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𝒽𝑒’𝓈 𝒶 𝓶𝓪𝓷𝓲𝓪𝓬
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obccryn · 2 months ago
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Tinha os olhos presos na figura imponente no céu: Vhaeryn. As escamas negras da dragoa tornavam-se quase imperceptíveis contra o véu noturno, não fosse pelo brilho perolado da lua refletindo no fundo rubro de sua couraça. Era uma visão que sempre lhe tirava o fôlego — aquela criatura era o único ser no mundo que, aos olhos de Oberyn, verdadeiramente merecia admiração. Carregava nas mãos um pequeno caderno surrado, a capa já um tanto gasta pelo uso constante. Poucos sabiam da existência daquele caderno — seu caderno de artes — onde registrava, com traços precisos de lápis, tudo o que mais apreciava. E, claro, nenhuma figura era mais recorrente que Vhaeryn. Estava tão absorto nos contornos que desenhava — as asas abertas, o recorte das escamas, a postura majestosa — que sequer percebeu a presença à sua frente. O esbarrão veio como um choque, arrancando-lhe do devaneio com brusquidão. Seu corpo virou de leve com o impacto, o caderno escapou de suas mãos e o lápis voou alguns passos adiante. Estava pronto para soltar uma de suas típicas farpas — e o faria — quando percebeu que a outra havia se machucado. Seus olhos desceram até o vaso quebrado, depois voltaram ao rosto da culpada. E então, bufou. "Você é mesmo tão frágil quanto parece." Resmungou com o tom desdenhoso de sempre, abaixando-se para recuperar o caderno. As bordas estavam levemente amassadas e a folha que desenhava havia sido riscada pelo impacto. Para piorar, o lápis já não tinha mais ponta. "E se eu tiver? O que exatamente você vai fazer?"
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@obccryn said "you brought this on yourself." at Botanical Garden
Seu passeio pelo jardim era para ser algo calmo e tranquilo, ao ponto de que até mesmo havia dispensado seus guardas para que ficassem do lado de fora, afirmando que gritaria se fosse necessário. Não que em um momento de pânico ela fosse se lembrar desse fato, mas apenas queria um tempo para sentir o aroma das flores sem se sentir sufocada. E tudo estava bem, ao ponto que ela se permitiu fechar os olhos e aspirar o aroma das flores enquanto dava uma pequena volta em torno de si mesma. Mas o momento foi interrompido quando o corpo se chocou contra alguém muito maior do que ela e o som de um vaso se estilhaçando foi ouvido, junto disse sentiu uma dor na mão e quando os olhos castanhos se abriram outra vez viu o sangue pingar no chão. Em pânico, prontamente pegou um lenço do bolso do vestido e amarrou na própria mão, detestava ver sangue de qualquer forma, mesmo que não fosse um corte muito profundo... Ela não saberia dizer com total certeza, nunca conseguia olhar por muito tempo. A voz masculina alheia foi reconhecida de imediato e fez o corpo inteiro dela estremecer, de todos os changelings por que justo ele que era tão assustador? ❝D-desculpa...❞ Iniciou em tom falho e de cabeça baixa, mas tendo noção que os guardas estavam do lado de fora, se permitiu um pouco mais de confiança. Ergueu o queixo, e tentou o encarar ainda que isso não durou mais do que dois segundos antes do olhar se desviar para as flores. ❝Na verdade, se você estivesse atento não teríamos nos esbarrado... Ou fez de propósito?❞
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obccryn · 2 months ago
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O quão maior era o desgosto estampado no rosto de Deidre, maior era a satisfação de Oberyn — quase como se se alimentasse daquilo. Ele era, afinal, uma pessoa digna de ódio e aparentemente não pararia até que o mundo todo se voltasse contra si. “Está perdendo agora.” Deu de ombros, referindo-se ao simples fato de que, se ela realmente não quisesse estar ali, já teria ido embora. Mas não. Ela ainda estava ali. Perdendo o próprio tempo.
