it's been so long since i felt this g o o d. sweet sensation, the high, makes me move. this vibration, the light, holds the truth. revelation of my servitude. looking for my freedom, looking for my way. i've been patient, half alive, dormant state. paralyzed, i am no more, i can breathe. born to a new life, no longer b l i n d, now i can see. looking for freedom, looking for my way.
Don't wanna be here? Send us removal request.
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laurelcristo:
falcaopiranaraposinha:
raposademarfim:
Apesar de manter um sorriso em seu rosto, o humor de Laurel pareceu mudar rapidamente quando o assunto era Erik - seu tom de voz quase assumindo um ar melancólico. ❝ Hawk? I don’t know him. ❞ Fox forçou um sorriso, mesmo sabendo que a amiga estava correta. Se ela estivesse no papel de Christensen, ela também tomaria conta de seu ex. ❝ Mas você sempre foi uma pessoa melhor que eu, Laurel, fico feliz em saber que o Erik está bem. Acho que eu tenho esperado receber notícias negativas ultimamente. ❞ Fox estava se arrumando melhor no sofá, quando sentiu um objeto bater em seu torso. Soltando um gritinho involuntário, a garota rolou os olhos quando percebeu que era apenas um pacote de biscoito. ❝ God damn, Poe, não se joga as coisas sem avisar antes. ❞ Se estendendo um pouco, Hayward recuperou o pacote de biscoito rapidamente, antes de deitar-se confortavelmente no sofá mais uma vez. ❝ Duas vezes my ass. ❞ Fox murmurou, enquanto abria o pacote e escutava o amigo contando suas fantasias.
O barulho repentino a assustou e, pulando do sofá, a garota jogou a coisa mais próxima em direção do som - o pacote de biscoito. ❝ HOLY- Hawk? ❞ A mutante correu em direção do recém chegado, antes de perceber o que estava fazendo. ❝ Uh.. meus biscoitos. ❞ Explicou, apontando para o pacote caído perto de Radburn antes de se abaixar e pegar sua comida. ❝ Será que você pode arrumar água pra mim, ou algo do tipo? ❞ Perguntou, analisando o garoto de cima a baixo discretamente, voltando para seu lugar no sofá uma vez que estava satisfeita com a aparência de seu ex. Fox negaria até a morte, mas o alívio que sentiu ao perceber que Hawk ainda estava bem era grande.
Seu coração tinha parado completamente de bater. Ou será que batia rápido demais? Não saberia dizer, pois em um momento um pacote de biscoitos o acertava e uma dor incômoda se espalhava por pontos variados que não saberia dizer onde e no momento seguinte não sentia mais nada com Fox vindo rapidamente em sua direção. Seus braços abriram-se instintivamente, mas ela logo parou e pegou o objeto aos seus pés enquanto Hawk ficava preso em um abraço não dado. Abriu a boca em um bocejo e fingiu se espreguiçar, tentando recuperar-se da vergonha o mais rápido que podia. Esperando um abraço? Não, não. Seria um absurdo dizer isso. – Porque eu sou o mestre da discrição, Laurel my dear. Quer dizer… Tirando todo esse lance da escada, mas é, é sempre bom ser recepcionado com palavras tão gentis e… – encarou Edgar que se matava de rir e ergueu uma das sobrancelhas – isso. – suspirou e fechou os olhos, uma lata de cerveja ainda gelada saindo da palma de suas mãos. Todo objeto começava como uma pequena bolinha e conforme ia o deslizando entre seus dedos sua massa se expandia e sua forma ia se alterando. Sua especialidade com toda certeza eram bebidas e armas, objetos mais complexos ou diferentes requeriam uma alta dose de concentração. Atirou a lata para ele e fez um cumprimento rápido de cabeça. – Cacete, eu devo estar com muita cara de barman de apocalipse mutante. – disse reclamando, mas não achando ruim de verdade fazer os objetos. Fazia tempo que não criava algo pelos outros. Fez surgir uma cidra de maçã em uma pequena garrafa plástica e a estendeu para Fox. Encarou Laurel e mordeu o lábio. – Laurel, o Erik… Você… Viu ele? – seu coração se apertou esperando a resposta. Erik era forte, disso tinha certeza, mas haviam tantas pessoas morrendo lá fora e em nenhum segundo deixou de se preocupar com seus amigos.
