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MULHERES EM TODAS AS CORES é um blog colaborativo feito e ilustrado por mulheres sobre grandes personalidades femininas que mudaram a história. Queremos ajudar na difusão dos feitos dessas grandes Mulheres que, finalmente, estão ganhando seu devido reconhecimento. Afinal, elas também são as responsáveis pelo mundo como conhecemos hoje.
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Theresa Kachindamoto, Chefe de distrito no Malawi e líder feminista. Ilustrada por: Jéssica Lisboa
Supervisora de um distrito do Malawi, país da África Oriental. Se destaca como líder feminista tendo anulado mais de 850 casamentos forçados, colocando as meninas que foram coagidas a se casarem de volta à escola, além de começar uma luta para abolir rituais que iniciam crianças sexualmente texto por Jéssica Lisboa
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Irmãs Trung, Líderes militares. Ilustrada por: Raphaela Corsi
As irmãs Trung foram líderes militares vietnamitas que conseguiram repelir invasões chinesas por três anos seguidos. Elas são consideradas heroínas nacionais no Vietnã. Elas nasceram no séc. I, durante os mil anos de ocupação chinesa. Após lutar contra uma pequena unidade chinesa na aldeia em que viviam, elas montaram um exército formado exclusivamente por mulheres.
Dentro de poucos meses, elas tomaram de volta muitas aldeias das mãos dos chineses e libertaram o Vietnã. Elas se tornaram rainhas e repeliram os ataques chineses durante dois anos. No entanto, a China armou um grande exército para esmagar as irmãs e, apesar do esforço das mulheres guerreiras, o exército chinês foi vitorioso. Para evitar humilhação nas mãos do inimigo, as irmãs Trung cometeram suicídio, afogando-se no rio Day. Bibliografia: idem https://historiadigital.org/curiosidades/10-mulheres-guerreiras-imbativeis/
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Marilyn Monroe, Modelo, atriz, cantora e escritora. Ilustrada por: Nath Vods
Modelo, atriz e cantora, Marilyn Monroe foi famosa por revolucionar o mundo, sendo o maior ícone e símbolo sexual do século XX e mantendo a fama até os dias atuais. A atriz também conseguiu fundar sua própria empresa cinematográfica - Marilyn Monroe Productions.Em 1953, aos 27 anos, Marilyn foi considerada uma das estrelas de maior sucesso em Hollywood. Porém, por volta desta época, em 1952, foi revelado que a atriz havia posado nua para revistas, causando alvoroço. No entanto, isso não a fez perder a carreira ou a fama - pelo contrário - foi neste período que o interesse de grandes empresas na atriz foi despertado.Em 1957, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz pelo filme Quanto Mais Quente Melhor.
Não é uma faceta sabida por todos, entretanto ela cultivava desde a infância o hábito de ler e escrever poesias, todavia, jamais teve o intuito de publicá-las, era uma escritora anônima. Visto considerar os seus versos apenas como passatempo. Mas esse material foi organizado por Bernard Coment e Stanley Buchtahl e publicado no livro “Fragmentos – Poemas, anotações íntimas e cartas de de Marilyn Monroe”. Seus textos eram mostrados apenas para amigos íntimos, e após sua morte, seus escritos foram deixados para o amigo Lee Strasberg. Após a morte deste, em 1962, o material passou para as mãos de sua esposa Anna Strasberg. Leia abaixo alguns fragmentos e textos de Marilyn:
“VIDA –
EU SOU DE AMBAS AS SUAS DIREÇÕES DE ALGUMA FORMA PERMANECENDO DE CABEÇA PARA BAIXO NA MAIOR PARTE MAS FORTE COMO UMA TEIA DE ARANHA NO VENTO – EU EXISTO MAIS COM A GEADA FRIA E CINTILANTE. MAS OS MEUS RAIOS BORBULHANTES TÊM AS CORES QUE VI NAS PINTURAS – AH VIDA ELES TRAÍRAM VOCÊ” ᢁ “NA TELA DA ESCURIDÃO ABSOLUTA / SURGEM SOMBRAS DE MONSTROS / MEUS INABALÁVEIS COMPANHEIROS/ E O MUNDO DORME/ PAZ, PRECISO DE VOCÊ, MESMO QUE SEJA UM MONSTRO PACÍFICO” ᢁ “AO SALGUEIRO QUE CHORA. EU FICAVA DE PÉ SOB TEUS GALHOS E FLORESCENTE E FINALMENTE TE AGARRASTE A MIM QUANDO O VENTO NOS ATINGIU… NA TERRA E NA AREIA TE AGARRASTE A MIM.” ᢁ “VIDA EM MOMENTOS ESTRANHOS EU SIGO SUAS DUAS DIREÇÕES BEM OU MAL FICO SUSPENSA,ATRAÍDA PELO VAZIO ENQUANTO SUAS DUAS DIREÇÕES ME PUXAM.” “NOITE DA NOITE – RELAXANTE. TREVAS – REFRESCANTES – O AR PARECE DIFERENTE – A NOITE NÃO TEM NEM OLHAR NEM NADA – SILÊNCIO – EXCETO PARA A PRÓPRIA NOITE.” Bibliografia: Introdução escrita por Nath Voods https://cinemaclassico.com/curiosidades/o-lado-escritor-de-marilyn/
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Gabriela Mistral foi uma poetisa, educadora e diplomata chilena, primeiro nome da América Latina a vencer o Prêmio Nobel de Literatura. Ilustrada por: Andressa Meissner
Gabriela Mistral (1889-1957), pseudônimo literário de Lucila de Maria del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga, nasceu em Vicuña, no Norte do Chile, no dia 7 de abril de 1889. Filha de um professor, descendente de espanhóis e índios, desde cedo, demonstrou um interesse duplo: tanto pela escrita como pela docência. Com 16 anos decidiu se dedicar à carreira de professora. Quando estava com 18 anos, seu namorado se suicidou, fato que marcou sua obra e sua vida.
