Gosto de escrever, mas estou com um bloqueio que anda passando dos limites. Então estou rabiscando pra ver se passa.
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Javaporcos
No dia anterior tinha assistido à reportagem sobre os vinte e dois javaporcos mortos pela mineradora, que descumpriu algum tipo de acordo com os moradores de uma cidade que foi evacuada, acho que pelo risco de vazamento de uma das muitas barragens. Esse último detalhe se perdeu.
Primeira questão, talvez a mais importante: o que são javaporcos? Por que não sabia até então que esses animais…
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2019 o pior ano da minha vida
2019 o pior ano da minha vida

Acho necessário escrever uma retrospectiva deste ano que foi tão ruim em tantos aspectos. Até porque, como vem sendo comum, não tenho escrito muito. Não que não fosse necessário, tive um livro pra terminar, que não terminei, tive um TCC para escrever, que não escrevi, muitas ideias para realizar, que não realizei (ver Tabacaria aqui embaixo).
[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=a1IBpsuCI14&w=…
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O breve conto do cavaleiro: o muro e a porta
O breve conto do cavaleiro: o muro e a porta
Já está disponível na Amazon O breve conto do cavaleiro: o muro e a porta. Como o nome diz, é um conto breve, com o cavaleiro, o muro e a porta. O que o nome não diz é que também tem senhora na história e que muito provavelmente essa seja uma história de amor. Por isso, neste dia dos namorados, você pode baixar o conto gratuitamente neste link.
Não precisa do Kindle para ler! Basta uma conta…
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Kindle Unlimited (Leia o meu livro de Graça)
Kindle Unlimited (Leia o meu livro de Graça)
Inscrições para o Kindle Unlimited podem ser feitas neste link – você tem o período de teste de 30 dias para ler qualquer conteúdo gratuitamente:
Kindle Unlimited
Como funciona o Kindle Unlimited?
Apenas autores independentes publicam no Kindle Unlimited?
Como o autor ganha dinheiro publicando no Kindle Unlimited?
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A procura pelo emprego (ou: por que estou nessa de novo)
A procura pelo emprego (ou: por que estou nessa de novo)
Faz um ano em que me encontrava exatamente onde eu estou neste momento – à procura de um emprego. No ano passado, meu contrato com a empresa em que eu trabalhava remotamente acabaria no final de março. Eu adiei até o último mês para começar a busca. Tinha me programado para um período de procura de dois meses, mas acabei achando uma ótima oportunidade em menos de um – escrevi sobre a busca por…
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Melancolia pré-eleições
Eu lembro bem do dia que o Trump venceu nos EUA. Acordei e li uma mensagem da amiga coreana, que já vivia a notícia há algumas horas. Fiquei muito triste e escrevi que o que mais doía não era bem ter um Trump como presidente de uma nação daquele tamanho, mas saber que o tipo de retrocesso que ele representava tinha o apoio de tanta gente.
É mais ou menos isso que a gente vive hoje. 32% para…
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Como procurar emprego (em tempos de crise?)
Como procurar emprego (em tempos de crise?)
Apesar de algumas dicas serem mais gerais, a estratégia listada aqui vai atender a um grupo específico: pessoas que atualmente buscam empregos formais e tem o privilégio de contar com um tempo para isso – e não são boas em “aquecer o network”, então recorrem a busca por vagas mesmo. Recentemente, dentro desse cenário, precisei buscar um bom emprego e achei em pouco tempo o que procurava, mesmo na…
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Fomos ao mercado de Asakusa, uma grande rua de suvenires e lojas em geral, como se fosse uma 25 de Março, porém muito japonesa.
Comi um sanduíche de sorvete, porque sempre tive curiosidade com o nome de uma das versões do Android. É uma bolinha de sorvete servida entre duas casquinhas em formato de “pão”.
Quis comprar muitos presentes, comprei um chinelo de madeira pro meu pai.
Fomos no templo Senso-ji, e a Kaori me explicou como funcionava o mercado da sorte por lá:
1. Deixávamos uma moedinha, de 100 yens num tanque de moedas (abaixo, pessoas colocando moedas e o tanque)
2. Pegávamos um bloco metálico, chacoalhávamos um grande paliteiro de metal e tirávamos um palitinho de dentro, por um buraco único. No palitinho, que não saia completamente do paliteiro, estava escrito um número em japonês (vide Kaori olhando palitinho).

