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parole e pagine, with @chiararb. 𖤓
entrou na livraria determinado a encontrar um livro bastante específico. 10 lezioni di cucina na realidade não era nem uma leitura de receitas, mas sim um ode ao respeito à simplicidade na cozinha. talvez reconectar-se com esse conceito fosse o combustível que precisava para situar-se em monteluna — muito embora soubesse que não bastava pra reencontrar a si mesmo lendo capítulos sobre o que era necessário na vida. olhava pras seções com atenção, buscando algo que denotasse a presença de livros mais específicos de gastronomia contemporânea, mas chegou a conclusão de que talvez eles estivessem espalhados em alguma área técnica. direcionou-se a única pessoa que encontrou lá dentro para que talvez ela pudesse ajudá-lo, então ofereceu-lhe um sorriso educado.
"olá! tudo bem? você pode me ajudar a encontrar a seção de livros relacionados à gastronomia? na realidade penso em um título bem específico, mas estou tendo dificuldade pra encontrar material no geral." o que era ligeiramente estranho, tendo em vista que estava em um país conhecido pela comida. "inspiração sempre é importante, né? ainda mais quando se põe, literalmente, a mão na massa todo dia." riu soprado, e brevemente.
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la piccola luna, with @jovrett. 𖤓
nicolas tinha um punhado de pistache e maçãs desidratadas e um sonho quando jo apareceu no local. às vezes ela vinha àquele horário, no finzinho do expediente, pra por a conversa em dia e, com sorte, nicolas tinha a sorte de usá-la como cobaia em seus testes de receitas novas. dessa vez era um canoli de creme de ricota, açúcar, baunilha e raspas de tangerina mergulhados na mistura crocante, enquanto rezava pra ela não ser alérgica a nenhum ingrediente. decorou o prato — ele era realmente fã de experiências completas — e levou até a mesa o pratinho com duas unidades, sentando-se na frente dela, em pura expectativa com aquele sorriso inocente digno de criança, citando com animação tudo o que tinha usado na composição do que talvez pudesse se tornar algo novo no cardápio do luna. "bem, é isso. tá pronto."
"seja sincera se não gostar. fiz porque remete muito à minha infância, por algum motivo meus pais sempre compravam maçã desidratada pra beliscar enquanto tomavam chimarrão nas tardes de sábado e eu mergulhava em nata gelada com açúcar porque achava mais gostoso." riu baixo, encostando o cotovelo na mesa e o maxilar na palma, a encarando. às vezes nicolas sentia que tirava a sorte grande por encontrar pessoas legais pra conviver — mesmo que nos últimos tempos isso houvesse se provado ao contrário —, e jo era um sinal disso, principalmente quando ela sorria a ponto das maçãs do rosto subirem em contentamento. isso o fazia sorrir também. "foi tranquilo hoje?"
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"como não, camille? foi você que me convenceu a fazer aquilo! a cega guiando o outro, basicamente." os olhos levemente arregalados e indignados de nico ainda traziam um brilho de divertimento que há tempos não tinha, em meio às adversidades dos últimos meses. a breve empreitada que começaram ao aceitar aquele desafio com um objetivo irreal lhe trouxera algo que o dinheiro que esperavam não podia comprar, e era notável que camille sabia disso também. a declaração dela o fizera soltar um riso gostoso, recostando as costelas na cadeira de ferro escuro da cafeteria. ele se recompôs, a encarando divertido. "você não sabia? eu sou das minhas vizinhas. não pode ficar falando essas coisas em público, quer causar guerra em monteluna?" brincou, recostando o cotovelo na mesa e o maxilar angular na mão e a encarando inocente. usou a outra mão para segurar a colher oferecida e levar um pequeno pedaço até a boca. "se eu sou um eterno otimista, você é uma eterna protestante. você precisa dar tempo ao tempo, algum dia vão reconhecer nosso talento." comentou, roubando um dos morangos do pratinho dela, rapidamente. "muito doce. ficaria melhor com mais acidez. talvez frutas vermelhas. quer experimentar a de caramelo salgado e amarula?" perguntou, muito embora duvidasse que a garota arriscasse o sabor duvidoso. "mas é sempre bom experimentarmos coisas novas. foi minha primeira vez em cima do palco... monteluna vem me trazendo muitas primeiras vezes, na realidade."
