| 𝓜𝓪𝓵𝓮𝓯𝓲𝓬𝓮𝓷𝓽'𝓼 𝓭𝓪𝓾𝓰𝓱𝓽𝓮𝓻 • 21 𝓨𝓮𝓪𝓻𝓼 • 𝓘𝓶𝓻𝓮 • 𝓦𝓲𝓽𝓬𝓱 𝓐𝓷𝓭 𝓓𝓪𝓻𝓴 𝓕𝓪𝓮𝓻𝓲𝓮 |
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"--- Nada é eterno, apenas meu sono, aparentemente." Comentou, com amargura, devido a sonolência absurda, e que parecia ser causada por um motivo obscuro, que ainda tentava descobrir. Mas a indignação foi maior, quando voltou a falar. "--- E uma primeiranista que me chamou de Aurora? Só porque eu tava dormindo no banco do jardim." Cruzou os braços, revirando os olhos.
#Aetherstarter.#ENTÃO. KKKKKKKKKKKKKKKKK postando pra ver se dou uma movimentada.#e a Nym tá mais sonolenta porque o novo poder dela vai ser despertado.
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◜ 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟕 ◞
“ʏᴏᴜ ɢᴏᴛ ᴀ ғʀɪᴇɴᴅ ɪɴ ᴍᴇ.”
Nome:
Nymphadora não pode escolher o nome de seu Daemon, sendo apenas informada sobre como deveria ser chamado. De início, estranhou o nome, e apesar de não gostar de tantas ordens, não foi de total desagrado. O bichinho exige ser chamado de Tedros, o que ironicamente, significa "presente de Deus".
Sexo: Masculino.
Animal representante:
Tedros se trata de um Pitbull, um cachorro de grande porte e assustador para a maioria. Possui pelugem escura como a penumbra, e macia como seda. Os olhos são cinzas igual céus nublados, e é tão grande e majestoso, que pode-se facilmente infligir alguma imponência. Uma de suas características em comum com a dona, é a grande desconfiança, senso de proteção e observação.
Características:
Tedros é alto, corpudo e forte. Como um guardião direito das profundezas do inferno, sempre atento e extremamente quieto. Por muitas vezes, não importa quem se aproxime de Nymphadora, o Daemon possui um comportamento agressivo e super protetor, sendo destacado na maneira como andar. Incisiva e cautelosa, além de uma confiança e força a de exalar. A voz é grave, ecoante, semelhante a um demônio e possui uma seriedade irreverente.
Personalidade:
De certa forma, ambos compartilham de características gêmeas, que se complementam. Como a inteligência, observação, confiança e, em contrapartida, desconfiança. Porém, Tedros se trata mais de uma personificação de desejos e sentimentos ocultos de Nym. A paranóia constante de que alguém irá lhe fazer mal, se representando na maneira que o Daemon rosna para qualquer coisa que se aproxima. O senso forte de proteção e cuidado, se mostrando na forma que Nymphadora nunca se abre e sempre pensa que pode resolver qualquer coisa. E a calmaria, combinada com um atrativo por coisas simples e inocentes, sendo uma parte quase inexistente da Feérica, que ainda grita por socorro. Tedros é a junção da alma de uma criança perdida, com a desesperança e rancor de um assassino.
Relação do seu personagem com o daemon:
De início, Nym se mostrou extremamente distante, em nenhum momento acreditando que Tedros não queria a machucar. Cogitou várias coisas que aquilo podia ser, até mesmo um metamorfo, e pela primeira vez em anos, não conseguia dormir tranquilamente durante a noite. Porém, com a visão de outros alunos ganhando bichinhos conectados consigo, ela começou a entender que se tratava de algo mais obscuro e misterioso. Fora que, o constante discurso de Tedros, em sua mente, fez com que aceitasse a aproximação com mais facilidade. A relação ainda é mais fria, porque Nym não é acostumada com alguém tentando a ajudar ou proteger, ela estranha, ela desconfia, e seu instinto é se afastar ou combater. Principalmente, com algo invadindo sua mente. No entanto, ela também sabe manipular toda situação a seu favor, embora seja difícil enganar a própria alma. O Daemon, por outro lado, é quieto e calmo, pouco falando com outros de seu tipo, e aos arredores de Auraline, sempre se mostra ciumento e protetor.
Primeira reação do seu personagem ao encontrar o daemon:
Foi em uma bela manhã, quando estava dormindo com Marlowe, de costume. O sono era tranquilo, até ser acordada aos gritos desesperados da filha de Alice. A Vogelmann acordou em um instante, escutando o rosnado alto e grave de uma criatura que poderia ser confundida com um demônio. A primeira reação foi a óbvia, ficar em defesa e, caso precisasse, atacar. Todavia, escutar a voz na cabeça foi….estranho. A paranóia invadiu de imediato, e as teorias começaram a crescer. Demorou exatos 25 segundos, para que Nym largasse a adaga, enquanto o Daemon lhe explicava a situação. E ela não poderia estar mais desconfortável. Auraline possui um instinto individualista e anônimo, sempre tramando e fazendo coisas por debaixo dos panos. O que ninguém sabe, ninguém estraga --- Esse é o lema dela, para a maioria das coisas. Então, a existência de um outro ser que sempre estaria consigo, era incômoda, por acreditar estar sendo espionada e com a possibilidade de ser desmascarada. Contudo, Tedros não fez nada e, pelo o contrário, a ajudou. Isso fez com que a relação melhorasse, e ela passasse a acreditar, aos poucos, no que o bichano tem a dizer. Além de que, claramente, ela usa a situação ao seu favor. Pobres aprendizes que não gostarem de cachorros…..o futuro destes aparenta ser sombrio.
#É ISSO. Task de última hora como SEMPRE.#Bem escrito? Não. Porém é a vida. Tá aí um textinho rápido sobre o Tedros.
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Esperou que ela bebesse, vendo as reações óbvias como a tosse e a mão no estômago, indicando a queimação. "--- Agora, você vai ficar paradinha. Eu vou começar a recitar algumas coisas, e seu corpo vai queimar ainda mais. Isso indica que Rylog está tomando o controle, por isso, fique calma. Então, até daqui a pouco, floquinho." Disse, deixando a mão direita brilhar em tom avermelhado, logo a direcionando para o coração de Anika. A partir dali, começou. "--- Hearken to these words, hear my cry, i call to you spirit from the other side. I wish to speak to you here, come to me, come to this body. I call you now, R y l o g." Recitou, uma vez, sentindo o vento aumentar. E então, um símbolo surgiu nas mãos de Auraline, seguido de seu seus pés. Continuou a repetir as palavras, falando mais alto, com mais imponência e confiança. Até que então, na sexta vez, o nome do espírito ecoou pelas árvores, e o brilho se dissipou. A Vogelmann abaixou o braço, esperando alguma reação. "--- Então, Gasparzinho, como vai?"
maleficcnym:
“— Hum… realmente, homens costumam ser terríveis, em sua grande maioria.” E sabia que a situação de Klaus e Anika, era arisca. Mas não se metia, tanto porque o irmão não gostava, quanto por achar desnecessário. Não era nada demais, e só iria interferir, caso fosse alguma grave. Esperou que ela cortasse a mão, deixando as gotas escorrerem pelo frasco. O líquido se tornou ainda mais escuro, e então, com a mão direita, deixando um brilho avermelhado conforme proferia o encantamento. “— Omnia Mors Aequat.” E então, da penumbra do líquido, se tornou magenta, e um cheiro doce. O completo oposto de seu gosto, que também não tinha nada haver com o receio de Anika. “— Não, te garanto. Tem um gosto amargo e é gelado, além de que assim que você beber, seu estômago vai começar a queimar terrivelmente. Não se preocupe, é a reação normal. Esse líquido vai ajudar o Rylog a entrar em seu corpo com mais facilidade e sem acidentes.” E a explicação era dita com tanta simplicidade, da qual poderia facilmente ser confundida com uma didática qualquer.
Apenas concordou com um aceno de cabeça com aquela questão, por que também não possuía qualquer vontade de prosseguir com aquele assunto. Não pode deixar de fazer uma pequena careta ao ver a outra proferir as palavras e ver o brilho avermelhado da magia em ação, se perguntando o quão nebulosa já era alma da melhor amiga imrense. A careta apenas se tornou maior com a fala da loira, mas não demorou a pegar o frasco e o beber inteiro em um gole só, tossindo algumas vezes logo em seguida. ❝Não gosto de coisa amargas definitivamente. E agora o que eu tenho de fazer?❞ Questionou ainda com o rosto contorcido levemente pelo gosto amargo e gélido em sua boca, colocando a mão sob o estômago sentindo o queimar começar, mas não emitiu nenhum som que indicasse tal coisa, mesmo com toda a sensação ruim que a possuía naquele momento.
