção do relacionamento com os consumidores.
Resultado da Aplicação do Arquétipo: A Natura se consolidou como referência global em cosméticos sustentáveis, criando uma conexão emocional genuína com seu público. A marca não precisa comunicar sua essência de forma forçada, pois cada detalhe de sua atuação reforça o arquétipo escolhido.
Case 2: Harley-Davidson – O Arquétipo do Fora da Lei
A Harley-Davidson construiu seu branding sobre o arquétipo do Fora da Lei, explorando conceitos como rebeldia, liberdade e atitude. Essa escolha estratégica diferenciou a marca de todas as outras montadoras de motocicletas e a transformou em um ícone cultural.
Posicionamento e Narrativa: A Harley não vende apenas motos; ela vende um estilo de vida. Sua comunicação é carregada de elementos visuais e narrativos que remetem à estrada, à independência e à quebra de regras. O tom da marca é forte, direto e desafiador, refletindo sua identidade arquetípica.
Engajamento da Comunidade: A marca criou um senso de pertencimento entre seus consumidores por meio do Harley Owners Group (HOG), um clube global de motociclistas que compartilham os mesmos valores de liberdade e rebeldia. Essa estratégia reforça a autenticidade do arquétipo do Fora da Lei, transformando consumidores em verdadeiros embaixadores da marca.
Impacto no Mercado: Enquanto outras montadoras focam em atributos técnicos ou eficiência, a Harley se tornou um símbolo de atitude. Sua identidade arquetípica ajudou a marca a transcender o mercado de motocicletas e se consolidar como um ícone de estilo de vida.
Técnicas de Visibilidade e Aplicação dos Arquétipos no Branding
Para garantir que o uso dos arquétipos de marca gere impacto real na comunicação e no posicionamento da empresa, algumas estratégias devem ser seguidas:
Definição Clara do Arquétipo na Estratégia de Branding Antes de qualquer implementação, é essencial que a marca identifique qual arquétipo melhor representa sua essência e diferenciação. Para isso, é preciso analisar sua história, valores e público-alvo. Um erro comum é tentar incorporar vários arquétipos ao mesmo tempo, diluindo a identidade da marca e tornando sua comunicação confusa.
Aplicação Consistente na Linguagem e Identidade Visual O arquétipo precisa estar presente na linguagem verbal e não verbal da marca. A Netflix, por exemplo, usa o arquétipo do Mago, explorando o fascínio pela transformação e pela experiência imersiva do entretenimento.Sua comunicação visual reforça essa narrativa com tons escuros e envolventes, enquanto o tom de voz é dinâmico e inovador.
Construção de Experiências Baseadas na Identidade Arquetípica Uma marca que adota o arquétipo do Explorador, como a Patagônia, precisa criar experiências que reforcem esse conceito, seja por meio de conteúdos inspiradores, iniciativas de aventura ou produtos que incentivem um estilo de vida livre. Marcas que não aplicam seu arquétipo na experiência do consumidor perdem credibilidade e enfraquecem sua identidade.
Aproveitamento do Digital para Amplificar a Identidade da Marca Plataformas digitais oferecem um ambiente ideal para marcas expressarem seu arquétipo de maneira mais envolvente. A Red Bull, que incorpora o arquétipo do Herói, utiliza redes sociais e eventos para demonstrar desafios, superação e adrenalina, reforçando seu posicionamento de energia e ação.
Arquétipos Como Pilar de Construção de Marcas Fortes
O uso estratégico dos arquétipos de marca permite que as empresas criem um branding mais assertivo, autêntico e diferenciado. Marcas que dominam essa metodologia garantem coerência na comunicação, conexão emocional com o público e reconhecimento instantâneo no mercado. Natura, Harley-Davidson, Netflix e Red Bull são exemplos de que, quando bem aplicados, os arquétipos se tornam um diferencial competitivo poderoso.
No fim, branding não é apenas sobre o que uma empresa diz sobre si mesma, mas sobre a percepção que constrói na mente das pessoas. E os arquétipos são ferramentas essenciais para transformar essa percepção em algo genuíno, memorável e altamente estratégico.
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maisbranding · 3 months ago
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Branding em Veículos de Comunicação: Estratégias para Construção de Marcas Fortes e Relevantes
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No cenário de mídia e comunicação, onde a concorrência por atenção nunca foi tão acirrada, #branding se torna um ativo estratégico essencial. Veículos de comunicação não podem depender apenas da credibilidade editorial ou da audiência momentânea; precisam construir marcas fortes, reconhecíveis e relevantes para consolidar sua posição no mercado. O branding nesse setor vai além da identidade visual e da assinatura de conteúdo—ele permeia o tom de voz, o posicionamento editorial, a presença digital e a conexão emocional com o público.
A construção de um branding sólido para veículos de comunicação se baseia em três pilares estratégicos: posicionamento claro e diferenciado, coerência na identidade e na experiência multiplataforma, e estratégias eficazes de visibilidade e engajamento. Esses elementos garantem que uma marca midiática não apenas conquiste audiência, mas também se torne referência e mantenha relevância em um ecossistema cada vez mais fragmentado.