♡.⠀⠀‛⠀𝑐𝑙𝑜𝑠𝑒𝑑 𝑠𝑡𝑎𝑟𝑡𝑒𝑟 // @nicorieri
♡.⠀⠀‛⠀Até gostaria de dizer que apenas o álcool explicava o que a levou a subir naquele palco, acompanhada de uma pessoa que conhecia de forma extremamente casual, para fazer um show na noite do microfone aberto. Mas os olhos dos dois brilharam com a promessa de um prêmio. Dinheiro? Definitivamente precisavam, e com um acordo de divisão igualitária, Nico e ela performaram com uma animação singular sara perche ti amo. Singular porque apenas um estágio de euforia do início de uma embriaguez poderia te-los feito esquecer qualquer timidez. Se arrependia? Não podia dizer isso também, havia sido engraçado demais ver como o homem fizera sucesso com as senhoras que aparentemente ficaram também muito mais assanhadas com o fim da noite chegando. ❛ Olha aqui, você não pode nem jogar a culpa em mim também! ❜ começou, e ainda que estreitasse os olhos para ele, a sombra de um sorriso divertido brincava nos lábios cheios. ❛ Você virou a paixão das senhoras de Monteluna, se antes elas te queriam como genro, agora acho que querem como o futuro marido, ou algo assim… ❜ Provocou e empurrou o prato com a torta na direção dele, oferecendo a outra colher para que ele provasse um pedaço do que escolheu. ❛ Mas foi uma grande palhaçada a gente não ganhar aquele premio, ok que nem era dinheiro, mas entregamos tudo! ❜
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"além das excelentíssimas senhoras minhas vizinhas quando descobriram que eu sou péssimo em dizer não pra qualquer favor que elas peçam com educação e que os convites pra entrar nas cozinhas delas jamais seriam negados, ninguém mais havia me dito isso."
riu, negando com a cabeça. bem, de fato, elas eram hospitalheiras demais, nico havia enxergado nelas um pouco de casa quando chegara. não podia dizer que havia sido mal recepcionado, mas de certa forma, por vezes sentia falta de fazer amizades de sua idade com facilidade, como acontecia no brasil. "cada um tem seu jeito, no final das contas. de onde eu venho, amigo cai maduro de árvores na rua." brincou, muito embora ele, melhor do que ninguém, sabia que amigo era uma palavra muito importante pra ser gasta com qualquer um. mas nico mesmo era um ser muito sociável — notava-se apenas pela cara, obviamente, sempre tão expressiva. frequentemente estava rodeado de conhecidos. "você também foi abençoado com uma praga ao invés de um irmão? eu tenho dois. gêmeos, e mais velhos. passei trabalho na infância e adolescência." o loiro fez uma careta, embora a saudade. a pergunta do outro carregada de intenção fez com que o barbieri elevasse ambas as sobrancelhas, revisitando seus horários para confirmar. "sim, uma hora. e bem, sim, talvez eu saiba montar móveis. meu pai costumava ele mesmo montar os móveis de casa pra não ter que gastar com o serviço de montadores me arrastava junto. velho pão duro." compartilhou, rindo baixo. não tinha problema em ajudar, na realidade. nicolas era muito fácil quanto a isso. "você deve ter crescido ao redor de várias coisas legais. minha mãe iria pirar com esse lugar. sempre amou antiguidades." nicolas olhava as peças com certa admiração dentro da loja, após soltarem a caixa. ele próprio não era um admirador tão ferrenho quanto sua mãe, mas certamente reconhecia beleza nos itens. "sério? eu costumo fazer tanta coisa já desde que entrei. já estive no caixa, na cozinha, no salão. no momento, aparentemente elas reconheceram que eu sou cozinheiro de verdade e estão me deixando responsável pelos pães e salgados. mais alguns meses e ganho a confiança delas pra me deixarem com a boulangerie."
