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Velocidade de infusão depende do cateter periférico
Cateteres e velocidade de infusão correspondente ("vazão do cateter")
24 G (canhão amarelo) = 23 ml/min
22 G (canhão azul) = 35 ml/min
20 G (canhão rosa) = 61 ml/min
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Semiologia Veterinária Respiratória: Ausculta Torácica, Percussão Torácica Fisiológica e Lavado Bronquiolar.
A ausculta torácica: Os sons respiratórios normais são classificados como brônquicos, broncovesiculares e vesiculares. Os sons anormais ou adventícios são classificados como crepitações, chiados, estertores e estridores. A intensidade e o caráter dos sons respiratórios ajudam a determinar a localização e a patologia da doença torácica.
Um vídeo realizando auscultação: Auscultation of the lungs (youtube.com)
Uma boa aula de auscultação pulmonar: Auscultação pulmonar nos animais domésticos (youtube.com)
O ideal é ler todos os materiais de referência (FEITOSA e artigos cientificos correlacionados, como 2002 SAVMA Symposium - VIN).
Percussão Torácica Fisiológica em cães e gatos:
A percussão é importante para detectar após ausculta pulmonar campos pulmonares com ruídos e conteúdo fisiológicos ou doenças como edema pulmonar, bronquite. O enfisema pulmonar pode aparecer no exame físico, é a saída de ar da cavidade torácica para o subcutâneo em caso de mordida na região do tórax.
Durante o exame físico fisiológico, o som claro do tórax passa gradualmente a maciço, à proporção que vai se percutindo as regiões superior e anterior do tórax (FEITOSA, F. L.).
Em caso de secreção pulmonar, o ideal é coletar um lavado traqueobrônquico com uma equipe com algum auxiliar e anestesista, para ver se há eosinófilos (origem alérgica, como a bronquite alérgica da asma felina ou pneumonia verminótica que é menos comum) ou infecção bacteriana secundária (contagem citologica e cultura do lavado bronquiolar), como demonstrado no seguinte vídeo: VMX 2018 Blind Bronchoalveolar Lavage Fast and Simple - YouTube .
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Quais são os tamanhos de agulha (calibre e comprimento em mm)?
A agulha é composta de canhão, haste e bisel.
O canhão é a parte plástica colorida da agulha.
A haste é a parte metálica da agulha.
O bisel é o orifício no final da parte metálica da agulha.
O calibre da agulha é o diâmetro interno da agulha e é medido em G, quanto maior o G, menor o calibre da agulha. Agulhas mais calibrosas tem menores G (exemplo: agulha rosa ou 18 G, que é mais conhecida na linguagem vulgar/popular médica como "40 por 12", que diz sobre seu comprimento de 40mm e calibre de na verdade 1,2 se for verificado a identificação que está na embalagem, que é a medida exata do diâmetro interno).
O canhão é a parte da agulha em que se coloca/acopla a seringa ou algum frasco de soro ( como é feito com a agulha rosa ou vulgarmente chamada na prática de "40 por 12" (40mm comprimento de haste x 1,2 mm de diâmetro interno = 40mmx1,2mm).
O canhão da agulha pode ser marrom, azul, preto, verde, amarela, em ordem geral crescente de tamanho da haste, como se vê na imagem abaixo, onde é possível comparar visivelmente a ordem crescente de tamanho da haste conforme a imagem abaixo, que demonstra a sequência da esquerda pra direita (do canhão marrom até o rosa) em que ocorre a diminuição dos Gs da agulha (isto é, aumento do comprimento da haste da agulha).
Há diversos tamanhos de agulha, como observado na figura acima. Podemos compreender mais facilmente esses tamanhos de acordo com a "grossura do buraco de agulha" (denominado calibre, isto é, o diâmetro interno da agulha, ou seja, o tamanho da circunferência interna da agulha) e o comprimento da parte metálica (haste) da agulha. O ideal é diferenciar as agulhas de mesma cor de canhão pelo comprimento da haste, porque se essas agulhas tem a mesma cor é porque o diâmetro interno (calibre) é o mesmo, porém o comprimento da haste é diferente e, por isso, são tamanhos diferentes; assim, existem dois tipos de agulhas de canhão preto e dois tipos de agulhas de canhão verde.