A brincadeira de Poe entrou por um ouvido e saiu pelo outro. As coisas definitivamente haviam ficado tensas entre Hawk e Fox e Laurel não precisava saber que não era só pelo pacote de biscoitos. Direcionou seu olhar para Fox, depois para Hawk, depois para Fox de novo e enfim para Hawk. Se a situação não fosse lamentável e ela mesma não tivesse se acertado com seu ex, até riria de Radburn, mas não estava em posição para isso. — Você se fez odiado pela cidade, não é nossa culpa reagir assim — deu de ombros. — Mas se quer saber, é bom ver mais um conhecido respirando e com todos os membros do corpo no meio disso tudo. — Com a menção de Erik, voltou a se encostar no batente, os braços cruzados. — Vi, nós estamos escondidos na sinagoga. Erik levou uma facada e eu o encontrei quase morto, mas ele tá bem agora, não precisa se preocupar — garantiu, no tom de voz mais calmo que conseguia expressar, embora não houvesse tanta tranquilidade em seu timbre assim. Se havia uma coisa que Laurel nunca seria, com certeza era calma. Atenta, observou Hawk criar os objetos que Poe e Fox pediram e algo estalou dentro de sua mente. Aquilo era ótimo para que pudessem sobreviver. Não, não ótimo. Perfeito. A ideia que surgiu em sua mente a agitou e a telepata descruzou os braços. — Radburn, você é mais útil do que eu imaginava — começou, dirigindo-se até o centro do cômodo, com a expressão pensativa. — Vocês sabem que temos mais chances de permanecermos vivos se nos juntarmos, não sabem?
Enquanto os outros conversavam sobre Erik, o irlandês manteu-se quieto mais uma vez, usando a bancada como impulso para sentar no parapeito da janela. Precisava admitir que o silêncio era bem out of character para Poe, que nunca perdia a oportunidade de irritar Laurel e Hawk com piadinhas, mas com todo o caos que os rodeavam agora, era impossível manter seu humor imaturo; ainda assim, sempre deixava escapar um ou dois comentários carregados de sarcasmo. Dessa vez, apenas olhou para Fox com o sorriso torto e uma sobrancelha arqueada, tentando não rir do abraço que a garota rejeitou. Sustentou o sorriso por alguns segundos e então, novamente com o olhar vazio, voltou a observar enquanto o “amigo” criava uma lata de cerveja com as palmas das mãos, secretamente invejando o controle que ele tinha sobre seu poder. Olhou de relance para Christensen, desconfortável com o fato de que a telepata podia ouvir tais pensamentos, e quase não notou a lata de cerveja voando em sua direção até que esta estivesse a alguns centímetros de distância. Com dificuldade, agarrou a bebida e tomou dela um longo gole. “Laurel está certa, Radburn. Eu achava que você era inútil, mas agora vejo que cervejas de graça contam como uma utilidade.” comentou, ainda com o alumínio tocando os lábios. Não conseguiu evitar fazer uma careta com a continuação da fala da morena. “Sabemos? Porque eu tenho quase certeza que juntos não aguentaríamos dois dias sem estrangular uns aos outros. E quando digo ‘nós’, estou me referindo a você e a Acid Betty aí.”