3. O número era referente a uma gavetinha. Achávamos a gavetinha, abríamos e tirávamos a sorte lá de dentro.

Daí, se a sorte fosse boa, guardávamos. Se fosse ruim, amarrávamos em um varal que toda noite os monges retiravam e queimavam para anular a sorte ruim – varal abaixo.
As sortes podiam ser grandes, pequenas ou más. Peguei uma sorte pequena, que vinha com a tradução em um inglês engraçado.

A Kaori pegou a sorte ruim e a amarrou no varalzinho.
VIAGEM PARA O JAPÃO – TÓQUIO, DIA 1 (PT2) Fomos ao mercado de Asakusa, uma grande rua de suvenires e lojas em geral, como se fosse uma 25 de Março, porém muito japonesa.
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Fui ao zoológico em Tokyo no dia seguinte, para cumprir compromissos com o meu sobrinho, que sempre aguarda as fotos de zoológico das minhas viagens. Enfrentei fila para ver a grande estrela, o panda. Vi o panda.
Fiquei morrendo de dó de todos os animais confinados em celas pequenas, até para o padrão espacial japonês. Saí e fui ao Museu Nacional de Tóquio. Aprendi que quanto mais emperequetado o capacete do exército japonês, mais recente ele é.
O museu tem umas paisagens bem doidas. Tirei fotos panorâmicas, muitas. Porém, meu celular era meio porcaria, não ficaram boas.

Depois, encontrei a Kaori, a minha amiga japonesa original, com quem tinha planejado a viagem. Passeamos pelos corredores de cerejeira no parque Ueno, ela me explicou porque as cerejeiras de flores brancas são mais frequentes. Elas não costumavam ser tão numerosas, mas como têm gene dominante, a tendência são as flores rosas se tornarem cada vez mais raras.

Ela me mostrou os diferentes tipos de cerejeira, e também o seu favorito: galhos que caem “chorões” em ramos de flores. Artistas circenses faziam um show perto do lago.
Andamos pelo parque e vimos templos budistas com animaizinhos de pedra e seus aventais. Ela me explicou que eram os guardiões dos templos. Não pareciam assustadores.
Almoçamos em um restaurante qualquer. Pedi o prato errado, um emaranhado de tempurá. Quis deixar metade. Minha amiga japonesa me recriminou, então comi um pouco mais. É falta de educação deixar comida no prato no japão. Ela tinha pedido um prato que pareceu mais bonito e mais gostoso (vide abaixo). Fiquei decepcionada ao descobrir que no Japão os palitinhos em restaurantes também são descartáveis de madeira, idênticos aos daqui.
No decorrer da viagem aconteceu a mesma coisa em outras ocasiões. Eu pedir o errado e ela ter um prato lindo.
A Kaori ainda me mostrou um refrigerante popular com as crianças japonesas. Ele é lacrado com uma bolinha de gude. Para abri-lo é necessário pressionar a bolinha até que ela caia num compartimento interno da garrafa. Foi divertido.
Viagem para o Japão – Tóquio, dia 1 (pt1) Fui ao zoológico em Tokyo no dia seguinte, para cumprir compromissos com o meu sobrinho, que sempre aguarda as fotos de zoológico das minhas viagens.
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Em abril de 2015, viajei para o Japão.
Lembro das pétalas das cerejeiras caindo lentamente no chão, formando redemoinhos com o vento. Achei que parecia neve, mas eu nunca vi neve.

Lembro que a Nippon Airlines foi a cadeira mais desconfortável em que já viajei. Porém os lanchinhos eram bonitinhos, assim como todos os lanches no Japão.
Lembro do tsuru de dobradura na cama do hotel e de ter dormido por cima dele, amassando o coitado. Eu estava cansada da viagem. Lembro do kit no quarto, daqueles que vem shampoo e condicionador, também vinha um saquinho plástico vedado a vácuo, bem fino, com algo dentro. Ao abrir, se transformava numa esponja gordinha. E também vinha um Kimono de dormir (do lado do tsuru).
Lembro de ter me arrependido de escolher aquele hotel usando como critério ser bem perto de uma estação de metrô (e dentro do orçamento). Tudo em Tóquio é perto de uma estação de metrô. A estação perto do hotel tinha conexões horríveis. Para ir a qualquer lugar, precisava fazer baldeação e andar um quilômetro por dentro da estação de Tokyo.
Lembro te ter dificuldades para ir encontrar com a Eri, minha amiga japonesa que tinha sido minha primeira roomate em Mumbai. Minha estação não tinha instruções em inglês, estava sozinha, mas liguei para a Eri e ela me ajudou a me comunicar.
Desci numa estação que já não lembro qual era, perto de uma região de pequenos bares construídos embaixo de uma ponte. Daqueles projetos de revitalização de regiões abandonadas.
Entramos em dois ou três Izakayas, completamente lotados. Esperamos por 20 minutos em um com lista de espera – recebemos aquelas toalhinhas úmidas quente enquanto esperávamos. Desistimos de esperar e ela foi me guiando até encontrarmos o barzinho escondido no terceiro andar de um prédio qualquer.
Fiquei com vergonha de tirar uma foto num ângulo melhor, estávamos sentadas no balcão. Rodeado pelo balcão, no centro, ficava o cozinheiro mexendo nos churrasquinhos.
Pedi vários espetinhos e a cerveja local. A Eri pediu um caldinho e uma maionese, experimentei também.
Depois, fui embora para o hotel.