Em 1914, quando tinha 25 anos, ganhou um concurso de poesia nos Juegos Florais de Santiago, com “Sonetos de La Muerte” – começava a nascer “Gabriela Mistral”, nome criado em homenagem aos poetas que admirava o italiano Gabriele D’Annunzio e o francês Frédéric Mistral. Em 1922, publicou seu primeiro livro de poesias, “Desolación”, onde incluiu o poema “Dolor”, no qual fala da perda de seu amado.
Gabriela Mistral trabalhou como professora de escola secundária e como diretora. Ainda em 1922, foi convidada para trabalhar no Ministério da Educação do México, e logo se tornaria uma referência na pedagogia – elaborou as bases do sistema educacional do México, fundou escolas e organizou várias bibliotecas públicas.
Terminada sua estada no México, Gabriela viajou pela Europa, Estados Unidos e América Latina. Em 1926 foi nomeada secretária do Instituto de Coperación Intelectual de la Sociedade de Naciones. Paralelamente foi redatora da revista de Bogotá “El Tiempo”. Representou o Chile em um Congresso universitário em Madri e pronunciou uma série de conferências sobre o desenvolvimento cultural norte-americano, nos Estados Unidos.
Gabriela Mistral foi nomeada Consulesa do Chile e representou seu país em Nápoles, Madri, Lisboa e no Rio de Janeiro. Nos anos 30 e 40, ela era considerada um ícone da literatura latino-americana, mas em 1945, se tornou o primeiro nome da América-Latina a vencer o Prêmio Nobel de Literatura – na época, morava em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Logo que chegou ao Brasil, fez amizade com Cecília Meireles – lançaram um livro de poemas junta. Fez amizades literárias com Manuel Bandeira, Jorge de Lima, Assis Chateaubriand e seu predileto, Vinícius de Moraes. Conheceu Mário de Andrade através de Cecília. Nessa época, escreveu para o Jornal do Brasil.
Sua poesia é única, mística e repleta de imagens singulares e de lirismo. Seus temas centrais são o amor pelos humildes, memórias pessoais dolorosas, as mágoas e um interesse mais amplo por toda a humanidade. Entre seus poemas destacam-se: “Gotas de Fel”, “Eu Não Sinto a Solidão” e “Dá-me Tua Mão”.
Atenta aos problemas de seu tempo, na obra “Pecados: Contados a Chile” (1957), Mistral analisou múltiplos temas como a condição da mulher na América Latina, a valorização do índio, a educação e a necessidade de diminuir as desigualdades sociais no continente. Mais tarde, seus ensaios educacionais foram reunidos em “Magistério y Niño” (1982).
Gabriela Mistral faleceu em Nova Iorque, Estados Unidos, no dia 10 de janeiro de 1957. Bibliografia: Idem texto escrito por Dilva Frasão, texto original em: https://www.ebiografia.com/gabriela_mistral/
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Onna-Bugeisha, as mulheres Samurai do Japão antigo. Ilustrada por: Laila Arêde
Muito antes do arquétipo moderno do guerreiro samurai masculino, a história japonesa era dominada por poderosos samurais femininos. Eles foram treinados para usar armas e artes marciais muito antes da existência da classe samurai estabelecida. Eles eram conhecidos como os Onna-Bugeisha e eram altamente qualificados em ciências, matemática e literatura. Guerreiras femininas estavam na classe mais nobre da sociedade japonesa feudal e lutavam ao lado dos homens durante a guerra.
Onna-Bugeisha mulheres foram treinadas para usar o Naginata, uma arma icônica do período. A versão da arma frequentemente usada pelas mulheres guerreiras era conhecida como ko-naginata. Este era menor do que o macho o-naginata, permitindo um melhor equilíbrio para as mulheres, dada a sua altura e força. Outra arma usada pelo samurai feminino é a adaga Kaiken - uma lâmina de dois gumes com um comprimento de até 10 polegadas.
Normalmente, esses punhais seriam usados para autodefesa em espaços pequenos e confinados, onde o movimento do portador é limitado. A outra função primária da arma estava no ato do suicídio ritual. Uma tradição interessante envolvendo o punhal também prevalecia na época; qualquer guerreiro da Onna-Bugeisha tinha que usar um Kaiken com ela o tempo todo se ela fosse morar com o marido.
As guerreiras samurais também foram equipadas com o conhecimento de Tantōjutsu, um sistema de luta no qual eles treinaram desde cedo. A arte marcial, que era tradicional em todo o Japão, ainda é comum hoje em dia.
Com todas essas habilidades e habilidades, esperava-se que os Onna-Bugeisha protegessem a casa da família em dias de agitação ou guerra. Eles eram profissionais treinados e, longe de subordinados a quaisquer figuras patriarcais masculinas. Esses guerreiros estavam prontos e aptos a defender a si e a sua família contra qualquer ataque.
O Onna-Bugeisha no início da história Imperatriz Jingu era uma dessas mulheres habilidosas e preparadas para liderar uma batalha, o que ela fez. Ela pessoalmente organizou e liderou uma conquista para a Coréia em 200 dC. Mulheres como ela eram consideradas fortes guerreiras e exceção à ideologia cultural das mulheres que ficavam em casa para cuidar das crianças e da propriedade da família.
Tomoe Gozen Entre 1180 e 1185 o Japão estava fragmentado e um campo de batalha entre os dois clãs governantes de Minamoto e Taira. Os cinco anos de Guerra Genpei dos dois clãs samurai montaram o palco para o Shogunato Kamakura de Minamoto. O famoso livro Heike Monogatari registrou a história do formidável samurai feminino Tomoe Gozen.
Ela foi descrita como uma mulher de incrível beleza, intelecto e habilidades de batalha. Ela era uma perfeita arqueira e cavaleira, um mestre da katana e um político muito competente. Suas habilidades em combate eram iguais às dos maiores samurais de seu tempo, e sua destreza como general era reconhecida em todo o país. O mestre do clã Minamoto sempre apontou Tomoe Gozen como o primeiro verdadeiro general do Japão.