Posicionamento no Branding de Mídia
O posicionamento de um veículo de comunicação define sua proposta de valor e o território que ocupa no mercado. Um posicionamento forte deve responder a perguntas fundamentais: Quem somos? Para quem falamos? O que nos diferencia?
O Grupo Globo é um case emblemático de construção de posicionamento no Brasil. Ao longo das décadas se consolidou como a maior empresa de mídia do país, investindo em um branding que associa a marca a qualidade, inovação e abrangência. A Globo soube se reinventar, migrando para o digital com plataformas como Globoplay e CBN+, sem perder seu DNA jornalístico e de entretenimento de alto nível. Sua identidade visual, linguagem e proposta editorial seguem alinhadas, garantindo um reconhecimento imediato em qualquer canal de distribuição.
Outro exemplo de posicionamento estratégico é o Portal Metrópoles, que se destacou no mercado digital com um jornalismo dinâmico, plural e acessível. Ao apostar em uma linguagem mais próxima do público e uma abordagem de hard news combinada com conteúdo de lifestyle, o Metrópoles encontrou um nicho competitivo, tornando-se referência entre os portais nativos digitais. Seu branding é moderno, descomplicado e conectado às novas dinâmicas de consumo de conteúdo.
Coerência e Experiência Multiplataforma
No universo da mídia, a coerência entre identidade, conteúdo e experiência do usuário é essencial para a construção da marca. Um veículo de comunicação precisa garantir que sua identidade seja reconhecível independentemente do formato ou plataforma em que atua.
A Massa FM, por exemplo, mantém um posicionamento popular e vibrante, com linguagem direta e envolvente, tanto no dial quanto no digital. A identidade sonora, a escolha do casting e a presença multiplataforma fortalecem sua marca, consolidando a conexão com o público.
A CNN Brasil também soube estruturar sua identidade de forma coerente e impactante. Ao entrar no mercado nacional, adotou um branding sofisticado e confiável, alinhado ao padrão global da CNN. A experiência de marca é reforçada por uma presença multiplataforma eficiente, que integra televisão, digital e redes sociais de forma coesa. Essa consistência fortalece o reconhecimento e credibilidade da marca, criando um diferencial competitivo em um segmento tradicionalmente dominado por players já estabelecidos.
Técnicas de Visibilidade e Engajamento
Para um veículo de comunicação se destacar e manter relevância no mercado, estratégias de visibilidade e engajamento são fundamentais. Algumas das mais eficazes incluem:
Branding Editorial e Voz Única Ter uma identidade editorial bem definida é essencial para o fortalecimento da marca. A Folha de S.Paulo, por exemplo, se consolidou como referência no jornalismo investigativo e opinativo, enquanto a Exame se posicionou como a principal marca de negócios do Brasil. Essa diferenciação cria um território claro na mente do público, reforçando o reconhecimento e a credibilidade.
Atuação Forte no Digital e Redes Sociais Veículos de comunicação precisam garantir que sua presença digital seja tão relevante quanto sua atuação tradicional. O UOL, é uma referência no digital, apostando em um branding que combina credibilidade jornalística com forte estratégia de conteúdo multiplataforma. Sua atuação em redes sociais e podcasts amplia seu alcance e fortalece o engajamento do público.
Uso de Personalidades e Influenciadores como Extensão da Marca A humanização da marca por meio de jornalistas, apresentadores e colunistas fortalece a identidade do veículo. A CNN Brasil utilizou esse recurso de forma estratégica ao contratar nomes reconhecidos no mercado para reforçar sua credibilidade. Essa tática transforma profissionais da mídia em embaixadores da marca, criando uma identificação ainda maior com o público.
Eventos e Projetos Especiais A realização de eventos proprietários é uma das estratégias mais eficazes para fortalecer o branding de veículos de comunicação. O Estadão tem seu Fórum Estadão, a Exame realiza o Exame Fórum, e a Veja promove debates políticos e econômicos de alto impacto. Esses eventos consolidam a marca como referência no setor e geram novos pontos de contato com a audiência.
Monetização Estratégica da Marca Além da publicidade tradicional, veículos de comunicação têm investido em novos modelos de negócios para fortalecer seu branding e gerar receita. O Grupo Globo, por exemplo, ampliou sua marca com o Globoplay, que não apenas reforça sua presença digital, mas também cria novas oportunidades de monetização. O Metrópoles inovou ao investir em parcerias estratégicas, garantindo um modelo de negócio sustentável.