Cada cor de canhão reflete um número fixo de diâmetro ou calibre.
Segue abaixo os diferentes calibres de agulha tanto em G (que é o Sistema Inglês de Polegadas, que mede o comprimento da parte metálica ou haste) como o respectivo tamanho da agulha em ambos os termos de calibre e comprimento (que é o sistema métrico em milímetros do calibre e de comprimento da agulha).
As agulhas amarela e cinza claro (agulha 30 G e 27,5 G, respectivamente) são as menos comum em clínicas veterinárias padrão por serem de comprimento e calibre bem pequenos, mas que pode ser que sejam utilizáveis em pacientes neonatos ou pediátricos.
As agulhas marrons são bem comuns, geralmente as menores em comprimento de haste, utilizadas em seringas de insulina, que são as seringas de até 1 ml de volume, que podem ser graduadas de 0,02 ml para cada "tracinho preto" ou 0,01 ml para cada "tracinho preto" ou "grau", por assim dizer. Podem ser usadas em pacientes de porte menor (seja cão ou gato) para aplicação de vacinas ou medicamentos. Muito utilizado em gatos para coleta de sangue para exames bioquímicos ou de hemograma em que não sejam necessários mais do que 1 ml de sangue, pois pode estressar o paciente menos devido a serem pequenas em comprimento e calibre, ideal para coleta de sangue de pacientes (cães ou gatos) filhotes em que nao se precise de mais do que 1 ml de sangue.
As agulhas púrpura médio (roxas) não são muito comuns na clínica de pequenos, mas seu tamanho é um pouco maior do que a agulha marrom, tanto em comprimento quanto em diâmetro, e também é menor do que as agulhas azuis.
As agulhas azuis (23G = 25mmx0,6 de calibre) são de tamanho parecido com as agulhas pretas, porém as agulhas azuis tem menor calibre do que as agulhas pretas, isto é, as azuis são mais "fininhas" do que as pretas, apesar do comprimento entre estas ser o mesmo.
As agulhas pretas são as mais comuns para coleta de cães (porte médio e grande) e gatos (tamanho médio ou grande para espécie, como raças grandes, a citar a raça Maine Coon). Gatos pequenos o ideal é utilizar agulhas menores do que esta se possível, como as roxas ou marrons (24 ou 26 G).
Os cateteres são utilizados menos comumemente para coletas de grandes volumes com intuito de não correr o risco de ferir ou incomodar o paciente com a parte metálica, pois tem uma cânula plástica após o canhão que pode ser deixada ao passo que se retira a agulha do interior do vaso do paciente, desacoplando a agulha totalmente do restante do cateter, porém o cateter pode colabar em caso de pressão excessiva do êmbolo da seringa quando não há fluxo suficiente para a coleta da amostra e por isso não se pode coletar com cateter exercendo pressão excessiva no êmbolo da seringa. Grandes volumes de sangue podem ser obtidos com agulhas de maior calibre (principalmente agulhas pretas ou se precisar de maior calibre que a preta, pode usar a agulha verde), mas em geral o grande volume de sangue periférico a ser coletado depende também da veia escolhida, pois a veia jugular é uma veia mais principal que em geral proporciona melhor fluxo devido a maior proximidade com o coração.
Em geral as agulhas verdes podem não ser tão compradas nas clinicas de pequenos animais devido a não precisar de tanto calibre e comprimento nos pacientes, que podem se estressar com a dor da "picada" da agulha, mas depende muito da preferência do veterinário plantonista.
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Qua é a diferença entre disqueratinização e seborreia?
Fonte:Distúrbios de queratinização em cães e gatos - Profa. Dra. Ana Claudia Balda
#dermatologia veterinária#pequenos animais#medicina veterinária de pequenos animais#veterinary dermatology
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Update: Novo Guideline de vacinação da WSAVA (World Small Animal Veterinary Association)
Vacinas não-essenciais:
As vacinas contra doenças respiratórias são consideradas não essenciais para cães de estimação que vivem em casas típicas, mas devem ser consideradas essenciais para cães alojados em abrigos. A leptospirose em cães é outra doença zoonótica com risco de vida e amplamente distribuída em todo o mundo. As vacinas para proteger cães contra a leptospirose foram categorizadas como não essenciais nas versões anteriores destas diretrizes. Nos países ou regiões onde ocorre a leptospirose canina e onde estão disponíveis vacinas adequadas, a vacinação de todos os cães contra a leptospirose é altamente recomendada e as vacinas devem ser consideradas essenciais nesses locais. O vírus da leucemia felina (FeLV) continua sendo uma causa importante de morbidade e mortalidade em gatos em muitas, mas não em todas as partes do mundo. Em locais onde o FeLV é prevalente ou continua a ser motivo de preocupação, as vacinas contra o FeLV devem ser consideradas essenciais em gatos com menos de 1 ano de idade e em gatos adultos que têm acesso ao ar livre ou vivem com outros gatos que têm acesso à rua.