Viagem para o Japão – Tóquio, dia 0 Em abril de 2015, viajei para o Japão. Lembro das pétalas das cerejeiras caindo lentamente no chão, formando redemoinhos com o vento.
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O que resta depois da Viagem
O que resta depois da Viagem

Eu sei bem o momento em que pensei: nada vai superar isto. A viagem tirou algo de mim. Foi no dia 19 de outubro de 2013, pouco depois das 4 da manhã (diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo). O Angkor Wat, templo principal do complexo Angkor no Camboja, torceu meus sentidos e chacoalhou minha…
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Delírio da praia na infância
Delírio da praia na infância

Eu espero os barquinhos na janela Que começam miudinhos e vão se engrandando As meninas que correm descalças na areia Uma flecha de sol colorida desbotar o horizonte É uma origem de vida assim, de olhar as montanhas Como se fossem gente, e de pensar o mar Como se estivesse distante A vida passou lá no alto e a janela não abriu Um grande senhor longe explicou: é assim, minha filha Eu…
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Decidi ir para Rishikesh por conta da referência que tinha pela história dos Beatles (que foram pra lá e piraram e escreveram música e etc.). E olha que eu nem sou tão fã assim deles. Queria ver se conseguia um pouco da energia criativa que o lugar deveria ter.
Na ida, o engarrafamento que o ônibus pegou na hora de atravessar a ponte com certeza não fazia parte do repertório de experiências da banda – acredito que muito menos o ônibus em si, já que não imagino os Beatles chegando em ônibus da rodoviária. Cheguei, fui ao hotel e dormi. No dia seguinte, acordei bem cedo e parti para a aventura a pé, meu plano era visitar duas pontes famosas, templos, o Ganges e depois ir até o Ashram dos Beatles.
Caminhada parte 1 (saí do lugar em cima, na direita)
Depois da primeira parte do passeio, que contei o clímax aqui, consultei o roteiro para o Ashram. O Google Maps me ensinou o caminho do jeito errado. Quando estava bem perto, no X vermelho da imagem abaixo, um homem de lungui (tecido enrolado nas pernas, na forma de saia, característico dos homens do sul da índia – Rishikesh é bem no norte) me interrompeu aos gritos, dizendo que o Ashram estava fechado.
Aqui na Índia uma das regras turísticas é: não acredite se um indiano te falar que está fechado (que o trem não passa ali, que não tem mais ingresso e todas as variações). Fingi que ia ligar para alguém para cobrar explicações: teatralmente peguei o celular, fiz cara feia, ameacei perguntar o nome do cara que me falou que estava fechado. Nisso, um guarda veio me informar que, para o Ashram dos Beatles era para eu dar a volta e ir pelo outro lado. O caminho do Google passava por uma estrada particular que tinha um portão trancado do outro lado.
Caminho do Google
Caminho Certo (roxo = terra)
Pelo caminho “correto”, eu passei por um trecho meio sem pavimentação, que não parecia uma estrada. Deu um pouco de medo, estava sozinha, havia uma área de construção perto do rio (imaginei se os Beatles tinham meditado ao som de britadeiras). Mas consegui chegar em segurança.
Ashrams são lugares construídos para prática da meditação. Existem Ashrams “de raíz” em que não se paga. E Ashrams “comerciais”, em que por um preço salgado você medita com conforto. O dos Beatles era desse tipo comercial e acabou fechando as portas em 97. A partir daí, turistas tilelês começaram a invadir as casinhas e o prédio do complexo e a fazer grafites pelas paredes, em homenagem aos Beatles.
De uns anos pra cá, o Ashram dos Beatles começou a ser listado por blogs como um lugar de “turismo de ruínas urbanas”, o que deu mais visibilidade, fazendo com que a visitação ficasse ainda mais intensa. Daí, no final de 2015, o governo decidiu começar a cobrar entrada para o Ashram. São 150 rúpias para indianos e 600 rúpias para estrangeiros conforme li num jornal local. Porém, não foi feita nenhuma reforma ou intervenção. Você paga para correr muitos riscos em construções caindo aos pedaços e para ver arte feita de forma espontânea e gratuita – nenhuma plaquinha “John Lennon sentou aqui”.
Com certeza, deve ter sentado. (Banheiro de uma das casas do Ashram)
Na porta, do lado de fora, um rapaz interrompeu sua leitura de um jornal para me falar que eu tinha que pagar para entrar – como ele não estava dentro do prédio e parecia um indiano aleatório, questionei: “pagar pra você, cara pálida, eu não”. E fui entrando até um lugar que me pareceu uma guarita de portaria. O rapaz me seguiu e entrou na guarita. Aí sim. Paguei as 600 rúpias e subi um morrinho para visitar os prédios, completamente sozinha.
Dentro das casinhas, em que supostamente os Beatles dormiam, muita poeira, sujeira e nada da energia criativa. Porém, foi muito divertido descobrir uma nova pintura em cada canto. E subir por escadas despedaçadas – pensando em quantas pessoas não iriam morrer caindo dos andares que terminavam em nada (sem parede, sem chão). Algumas artes são emocionantes, outras engraçadas, e me peguei esquecendo dos “Beatles”, para imaginar os artistas trazendo tintas e passando horas finalizando os desenhos – mesmo porque o romantismo da época tinha se esvaído quando li que acho que o George ficou só 10 dias e foi embora por conta de piriri, outro não aguentou os mosquitos, outro brigou com o guru e só o John Lennon resistiu bravamente à pegadinha pra inglês ver que são esses retiros mais chiques.
Fiquei duas horas explorando as construções, completamente solitária. Como só tinha uma forma de chegar ao Ashram, acredito que fui a única daquela manhã a estar por lá. A reabertura para visitação é recente, então ainda não é um destino tão “popular”. Acredito que as estruturas não aguentem muitos turistas de cada vez também. É um bom lugar para visitar, esquecer dos Beatles e celebrar paz, amor e tilelelismo em sua forma mais pura. Se você sabe mexer com as tintas, muitas paredes esperam por você!
Ashram dos Beatles em Rishikesh Decidi ir para Rishikesh por conta da referência que tinha pela história dos Beatles (que foram pra lá e piraram e escreveram música e etc.).
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Ano Novo no Ganges
Ano Novo no Ganges

