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O Vouyer e o Ceramic Shield
Assisto com meus dedos
Deslizo pelas lembranças dos outros
Como ao vivo
Meu rosto espelha o semblante igual se ali estivesse
Os grãos me dão calor
Os flocos me dão frio
Sem conhecer me faz raiva
E o conhecido me faz mais próximo
Como um espião britânico
Sinto quando descubro seus segredos expostos
Escuto de você quase sem perguntar
Apagar-te é amputar-te de mim
Mundo em minhas mãos com vícios consumindo meus hormônios pelos olhos.
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Vermelho
Uma carta em branco.
Adornada com pauta.
Sente um punho que escreve lento e firme.
Ainda é incerto do que faz.
Cada letra e volta hesita sob a permanência do lápis no papel.
O que nessa folha pode parecer em branco têm marcas não escritas das letras que foram escritas em folhas antigas.
Escritas com força.
Virar, arrancar e rabicar.
Não mudarão o relevo das cicatrizes que ainda estão contidas.
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Calor de Esmeralda
Pra ti, doei um tempo que não tinha saldo para mim.
No passado tu fostes o presente que peço do futuro.
O relógio é implacável mesmo em descompasso com meus passos.
Os ponteiros de nossas vidas não respeitam a incerteza.
Alimentado por batimentos ausentes do pulso ainda latente nos dedos.
Tim Bernardes, tu está equivocado. Nem tudo que começa tem um final, isso é anormal.
De Catuçaba à praia, o tempo criou todas as curvas que ofertei Paraty.
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Paralisia
O medo imposto é paralisante.
O medo do instinto é segurança.
Só tem trauma quem não escolheu ter medo.
O medo vem pra quem tem vontade de sobreviver.
O ser só é vivo porque tem medo, sem medo o ser não é humano.
Acanhado e sem segurança, o desespero acalanta.
Causar o desespero é ter medo de sentir o próprio medo.
É sentido do desespero que se cala o fazedor de medo.
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O velório do panda
No silêncio escuto a sua voz falando comigo
Os soluços que preenchiam o abismo entre dois polos
Uma bola de ferro sob o lençol sugava nossos sentidos
Nem mais os travesseiros eram capazes de cruzar esses sonhos
Os pulmões se esvaziavam com um gemido da dor do desconhecido
O magenta não mais vivo, logo na travessa da purpurina
A maçã está em carne viva, pois ainda sinto sangrar pelas lágrimas que escorrem ali.
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Untitle.
Se você começou por aqui, parabéns, vai entender o que se passa.
Esse não vai ser de longe o melhor lugar para ler bons textos, acredito que nem os piores.
Tenho duas certezas: 1. morrerei e deixarei essas palavras de herança para alguém. 2. Esses textos foram escritos em momentos de devaneios existenciais, devaneios sentimentais e devaneios textuais.
O que vem anterior a esse post também é meu, porém a vida é ingrata e esqueci a senha do meu primeiro tumblr. O que valida o nome: meio de vaneio.
Como encontrou isso não me interessa, mas por favor, deguste e não julgue.
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Em um arranjo de inconsequências, um destino traçado sofre de desritmia, um peito respira mudanças e inspira alívio, supera o medo de viver no compasso sem balanço do lugar com cômodo parasitário. Nesse caminho foram arrancadas as raízes e estar não é mais opções, seguir a terra que se movimenta preenche as expectativas de se viver uma vida de perspectivas, enxergar o que fomos não dão coordenadas para onde iremos, interpretar o que somos nos levará ao lugar que não queremos por nunca conhecermos a felicidade, porque ser feliz é o resultado falho daquele que não busca ir além, ser feliz é se sentir completo de tudo que almeja. Me desculpe consciência, não é nessa vida que buscarei a felicidade, mas buscarei perpetuar as minhas incertezas e iluminar o desconhecido, só serei completo se nunca me estabilizar na calmaria da rotina. Meu objetivo é acordar e desconstruir tudo o que construi e ter em paralelo a mim um coração para me apoiar, alguém que faça seus tempos de sonhos com poucos planos. Seguirei a bússola que me guiar para o lugar errado, com você quero me dar o luxo de errar e tentar acertar de novo validando cada momento vivido ao seu lado.
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Un giorno il sole e il vento cominciarono a litigare su chi dei due fosse il più forte.
Per risolvere la questione, il sole propose una sfida: chi fosse riuscito a far togliere il cappotto a un viandante che passava di lì sarebbe stato il più forte.