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laurelcristo:
falcaopiranaraposinha:
raposademarfim:
Ao ouvir o nome do (ex?) líder dos Lions, Fox não pode deixar de erguer sua sobrancelha em surpresa. Estava feliz que o amigo ainda estava vivo, mas não sabia que Laurel e ele haviam voltado a se falar. Em tempos de crise, milagres realmente acontecem. ❝ Erik? O que aconteceu com a nossa sororidade? Com a nossa shout out to my ex? ❞ Perguntou, obviamente tentando fazer com que sua amiga sorrisse de novo. Morte havia se tornado um assunto presente em suas vidas, mas Fox ainda se sentia abalada ao falar sobre. ❝ Ok, ok. Poe, temos que admitir pra Laurel aqui, nem nós dois sabemos porque ainda estamos vivos. Poe é trágico por si só e olha a quantidade de celulares que eu já quebrei durante a minha vida… Acho que se estamos aqui hoje, é porque a maioria de Bradcliff está na defensiva ao invés da ofensiva. ❞ Comentou, ignorando o ar hostil entre seus dois amigos. ❝ E porque eu aprendi a usar meu poder de cura, Poe já quase morreu umas quinhentas vezes. ❞ Complementou, rindo. ❝ Então já sabemos o que vou fazer assim que sair dessa prisão. Estou pronta para os meus mimos. ❞ O tom de brincadeira que havia tomado conta da conversa era estranho para a ex loira, parecia que nunca mais seria a mesma pessoa de antes da revolução, mas a distração era bem vinda. ❝ Você realmente é Cristo, Laurel. ❞ Exclamou, olhando a mochila que a morena havia colocado no chão. ❝ Me joga um dos mimos, por favor, Poe. ❞
Fuck. Foi o que Hawk pensou ao acordar com vozes vindas do andar de baixo. O estado ainda meio embriagado de sono e Whisky o fizeram tropeçar nos próprios pés e quase cair ao se levantar da cama. O cômodo era apertado e um simples quarto de empregada, que passava imperceptível entre os outros recintos da casa, mas ainda permitia ouvir os barulhos em baixo do assoalho. Tinha parado na casa com o único objetivo de dormir. Nos últimos dias vinha usando muito seus poderes para criar comida, bebidas, ataduras, entre outros suprimentos que tanto precisava e descansar tinha se tornado tão crucial quanto respirar. Havia se perdido de Wolf fazia um certo tempo e tudo que podia torcer era para que ele e sua sobrinha estivessem bem. Pegou o taco de baseball envolto de arame farpado que descansava na parede e na ponta dos pés foi indo em direção da escada, onde o barulho se tornava mais alto. Devia estar maluco mesmo, estava até mesmo ouvindo a voz de Fox. Desde que Poe aparecera para buscá-la não tinha mais os visto. Também torcia para que ambos estivessem bem. Tentou observar do alto do último degrau quem estava lá, mas a visão era delimitada, o que o fez ir um pouco mais para frente e inclinar seu corpo até que… Caiu. Começou a rolar os degraus com a delicadeza (e o som) de um elefante em uma loja de cristais. Cada degrau que descia e atingia uma parte de seu corpo era como um soco, no entanto, assim que chegou ao chão, ergueu-se rapidamente erguendo sua arma com pouca eficácia sobre mutantes – Ai! Ninguém se… Ai. Mexe… Fox? – franziu o cenho abaixando o taco ao ver a garota de cabelos… rosa? E seu amigo Poe com as bochechas infladas como um esquilo e Laurel com a expressão levemente mais animada que de costume. Pigarreou coçando a própria nuca com uma das mãos – A… escada está segura para subirem se quiserem… Ela não vai ceder eu… testei. – exibiu um sorriso amarelo encarando todo o trajeto de onde tinha escorregado e eles em seguida.