Branding como Pilar Estratégico nos Veículos de Comunicação
A construção de marca no setor de comunicação é um processo contínuo e essencial para garantir relevância e competitividade. Marcas fortes não dependem apenas de conteúdo de qualidade, mas de uma identidade bem estruturada, coerente e visível em todas as plataformas. O sucesso de players como Globo, CNN Brasil, Metrópoles e Massa FM mostra que branding não é apenas sobre audiência, mas sobre percepção, diferenciação e conexão com o público. No fim, marcas de mídia que investem em um branding consistente se tornam mais do que fontes de informação ou entretenimento: tornam-se referências culturais e institucionais. E aí, curtiu? Deixe seu like e se quiser aprofundar o tema, me chame no direct. Abs e até o próximo texto!
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maisbranding · 4 months ago
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Branding no Agronegócio: Construção de Valor e Diferenciação em um Setor Estratégico
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O agronegócio sempre foi um setor movido pela eficiência produtiva, inovação tecnológica e dinamismo econômico. No entanto, nos últimos anos, a diferenciação por meio de branding tornou-se um fator determinante para a consolidação e valorização das marcas do agro, tanto no mercado B2B quanto no B2C. Marcas que dominam essa disciplina não apenas fortalecem sua posição competitiva, mas também ampliam sua influência na cadeia produtiva, atraem investimentos e estabelecem conexões mais profundas com consumidores e stakeholders.
Para que uma marca no agronegócio tenha visibilidade e relevância, três pilares estratégicos devem ser priorizados: posicionamento forte e bem definido, coerência na comunicação e experiência de marca integrada a cada ponto de contato. Empresas que aplicam essas diretrizes transformam sua identidade em um ativo estratégico, fortalecendo a percepção de valor e garantindo longevidade no mercado.
O Posicionamento Como Diferencial no Agro
No setor agroindustrial, a marca não pode ser apenas um nome ou um logo. Ela precisa carregar uma promessa clara, que posicione a empresa como referência em inovação, sustentabilidade ou confiabilidade produtiva. Esse posicionamento deve ser construído a partir de atributos tangíveis e intangíveis, garantindo que a marca seja percebida não apenas pelo que entrega, mas pelo impacto que gera no setor.
A Jacto, uma das maiores fabricantes de maquinário agrícola do Brasil, é um exemplo de marca com posicionamento bem estruturado. A empresa consolidou sua identidade ao longo das décadas como sinônimo de tecnologia, precisão e inovação para o campo. Seu branding não está apenas no design dos produtos, mas na construção de uma narrativa que reforça sua tradição em oferecer soluções eficientes e sustentáveis para o agricultor. Esse alinhamento estratégico faz com que a Jacto seja reconhecida como um player confiável e inovador, ampliando sua influência tanto no mercado nacional quanto internacional.
Outro case de sucesso é a Seara Alimentos, que soube reposicionar sua marca no mercado B2C para competir diretamente com players consolidados. Originalmente conhecida pela produção de carnes e derivados, a Seara investiu fortemente em inovação e percepção de qualidade, utilizando o branding para comunicar atributos como rastreabilidade, origem sustentável e novas linhas de produtos mais saudáveis. A estratégia de reposicionamento, aliada a um forte investimento em comunicação e experiência de marca, permitiu que a Seara ampliasse sua participação no mercado e se consolidasse como referência em qualidade e inovação alimentar.
Técnicas de Visibilidade para Marcas no Agro
Para garantir relevância e presença forte no mercado, marcas do agronegócio precisam adotar estratégias de visibilidade que vão além da publicidade convencional. Algumas das abordagens mais eficazes incluem:
Branding Institucional com Conteúdo Técnico e Educacional Marcas do agro precisam construir autoridade, e uma das formas mais eficientes de fazer isso é por meio da produção de conteúdo relevante. Artigos técnicos, webinars, podcasts e eventos voltados para o setor consolidam a marca como uma referência. Empresas como a John Deere e a Basf Agro utilizam essa estratégia para fortalecer sua presença, educar o mercado e criar conexão com seu público.
Storytelling e Conexão Emocional com o Público A narrativa da marca deve ir além dos atributos técnicos e criar identificação com o público. A Seara, por exemplo, investe fortemente em campanhas que valorizam o produtor rural e reforçam a qualidade de seus produtos, conectando o consumidor final à origem dos alimentos. Marcas que dominam o storytelling conseguem gerar engajamento e diferenciação no mercado.
Atuação em Sustentabilidade e ESG A sustentabilidade deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade no agro. Empresas que demonstram compromisso com práticas ESG conseguem fortalecer sua reputação e atrair parceiros estratégicos. A AgroGalaxy, um dos maiores grupos de distribuição de insumos agrícolas do Brasil, vem apostando em soluções sustentáveis, garantindo transparência e compromisso ambiental, o que reforça a confiabilidade de sua marca no mercado.
Uso de Tecnologia e Experiência Digital O branding no agro não pode ignorar a digitalização. Plataformas de marketplace para produtores, apps de rastreamento de safra e soluções integradas de inteligência agrícola ajudam a fortalecer a percepção da marca como inovadora e eficiente. A Corteva Agriscience, por exemplo, investe em plataformas digitais para facilitar o acesso dos produtores a soluções tecnológicas, garantindo um posicionamento alinhado à inovação no setor.
