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"Em lugar de pintar pessoas, comecei a fotografá-las, e desisti de pintar retratos. Ou melhor, se pintava um retrato, não me interessava em ficar parecido. Finalmente concluí que não havia comparação entre as duas coisas, fotografia e pintura. Pinto o que não pode ser fotografado, algo surgido da imaginação, ou um sonho, ou um impulso do subconsciente. Fotografo as coisas que não quero pintar, coisas que já existem."
- Man Ray.
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Reconhecimento Internacional
Em 1961, Man Ray recebe a Medalha de Ouro da Bienal de Fotografia de Veneza. Em 1966, realizou sua primeira grande retrospectiva em Los Angeles Country Museumof Art. Conseguindo fama mundial, Man Ray publica, em 1963, sua autobiografia aqui referenciada: "Self-Portrait". Nela, conta relatos de vida e sua incursão pela arte, passando por todas as suas fases.
Rudnitsky vem a falecer em 1976, Paris, França.
referência: <https://www.guiadasartes.com.br/man-ray/resumo>
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Man Ray, cineasta
Ray se aventura, ainda, pelo campo do cinema, influenciado pelo surrealismo e pela arte de Paris, e publica diversos filmes. Dentre eles, L'étoile de mer, Entr'acte e Return to Reason, famosas obras suas. Nos filmes, o artista explora a solarização, criando imagens com tons parcialmente invertidos, e filma ambientes e situações de um ponto de vista único.
Mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, ele muda-se para os EUA e mergulha no mundo da fotografia da moda, e faz ensaios com estrelas de Hollywood como Ava Gardner, Marylin Monroe e Catherine Deneuve.
referências: <https://www.melhoresfilmes.com.br/actors/man-ray> <https://www.guiadasartes.com.br/man-ray/resumo>
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O beijo, 1922.
Um dos primeiros fotogramas de Man Ray. Para criar esta imagem, ele transferiu a silhueta de um par de mãos no papel fotográfico, depois repetiu o procedimento com um par de cabeças (a sua e a de sua amante, Kiki de Montparnasse). No total foram feitas 3 exposições à luz.
referência: https://www.wikiart.org/pt/man-ray/raiografia-ou-fotograma-o-beijo-1922
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Fotograma: a técnica
Um fotograma consiste no registro de formas gravadas pela ação da luz sobre um papel sensível, sem a ação de uma máquina fotográfica, lentes ou filme. A sua origem remonta ao surgimento da fotografia, ou da foto-química, quando em 1727, o alemão Johan Heinrich Schulze descobriu a sensibilidade dos sais de prata à luz. Até meados do século XIV, Schulze executou diversos experimentos para avaliar a natureza desse fenômeno, e, em 1839, o inglês Willian Henry Talbot cunhou a denominação "desenho fotogênico", o qual consistia em produzir imagens de objetos colocados sobre folhas de papel sensibilizadas com sais de prata. Esses foram os primeiros fotogramas, que ainda se conservam, até hoje. Porém, com a evolução das câmeras fotográficas e o aparecimento dos filmes de maior sensibilidade, o "fotograma" sumiu por completo. As experiências de Schulze e Talbot, foram os princípios da ação da luz sobre materiais fotossensíveis.
Obra: Fotogramas/ Rayogramas, Man Ray, 1925.
O surgimento do fotograma como expressão criativa do processo fotográfico deve-se principalmente a Man Ray e Laszlo Moholy-Nagy, que redescobriram o fotograma por acidente, tal como acontecera a Schulze. Curiosamente, os dois começaram a trabalhar com o processo na mesma época, mas isoladamente, sem tomarem conhecimento do trabalho do outro.
Man Ray afirmou ter inventado o fotograma - que ele chamou de "rayograph" - não muito depois de emigrar de Nova York para Paris em 1921. Embora, de fato, a prática existisse desde os primeiros dias da fotografia, ele estava justificado no sentido artístico, pois em suas mãos o fotograma não era uma cópia mecânica, mas uma aventura pictórica imprevisível.
A descoberta acidental se deu quando uma folha de papel fotográfico não exposta à luz foi esquecida às químicas de processamento. Ao se acender a luz, o papel foi lentamente escurecendo nas regiões expostas à luminosidade, enquanto permanecia mais claro nas áreas onde se projetavam as sombras de banheiras, pinças e vidros. A imagem formada foi o início de um vasto trabalho, em que ambos se empenharam em sérias pesquisas na exploração do potencial desse meio de expressão.