A reação de Fox não era estranha para Laurel. Ela e Erik não tinham mudado antes de toda a confusão dentro de Bradcliff acontecer e nem era necessário unir-se a ele para que sobrevivesse, mas precisava deixar o passado de lado para ajudá-lo. — Ele morreria se eu não fizesse nada. Se fosse o Hawk no lugar dele e você no meu, a situação não seria diferente, então vamos mudar de Shout Out To My Ex para DNA um pouco — por mais que o assunte fosse sério, um dos cantos dos lábios de Laurel ainda estava erguido num sorriso pequeno. — Vocês tiveram sorte, na verdade. Eu geralmente sou atacada quando saio pra procurar comida. É quase como ir pra guerra — dessa vez, ela não estava tão brincalhona assim. Sabia que não era quase: era exatamente como ir para a guerra. Bradcliff tinha se tornado um campo de batalha e por mais que tivesse odiado a cidade desde o começo, as melhores memórias de sua vida tinham se construído lá. Tinha que viver com o fardo de não saber onde seus amigos estavam e de não esperar avistá-los novamente. Contudo, era bom ver que alguns deles dividiam o mesmo cômodo com a telepata, já começando a aproveitar a mochila de comida que havia estendido para os dois. — Amen — Rebatendo a brincadeira de Fox, ergueu um pouco as duas palmas das mãos, num gesto religioso. Quando Poe ofereceu a cerveja, recusou com a cabeça. A tranquilidade de poder ajudá-los e não precisar mais se preocupar fez com que sorrisse discretamente, mesmo que tal sorriso morresse logo em seguida com um barulho estrondoso vindo da escada. Assustada, Laurel automaticamente assumiu uma postura defensiva, até ver que Hawk simplesmente havia rolado escada abaixo. — Speaking of the devil… — murmurou em tom jocoso. — Como eu não senti que esse idiota tava lá em cima o tempo todo? Eu devo estar o próprio pó da rabiola — a morena suspirou frustradamente. — Agora virou festa nessa porra.
Ainda mastigando seus cereais, Poe abriu um sorriso amarelo. “Besides, it is known que Laurel tem uma crush no Erik.” acresentou, com uma piscadela na direção da telepata. Enquanto as duas continuavam sua conversa, o rapaz voltou a vasculhar os suprimentos de Laurel, tirando alguns pacotes de biscoito para si; Jogou um deles para Fox, no sofá, e escondeu o resto nos bolsos do casaco, torcendo para que a dona da mochila não percebesse. “Olha só, não estou gostando do seu tom.” começou, pausando para tomar outro gole da cerveja quente “Eu só quase morri, no máximo, duas vezes. E eu não diria que estamos tendo muita sorte, considerando que não encontramos comida faz uns cin—” sua cabeça virou subitamente em direção à escada, e o rapaz pulou para trás, deixando a cerveja cair na tentativa de eletrizar os punhos erguidos. Demorou alguns instantes para que conseguisse identificar a origem do estrondo como Hawk, o babuíno babaca de plantão da cidade, rolando escada abaixo. Apesar de detestá-lo em respeito à melhor amiga, sentiu um leve alívio ao ver que pelo menos outro conhecido estava vivo. Ainda assim, caiu na gargalhada. “Caralho, essa foi a melhor coisa que vi o ano todo, não acredito que não tinha ninguém pra gravar isso.” exclamou, apoiando-se na parede para recobrar o fôlego, continuando a rir um pouco. “Você me deve uma cerveja, by the way.”
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laurelcristo:
raposademarfim:
O estômago de Fox doía, mas a garota não podia deixar de sorrir - com tanta tragédia os rodeando, era bom descobrir que mais uma das pessoas importantes em sua vida ainda não haviam desistido de viver. ❝ Onde você se meteu? Tem sido difícil encontrar almas vivas por aqui. ❞ Comentou em um tom brincalhão, tentando se livrar da tensão que tomou conta da cidade. ❝ Ahn… Se alguém pretendia vir atrás de mim, já desistiu. Provavelmente acha que estou com a minha mãe, onde quer que ela tenha se enfiado. ❞ Deu de ombros, antes de mexer no cabelo. ❝ Você gostou? Achei que estava na hora de mudar um pouco. Eu e Poe encontramos umas tintas de cabelo no mercado - quando ainda tinha coisas lá, i mean - e eu pensei ‘por que não?’. ❞ Continuou, antes de ser rudemente interrompida por Poe. Revirando os olhos de brincadeira, a ex loira virou-se para seu amigo. ❝ Aw, o boo boo do bebê tá doendo? ❞ Zoou, antes de colocar a mão no nariz de Poe. Em questão de segundos, sua mão formigava e o nariz vermelho de Poe voltava ao normal. ❝ Sabe, usar os poderes é um conceito, 10/10 would recommend. ❞ Murmurou, antes de seguir os amigos para dentro da casa. ❝ E me diga que você tem comida por aqui? ❞ Completou o questionamento do amigo, antes de jogar-se no primeiro sofá à vista. Por mais que adorasse usar seus poderes, a garota estava se sentindo ainda mais cansada, se Fox fosse um de seus milhares de telefones, sua bateria estaria quase nos 10%. ❝ Eu não lembro qual foi a última vez que comi. ❞
— Eu tentei fugir depois da confusão, mesmo que minha cabeça estivesse tão bagunçada quanto essa cidade. Acabei encontrando um Erik quase morto na sinagoga e resolvi ficar com ele por ali — resumiu a explicação. — E você? Esteve com o Poe esse tempo todo? Porque me admira que os dois não tenham morrido pela burrice dele — soltando outra risada, Laurel ignorou a fala de Poe, ainda com a atenção em Fox. — Yep. Ficou bem indie alternativo, blogueirinha, menina tumblr. Oi, meninas, turubom? — Imitou, numa voz nasalada. Aquela Laurel sorridente e brincalhona não se parecia nada com a Laurel que enfrentara um verdadeiro pesadelo nos últimos dias: sua cabeça não lhe dava descanso, ainda tentava cuidar de Erik e procurar suprimentos para manter os dois, mesmo que na maioria das vezes preferia deixar a maior parte da comida para ele. — Por que eu não te procurei antes, mesmo? — A telepata perguntou, referindo-se ao poder de cura de Fox. — Isso teria me salvado vários minutos fazendo curativos. — Ouvindo o questionamento dos dois, Laurel encostou o ombro no batente de uma das portas e cruzou os braços. — Vim procurar comida, assim como vocês dois, aparentemente. E eu peguei um pouco dos armários, mas ainda tenho um resto lá na sinagoga — com um gesto rápido, Laurel tirou a mochila pendurada nas costas e colocou-a no chão. Tinha uma quantidade considerável de comida. — Façam as honras.
Poe permaneceu em silêncio enquanto as duas conversavam. O rapaz percebeu que Fox se fechava na menção dos pais, então evitava comentar sobre o assunto desde que o caos se estabeleceu na cidade. Por alguns segundos, deixou a mente vagar livre, tentando imaginar onde estaria, de fato, Norma Hayward. Tais pensamentos esvaíram assim que a garota se aproximou, usando as mãos para curar seu nariz. “That was disturbing, por favor nunca use voz de bebê comigo de novo.” levantou uma sobrancelha, virando o rosto para Laurel. “Minha burrice? Eu sou praticamente o MacGyver, Fox nunca sobreviveria sem mim.” Poe respondeu, em tom de brincadeira, enquanto abria os braços com as palmas viradas para cima. Ao pensar em comida, seu estômago roncou. Sem hesitar, aproximou-se da mochila da telepata, pegando para si uma caixa de cereais que aparentavam ser uma versão econômica de Lucky Charms. Imediatamente agarrou um punhado de cereais, estufando o máximo possível na boca. “God, com ceteza extão venfidos, mas ainda é uã delífia.” comentou, a boca ainda cheia, enquanto atravessava a cozinha em busca de água. Na geladeira, encontrou uma lata aberta de cerveja, da qual tomou um longo gole, seguido de um arroto consideravelmente alto. “That’s what I’m talking ‘bout.” riu, estendendo a lata para a morena.