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"--- Hum... realmente, homens costumam ser terríveis, em sua grande maioria." E sabia que a situação de Klaus e Anika, era arisca. Mas não se metia, tanto porque o irmão não gostava, quanto por achar desnecessário. Não era nada demais, e só iria interferir, caso fosse alguma grave. Esperou que ela cortasse a mão, deixando as gotas escorrerem pelo frasco. O líquido se tornou ainda mais escuro, e então, com a mão direita, deixando um brilho avermelhado conforme proferia o encantamento. "--- Omnia Mors Aequat." E então, da penumbra do líquido, se tornou magenta, e um cheiro doce. O completo oposto de seu gosto, que também não tinha nada haver com o receio de Anika. "--- Não, te garanto. Tem um gosto amargo e é gelado, além de que assim que você beber, seu estômago vai começar a queimar terrivelmente. Não se preocupe, é a reação normal. Esse líquido vai ajudar o Rylog a entrar em seu corpo com mais facilidade e sem acidentes." E a explicação era dita com tanta simplicidade, da qual poderia facilmente ser confundida com uma didática qualquer.
maleficcnym:
Tendo crescido em um mundo repleto de rituais e magia, e ter sido fabricada por um sacrifício antigo, moldou uma garota que não se abalava com aquelas coisas e as considerava naturais. Porém, o medo de Willhelmina era palpável, como se estivesse temendo a cada segundo que aquilo poderia dar errado. “— Sempre deu certo e funcionou, se te tranquiliza.” Não podia mentir e dizer que não haveria nada errado, porque não era como se garantisse o futuro. Porém, era uma bruxa prudente e sabia o que fazia. Quando chegaram a uma parte isolada e escura da floresta, suspirou, começando a arrumar as coisas, quando escutou a Snow falar. A princípio, parecia mais uma queixa de teor temeroso, porém, se surpreendeu. Estreitou os olhos com as palavras, pensando que jamais tivesse a escutado proferir xingamentos. “— Hum…pedido inusitado, floquinho. Mas anotado.” Então, suspirou, pegando o vidrinho com o líquido azul e brilhante, pegando um conta gotas e despejando três gotinhas de um líquido escuro, deixando o vidro todo em penumbra. “— Vou precisar de seu sangue, e depois, você vai beber isso.” Falou, como se não fosse nada demais, estendendo a adaga de obsidia para a princesa.
Não tranquiliza de forma alguma, por que usa preocupação ia para alguém além daquilo, mas não poderia falar nada quanto ao assunto. Fora que ter dado certo antes não era uma afirmativa de que daria certo no momento atual, ela poderia não ser das mais geniais, mas havia aprendido a entender a forma que os Vogelmann falavam a verdade. ❝Um pouco.❞ Mentiu com um sorriso pequeno nos lábios, por que ela tinha o benefício de poder mentir. E uma mentira pequena nunca fez mal a ninguém, tirando o Pinóquio é claro, mas essa não era a história dela. ❝Nós discutimos outra vez, eu tentei ser agradável e amena com ele, mas você sabe como homens são.❞ Brincou com um pequeno sorriso, dando uma cotovelada leve na loira, pois sabia que não havia sido nada grave demais para que a Imrense tomasse o partido do irmão mais velho. Observou com uma careta o frasco, mas ela já havia ingerido tantas coisas estranhas na vida e na morte, que optou por não falar nada. ❝Tudo bem, só espero que o gosto de ferro não seja tão forte.❞ Foi tudo que disse antes de pegar a adaga oferecida pela outra e cortando a palma da mão como se fosse completamente normal, apertando a mão para que o liquido vermelho escorresse até o frasco. ❝Assim está bom?❞
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Nym não se assustava com toques, visto que sempre era ela que iniciava, em sua maioria. Mas era visível que ficava em alerta, desconfiava e se mantinha atenta, toda vez que um humano chegava perto. Por não subestimar ninguém, todos lhe eram uma ameaça, mas se permitiu deixar apreciar o pseudo carinho em seu rosto, a mão quente de Hania sendo próxima de reconfortante. Porém, pode notar uma paralisação, seguido de susto, na expressão do índio. Piscou algumas vezes, e mesmo que a tentativa do mais novo tivesse sido válida, não tinha funcionado. "--- Agora? E o que você viu?" Era importante saber, mas duvidava que ele fosse realmente falar, devido a intimidade das visões. De qualquer forma, assentiu, como se fosse óbvio. "--- Alguém tem que cuidar de você, não é, meu bebê?" Provocou, deixando que a mão apertasse a bochecha do amigo, de leve. Tinha seus motivos para o ajudar, mas também possuía simpatia pela situação. "--- Mas se você tiver outra forma que eu possa ajudar, só dizer."
maleficcnym·:
Ela teve de rir da confusão do amigo, pensando, antes de dar uma resposta rápida e tranquila demais. “— Lanterna verde era o nome que nós, Feéricos, dávamos aos Kelpies, pois eles sempre tinham olhos brilhantes e isso atraia os humanos.” Para os afogar e devorar, pensou, não concluindo a frase como deveria. Principalmente para não deixar claro a apatia em relação a tal assunto, como se não fosse nada. Porque para ela, era. Mas voltou a rir com a resposta em relação a maquiagem, cruzando os braços, agora que Hania mantinha certa distância. Era perceptível a vergonha. “— Falando assim, você parece um príncipe. Mas está certo, nem as melhores magias iam mudar seu rosto para algo…melhor.” Comentou, em análise, inclinando a cabeça para o lado e observando os traços do rosto mais novo. E sem interesse, respondeu a última frase. “— Simples, porque não se trata de mim. A proposta era te deixar tão bonitinho quanto um vagalume. Mas já que não quer, podemos falar de outra coisa.” Foi rápida para desviar a tentativa de cair o assunto sob si, saindo do colo do índio e se sentando ao lado, o olhando com mais curiosidade. “— Você…anda recebendo muitas mensagens espirituais? Sabe que sempre posso ajudar com isso.”
☾ — Faz sentido. ⋆ Porque ele entrava no grupo de fascinados por olhos diferentes. Quando seus olhos tornavam o cinzento de tempestade, os dos espíritos ganhavam cores e brilhos etéreos; dificultando a tarefa de não se envolver em seus problemas. Hania ergueu o queixo de leve para poder rir para o céu, para longe da amiga, e olhá-la pelo canto dos olhos. Alguém tinha dito que os ângulos do seu rosto ficavam melhor assim - e se tivesse um sorriso… ☾ — Príncipe e vagalume associados a minha pessoa? O que foi que eu fiz para você? Hm? Eu esqueci alguma data importante? ⋆ A mão foi de encontro ao rosto delicado da amiga, encaixando-se na curva do queixo e deixando o polegar alisar a extensão superior da bochecha. Isso é, é o que queria ter feito, se não tivesse sido interrompido pela visão assustadora. Frio e escuridão, as bordas esmaecidas como se esticadas demais e no meio… No meio o corpo sem vida estava ainda mais pálida. O tom de alabastro com a doentia coloração azulada e roxa. Hania piscou para aliviar a névoa da visão, desesperado em afastar o sacrifício do poder para vê-la novamente. E não podia. NÃO PODIA. O índio teve pouquíssimos segundos para reagir e disfarçar, e achava que tinha falhado quando conseguiu falar qualquer coisa.☾ — Toda hora. Agora, por exemplo, tive uma. É… Desgastante. ⋆ Ela ofereceu ajuda. Ajuda. Ajuda significava-☾ — Como você vai me ajudar dessa vez? Vai ser minha babá de novo? ⋆
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Tendo crescido em um mundo repleto de rituais e magia, e ter sido fabricada por um sacrifício antigo, moldou uma garota que não se abalava com aquelas coisas e as considerava naturais. Porém, o medo de Willhelmina era palpável, como se estivesse temendo a cada segundo que aquilo poderia dar errado. "--- Sempre deu certo e funcionou, se te tranquiliza." Não podia mentir e dizer que não haveria nada errado, porque não era como se garantisse o futuro. Porém, era uma bruxa prudente e sabia o que fazia. Quando chegaram a uma parte isolada e escura da floresta, suspirou, começando a arrumar as coisas, quando escutou a Snow falar. A princípio, parecia mais uma queixa de teor temeroso, porém, se surpreendeu. Estreitou os olhos com as palavras, pensando que jamais tivesse a escutado proferir xingamentos. "--- Hum...pedido inusitado, floquinho. Mas anotado." Então, suspirou, pegando o vidrinho com o líquido azul e brilhante, pegando um conta gotas e despejando três gotinhas de um líquido escuro, deixando o vidro todo em penumbra. "--- Vou precisar de seu sangue, e depois, você vai beber isso." Falou, como se não fosse nada demais, estendendo a adaga de obsidia para a princesa.
