Neste blog iremos navegar e explorar a história dos Museus!
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Até logo....
Olá, queridas e queridos!
E enfim estamos finalizando o meu primeiro semestre no Curso de Museologia, e um misto de alivio, de alegria e de missão cumprida.
Alivio porque eu estou quase vencendo o primeiro de muitos semestres do curso, e sendo sincera eu vivi estes meses em uma eterna montanha russa, cheia de altos e baixos, curvas e voltas de ponta cabeça. Como eu costumo dizer só “Jesus na causa”, mas apesar desta experiência de aulas em formato remoto emergencial e uma pandemia mundial que tirou doses diárias da sanidade mental de todos nós eu consegui seguir persistente no meu objetivo principal. Mesmo que eu muitos momentos eu pensei em desistir por não estar dando o meu melhor e não achar justo comigo, o que soa extremamente egoísta para mim eu dar 100% do meu potencial.
Alegria porque eu tive a certeza que não escolhi de forma errada a Museologia e estou extremamente feliz por ter dado este passo inicial e ter a consciência que este e só o 1º de muitos e que entrei imatura e vou sair ainda desta maneira deste semestre, mas ter a certeza que o conhecimento começou a ser construído e já habita a minha cabeça maluquinha.
E missão cumprida pois eu achava que este desafio seria extremamente difícil já tudo mudou tão de repente e que o semestre 2020/1 seria um verdadeira experiência extra-humana para mim, sem o tão necessário contato físico, o quentinho dos questionamentos colocados por colegas e professores e o tão sonhado convívio em um ambiente acadêmico.
Mas apesar de todas as situações e questões adversas do momento o aproveitamento da disciplina de História dos Museus e dos processos museológicos, superou as minhas expectativas. As aulas mesmo de forma on-line mas com presenças de pessoas da área da museologia, os seminários e as riquíssimas aulas da Profª Zita foram fantásticas e me puseram inúmeros questionamento e descobertas. Então só tenho a agradecer aos colegas e a professora por trocas tão necessárias e fundamentais para a minha trajetória.
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Museus Locais- Museu Júlio de Castilhos
Olá, queridas e queridos!
O Museu do Estado foi criado pelo decreto lei n.º 589, de 30 de janeiro de 1903, e somente em 1907 e denominado Museu Júlio de Castilhos , pelo então presidente do estado Antônio Augusto Borges de Medeiros e tinha como objetivo ser uma homenagem ao ex-presidente do Rio Grande do Sul falecido em 1903.Júlio foi a figura que introduziu o ideal republicano no estado , e foi autor da constituição do Rio Grande do Sul na qual foi transcrita sob ideais positivistas.
O museu foi a primeira instituição museológica do estado e buscava reunir objetos que representava os povos do estado, sua primeira sede foram em 2 pavilhões no Parque da redenção na qual tinha sido construídos para um exposição em 1901.E inicialmente tinha um acervo que continha artefatos indígenas, peças históricas, obras de arte, coleções de zoologia, botânica e mineralogia. E tinha como objetivo desde então a representação das características dos povos que aqui viviam naquele tempo, por assim dizer tem a formulação de um museu histórico bem claro.
Atualmente o museu está localizado em duas casas na rua Rua duque de Caxias n º 1231, no centro histórico de Porto Alegre, sendo a casa laranja a que servia de residência para Júlio de Castilhos e sua família, e em 1905 foi adquirido pelo estado para sediar o Museu do Estado, este prédio foi tombado pelo IPHAN em 1970, e em 1937 dada a importância do acervo museológico houve o registro do acervo do Museu foi inscrito no livro Tombo de Belas Artes da Subsecretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atualmente IPHAN).

Fachada do Museu Júlio de Castilhos.
O Museu Júlio de Castilhos é riquíssimo em questões de acervo, possuindo mais de 2000 mil objetos indígenas por exemplo, o que nos revela um local de muitas memórias e representações daqueles que viviam pelo território do Rio Grande do Sul no passado. O museu ainda guarda inúmeros itens da Revolução Farroupilha e seus personagens, além de ainda preservar os itens que eram expostos quando o museu tinha a formulação de gabinete de curiosidades, isto e algo de grande valor para a caracterização dos povos indígenas, imigrantes, relações politicas e a construção do estado sob o pilar da Revolução Farroupilha e possibilita a transmissão da história de diversidade da construção da sociedade do estado.