O Onna-Bugeisha Tomoe Gozen também se mostrou em combate em numerosas ocasiões. Liderando apenas 300 samurais, ela lutou mais de 2000 guerreiros e foi um dos últimos cinco sobreviventes. Em 1184, na Batalha de Awazu, ela derrotou e depois decapitou um Honda no Moroshige, um famoso guerreiro do clã Musashi.
De acordo com uma fonte - um relato épico intitulado O Conto do Heike - ela fundou sua própria escola, especificamente para educar as mulheres na luta. Enquanto seu destino após a Batalha de Awazu permanece discutível, a história de Tomoe Gozen continua viva em toda a história do Japão. Ela é um fenômeno cultural, uma inspiração e um símbolo da força dos guerreiros samurais femininos.
Hagaku Gozen
Em 1201, outra guerreira samurai reivindicou seu lugar na vibrante história do Japão. Hangaku Gozen, um belo e habilidoso comandante, liderou uma força de 3.000 homens para defender o forte Torisakayama, ao lado de seu sobrinho Jo Sukemori. O cerco foi parte da Revolta Kennin, que tentou derrubar o Shogunato Kamakura.
Infelizmente para eles, o clã Hojo inimigo superou em número as suas forças com um exército de 10.000 homens - o forte foi logo violado. Hangaku, a cavalo e armado com seu ko-naginata, foi ferido durante a batalha, mas sua ferocidade na batalha deixou seus inimigos tão impressionados que os guerreiros que ela vinha lutando pediram permissão para se casar com ela.
Nos anos entre os séculos XV e XVII, conhecido como Período Sengoku, a imagem da guerreira Onna-Bugeisha mudou significativamente. O status da população feminina no Japão mudou, de acordo com a filosofia neoconfucionista. Neste período, Onna-Bugeisha eram geralmente esposas ou filhas de nobres, generais e senhores da guerra. Os homens que outrora eram samurais eram agora burocratas simples na hierarquia do Império e as mulheres do sexo feminino sofriam. Bibliografia: Tradução, idem: https://www.warhistoryonline.com/ancient-history/onna-bugeisha-female-samurai-warriors.html
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Dimitrana Ivanova, foi uma reformista educativa, sufragista e ativista dos direitos das mulheres búlgara. Ilustrada por: Marianita Rodrigues.
Dimitrana era filha de um comerciante em Rousse, ela foi educada na escola das meninas locais e ensino médio para meninas. Na Bulgária, as mulheres puderam ouvir palestras na Universidade de Sofia desde 1896, mas não puderam ser estudantes regulares até 1901, e mesmo assim permaneceu difícil, pois as escolas secundárias para meninas ofereciam apenas seis dos sete graus secundários exigidos para admissão na universidade.
Foi negada à Dimitrana Ivanova a oportunidade de estudar direito em Sófia por esses motivos, mas ela se tornou a primeira mulher a estudar educação e filosofia na Universidade de Zurique. Quando retornou à Bulgária em 1900, trabalhou como professora, que na época era praticamente a única profissão aberta às mulheres (embora até 1904, proibida para mulheres casadas). Em 1914, ela se casou com o professor Donchu Ivanov, mas continuou sua vida profissional (a proibição contra as professoras casadas foram levantadas em 1904). Em 1921, ela se candidatou a estudar na Faculdade de Direito da Universidade de Sofia, e acabou sendo autorizada a fazê-lo, graduando-se em 1927.
Em 1926, sucedeu Iulia Malinova como presidente da principal organização de direitos das mulheres do seu país, a União das Mulheres Búlgara, fundada em 1901. Entre 1935 e 1940, foi membro do conselho da International Alliance of Women. Ela se tornou uma figura controversa bem conhecida no debate público e foi freqüentemente caricaturada na imprensa. Durante seu mandato como presidente, duas questões receberam muita atenção: permissão para que as mulheres pratiquem a lei, que era vista como uma importante questão simbólica, simbolizando o direito das mulheres de ingressar em outras profissões do mesmo tipo; e o direito ao sufrágio feminino. As mulheres búlgaras ganharam um direito condicional de votar em 1937, mas elas próprias não podiam concorrer às eleições se fossem viúvas, casadas ou divorciadas.
Ivanova foi presa depois da tomada comunista da Bulgária em 1944, quando todas as organizações "burguesas" cívicas foram abolidas. Ela foi libertada pela intervenção de um de seus contatos no movimento comunista em 1945. Bibliografia: https://en.wikipedia.org/wiki/Dimitrana_Ivanova
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Maryam Mirzakhan, matemática iraniana-americana e professora da Universidade Stanford. Ilustrada por: Carol Sartori
Maryam Mirzakhani nasceu no Teerã, Irão, 5 de maio de 1977 e faleceu em Palo Alto, 14 de julho de 2017. Ela foi uma matemática iraniana-americana e professora da Universidade Stanford. Seus tópicos de pesquisa incluem Teoria de Teichmüller, geometria hiperbólica, teoria ergódica e geometria simplética. Tornou-se conhecida por seus trabalhos em topologia e geometria da superfície de Riemann.
Maryam Mirzakhani nasceu em 1977 em Teerã, Irã. Estudou no Liceu Farzanegan, ligado à Organização Nacional para o Desenvolvimento de Talentos Excepcionais (NODET, na sigla em inglês). Em 1994, em Hong Kong, Mirzhakhani ganhou uma medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática, tornando-se a primeira mulher iraniana a receber o prêmio. Na edição da competição de 1995, sagrou-se como a primeira pessoa nascida no Irã a receber uma nota perfeita e a ganhar duas medalhas de ouro.