Se fosse ser sincera, cada vez que pensava sobre aquilo menos gostava de toda aquela ideia, mas as ameaças constantes de Rylog a deixavam inquieta e lhe eram um tormento, ela andava caindo no sono com muito mais frequência que o ideal e tinha quase certeza que a culpa era dele. Então queria apenas terminar tudo aquilo de uma vez, mesmo que estivesse com medo, por que se lembrava de muitas das coisas que havia lido no livro da Vogelmann quando havia o roubado, sabia muito bem que poderia ficar a mercê da melhor amiga naquele estado e o medo do que ela poderia fazer consigo, fosse por ter a magoado ou pelo simples fato de ser humana. Mesmo assim, ela havia mentido que não havia decifrado nada do livro, pois era mais seguro assim, quanto mais estúpida e ingênua Nymphadora a considerasse, melhor era para a Stornieren, lhe dava maiores chances de conseguir fugir caso necessário. ❝Eu trouxe tudo que você pediu, tem certeza de que isso vai funcionar?❞ Indagou a Imrense conforme adentravam na floresta, por que por alguma razão ela sempre acabava voltando para a maldita floresta independente do motivo para tal. Era visível que estava nervosa, mas é por que sabia que o ritual pedido pelo necromante era para ter certeza de que a Schnee não saberia de uma palavra sequer trocada entre os dois, ele queria um sigilo que deixava a raliena ainda mais apreensiva. ❝Caso eu nunca mais volte ao meu corpo, lembre-se de mandar o seu irmão ir se foder, por mim, okay?❞
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Como um bom irmão mais velho, Klaus insistia. Ela poderia ignorar, porém, estava sendo difícil demais com ele. Apenas era estranho, constar que não precisava estar na defensiva ou em alerta, e dentro de si, sempre acreditou que pudesse resolver tudo sozinha. Além de que, haviam certas perguntas que nem ela mesma sabia responder. "--- Eu nunca sei como estou emocionalmente." Era verdade, parecia uma pergunta difícil demais, porque sempre se esquecia de que era uma pessoa. "--- E sobre o que tenho feito....o de sempre, sendo a mal criada que todos conhecem, estudando, tentando avançar em meus planos. Só....com mais sono." Disse, porque ultimamente, parecia ter ficado mais sonolenta que o normal, mas logo ignorou. Porque os fatores ditos sobre a Snow, fizeram a loira inclinar a cabeça em curiosidade. "--- O que te faz pensar que eu quero a ajudar?" Foi a primeira questão, genuinamente querendo saber os motivos para aquele pensamento. Mas se até Niklaus o pensava dessa maneira, talvez estivesse indo no caminho certo, ou pelo exato oposto.
maleficcnym:
Ele estava certo, nunca mandava mensagens sobre como estava, no sentido que o irmão queria saber. Apenas respostas monossílabicas, seguidas de uma rasteira no assunto, para que se tornasse outro. Então, optou por ficar calada, até que chegassem no quarto mais badalado de Aether, sendo jogada na cama como uma folha de árvore. Se permitiu ficar ali, por alguns segundos, os olhos fechados em ritmo de uma respiração calma. Mas logo se sentou, passando a mão pelos cabelos para os arrumar e suspirando. “— Eu estou bem, perfeitamente bem. Minha saúde está okay, meus estudos em perfeito estado, assim como minhas notas. Nada fora do comum, KlauKlau. Ou você quer saber algo específico?” Perguntou, apenas para saber o que ele queria que falasse, podendo então analisar o que andava aparentando mais do que deveria, e se estava deixando ser óbvia demais. Por mais que não achasse que tivesse algo a afetando. Estava bem, sempre estava bem. “— Mas agora que eu disse, vamos, pode falar. Como anda suas relações interpessoais? E a Anika? Da última vez que ela me falou de ti, estava bem brava.” Riu, apenas de se lembrar, logo batendo no lugar ao lado dela, para que o irmão se sentasse.
【Flashback】
Um longo suspiro foi dado, as mãos na cintura enquanto fitava a irmã, esta que sempre era furtiva e evasiva para falar sobre ela mesma. “Eu quero saber como você está, Nymphadora, emocionalmente, o que tem feito, eu quero que se abra comigo, você sabe que não precisa colocar nem uma parede entre nós, até porque, eu a quebraria” desabafou do jeito que pode, a feérica sabia o que ele queria e mesmo assim ela parecia não querer falar, Klaus não poderia obriga-la mas tentaria conseguir extrair qualquer informação que pudesse.”Anika está no passado e é onde deveria ficar, ela é a pior vilã dela mesmo, e se continuar pensando que pode ajuda-la, você vai se machucar, eu não sou de apontar falhas no seu julgamento, mas a Snow sem duvidas é uma”
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O rosto rubro do príncipe, era sempre um indicativo que estava atingindo um ponto fraco. Coren possuía aquela natureza, tão gentil e amorosa, e a Feérica se divertia ao máximo com tal coisa. A risada baixa foi impossível de ser contida, com a afirmação de que pareceria um ser celestial. A ironia era tão absurda. "--- Um girassol, porque me remete a algo brilhante e reluzente...como você." Sorriu, porque no fundo, era verdade. Ele ainda não tinha tanta escuridão quanto era a intenção dela, mesmo que jamais o quisesse poderoso o suficiente, para se voltar contra si. Por isso, o mantinha tão perto, o corrompendo de dentro para fora. "--- Algo colorido para mim? Isso é inédito. Vai me desenhar um arco íris?" Porque essa era uma das ideias que possuía sobre algo cheio de vida, pela perspectiva humana. Sabia que o nervosismo alheio era dado por aquele tópico, e era inevitável que sentisse satisfação ao escutar sobre confiança, em si, como era seu objetivo. Jamais iria subestimar alguém, pois seria burrice, mas tão pouco tinha medo de que ele fosse se machucar. Tudo tinha um limite, e ela tinha a dose certa para tudo. Então, deixou a mão se direcionar ao rosto do Pendragon, acariciando com cuidado, e um olhar simples em sua direção. "--- Eu não iria me machucar, Coren. Sei que não faria isso, não é?" O encarou por mais alguns segundos, antes de se levantar, o puxando pelas mãos. Já possuía a ideia em mente, e caso sucedesse, ele iria usar a magia de toda maneira. "--- Bom, nesse caso, que tal irmos para as pinturas artísticas? Tire a blusa e já começamos." A frase foi dita com animação, começando a pegar os pincéis, enquanto esperava.
̵̡̨̛̘͓̳̘͇̮͋̿͐̀̔̋́͜f̸̣͈̮͍̞̪͈̰̻̀͠ͅl̵̡̳̩̞̼̺̒̅̍͌͜a̵͉̣͎͎̳͉͙͊͊͑͊̚s̶̨̳̮̊̾͋͋͛̏̈́͘͝ḣ̶̡̙̌̈̕̕͘͠ͅḇ̵̻͖̣̏̌́͑̾̃̚̕̕ą̶̧̪̮̗̟̼̲̹̝͑̌͑͝c̸͔̽̽̎̅̎̒̿ḵ̸̱̟̩̯̿
maleficcnym:
“– Oras, já se passaram duas horas! Vai que meus músculos atrofiam!” A risada que escapara, fora sincera. Estavam ali a bastante tempo, porém, tão pouco se importava. Era bom estar ao lado de Corentin. Mas depois de um tempo, começou a se mexer apenas para provocar, pois não estava cansada, só queria brincar. E o objetivo fora alcançado, mesmo que não houvesse uma sequer insinuação de uma irritação verdadeira, apenas divertimento. Exatamente como ela queria. Assim que teve a afirmativa para se levantar, o fez, se aproximando mais do príncipe e se sentando ao seu lado, deixando um sorriso cálido lhe transparecer pelo elogio. “— Obrigada, Archangel. Seus elogios são adoráveis, e espero que saiba que no próximo dia, você será meu modelo!” Disse, de forma descontraída, olhando o papel que a tinha desenhada. O príncipe realmente tinha talento, era inegável, e a beleza de Auraline deixava tudo ainda mais impecável. Ao ponto de ser irônico, ela conseguia parecer uma criatura angelical. “— Olha, você desenha tão bem…fiquei parecendo uma princesa. E acho que quando eu te desenhar, irei nomear como ‘obra divina’. Acho condizente, sabe?” Ofertou, se inclinando para o dar um selar leve na bochecha do mais velho, assentindo a oportunidade para fazerem outra coisa. “— Podemos…. Fazer pinturas artísticas um no outro. Acho que seria incrível, eu pintaria um girassol no seu peito.” Brincou, mesmo que se ele aceitasse, seria algo bem real. Mas também, outra coisa passou em sua mente, comprimindo os lábios e olhando para o lado. Fabricou uma preocupação, deixando o timbre mais suave, enquanto voltava o olhar para ele, e levantava os dedos para arrumar alguns fios escuros que eram desalinhados do príncipe. “— Também posso te ajudar…..com a magia. Lembra que me pediu para te ensinar a canalizar? Eu não quero que se machuque, ou descontrole….”