Il sole era sicuro di vincere, così lasciò che fosse il vento a cominciare.
Mentre il sole rimaneva nascosto dietro le nuvole, il vento emise un soffio gelido, ma più soffiava e più il viaggiatore si stringeva nel cappotto.
Alla fine, il vento si arrese.Quindi il sole uscì da dietro le nuvole e iniziò a far brillare i suoi raggi sul viandante con tutta la sua potenza: questi, riscaldato dal calore del sole, cominciò a sentire sempre più caldo.
Così si tolse il cappotto e si sedette all’ombra.
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Homem Bom
Perigo andar no claro e ir de encontro ao raio e caminhar no escuro sem saber do muro e pedir conselhos, conhecer os erros e mantê-los em segredo. Perigo é nunca mais ver o sol como ele era antes. O mundo tinha menos luz antes de conhecê-la. Se esse é o seu caminho siga em paz, siga seu coração. Entre o Fel e o espinho, o amor de Deus cai sobre o homem bom(bas) caindo, calor subindo e os animais clamam revolução do homem sorrindo com os braços pro altona montanha-russa da troca confusa dos polos.
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Nem todos marinheiros sabem nadar
Eis me aqui, um menino teimoso por si. Um sonhador, irrigado de suspiros, aspirações e sussurros sempre cercado por sonhos ironicamente emergidos por razões e pensamentos destrutivamente construtivos de si ou para mim. Me encoberto de devaneios que reproduzem silenciosamente um inseguro menino pedindo pelos braços de sua mãe, pois ali há uma imensa fortaleza cardíaca feita de volátil sentimento ou incompreensão. De espírito aventureiro em dominar o mundo, eis um amedrontado conhecedor de si mesmo, habitante de um pedestal na qual sobe para se proteger com medo do que ocorre embaixo em um universo liberal e eloquente desencaminhado da lógica. Navegaria por todas ondas e tempestades, preencheria todos os cadernos de bordô possíveis para se orgulhar como medalhas, mas minha glória está em águas calmas com meu bote para tão pouca tripulação se preocupando apenas com o que me aqueceria na calmaria ao invés da solidão nas inquietudes do mar.

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What would I do without your smart mouth Drawing me in, and you kicking me out Got my head spinning, no kidding, I can’t pin you down What’s going on in that beautiful mind I’m on your magical mystery ride And I’m so dizzy, don’t know what hit me, but I’ll be alright
My head’s under water But I’m breathing fine You’re crazy and I’m out of my mind
‘Cause all of me Loves all of you Love your curves and all your edges All your perfect imperfections Give your all to me I’ll give my all to you You’re my end and my beginning Even when I lose I’m winning ‘Cause I give you all, all of me And you give me all, all of you
How many times do I have to tell you Even when you’re crying you’re beautiful too The world is beating you down, I’m around through every move You’re my downfall, you’re my muse My worst distraction, my rhythm and blues I can’t stop singing, it’s ringing, in my head for you
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Deslocamento: s.m. Ato ou efeito de deslocar da posição normal, qualquer parte do corpo.
Perfeita definição se for assimilado ao pensamento de inquietude em tanto se têm falado, é de extremo mau gosto, inoportuno e paradoxal fazer de si mesmo principio de dialogo. Por mais irônico se que possa parecer tal desconforto em falar sobre si é ser descolado em seu próprio âmbito, ser um estranho para si mesmo, justificar o desnorteamento com o sugestivo é agradável, mas pouco exitante. Talvez o consciente deva ser um belo relógio suíço programado para funcionar precisamente em conjunto, onde todas as roldanas por mais distintas que sejam estão se relacionando mantendo total equilíbrio, sendo preciso um único e não considerável funcionamento não segmentado para que tudo se coloque fora de eixo.
Entre tantos desacertos, um acerto me levou a repensar todos os caminhos que haviam sido traçados, coberto de tanto desmotivação surgi uma motivo que me motivaria acertar, mas o preço de acertos são mais marcantes do que os dos erros. O conformismo ameniza qualquer sentimento de falha, porém a cobrança de acertar se tornar mais amarga do que o conformismo, perseverar com um intuito em que acreditamos é recompensador e maçante. Haverá diversos momentos em que refletiremos o quão necessário é tal martirização e será preciso forças além das suas para que não nos abatemos.
