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Museu Imaginario
Meu nome é Isabela Nocelli de Freitas Silva, tenho 19 anos, moro em Juiz de Fora - Minas Gerais e esse Museu Imaginário é um trabalho proposto pela professora Julia Milward responsável pela matéria de Arte e Institucionalização aplicado ao curso Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Esse Museu Imaginário está presente todas as obras e comparações que eu gostaria que estivesse presente caso eu tivesse um museu, obras que fazem parte da minha vida, meu crescimento acadêmico e pessoal.
A playlist escolhida é o som que eu gostaria que as pessoas escutassem enquanto apreciam as obras, são músicas que também fizeram parte da minha vida.
OBS: A playlist só funciona se o site for aberto em um computador!
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10ª Obra.
Como sou negra, e a grande maioria da família é negra, gostaria que o racismo estivesse presente no meu Museu Imaginário. O racismo sempre esteve presente na minha vida, desde a minha infância, a implicância com meu cabelo cacheado, a inconformação por deixa-lo cacheado e curto, a inconformação com meu corpo que não segue os padrões de beleza impostos pela sociedade, os apelidos colocados por amigos e etc.
Assim que entrei na faculdade vi esse racismo sendo quebrado na minha frente, e me senti liberta, para aceitar o corpo que tenho, o cabelo que tenho, seguir meu próprio estilo, ser eu mesma. Eu estava em um local que ninguém iria me colocar apelidos pela minha aparência e me senti livre.
No meu 3º período eu fiz uma matéria do curso de Historia no Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora chamada Introdução aos Estudos Históricos com o professor Ronaldo P. de Jesus e foi proposto ler o livro de Júnia Furtado “Chica da Silva e o Contratador de Diamantes” e fazer uma analise sobre o livro. 
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Nesse livro a autora reconstrói a trajetória de Chica da Silva, desmonta o estereótipo de sensualidade que a acompanha e mostra como Chica se inseriu na sociedade das Minas Gerais do século XVIII por meio do concubinato com o contratador dos diamantes João Fernandes de Oliveira, com quem teve treze filhos. E é muito presente na historia de Chica da Silva o racismo velado, como um homem branco poderia se casar com uma mulher negra? Como uma mulher negra pode ter chegado a tamanho stato social sendo uma ex escrava?
E essa história podia ser um absurdo na época de Chica da Silva, no século XVIII mas infelizmente um casal formado por pessoas que não são da mesma cor em pleno seculo XXI ainda choca, ainda não é normal, ainda é mal visto por muitos. 
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Esse fato me lembrou um filme chamado “Corra!”  é uma adaptação para os cinemas da frase: "eu não sou racista, eu até tenho amigos negros". Todo mundo já testemunhou, seja pessoalmente ou em discussões nas redes sociais, a pessoas justificando comentários ou comportamentos racistas com esta frase. E o filme é sobre isso.  Obviamente, não é uma adaptação oficial, mas busca sim transmitir o espírito de tal sentença. A trama gira em torno de um casal interracial formado por Chris (Daniel Kaluuya) e Rose (Allison Williams). Ele é um jovem negro, ela uma garota branca de uma família tradicional. Os dois aproveitam um final de semana para viajar ao interior para que o sujeito seja apresentado à família dela. Acostumado com o estranhamento das pessoas, Chris questiona a namorada se ela teria avisado aos pais o fato dele ser negro. Rose responde que isso não era necessário, pois seus pais não eram nada racistas e que seu pai, se pudesse, votaria em Obama por uma terceira vez.
Chegando lá, Chris é aparentemente bem recebido, mas há a constante sensação de estranhamento no ar, aumentada com o fato dos empregados da casa serem todos negros e, pelo visto, bastante reprimidos. Rose também se incomoda com a situação, mas o casal permanece lá no final de semana, que vai receber uma festa da família dela. Tudo isso acontece nos primeiros 20 minutos de filme, mas não dá para entrar em maiores detalhes sobre a trama sem prejudicar a experiência do leitor. É possível, no entanto, adiantar que trata-se de uma obra muito original e bem sucedida na construção de um clima de suspense e terror. Há momentos realmente tensos.
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9ª Obra
A 9ª obra do meu Museu Imaginário é dois artistas que gosto que se lançaram na carreira musica a anos atras e atualmente não tem sucessores a sua altura.
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Cazuza, foi um cantor e compositor brasileiro, um dos maiores ídolos da geração do pop-rock dos anos 80.  Nasceu no Rio de Janeiro, no dia 04 de abril de 1958. Filho de João Araújo, produtor fonográfico e da cantora Lucinha Araújo, cresceu no meio artístico convivendo com grades cantores da Musica Popular Brasileira.  
Em 1981, Cazuza foi indicado pelo cantor Léo Jaime para vocalista de uma banda que estava se formando na casa do tecladista Maurício Barros, no bairro do Rio Cumprido. Estava se formando a banda “Barão Vermelho”. 