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laurelcristo:
raposademarfim:
Bradcliff já não era mais reconhecido. A cidade, que possuía um ar quase que pitoresco, não podia ser descrita por outras palavras além de decadente. Status, que antes era um dos aspectos mais importantes para os moradores, não fazia mais a diferença - todos os mutantes que ainda estavam restringidos pelo muro encontravam-se famintos, mortos ou quase lá. Fox não conseguia sentir nada, mesmo quando lembrava do corpo de seu pai, caindo sem vida em frente de toda a cidade, ou do desaparecimento de sua mãe. She was truly numb. Seguindo seu melhor amigo, e uma das únicas pessoas que haviam permanecido ao seu lado depois de toda a revolução, a antiga loira quase não sentia mais seu estômago roncar - o conceito de fome era um conceito desconhecido até então. Para dizer a verdade, Hayward não saberia nem dizer a última vez que havia comido algo. ❝ C’mon now, Poe, você sabe que não sou de ficar parada. ❞ Comentou, no que esperava ser um tom de brincadeira, forçando um sorriso. Apesar do que disse, permaneceu parada. Há algumas semanas atrás, Fox não recusaria uma aventura, mas a falta de comida a desmotivava a fazer qualquer coisa além do básico. O grito de dor de Everett a fez pular e, ao perceber que seu amigo estava parado segurando seu nariz, partiu pra cima da pessoa que o havia machucado. Reunindo toda a sua força, Fox segurou no braço da agressora, puxando-a para fora da casa. ❝ Oh, Laurel? ❞ Perguntou, surpresa. Um dos únicos sorrisos verdadeiros desde que a confusão começou se abriu no rosto da garota ❝ Ainda bem que você está bem, eu estava preocupada! ❞ Exclamou, antes de puxá-la para um abraço. Quando finalmente soltou a morena, virou-se para Poe, analisando a situação de seu rosto. ❝ Sneaky as fuck, huh? Como um ninja? ❞
No momento em que o estranho recuou, Laurel pôde perceber que não era, na verdade, um estranho. — Ah, então era só você, Everett — comentou, quase decepcionada, ao perceber que era Poe. O puxão em seu braço, no entanto, a deixou alerta: então ele não viera sozinho. Já estava se preparando para tentar se soltar quando ouviu a voz familiar de Fox. Arregalou os olhos, retribuindo o abraço da amiga, genuinamente feliz por vê-la inteira e mais importante, viva. — Graças a Deus, eu estava preocupada. Sabe, depois do que fizeram com seu pai… Pensei que pudessem ir atrás de você e… Que porra você fez no cabelo? — A última parte saiu numa risada. Os últimos tempos não estavam fáceis pra ninguém, mas era bom ter um momento de alívio no meio da confusão toda. — É melhor entrarmos de novo, é fácil de nos encontrarem aqui fora. Aliás, eu pediria desculpas — fez uma pausa e gesticulou para o nariz de Poe. — Mas você sabe que estaria mentindo.
Com as mãos cobrindo o rosto machucado, Poe recuou, lançando um olhar feio na direção da telepata. Felizmente, apesar da força do impacto, seu nariz não havia quebrado. Ainda assim, continuou aplicando pressão enquanto sentia um filete quente de sangue escorrer sobre sua boca, o gosto metálico espalhando-se na língua. “Ah, yes, que bela reunião. Don’t mind me, sangrando pelo nariz depois de ser vítima de um ataque desnecessário. E eu sou um ninja, thank you very much, apenas fui pego de surpresa.” bufou, o rosto voltado para o teto afim de interromper o sangramento. Certamente, ficaria dolorido por dias. Seguindo o conselho de Laurel, adentrou novamente a casa, virando-se em sua direção. “Sure. Aposto que você estava preocupada comigo também, Goldie. Mas o que porra você tá fazendo aqui, after all?”
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laurelcristo:
Enquanto Erik não estava 100% recuperado, Laurel se incumbiu de procurar por alimento sozinha. Não se importava em andar só pelo caos de Bradcliff, embora sabia que seria muito mais eficiente encontrar suprimentos em dois. O mercado era um lugar óbvio que, àquela altura, teria de tudo, menos comida, por isso, contentou-se em procurar numa casa que ficava nas redondezas da sinagoga. Laurel revirava silenciosamente os armários da cozinha, até sentir pela telepatia alguém se aproximando do local. Encostou-se na parede ao lado da porta para se esconder e, assim que o estranho entrou, desferiu um soco em seu rosto, sem ao menos ver de quem se tratava.