VACINAS ESSENCIAIS: PARVOVIRUS, CINOMOSE, HEPATITE INFECCIOSA.
Fonte: 2024 guidelines for the vaccination of dogs and cats – compiled by the Vaccination Guidelines Group (VGG) of the World Small Animal Veterinary Association (WSAVA)
#vaccination in small animal#vacinação de pequenos animais#Clínica Veterinária de Pequenos Animais#small animal veterinary medicine#Medicina Interna de Cães e Gatos
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Publicidade veterinária: Por que não pode existir expressões como "preço promocional", "gratuito" ou "desconto" em qualquer tipo de material de divulgação veterinário?
De acordo com o descrito no site do CRMV-SP (Publicidade na Medicina Veterinária e na Zootecnia - CRMV-SP (crmvsp.gov.br)):
"A legislação diz que toda forma de propaganda, pessoal ou dos serviços oferecidos, deve ser discreta. Os receituários, laudos, atestados e carteiras de vacinação, não podem apresentar publicidade de produtos, logomarca ou logotipo. Os anúncios e impressos devem conter dizeres compatíveis com os princípios éticos, não implicando em autopromoção."
O mesmo é como proposto pelo CFMV na Resolução CFMV n° 780/2004, que normatiza a publicidade e conceitua os procedimentos indicados para a divulgação de temas de interesse da classe veterinária.
Em qualquer tipo de publicidade médico-veterinária deve constar necessariamente o nome do responsável técnico (RT) e seu respectivo número de inscrição no CRMV-SP.
O profissional deve assegurar que o conteúdo que ele está divulgando é cientificamente comprovado, validado, pertinente e de interesse público, sempre se pautando pelo caráter de esclarecimento e educação da sociedade.
Os materiais de divulgação, impressos ou digitais, não podem conter a informação expressa de valores cobrados pelos serviços ou formas de pagamento, assim como as chamadas do tipo: “promoção”, ��desconto” ou “gratuito”. As formas de pagamento podem ser divulgadas apenas por meio de placas ou tabelas localizadas internamente nos estabelecimentos.
Fonte: Publicidade na Medicina Veterinária e na Zootecnia - CRMV-SP (crmvsp.gov.br)
#publicidade veterinária#deontologia veterinária#direito aplicado à Medicina Veterinária#Código de Ética do Médico Veterinário#Resolução CFMV n° 780/2004
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Por que castrar meu cão antes de ele se tornar idoso/geriátrico? Meu gato também tem risco de desenvolver Hiperplasia Prostática (HP ou HPB)?
Doenças da próstata são comuns em cães machos mais velhos, embora ocasionalmente relatadas em gatos. Estima-se que 75,6% dos cães que morrem de doenças não relacionadas à próstata apresentam, no entanto, distúrbios prostáticos no exame post-mortem.
Aproximadamente 50% dos cães podem apresentar alterações histológicas de HP aos 4-5 anos de idade e mais de 90% aos 8 anos de idade (31). Como o termo hiperplasia já define um processo benigno, é preferível usar PH em vez de HBP, conforme recomendado pelo subgrupo de câncer de próstata canino do Oncology Pathology Working Group (OPWG), uma iniciativa conjunta da Veterinary Cancer Society e da American Cancer Society. Colégio de Patologistas Veterinários (32).
Cerca de 63% dos cães desenvolvem aumento progressivo da próstata com a idade após a puberdade (9). Por outro lado, após a castração, a próstata canina sofre uma involução devido à privação androgênica com a concentração sérica de testosterona atingindo valores basais muito baixos já na 1 semana pós-castração (10). Uma redução de 70% do tamanho do órgão já é óbvia 7–14 dias após a castração e é provável que isto ocorra também em gatos (11, 12).