"da minha parte pode ficar tranquilo que eu estou adorado toda essa gente nova." garantiu. até onde sabia, não era mesmo todo mundo que estava feliz com aquela mudança, mas jannes? ele via naquela situação uma chance de fazer o antiquário se recuperar do vermelho. "só não sou acostumado a lidar com novos conhecidos... então não é pessoal." tentou explicar o pé atrás que tinha com tamanha gentileza. com mais força para conseguir levantar a caixa, agradeceu mensalmente a ajuda extra para que pudesse acabar logo com aquela tarefa. queria mesmo era um bom vinho agora. "sim, e com certeza ele fez de propósito, o que deixa ainda pior." se queixou mas acabou soltando uma risada baixa pois já estava acostumado com o irmão dando sumiços daquela forma. "próxima hora? saiba que eu vou te alugar realmente então. alguma chance de saber montar móveis?" o sorriso que o loiro abriu foi mais simpático, tentaria deixar de lado toda a desconfiança pelo novo conhecido. com a caixa passando para dentro, os guiou para onde estava deixando as outras madeiras empacotadas. "é um prazer, nicolas. eu sou jannes, minha família é dona desse antiquário aqui." estendeu a mão para oferecer um cumprimento, estava devendo ali na questão educação já que nem sabia antes o nome do outro e o tinha emboscado para uma ajuda. "ah! se eu não tivesse tão ocupado, você com certeza já estaria cansado da minha cara. aquele lugar é quase minha segunda casa."
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"nesses casos, é mais seguro um desconhecido ter as provas. um amigo poderia te chantagear por anos." deu de ombros, um sorriso corriqueiro brincando nos lábios. aquele era um dos momentos que nicolas lembrava o quão agradável era encontrar pessoas que levavam as situações com leveza. nunca se dera tão bem com formalidades e desconfortos, tão comum de se encontrar na europa. ele recolheu a mão estendida tranquilamente, acatando a confirmação de estabilização dela. um riso soprado escapou dentre os lábios ao que a moça posou pra foto à sua frente, como se realmente nada houvesse acontecido a segundos atrás. "bem, posso tirar sua foto, sim. mas talvez fosse melhor que eu soubesse seu nome primeiro, não?"
a indagação descontraída viera quando ele soltou uma das mãos que seguravam a câmera para oferecê-la novamente à garota, mencionando um cumprimento. "sou nicolas barbieri, prazer. cheguei há pouco tempo na cidade, então não conheço tanta gente aqui." o loiro apertou os lábios em contentamento, muito embora não lamentasse realmente. era seu momento de recomeçar e ele estava fazendo isso da forma que podia. "pelo naturalidade do seu italiano, você deve ser daqui, mas também não quero supor nada... talvez só seja melhor que o meu, o que não é muito difícil." o leve franzido no nariz acompanhado de um sorriso denotou graça, mas um pouco de embaraçamento também.
Ao perceber a câmera, a expressão de Mila se tornou surpresa, mas logo foi substituída por uma de alívio ao relaxar os músculos da face depois de ouvir as palavras daquele rapaz. “Ufa… Já basta a minha amiga ter essas provas, agora um desconhecido seria demais.” Entrou na brincadeira, forçando um tom dramático na voz, e em resposta a pergunta, balançou a cabeça em negativo. Vendo sua mão estendida, até sentiu vontade de fazer uma cena, talvez até tentar um charminho, mas não acreditou que seria uma atitude interessante. “Não, estou ótima!” Emiliana reforçou enquanto esticava o pé em questão e o movimentou algumas vezes, e não sentindo dor, voltou ao lugar, em sequência, os olhos miraram em seu rosto mais uma vez. “Agora pode tirar uma foto minha, você já ia fazer isso mesmo, né?” Ela deu um risinho travesso e não sabendo se poderia ser ou não verdade ou ao menos se ele iria tirar aquela foto, posou em frente ao homem e sua câmera, colocando uma das mãos na cintura, uma perna um pouco mais a frente da outra e abriu um sorriso grande, esperando o clique.
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nicolas sorriu ao achar graça da resposta rápida e despretensiosa, concordando ao acenar com a cabeça. estaria ela apelando ao usar o orgulho da mãe pra vender os doces? se estivesse parabéns, com ele aquele tipo de coisa funcionava. certamente ia comprar um de cada sabor. ele acompanhou a demonstração dela com o olhar, percebendo o quão satisfatório era o processo de apreciação. "eu vou querer os tradicionais, mas pode colocar na caixa os especiais da sua mãe. não tem jeito, vou ter que experimentar todos."
abriu a carteira, buscando o cartão. "vocês tem loja na cidade?" a pergunta não servira apenas para descobrir um novo lugar pra comprar doces, claro. além de trabalhar em um lugar onde serviam uma variedade de doces, já tinha planos para seu próprio restaurante. "eu sou novo aqui, pra ser sincero. meu nome é nicolas, prazer."