6. Quando achei que era tempo bastante de meditação silenciosa às margens do Ganges, tirei os tênis e as meias. Assim que me levantei, quatro meninas pequenas me rodearam. Elas vendiam flores para serem jogadas no rio. “Madam”, “Madam”, “Flower, madam”. Os arranjos de calêndulas já estavam murchos e tristes, mas elas não aceitariam um não, então voltei ao degrau em que meditava, sentei-me,…
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2015 – Um ano de reflexões e endurecimento
2015 – Um ano de reflexões e endurecimento
Se 2014 foi o ano em que perdi o gosto por despedidas, em 2015 refleti bastante e endureci um pouco. Foi um período bem autocentrado e essa retrospectiva espelha o lapso egoísta: com licença mundo, há coisas que preciso fazer por mim antes. Num ano em que tantas coisas pediram por opinião, não consegui definir quase nenhuma – acho que não fizeram falta. Como resultado, escrevi bem pouco, foram 4…
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Ao tempo, esse amado
Ao tempo, esse amado
Perde-se discutindo se algo aconteceu antes ou depois. Em 82 ou 87, quando a gente ainda estava ou quando já tinha ido. Um instante teimosamente exato de um espaço e ser passado. Há quem dê valor a essa coisa cronológica. Eu não. Ultimamente tenho ressignificado o tempo. Tenho refletido sobre o sentido dos anos que passaram, quantos…
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10 things I did against Brazilian rule after 2 years in Mumbai
10 things I did against Brazilian rule after 2 years in Mumbai
My friend Kaori asked me to write about “10 things I did against Brazilian rule after 2 years in Mumbai”, she wrote about the Japanese things here. The image is only to make a reference to her post. Here, Starbucks are not that common to make a comparison between the service in Mumbai and Brazil… So, let`s go: Taking off my shoes in places where I should keep them on I’m driving my mother crazy,…
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