Tentando evitar ruas principais, Poe aventurava-se por becos estreitos e escuros com passadas rápidas e silenciosas. Vez ou outra, gritos ecoavam pelas paredes de tijolos dos prédios que o rodeavam, fazendo com imediatamente virasse para certificar-se de que Fox, logo atrás dele, estava segura. Com a escassez de alimento seguindo a revolta dos Hounds, sua última refeição havia sido quase dois dias atrás, quando comeu o último pacote de Oreos sem que a amiga soubesse. Famintos, saqueavam mercearias e casas abandonadas em busca de qualquer suprimento útil, embora estivessem sem sorte. Ao dobrar a esquina, o rapaz se deparou com uma casa aparentemente inabitada, ao julgar pelo exterior levemente decaído. “Ok, here’s the deal. Você e essa sua peruca neon nada discreta vão ficar aqui fora enquanto eu entro de fininho pra ver se não tem ninguém em casa. Sneaky as fuck, então vou entrar e sair igual um ninja.” Com isso, caminhou em direção à porta, girando a maçaneta lentamente. Começou a dar o primeiro passo, mas antes que pudesse atravessar o vão da porta, sentiu a dor de um soco partir do nariz e espalhar-se por todo seu rosto. “FUCKING FUCK WHAT THE—”
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@raposademarfim
“Essa roupa pinica. Do que estamos fantasiados mesmo? Você me submete a muita merda, garota, vai destruir toda minha reputação. Eu andando com a própria Ivanka Hayward já é ruim o suficiente. Anyway, acho que devíamos comprar uma grade de cervejas e tentar ganhar no máximo de barracas possíveis.”
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eloraisthenewpixie:
“Sem dúvidas será ótima. Contudo, creio que ninguém chegará a ficar suando e fedendo, uma vez que a previsão do tempo descartou a possibilidade de um verão abrasador esse ano.”
“Mesmo assim, é uma multidão de gente, a maioria provavelmente já está bêbada, brincando em barracas de jogos, etc. É uma putaria. Já consigo até sentir o cheiro. Talvez esteja vindo de mim, mas tem um cheiro nonetheless.”
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feyrelamorte:
“Eu juro que ainda não entendi o motivo dessas roupas de elfos. Eu aceitei ajudar, não usar isso.”
“Matar a gente de vergonha, talvez? Até que você ficou bonitinha, mas eu pareço um palhaço assassino da Carolina do Norte. Assusta as crianças, though, e é engraçado, então vale à pena.”
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laurelcristo:
Não posso retornar o elogio, Everett, mas obrigada mesmo assim.
“Tsc, fazendo a difícil. Mas tudo bem, eu não preciso ser telepata pra saber que você está pensando ‘Nossa como ele tá irresistível com essa fantasia, uau, take my clothes off.’ Sendo assim, muito obrigado, estou mesmo.”
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svladsquat:
É seu estômago de europeu, Everett. Bebe mais que ele pode suportar.
Meu suposto estômago de irlandês não passa de uma lenda. Trust me, você vai se arrepender de ter incentivado daqui a uma hora, mas ok, bottom’s up. Ou Zazadorví, seja lá como vocês russos dizem.
#c#c: vlad rasputin#aquele virote tm#zazdarovje é tipo cheers em russo mas poe n sabe falar nem inglês então né
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My Neck, My Back - Swing Version
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svladsquat:
O que foi? Vai vomitar em mim também?
“Ainda não, slav squatter. Por enquanto, estou conseguindo manter tudo aqui dentro. Mas quem sabe? Fox Lord knows, eu acabo vomitando nos piores momentos.”
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laurelcristo:
Eu não acredito que estão obrigando a gente a usar esse gorro de natal. Não acredito mesmo.
“That makes two of us. Mas olha como você tá adorável. O coração é de cavala mas o rosto é de mocinha.”
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laurelcristo:
Sua idiotice sempre me impressiona… Como um parque de diversões seria open bar?
Eu não sei, não sou o organizador dessa bosta. Mas os prêmios poderiam ser em bebida, seria divertido. Porque estão trazendo um parque de diversões pra cá anyway? A população de crianças em Bradcliff é enorme, não é?
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bett-in-a:
Ok! O dobro ou nada. Dessa vez eu acerto.
“As if. Depois da sua primeira jogada, é bom ter cuidado para não acertar o próprio olho. Mas vá em frente, é dinheiro de graça pra mim.”
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“Uma festinha de natal, huh? Vai ser ótima nesse calor, todo mundo usando roupa natalina, suando e fedendo. Mas sendo open bar, count me in.”
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