a páscoa podia não ser a data festiva mais importante no calendário do ano para nicolas, mas certamente acordava memórias que guardava com carinho na mente e no coração. os gostos e os cheiros, principalmente, invadiam seus sentidos à medida em que explorava a feira modesta que erguera-se nas ruas de monteluna — e que visualmente o lembravam tanto de casa, quando pensava em festivais de rua e as feiras dominicais. ele era, de fato, não somente um profissional, mas um entusiasta da gastronomia que não perdia uma oportunidade sequer de experimentar coisas novas, assim como todo bom cozinheiro. os olhos curiosos passeavam pelas barraquinhas, bem como seus sorrisos fáceis eram distribuídos àqueles poucos que lhe reconheciam, fosse da piccola luna ou da vizinhança. ele parou numa, em especial, quando viu lindos doces expostos aos clientes. encarou a garota que estava atendendo os demais, igualmente lhe oferecendo um sorriso de volta ao que era questionado sobre o interesse nos doces. "ah, olá! sim, claro. eu estava observando o quão bonitos eles são. acho que é natural de cozinheiros comerem com os olhos primeiro." fez menção a um riso breve em meio às palavras. "do que são feitos? têm sabores diferentes? já vi alguns doces semelhantes, mas se são tradicionais da cidade, talvez eu ainda não tenha tido a oportunidade de experimentar."
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a pergunta do rapaz pouco mais a sua frente fez com que nicolas o encarasse com um sorriso costumeiro — por mais que ainda não fosse de seu conhecimento o fato do loiro ter tais comportamentos padrões. ele entendia o estranhamento (afinal, se fosse um morador antigo também estaria um pouco desconfiado) mas, familiarizado com a quantidade de vizinhas mais velhas que tinha e que desde que chegara solicitavam constantemente sua ajuda pra tantas coisas, emprestar a força pra um desconhecido na cidade era o menos dificultoso trabalho. "não tem problema. passar por essa primeira desconfiança deve ser o destino de todo recém-chegado nessa cidade. ainda mais estrangeiro."
riu soprado, apressando-se para segurar o outro lado da enorme caixa. "bem, apesar de eu achar bastante ordinário da parte dele deixar você fazer todo o trabalho pesado, pelo menos posso te ajudar pela próxima uma hora. depois disso, começa meu turno." fazendo um pouco mais de força junto ao rapaz para que elevassem mais a caixa, passaram pela porta sem mais dificuldades. "a propósito, eu sou nicolas. trabalho no piccola luna. não é muito longe daqui."
⊰ 𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 𝐖𝐈𝐓𝐇 ' @nicorieri
os novos móveis para o antiquário tinham finalmente chegado mas é claro que isso acontecia quando samuel não estava por perto. carregar as caixas pesadas com os pedaços de madeira para dentro da loja seria um desafio se um morador novo — arriscava, já que conhecia cada rosto daquela cidade e aquele lhe parecia não conhecido — tinha aparecido para lhe salvar da trabalheira que estava enfrentando. “you're being very nice to me, and that makes me suspicious, understand?” disse com um sorriso, parando na porta da loja ao ver que aquela caixa que carregava, não entraria pela posição que queria. "mas quem sou eu pra recusar ajuda? meu irmão... sabe-se lá a hora que volta." enrugou um pouquinho o nariz antes de fazer um sinal com a cabeça. "então vem cá, acho que vamos ter que levar essa juntos pra dentro."
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fazia tempo que nico não passava (literalmente) um dia inteiro fora do trabalho — ou de casa. desde que chegara em monteluna, momentos em que preocupações não lhe atormentavam haviam se tornado raros e, como percebera naquele feriado, preciosos para não gastá-los com graça e sorrisos. o início da noite chegara repleto deles, ao que acompanhava os mais corajosos moradores tomarem conta do microfone e do piano após as apresentações principais do evento organizado (no mínimo estranho para ele usar tal substantivo com ela, ma andiamo avanti) pela prefeitura. o conti se divertia, com certeza, da mesma forma que se divertia quando acompanhava seus amigos nos karaokês da saudosa capital gaúcha. em particular, sorria nostálgico para a apresentação de uma morena bastante confiante que se apresentava, mesmo que seu questionável talento pra música fosse bastante desvantajoso no momento. talvez fosse carisma, talvez fosse a beleza que recebia uma simpatia indulgente, talvez fosse até o sentimento de comunidade da plateia — mas ela estava fazendo sucesso. e os olhos de nicolas, claro, a acompanhavam por um motivo bastante particular: a semelhança com maria julia era impressionante.