Atualmente:
“O acervo da Instituição é composto de mais de 11 mil objetos, divididos em 29 coleções, como: iconografia (pinturas, gravuras, fotos), indumentária (roupas, acessórios, modas de épocas), armaria (armas), etnologia (objetos relacionados à cultura indígena), escravista (objetos utilizados no período da escravidão), documentos, máquinas, utensílios domésticos, objetos de uso pessoal, missões, dentre outras”
Foto e trecho do texto grifada retirados do site: www.museujuliodecastilhos.rs.gov.br/
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Museus Regionais-Museu Paranaense
Olá, queridas e queridos! Seguimos com as apresentações de Museus Históricos do século XX, e nesta aula os colegas apresentaram o seu seminário sobre o livro de Cintia Braga Carneiro “O Museu Paranaense e Romário Martins”.
O museu paranaense também surge no século XX, e é um dos quatro primeiros museus de história natural do Brasil, mas assim como outros museus do tipo são ainda poucos explorados pela historiografia. O museu foi inaugurado em 25 de setembro de 1876 e até 1882 seguiu como um local privado e era basicamente um gabinete de curiosidade, ou seja, um local voltado para as ciências naturais com objetivo totalmente expositivo e didático.
Atualmente o museu está sediado no Palácio de São Francisco em Curitiba, mas ao longo de sua história já se esteve em outros 6 locais, desde sua idealização por Agostinho Ermelino de Leão, o museu possui uma vertente que visa a construção e afirmação de uma identidade regional, caracterizando e dotando-a de sentido e poder tudo que é “seu”, ou seja, todos os aspectos daquilo que é do estado do Paraná.

Foto retirada do site:http://www.museuparanaense.pr.gov.br/
A narrativa central do livro e a que mais me interessou foi o período na qual Romário Martins esteve à frente da direção do Museu, entre 1902 a 1928.No inicio dos anos 20 o mesmo buscou que houvesse maior desenvolvimento científico, e ao longo de sua gestão sempre atuou para que a instituição tivesse consigo os estudos científicos, voltados para a natureza , histórias, territórios e elementos Paranaenses.
Mas vale ressaltar que o museu tinha muita influência executiva o que entrelaça toda a gestão de Romário as questões políticas do período o que está fortemente relacionado ao prestígio dele. O seu legado indiferente das influências externas se perpetuaram como registro de sua gestão, foi ele quem criou a Seção de Antropologia, aumentou a coleção zoológica, além de manter a Seção de Mineralogia e numismática.
Ao meu ver é muito curiosa a proximidade do Museu Paranaense e o Museu Paulista e as suas respectivas gestões conforme os textos dos seminários, em São Paulo Affonso de Taunay e em Curitiba Romário Martins, a correlação sob a construção de um ideal totalmente regional, utilizando de afirmativas locais para exaltar todos os aspectos únicos.
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Navegando por Museu Latinos
Após a apresentação dos dois Museus Históricos da América, e pela ressalva da Prof ª Zita quanto a falta de pesquisas sobre os Museus Latinos, a minha curiosidade foi despertada e eu fui procurar na internet mais sobre estas instituições e encontrei nos sites oficiais bastante informações e nos blogs de viagens as imagens e recomendações são muito interessantes .
Museu Nacional da Imigração - MUNTREF
https://turismo.buenosaires.gob.ar/br/atractivo/museu-nacional-da-imigra%C3%A7%C3%A3o-muntref
https://www.welcomeargentina.com/ciudadbuenosaires/hotel-do-imigrante.html

Está e a fachada do Museu, ele fica no Hotel da Imigração local de entrada das pessoas que vinham a procura de um novo lar em solo Argentino, calcula-se que entre os anos de 1911 a 1920, quase 40% dos imigrantes por ali passaram. O hotel fica localizado na zona portuária de Buenos Aires e é um dos locais de um complexo construído para receber e resguardar as enormes ondas de Imigrantes que chegam na Argentina. E o seu papel como Museu em um local de memoria e história nacional, tem como objetivo transgredir a presença de cada uma destas pessoas que ali passaram.
Museu Nacional de História do México :
https://mnh.inah.gob.mx/
https://www.viagensecaminhos.com/2019/06/castelo-de-chapultepec.html

Este imagem acima mostra o bosque do Castelo Chapultepec.