Branding no Agro: De Identidade a Ativo Estratégico
Neste cenário, o branding no agronegócio não pode ser tratado como um complemento da estratégia, mas sim como um ativo central de diferenciação. Marcas que dominam essa disciplina conseguem mais do que vender produtos; elas criam conexões profundas, geram valor percebido e constroem legados duradouros. O sucesso de players como Jacto, Seara e AgroGalaxy reforça que branding, quando bem executado, fortalece a competitividade e impulsiona crescimento sustentável no setor. Se você chegou até aqui, agradeço demais seu tempo e te convido pra deixar seu comentário e curtir a página. Abs e até o próximo texto!
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maisbranding · 4 months ago
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Experiência de Marca: A Conexão Entre Expectativa e Realidade
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A experiência de marca é a materialização do branding na prática. Ela vai além da comunicação e do produto, englobando cada interação que o consumidor tem com a marca ao longo do tempo. Mais do que gerar impacto pontual, a experiência de marca cria um ciclo de percepção e relacionamento que influencia diretamente a lealdade e o valor percebido pelo público. Em um cenário onde a diferenciação baseada apenas em atributos funcionais se torna cada vez mais difícil, marcas que entregam experiências consistentes e memoráveis se destacam e conquistam vantagem competitiva sustentável.
Uma experiência de marca bem estruturada se apoia em três pilares principais: emocionalidade, personalização e fluidez omnichannel. A marca deve gerar um impacto emocional genuíno, garantir que cada consumidor se sinta único e criar uma jornada fluida e intuitiva, independente do canal de interação. No Brasil, duas empresas que exemplificam esse conceito de forma brilhante são o Magalu e a Havaianas.
Case 1: Magalu – Experiência Omnichannel Integrada ao Branding
O Magazine Luiza, ou simplesmente Magalu, transformou sua marca em um verdadeiro ecossistema digital sem perder a essência de proximidade e atendimento diferenciado. A experiência de marca no varejo pode ser fragmentada e burocrática, mas o Magalu soube integrar tecnologia, atendimento e relacionamento para oferecer uma jornada fluida e eficiente ao consumidor.
Integração física e digital: A empresa criou uma estratégia omnichannel de excelência, garantindo que a experiência do cliente seja fluida entre loja física, aplicativo e site. A possibilidade de comprar online e retirar na loja, testar produtos nas unidades físicas e contar com suporte personalizado são diferenciais que reforçam a percepção de marca centrada no consumidor.
Experiência humanizada com Lu, a assistente virtual: O Magalu transformou sua inteligência artificial em um ícone de branding. A Lu não é apenas uma ferramenta de atendimento; ela personifica a marca, ajudando a criar um vínculo emocional com os consumidores. Essa estratégia reforça o posicionamento de inovação e proximidade do Magalu, tornando a experiência mais envolvente.
Rapidez e conveniência: A logística eficiente, os prazos de entrega reduzidos e a experiência de pós-compra ágil fazem com que o consumidor perceba valor na relação com a marca, fortalecendo a lealdade e estimulando novas compras.
O Magalu entendeu que a experiência de marca não se limita a oferecer um bom produto, mas sim a garantir que todo o processo de compra, atendimento e pós-venda seja fluido, intuitivo e agradável. Essa abordagem transformou a empresa em uma referência nacional no varejo digital.
Case 2: Havaianas – Sensação de Marca que Vai Além do Produto
A Havaianas é um caso emblemático de experiência de marca construída sobre identidade, desejo e percepção. O que poderia ser apenas um chinelo se transformou em um ícone da cultura brasileira, com forte presença internacional. O segredo desse sucesso vai além do produto em si; ele está na forma como a marca criou uma experiência completa em torno do uso e da associação emocional ao estilo de vida que representa.
Experiência sensorial e emocional: A Havaianas não vende apenas chinelos, mas um sentimento de liberdade, descontração e brasilidade. Seu branding está ancorado em um lifestyle descomplicado, que se reflete na comunicação, na ambientação das lojas e até mesmo nas embalagens e texturas dos produtos.
Presença global sem perder autenticidade: A marca expandiu sua atuação internacionalmente sem perder sua essência. Criou edições especiais e colaborações globais, mas sempre mantendo sua identidade original. Seja no Brasil ou no exterior, a experiência de comprar um par de Havaianas é associada a algo leve, colorido e positivo.
Retail Experience diferenciada: Lojas próprias, quiosques e um e-commerce bem estruturado garantem que o consumidor tenha uma experiência consistente, independentemente de onde interage com a marca. O atendimento em lojas-conceito, por exemplo, é pensado para reforçar a ideia de brasilidade e diversão, permitindo que os clientes experimentem a marca de forma imersiva.
A Havaianas não se limita a vender um produto funcional; ela cria desejo e engajamento por meio de uma experiência bem estruturada e emocionalmente envolvente. Isso a tornou um case de sucesso global, com um posicionamento forte e uma base de consumidores fiéis.