ele costumava evitar pensar nela (afinal, a ex havia lhe garantido seu primeiro par de chifres), mas ninguém era de ferro, ainda mais depois de algumas cervejas. talvez tenha sido isso que fê-lo encarar a mais nova artista de monteluna por mais do que alguns segundos, ao lado dele. por um momento o constrangimento assolou seu rosto, tornando o rosto cheio de sardinhas levemente avermelhado (pelo menos, bem menos do que suas orelhas, se servisse de consolo). "proposta tentadora, mas acho que é melhor recusar. dizem que a gente só pode adorar a deus, não é?" brincou, tirando forças de ninguém sabe onde depois da vergonha que passou ao ser flagrado. "desculpe pelo incômodo. você se parece com alguém que eu conheço bem." explicou, passando a mão pela base do pescoço. acabou rindo soprado pela forma como a frase soou. definitivamente deveria fazer o misterioso quando bebia. certamente abrir a enorme boca não lhe causava bem algum. "não que isso seja uma cantada. apesar de que, claro, tudo o que eu falar a partir de agora vá soar como uma."
ꗃ ─── vivianna & open
quem conhecia vivianna sabia que subir no palco e encarar o microfone aberto não combinava com sua personalidade distante e reservada , mas também sabiam que ela nunca dizia não a um desafio . então ao ser desafiada por uma de suas amigas , a morena deixou de lado seu drink e caminhou até o palco sem pensar duas vezes . além de não ter uma voz muito bonita , tinha faltado a algumas aulas de piano , porém deu o seu melhor , sempre dava , e o fim de sua performance de via con me rendeu palmas e até mesmo alguns gritos . com a mesma confiança com a qual subiu no palco , vivianna mandou um beijinho para a plateia e desfilou para fora do palco . voltou para o grupo de amigas , tomando uma um gole do drink que lhe esperava enquanto ria com elas . porém um olhar em particular continuava lhe chamando a atenção . ❛ eu posso te dar um autografo ou até uma foto se quiser , ❜ disse para muse . ❛ adoro meus fãs , ❜ brincou , mandando uma piscadinha em sua direção .
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nicolas era um homem que frequentemente eternizava momentos com fotos — de acordo com as mulheres mais esotéricas de sua família, ser canceriano em muito influenciava seu gosto por guardar memórias, fossem físicas ou não. o fato era, jamais deixaria de registrar sua primeira páscoa fora de seu país natal. enquanto visitava as barracas e experimentava de tudo, fazia questão de fotografar cada item, cada canto, cada pedacinho de felicidade que encontrava mesmo nas menores coisas. com um sorriso no rosto e uma foto aqui e ali, se preparava para capturar mais um momento quando uma figura descoordenada entrou no enquadramento da câmera.
primeiramente, ficou meio preocupado com o acidente ao imaginar um belo rompimento de ligamento, mas dada a velocidade em que se levantou — e que provavelmente deixaria qualquer ginasta recém acidentado no tablado com inveja —, trocou o olhar arregalado por um riso meio constrangido. "sorte que eu rendi a câmera antes da foto. já pensou se eu mantenho a prova comigo?" não evitou a brincadeira, aproximando-se um pouco para checar se realmente estava tudo bem. "se machucou?" a pergunta viera clara ao que analisava qualquer tensionamento nos tornozelos dela antes de olhar em seu rosto novamente. "se estiverem queimando, sugiro se sentar. pode ser que comecem a doer." referiu-se aos ossos espeficamente, oferecendo uma das mãos firmes à ela para que se apoiasse.
starter aberto!!!
E lá estava Mila. Com seus saltos anabela de pelo menos 8 centímetros enquanto tentava chegar até as barraquinhas de comida sem cair, já que o chão de pedra não permitia que andasse de forma segura. O problema não era nem as pedras, mas sim o calçado que dificilmente abria mão e certamente não admitiria que estava naquela situação por conta deles. E depois de quase entortar o pé e de fato ir ao chão, recompôs a postura numa rapidez impressionante, em seguida observou ao redor, conferindo se alguém tinha reparado, até encontrar o olhar com muse. “Escuta.” Começou enquanto dava alguns passos mais cautelosos, se aproximando. “Você não viu isso, tá bom?” Disse num tom baixo, como se contasse um segredo enquanto balançava a cabeça brevemente em negação, e sua feição estampava um misto de vergonha com humor, já que estava com uma enorme vontade de rir de sua quase queda.