Imagem retirada do site: https://www.viagensecaminhos.com/2019/06/castelo-de-chapultepec.html
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O Museu Nacional de História do México
Olá, queridos e queridas!
Seguimos com as apresentações dos seminários sobre a história dos Museus, mas agora tratando-se das instituições da América Latina e neste décimo segundo encontro a discussão e estudo divide-se entre duas obras: “Imagens da Revolução Mexicana” de Camilo Vasconcellos na qual tem o Museu Nacional de História do México como “personagem” e “O Museu Nacional de la Imigración” escrito por Maine Lopes que tem como o Museu Nacional da Imigração de Buenos Aires.
Assim como nos Museus Históricos Brasileiros onde sua formação se deu a partir do Movimento para a conservação da Memória Nacional após a vinda da corte para o Brasil, no México e na Argentina os Museus citados anteriormente se irrompem por conta de fatos importantes de suas nações.
O Museu Nacional de História do México tem como cenário, a Revolução Mexicana que ocorreu no século XX, foi um conflito armado que tinha como objetivo lutar contra a elite agrária do país daquele período e os seus líderes mais importantes foram Emílio Zapata e Pancho Villa, mas não foram somente eles que gravaram seus nomes como agentes importantes para tal feito histórico, Francisco I. Madero que foi opositor de Porfírio Diaz e que o derrubou do poder, porém não cumpriu a sua promessa de realizar a tão desejada reforma agrária no país.O museu de História é nada mais do que um castelo e o mesmo e denomina Chapultepec, o Castelo de Chapultepec guarda as memorias desde a conquista de Tenochtitlan até a Revolução Mexicana.
As colegas compartilharam conosco que o local teve muitas funções até se tornar especificamente museu, ele começou a ser construído no governo de Bernardo Gálvez no ano de 1785 e inicialmente serviu de local de “repouso”, mas ao longo do tempo teve as mais diversas funções como: escola militar, residência imperial e presidencial e somente em 1939 tornou-se sede do Museu Nacional de História. E é justamente por ser uma construção destinada a abrigar pessoas que o imponente castelo possui muitos quartos que hoje mostram a infinita diversidade mexicana durante quatro séculos da história do México.
“O museu possui 12 salas de exposições permanentes que apresentam a trajetória histórica do país, da conquista à revolução mexicana; e 22 salas na área conhecida como Alcázar, onde são recriadas as salas de Maximiliano e Carlota e do presidente Porfirio Díaz, além de uma sala que lembra o ataque ao castelo de Chapultepec.”
O Museu Nacional de História do México é claramente um local de memória da nação e o autor ressalta que assim como todas instituições como esta, deve-se ter a consciência da importância do mesmo estar localizado em determinado local e neste contexto o Castelo de Chapultepec cumpre com todas as máximas a função de local pertencente a história na qual ele expõe ao público.

Castelo de Chapultepec
Trecho grifado e imagem retirados do site
https://www.hisour.com/pt/national-history-museum-chapultepec-castle-mexico-city-mexico-52974/
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Museu Paulista
Olá queridas e queridos!
Seguimos nas apresentações dos Museus Brasileiros que surgem no século XIX e enfim chegou a vez da obra que escolhi como objeto de estudo. Eu e a colega Bruna Santos apresentamos a síntese de aprendizado do texto de Ana Brefe “Museu Paulista: Affonso de Taunay e a memória nacional”, mas está não foi a única obra apresentada durante essa tarde, os colegas Ana Gabriela, Caroline Brum, Gabriela Schneider, Janeska Widholzer, Leonardo Zanini e Paola Laux apresentaram seu seminário com base na leitura da obra escrita por Regina Abreu “A fabricação do imortal: memória, história e estratégias de consagração no Brasil”. As duas obras têm em comum a “construção” do Museu Paulista e o Histórico Nacional (MHN) tendo em vista os seus papéis para a história da evolução dos Museus Nacionais Históricos e a escrita científica no Brasil.