Experiência de Marca Como Diferencial Estratégico
A experiência de marca é o que transforma consumidores em defensores e transações em relacionamentos. Empresas que dominam essa estratégia não apenas atraem clientes, mas criam conexões que geram recorrência e fidelidade. Magalu e Havaianas são exemplos de como a experiência bem executada pode reforçar o posicionamento, criar diferenciação e elevar a percepção de valor.
Marcas que negligenciam a experiência de seus consumidores acabam sendo percebidas como genéricas ou facilmente substituíveis. Já aquelas que entendem que cada detalhe da jornada importa consolidam um território sólido, onde preço deixa de ser o principal fator de escolha e a identidade da marca se torna o maior diferencial competitivo.
Assim finalizamos a série de como o Branding deve estar no CENTRO da estratégia. Falamos sobre COERÊNCIA, POSICIONAMENTO e hoje sobre a EXPERIÊNCIA de marca como aspectos fundamentais de ser relevantes e consistentes neste mercado atual, onde cada diferencial deve ser aproveitado em sua máxima expressão. Um grande abs e até o próximo texto!
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maisbranding · 4 months ago
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Posicionamento de Marca: O Fundamento Estratégico para Diferenciação e Valor Percebido
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Posicionamento não é apenas um slogan ou um conceito publicitário; é a base estrutural sobre a qual uma marca se consolida no mercado. Ele define não apenas o que a marca representa, mas também a quem ela serve e como se diferencia dos concorrentes. Um posicionamento bem estruturado cria associações mentais claras e consistentes na mente do consumidor, facilitando a escolha e fortalecendo a percepção de valor. Marcas que dominam esse princípio não apenas se destacam no curto prazo, mas constroem um território sólido que sustenta crescimento e relevância ao longo do tempo.
O posicionamento estratégico deve ser embasado em três componentes fundamentais: A) diferenciação clara, B) relevância para o público-alvo e C) capacidade de sustentação ao longo do tempo. No Brasil, marcas como a Nubank e a Cacau Show são exemplos de como o posicionamento bem definido pode transformar empresas e gerar vantagem competitiva duradoura.
Case 1: Nubank – Reposicionando o Setor Financeiro
O Nubank se consolidou como um dos maiores exemplos de como um posicionamento claro e disruptivo pode transformar um mercado tradicional. O setor bancário brasileiro, historicamente marcado por tarifas altas, burocracia e pouca transparência, foi desafiado pelo Nubank ao adotar um posicionamento centrado em acessibilidade, tecnologia e desburocratização.
Diferenciação Estratégica: O Nubank se posicionou como uma alternativa real aos bancos tradicionais ao oferecer um modelo 100% digital, sem tarifas abusivas e com uma experiência de atendimento superior. O conceito de "banco descomplicado" permeou toda a identidade da marca, desde a comunicação até a jornada do usuário dentro do aplicativo.
Relevância para o Público: Ao se alinhar às necessidades dos consumidores modernos, o Nubank transformou a experiência bancária, reduzindo fricções e criando um relacionamento mais próximo e humano com seus clientes. A comunicação simplificada, o suporte rápido e a cultura centrada no cliente reforçaram sua proposta de valor.
Sustentabilidade do Posicionamento: O Nubank não apenas se consolidou como um player inovador no setor financeiro, mas expandiu sua oferta de serviços mantendo a coerência de seu posicionamento original. Hoje, oferece produtos como conta digital, investimentos e seguros, sem perder a essência de descomplicar a vida financeira dos clientes.
A consistência do posicionamento do Nubank resultou em uma das maiores bases de clientes do setor financeiro digital no Brasil e consolidou sua marca como sinônimo de inovação e confiança.
Case 2: Cacau Show – Reposicionamento e Expansão Estratégica
A Cacau Show é um exemplo de como um reposicionamento bem estruturado pode transformar uma marca e impulsionar crescimento exponencial. No in��cio de sua trajetória, a empresa competia no segmento de chocolates artesanais, sem um posicionamento claro. Ao longo dos anos, a marca refinou sua identidade e encontrou um diferencial competitivo sólido: tornar chocolates premium acessíveis a diferentes perfis de consumidores.
Diferenciação Estratégica: Ao posicionar-se como uma marca que oferece qualidade premium a preços competitivos, a Cacau Show ocupou um espaço intermediário entre chocolates populares e marcas de luxo. Esse posicionamento permitiu um crescimento agressivo no varejo, tornando a marca amplamente reconhecida.
Relevância para o Público: A Cacau Show entendeu a importância da experiência do consumidor e criou um modelo de lojas aconchegantes e convidativas, reforçando a conexão emocional com a marca. Além disso, investiu em datas sazonais como Páscoa e Natal, garantindo alta recorrência de compra e fortalecimento do vínculo com os consumidores.