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a páscoa podia não ser a data festiva mais importante no calendário do ano para nicolas, mas certamente acordava memórias que guardava com carinho na mente e no coração. os gostos e os cheiros, principalmente, invadiam seus sentidos à medida em que explorava a feira modesta que erguera-se nas ruas de monteluna — e que visualmente o lembravam tanto de casa, quando pensava em festivais de rua e as feiras dominicais. ele era, de fato, não somente um profissional, mas um entusiasta da gastronomia que não perdia uma oportunidade sequer de experimentar coisas novas, assim como todo bom cozinheiro. os olhos curiosos passeavam pelas barraquinhas, bem como seus sorrisos fáceis eram distribuídos àqueles poucos que lhe reconheciam, fosse da piccola luna ou da vizinhança. ele parou numa, em especial, quando viu lindos doces expostos aos clientes. encarou a garota que estava atendendo os demais, igualmente lhe oferecendo um sorriso de volta ao que era questionado sobre o interesse nos doces. "ah, olá! sim, claro. eu estava observando o quão bonitos eles são. acho que é natural de cozinheiros comerem com os olhos primeiro." fez menção a um riso breve em meio às palavras. "do que são feitos? têm sabores diferentes? já vi alguns doces semelhantes, mas se são tradicionais da cidade, talvez eu ainda não tenha tido a oportunidade de experimentar."
onde: barraquinhas quando: depois da missa
Os seus pais tinham feito uma barraquinha. O que para Marzia foi uma surpresa já que eles normalmente não necessitavam. Depois, descobriu que era mais a sua mãe que desejava vender os seus doces para os novos moradores. Assim, ela já entendia a razão da criação da banquinha e com muito prazer ajudaria a sua mãe na venda dos docinhos.
Então, no fim da missa, estava Marzia colocada atrás da barraquinha com o seu vestido de cor de lavanda. A barraca estava decorada com imensas flores para alegrar o local e os doces em cima de vários pratos coloridos que demonstravam alegria e quase como a páscoa fosse materializada naquela banca. Há frente, um pequeno cartaz com o nome do café.
"Bom dia... Deseja comprar um docinho tipico e tradicional de Monteluna? Feito com muito amor e carinho?"
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enquanto houver sol, ainda haverá.
nicolas conti barbieri | nico, conti, nicola | 28y | kitchen staff | 188cm | passo fundo/rs
🧠 MBTI: ENFP (activist)
♋️ ZODIAC SIGN: cancer sun; virgo venus and libra asc.
🧪 TEMPER: sanguíneo–melancólico (com uma pitada funcional de fleumático).
⚖️ MORAL ALIGNMENT: lawful good.
💛 HERO TYPE: careful hero.
🎬 CHARACTERS: jonah simms (superstore), phil dunphy (modern family); jack pearson (this is us); samwise gamgee (lord of the rings); ryuuji takasu (toradora!)
"deus me proteja de mim e da maldade de gente boa, da bondade da pessoa ruim... deus me governe e guarde, ilumine e zele assim."
𖤓 tem o defeito de acreditar que tudo pode dar certo se ele só se esforçar o suficiente. às vezes isso salva o dia. às vezes, só cansa mesmo. nunca teima, mas também não desiste. se ele decidir que vai fazer algo, ele vai até o fim — nem que leve uma vida e meia.
𖤓 é persistente com o que ama e paciente com o que importa — e isso também fala sobre as pessoas com quem se relaciona. mas não espere que ele force algo onde não há afeto. ainda assim, tem o coração grande demais e um filtro social um pouco falho. já perguntou “você tá triste?” pra gente que acabou de conhecer (e foi exatamente isso que fez as pessoas gostarem dele).
𖤓 sempre se lembra do nome do barista, do porteiro, da colega do estágio que dividiu um pacote de biscoito com ele uma vez. ele presta atenção nas pessoas, mesmo que ache que elas não prestam tanta atenção nele. faz questão de tentar ser engraçado e agradável, e se sente mais bonito quando alguém sorri por causa dele. a autoestima do nico é emocional, não estética.
𖤓 por vezes os momentos de ansiedade pelos quais acaba passando o faz organizar coisas, por exemplo, as sacolas do mercado por cor. planeja mentalmente até a ordem em que vai lavar a louça. quando tá nervoso, arruma a geladeira. em silêncio. por cores. com foco clínico. quase uma meditação. e faz listas pra tudo. inclusive, já fez uma lista com “o que falar num date se der branco”. nunca usou. mas ela existe.