Recuou um passo, cruzando os braços diante do peito com um ar relaxado demais para quem sabia que era insuportável por escolha. “Guardo os detalhes da minha vida pro meu clube de amiguinhos — e você não tá nele.” Debochou, antes de assentir com um sorriso cínico no canto dos lábios.“Bom senso tava fora de estoque quando eu nasci, não tenho.” O desdém da outra não o machucava. Não quando ele não se importava com ela — ou com quase ninguém, ou com quase nada. “Da última vez que ouvi um feedback, falaram que foram os melhores dez segundos da vida delu.” Riu, debochado. Seu ego não se abalava com a provocação — dar prazer a outro ser vivo simplesmente não figurava em seu top 3 de prioridades.
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O rosto se contorceu em ainda mais desgosto com o apelido e a fala dele, como poderia alguém alcançar aquele nível de insuportável? Deirdre sabia ser terrível quando queria, mas considerava quem nem ela tinha tamanha competência de tirar alguém do sério. Ou talvez fosse apenas a semelhança da ruiva com o próprio pai se sobressaindo, não sabia dizer. ❝Como se eu fosse perder meu tempo com você de todas as pessoas.❞ Devolveu com deboche, ainda que naquele exato momento estivesse fazendo exatamente aquilo. Assim que ele deu um passo a frente, prontamente ela deu um passo para trás, não por estar intimidada, mas por não querer aumentar a proximidade que já estava excedendo seu limite natural. ❝Dispenso saber dos detalhes do que passa ou não na boca de um ogro como você.❞ Novamente o rosto se retorceu em desgosto, de alguma forma não lhe surpreendia a forma que ele parecia distorcer suas palavras, ainda que lhe surpreendesse ver um changeling com tamanha arrogância ou autoestima. Deixou que os olhos castanhos o analisassem dos pés a cabeça com uma lentidão calculada, terrível o pensamento de que provavelmente em outros tempos e se tivesse saído para beber poderia sim ter acabado na cama dele. Mais doloroso era ter de concordar com a voz de Declan no fundo de sua mente, dizendo que ela não tinha qualquer parâmetro para as pessoas que se envolvia, ainda que agradecia que sua falta de parâmetros não se estendia ao campo emocional. Quando tornou a encará-lo, havia um que de desdém nos olhos castanhos. ❝Sua arrogância cega seu bom senso se acha que eu teria qualquer interesse por você, querido. E válido dizer, não é preciso olhar com atenção para se presumir que um militar esteja em forma para cumprir com suas funções, é o esperado, sabe? Ainda que eu entenda, você me parece do tipo que sempre decepciona ao chegar lá.❞
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obccryn · 2 months ago
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De todas as coisas que esperava ouvir sair da boca da outra, sinto muito era a última delas. Oberyn ergueu uma sobrancelha, desconfiado. Mas ao invés de agir como de costume, ousou controlar seu temperamento — mesmo que por pouco tempo. "Sente, é? Por quê?" Ali estava. Uma pergunta que ela não poderia responder sem lhe revirar os nervos. A última coisa que precisava era de um khajol. Ele engasgou com o próprio riso ao ouvi-la. Era de fato engraçado que alguém, que em partes vivia no mesmo mundo que ele, conseguia ter uma visão tão diferente do mesmo. Ele se perguntava se teria sido assim se houvesse tido uma família. Se tivesse se aberto mais para amigos, para relações além de Vhaeryn. Vhaeryn era segura. E embora domá-la tivesse sido uma tarefa quase impossível, ele a conhecia como a palma da mão — suas escamas, seus trejeitos... sua única referência de amor.
"Nem todos temos esse privilégio, princesinha." Disse com ironia, sem conter sua acidez. Ele riu novamente, dessa vez de forma anasalada, e sem qualquer sombra ou resquício de humor. "Desculpe-me, talvez a morte lhe seja desconhecida... mas pra muitos de nós ela é uma velha conhecida." A primeira vez que vira alguém morrer fora aos oito anos de idade, quando sua amiga caíra do parapeito. Como poderia não normalizar a morte, quando ela era tudo que lhe cercava? "Não dá pra unir o que nunca se misturou. Água e óleo, entende?" Deu de ombros antes de fitá-la. "Deixa eu adivinhar... você cresceu numa torre e seus amigos são animais que cantam?"