×××× como de costume, coren sentiu as bochechas esquentarem com o apelido. era uma reação natural a uma mistura de fatores: nym se referindo a ele com um apelido supostamente carinhoso, ser comparado a uma criatura angelical quando sabia que era exatamente o oposto, a proximidade que ele adorava mas jamais se acostumaria plenamente… ele optou por ignorar tudo isso e focar-se em mostrar o desenho para ela, ainda que não tivesse completo. “você sabe que é só pedir e eu serei seu modelo quando quiser, nym. obrigado! parte dos créditos são seus, afinal você já parece uma princesa. e o desenho nem está terminado ainda, prometo te mostrar quando eu finalizar ele e você estiver parecendo um ser celestial.” mais uma vez, ele ignorou o elogio mas sorriu radiante com o beijo em sua bochecha, retribuindo o gesto ao beijar o topo da cabeça da garota. “oh! nunca fiz pintura artística em outra pessoa, mas parece bastante divertido… por que um girassol?” inclinou um pouco a cabeça para o lado, curioso pela escolha dela. “não que eu esteja reclamando, pode pintar o que quiser em mim, mas é uma escolha surpreendente. não sei o que eu pintaria em você, algo bem colorido provavelmente…” por um momento, corentin se perdeu nas ideias de pintura, mas a súbita mudança no tom e assunto fizeram ele se focar, o sorriso sumindo de suas feições. “eu- você é uma das poucas pessoas que eu confio para isso, mas… eu não sei se tenho energia para drenar para a magia hoje e, também, eu não quero te machucar.”
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Ser a causa de risos genuínos, no amigo, sempre era uma dádiva. E era bom saber que ele não lhe via como uma criança, era o mínimo possível. Mesmo que tivessem crescido juntos, a imagem de outrora, se tornou distante demais para manter um seguimento. Era possível perceber o modo como Graeme se mantinha em relação ao toque, o olhar tão intenso grudado aos seus, retribuindo uma ligação inquebrável. Pode entender o que as iris castanhas queriam dizer, por isso, manteve o sorriso. Embora, os dígitos continuassem a vagar pelas linhas do rosto alheio, antes de serem segurados. O carinho era sutil, mas apreciado, e um riso fraco escapou. "--- Sabemos que não posso mentir, não é? E dizer que está errado, não seria total verdade." Ainda que tivesse seus meios de pensar, sabia que seus pensamentos batiam com os dele, e por isso, a pergunta não a surpreendeu. Permaneceu quieta, sem expressão, ainda que o encarasse no fundo da alma. "--- Você sabe, eu não faria nada. Ainda mais, dependendo do humano. Porque a maioria não moveria um dedo, caso eu estivesse em situação parecida." Era o que ela acreditava, pois qualquer bondade humana, lhe era estranha. Lhe deixava desconfiada, em alerta. Nunca abaixava a guarda. Ainda sim, se levantou da cama, se aproximando tranquilamente, sentando-se no colo do feérico, de frente para ele. Os dedos caminharam para os fios escuros que caiam no rosto do maior, afastando e descendo as mãos para os ombros dele, inclinando a cabeça para o lado. "--- Mas por que a pergunta, hum? Pretende deixar algum aprendiz paraplégico?"
maleficcnym:
Flashback.
O sorriso travesso poderia ser facilmente identificado, na face da fae. Uma reação comum, para qualquer coisa, mas perto dele, era apenas um aproximação amigável. Se conheciam a tempo demais, e o laço que possuíam era forte. “— Sim, sim. Muitos sermões, sabia? Me sinto igual uma criança.” Esperou que ele arrumasse as cadeiras, e assim que o viu se inclinar, e por isso, fez o mesmo, ficando mais perto do rosto do fae. Os olhos escuros demarcando uma névoa, nebulosos por tantos sentimentos e a ausência deles. Uma cor oposta das iris de Auraline, ainda sim, combinavam bem demais. Ergueu a mão, para deixar os dedos direitos passarem pela face dele, com carinho e admiração. Ele era bem esculpido, como uma escultura do destino. E então, o polegar desceu, traçando os lábios, em forma sútil. “— Você vai me falar sobre as amizades humanas, e a quantidade desnecessária. Errei?” Perguntou, voltando o olhar para o dele, próximos demais para que desviassem. Ainda que um sorriso cálido estivesse nos lábios de Nymphadora, pois não existia animosidade.
o riso é um daqueles que poucos conseguem. riso que não carrega ironia, sarcasmo, deboche ou coisas do gênero — é genuíno. “criança é a última coisa que vejo quando te olho.” é preciso deixar claro. os olhos se estreitam e afiam quando encontram os delas. é o momento em que até parece que estão em mundo só deles e o exterior desaparece. não espera o toque, não, menos ainda aquele sobre os lábios, mas se a intenção é causar algum efeito, ela sucede. graeme relaxa sob os dígitos; imóvel. é quase hipnose, graeme continua no silêncio mesmo depois de nymphadora acertar. não seria preciso sequer telepatia para saber, de qualquer maneira. nada diz com a voz, mas o olhar sim. sabe que ela é capaz de captar. graeme segura uma das mãos dela, aquela que outrora tocou sua boca, e a segura entre as suas ao que levanta a postura, encostando as costas. “e estou errado?” o carinho nos dedos dela é sutil. “diga, nym, o que faria se um deles perdesse os movimentos do corpo?”
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𝕋𝕒𝕤𝕜 𝟘𝟘𝟝 - 🇹 🇭 🇪 🇭 🇪 🇷 🇴 '🇸 🇯 🇴 🇺 🇷 🇳 🇪 🇾
❝ ɪɴ ᴛʜᴇ ᴅᴇᴇᴘ ᴡᴀᴛᴇʀs,
ʏᴏᴜ'ʟʟ ʙᴇ ʟɪᴠɪɴɢ ᴀ ᴅʀᴇᴀᴍ
ɪɴ ᴀ ᴅʀᴇᴀᴍ. ❞
𝚃𝚠: Gore, Morte, Mutilação. Afogamento, crianças morrendo.
O vento frio ressoava pelos cantos do campo aberto, local que a Feérica se encontra. Os fios loiros balançando, e a calma sendo aparente, conforme andava com a raposa que lhe guiava fielmente. Era difícil saber como havia chegado, apenas estava. E a realização se mostrou forte, a partir do momento que os pés cruzaram uma parte mais obscura, perto da Floresta. Foi ali que permaneceu em cheque, piscando e olhando para o animal, este que continuava indicando a entrada da vegetação escura. Ela negou, como se fosse óbvio. Porém, em seu interior, sabia que tinha algo errado. A atmosfera indicava que não tinha algo correto, e que já era tarde demais. Não tinha escutado ninguém te chamando, mas analisando a situação, não fora necessário. Não porque era ingênua, apenas o responsável devia ter analisado, que se não a trouxesse até ali, a força, não iria. Não adiantasse quantos tivessem sumido, ainda mais com seus irmãos e entes queridos tão próximos e bem. Auraline era muito mais inteligente. Foi assim que se virou, em um teste, como se fosse embora. Porque não iria, não teria como. Contou os passos, a separação sendo possível por algum tempo. Um frio na espinha se passou, estremecendo o corpo em reflaxo, podia sentir algo se aproximando. Foi em um segundo que não conseguiu mais andar, como se tivessem parado o tempo, e nada pudesse o fazer. Quando sentiu uma textura espessa e pegajosa se enrolar em sua perna, tudo que fez foi rir.
O baque não foi forte, pois já estava preparada, e apesar da reação normal ser um grito por socorro, pouco fez barulho enquanto era arrastada pela terra. Foi difícil identificar para onde estava indo, principalmente, quando caiu para o fundo de algum lugar. Tudo se tornou escuro, antes de escutar uma bela voz, em melodia errática. A loira abriu os olhos e se deparou com um ser humanoide, mais especificamente uma mulher, em uma cachoeira de água límpida e muitos tentáculos. A criatura não parava de cantar, de forma calma. Os olhos circundaram a região, percebendo que se tratava de uma gruta, feita de vegetação e com um grande lago. Como aquilo existiria dentro de uma floresta? Não saberia dizer. Mas mal teve tempo de pensar, porque assim que as mãos se apoiaram para um levante, o tentáculo a puxou. Foi rápida, dessa vez, o retorcendo com as próprias mãos, até que a soltasse. Os passos foram rápidos para se afastar, e ao menos levantar, e nem isso foi o bastante. As extensões do monstros lhe alcançaram mais rápido, ainda que tivesse usado força e agilidade. Se enrolaram por sua perna e sua cintura, puxando-a contra a água. Nym se recusou, agarrando a terra e se mantendo firme. Não durou muito, pois logo outros alcançam seus braços, a fazendo virar, deixando o pescoço exposto. Assim que sentiu o enrolar na área, arrancando seu ar, seu corpo cedeu. A mulher cantou uma melodia vitoriosa, puxando a Feérica rapidamente para o lago, afundando o corpo da menina, no mais profundo e sombrio lugar. A resistência parecia inútil, e aos poucos, a água entrou pela boca e o nariz, inundando seu interior, uma sensação conhecida por acontecimento do passado. O sofrimento era um velho amigo, assim como a sensação de estar perto da morte. Mas nada disso a impedia de lutar, até que a luz sucumbisse e tudo se tornasse silencioso demais….