Se contentar com o suficiente é medíocre quando se sabe o caminho a trilhar para o melhor, para caminhar em tal trilha não é preciso apenas força de vontade e sim apoio. Quando se age sozinho possível não chegará a lugar nenhum, como o elementos favoráveis para se alcançar o que almeja dificilmente se encontra com o fracasso em sua estrada, em tudo que tenha traçado houveram muitos momentos que me faltaram diversos incentivos e elementos, mas fui conformista e me deixei abater. Nesse momento me vejo em momentos pedregosos e não quero abandonar essa trilha que sei seguir onde é preciso sabedoria, apoio e união para alcançá-lo.
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Um vicio que me consome,
Um vicio que desnorteia,
Impossível se tornar possível,
Torna o duvidoso em certo e,
Certo em nada.
Fazer o vento soprar contra seu som, servir uma sopra de pedra e receber aplausos. Ironizar o condecorante, acordar no dia seguinte e provar que ainda é ontem. Mostrar a todos, o que ninguém pode ver ou melhor mostrar a ninguém o que todos querem ver.
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Imagine se permitir, tente voltar enquanto todos vão, experimente sem pensar no quê, ou quem sabe sorrir quando devemos chorar, não é preciso ser branco para ser sorriso, nem saber o correto será o certo, podemos subir lá em cima porque talvez subir seja apenas o suficiente. A bastante é tão pouco que nem sabemos, o muito pode ser o exato. Dos erros que se constrói um gênio, o normal se torna esquisito em um mundo de loucuras, mudanças pode ser a estabilidade de uma vida e moribundos não são aqueles que têm o da vida próximos são os que nem a vida tem tempo de conhecer, tão pouco são as 24, se delas não fizermos dois dias.
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Eis de mim um pouco de indígena ou apenas um eremita hipócrita, pois me perco neste mundo, na qual a privacidade não passa de um objeto utópico, flores eram para ser cheiradas, sentidas e não pressas em um mundo, onde nos mesmos nos prendemos. Como lutar pela liberdade e buscar as respostas existentes depois do infinito, se nos privamos a quatro arestas, nos púnhamos sob domínio daquilo em que nós estamos dominados. As paginas por mais se restringissem a apenas 4 lados abriam nossa mente ao infinito, num processo inverso a sociedade se diz evoluir aperfeiçoando o que lhe enjaula perversamente, privando o conhecimento, a interação e a privacidade.
Um sistema hipócrita e impetuoso controla mentes com promessas de interação da sociedade, para que nos enganarmos se os únicos prejudicados deste mundo de marionetes somos nós, em que ludicamente se diz dominado por todos que tão poucos de banham deste poder e muitos se banham de submissão. TRIM, TRIM, TRIM, acorde sociedade, o mundo é um lugar para ser vivido, não lutando para ser habitado.
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De todos os loucos poucos conhecem a infelicidade, de todas as loucuras no mundo poucas não se baseiam de realidade, de todas as alegrias poucas não derivam da loucura. Loucura seria nazistas abraçando judeus, simplesmente sorrir sem ter um porquê, amar sem existir alguém, ver cores além do arco-irís, não se seria louco um mundo sem hipocrisia, sem leis, onde acordaríamos sem uma noite para terminar ou se a noite deixasse de ser escura e passasse a ser apenas uma luz mais azul. Um dia vozes servirão para falar coisas bonitas, serão apenas instrumentos para agradar ouvidos, a musica será a vassoura da alma ou combustível do mundo. Sorrisos faliram bancos e obrigados valerão mais do que milhares de reais, sexo viraria lazer não vergonha; esse dia vai chegar, pessoas desconhecerão o cotidiano e o pessimismo viverá montanhas juntos com unicórnios. Sofrimento serão capítulos de um livro antiquado, talvez se torne comédia, riremos de nossas preocupações, o fim não seria mais o nada e tornaria o novo mais belo.
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Doce vida contemporânea, movimentos insanos de uma geração pulsante se misturam com a monotonia de suas atividades, onde a alienação e o excesso de informação caminham juntos. Um mundo aonde um segundo muda uma vida, oportunidades eclodem a todos instantes e imploram seu desapego emocional, o futuro não significa mais o amanhã pois ele acontece agora e ideologias se colidem quebrando convenções, tornando o universo um lugar melhor sem dogmas, aberto a sensações e aventuras. Inspirar e respirar deixam de ser elementos complementares quando o tempo não é mais uma questão natural e sim subordinada dos movimentos, aqueles que não se devem ser dispensados com coisas tristes porque a vida e as oportunidades não esperam, a alegria corre em uma alta velocidade que precisamos aprender acompanhar.
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