O Museu Paulista local de memória de um feito da nação, o simbólico “grito da independência”. É o local que Ana Brefe desenvolveu seu estudo e transcreveu através de uma narrativa central, a elaboração de uma memória de exaltação a Independência sob uma perspectiva paulista. Tendo a figura do diretor Affonso de Taunay pautada para esta construção de perspectiva com a inspiração de “recontar” a trajetória que culminou o alcance da República do Brasil em território paulista. E é através da montagem do Museu para as comemorações centenários que isto vem a ser mostrada ao público. Mas Taunay foi muito mais do que um “agente” para que a abordagem do Museu se voltasse a vertente Histórica, foi ele que em sua longa gestão (1917 a 1945) transforma a instituição em local de em memória, organiza seu acervo e o influiu como Museu Histórico Nacional.
E a considerar os antecedentes da instituição, a mesma não foi idealizada para ser um “Museu” e tinha somente o ideal de ser um monumento à Independência, e é através disto que a autora nos leva ao fato que permeia durante toda a sua “história”, as dúbias do Palácio de Bezzi, ou seja, desde o momento que o local foi considerado do estado em 1894 e passa a abrigar as coleções do antigo Museu Sertório o local assume a posição de local de memória a frente da sociedade em que ele estava inserido ou em outras palavras Museu Paulista.
E que apesar de sua origem ser motivada por questões geográficas e essa ser a motivação para a sua criação, o regulamento que fundamentou a instituição era clara e declarava como objetivo “ser centro de estudos e exposições no campo das Ciências Naturais” e neste ponto que Taunay se faz tão importante para entender as transformações do Museu Paulista, pois ele foi brilhante em “reformular” o direcionamento do Museu para o campo Histórico sem esquecer das Ciências Naturais. Ele utilizou de toda a sua bagagem, influência e rede de contatos para apresentar em 07 de setembro de 1922 a sociedade paulista a sua história e importância para a nação Brasileira ser república naquele momento.
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Museu Paraense
Olá queridas e queridos
Assim como na semana anterior segue as apresentações dos seminários dos colegas, e o texto apresentado está semana é " A coruja de minerva- O museu Paranaense entre o Império e a República ", texto de Nelson Sanjad resultado de sua tese da pós-graduação. Como o próprio título já coloca, o texto apresenta a construção institucional do Museu Paranaense Emílio Goeldi sob uma perspectiva de transição no cenário político e como isto se fundamenta e influência na criação da instituição. Ou seja, o plano de fundo da narrativa e a transição do Império para a República.
O desenrolar desta pesquisa e recontada sob a perspectiva de "personagens" que fizeram parte da história e que atuaram para que o Museu tornasse o que é atualmente apesar de ter enfrentado tais questões políticas no passado. Tendo então Domingos Soares Ferreira Penna e Emílio Augusto Goeldi como "personagens". O autor monta a sua narrativa e nos apresenta o papel destes homens para a construção da história do museu e quais foram os elementos resultado de seus esforços.
Domingos Penna foi quem participou da fundação do Museu em 1861, no período que ocupava o cargo de Secretário do Governo mas o autor considera que ele não foi o "responsável" pela criação da instituição mas que ele contribuiu para tal feito, sendo assim tem como opinião e abordagem que a fundação do Museu foi um conjunto de feitos que buscavam o enaltecimento da ciência e suas pesquisas. Em contrapartida Emílio Goeldi foi figura principal para a formação do Museu em seu estado e estrutura atual.
Goeldi chega ao Museu por conta de suas pesquisas sobre as aves e mamíferos do Brasil sendo estas obras resultado de pesquisas que o mesmo fez após deixar a subdireção da seção de Zoologia do Museu Nacional. Tais estudos levaram Lauro Sodré (governador do Pará) a tomar conhecimento sobre o naturalista e então o contratou para trabalhar no Museu Paranaense.
Em sua gestão Goeldi reformula todo o Museu e o coloca como local de referência de pesquisa da fauna e flora da Amazônia, mesmo tendo a política como bagagem já que a instituição foi fundamental para o projeto republicano no Pará no quesito conhecimento, pois o local serviu de instrumento de instrução nacional e internacional.
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Os Museus Brasileiros-Museu Nacional
Olá queridas e queridos!
Na aula 8 começaram as apresentações de seminários sobre os Museus Brasileiros no século XIX, e o primeiro texto a ser discutido foi de Maria Margaret Lopes, “O Brasil descobre a pesquisa científica: os museus e as ciências naturais no século XIX”.O livro narra a síntese do surgimento das pesquisas científicas e tecnológicas no âmbito da história nacional tendo como local os museus brasileiros entre eles o Museu Nacional, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o Museu Paulista, entre outras instituições menos populares, destacando as principais contribuições de cada uma destas instituições nacionais para as ciências no Brasil.
