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"E ele falou que eu passei assim Pique rainha da pista Qie conquista quem passa Que se me tiver nem precisa fazer fumaça Que fica sem rumo quando a gente se afasta" Poesia acústica (em Fortaleza, Brazil) https://www.instagram.com/p/B7Rdda-BHum1gFhwkzHLWkFmyZukgz4-8DWmJo0/?igshid=xn5gst0qhzkd
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Vontade...
Não sei, deu uma vontade de escrever... Falar do abismo no meu interior, na minha alma, da vontade de viver e a falta dela, desse sentimento obscuro, dessa saudade, desse ódio de mim mesma, desse grito silencioso, desse nó, desse elefante na minha garganta que a rasga toda vez que o abismo cresce, dessa lágrima não derramada, dessa alma perdida, desse coração aflito, desse caminho sem volta, desse caminho pra morte, dessa morte futura, desse futuro incerto, da vontade de você, do conhecer sem entender, dessa dúvida iminente, dessa saudade pertinente, da chuva de lágrimas, de sofrimentos infinitos de almas perdidas num grito estridente de um amor verdadeiro de verdades sorrateiras, desse sistema mortal, desse medo dos meus demônios, do medo da morte, do medo da vida, do medo das pessoas, da crítica no espelho, dos gritos da multidão, do medo daquela mão, do medo ingênuo da malícia em seu olhar, em suas palavras, daquela conversa, do seu jeito de manipular, do meu desconhecimento ao seu respeito, do beijo perfeito, da dor em meu peito, de pensar em como eu me mato pensando em você, de sofrer por amor que só eu pude sentir e eu o terminei, do cara perfeito, da garota perfeita, do relacionamento perfeito, das imperfeições perfeitas, da pele lisa e asquerosa, da parte boa e insegura, do sorriso e do choro, de te perder sem nunca te ter, de aceitar-me e ser aceita, de ver e ser vista, de ver oque não existe, de não ver oque é verídico, de não ser tudo oque devia, de ser tudo oque não devia, de fazer e não fazer, de tentar e falhar, da história, dessa história, da minha história... Mas vai ficar tudo na vontade pois não sou o suficiente. Não o suficiente para sê-lo, dizê-lo, escrevê-lo.
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Eu estou na aula de espanhol, nunca quis tanto que o final de semana chegasse.
Eu não sei oque está acontecendo, antes eu não queria que a aula acabasse nunca, não queria, de jeito nenhum, voltar para casa.
Mas agora parece que a escola não é melhor e nem menos ruim que minha casa, gostaria de andar, sem direção, sem bulsula, GPS ou Google, apenas eu, o céu e a música, andar para o horizonte sem olhar para traz nem a intenção de voltar.
NoOneEven
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E se fosse para mudar uma coisa sequer, mesmo que aquele dia que um certo colega disse que me amava eu chorei, eu não mudaria NADA, nada mesmo. Tenho uma gratidão imensa pelo que fizeram por mim.
Eu estava tão feliz naquele dia ^.^ . Eu chorei na ultima noite, eu sentia que chorar era um sinal de fraqueza mas, naquela noite, chorei, mas eu chorei de felicidade, eu estava muito, muito feliz, eles me fizeram muito bem, agora não vou dizer que foi o pior ano se conheci as melhores pessoas do mundo.
Mas não lembro do monstro, espero que eles não tenham visto ele.
NoOneEven
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Nós estávamos treinando para a FLL, eu fiquei tão séria, mas calma, eu queria aprender tudo sore a robótica, mas aprendi mais que isso, sou muito grata à eles. O pessoal da robótica me ensinou mais que a lógica, ou graus, ou fazer conta, ou código binário, ou a lei de Murphy, eles me ensinaram a amar de novo, me ensinaram que existem sim pessoas más, porém, que não deixa de existir as pessoas muito boas, eles me ensinaram, além de tudo, a perder com dignidade, me mostraram a luz de novo, eles foram a minha luz.
NoOne
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Descobri meu lugar de paz, eles são um grupo peque no de amigos, a gente criou um certo laço de afinidade e de certa forma me sinto bem (esqueço de você) quando estou com eles.
NoOneEven
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Eu conheci alguém, ele é simpático, gosta de rock, gosta de anime e é depressivo, mas parece legal. E... Am, por isso deveria cessar o convívio com ele. É legal demais para deixa-lo ver o monstro dentro de mim.
NoOneEven
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Eu ainda venho no culpado pelo seu distanciamento, afinal des do 5º ano do ensino fumdamental 1 as pessoas se distanciam, estudei em tantas escolas, com tantas pessoas diferentes e todas elas se distanciaram, eu sou o monstro, não devo machucar mais pessoas.
NoOneEven
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Ainda choro quando ouço aquela música do BMTH, ou quando lembro do filme de 3hr que eu vi porque você gostava ou quando vejo aquela garota online, mas eu tambem ainda faço a minha terapia com a agua gelada, e é mais fácil, acho que meus pais não repararam nos meus banhos frequentes.