Sustentabilidade do Posicionamento: Ao longo dos anos, a Cacau Show expandiu sua linha de produtos, mantendo a coerência com seu posicionamento. Criou categorias como chocolates artesanais, versões mais acessíveis e produtos voltados para o público premium, sem perder a identidade central da marca. Sua estratégia de franquias, com mais de 3.500 lojas, consolidou seu modelo de negócios e garantiu capilaridade nacional.
O reposicionamento da Cacau Show demonstrou que uma marca pode crescer sem perder sua essência, desde que seu posicionamento seja bem definido e sustentado por decisões estratégicas coerentes.
O Posicionamento Como Diferencial Competitivo
Atualmente, um posicionamento bem definido não é um luxo, mas uma necessidade. Marcas sem um posicionamento claro acabam disputando mercado com base apenas em preço ou conveniência, tornando-se facilmente substituíveis. Já marcas que dominam essa estratégia conseguem construir diferenciação sustentável, gerar lealdade e fortalecer sua presença na mente dos consumidores.
O @Nubank e a @CacauShow demonstram que um bom posicionamento não apenas orienta a comunicação, mas estrutura todo o modelo de negócios. Empresas que negligenciam essa construção tendem a perder relevância, enquanto aquelas que a dominam transformam sua marca em um ativo estratégico de longo prazo. E aí, curtiu? Se quiser saber mais sobre estratégias de Branding, pode me procurar ... e até o próximo texto!
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maisbranding · 4 months ago
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Coerência: O pilar da credibilidade e do valor de marca
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Coerência no branding não é apenas uma questão de alinhamento estético ou tom de voz. Ela é um fator determinante na construção de credibilidade, fidelização e diferenciação de uma marca no mercado. Empresas que dominam esse princípio entendem que cada interação com o público reforça, e ou, compromete a percepção de valor. A coerência abrange desde a narrativa institucional até a execução do produto, passando pela comunicação, atendimento e até mesmo a postura da empresa diante de questões sociais. Quando há desalinhamento entre o que a marca promete e o que entrega, o consumidor percebe e responde, seja perdendo a confiança, seja buscando alternativas no mercado.
O Papel da Coerência na Construção de Valor
Coerência significa que a marca tem um posicionamento claro e o aplica de maneira uniforme em todos os seus pontos de contato. Isso gera previsibilidade e fortalece o reconhecimento da identidade da marca. No longo prazo, marcas coerentes se tornam referência, pois constroem associações mentais sólidas e confiáveis para o público. A falta de coerência, por outro lado, cria ruído, enfraquece o posicionamento e pode até comprometer o relacionamento com o consumidor.
Duas marcas brasileiras que exemplificam a aplicação bem-sucedida desse conceito são a Natura e a O Boticário. Ambas operam no segmento de beleza e cuidados pessoais, mas possuem posicionamentos distintos e, ao longo dos anos, mantiveram a coerência em suas estratégias, consolidando-se como líderes de mercado.
Case 1: Natura – Coerência Sustentável como Pilar de Marca
A Natura construiu sua identidade baseada em sustentabilidade, inovação cosmética e responsabilidade socioambiental. Essa proposta não está apenas no discurso publicitário, mas permeia toda a sua cadeia de valor — do desenvolvimento de produtos à logística reversa e ao compromisso com a Amazônia.
Produto e Inovação: A marca mantém uma coerência total entre seu discurso e suas práticas ao desenvolver fórmulas com ingredientes naturais, priorizar cadeias de fornecimento sustentáveis e reduzir a pegada ambiental de suas embalagens. A linha Ekos, por exemplo, utiliza ativos da biodiversidade brasileira, garantindo que o conceito de sustentabilidade esteja presente desde a matéria-prima até o produto final.
Canais e Modelo de Negócio: A Natura foi uma das primeiras grandes empresas a investir fortemente na venda direta, apostando no modelo de consultoras como um diferencial de relacionamento. Mesmo com a digitalização do mercado, manteve essa essência e integrou a tecnologia para aprimorar a experiência das revendedoras, sem descaracterizar o modelo que sempre foi um pilar da marca.
Comunicação e Propósito: A Natura não apenas promove campanhas que falam sobre sustentabilidade e diversidade, mas incorpora esses valores de maneira genuína. Seu reposicionamento como "o mundo é mais bonito com você" trouxe à tona um conceito amplo de beleza, alinhado ao discurso de inclusão e bem-estar, reforçando a coerência entre a narrativa e a atuação prática.
Essa consistência fez com que a marca se tornasse uma referência global em negócios sustentáveis, sendo reconhecida como uma das empresas mais éticas do mundo pela Ethisphere Institute. A coerência entre propósito, produto e comunicação foi determinante para esse reconhecimento.
Case 2: O Boticário – Consistência e Inovação sem Perder a Essência
Se a Natura consolidou sua identidade na sustentabilidade, O Boticário construiu seu branding com base na sofisticação acessível, na inovação e na conexão emocional com os consumidores. Mesmo sendo uma marca que se reinventou ao longo dos anos, sua coerência sempre foi um pilar estratégico.