A narrativa com os antecedentes e os primeiros anos do Museu Nacional foi o que mais me atentei e considerei central na narrativa da obra e na apresentação, tendo em vista que a instituição foi o fomento para o estudo das ciências naturais desde sua fundação. O atual Museu nacional, teve em seus moldes iniciais os princípios Europeus, quando a corte foge de Portugal rumo a colônia que até então não possuía estrutura básica, torna-se necessário a criação de instituições como o Banco Central, Casa da Pólvora, Casa da Moeda, Jardim Botânico e o Museu Real.
Os responsáveis pela grandiosidade das coleções do Museu foi desde o princípio os membros da realeza, os mesmos trouxeram junto a sua bagagem itens de grande valia e durante o passar dos anos adquiriram vários outros objetos para a coleção, como por exemplo Dona Imperatriz Leopoldina que comprou e doou as Múmias egípcias ao Museu ou Dom Pedro II que doou a sua coleção pessoal de itens Pré-Colombianos e vale lembrar desta segunda figura, pois foi o mesmo que fomentou a transformação do museu para um centro de pesquisa e estudo, ou seja, local de conhecimento e produção dos saberes científicos do Brasil no período até a atualidade apesar das fatalidades, dado ao fato que o seu acervo é gigantesco e a maior parte das reservas técnicas não foram afetadas pelo incêndio que o acometeu em 2018 .
Inclusive as colegas: Cintia, Indira e Carolina colocaram em pauta a relação da pesquisa e obra da autora para o conhecimento de itens que talvez foram perdidos, pois a narração é bem descritiva e detalhista em relação ao acervo e itens estudados para a elaboração da escrita.
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Museus de Educação
Olá queridas e queridos!
A educação no século XIX tinha o ideal de construção do estado e da identidade nacional, a ideia de valorizar a nação e embrionária para a formação de cidadãos republicanos. O principal local de formação destes cidadãos neste período são as escolas públicas e é tais instituições que proporcionam a difusão de ideias e do pensamento racional tendo como exemplo a "era das luzes".
A didática de ensino tinha a como inspiração filosófica o empirismo, ou seja, substituir o modo de leitura e memorização por algo que faça sentido a aquele que aprende (educação dos sentidos), por conta disto se torna necessário materiais que os estudantes vejam e tocam ´referencialmente os elementos da natureza. Por conta desta nova forma de ensino torna-se necessário novos métodos e ideias pedagógicas. E é através de todo este cenário histórico que surgem o que conhecemos atualmente como Museus de Educação.
Tais museus eram compostos por quadros de imagens da natureza e manufatura e/ou caixas de amostras (minerais, etc.), o material era confeccionado por alunos e professores. As coleções na maioria das vezes era composta de cartazes ilustrados e estes ficavam expostos nas paredes das salas de aulas, existiam também outras formas destes materiais serem expostos, como em armário de madeira com portas em vidro ou em um espaço ou sala somente destinado aos materiais. Ao longo do período do século XIX, os materiais destas coleções passam a ser produzidos de forma industrial, justamente por conta da demanda, países como França e Alemanha produziam e exportavam.
Por conta deste fomento da educação é disseminado em todo o globo a busca de materiais, ideias e formas para se educar com materiais físicos, o fato da transição da fabricação manual e local para a de grande escala industrial e exportada, se faz surgir o comércio envolto aos materiais de estudo, a interligação do globo acontece e ocorre grandes eventos pedagógicos e um novo local de reunião de todo este material nas nações surge os Museus Pedagógicos Nacionais, local que tem como objetivo de reunir materiais, formar educadores e servir de apoio a comunidade do meio da educação, tornam-se referências.
Os museus de educação e museus pedagógicos são instituições que não lembradas pela historiografia, mas que possuem um linda e grande trajetória histórica e vale ser estudada pois se mostra com uma forte ligação com a Museologia, possuíam materiais, expo grafia, e características únicas que se fazem presente na história da educação e na museologia onde aborda outras formas de práticas museológicas.