Os distúrbios prostáticos em gatos são extremamente raros e, apesar da falta de estudos sobre a prevalência de lesões prostáticas em gatos, o carcinoma prostático é a lesão mais comumente relatada nas descrições de casos disponíveis na literatura (89–95). Os gatos afetados têm entre 6 e 11 anos de idade e geralmente apresentam hematúria, disúria, estrangúria, obstrução urinária aguda, incontinência urinária, ocasionalmente constipação, inapetência, perda de peso e letargia. O carcinoma prostático foi descrito tanto em animais intactos (91, 94, 95) como castrados (89-93, 96) sem uma predisposição racial específica (pelo curto doméstico, raça mista, pelo longo doméstico, siberiano) (97). Fatores de risco definitivos não foram identificados devido ao escasso número de notificações e à falta de dados epidemiológicos.
Atualmente, no ano de 2010, um caso de um gato com tumor maligno prostático bifásico (carcinoma sarcomatoide) foi relatado por Zambelli et al. (93), porém continuamos sem mais dados ou relatos que comprovem a importância epidemiológica dos tumores prostáticos em gatos.
Fonte:
A Review on Canine and Feline Prostate Pathology - PMC (nih.gov).
Development of canine benign prostatic hyperplasia with age - PubMed (nih.gov)
Histopathological Terminology Standards for the Reporting of Prostatic Epithelial Lesions in Dogs - PubMed (nih.gov)
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Viroses que comprovadamente causam neoplasia em:
Cães - Papilomavirus -> Carcinoma Oral de Células Escamosas . Entre as lesões hiperplásicas, a PV (PapilomaVirose) está frequentemente associada a verrugas cutâneas e oromucosas. Esta apresentação clínica é típica de cães jovens.
Geralmente surgem como lesões semelhantes a couve-flor em áreas sujeitas a trauma, como pés ou ao redor da face, lábios e orelhas [116, 117, 153,154,155] e geralmente são autolimitadas. Existem muito poucos relatos de verrugas induzidas por CPV -papilomavirus canino - transformadas em CEC - carcinoma de células escamosas [156]. No entanto, existem alguns relatos de lesões que continuaram a aumentar de tamanho, espalhando-se para a pele pilosa [157] ou progredindo para CEC [158].
A excisão cirúrgica ou crioterapia é recomendada se estas lesões se tornarem demasiado grandes e interferirem com a alimentação ou a respiração [159]. Em gatos, entretanto, essa apresentação clínica não é tão frequente: suspeita-se que as verrugas sejam causadas pelo FPV1 - papilomavirus felino tipo 1. Existem poucos relatos sobre esta manifestação aparecendo no plano nasal, na pálpebra ou surgindo em aglomerados na face ventral da língua. Há evidências cada vez mais convincentes de que o papilomavírus canino (CPV) e o papilomavírus felino (FPV) também podem causar câncer em cães e gatos, respectivamente, mas são necessários estudos adicionais para investigar seu papel no desenvolvimento de tumores [117].
Gatos - Doença de Bowen/Carcinoma de Células Escamosas (CCE) na pele, Linfoma (FELV, FIV). Particularmente, foi relatado que gatos infectados por FIV são 5 a 6 vezes (até 80 vezes no caso de coinfecção FeLV/FIV) mais suscetíveis a desenvolver linfoma em comparação com gatos não infectados.
From: Exploring the link between viruses and cancer in companion animals: a comprehensive and comparative analysis.
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Doses para Anestesia em Cães e Gatos por YAMAZAKI, M.S; MAIA FILHO, A; NARDO, C.D.D; AZEVEDO, R.A. (2011)
Cuidado no uso de Dipirona e Meloxicam em gatos, principalmente no pós-operatório. Dipirona pode ser usada na dose de 12,5 mg/kg para gatos a cada 12 ou 8 horas. Meloxicam pode ser usado em felinos com doença renal na dose de 0,03mg/kg ou durante ate 21 dias na dose de 0,05mg/kg a cada 24h para cães e gatos.
Cetoprofeno pode causar sintomas gastrointestinais como diarreia em gatos, logo preferir nessa espécie o uso de outro anti-inflamatório, como o meloxicam.