~~~~~
"--- Vamos, Auraline, vamos. Você não pode morrer agora."
Os olhos se abriram com rapidez, ao escutar a velha frase, o coração acelerado em um susto, deixando a tosse vir como nunca. O corpo se inclinou, esperando pelos líquidos que seriam retirados. Porém, nada. Estranhou, pois nem suas roupas estavam encharcadas. Na realidade, a única coisa em comum, era estar em um local escuro, onde aparentemente tinha desacordado. Tinha morrido? Era uma grande questão. Uma que foi logo anulada, visto a lembrança das palavras direcionadas, e um toque gélido em seu rosto. Segurou a mão com agressividade, em reflexo, afastando o corpo para observar quem era a pessoa. Se tratava de uma garota, cabelos escuros e olhos esverdeados, afiados como...seus próprios. Uma semelhança sem fundos, sem qualquer sentido. Ainda sim, a morena sorriu. ---- Você me assustou, tem ideia de quantas horas esteve dormindo?
A pergunta veio em tom de preocupação, porém, nada respondeu. A ideia de que estava morta, parecia ser relevante, embora estranho. Observou o local onde estava, identificando ser um quarto. Dependendo do que aquilo se tratava, se demonstrasse estar perdida, poderia ser usado contra si. Ainda mais, caso aparentasse estar sem memórias. Então, fez uma pergunta simples e rápida. --- Por que estou aqui?
--- Simples, você está aqui para escolher seus sonhos.
Se antes estava confusa, naquele momento então, ficou pior. Apoiando-se para levantar, logo os olhos varreram cada canto, e a mulher de cabelos escuros começou a andar, abrindo a porta sem pestanejar. --- Meu nome é Requiem, aliás.
Estranheza lhe pintou o rosto, resolvendo a seguir, visto que não tinha opção melhor. O local parecia um grande corredor, de uma galeria de artes, janelas de vidros que chegavam ao teto e um grande lustro em seu meio. Os passos alheios eram leves e estreitos, enquanto os próprios, se tornavam atentos. Seguiram até um portão, feito de aço, e Requiem o abriu sem precedentes. Dali, mais duas meninas se encontravam. Uma loira, com grandiosos olhos azuis e sorriso brilhante, corpo esbelto e estatura alta. E uma de cabelos curtos e escuros, sem vida no olhar e com grandes olheiras. Das três, Requiem era a única em padrões normais que via no instituto. Não que isso significasse muito.
--- Olá, Olá! Eu sou a Reily!
Disse a loira, agora ainda mais animada. Nada fez, apenas assentiu devagar, e olhou para a sombria, que apenas suspirou.
--- Sou a Regina.
E então, se calou. Em análise, olhou para a primeira, que parecia calma e serena, e resolveu começar a falar.
--- Bem, Auraline. Você está… no templo dos sonhos. Geralmente, automaticamente você começaria a sonhar com que quer. Porém, existem muitas divergências em seu cérebro, onde pode causar acessos de impulsos e…
--- Está me chamando de insana?
Não que importasse, ainda sim, a Feérica perguntou, apenas para provocar. Requiem sorriu, negando, e indo em direção a uma mesa, onde possuía três bolas de cristal. Reily na esquerda, Regina na direita e Requiem no meio.
--- Esses três objetos, te levarão para três sonhos de seu consciente. E então, você escolhera com qual quer ficar.
Nymphadora apenas respirou fundo, mesmo que analisasse, não parecia ter muitas saídas, e algo em si, aparentava querer descobrir. Por isso, foi mais para frente, estralando o pescoço, seguida de um assentir não empolgado.
--- Certo, por onde começamos?
Reily deu um pulo em seguida, apontando para si em alegria. Era estranho estar associada com alguém assim. Sua mão foi pega com delicadeza, logo sendo colocada no cristal.
--- Tudo o que você precisa fazer, é fechar os olhos e desejar que esteja nesse mundinho! Então, começará seu sonho e…
--- Deixe ela ir logo, tagarela. Não tem só você na fila, não.
Regina falou, depois de revirar os olhos. Pode ver a menina alegre com um biquinho, antes de voltar para si. Respirou fundo, olhando para a mão e fechando as pálpebras. Foi uma respiração longa, extensa. O corpo relaxando, e tudo se tornando calmo.
~~~
O primeiro barulho escutado, foi um canto de passarinho, combinado combinado com um roer de castor. Uma brisa batia contra seu rosto, sendo refrescante. Quase reconhecia, parecia….
--- Pode abrir os olhos, Nym!
A voz animada surgiu, fazendo o que foi sugerido, se deparando com uma... floresta? Diferente da conhecida, possuía frescor, um sol radiante, ainda que não quente, indicando o início da manhã. As águas límpidas mostrando pequenos peixes e fadinhas, junto a pixies que brincavam. Franziu a testa, dando um passo para trás, estranhando completamente.
--- Eu estou…. no Moors? Por quê?
--- É um de seus sonhos, pequenina. Se estou projetando isso, se trata de algo de sua mente. Mas agora, vamos ao tour.
Reily riu, saltitando para seu lado e segurando seus ombros, deixando as mãos descerem e pegar sua mão, para andarem juntas. Algo que recusou, soltando de imediato e voltando a especionar por onde andava. A grama verde, todos os bichos, as casas mágicas. Cada passo lhe fazia o coração tremer, não sabendo dizer que tipo de sensação deveria sentir. A mais alta andava tão suavemente, alegre e balançando a cabeça, pareciam opostos. Estava tão atenta, que a exclamação escapada dos lábios da outra, lhe deixou em posição de defesa. Reily olhou com confusão, antes de rir e negar, apontando para a frente.
--- Ali! Seu maior sonho, está ali.
O grito infantil, foi o suficiente para indicar o que seria. Virou o rosto de imediato, respirando forte, os passos indo com calma, ainda que fortemente. Quando chegaram ao arco de flores, dando acesso a um grandíssimo campo aberto, paralisou. Seus irmãos estavam ali, brincando, correndo e tropeçando, como crianças normais. Algumas fadas, mais velhas, ficavam paradas ao longe, observando a brincadeira e dando risada. Foi fácil se auto reconhecer entre todos, pelo simples cabelos loiro, tão grande, que brilhava ao céu. A risada fácil e as iris verdes tão intensas, desde pequena. Pulava, abraça os irmãos, sorria e fingia estar brava quando perdia. Começou a andar na direção, apenas para que o sol batesse em si, saindo das sombras, mas não se aproximando mais. Minutos de silêncio seguiram, antes de Reily retomar a fala.
--- Os dias correm assim, por aqui. Apenas sorrisos, risadas, brincadeiras. Sem preocupações, sem escuridão, sem…
- Sem Malévola, certo? Ela não existe por aqui. Caso o contrário, isso não estaria acontecendo.
A garota ficou quieta, como se estivesse pensando nas palavras certas, e assentindo.
--- Tecnicamente, isso é baseado em uma memória sua. Você não lembra, mas ela existe. Mas nesse lugar, sua mãe não existe. Nada aconteceria, seus irmãos seriam felizes, você seria feliz.
--- Não há nada que garanta isso.
A resposta veio em seguida, visto que não tinha confirmações, e se eram sonhos, ilusões, não eram verdadeiros. E o conceito de felicidade era estranho demais, para que Auraline recriasse isso, de forma perfeita. Era impossível, sabia disso. Principalmente, porque de todas as coisas, seus sentimentos eram as únicas coisas da qual não entendia com certeza. Não quando ser uma pessoa, parecia um conceito tão vasto e além de sua compreensão.
--- Então…. você não vai me escolher?
Pela primeira vez, a mais alta pareceu triste, fazendo com que assentisse a pergunta.
--- Eu não gosto de viver uma mentira.
A frase pareceu atingir a menina em cheio, que deixou uma risada fraca escapar e sorriu, lhe olhando nos olhos.
--- Tudo bem, eu acho. Então, devemos voltar, ainda temos que lidar com a Regina. Você só precisa fechar os olhos e desejar voltar, nada difícil.
Balançou a cabeça em afirmativa, e prestes a fechar os olhos, quando escutou a própria voz. Encarou novamente a versão mais nova, tão sorridente como nunca fora. A brisa voltou, balançando as folhas da árvore, e a pequena Auraline se virou, encarando a sua forma mais velha. Pareceu sorrir, antes de seguir com a brincadeira. Nym deixou um meio sorriso escapar, enquanto fechava as os olhos e tudo se tornava calmo, até nenhum barulho existir.