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Os museus brasileiros do século XIX e o pensamento científico.
Olá, queridas e queridos!
A origem dos museus no Brasil se difere de todas as outras formações museológicas que vimos até então, estas advindas das coleções formando assim acervos de obras de artes e objetos diversos.
O contra pé inicial da instituição em território brasileiro toma forma a partir da vinda da família real ao Brasil, D.João VI criou em 1818 o Museu Nacional do Rio de Janeiro tinha como concepção inicial um espaço real já que o rei adorava as artes, o molde do museu era com bases nos museus europeus e desde o começo expunha obras trazidas pela Corte: aves, minerais, medalhas, moedas, maquinários, antiguidades egípcias e greco-romanas. As coleções eram expostas por salas e todo o acervo fazia parte da exposição, além de todo o material trazido pela Corte o Museu Real era apoiado por Museus Provinciais que organizavam duas coleções, uma própria e outra a ser enviada ao Rio de Janeiro. Por conta disto o Museu se torna além de uma “local” de contemplação real e torna-se referência para o desenvolvimento das Ciências Naturais no país, pois possuía um laboratório de química e uma rica coleção mineralógica.
Em 1876 passa por uma reforma de modernização científica comandada por Ladislau de Sousa Melo Netto que era foi diretor da instituição de 1876-1893, o maior benefício deste remodelamento foi o ordenamento das coleções por seções conforme a divisão de disciplinas, estas eram 3 ao todo:
- Antropologia, Zoologia Geral e Aplicada, Anatomia Comparada e Paleontologia Animal;
- Botânica Geral e Aplicada e Paleontologia Vegetal
- Ciências Físicas, Mineralogia, Geologia e Paleontologia Geral
Esta modernização tinha o objetivo de introduzir o país no cenário como nação civilizada e isto ocorre, pois o movimento de organização e valorização do conhecimento científico fomenta a criação de museus em todo o território nacional. Surgem então neste período museus importantes e reconhecidos até hoje:
Museu Paranaense que era nomeado de Museu Botânico do Amazonas a instituição que surgiu em 1882 por iniciativa da Princesa Isabel, mas só foi inaugurado em 1884 como seu nome já deixa claro, estava ingerido em meio a floresta amazônica então era especializado na diversidade biológica local seja natural ou humana suas sessões eram de botânica, química e etnografia.
Museu Paraense Emílio Goeldi, datado de 1886 idealizado por Domingos Soares de Ferreira Pena inicialmente recebe o nome de Museu Paraense e em 1900 e renomeado para Museu Emílio Goeldi, inaugurado somente em 1871 ficava localizado em uma casa alugada, com especialização em Zoologia e botânica regional e secundariamente em Geologia, Etnografia e Antropologia. Por determinação de Goeldi quando diretor os acervos etnográficos ou históricos tinham que ser postos em um "Gabinete Histórico ", a iniciativa de fazer publicações no Boletim do Museu Paranaense o colocou no cenário Internacional
Museu Paulista diferente dos outros citados tem sua origem em uma coleção particular do Cel. Joaquim Sertório que em 1894 foi transferido para o Monumento do Ipiranga sendo inaugurado só em 1895 e é um marco da Independência Brasileira, o museu era um espaço de história que contava a memória nacional sob ótica paulista, o mesmo era constituído por obras de artes com motivos históricos e a maior parte do seu acervo foi justamente comprada.
Todo este movimento nacional de criação de instituições museológicas foi fundamental para a nação e levou ao desenvolvimento da ciências assim como cita Maria Margaret Lopes em seu artigo "pesquisa científica é no museu":
"Diferente do que ocorreu na Europa, o conhecimento científico desenvolvido no Brasil no século XIX não veio das universidades. Por aqui, foram os museus de Ciências Naturais que assumiram este papel."[...]
Fonte: LOPES, Maria Margaret. Pesquisa científica é no museu.
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Os Museus na Revolução Francesa
Olá, queridas e queridos!
Quando pensamos em museus públicos a França e sempre o local que consideramos o berço de tal instituição por ter em seu território o Museu do Louvre, esse pensamento não está errado em sua totalidade, mas seria uma meia verdade afirmar sua existência neste contexto levando em consideração o cenário histórico por trás disso pois a personagem principal de tal conclusão foi a Revolução Francesa e suas barbáries.