Em 1999, obteve um bacharelado em matemática na Universidade Tecnológica de Sharif (دانشگاه صنعتی شری), em Teerã. Mudou-se para os Estados Unidos a fim de desenvolver sua pós-graduação, onde obteve um doutorado na Universidade Harvard em 2004, orientada por Curtis McMullen, que recebeu a Medalha Fields em 1998. Foi pesquisadora assistente do Clay Mathematics Institute em 2004 e conferencista da Universidade de Princeton. Aos 31 anos, em setembro de 2008, Mirzakhani tornou-se professora de matemática da Universidade Stanford.
Mirzakhani fez várias contribuições à teoria dos espaços de módulos de superfícies de Riemann. Em seus primeiros trabalhos, descobriu uma fórmula para expressar o volume de um espaço de módulos com um dado gênero como uma polinomial no número de componentes fronteiriços. A conclusão fez Mirzakhani obter uma nova prova para a fórmula descoberta por Edward Witten e Maxim Kontsevich sobre os números de intersecção de classes tautológicas em espaços de módulos, assim como uma fórmula assintótica para o aumento do número de geodésicas fechadas simples em uma superfície hiperbólica compacta, generalizando o Teorema das Três Geodésicas para superfícies esféricas. Em seu trabalho subsequente, concentrou-se em dinâmicas de Teichmüller de espaços de módulos. Foi capaz, especificamente, de provar a conjectura de que o fluxo de terremoto de William Thurston referente a espaços de Teichmüller é ergódico.
Em 2014, ao lado de Alex Eskin, com comentários de Amir Mohammadi, Mirzakhani provou que geodésicos complexos e seus fechamentos em espaços de módulos são surpreendentemente regulares, em vez de irregulares ou fractais. Os fechamentos de geodésicos complexos são objetos algébricos definidos em termos de polinômios e, portanto, têm certas propriedades de rigidez, conclusão análoga ao celebrado resultado a que Marina Ratner chegou durante a década de 1990. A União Internacional de Matemática disse, em seu comunicado à imprensa, que "é surpreendente descobrir que a rigidez em espaços homogêneos tem eco no mundo não homogêneo dos espaços de módulos." Em 13 de agosto de 2014 Mirzakhani tornou-se a primeira pessoa nascida no Irã e a primeira mulher da história a receber a medalha Fields. O comitê do prêmio citou seu trabalho sobre "a dinâmica e a geometria de superfícies de Riemann e seus espaços de módulos". Os prêmios foram entregues em Seul, no Congresso Internacional dos Matemáticos daquele ano, a Mirzakhani e também ao brasileiro Artur Ávila, ao canadense Manjul Barghava e ao suíço Martin Hairer. Bibliografia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maryam_Mirzakhani
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Simone de Beauvoir foi uma escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa. Ilustrada por: Flávia Borges
Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris, França, no dia 9 de janeiro de 1908.
Na infância e juventude esteve num colégio católico e mais tarde, estudou matemática no Instituto Católico de Paris. Ainda que tenha sido criada numa família Católica, Simone optou pelo ateísmo. Segundo ela:
“Era-me mais fácil imaginar um mundo sem criador do que um criador carregado com todas as contradições do mundo.”
Foi também estudante de filosofia na Universidade de Sorbonne. Ali, conheceu Jean Paul-Sartre, parceiro intelectual e com quem teve um relacionamento aberto toda a vida (cerca de 50 anos).
Ou seja, ambos não eram adeptos da monogamia e, portanto, tiveram outros parceiros sexuais ao longo da vida. Assim, nenhum deles chegou a casar ou ter filhos.
Simone lecionou em diversas escolas nas décadas de 30 e 40. Com a ocupação nazista na França, Beauvoir fugiu do país, retornando no final de guerra.
Frequentadora de encontros filosóficos, em 1945, ela, Sartre, Merleau-Ponty e Raymnond Aron fundam a revista “Os Tempos Modernos” (Les Temps Modernes). Com periodicidade mensal, esse veículo foi muito importante para propagação de suas ideias.
Sua paixão pelos livros foi notória desde a juventude. Escreveu diversas obras da qual se destaca um dos maiores clássicos do movimento feminista “O segundo sexo”, publicada em 1949.
Sem dúvida, sua grande contribuição foi no campo dos estudos sobre o feminismo e na luta da igualdade de gênero. Aliado a isso, Beauvoir foi adepta da teoria existencialista, onde a liberdade é a principal característica.
Em sua obra “O segundo sexo” Simone aborda sobre o papel da mulher na sociedade e a opressão feminina num mundo dominado pelo homem. O livro foi considerado agressivo e incluído na lista de negra do Vaticano.
No romance existencialista “Os Mandarins” Simone retrata a sociedade francesa no pós-guerra onde temas políticos, morais e intelectuais são discutidos pela autora. Com essa obra, Beauvoir recebeu o Prêmio Goncourt.
De suas autobiografias merece destaque a obra “Memórias de uma moça bem-comportada” onde Simone apresenta relatos reais de sua vida com foco nos dogmas da igreja e nos comportamentos da sua família burguesa. Nessa obra, também podemos notar o feminismo de Beauvoir.
Uma de suas ideias mais polêmicas está relacionada com o casamento e a maternidade. Para ela, o casamento é uma instituição problemática e falida da sociedade moderna.
E a maternidade, é uma espécie de escravidão, onde a mulher abdica de sua vida tendo a obrigação de casar, procriar e cuidar da casa. Sendo assim, para Simone a mulher deve ter autonomia. Nas palavras da autora:
“Casamento é o destino tradicionalmente oferecido às mulheres pela sociedade. Também é verdade que a maioria delas é casada, ou já foi, ou planeja ser, ou sofre por não ser.”
“Não são as pessoas que são responsáveis pelo falhanço do casamento, é a própria instituição que é pervertida desde a origem.”
“A humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si, mas relativamente a ele: ela não é considerada um ser autônomo.”
Cheia de ideias polêmicas, Beauvoir conquistou muitos admiradores e por outro lado, pessoas que abominam suas ideias.