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Diferenças entre: Epidural/Peridural vs Raquianestesia
As meninges são formadas por três camadas de tecido conjuntivo membranáceo:
Dura-máter: camada fibrosa externa espessa e resistente.
Aracnoide-máter: camada fina intermediária.
Pia-máter: delicada camada interna vascularizada (fonte: https://sanarmed.com/resumo-de-anatomia-das-meninges-liquido-cerebrospinal-e-mais/#:~:text=As%20meninges%20s%C3%A3o%20formadas%20por,m%C3%A1ter%3A%20delicada%20camada%20interna%20vascularizada.
As anestesias espinhais são anestesias de bloqueio anestésico regional. São anestesias espinhais: a anestesia raquidiana (raquianestesia) e, 'popularmente' falando, a anestesia peridural (fonte: Conheça os diferentes tipos de anestesia - Clinica Croce), que, na verdade, não atinge o espaço subaracnoideo (nao ultrapassa duramater) e sim o espaço peridural.
Quando o fármaco é depositado no espaço epidural, entre a dura-máter e os limites do canal vertebral, essa manobra é conhecida como anestesia ou bloqueio epidural, conhecido também como anestesia extradural e peridural (MORTATE, L. P., 2013). A anestesia epidural é empregada para fornecer anestesia e analgesia durante o procedimento cirúrgico, analgesia no período pós-operatório imediato e analgesia em longo prazo, pela utilização de cateteres epidurais. Essa ultima técnica é geralmente utilizada em pacientes com dores graves e crônicas, como por exemplo, os pacientes com câncer (MORTATE, L. P., 2013). A anestesia epidural é uma das mais utilizadas na atualidade devido ao elevado índice de sucesso e segurança. Porém, essa técnica anestésica não está isenta de complicações, algumas delas graves apud (MORTATE, L. P., 2013). A segurança propiciada pela anestesia epidural é explicada pelo fato de os fármacos se ligarem aos seus receptores de forma maximizada utilizando-se doses menores do que comparado à administração sistêmica (TORSKY & DYSON, 2000). Quando ocorrem complicações, estas variam de gravidade, podendo ir desde cefaleia até a parada cardiorrespiratória (MORTATE, L. P., 2013).
Quando o fármaco é administrado no espaço subaracnóideo, ou seja, após ultrapassar a dura-máter e a membrana aracnóide a técnica é denominada anestesia ou bloqueio subaracnóide, também conhecido como intratecal ou espinal (KLAUMANN & OTERO, 2013 apud MORTATE, L. P., 2013).
A anestesia peridural (ou epidural ) é um tipo de anestesia aplicada no espaço peridural da coluna vertebral , sem perfurar a duramáter (membrana que envolve o cérebro e a coluna) e, portanto, sem atingir o líquor (líquido que banha o cérebro e a medula espinhal ). (Fonte: https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/358844/como-e-a-anestesia-peridural-ou-epidural.htm#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20a%20anestesia,c%C3%A9rebro%20e%20a%20medula%20espinhal%20).
A diferença entre a anestesia raquidiana e peridural é que na raquidiana o anestésico é aplicado no líquido que envolve a espinha, enquanto que na peridural a agulha não atinge o espaço em que está o líquido. (Fonte:https://servicodeanestesiologia.com.br/qual-a-diferenca-entre-a-anestesia-raquidiana-e-peridural/#:~:text=A%20diferen%C3%A7a%20entre%20a%20anestesia%20raquidiana%20e%20peridural%20%C3%A9%20que,em%20que%20est%C3%A1%20o%20l%C3%ADquido.)
Na raquianestesia o anestésico é administrado por uma agulha uma única vez, já na anestesia peridural o anestésico pode ser administrado inúmeras vezes através de um cateter. Em se tratando de uma anestesia peridural ou raquianestesia, a dor pode ou não acabar 100% (Anestesia no parto: diferenças entre peridural e raquidiana - Neocenter).
Referência:
MORTATE, L. P. COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA EPIDURAL EM CÃES E GATOS. Seminários Aplicados do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia, 2013.
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Citações sobre Diagnóstico Precoce!