Em 1985, Cazuza iniciou sua carreira solo, e nesse mesmo ano gravou seu primeiro álbum “Exagerado”, que fez grande sucesso com as músicas. Nesse mesmo ano descobre ser portador do vírus HIV. Em 1987 vai para os Estados Unidos tentar um tratamento para a doença. 
Em fevereiro de 1989, Cazuza declarou publicamente que era portador do vírus da AIDS. Nesse mesmo ano lançou seu último álbum “Burguesia”. Cazuza faleceu no Rio de Janeiro, no dia 07 de julho de 1990.
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Renato Russo foi um cantor e compositor brasileiro, fundador e vocalista da banda de Pop Rock, a “Legião Urbana”, que participou da efervescência do rock brasileiro dos anos 80.
Renato Manfredini Júnior  nasceu no Rio de Janeiro, no dia 27 de março de 1960. Filho de funcionário público viveu dois anos nos EUA por conta de uma transferência profissional de seu pai. As influências que adquiriu naquele lugar foram determinantes em sua futura carreira de músico.
No Brasil, Renato Russo, já adolescente, criou a banda Aborto Elétrico, que continha fortes traços da música punk. Depois, juntou-se a Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Guimarães e formou a banda Legião Urbana.
A banda Legião Urbana participou da efervescência do rock brasileiro dos anos 80. Entre as músicas mais tocadas nas rádios e na televisão, a Legião Urbana sempre estava entre as cinco primeiras.
Renato Russo iniciou a carreira solo em 1993 e no dia 11 de outubro de 1996, em decorrência da AIDS, doença que foi diagnosticada em 1989.
E a minha comparação feita entre esses dois grandes artistas é como a vida os levou, como a AIDS os ganhou, sendo que os dois enquanto ainda eram jovens tinham vidas muito libertinas usavam drogas, eram homossexuais, tinham a vida sexual muito ativa. E infelizmente perdemos dois gênios.
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8ª Obra.
A 8ª obra do meu Museu Imaginário eu gostaria que fosse referente a grandes mulheres que me inspiram todos os dias, a ser independente, lutar pelos meus sonhos, não me prender a padrões e a nenhum tipo de amarra social.
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Frida Kahlo que foi uma uma pintora mexicana conhecida por seus autorretratos de inspiração surrealista, por suas fotografias, pelo seu casamento conturbado com Diego Rivera e sua bisexualidade. Com 18 anos, sofreu um grave acidente de ônibus que a deixou um longo período no hospital. Apesar de deprimida e incapacitada de andar, Frida passou a pintar sua imagem, com um espelho pendurado na sua frente e um cavalete adaptado para que pudesse pintar deitada.  Com 22 anos, Frida Kahlo casa-se com o Diego Rivera, Frida engravida mas sofre um aborto espontâneo.  Em 1935, Frida e Rivera se separam. Rivera se relaciona com a irmã de Frida, Cristina. Logo depois, Frida e Rivera voltam a viver juntos.  Em 1937, Frida conhece Leon Trotski, que se refugiou em sua casa, no mesmo periodo os dois tiveram um caso.
Seguindo a mesma linha de raciocínio de comparações do antigo com o atual, atualmente tivemos uma inspiração, a vereadora Marielle Franco, que infelizmente foi brutalmente assassinada na cidade do Rio de Janeiro que assim como Frida durante sua vida por ser moradora da favela, negra e lésbica não teve as mesmas condições que a maioria da sociedade mas conseguiu passar por dificuldade e integrar a banca de vereadores do Rio como uma das mais votadas.
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#MariellePresente 
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7ª Obra
A 7ª Obra que eu gostaria que estivesse no meu Museu Imaginário é um trecho de uma canção da Elis Regina que está no álbum Falso Brilhante que foi lançado no ano de 1976.
Eu cresci vendo meus avós paternos ouvindo Elis Regina, e sempre gostei muito dessa música e no momento politico em que vivemos atualmente ela se encaixa perfeitamente. 
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E esse trecho faz uma comparação com o passado de nossos pais e a nossa atualidade. Elis estava certa!
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6ª Obra
A 6ª obra do meu Museu Imaginário foi produzida a partir de uma Curadoria Educativa, um exercício que foi proposto e apresentado a matéria de Saberes Artísticos Escolares na Faculdade de Educação que estou matriculada atualmente. 
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                                       A turma tirou varias fotos em um circuito pela cidade de Juiz de Fora, e ao tirar essa foto do corredor do Cine Teatro Central e a luz e a forma como os objetos estou espalhados ao longo do local me lembrou a pintura de Van Gogh “Terraço do Café na Place du Forum”.
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                                              — “Terraço do Café na Place du Forum” Van Gogh.
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5ª Obra
Creio que não preciso explicar as comparações. 