Joahnna chegou a se assustar levemente com a aproximação repentina. Ela observou por alguns segundos o homem, que reconhecia como um Changeling, antes de desviar o olhar novamente para não parecer grosseira. "Sinto muito por isso." Ela tinha um tom terno e compreensivo, como se realmente pudesse sentir os pesares que ele passava. Joahnna se abanava com o leque quase como um reflexo nervoso. "A dor de cada um não pode ser medida de fato, apenas sentida e confortada."
Novamente ela olhou em volta e suspirou. "O que mais me deixa chocada é como todos parecem tão normais com o acontecido." Ainda que a maioria das pessoas falassem por sussurros, até mesmo ela entendia que algo errado estava acontecendo. Não era normal que tanta gente agisse dessa forma. "O senhor consegue imaginar... Deveríamos estar mais unidos que nunca."
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obccryn · 2 months ago
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FLASHBACK
Oberyn estreitou os olhos como se não fosse verdade, ali naquele casamento infeliz tinha tudo menos bom humor. O templo parecia sufocante para alguém que se via pelo tamanho pecador que era, e pior, ele adorava pecar, a ira e a raiva era tudo que ele sentia, tudo que tinha. “Yes, here I am.” ele disse sem qualquer simpatia em sua voz, esperava em partes que Velkran soubesse que nada daquilo era necessariamente para ela. Apenas estava no lugar errado, na hora errada. “Ótimo, ao menos não são burros… isso daqui é uma palhaçada.” Estaria mentindo se não admitisse que pensou em várias formas de acabar com a celebração. “Fale por você, eu sou peão apenas no tabuleiro de Vhaeryn, continuarei obedecendo ordens enquanto elas forem convenientes para mim, mas não se engane, eu não sou nenhum peão, não pro instituto de merda tão pouco na mão desses khajols.”
FLASHBACK
Oberyn rolou os olhos com tanta força que quase viu a própria paciência escorrendo pelo canto do olho. "Darling?!" repetiu, o tom carregado de deboche e descrença. "Esperava mais de você, Velcro." disse, errando o nome da amiga de propósito, só pela satisfação de irritar—porque claro que irritar era quase uma forma de afeto, à sua própria maneira deturpada. O comentário dela sobre ele obedecer ordens fez seu sangue ferver. Engoliu seco, mantendo a postura como se aquilo não o tivesse atingido, mas era óbvio que tinha. "Sim, eu obedeço ordens." respondeu seco, com o mesmo rancor que usaria pra dizer que escovava os dentes com pregos. Odiava admitir, mas não via outra escolha. Estava preso no sistema como qualquer um, mesmo que cuspisse em tudo que representava. A pergunta seguinte, no entanto, quase o fez rir, mas tudo que conseguiu foi um sorriso torto e amargo."Sim, foi exatamente o que eu escrevi, sejam infelizes para sempre e se explodam." disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. "Você acha que eles vão gostar dos meus desejos calorosos?" arqueou a sobrancelha, sarcasmo escorrendo de cada palavra.
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obccryn · 2 months ago
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FLASHBACK
“Vivemos em mundos diferentes, Aylara.” Disse com a firmeza de quem acredita piamente na própria sentença. No mundo de Oberyn, tudo era sempre intenso demais, oscilando entre vida ou morte. Não existiam tons de cinza — apenas preto e branco. E, de alguma forma, era mais fácil assim. Aceitar a dualidade de tudo exigia uma vulnerabilidade que ele não estava disposto a ter. O peso de sua existência, a dor que negava a sentir, ainda o corroía — a perda, o abandono, e principalmente, a inveja. “Somos dois.” Concordou sem hesitar, porque também odiava casamentos. Se perguntava com frequência se o amor era real ou só mais uma mentira bonita inventada para fazer os infelizes se sentirem ainda piores. Costumava acreditar mais na segunda opção. “Você não quer que eu te dê um sobrenome kinky, arara.” Piscou para ela, provocando como de costume, antes de soltar uma risada abafada ao ouvir a sugestão. Álcool — exatamente o que ele precisava naquele momento. E, quase instantaneamente, seu humor mudou. “Eu já falei que te adoro?” Indagou com um meio sorriso. “Eu te seguiria até os portões do inferno por dois shots agora.” E, sem mais delongas, a seguiu. Aquilo com certeza ajudaria a noite a terminar da melhor forma possível: com a cabeça finalmente em silêncio.