"O diagnóstico precoce consiste em um acompanhamento com realização de exames para identificar doenças o mais cedo possível. Ele pode ser feito em pessoas com ou sem sintomas e em qualquer fase da vida". A importância do diagnóstico precoce para a cura de doenças - Rede de Hospitais Santa Lúcia (santalucia.com.br)
"'Em linhas gerais, a precocidade gera ganho de tempo no início do tratamento, e aumenta as chances de cura dos pacientes. Além disso, está relacionada ao tamanho de tumores e sintomas das doenças". A importância do diagnóstico precoce para a cura de doenças - Rede de Hospitais Santa Lúcia (santalucia.com.br)
"Diante desta relação entre diagnósticos e tempo, o importante é não abrir mão dos cuidados com a saúde." A importância do diagnóstico precoce para a cura de doenças - Rede de Hospitais Santa Lúcia (santalucia.com.br)
"Diagnóstico precoce é importante para atenuar efeitos da doença;" (Diagnóstico precoce é importante para atenuar efeitos da doença; na Alego, projeto visa facilitar atendimento | Portal da Alego)
"O diagnóstico precoce contribui para maiores chances de recuperação, tratamentos adequados e evitar a complicação de doenças!" (Diagnóstico precoce: você sabe o que é e qual a sua importância? (clinicascoppetta.com.br))
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Uso extrabula de medicamentos antimicrobianos para pacientes veterinários
"Todo uso extrabula de antimicrobianos, ou seja, o emprego de modo diferente do previsto na sua rotulagem, deve ser limitado e restrito aos casos em que não haja opções, sempre sob a responsabilidade direta do médico-veterinário, baseado em diagnóstico, com a ciência e consentimento do proprietário do animal e, em especial, preservando as classes de antimicrobianos criticamente importantes na medicina humana".
E quanto à prescrição de antibióticos de uso humano para uso veterinário, que riscos estão envolvidos?
"O ideal é que os veterinários somente prescrevam antimicrobianos de uso humano caso não haja nenhum produto de uso veterinário indicado para a espécie animal e patologia diagnosticada".
Referência: Revista CFMV Brasília DF Ano XXV nº 82 (2019).
#deontologia veterinária#terapêutica veterinária#prescrição médica-veterinária#small animal veterinary medicine#medicina veterinária de pequenos animais
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Neoplasia pode causar sepse?
A sepse devido à quimioterapia ou neutropenia relacionada ao câncer é uma das emergências mais comuns tratadas na medicina oncológica.
Em humanos, a sepse é uma causa comum de morte em pacientes com câncer, excedendo todas as outras causas combinadas.1-7 À medida que a popularidade de cães e gatos aumenta e o uso de quimioterapia e radiação aumenta na prática privada, é provável que esta observação se repita. na medicina contra o câncer canino e felino. Como cães e gatos tendem a esconder seus sintomas até o final da doença, a condição de sepse pode estar bastante avançada quando reconhecida pela primeira vez e requer intervenção imediata da equipe de saúde canina e felina.
A neutropenia secundária a malignidade ou mielodisplasia, ou como resultado dos efeitos mielossupressores da quimioterapia ou radioterapia, é um fator predisponente comum para o desenvolvimento de sepse em cães e gatos. Choque séptico é o estado de colapso circulatório que ocorre secundário a sepse e/ou endotoxemia avassaladoras. Esta síndrome é frequentemente fatal, com uma taxa de mortalidade de 40% a 90%.
A seguir estão os fatores predisponentes para sepse associada à neutropenia:
A neutropenia pode ser causada pelos efeitos mielossupressores da quimioterapia. Os efeitos mielossupressores dos agentes quimioterápicos podem ser categorizados como altos, moderados ou leves. Esses medicamentos causam um nadir (parte mais baixa da contagem de glóbulos brancos) em momentos diferentes após a administração).
Cães e gatos esplenectomizados são suscetíveis a sepse avassaladora quando infectados com uma cepa de bactéria encapsulada contra a qual não produziram anticorpos.
Cateteres vasculares ou urinários de demora têm sido associados a um aumento na prevalência de sepse. Quanto mais tempo o cateter estiver presente, maior será a probabilidade de infecção, especialmente em cães e gatos neutropênicos.
A aquisição frequente de amostras de sangue aumenta muito o risco de sepse em cães e gatos com câncer.