A grande questão é que ela teve um papel preponderante nas ideologias feministas do século XX. Seus estudos estiveram baseados em teorias políticas, filosóficas, históricas e psicológicas.
Vítima de pneumonia, Simone faleceu com 78 anos no dia 14 de abril de 1986 em sua cidade natal. Ela foi enterrada no Cemitério de Montparnasse, em Paris, ao lado de seu companheiro Jean-Paul Sartre. Bibliografia:
Idem ao artigo Toda matéria// texto original: https://www.todamateria.com.br/simone-de-beauvoir/
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Mochizuki Chiyome(séc XV), Ninja mais conhecida da história do Japão. Ilustrada por: Laila Arêde
Ao ficar viúva, criou uma agência que treinava garotas para virarem kunoichi. Na escola, as meninas aprendiam a dominar facas, espadas, lanças e artes marciais.
As forças da província de Kai e do exército da província de Echigo se reuniram em batalha na “ilha entre os rios”, mais conhecida como Kawanakajima, na província de Shinano, no norte do Japão feudal. Esta foi a quarta das 5 lendárias batalhas de Kawanakajima, e foi responsável pela maior contagem de baixas de todos - mais guerreiros foram perdidos nesta única batalha do que em todos os outros 4 combinados.
Desses guerreiros, um era Mochizuki Moritoki, um samurai senhor do distrito de Saku, em Shinano, na província de Kai. Ele deixou para trás sua esposa, Mochizuki Chiyome, que criou uma imensa rede feminina de agentes ninja a serviço da província de Kai.
Mochizuki Moritoki era também sobrinho do Daimio - senhor feudal - da província, Takeda Shingen, e, como é costume no Japão, as esposas de guerreiros caídos eram cuidadas pela província. O relacionamento de Moritoki com Shingen simplesmente garantia que Chiyome recebesse o melhor dos cuidados no colo de luxo, mas ela tinha outros planos.
Ela tinha sede de vingança.
Mochizuki Chiyome não era uma mera submissa esposa. Ela era uma descendente direta do lendário guerreiro ninja e professor Mochizuki Izumonokami, fundador do Koga Ninja Clan. Izumonokami é conhecido hoje como o inventor da bomba de fumaça.
Ela convenceu Shingen a financiar seu projeto - uma academia para treinar mulheres na arte da espionagem, sabotagem e coleta de informações. Uma academia para colocar kunoichi - ou ninjas femininos.
Foi um período altamente violento na história do Japão; um período em que as províncias feudais estavam sendo constantemente alteradas e desfrutavam de um clima político muito semelhante à Guerra Fria entre a Rússia e os EUA, 4 séculos depois.
Shingen aceitou a idéia e estabeleceu Chiyome como seu espião mestre. Ela abriu sua escola na aldeia de Nezu em sua província natal de Koga, e recrutou prostitutas e outras mulheres rebeldes, vítimas das guerras feudais e jovens órfãs.
Ela era reverenciada pelos locais por ajudar essas mulheres e colocá-las em seus pés, mas ela estava principalmente treinando-as para se tornarem coletoras de informação e verificadores, sedutores, mensageiros e, quando necessário, assassinos.
Ela era esperta o suficiente para doutrinar suas alunas em estudos religiosos e espirituais para que eles pudessem servir de forma desavisada como mikos - sacerdotisas errantes - o que lhes permitiria viajar para qualquer lugar sem impedimentos.
Com o tempo, a kunoichi passou a dominar o uso efetivo de outros disfarces mais complexos - atrizes, prostitutas ou gueixas - que lhes permitiam se mover livremente dentro de aldeias, cidades, castelos e templos e obter acesso a seus alvos.
Ela dispersou sua kunoichi pelas províncias do Japão, disfarçada de tudo, desde nobres da alta sociedade até gueixas e prostitutas nos estabelecimentos de bebidas dos soldados populares. Eles roubaram todas as informações, ouviram tramas, mapearam e transmitiram constantemente as defesas da cidade e detalhes sobre quantos soldados estavam estacionados em todas as guarnições da cidade.
Eles também foram treinados em contra-inteligência e plantaram documentos forjados, passaram mensagens falsas para agentes conhecidos e também mantiveram a Chiyome informada sobre a desinformação que haviam espalhado. Diz a lenda que eles também sabotaram operações, envenenaram o abastecimento de água de algumas cidades de guarnição e até assassinaram alguns nobres.
Eventualmente, Chiyome e seu exército de kunoichi montaram uma extensa rede de mais de 300 agentes que serviram ao clã Takeda e Shingen foi sempre informado de todas as atividades, colocando-o um passo à frente de seus oponentes o tempo todo.
Mas apesar de seus muitos sucessos, Shingen morreu em circunstâncias misteriosas quando seu exército cercou o daimyo da província de Mikawa. Alguns relatos atribuem sua morte à pneumonia, e outros, a um tiro de atirador de elite.
No entanto, a coisa mais misteriosa que ainda há sobre a morte misteriosa de Takeda Shingen em 1573, Chiyome - e absolutamente qualquer tipo de traço dela e de seus agentes - desapareceu completamente. As teorias ainda são abundantes - ela foi morta como parte de uma conspiração contra ela e Shingen? Ela dissolveu sua rede e se escondeu, ou ela continuou a operar? Ela caiu com Takeda Shingen e matou-o antes de desaparecer?
O fato é que provavelmente nunca saberemos a verdade. Chiyome era ninja e, como grande parte da história dos ninjas, vive hoje como na época - em uma mortalha de mistério. Bibliografia:
Texto traduzido escrito por RUDRA KRISHNA . Texto Original: http://www.bodahub.com/historys-only-recorded-female-ninja-mochizuki-chiyome/
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Irmã Juana Inés de la Cruz, considerada a primeira feminista da América. Escritora e poeta autodidata, freira e questionadora de dogmas religiosos. Ilustrada por: Juliana Coutinho
Nascida em Nepantla, no México, em 1651, e falecida em 1695, Juana Inês de Asbaje y Ramírez de Santillana entrou para a história como Irmã (Sóror) Juana Inês de La Cruz, uma freira da Ordem das Jerônimas, tendo sido considerada a mente mais brilhante da sua época. Seus poemas, assim como suas peças de teatro e escritos dedicados aos mais variados temas, eram consumidos pela corte espanhola e também pelos vice-reis que governavam a Nova Espanha, como se intitulava o México de então.