𖤓 se sente mais seguro na cozinha do que em qualquer outro lugar do mundo. é onde ele sente que consegue controlar alguma coisa — nem que seja o ponto do molho. a cozinha traduz muito da história de sua vida, e por isso acaba guardando muitos itens que ganhou quando era mais jovem, como colheres de pau e utensílios mais antigos. tem um sonho secreto de escrever um livro de receitas com memórias da infância. o título provisório é "receitas da nonna e outras coisas que me seguraram no eixo".
𖤓 nico é um homem sensível. talvez isso venha muito da influência feminina em sua vida, talvez seja algo realmente inerente a ele (canceriano so much?). o fato é, costuma chorar com facilidade mesmo sem estar cortando cebolas — bem, já fez isso ouvindo "totalmente seu" da marisa monte lavando a louça. e depois fez um pão só pra lidar com a emoção.
𖤓 tem uma playlist chamada “cozinhar e fingir que a vida tá resolvida”. spoiler: só toca música brasileira pancada.
𖤓 não sabe flertar tão bem, mas às vezes acerta sem querer. tipo quando pergunta “quer que eu esquente teu café?” com uma voz meio baixa e o avental meio torto.
𖤓 fica com vergonha de receber elogio, mas adora dá-los. inclusive, às vezes elogia sem perceber, tipo “essa risada aí devia ser vendida em cápsula, viu?”
𖤓 acredita que toda decepção amorosa pode ser curada com um prato de polenta bem feita e um pouco de ventilação cruzada. e se não curar, comer de colher pelo menos conforta.
𖤓 já anotou elogios que recebeu em post-it e guardou numa caixinha, onde está um papel velho com um poema que fizeram sobre ele uma vez no ensino médio em passo fundo. um dia pensou em jogar fora, mas enfim, muito apegado pra isso. aliás, nunca devolveu uma gentileza pela metade. se alguém deu carona, ele fez sanduíche. se alguém ouviu um desabafo, ele assou um bolo.
𖤓 gosta de se imaginar velhinho, com avental e cabelos brancos, fazendo gnocchi num fogão à lenha enquanto conta histórias mentirosas pros netos.
𖤓 tem medo de virar amargo. então cozinha, ri, insiste, cai, levanta e cozinha de novo.
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estive nas lojas de departamentos. estive nas ondas, estive nas serras. esperei o amor vir quebrar as janelas pra eu sair daqui.
as três antonias disseram que viram NICOLAS CONTI BARBIERI passando na praça de manhã, você ouviu? não é de se espantar, já que NICO tem 28 ANOS e quase todo mundo aqui já conhece a rotina dele por estar em monteluna HÁ 2 MESES. a cidade pode até estar mudando, e ele segue firme sendo bastante OTIMISTA, mas também tendo seu lado ANSIOSO. ele continua se parecendo com PEDRO NOVAES e está ansioso para conhecer os novos moradores!
e no outro dia, eu vi os teus olhos. logo em seguida, chamou-me num sonho. no terceiro dia eu soube o teu nome. e eu fui tentar.
de tão apressado, nicolas nasceu de sete meses, e fez dona hilda passar vergonha até na hora do parto — saiu direto da fila do banco pra maternidade numa viatura pra que pudesse vir ao mundo e abrir o berreiro. apesar do drama, cresceu sendo o orgulho do seu francisco, diferente dos irmãos mais velhos, que eram umas pestes. a ansiedade que tinha pelas coisas não era de todo mal, não. desde criança, costumava se preparar bem pra tudo. para provas e trabalhos na escola, para os retiros da igreja, para os treinos de futebol... até pra separar os papéis do que cada amiguinho ia fazer nas brincadeiras de faz de conta. não dá pra negar que tudo o que ele sempre quis foi paz.
cresceu numa família grande e afetuosa, muito embora seus pais ainda tivessem traços tradicionalmente grosseiros no interior de passo fundo. bisneto de imigrantes italianos, sempre teve noção do que a família passou na roça até abrirem uma fruteira, que virou um mercadinho de bairro e então expandiu pra dois minimercados bastante populares no boqueirão, zona oeste da cidade. além disso, quando adolescente trabalhou um pouco em ambos os lugares, principalmente nos setores de fiambreria e padaria. era o tipo de garoto que não via dificuldade em ter responsabilidades, algo pouco natural na época em que muitos de seus colegas arranjavam identidade falsa pra entrar em festas e bailões. mas estava tudo bem pra ele, teria tempo pra isso no futuro. nessa época, tudo o que pensava era em assistir masterchef na rede band e sonhar que participava do programa.