A hospitalização prolongada pode resultar em consequências graves, em parte porque o paciente está continuamente exposto a cepas bacterianas resistentes aos antibióticos mais comumente utilizados nessa prática.
A desnutrição é uma causa grave de debilitação e diminuição da resistência a infecções bacterianas, especialmente em cães e gatos com neutropenia.
Cães e gatos com disfunção neurológica ou pacientes que não deambulam por qualquer causa também apresentam risco aumentado de sepse.
Sempre que possível, estes fatores de risco devem ser evitados ou minimizados e os problemas associados devem ser reconhecidos e corrigidos precocemente para reduzir a probabilidade de sepse.
Defeitos na imunidade celular são causa de sepse em cães e gatos com câncer. A disfunção imune celular, embora extraordinariamente difícil de diagnosticar em cães e gatos, pode ser devida a uma causa subjacente ou ao resultado da administração de agentes antineoplásicos e/ou corticosteróides. Esses defeitos podem resultar em várias infecções bacterianas, micobacterianas, fúngicas e virais. A disfunção imunológica humoral também está associada a um aumento da prevalência de sepse em pacientes humanos com câncer e pode causar problemas semelhantes em animais. Cães e gatos agamaglobulinêmicos ou hipogamaglobulinêmicos são suspeitos de serem suscetíveis a infecções. O mieloma múltiplo e a leucemia linfocítica crônica são neoplasias comuns associadas à disfunção imunológica humoral em pessoas e também são causas prováveis em cães e gatos.
Fonte:
Gregory K. Ogilvie. Care Beyond a Cure: Oncologic Emergencies--Help!!!! World Small Animal Veterinary Association World Congress Proceedings, 2005 . Disponível em: <Care Beyond a Cure: Oncologic Emergencies--Help!!!! - WSAVA2005 - VIN>
#sepse#small animal veterinary medicine#veterinary emergency#neoplasia#veterinary oncology#dogs#cats
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Acaríase ou sarna zoonótica por Cheyletiella em cães, gatos e coelhos
Queiletiose - Queiletielose é um tipo de sarna conhecida como “caspa ambulante”, causada por um ácaro denominado Cheyletiella spp, considerada uma zoonose. Os sinais clínicos são variados, causando dermatose, pápulas, alopecia e prurido intenso (ALVIM, N. C.; BONADIA, G. O.; PENA, S. B.; BISSOLI, E. D. G., 2005).
Cheyletiella parasita cães, gatos, coelhos e é um potencial agente zoonótico, podendo parasitar o homem. (KIRK, 1996 apud ALVIM, N. C.; BONADIA, G. O.; PENA, S. B.; BISSOLI, E. D. G., 2005).
O ciclo de vida do gênero Cheyletiella é simples, e é realizado todo sobre o hospedeiro, se completando em aproximadamente três semanas. (ACHA, SYGRES, 2003, p. 343; NÄREAHO, NIKANDER, SAARI, 2018, p. 208 apud FONSECA, V. D. M.; PEREIRA, M. F; RIBEIRO, S. G.; VIEIRA, V. P. C., 2021)
Fêmeas adultas e ovos podem sobreviver até 10 dias fora do corpo do hospedeiro, mas as fêmeas podem sobreviver alguns dias longe do hospedeiro, servindo assim, de fonte de reinfestação. No entanto, larvas, ninfas e machos adultos não são muito resistentes e eles morrem em cerca de 2 dias no ambiente externo (ACHA, SYGRES, 2003, p. 346 apud FONSECA, V. D. M.; PEREIRA, M. F; RIBEIRO, S. G.; VIEIRA, V. P. C., 2021).
#veterinary clinical medicine#veterinary clinical pathology#Cheyletiella#sarna#small animal veterinary medicine
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Parâmetros normais para felinos recém-nascidos!
Fonte: Feline neonatology: From birth to commencement of weaning – what to know for successful management (sagepub.com).
Feline neonatology: From birth to commencement of weaning – what to know for successful management
Maria Cristina Veronesi and Jasmine Fusi
Referências (15-17):
15.
Little S. Feline pediatrics: how to treat the small and the sick. Comp Contin Educ Pract 2011; 33: E3. PubMed.
16.