Porém, apesar de seu prestígio e do reconhecimento de sua inteligência por muitos e muitas, teve de combater a inveja dos homens ao seu redor. A sua relação com seu confessor, o padre jesuíta Antonio Núñez, é emblemática: por diversas vezes, Antonio conspira contra Juana, mente para submetê-la à vontade dele, confisca seus escritos e a coloca em situações de vulnerabilidade, tudo por conta da inveja que possui de seu prestígio e de seu intelecto.
Ainda na adolescência Juana busca de um lugar na corte, onde, segundo sua tia, poderia “arranjar um marido���; mesmo pobre e sem apoio, tornou-se dama de companhia da vice-rainha da Nova Espanha, Leonor, a Marquesa de Mancera, e sonhou com a universidade, tendo cogitado se vestir de homem para assistir às aulas. Leu os clássicos gregos e romanos, teologia e também estava inteirada do que a ciência de então produzia.
Juana Inês, num momento de atrevimento (na visão dos homens), pede para ser a tutora/professora da filha dos vice-reis. Os religiosos, todos homens, responsáveis pela instrução da corte, riem e se organizam para testá-la. Chamam para a prova os homens considerados os mais inteligentes e astutos do México, visando a humilhá-la e esperando que titubeasse diante das perguntas. Não é o que ocorre, Juana as responde brilhantemente.
Vítima de uma chantagem por parte de religiosos que invejavam seu trânsito na corte da Cidade do México (foi vítima de uma acusação de bastardia, ou seja, de que era filha bastarda, o que demonstra o preconceito contra mães não-casadas e seus filhos e filhas, mesmo que este fosse só um boato), acabou por abandonar a corte e optou pela clausura, até porque, acreditava ela, a vida religiosa oferecia uma oportunidade (ainda que limitada) de estudo e reflexão às mulheres, em contraposição à vida civil de pobreza e de limitações impostas por seu gênero — muitas gravidezes e partos, muitos serviços domésticos e interdição aos estudos e a uma profissão .
Ao longo de sua vida, Juana Inês envolveu-se em disputas intelectuais com grandes nomes do mundo das letras, manteve sob sua posse livros proibidos pelo Santo Ofício, dedicou poemas afetuosos e galantes a mulheres e escreveu sobre o machismo da sociedade da época, como no poema “Homens estúpidos”, em que denuncia a dupla moral masculina, que, ao mesmo tempo em que condena publicamente a prostituição, na vida privada se aproveita para explorar o corpo das mulheres.
Bibliografia: Adaptação do texto escrito por Vanessa Fogaça Prateano.
Texto original: https://medium.com/@vanessa.prateano/juana-in%C3%AAs-a-s%C3%A9rie-escondida-da-netflix-sobre-a-primeira-feminista-da-am%C3%A9rica-que-voc%C3%AA-precisa-85fc0ffe4285
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Hipátia de Alexandria, foi primeira mulher documentada como sendo matemática. Era também filósofa e astrônoma. Ilustrada por: Vanessa Andrade
Hipátia de Alexandria (séculos IV e V) realizou trabalhos científicos importantes em campos como a matemática e a astronomia. A história vem mostrando as habilidades das mulheres na ciência e como elas não têm desvantagem intelectual em relação aos homens. A diferença de gênero é simplesmente uma questão de papéis sociais atribuídos durante séculos a um ou ao outro gênero.
Hipátia foi muito influenciada intelectualmente por seu pai Theon, um filósofo e matemático grego que foi o último diretor do Museu de Alexandria. Seu pai lhe deu uma educação liberal, tanto que hoje, Hipátia é conhecida como uma lendária livre-pensadora que se opôs à intolerância.
Hipátia era uma mulher livre. Educada na escola neoplatônica também foi líder das crenças neoplatônicas em Alexandria. Ela nunca se casou, apesar de sua beleza e eloquência, dedicou sua vida ao trabalho científico.
Sua pesquisa foi refletida em numerosos manuscritos, como “Comentários sobre a aritmética de Diofanto”. Diofanto de Alexandria foi um matemático grego que viveu durante o terceiro século e foi considerado o pai da álgebra e aritmética, cujo trabalho se concentrou em equações algébricas e na teoria dos números. A palavra “Equações Diofantinas” vem de seu nome.
Outra de suas contribuições foi o lançamento de “Elementos de Euclides”, com comentários de seu pai, Theon, que era especialista em trabalhos euclidiano. “Elementos de Euclides” é o livro com mais edições, depois da Bíblia, e inclui um tratado completo sobre a geometria.
Ela também reescreveu um tratado sobre a “Cônica” de Apolônio. Suas reinterpretações simplificaram os conceitos de Apolônio, usando uma linguagem mais acessível, tornando-o em um manual fácil de ser seguido pelo leitor interessado.
Infelizmente, muitas das contribuições de Hipátia foram perdidas. Graças a sua correspondência com seu aluno Sinesio de Cirene (mais tarde Bispo de Ptolemais, uma antiga capital da província romana de Cirenaica), conhecemos muitas de suas outras contribuições. Sinesio de Cirene compartilhou um gosto pela matemática e astronomia com sua tutora, mas tomou outra direção, tornando-se filósofo e bispo. Sinesio registrou a singularidade de Hipátia como intelectual. Ele afirma sua autoria na construção de um astrolábio, um hidrômetro e um higroscópico.