A técnica do Fotograma também esteve presente também nos movimentos surrealistas, dadaístas, cubistas, Bauhaus e até na "Pop Art", Norte Americana, dos anos 60.
referência: http://www.cotianet.com.br/photo/hist/Enio02.html
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"Champs Délicieux", 1922.
No verão de 1922, Man Ray produziu, em uma edição de 40 cópias, um portfólio de 12 fotografias feitas a partir de Rayographs originais. O título, Delicious Fields (Champs délicieux), era um trocadilho com os Campos Elísios, o local de descanso dos heróicos e bons na mitologia grega antiga. Tzara escreveu o prefácio do livro, um texto declarativo intitulado “Photography Upside-Down”, que apresenta de forma brilhante a fotografia de arte convencional e a arte em geral. Ray reinventou sua expressão artística após adotar o uso da técnica de fotogramas. As obras registram a passagem de luz através de uma imagem em negativo onde o elemento mais claro é uma sombra mais próxima do papel fotográfico e as variações de cinza se dão pelo distanciamento do objeto do papel. Dessa forma, o artista realizava composições com várias camadas de objetos, linhas, recortes de papel e até mesmo partes do corpo para realizar suas composições.
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As famosas "Rayographs"
O surgimento do fotograma como expressão criativa do processo fotográfico deve-se principalmente a Man Ray e Laszlo Moholy-Nagy, que redescobriram o fotograma por acidente, tal como acontecera a Schulze. Curiosamente, os dois começaram a trabalhar com o processo na mesma época, mas isoladamente, sem tomarem conhecimento do trabalho do outro.
Man Ray afirmou ter inventado o fotograma - que ele chamou de "rayograph" - não muito depois de emigrar de Nova York para Paris em 1921. Embora, de fato, a prática existisse desde os primeiros dias da fotografia, ele estava justificado no sentido artístico, pois em suas mãos o fotograma não era uma cópia mecânica, mas uma aventura pictórica imprevisível.
A descoberta acidental se deu quando uma folha de papel fotográfico não exposta à luz foi esquecida às químicas de processamento. Ao se acender a luz, o papel foi lentamente escurecendo nas regiões expostas à luminosidade, enquanto permanecia mais claro nas áreas onde se projetavam as sombras de banheiras, pinças e vidros. A imagem formada foi o início de um vasto trabalho, em que ambos se empenharam em sérias pesquisas na exploração do potencial desse meio de expressão.
A técnica do Fotograma também esteve presente também nos movimentos surrealistas, dadaístas, cubistas, Bauhaus e até na "Pop Art", Norte Americana, dos anos 60.
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Observatory Time: The Lovers.
“percebe-se um jogo de contraste em preto e branco, intercalando claro-escuro. Essa dinâmica também sugere que cada elemento da composição é resultado de fotogramas diversos, ou seja, momentos de capturas diferentes de tempo e espaço. Cria-se então, uma cena montada, uma fotocomposição em que cada elemento é um índice de tempo e espaço diferentes. Essa fotomontagem sugere um ambiente onírico, já que a composição apresenta elementos que não se relacionariam na realidade física e consciente, ressaltando a boca no céu e a intenção da modelo em tocá-la (objeto de desejo). Esse objeto de desejo pode ser uma face de mulher, sugerida pela composição superior da imagem, em que se percebe o céu com nuvens e a boca fazendo analogia à porção inferior de um rosto feminino.”
Iara – Revista de Moda, Cultura e Arte - São Paulo – V.4 N°2 dezembro 2011 - Dossiê pg. 49
Man Ray, À lheure de l observatoire, les amoureux, 1936, Harper's Bazaar
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Les larmes, 1932.
Originalmente, tratava-se de uma fotografia do rosto de aparência desamparada de uma modelo, com contas de vidro coladas em suas bochechas, na qual o restante de seu rosto era visível. A obra foi criada logo após o rompimento do artista com sua amante Lee Miller. Mais uma vez, Man Ray está explorando o real e o irreal. Posteriormente, Ray cortou a composição deixando apenas dois olhos e um nariz como é visível na foto acima,, formato em que apareceria como anúncio da Cosmècil Máscara em 1935.
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Le Violon d’Ingres, 1924.