--- Finalmente, achei que ficariam ali para sempre.
A voz de Regina se fez presente, lhe obrigando a abrir os olhos e suspirar. Reily cruzou os braços, como se fosse óbvio a afirmação de que demorariam.
--- Ela tinha de ver o sonho, e quem sabe, escolhesse!
--- Mas aí ela seria burra, escolher sem ver os outros? Estamos falando de Nymphadora!
A Feérica se sentiu estranha, com suas pessoas falando sobre si, com tanta propriedade. Mais do que isso, se sentiu invadida. Requiem, por outro lado, parecia impassível e apenas ergueu o punho, para que ambas meninas se calassem.
--- Pois bem. Vejo que ainda não fez sua escolha, certo?
Confirmou, automaticamente indo para a morena de cabelos curtos, aparentemente entediada demais para estar ali.
--- Pois agora, é minha vez. Venha logo, vou te mostrar o que é realmente um sonho.
Reily mostrou a língua para a outra, causando um suspiro em si, e em Requiem. Seguiu para frente do cristal da sombria, esticando a mão e sem delongas, fechando os olhos, esperando tudo ficar quieto.
~~~~~~
"--- Todos ajoelhem, agora."
A própria voz foi escutada, fazendo com que os olhos se abrissem imediatamente. Se auto encontrou ali, em um uniforme escuro, não escolar, mas algo com referencia militar. De início, estranhou, antes de olhar para os lados e se perceber em um hall de castelo. Várias pessoas se ajoelhavam, ainda que chorando, e todas possuíam vestes nobres e coroas. Foi apenas ali que entendeu: Era uma execução em massa.
--- Seja bem vinda, ao sonho número dois. Onde todos seus desejos sombrios, podem se tornar realidade.
Foi a primeira vez, que escutou Regina falar de forma autêntica e sem tédio. Nada disse, concentrada para não perder o que acontecia. Um por um, membros da realeza caminhavam para ajoelhar, e as lanças os atravessavam. Sem piedade, até que o tapete estivesse sujo de sangue.
--- O que eles fizeram?
--- Nada, são humanos, isso já é suficiente.
Nada disse, até porque, em partes, concordava de certa maneira. Mas não de forma irracional, sem planejamento, sem seguranças, sem motivos certeiros. Quando viu duas crianças, menores de cinco anos, serem afastadas, primeiro vendo seus pais serem mortos, antes de começarem a ser esfaqueados com brutalidade. Nesse momento, negou com a cabeça, não achando de todo certo.
--- Estão matando crianças, sem motivos. Não deveria ser assim.
Regina pareceu confusa, esperando outra reação de si, mas riu, para a surpresa de Nym.
--- In all chaos, there is calculation.
A frase que a morena usou, uma vez foi usada por si, e pareceu tão familiar que a fez sorrir, apesar da cena sangrenta, não que se importasse muito. Era verdade. Poderia destruir, matar, exterminar. Mas precisaria reconstruir, precisaria ter motivos para lutar. Era uma arma, e sua utilidade era essa. Por isso, em todo caos, possuía um plano. E aquele sonho, não era apetitoso. Porque não era a realidade, muito menos o que realmente queria.
--- Então, vejamos que também não serei a escolhida.
Deixou um riso baixo, assentindo, e não demorou para fechar os olhos, sentindo todos os gritos e choro cessarem, para que voltasse ao lugar de antes.
--- Uai, parece que a senhorita não conseguiu prender a atenção dela, não é?
Teve a impressão de que Regina rosnou, começando a partir para cima de Reily. Felizmente, Requiem estava no meio e parou as duas. Em um suspiro, olhou para si, pendendo a cabeça por uns instantes.
--- Por que não escolheu nenhum dos dois?
A Unseelie não respondeu, deixando apenas uma expressão sagaz lhe tomar as feições, cruzando os braços.
--- Até onde me recordo, são três opções, não é? Me aconselharam a ver todas, sabe?
A morena riu, assentindo, visto que tentar tirar os verdadeiros motivos da recusa, seria praticamente impossível. Então, olhou para a bola de cristal central, se aproximando, notando um diferencial. A base dessa, era de um tom avermelhado, diferente das outras que possuíam a cor preta da noite. Como se estivesse lendo seus pensamentos, e não duvidava que ela estava, Requiem voltou a falar.
--- Eu não posso lhe oferecer um sonho completo, não por falta de capacidade. Apenas por que não se trata de minha função. Em compensação… eu lhe dou o que seu coração desejar.
Nym riu, pendendo a cabeça para o lado.
--- As outras duas disseram o mesmo, e aqui estamos.
Ambos Reily e Regina, dessa vez, pareceu ofendidas. Mas Requiem teve que segurar uma risada, causada por sua audácia, voltando a explicar.
--- Diferente delas, você pode criar seu sonho. O que quiser. É livre.
A morena pegou sua mão, direcionando para o cristal, onde começava a mudar as imagens. Ela se aproximou, começando a sussurrar em seu ouvido.
--- Você pode ser a mais poderosa, acabar com seus inimigos, voltar ao passado, ir ao futuro, manipular tudo que quiser, ter o que quiser…..
---- E nada disso será real.
Cortou a frase alheia, deixando o silêncio ecoar. Requiem riu, se afastando e direcionando a mão para seu rosto. Mesmo assim, desviou.
--- Você é mesmo incontrolável, certo, Vogelmann? Nem mesmo a possibilidade de ter tudo, acalma sua ambição?
A velha tática, a tentativa de colocar a culpa em si, sugerindo algo, um defeito, instigando seu interior. Ela tinha a resposta certa para aquilo.
--- Infelizmente, para vocês, eu não me contento com ilusões.
O rosto da morena se deixou ficar mais sério, ainda que controlado. Pois achava que possuía tudo sob sua ideal linha de planejamento.
--- É uma pena, que apesar de palavras tão fortes, ainda terá de fazer sua escolha. Vamos, Nym, não é como se fossem oferecer algo melhor em sua vida, não é? Temos sonhos, tudo o que alguém poderia querer.
A Mysteriarch continuou com o semblante calmo, e os traços de uma audácia ainda permaneciam. Assentiu, se aproximando e segurando no cristal.
--- Você tem razão, eu tenho uma escolha.
Ambas as três garotas, pareceram satisfeitas. Os olhos verdes da Feérica circundaram as imagens que passavam, essas sendo supostamente seus desejos. Segurou, tirando o objeto da base, se afastando em três passos. Confusão tomou o rosto de Requiem, e quando ela percebeu, foi tarde. Ergueu o cristal, o atirando contra o chão, da forma mais forte que conseguiu, vendo estourar em um barulho estridente. Reily e Regina começaram a gritar, enquanto suas bolas de cristais rachavam, e junto com isso, seus corpos. Estilhaçaram em pedaços, restando apenas a morena, que ainda parecia em choque.
--- O que você fez?!
Era a primeira vez, em todo aquele tempo, que a via com raiva. Em quase desespero. Percebeu então, nos vidros das janelas, água. Eles rachavam e estavam prestes a estourar. Uma última risada foi escapada dos lábios de Auraline, dando de ombros.
--- Não se pode vender sonhos, para quem viveu em pesadelos.
As janelas e o tato estouraram, deixando o dilúvio inundar todo lugar, rapidamente, como uma tsunami. Não demorou para que chegasse em si, a arrastando e deixando todo seu ar sumir, deixando o mundo em escuridão.
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Cada fibra de seu corpo, ainda lutava, mesmo no escuro. Os sensos voltavam, e foi rápido o suficiente para que fosse arremessada lago a fora. Bateu as costas contra uma árvore, não conseguindo nem grunir pelo ar que lhe faltava. Caiu no chão com brutalidade, abrindo a boca para começar a tossir, deixando a água sair aos poucos. Nem conseguia se mexer, puxando o ar, conforme o peito subia e descia, em desespero por oxigênio. Os gritos da criatura se tornaram mais estridentes, sendo quase difícil para que se levantasse, ainda que cambaleasse.
Os tentáculos vieram em sua direção, e bastou levantar o braço, para que parassem, torcendo a mão, e deixando que eles torcessem, em dor. Outros vieram, e foi rápida para pegar a adaga, ao menos, uma delas, e cortar para desviar, vendo o monstro se despedaçar em caos. Sem paciência para o bicho, a mão se levantou, direcionando para o coração da humanoide, fechando a mão e deixando os gritos aumentarem. Sabia que a dor que enviava era imensa, e novamente, torceu a mão. Mas a criatura lutou, começando a se debater, enviar os os tentáculos, e aos poucos, sua força ia se esvaiando.