Portfólio e Evolução: O Boticário sempre manteve a qualidade de seus produtos como um diferencial central, reforçando a sofisticação de suas fragrâncias e linhas de cuidados pessoais. A marca soube expandir seu portfólio, incluindo novas categorias como maquiagem e skincare, sem perder sua essência de perfumaria de alto padrão.
Presença Multicanal: Diferente da Natura, O Boticário nasceu com um modelo de franquias e lojas próprias. Com a evolução do varejo, a marca expandiu sua presença digital e adotou estratégias omnichannel, garantindo que a experiência do consumidor fosse fluida e coerente em qualquer ponto de contato — loja física, e-commerce ou redes sociais.
Marketing e Posicionamento: A consistência na comunicação também é um fator de sucesso da marca. Suas campanhas exploram temas emocionais, reforçando valores como conexão humana e autoexpressão. A famosa campanha de Dia dos Pais com um casal homoafetivo, por exemplo, reforçou o compromisso da marca com diversidade e inclusão — valores que já estavam presentes em sua narrativa há anos.
A capacidade de equilibrar inovação e tradição sem comprometer sua identidade é o que torna O Boticário uma marca extremamente coerente. A cada nova coleção, a marca surpreende, mas sem criar desconexões com seu DNA. Esse alinhamento fortalece a percepção de valor e gera fidelidade do consumidor.
Coerência como Diferencial Estratégico
O branding não é um conceito estático, e a coerência não significa rigidez. Marcas fortes evoluem, mas sempre dentro de um eixo estratégico bem definido. Tanto a Natura quanto O Boticário demonstram que a coerência entre propósito, produto e comunicação não apenas consolida um posicionamento, mas também impulsiona resultados de longo prazo.
Empresas que não priorizam esse alinhamento correm o risco de perder relevância, gerar desconfiança e criar lacunas na experiência do consumidor. Em um cenário onde a transparência e a autenticidade são altamente valorizadas, a coerência não é apenas um detalhe, é um pilar essencial para a construção de marcas duradouras e respeitadas. #paraPensar
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maisbranding · 4 months ago
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Branding no CENTRO da estratégia
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Branding, quando posicionado no centro da estratégia, transcende a função de identidade visual ou discurso publicitário e se consolida como a espinha dorsal do negócio. Marcas que operam sob essa lógica estruturam sua estratégia com base em três pilares fundamentais: posicionamento, coerência e experiência. Cada um deles influencia diretamente a percepção de valor, a diferenciação competitiva e a lealdade do consumidor.
O posicionamento define a razão de existência da marca no mercado e a maneira como ela se diferencia de seus concorrentes. Ele deve ser construído com clareza, considerando território de atuação, público-alvo e proposta de valor. A Reserva, por exemplo, adotou um posicionamento fundamentado em autenticidade e impacto social, moldando sua comunicação para gerar identificação com um público que valoriza irreverência e engajamento. Esse direcionamento impacta desde a identidade verbal e visual até a estratégia de produto e ações institucionais.
A coerência garante que a marca mantenha uma narrativa consistente em todos os seus pontos de contato. Esse fator é crucial para consolidar credibilidade e evitar ruídos na comunicação. A Hering, ao revitalizar seu branding, manteve sua essência de simplicidade e conforto, mas atualizou sua linguagem e proposta estética para atender a um novo perfil de consumidor. Esse movimento estratégico evitou a desconexão entre legado e inovação, um dos desafios mais complexos em processos de reposicionamento.
A experiência de marca materializa o branding na prática, tangibilizando promessas e consolidando percepções. No setor financeiro, a Creditas estruturou sua marca com base na experiência do cliente, garantindo que sua identidade fosse refletida em uma jornada digital intuitiva, uma linguagem acessível e um serviço confiável. Isso reforça um princípio essencial do branding estratégico: toda interação com o público deve ser um reflexo da identidade da marca.
Marcas que colocam o branding no centro da estratégia não tratam a identidade como um ativo periférico, mas como um direcionador de negócios. Isso significa que decisões de inovação, expansão e comunicação devem estar alinhadas ao posicionamento central da marca. A construção de valor a longo prazo depende dessa integração, pois branding sólido gera diferencial competitivo, influencia comportamento de consumo e fortalece a resiliência da empresa no mercado.
Empresas que operam dessa forma compreendem que branding não é um custo, mas um investimento. Mais do que criar narrativas, constroem significados. E é justamente essa capacidade de gerar conexões e relevância contínua que diferencia marcas efêmeras de marcas duradouras.
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maisbranding · 5 months ago
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Design Regenerativo
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O design regenerativo vai além da sustentabilidade tradicional. Enquanto o discurso sustentável busca minimizar os impactos negativos, o regenerativo propõe um novo paradigma: criar sistemas, produtos e experiências que não apenas reduzam os danos, mas que efetivamente restaurem, revitalizam e tragam benefícios para o meio ambiente e para as pessoas. No branding, isso significa construir identidades visuais, embalagens, experiências digitais e físicas que contribuem para um ciclo positivo, transformando marcas em agentes de mudança real.