ENCERRADO
"nada tão intenso. você não chega a ser tão terrível assim, amor, mesmo que pense que sim." aylara conseguia ser tão implicante e mal humorada quanto ele se fossem colocar em uma balança. e estava pouco se importando. quem quisesse ser seu amigo já deveria estar acostumado com sua personalidade. "casamentos não fazem meu tipo." deu de ombros, sem disfarçar o tédio. se oberyn a conhecesse minimamente, entenderia que ela não era a pessoa certa para elogiar aquele evento ou demonstrar qualquer crença no sentimento por trás dele. "e sim, esse conseguiu ser um dos piores que já fui. como khajols dançam essas músicas?" entendia que era para se envolverem na cultura um do outro e tudo mais, mas a changeling não tinha vontade de fazer isso. mesmo assim, havia sido obrigada a comparecer. pois então que o imperador lidasse com sua má vontade. "ah, é? não sei o que tem de kinky neste que você me deu, oberyn. e mesmo assim não estou reclamando." chamava de amor qualquer um desde que estivesse com vontade. não tinha nada de romântico em seu uso. pretendia continuar a reclamar sobre o casamento, quando ele parou de andar, a obrigando a fazer o mesmo. "eu sei." assentiu com a cabeça, compreendendo, em partes, o que ele sentia. "também não quero." completou por fim, de maneira simples. "vamos lá para aquele corredor das estátuas. ninguém está indo para lá e sozinhos, nós podemos beber alguma coisa mais interessante também." piscou para ele com sugestão, enquanto tirava de dentro do decote sua pequena garrafa com bebida. já estava no fim, mas daria para adicionar nas duas últimas taças que pegassem.
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obccryn · 3 months ago
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billy gifs | hawkinsboys 🩵
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obccryn · 3 months ago
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→ OBERYN HEADCANONS; me and the devil walking side by side
A raiva que Oberyn sente pelo pai é como uma febre constante. Ele nunca recebeu um pedido de desculpas. Nenhuma explicação. Cresceu sabendo que era um erro, uma mancha que o pai escondeu ao invés de assumir. E seu meio-irmão khajol é a lembrança viva de tudo que ele nunca teve. É secretamente grato de não ter certeza de quem é seu meio irmão, já que a inveja em suas veias poderia fazer com que Oberyn atentasse contra vida do mesmo.
A visita ao pai foi o último dia em que ele chorou na frente de alguém. Desde então, Oberyn só chora sozinho. E mesmo assim, raramente. O orgulho virou armadura, e o silêncio, seu escudo. Ele odeia o som da própria esperança.Desde aquele dia, ele se censura toda vez que sente um vislumbre de otimismo. Como se fosse perigoso demais acreditar em algo bom. Como se sorrir fosse um convite para a próxima decepção.
Ele aprendeu cedo que ser amado é perigoso. Que amor é uma promessa que as pessoas quebram com um sorriso nos lábios. Que o amor é aquilo que o pai negou, que Mira levou embora quando caiu. Ser odiado é previsível. Ser temido dá controle. Mas ser amado? Ser amado dá poder demais ao outro. O tipo de poder que pode fazer ele desmoronar.
Por isso, Oberyn construiu sua identidade em torno do vilão. Ele provoca. Ele humilha. Ele repele antes que se aproximem. Porque se alguém disser “eu te amo”, ele não saberia o que fazer — além de fugir ou destruir aquilo.
Oberyn nunca superou a morte de Mira, vez ou outra ainda ver a amiga despencar para a morte jovem demais para compreender o destino terrível que teve. Distante de todos, numa árvore aos arredores do instituto ainda em sua infância fez um pequeno memorial para Mira. Quando Oberyn visita a árvore, ele fala como se Mira ainda estivesse viva. Conta segredos. Confessa medos. Ri sozinho. Às vezes, termina em silêncio total, olhando o céu como se pedisse um sinal.