Muito antes da França se tornar o eixo principal da existência de museus públicos, territórios que conhecemos atualmente como Itália e Alemanha já possuíam coleções pessoais gigantescas o que talvez torne a França “diferente” e a reivindicação das obras de arte pela parcela da população que fomentou a revolução, pois queriam a extinção de um poder absolutista e sendo assim tornar todo o sistema do povo, o que inclui as artes e o conhecimento. Lembrando que a Academia Real de Pintura e de Escultura já promovia exposições no Museu do Louvre antes do Rompante e que os movimentos artísticos eram fortíssimos pois havia muito interesse da classe artística em exibir suas obras para o povo e não só deixá-las na mão da monarquia e sua corte.
Por conta da Revolução Francesa os bens do clero, da coroa e dos emigrantes são confiscados e os mesmos a partir deste momento pertencem ao estado sendo assim de responsabilidade do mesmo conservar tais bens.Os bens da coroa em específico foram confiscados em 1792 após a queda da monarquia, mas com o novo rompante em 1793 por conta do avanço das tropas na fronteira os bens pertencentes e remanescentes voltam a sofrer danos ou até mesmo são destruídos, por conta disso especialistas consideram que o melhor e que os bens da coroa sejam transferidos para o Louvre então surge o Museum Central de Artes do Louvre e é através deste contra pé inicial que a instituição que conhecemos atualmente toma forma pois surgem abordagens para que este patrimônio seja contabilizado e conservado, normas são criadas para haver o inventário e conservação destes bens., agora e responsabilidade do mesmo conservar tais bens.
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A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DOS MUSEUS
Olá, queridas e queridos
A história dos museus e uma construção ao longo da história, desde o período greco-romano a instituição que conhecemos atualmente começou a ser construída, mas os seus primórdios antecedem a isto com certeza.
Na idade média surgem as coleções na qual os reis e príncipes acumulavam itens: de lugares remotos, de disputas, coisas inusitadas, relíquias e itens pertencentes aos mesmos. Tais coleções tinham o objetivo de exaltar a riqueza e dominação, ou seja, uma representação do poder. No mesmo período o clero também colecionava itens sendo a maioria originário das suas cruzadas e isto acarretou o acumulo de relíquias em igrejas, atualmente podemos observar muito destes itens em igrejas espalhadas pela Europa e Ásia como por exemplo: Santiago de Compostela na Espanha. Basílica de Santa Sofia de Constantinopla em Istambul e Santiago de Compostela na Espanha.
Durante os séculos XIV e XV, com a era Renascentista surge um “novo conceito” de coleção os Studiolos, os itens dos mesmos representavam o intelecto e a vida de um indivíduo, sob uma ótica clássica exaltando o conhecimento erudito, eram coleções que poucos visualizam. Nos séculos seguintes (XVI-XVII) outra forma de exaltação dos reis e príncipes e conhecida: as Câmaras de Maravilhas nas quais eram constituídas de objetos naturais e/ou artificias que tinha a intenção de demostrar a dominação do seu “dono” sobre o mundo inteiro, era para suprir a vaidade do proprietário e a curiosidade dos demais, neste modelo de coleção o acesso aos objetos passa por um avanço pois o grupo social dominante(corte) tinha acesso as Câmaras em eventos teatralizados.
Ao decorrer dos séculos onde o ato de colecionar itens torna-se frequente e é possível observar que os objetos colecionados, tenham unicamente o objetivo de demostrar a superioridade do indivíduo que colecionava. Mesmo que a “forma” de colecionar se altere e possível visualizar a linha tênue existente pois ou era só uma única pessoa que visualizava os objetos ou no máximo um grupo que tinha acesso aos materiais pertencentes as coleções. Ou seja os primórdios remetem ao presente aonde nos museólogos somos responsáveis por introduzir o museu na sociedade aonde o mesmo pertence, tornado possível o conhecimento construído de forma clara e objetiva a todos pertencentes a ela, sem que aja paradigmas que o museu e lugar de coisa velha, trazendo à tona que os museus são remontadas sobre sua própria história.
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Coleção, colecionismos
Olá, queridas e queridos!