#EleNão #Resistencia 
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4ª Obra
O movimento dadaísta foi o meu escolhido para integrar o meu Museu Imaginário, já que por mais que eu tenha aulas de Arte e Historia com professores incríveis nunca consegui compreender bem esse movimento. A unica coisa que consigo absorver que foi um movimento com intenção de chocar, trazer o incomum, objetos do nosso convívio e resinifica-los.
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                                                                             — “Fountain” Marcel Duchamp.
E a obra escolhida seria alguma de Duchamp, mas "Fountain” me chamou muita atenção, já que pensei primeiro na comparação antes da própria imagem.
 A comparação seria de algum movimento atual incompreendido pela grande maioria e compreendido por mim, ou seja, ao contrario. E o movimento escolhido foi o LGBTQ+, que para muitos tem o mesmo proposito, chocar e ser o diferente.
E a relação do mictório de Duchamp e o movimento LGBTQ+ e que muitos se importam com o que na verdade não devem se importar, se um homens trans, ira ir no banheiro feminino ou masculino, irá urinar no vaso ou no mictório ou transara com homem ou com mulher. Nem tudo é da conta de todos e ser diferente é normal, é atual, é diversidade, é empoderamento. 
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3ª Obra.
A 3ª obra do meu Museu Imaginário seria de uma figura que me marcou muito durante uma matéria que fiz durante meu segundo período, Historia da Moda com a incrível professora Maria Claudia Bonadio que só aguçou mais ainda meu interesse por moda,
Maria Antonieta, foi uma das figuras estudadas pela matéria como influencia de moda no seculo XVIII. A mesma foi a rainha da França durante o reinado de Luis XVI seu então esposo, casou jovem, foi mal recebida a corte francesa por ser austríaca, tinha problemas conjugais, era pressionada a ter filhos e relações sexuais com o marido e achou um refugiu para suas frustrações na moda, muitos a vem como uma péssima figura histórica, já eu tenho uma visão contraria, acho que foi uma menina cobrada de responsabilidades altas muito nova e acabou tendo atitudes erradas. Segundo muitos, seus gastos exacerbados levaram a França a falência que culminou na Revolução Francesa.
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                                                      — “La reine en gaulle” Élisabeth Vigée-Lebrun
Escolhi exatamente essa imagem, já que no século XVIII com o estilo Rococó empregado também na moda com roupas extremamente rebuscadas, de tecidos exuberantes, vestidos decotadas e cheios de babados em meio disso  Maria Antonieta começa a buscar por uma vida mais "simples", apenas empregado nas roupas, a rainha convida sua retratista favorita, Élisabeth Vigée-Lebrun, para que a pintasse em uma gaulle de musselina, com chapéu de palha, e permitiu que a pintora apresentasse o quadro, intitulado La reine en gaulle, no Salão do Louvre, em Paris, em 1783. Essa pintura foi altamente criticada pela aristocracia da época por mostrar a rainha da França em trajes de dormir ou como uma camponesa. 
Em comparação a essa pintura, e desse grande alvoroço que aconteceu na época sobre Maria Antonieta querer ter uma vida mais simples mesmo que seja apenas nas roupas, me fez relembrar Michael Jackson, famoso cantor americano que durante sua vida sempre quis preservar sua privacidade e ter esse estilo de vida mais simples e ser tratado como alguém normal.
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2ª Obra
Dando seguimento a uma ordem cronológica, no meu 2º período da faculdade, me matriculei em uma matéria chamada Semiotica da Moda com a professora Isabela Monken, que me fez abrir os meus olhos e adquirir um olhar mais critico, cuidadoso sobre tudo que está ao nosso redor. 
Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as linguagens verbais e não-verbais. A semiótica busca entender como o ser humano consegue interpretar as coisas, principalmente o ambiente que o envolve. Desta forma, estuda como o indivíduo atribui significado a tudo o que está ao seu redor.
A minha lembrança presente dessa matéria foi uma sacola do estilista Ronaldo Fraga que foi mostrado em sala de aula pela professora com o proposito de que cada grupo fizesse uma analise semiótica da mesma. 
Foi um exercício enriquecedor pois ouvimos coisas que nunca reparamos e nunca pensamos porque aquele elemento está ali, e claro ele sempre tem um porque.
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                                                                                         — Ronaldo Fraga.
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1ª Obra.
Bom, a primeira obra do meu Museu Imaginário, mostra o inicio da minha ligação com a arte, logo no primeiro período fui matriculada em uma matéria chamada Estudos da Cor I, que é uma materia obrigatória para todo estudante do curso Interdisciplinar de Artes e Design. E essa pintura mostra esse meu ponto de partido, meu primeiro contato com arte de verdade, com um professor maravilhoso que realmente entendia sobre isso e serei grata a ele eternamente.
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                                                                                              — Jackson Pollock.
E em relação a essa pintura que me da um sentimento de confusão, ansiedade, medo, alegria, liberdade mas em meio disso tudo é um nascimento, um passo novo, um caminho novo a ser trilhado.
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