NoOneEven
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Mas depois de algum tempo acho que enfim entendi oque aconteceu co a gente, porque eu sempre achei que o 'baka' era você, mas eu entendi e descobri quem foi a verdadeira idiota.
NoOneEven
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Eu fiquei muito arrasada com oque ele disse. É que acabei me sentindo um monstro. Mas talvez... Talvez ao menos uma vez eu estivesse certa, talvez realmente o monstro seja eu
NoOneEven
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Muita ilusão
Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
Foi em um outubro frio e sombrio, pelo menos pra mim,eu tinha acabado de me aborrecer com o mundo. O céu num dia ensolarado estava sem cor, as roupas sem cor, móveis sem cor, enfim, tudo sem cor, minhas melhores amigas eram a chuva gelada, ou mesmo um banho na água fria, o céu estrelado e sombrio e a linda e solitária lua. Realmente era meu pior momento e tenho meus motivos mas não é sobre isso que venho escrever, aqui o assunto é mais pra frente, foi no facebook, onde eu me identificava com as postagens de pessoas mais sombrias que me entendiam e finalmente comentei nessa página, um tempo depois, de tantos comentários errados e rudes, e de tantas pessoas, ele corrigiu o meu, fiquei surpresa e fui conversar com ele. Primeiro me perguntou quem eu era, depois me explicou o motivo de ter me corrigido e assim começamos, de um jeito estranho, se conhecer. Descobri que ele é um pouco mais alto que eu, por isso me chamava de baixinha, ele desconfiava de tudo e de todos, tinha uma doença séria de bipolaridade, era bem magrinho por jogar muito e comer pouco (mas ainda assim muito forte), anti-social, inteligente, ingênuo e inocente, sincero, sozinho (mentalmente) problemas com a família, (principalmente com o irmão mais velho, tinha até apanhado feio dele), enfim, concluí que era uma boa pessoa. Nós falávamos sobre tudo, nós falávamos de nos encontrar, discutimos como, quando e onde seria, falamos de jogos, comida, do primeiro beijo dele com **** (que, até então, ele não gostava), falamos de tortura, da briga do irmão dele com ele, do sonho dele, da cachorrinha dele, o nome inteiro dele de ser criador de jogos famoso, de voar, ir para um lugar longe, morar sozinhos longe de todos.
Teve, inclusive, uma época, no ano novo, que ele queria se matar e, acho, que o convenci a mudar de idéia, e depois não lembrei do seu aniversário, mas enfim, foram boas experiências. Eu o amava como um filho, eu considerava ele um irmão, e queria filhos com os cílios dele. Mas nas férias de julho me descuidei. Ele era diferente, uma raridade, uma preciosidade difícil de se encontrar, porém eu era a mesma BAKA de sempre. Não sei se foi o tempo que não dediquei a ele, ou efeito de sua bipolaridade, ou talvez algo que eu disse ou postei, mas ele havia mudado, estava agindo diferente, me tratando diferente, tinha mudado mas continuei agindo igual até que declararam guerra, o boraco que havia cicatrizado em minha alma voltava a abrir e agora a única cor que vejo é o vermelho. “ ****** **** começou um relacionamento sério com **** ***** “ foi como se algo estivesse querendo sair pela minha garganta, mas algo gigante e diferente, quando senti isso fui para debaixo da água fria que à muito tempo não sentia chocar com meu corpo, deixei aquela água gelada (mesmo morrendo de cólica) bater em meu pescoço e correr por todo meu corpo. Lá estava eu no meu ponto de partida, minha melhor amiga: o frio, e de algum jeito o vermelho era a cor que eu via. Naquela água fria sentada no chão agarrada às minhas pernas comecei a refletir, como meu professor de robótica havia recomendado, eu não sabia oque pensar e nem sabia que sentimento era aquele e muito menos oque era aquilo na minha garganta, quer dizer eu me lembrava desse sentimento só não sabia que ele iria voltar pior, porém de repente alguém bate na porta e me lembra que o tempo não para em momento algum, muito pelo contrário, ele corre e te chuta pra te lembrar que a dor é normal, apesar daquilo ser pior que tal dor do tempo, tive que continuar. Eu queria muito dizer que estava fácil continuar, quero dizer, eu implorava que fosse fácil mas tudo, não, TUDO lembrava ele: músicas, objetos, lua, céu, felicidade, preocupação, comidas, o vermelho (que era oque eu via), roupas, cabelos, cílios, coberta, cama, até nos sonhos, quero dizer, pesadelos, ele me assombrava.
Não queria, de verdade, viver assim, algo me torturava, ria da minha cara e eu não podia (não conseguia) fazer nada. Queria dizer que o final é feliz, que eu superei, estou em outra, mas, bom… Essa história não é “dessas” , por isso deve estar se perguntando, (ou vai se perguntar agora), “o que aconteceu?” , e bom… O fim é o seguinte: o ano novo foi o mais descrente que eu tive, ele passou o melhor ano novo com a namorada dele, eu vou continuar “sorrindo”, eu vou continuar sem falar com ele, mas não porque eu não quero, não mesmo, mas porque a ****, a NAMORADA dele, tem ciúmes.
[...]
-BAKA
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