Hipátia também se destacou por suas habilidades como palestrante e por ser uma seguidora do neo-pitagorismo e neo-platonismo. Ela se tornou uma eminente professora de matemática, dando aulas em sua casa a um grupo de aristocratas pagãos e cristãos. Sua inteligência a levou ao cargo de conselheira de Orestes, prefeito do Império Romano do Oriente, e também seu ex-aluno.
A natureza especial de Hipátia, tratando todos os seus alunos igualmente, sendo educada, tolerante e racional, desencadeou uma série de ciúmes que resultaram inimizades. Como pagã, defensora do racionalismo científico grego e de uma figura política influente, Hipátia sofreu uma intensa hostilidade por parte de Dom Cyril (um fanático cristão, bispo de Alexandria) e Orestes. As acusações contra ela de blasfêmia e sentimentos anti-cristão, simplesmente porque ela se recusou a trair seus ideais e abandonar o paganismo, levou à uma emboscada criada por Cyril, que a arrastou para o meio do povo, onde foi brutalmente assassinada.
Bibliografia
Texto traduzido escrito por Manuel de León e Cristina Sardón. Texto original: https://www.bbvaopenmind.com/en/hypatia-of-alexandria-maths-against-intolerance/
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Haifaa al-Mansour, é a primeira cineasta da Arábia Saudita. Ilustrada por: Luisa Lubie
Haifaa Al Mansour é a primeira cineasta feminina da Arábia Saudita e é considerada uma das figuras cinematográficas mais significativas do Reino.
Ela terminou seu bacharelado em Literatura na American University no Cairo e completou um mestrado em Estudos de Direção e Cinema na Universidade de Sydney. O sucesso de seus três curtas-metragens, bem como a aclamação internacional de seu premiado documentário de 2005, Women Without Shadows, influenciou toda uma nova onda de cineastas sauditas e fez com que a questão da abertura dos cinemas no Reino fosse uma discussão de primeira página.
No Reino, seu trabalho é elogiado e vilipendiado por encorajar a discussão de tópicos geralmente considerados tabus, como a tolerância, os perigos da ortodoxia e a necessidade de os sauditas darem uma olhada crítica em sua cultura tradicional e restritiva.
Bibliografia:
https://www.imdb.com/name/nm2223783/bio?ref_=nm_ov_bio_sm
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Maria Quitéria de Jesus, primeira mulher a fazer parte do Exército Brasileiro. Ilustração por: Livia Constante
Maria Quitéria de Jesus (27 de julho de 1792 – 21 de agosto de 1853) foi a primeira mulher a fazer parte do Exército Brasileiro. Considerada a heroína da Independência, a baiana fingiu ser homem para poder entrar nas Forças Armadas. A jovem Maria Quitéria juntou-se às tropas que lutavam contra os portugueses em 1822. Ela utilizou o nome de seu cunhado, ficando conhecida como soldado Medeiros, já que somente homens faziam parte do Exército. Semanas depois de entrar para o Exército, Maria Quitéria teve sua identidade revelada. No entanto, o major Silva e Castro não permitiu que ela saísse das tropas, já que era importante para a luta contra os portugueses por sua facilidade com o manejo de armas e sua disciplina em batalha.
Em 1822, o Conselho Interino do Governo da Bahia passou a recrutar voluntários para as lutas de apoio à Independência. Maria Quitéria interessou-se pela proposta e pediu ao seu pai permissão para se alistar, mas foi proibida por ele. Decidida a lutar pela Independência, Maria Quitéria contou com a ajuda de sua irmã, Tereza Maria, e seu cunhado, José Cordeiro de Medeiros. Ela pegou o uniforme do cunhado emprestado, cortou seus cabelos e apresentou-se como homem ao Exército. Como soldado Medeiros, Quitéria juntou-se ao batalhão “Voluntários do Príncipe Dom Pedro”. O pai de Maria Quitéria procurou o batalhão e contou que ela era mulher. Como ela já era reconhecida por seus esforços, disciplina e facilidade com as armas, o major não permitiu que ela fosse desligada do Exército. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Após adotar seu nome verdadeiro, Maria Quitéria trocou o uniforme masculino por saias e adereços. Sua coragem em ingressar em um meio masculino chamou a atenção de outras mulheres, as quais passaram a juntar-se às tropas e formaram um grupo comandado por Quitéria. Quitéria participou de vários combates com o batalhão, entre os quais estiveram a defesa da Ilha da Maré, da Barra do Paraguaçu, de Itapuã e da Pituba. Depois da declaração da Independência, as tropas portuguesas permaneceram combatendo no Brasil. Maria Quitéria, mais uma vez, destacou-se ao guerrear com as mulheres de seu grupo, na foz do rio Paraguaçu, na Bahia. Com a derrota das tropas portuguesas, em julho de 1823, Maria Quitéria foi promovida a cadete e reconhecida como heroína da Independência. Dom Pedro I deu a ela o título de “Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro”.
Maria Quitéria tornou-se símbolo da emancipação feminina e exemplo para mulheres de todo o país. A heroína da Independência foi condecorada patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Em 1953, no aniversário de 100 anos de sua morte, o governo brasileiro decretou que seu retrato estivesse presente em todos as repartições e unidades do Exército. Bibliografia: CAMPOS, Lorraine Vilela. "Maria Quitéria"; Brasil Escola. Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/biografia/maria-quiteria.htm
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Kasha Jacqueline Nabagesera, ativista de direitos LGBT's na Uganda. Ilustrada por: Mireli Oliveira
Kasha Jacqueline Nabagesera é ativista de direitos LGBT's da Uganda, onde a homossexualidade é considerada crime. Fundadora da organização Freedom and Roam Uganda (FARUG), ela é uma referência por não esconder sua homossexualidade em um país onde se corre risco de vida por ser homossexual. É considerada pioneira na luta LGBT de Uganda, e também uma sobrevivente por ser o único membro fundador da FARUG que ainda é vivo.