não que fosse o sonho de seu francisco que seu prodígio virasse cozinheiro – muito pelo contrário, queria que não fosse adepto ao sofrimento do trabalho manual e que virasse algum doutor, pra compensar a falta de interesse de seus dois primeiros rebentos quanto aos esforços acadêmicos que supostamente deveriam fazer. mas nico era diferente desde pequeno. apesar do jeito pra estudar, o brilho nos olhos gentis e redondinhos sempre refletia na casa inteira quando ajudava hilda e as tias na cozinha, nos churrascos de domigo. tinha consciência de que o filho batia uma maionese caseira mais consistente que a da tia norma, e com certeza sovava um pão mais macio que a nonna ana – que aliás, ajudou a criá-lo tão bem. e dentro de seus pensamentos simples, francisco percebeu o quanto a cozinha e o acolhimento dentro dela por parte das figuras femininas da família faziam com que nicolas sorrise a cada elogio recebido pela massa caseira com molho de fundo de panela que servia só pra impressionar as pessoas.
francisco, mesmo relutante, acabou aceitando que o filho seguisse o que o fazia feliz. nicolas passou em gastronomia na PUCRS com ajuda do governo e, aos vinte anos, se jogou na maior aventura da vida: morar sozinho em porto alegre. era tudo novo, grande e distante da família. tinha saudade, muitos sonhos e uma cabeça cheia de ideias que estouravam como pipoca no fogo. mesmo com o pai ajudando no aluguel do jk onde morava, ele se virava pra dar conta do resto: lavava pratos em hotéis, fazia bico como promoter e ficou conhecido como “o se vira nos trinta” entre os amigos. enquanto muitos colegas tinham tudo garantido, nico precisava batalhar pra conquistar espaço — e conquistou. se formou com um dos melhores TCCs da turma, foi indicado pra lugares importantes, começou por baixo, virou sous-chef e depois chef de um dos restaurantes mais respeitados da cidade.
nessa fase, parecia que tudo estava nos trilhos: dois ou três amigos de verdade, uma namorada incrível, emprego dos sonhos, apê na planta lá no bom fim parcialmente quitado e uma rotina intensa, mas redondinha, do jeito que ele tanto planejara e desejara. tudo estava perfeito. até que não estava mais. foi quando sua namorada o chifrou com seu melhor amigo, foi demitido do restaurante depois do dono ter sido acusado de tráfico de drogas e a construtora abandonou o projeto do prédio onde ficava seu futuro apartamento por inviabilidade do mesmo na região. nicolas tinha vinte oito anos e absolutamente nenhum controle sobre sua vida. voltou pra passo fundo afundado na sensação de fracasso, cobrando-se por não ter sido mais. não sabia o que, mas sabia que não havia sido. mais uma vez, sua mente fervia com as tentativas de encontrar alternativas para seus problemas. a ansiedade, que um dia fora sua aliada, agora o consumia por completo, porque o tempo estava passando e ele não conseguia fazer nada.
foi no desespero que encontrou a solução para seus problemas: as casas de um euro na europa. ele já havia cogitado a possibilidade de um dia (provavelmente em sua aposentadoria) mudar-se para a terra de origem dos avós e aproveitar a melhor idade por lá, mas ele estava completamente fodido no rio grande do sul, e precisava de uma saída. foi assim que usou boa parte do dinheiro da rescisão e do fundo de garantia para assegurar uma moradia barata na cidade, enquanto a papelada da casa velha (que transformaria em seu próprio restaurante) era preparada também. tudo estava certo, ele iria conseguir. ele iria passar por aquilo e ainda iria rir um dia. foram meses de preparo. tudo daria certo. tudo estava certo. até não estar, de novo. ele não contou com fatores externos, como por exemplo, a falta de organização da prefeitura e seres humanos mal intencionados por aí, como o dono da casa que alugara na cidade.
mais uma vez, tinha enfiado os pés pelas mãos ao se precipitar e confiar nos outros.
mais uma vez, sua vida estava uma bagunça.
mas bem... desistir nunca fora uma opção pra ele.
certo?
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