Os escudos se formavam, e mais chegavam. Seus olhos cederam, sua cabeça doía com os gritos. Ainda sim, não cedeu. As iris esverdeadas brilharam, e ela não iria perder. Em um impulso, puxando o ar, gritou com autoridade.
--- Luctor Et Emergo!
A energia surgiu de suas veias, passando até sua mão, lhe deixando mais forte. A humanoide gritou mais uma vez, no entanto, não tinha mais defesas. Uma explosão surgiu, a partindo ao meio, deixando despedaçar e derreter. Os tentáculos caiam, mortos, e a água se tornava translúcida mais uma vez.
Desfez os escudos, respirando fundo, colocando as mãos no joelho e tentando acalmar o coração. Apenas um barulho chamou sua atenção, olhando em alerta, apenas para se deparar com o corredor de plantas se abrindo para caminho. E a raposa, a maldita, parada e balançando o rabo. O sorriso que deixou escapar, foi irônico, erguendo o dedo do meio para o animal. Pode jurar que a raposinha riu, seguindo caminho da gruta para fora.
Então, completamente encharcada, as roupas rasgadas, machucados, e o sol raiando, levantou-se, pronta para andar.
~~~~~
Mais tarde naquele dia, às sete meia da manhã, Nymphadora foi recebida no portão da escola, por poucos alunos, e um olhar de preocupação. Após explicações prévias, a atenção devida foi lhe dada na enfermaria. Os amigos e irmãos quase infartaram com o sumiço e a aparição acabada. Quando ficou sozinha, acabou por encontrar um livro de magia, sobre criaturas mágicas. Sem muito o que fazer, resolveu ler. E ali, constava uma informação importante.
Ophelia ou Phelie, é o nome dado para a criatura que atrai todos para as profundezas de seu lago, lhe entregando desejos em troca da morte. Quando a vítima morre, seu corpo é consumido para que ela nunca pare de cantar.
Bem, Nymphadora riu enquanto lia, deixando um sonoro "hoje não.", lhe escapar.
#aethertask#tw: gore.#tw: morte.#tw: multilação.#tw: afogamento.#tw: crianças morrendo#GORE.#Morte.#Multilação#Afogamento.#Crianças Morrendo.#ENTÃO. KKKKKK na última hora como SEMPRE. Mas enfim. Essa Task é toda baseada no conto de ophelia como é perceptível.#achei legal colocar um tema de sonhos. Afinal MALÉVOLA.#By the way. Espero que gostem.#Tá bem escrito? Não. Tá coerente? Também não. Mas eu juro que TENTEI.#É isso. Beijinhos.#Agradecimentos à maravilhosa Yas meu anjo que fez esse edit lindo <3
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Músicas tristes, um conceito que a Mysteriarch não possuía. Tudo era música, e não era questão de ignorância, ela entendia, apenas não sentia. Talvez, por não associasse os próprios sentimentos a algo, ou sequer prestasse atenção neles. E nunca viu tal coisa como um problema, desde soubesse os usar. Assim como tu em sua vida. Mas foi a frase de Anika que lhe chamou a atenção, tendo ideia de que tipo de papel, a garota gostaria que fosse exercer. "--- Oh, mas florestas são tão ultrapassadas, não acha? Deveríamos dar uma renovada." Assim como também, o conto da princesa que morria toda noite, também seria inovador. Mas Nym não falaria isso, sabia que afetaria a princesa de formas não agradáveis. As obrigações da realeza, lhe eram bem conhecidas, ainda mais de lugares retrógrados como Schneeland. Era bom saber, estudar, conhecer cada canto de cada terra. Sabia de onde tinha tanta afirmava, podia até mesmo escutar a voz do príncipe que não deveria ser nomeado, sendo um dos motivos. "--- Ah, mas não temos como saber, não é? Vai que eu me desse bem, posso ser adaptativa, sabe?" Provocou, sorrindo, mas logo voltando a posição neutra e comum. "--- Mas e você? O que pretende? Faz tempo que não me diz."
maleficcnym:
Se ela possuía tantos amigos, só podia imaginar a princesa, que em teoria, tinha uma presença mais agradável do que si, também teria. Nas normas da sociedade, obviamente. Por isso, foi imediato que deixou um aham, em provocação, não dando muita atenção ao tópico. “— Estava cantando aquela que me ensinou. Then i tied up my linen with five strips of ribbon, i found. Scaled the side of the building, i ran to the hills ‘till they found me…” Começou a cantar, sem preocupações e suavemente, percebendo então, alguns bichinhos começarem a se aproximar das duas. A risada foi imediata. “— Ah, qual é, assim vocês vão fazer parecer que eu sou mesmo uma princesinha. Cadê minha reputação de bruxa malvadona? Temos uma digna princesa do meu lado, subam no colo dela.” Riu, mesmo que soubesse que isso não ia mudar, então, só passava de uma brincadeira, enquanto deixava um esquilo subir até seu ombro.
Revirou os olhos diante do aham da loira, as vezes considerava que Nymphadora tinha muito mais amigos que si, pelo tanto que falava sobre os amigos que possuía, não que fosse ser uma competição, por que não tinha por que competir com a Vogelmann em relação a nada. ❝Ah eu adoro essa música, ainda que seja um tanto triste, mas não são essas as melhores?❞ Indagou com um sorriso pequeno no rosto, ela observou os animais se aproximarem, fazendo com que o sorriso se alargasse ainda mais no rosto. ❝Existem muitas histórias com bruxas que se refugiam na floresta, que tenho certeza de que se dão bem com os animais. Então, não precisa se preocupar em se parecer com uma princesa, por que não é o caso.❞ Concedeu em uma voz doce, observando o esquilo subir no ombro de Auralie, esticando a mão para que um passarinho pousasse em seu dedo, olhando para o mesmo com um sorriso no rosto, mas logo voltando sua atenção para a Imrense. ❝Sequer consigo imaginar você na corte, tenho certeza de que detestaria ter de passar tardes perdida entre fofocas e falsos elogios, ainda mais com toda a politicagem… Realmente não é para você, não há com que se preocupar.❞
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"--- Hum, pois isso eu aceito como pagamento, além de claro, um beijo." Brincou, pegando o copo, e logo observando os animais que começarem a correr. Era engraçado, tanto ela quanto Graeme, tinham a mesma energia. E era provável, que a de Nymphadora fosse mais obscura. Por isso, o medo devia ser do Daemon alheio. "--- Não se engane, Grae. Ainda detesto o conceito, mas tudo se resolve, com o tempo." E naquele caso, mesmo sem solução, ela acharia uma. '- Você não precisa de uma solução, Vogelmann. Eu lhe disse, não vou te machucar. Mas sobre ele....' O Pitbull rosnou, na direção do feérico, e teve de revirar os olhos. Puxou o moreno com cuidado, para que esse se sentasse ao lado dela, lhe deixando um beijo rápido na bochecha, antes de se virar para o cachorro. "--- Está vendo? Ele é meu querido amigo, diferente da grande maioria. Nada de ataques. Estamos entendidos?" O Daemon parou de rosnar, parecendo suspirar e voltar a se sentar, quieto. "--- Bem, esse é Tedros. Ciumento e protetor, como podemos ver. Mas acata ordens, as vezes. E o seu... bichinho?" Era bom saber sobre.
O quão irônico era, a filha de Malévola, estar cantando com animais? Não sabia, mas depois da insistência do Daemon, para que cantasse, cedeu. Estava sentada em um tronco de árvore, bem mais afastada da fogueira e a maioria das pessoas, com Tedros ao lado e vários outros bichos ao redor, cantando uma música que Anika tinha a ensinado quando mais nova. “— And they put me back in my cell, all by myself, alone with my thoughts again. I guess my mind is a prison and i’m never gonna get out.” A voz era suave, agradável e perfeita, digna de uma princesa. Eram poucas vezes que parecia tão em paz, quanto naquele momento, olhando em volta enquanto deixava a melodia fluir, e percebendo o aprendiz que a observava. Um sorriso calmo surgiu, e a frase seguinte foi imediata, sem preocupações. “— Ih, não te vi aí, mas já que está….O ingresso para o show, é 100 moedas de ouro.”
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Nymphadora tinha sido inerentemente cruel com Brooke, em um passado distante. Tinha seus motivos, sempre tinha, e havia jogado tudo em cima da garota. Essa que ainda não tinha como se defender, e esse era o único ponto que a incomodava, pois lhe mostrava uma injustiça. Que tinha feito o mesmo que fizeram consigo, e apesar da garota ser humana e provavelmente ser podre igual um, algo nela também se assemelhava a um aspecto bom. Não que isso realmente importasse, Auraline era vazia demais para fazer tais distinções. Porém, a ver se aproximar ali, sem remorso e com um sorriso no rosto, era estranho. Podia-se dizer que tinha a deixado desconfiada. "--- Não estou, mas já estive. Só que bem, acho que sou melhor de stand alone, nesse quesito." Ela não suportou muito tempo naquele clube, onde residiam tantas pessoas da realeza, e sinceramente, não gostava de cantar na frente das pessoas. "--- Mas posso abrir uma excessão pra você, e te deixar cantar. Venha cá, depois pensamos no seu pagamento." E aquela não era uma frase boa, mesmo que tivesse se afastado para dar espaço a mais nova, indicando que deveria se sentar ao lado da Unseelie.