Em maio de 2011, foi anunciado que Nabagesera ganhou o Prêmio Martin Ennals Para Defensores de Direitos Humanos. Ela recebeu o prêmio em Genebra em 13 de outubro de 2011, sendo a primeira ativista de direitos gays a vencê-lo.Segundo Michelle Kagari, da Anistia Internacional, "o prêmio reconhece a tremenda coragem de Nabagesera diante da discriminação e violência contra a comunidade LGBT em Uganda. Sua paixão por promover igualdade e seu trabalho incansável para terminar com um ambiente terrível de medo é uma inspiração para ativistas LGBT no mundo todo. Texto por Mireli Oliveira
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Grace O'Malley, primeira pirata mulher, pioneira em diversas áreas. Ilustrada por: Aline Cavalcanti
Grace O'Malley nasceu na Irlanda, em 1530 e faleceu junho de 1603. Ela pertencia à nobreza irlandesa. Comandou um grupo de 200 marinheiros desde a costa de Galway no século XVI. Viúva, foi aprisionada duas vezes, por ter lutado contra os seus inimigos irlandeses e ingleses pelos seus direitos. Foi condenada por pirataria e perdoada em Londres pela própria Isabel I da Inglaterra. Grace era uma das poucas marinheiras que abandonou o mar e morreu na sua própria cama, contudo, é um mistério onde foi sepultada.
As proezas de Grace foram muitas e não há dúvidas que causou impressão aos ingleses enviados para completar a conquista do Connacht. O Lord Deputy Sir Henry Sidney, em Galway, descreveu-a como "a mais conhecida capitã" e "uma notável mulher de toda a costa irlandesa". Em 1593 encontrou-se com a Isabel I em Londres. A rainha assegurou a libertação do filho de Grace e do seu irmão da prisão, e prometeu o seu sustento para o resto da sua vida. Grace provou-se como preparada para fazer frente a todos os perigos na sua determinação para recuperar uma parte da herança da sua família.
Texto por Aline Cavalcanti
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Conceição Evaristo, escritora e militante do movimento negro, com grande participação em eventos relacionados à militância política social. Ilustrada por: Rebecca Nitta
Conceição nasceu numa comunidade da zona sul de Belo Horizonte, vem de uma família muito pobre, com nove irmãos e sua mãe, ela se mudou jovem para um lugar um pouco melhor e teve que conciliar os estudos trabalhando como empregada doméstica, até concluir o curso normal, em 1971, já aos 25 anos. Mudou-se então para o Rio de Janeiro, onde passou num concurso público para o magistério e estudou Letras na UFRJ. Na década de 1980, entrou em contato com o grupo Quilombhoje. Estreou na literatura em 1990, com obras publicadas na série Cadernos Negros, publicada pela organização. É mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, é doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense. Suas obras, em especial o romance Ponciá Vicêncio, de 2003, abordam temas como a discriminação racial, de gênero e de classe. A obra foi traduzida para o inglês e publicada nos Estados Unidos em 2007. Atualmente leciona na UFMG como professora visitante. Em 2017, Conceição Evaristo foi tema da Ocupação do Itaú Cultural de São Paulo. Conceição Evaristo é militante do movimento negro, com grande participação e atividade em eventos relacionados à militância política social. Texto por Rebecca Nitta
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Sophie Scholl, integrante do movimento Rosa Branca, símbolo de resistência ao nazismo. Ilustrada por: Janaina Souza
Sophie Magdalena Scholl era membro da Rosa Branca, movimento da resistência alemã antinazista. Foi condenada por traição e executada na guilhotina. É conhecida como uma das poucas alemãs que se opuseram ativamente ao Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial e é também vista como um mártir. Todos os movimentos de resistência tinham um nome pelo qual os seus membros eram identificados, e A Rosa Branca foi o que a nossa protagonista escolheu. Depois de frequentar diversos grupos ideológicos na faculdade, se sentiu atraída por este grupo queespalhava a sua mensagem através de panfletos e pichações nas paredes.Esse grupo não se limitava a discussões intelectuais, mas eles tentavam dizer o que pensavam a uma grande parte da Alemanha, que com o seu silêncio era cúmplice das atrocidades cometidas pelo partido de Hitler. Pessoas que, apesar de não serem o seu alvo, decidiram se arriscar. Um risco que poderia ser evitado se elas simplesmente não fizessem nada.Graças ao seu irmão, que pertencia ao grupo, Sophie começou a transportar panfletos para “A Rosa Branca”. Um trabalho muito arriscado, porque se a pegassem com o material de propaganda ela não teria nenhuma chance de escapar da acusação de traição. Em fevereiro de 1943 Sophie resolveu subir no telhado da faculdade para pegar alguns panfletos que estavam escondidos lá. Não teria acontecido nada se um dos zeladores da faculdade, que pertencia ao partido nazista, não a tivesse visto e denunciado.Ela foi capturada pela Gestapo e colocada em uma cela com outra pessoa. A intenção era obter informações para desarticular o grupo todo. No entanto, essa pessoa não conseguiu de Sophie nenhuma informação e, impressionada com a sua força, se convenceu da sua mensagem.Sophie e seus companheiros foram capturados não delataram ninguém, apesar das torturas a que foram submetidos e da tentação das vantagens oferecidas pelos nazistas. Durante seu julgamento final, Sophie manteve a cabeça erguida e continuou defendendo suas ações pacíficas, declarando ”Eu fiz o melhor que pude pela minha nação. Portanto, não me arrependo da minha conduta e vou enfrentar as consequencias.“. Suas últimas palavra foram “o sol ainda brilha“.
Ainda hoje, A Rosa Branca representa o símbolo da liberdade e os irmãos Scholl foram homenageados tendo o seu nome em colégios, ruas, parques e praças.
Bibliografia
https://amenteemaravilhosa.com.br/sophie-scholl-enfrentou-hitler-rosa-branca/ Livro: Mulheres Incríveis
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