Zambelli d. Feline neonatal physiology, behavior, and socialization. In: Lopate C (ed). Management of pregnant and neonatal dogs, cats, and exotic pets. New York: John Wiley & Sons, 2012, pp 145–158. Crossref.
17.
Veronesi MC. Esame clinico del neonato. In: Veronesi MC, Castagnetti C, Taverne MAM (eds). Neonatologia veterinaria. Napoli, italy: EdiSES, 2013, pp 63–92.
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Uso da balança de alta precisão para acompanhamento neonatal de cães e gatos: Peso ao nascer, perda de peso no primeiro dia e Ganho de peso semanal
Mini balança até 2 kg (de 1g - 2 kg)
Balança de 1 g - 10 kg.
Peso ao nascer O peso ao nascer está associado à sobrevivência. Num estudo realizado por Mugnier et al, o peso ao nascer inferior ao primeiro quartil definido para a raça foi associado à mortalidade dos gatinhos, não apenas nos primeiros 2 dias, mas também depois, aos 2–42 dias após o nascimento. Em outro estudo, o peso médio ao nascer em gatinhos foi relatado como sendo de 104 g (variação de 65 a 165 g) e aumentou com o aumento do peso e da altura (na cernelha) da cadela. Por outro lado, o peso ao nascer foi inversamente proporcional ao número de gestações e tamanho da ninhada. No estudo de Musters et al, o peso médio ao nascer foi de 98 g, com variação de 35 a 167 g; o peso médio ao nascer foi maior nos machos do que nas fêmeas.
O peso ao nascer inferior a 45 g foi significativamente associado a gatos nascidos mortos. em gatinhos, espera-se um ganho de peso de 50 a 100 g por semana, com diferenças principalmente relacionadas à raça. O ganho de peso deve ser constante e progressivo; qualquer perda ou estase necessita de observação rigorosa e tratamento conforme apropriado.
O limiar crítico para o peso ao nascer, que é útil na identificação de gatinhos em risco de mortalidade, foi definido em sete raças de gatos por Mugnier et al, e variou de 77 g em raças orientais até 120 g no Maine Coon. é interessante notar que, em Maine Coons, Socha et al relataram peso médio de 119,6 ± 18,4 g em gatinhos nascidos vivos, com peso ao nascer aumentando em gatinhos nascidos após gestações prolongadas (embora dentro dos intervalos relatados) e diminuindo com ninhadas maiores.
Uma perda <10% do peso ao nascer não é incomum nas primeiras 24 horas de vida. No entanto, na experiência dos autores, com gatinhos saudáveis e viáveis, onde as gatas apresentam lactação imediata normal e prestam cuidados maternos, esta perda não ocorre, e o ganho de peso já terá começado no dia 1. O ganho de peso é um indicador importante e preciso para avaliar a saúde dos recém-nascidos. em gatinhos, espera-se um ganho de peso de 50 a 100 g por semana, com diferenças principalmente relacionadas à raça.
Quando o ganho de peso for inferior ao esperado, deve ser fornecida alimentação suplementar e o gatinho observado escrupulosamente para detectar prontamente qualquer possível doença subjacente. Para o manejo de órfãos, uma fórmula comercial de substituição do leite de alta qualidade é a melhor opção. se a dieta não for corretamente balanceada, às vezes pode ser necessária suplementação multivitamínica, energética ou de taurina.
Fonte: FELINE NEONATOLOGY: From birth to commencement of weaning – what to know for successful management. Maria Cristina Veronesi and Jasmine Fusi. Journal of Feline Medicine and Surgery (2022) 24, 232–242.
Referências bibliográficas:
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Little S. Feline pediatrics: how to treat the small and the sick. Comp Contin Educ Pract 2011; 33: E3.
Mugnier A, Mila H, Guiraud F, et al. Birth weight as a risk factor for neonatal mortality: breed-specific approach to identify at-risk puppies. Prev Vet Med 2019; 171: 104746. doi:10.1016/j.prevetmed.2019.104746
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Infusão contínua de Cetamina para analgesia!
Fonte: Analgesia por infusão contínua em cães – Lidocaína, Cetamina e Associações - NAVE [Núcleo de Anestesiologia Veterinária]). Disponível em: <https://nave.vet.br/posts/caes-e-gatos/infusao-continua-em-caes-2/>.
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