Em plena praça durante a madrugada, segurada nas bebidas que nem álcool tinha
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Poderia ser o primeiro e o último verão
Poderíamos ser feitos pra viver
mas talvez isso, nunca vamos saber
Quem sabe um dia
Quem sabe no meio da noite
apareça uma declaração
escrito em um pedaço do meu coração
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Se eu afogar, não quero que va me salvar, até porquê no fundo eu já sei que a sua pena não chega perto do meu perdão. Fica longe das margens, não quero ver as água turvas refletindo as suas expressões. De preferência nem apareça, mesmo que dentro da água, não quero te sentir por perto, quero apenas que me lave, me leva, para qualquer outro lugar
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Não da pra deixar pra lá
o jeito que me faz te olhar
o que me faz pensar
Ao ver o seu rosto no ensolarar
o coração bate
e os dedos coçam para te tocar
O que fez comigo
nas extensões das minhas mãos, vejo as suas
O que fez no espelho
de realance te vejo a me olhar
Perto de você vejo o meu lugar
sinto o aconchego
uma mistura de nossos cheiros
Podia ser até o fim do mundo
que não iria me importar
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Me conforto
entre os meus dedos vejo flashbacks
do tempo em que não tinha que pensar
quem eu era, quem eu queria ser.
E isso era muito antes de você aparecer
você e todo o mundo
e quem mais queira saber
Puxando todo ar vem
vem sensações que até antes
se perdiam na multidão
evaporando para todos os lados
se perdendo em tantos passos
e nunca mais se encontravam
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- A ver navios -
Fiquei a ver navios
Novamente
é assim todas às vezes.
Até coloquei uma cadeira na beira
e ao lado um chá de cidreira
Cruzo as pernas, sem me apressar
sei que não vou mais te ver
só que sobre você, ainda vou querer saber.
No que o Sol se põe
as estrelas tentam me guiar
para longe de você.
Mas ao nascer do Sol
vejo o caminho que escolheu
e cogito se vale a pena correr.
Sinto o seu cheiro mesmo que no fundo do mar
O que peca é que não tem como saber
de quando navegávamos
se era pra valer.
Escolhi sair do navio muito antes
momentos antes de amanhecer
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Meta de vida
não ficar mal pelo o que o outro fala
não ficar mal pelo o que o outro não faz.
apreciar-mos.
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figuras de sintaxe da mesma morte.
deveria ter te matado antes de descobrir que você é aquele cara. aquele, o para a vida toda. mesmo que existam muitos. deveria ter te matado antes de ver seu olho cor-de-tudo e entender que essas são as cores e as coisas para me prender. mas eu não matei. e agora morro.
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Mais um dia aqui
olhando para o nada
sem saber se é remorso ou indigestão
mas de uma coisa eu sei
essa dor mora no coração.
Partido, triturado, amassetado
não sei como estas e não quero o visitar
É tão igual, entrei em um looping
sem pedir e aparentemente não consigo sair
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“Escrevo para não deixar na minha mente. Para não deixar se perder pra sempre.”
— Bianca Ribeiro.
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O céus, por que me fazestes sofrer
a cada passo
me arrasto
me afasto
mesmo em dias ensolarados.
Pobre coração
mal protagonizou e já afundou
nem o que lhe resta de razão
daria para pedir perdão
o que me resta são ilusões
E quanto mais nublado, mais fica claro
a demasiada importância em algo tão normal,
mas que fincou e ficou
como se fosse excepcional.
O céus, por que me fizeste tão sentimental
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Só sei que tenho azar
sempre perco quando tento amar
nessa aposta com a vida
minhas cartas não são mais dignas.
Cada vez
que arremesso os dados, eles
se partem
e cada vez mais essa minha ferida
se parte.
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