Esse conceito exige um olhar sistêmico e uma abordagem estratégica. Não basta usar materiais recicláveis ​​ou compensar emissões de carbono; é necessário compensar toda a estrutura da marca, da escolha dos insumos ao impacto social. Um design regenerativo parte do princípio de que tudo está interligado: o que uma marca colocada no mundo deve, de alguma forma, devolver mais do que consome. Isso pode ser feito por meio de processos produtivos que regeneram ecossistemas, embalagens que alimentam ou apenas em vez de poluí-lo, plataformas digitais que promovem educação e consciência ou sistemas que valorizam comunidades locais.
Essa visão se estende à estética e à experiência do usuário. No digital, as marcas podem projetar interfaces que incentivam interações mais seguras, combatem a sobrecarga de informações e protegem a fadiga digital. No físico, pode criar produtos e espaços que gerem impacto positivo na saúde e no bem-estar. Mais do que uma tendência, o design regenerativo é uma necessidade em um mundo onde simplesmente “não fazer mal” já não é suficiente. As marcas do futuro serão aquelas que não apenas se adaptam, mas que regeneram, reparam e evoluem junto com a sociedade e o planeta.
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maisbranding · 6 months ago
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Autenticidade no Mundo Digital
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No universo digital, onde cada marca é potencialmente apenas mais uma entre milhões, a emergência emerge como um diferencial indispensável. Em 2025, as modificações não serão apenas uma escolha estratégica; será uma exigência para construir relevância e confiança. Os consumidores, especialmente das gerações mais jovens, possuem um radar refinado para identificar falsidades e desconexões entre discurso e prática. Nesse contexto, as marcas que se destacam são aquelas que mostram quem realmente são, sem filtros excessivos ou narrativas fabricadas.
Autenticidade digital exige consistência e transparência em todos os pontos de contato. Isso significa ir além de campanhas impecavelmente produzidas para criar conversas reais, interações humanas e conteúdos que reflitam a essência da marca. É a diferença entre uma rede social que apenas comunica e outra que engaja, onde cada postagem, vídeo ou comentário carrega um pedaço genuíno do DNA da marca. Essa abordagem exige coragem: coragem para assumir imperfeições, para ouvir críticas e para ajustar o boato quando necessário.
Ferramentas como inteligência artificial e deepfakes aumentam o desafio, tornando ainda mais difícil distinguir o real do construído. É nesse cenário que as marcas autênticas se tornam solidárias de confiança, oferecendo não apenas produtos ou serviços, mas valores e histórias que ressoam de forma profunda. Não se trata de parecer perfeito, mas de ser humano, acessível e verdadeiro.
A desvantagem no digital é mais do que uma tendência; é um compromisso com o longo prazo. Ela cria conexões emocionais que vão além da transação e construir comunidades engajadas que defendem a mesma marca em tempos desafiadores. No fim, ser autêntico não é apenas uma estratégia de branding, é uma prova de que a marca tem algo real a oferecer em um mundo cada vez mais virtual.
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maisbranding · 6 months ago
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Simples, funcional e atemporal
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A simplicidade é a nova sofisticação no branding contemporâneo. Nosso cenário atual é o excesso de informações, onde o mantra das marcas é a atenção do consumidor, desta forma, comunicadores que optam por soluções simples, funcionais e atemporais não apenas se destacam, mas implementam redes mais fortes e rigorosas. A simplicidade vai além do visual minimalista; ela é uma estratégia que permeia desde o conteúdo até a experiência do cliente, removendo barreiras e ruídos para entregar o essencial de forma clara e objetiva.
Uma marca funcional é aquela que entende e responde às necessidades reais de seus consumidores, sem distrações ou complicações desnecessárias. Quando a funcionalidade se torna prioridade, cada interação com a marca se torna intuitiva, fluida e satisfatória. Isso exige um entendimento profundo da jornada do cliente e a coragem de eliminar o que não agrega valor, reforçando que menos pode, de fato, ser mais.
Já a atemporalidade garante que a essência da marca transcenda modismos e tendências passageiras. Uma identidade visual, um tom de voz ou até mesmo um posicionamento atemporal têm o poder de manter a marca relevante para as gerações, evitando reinvenções desnecessárias e solidificando sua presença no mercado. Não se trata de resistir à mudança, mas de criar uma base sólida o suficiente para evoluir sem perder sua essência.
O verdadeiro desafio é combinar esses três pilares em um equilíbrio estratégico. Simplicidade exige precisão; funcionalidade requer empatia; atemporalidade exige visão de longo prazo. Quando uma marca adota esses princípios, ela não apenas entrega um design bonito ou uma experiência eficiente, mas constrói uma presença que ressoa profundamente com o consumidor, tanto no presente quanto no futuro. A grandeza do branding do futuro está na arte de tornar o complexo simples e o transitório duradouro.
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