O quão irônico era, a filha de Malévola, estar cantando com animais? Não sabia, mas depois da insistência do Daemon, para que cantasse, cedeu. Estava sentada em um tronco de árvore, bem mais afastada da fogueira e a maioria das pessoas, com Tedros ao lado e vários outros bichos ao redor, cantando uma música que Anika tinha a ensinado quando mais nova. “— And they put me back in my cell, all by myself, alone with my thoughts again. I guess my mind is a prison and i’m never gonna get out.” A voz era suave, agradável e perfeita, digna de uma princesa. Eram poucas vezes que parecia tão em paz, quanto naquele momento, olhando em volta enquanto deixava a melodia fluir, e percebendo o aprendiz que a observava. Um sorriso calmo surgiu, e a frase seguinte foi imediata, sem preocupações. “— Ih, não te vi aí, mas já que está….O ingresso para o show, é 100 moedas de ouro.”
Talvez foi uma péssima ideia andar por aquele acampamento apenas com Lulu em busca de algo para fazer, mas Brooke estava um pouco entendiante e gostaria de dividir com alguém sobre a nova situação que todos se encontravam. Apenas não esperava ouvir um canto dócil e calmo, o qual Brooke dirigiu-se em silêncio. Sentando-se de longe, observou a filha da Malévola cantando, surpresa por nunca ter a visto daquela forma. No final, bateu as palmas delicadamente com um sorriso gentil: - Foi lindo, Nym! Você não está no clube de canto, certo? Porque precisa ir pelo motivo de seu dom ser maravilhoso! 100? Eu não tenho nem 5 moedas. - Riu levemente com as bochechas coradas, encolhendo os ombros. - Que tal o pagamento seja a gente cantando algo juntas? -
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Flashback.
O sorriso travesso poderia ser facilmente identificado, na face da fae. Uma reação comum, para qualquer coisa, mas perto dele, era apenas um aproximação amigável. Se conheciam a tempo demais, e o laço que possuíam era forte. "--- Sim, sim. Muitos sermões, sabia? Me sinto igual uma criança." Esperou que ele arrumasse as cadeiras, e assim que o viu se inclinar, e por isso, fez o mesmo, ficando mais perto do rosto do fae. Os olhos escuros demarcando uma névoa, nebulosos por tantos sentimentos e a ausência deles. Uma cor oposta das iris de Auraline, ainda sim, combinavam bem demais. Ergueu a mão, para deixar os dedos direitos passarem pela face dele, com carinho e admiração. Ele era bem esculpido, como uma escultura do destino. E então, o polegar desceu, traçando os lábios, em forma sútil. "--- Você vai me falar sobre as amizades humanas, e a quantidade desnecessária. Errei?" Perguntou, voltando o olhar para o dele, próximos demais para que desviassem. Ainda que um sorriso cálido estivesse nos lábios de Nymphadora, pois não existia animosidade.
Quando fora convocada gentilmente por @graemefae , não estranhou, embora soubesse bem o que aquilo significava. Por terem dormitórios tão próximos, nem sequer se deu ao trabalho de bater na porta, a abrindo e percebendo o amigo já a espera. Riu, em passos tranquilos em busca de aproximação, até que se sentasse na cama do feérico, cruzando os braços. "--- Vamos, qual vai ser o sermão dessa vez? Eu posso tentar adivinhar, sabe que eu tirei dez em advinhação, não é?" Provocou, como sempre fazia, esperando que as palavras fossem despejadas.
#Inters.#With Graeme.#tudo pra mim esses dois.#eu prometi também que não ia responder flashback.#mas começou a me dar agonia demais ver a dívida aqui em cima.
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Se ela possuía tantos amigos, só podia imaginar a princesa, que em teoria, tinha uma presença mais agradável do que si. Nas normas da sociedade, obviamente. Por isso, foi imediato que deixou um aham, em provocação, não dando muita atenção ao tópico. "--- Estava cantando aquela que me ensinou. Then i tied up my linen with five strips of ribbon, i found. Scaled the side of the building, i ran to the hills 'till they found me..." Começou a cantar, sem preocupações e suavemente, percebendo então, alguns bichinhos começarem a se aproximar das duas. A risada foi imediata. "--- Ah, qual é, assim vocês vão fazer parecer que eu sou mesmo uma princesinha. Cadê minha reputação de bruxa malvadona? Temos uma digna princesa do meu lado, subam no colo dela." Riu, mesmo que soubesse que isso não ia mudar, então, só passava de uma brincadeira, enquanto deixava um esquilo subir até seu ombro.
maleficcnym:
Tedros era arisco com todos, principalmente perto de si, mas com Agatha, tinha ficado confortável. A ponto de deixar o corvo pousado na cabeça do Pitbull. “— Nem esquente, você também é amiga de metade de Aether e deve estar ocupada. E, ah, eu sempre estou disponível para um bom ritual.” Comentou, mais animada, direcionando o olhar para princesa, com um sorriso afiado. “— Bem, o acampamento está….tedioso. Mas eu estava cantando com os bichinhos, me senti igual você. Só que uma versão mais punk.” Porque ela jamais conseguiria ser tão trouxa e submissa, quanto a amiga.
❝Não tanto assim.❞ E isso era uma mentira, por que passava a maior parte do tempo se oferecendo para fazer algo pelos outros, com a necessidade de se provar útil de alguma forma, de manter as pessoas por perto. A ideia de que a outra estava sempre livre para um ritual do tipo, não lhe animava nenhum pouco, mas se esforçou para não transparecer isso. ❝Cantar faz bem para a alma, qual música estava cantando?❞ Questionou ignorando a última parte, por que dificilmente Nymphadora se pareceria com ela ou vice versa, afinal, Anika não era tão egoísta e perversa quanto a amiga Imrense, ela pensava no bem maior.
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Tedros era arisco com todos, principalmente perto de si, mas com Agatha, tinha ficado confortável. A ponto de deixar o corvo pousado na cabeça do Pitbull. "--- Nem esquente, você também é amiga de metade de Aether e deve estar ocupada. E, ah, eu sempre estou disponível para um bom ritual." Comentou, mais animada, direcionando o olhar para princesa, com um sorriso afiado. "--- Bem, o acampamento está....tedioso. Mas eu estava cantando com os bichinhos, me senti igual você. Só que uma versão mais punk." Porque ela jamais conseguiria ser tão trouxa e submissa, quanto a amiga.
Por alguma razão os deamon de Anika e Nymphadora pareciam se entender muito bem, apesar de inicialmente terem se estranhado. Agora era comum que quando as duas amigas estivessem juntas, Agatha pousasse sob a cabeça de Tedros e ficasse por ali, ambos sendo silenciosos para alegria de das duas mulheres. ❝No fim, não conseguimos fazer o ritual aquele dia… Você tem tempo para longo depois do evento? Não quero incomodar também.❞ Parte dela também tinha medo do que estava prestes a se envolver com, mas bem, ela não poderia fazer muito nessa situação. Tinha de confiar na bondade que havia no coração da mais jovem, em suas boas intenções para com a princesa. ❝Aliás, como tem sido o acampamento para você?❞
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"--- Obrigada, obrigada. Mas quando tiver as moedas, aceito. Vou te considerar em débito." Brincou, enquanto observava que o Daemon de Nev, parecia ter medo de Tedros. Escolha plausível, visto os rosnados."--- Nah, quis um tempo com os bichinhos, humanos costumam ser egocêntricos demais, para prestar atenção neles. Plus, não os suporto."" Tinha tantos pontos negativos, que talvez a impressão que passava, era de ser pessimista.
O quão irônico era, a filha de Malévola, estar cantando com animais? Não sabia, mas depois da insistência do Daemon, para que cantasse, cedeu. Estava sentada em um tronco de árvore, bem mais afastada da fogueira e a maioria das pessoas, com Tedros ao lado e vários outros bichos ao redor, cantando uma música que Anika tinha a ensinado quando mais nova. “— And they put me back in my cell, all by myself, alone with my thoughts again. I guess my mind is a prison and i’m never gonna get out.” A voz era suave, agradável e perfeita, digna de uma princesa. Eram poucas vezes que parecia tão em paz, quanto naquele momento, olhando em volta enquanto deixava a melodia fluir, e percebendo o aprendiz que a observava. Um sorriso calmo surgiu, e a frase seguinte foi imediata, sem preocupações. “— Ih, não te vi aí, mas já que está….O ingresso para o show, é 100 moedas de ouro.”
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