“O Violino de Ingres” mostra as costas da modelo Kiki de Montparnasse (1901-1953), numa posição que remete a pinturas de Jean-Auguste Dominique Ingrés (1780 – 1867), pintor que também era apreciador de música; por isso, Man Ray aprofundou a referência pintando a foto com lápis e caneta nanquim os dois efes ou aberturas acústicas do violino nas costas de Kiki e depois fotografando o todo, dando origem à obra final. Ele transformou o corpo feminino em um instrumento musical pintando, brincando com a ideia de objetificação de um corpo animado. Ao longo de sua carreira, Man Ray ficou fascinado com a justaposição de um objeto com um corpo feminino.
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Man Ray, o fotógrafo
Depois de diversos experimentos, fazendo uso de tinta spray na pintura, Man Ray dedica horas pesquisando métodos em busca de aperfeiçoamento da fotografia. Em 1924 com o surgimento do Surrealismo em Paris, Man Ray recebe influências do movimento. Nesse mesmo ano, produz “Le Violon d’Ingres”, uma de suas obras mais famosas.
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"Object to be destroyed", 1923.
A peça foi inicialmente concebida como uma testemunha silenciosa no estúdio de Ray - observando-o pintar. Ele teve a ideia original de que "um pintor precisa de público, então também cortei a foto de um olho no braço oscilante do metrônomo para criar a ilusão de ser observado enquanto pinto". Assim, a escultura serviu como um observador silencioso e constante do trabalho do artista.
Na segunda versão, de 1932, Ray substituiu o olho do fotógrafo Lee Miller, sua ex-amante, depois que ela o deixou e se casou com um empresário egípcio de sucesso. Ele queria atacar Miller, "separando-a" em suas obras que a apresentam, e assim esta segunda versão foi acompanhada pelas seguintes instruções: "Corte o olho de uma fotografia de alguém que foi amado, mas não é mais visto. Fixe o olho no pêndulo de um metrônomo e regule o peso para se adequar ao ritmo desejado. Continue indo até o limite da resistência. Com um martelo bem apontado, tente destruir o todo com um único golpe. " Posteriormente, foi reconstruído, transformado em múltiplos e renomeado como Objeto Indestrutível .
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"The Gift", 1921.
Esta peça foi feita na tarde do dia de abertura da primeira exposição individual de Man Ray em Paris. Era para ser um presente para o dono da galeria, o poeta Philippe Soupault, e Ray o adicionou à mostra no último minuto. Mas o objeto recebeu muita atenção. Ray pegou um objeto utilitário simples, um ferro, e fez com que ele evocasse qualidades diferentes prendendo as tachas. Daí as tachas, que se agarram e seguram, contrastam com o ferro, que deve deslizar suavemente, e ambos se tornam inúteis.
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Influências e movimento Dadaísta
Em 1915, Man Ray conhece o renomado Marcel Duchamp, com quem funda o movimento dadá nova-iorquino. O Movimento deliberadamente provocativo queria chocar as pessoas para que saíssem de seu estado de complacência e criassem uma forma de arte livre dos valores e ideias que a haviam precedido. São desse período, as telas “The Rope Dancer Acompanies Hessel With Her Shadows” (1916) e “Orquestra Sinfônica” (1916). Ele então começa a publicar, em adição às pinturas dadaístas e cubistas, os “ready-mades”, que se tornaram famosos através de Duchamp. Suas obras desse período contam com modelos famosos como “The Gift”, no qual é retratado um ferro de passar roupa, cuja superfície lisa foi apregoada com tachinhas afiadas. Os materiais utilizados, pode-se perceber, remontam à influência dos pais de Ray durante seu crescimento, uma vez que seu pai era alfaiate, e sua mãe gostava de customizar roupas. Manequins, agulhas, alfinetes, máquinas de costura e pedaços de tecido também fazem aparições em outras de suas obras.
referências: <https://www.guiadasartes.com.br/man-ray/resumo> <https://www.historiadasartes.com/prazer-em-conhecer/man-ray/>
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The black tray, 1914.
Pintura à óleo.
você pode encontrar mais em: https://www.wikiart.org/pt/man-ray/all-works#!%23filterName:Genre_photo,resultType:masonry
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Departure of Summer, 1914.
Pintura à óleo.
você pode encontrar mais em: https://www.wikiart.org/pt/man-ray/all-works#!%23filterName:Genre_photo,resultType:masonry
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Ridgefield Landscape, 1915.
Carvão e papel, paisagem.
você pode encontrar mais em: https://www.wikiart.org/pt/man-ray/all-works#!%23filterName:Genre_photo,resultType:masonry
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