Voltamos a navegar pelo mundo da museologia, após alguns meses sem aulas foram retomadas no dia 19 de agosto as aula no formato ERE na UFRGS, com está caótica pandemia o mundo parou no tempo após a disseminação de um vírus com um potencial mortal. Até parece piada mas faço aqui uma analogia com o assunto que foi discutido na aula de hoje: Colecionismo.
Aqueles relógios guardados com ponteiros parados, desgastado, em um espaço feito para ele e de alguém especial dos antepassados daquela pessoa, ou pertencente a uma pessoa que o comprou do antiquário. Um objeto que não tenha mais sua utilidade originária, talvez sem um valor de mercado, mas possuidor de um significado seja afetivo ou não o fez ser colecionado.
São desta forma que são constituídas ao coleções sejam elas particulares ou pertencentes a museus, mas se tratando das particulares os objetos sejam relógios, marcadores de páginas, desenhos, pinturas ou frascos de perfume vazios possuem um significado para aquele que o coleciona seja por gostar de tal artista ou do cheiro do perfume já acabado. O ato de colecionar e tão singular assim como cada um dos objetos colecionados.
Krzysztof Pomian, filósofo e historiador polonês descreve em sua obra Enciclopédia Einaudi (Memória-História), que coleção é: “Um conjunto de objetos sejam eles naturais ou artificias, mantidos de forma temporária ou definitiva fora do circuito econômico, que estão sujeitos a proteção especial em lugar especial para este fim e/ou objeto, e exposto ao olhar público.” (página 53)
Trazendo de exemplo a foto abaixo e de uma parte da coleção da minha mãe, e um jogo de chá de porcelana que pertencia a minha bisa avó materna. O jogo de chá e da cerâmica Schmidt comprada a uns 50 anos na loja da marca. Em 2014 com o seu falecimento este, outro jogo de chá e mais uma coberta de mesa ficaram com minha mãe, atualmente estão em uma cristaleira e não são mais utilizadas,mas só porque não tomamos chá das cinco.(kkkkkk)*_*

Referência POMIAN, Krzysztof. Colecção. In: Enciclopédia Einaudi. V. 1 (Memória-História).Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1984. p. 51-86.
Foto tirada pela autora de sua coleção pessoal.
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Vista do Guaíba, de Giovanni Falcone, criada por volta de 1893.
Foto: Tonico Alvares/CMPA
https://www.camarapoa.rs.gov.br/noticias/camara-consegue-reaver-duas-pinturas-antigas-da-capital
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Novo capitulo da minha história
Olá, queridas e queridos!
Esta e a minha primeira publicação então nada mais justo do que eu me apesentar: me chamo Amanda Trois atualmente tenho 20 anos, estou cursando o primeiro semestre de Museologia na UFRGS sendo este blog dedicado à disciplina de História dos Museus e dos processos Museológicos.
Pra vocês que estão do outro lado saberem um pouco mais de mim e então compreenderem minha trajetória junto da Museologia, preciso citar algumas coisas: sempre amei história, arte, objetos e museus, desde muito pequena frequentei museus seja com os passeios da escola ou com minha família. E foi em um destes passeios, pra ser mais especifica ao MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul) que eu me idealizei fazendo museologia. Nesta época já estava na adolescência o ambiente e estrutura do museu me chamou a atenção,me vi com os olhos brilhando e logo surgiram muitas perguntas em minha mente curiosa:
De onde surgem estas obras?
Como se projeta e monta uma exposição?
Quem cuida e conserva estes ambientes?
Além desta duvidas pontuais, regidas por curiosidade o mundo museal me encantou e o meu ingresso na faculdade tem como objetivo adquirir conhecimentos e vivências para um futuro como Museóloga, minhas expectativas para a disciplina e para o todo da graduação são bem simplórias, como tudo em minha vida prefiro não depositar todas as minhas fichas em algo único e sim em um plural sendo este momento muito recente para isto. Todavia, com os primeiros dias de aula me vi bem empolgada com as disciplinas e com os seus conteúdos a serem estudados.
Então este e meu cenário atual, eu no ano de 2020 cursando museologia após muito se questionar se era isto mesmo que eu queria como futuro profissional e pessoal e com certeza da minha escolha ingressei da UFRGS toda feliz e sorridente para mais um capítulo da minha história fazendo dos museus e seus processos sejam eles do passado, presente e espero que do futuro também, sempre protagonistas.
Fachada do MARGS.
Escadaria principal do MARGS.
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