Oberyn se fere mais do que machuca. Ele se arrisca mais do que é preciso, busca brigas que sabe que vai perder, dorme com gente que não respeita, se afoga em substâncias só pra sentir algo diferente do vazio. Ele se odeia mais do que qualquer inimigo já ousou odiá-lo. Essa natureza sadista que os outros temem? Ela nasce de um desejo profundo de punição. Ele acredita que merece cada dor. Cada perda. Cada abandono. Porque, no fundo, ele acha que a morte da mãe foi culpa dele. Que a rejeição do pai é uma sentença divina. Então ele se transforma naquilo que acha que merece ser. E quanto mais fundo ele afunda, mais difícil é lembrar que um dia quis ser salvo.
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obccryn · 3 months ago
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PLOT CALL;
➝ “And after all the blood that you still owe, another dollar’s just another blow…”Kadaj é um amigo antigo de Oberyn — alguém que o conhece desde antes da dor moldar sua alma. Tem assistido, de camarote, o jovem changeling se consumir lentamente. Oberyn é mais problema do que ajuda, um redemoinho de caos, sarcasmo e decisões impulsivas. Mas também é leal — ferozmente. E essa lealdade, por mais real que seja, começa a perder o brilho quando comparada à ruína constante que ele provoca, até onde vale a pena ficar por alguém que insiste em se destruir? @loveless-actone ➝ “Turn away 'cause I'm awful just to see… the hardest part of this is leaving you” (platônico) Numa noite em que tudo desabou, Oberyn quebrou. E, pela primeira vez desde a morte de Mira, ele deixou alguém ver. Muse foi testemunha de uma vulnerabilidade crua — algo que Oberyn sempre esconde. Agora, carregar essa lembrança é um fardo para os dois. Oberyn se sente exposto, talvez até mesmo visto. Isso mudou tudo. Missões suicidas não parecem tão heroicas quando se sabe que alguém realmente se importa. E viver, para Oberyn, nunca foi tão confuso quanto depois daquela noite. ➝ “Ain’t nothin’ that I’d rather do, than going down — party time, my friends are gonna be there too” Oberyn e Muse juntos são uma tempestade anunciada. Os dois compartilham a mesma devoção à destruição — de regras, de si mesmos, e de qualquer traço de moral que ouse cruzar o caminho. Eles são combustível um pro fogo do outro, e quando estão no mesmo lugar, todos sabem: problemas virão. Mas há uma química nisso tudo, uma espécie de entendimento silencioso entre almas condenadas. Porque talvez, só talvez, eles entendam que ninguém mais os entende. ➝ “I’m tired of begging for the things I want... imagine living like a king someday” (Khajol) Muse cresceu sem saber dos erros do próprio pai — de como um de seus maiores pecados tem nome, sangue e olhos marcados por abandono: Oberyn. Anos atrás, Oberyn tentou se aproximar, acreditando que seria reconhecido como filho. Em vez disso, viu de longe a família perfeita — viu Khajol, respeitado, amado, completo. Oberyn secretamente odeia tudo que Muse representa: conforto, legado, aceitação. E Muse nem sonha que compartilha sangue com um changeling. Mas Oberyn sabe. E isso é o suficiente para manter a raiva viva. ➝ “How did we get here? I used to know you so well…” Muse é um dos raros arrependimentos que Oberyn carrega. Um ciclo que se repete há tempo demais: aproximação, confiança, traição. Oberyn apunhalou Muse mais de uma vez — às vezes por medo, às vezes por puro impulso destrutivo. E mesmo assim, Muse nunca revidou com a mesma intensidade. No fundo, Oberyn sabe que ali ele está sempre errado. Mas ao invés de consertar, ele foge.
OBERYN OFFICIAL PLAYLIST.
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obccryn · 3 months ago
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A mandíbula de Oberyn estava tensa, como se cada músculo de seu corpo pedisse para explodir, mas ele segurava. Só porque era ela. Só porque, entre todos, era uma das únicas que ele não suportaria afastar. Por isso respirou. E respirou de novo. As palavras demoraram a sair, mas quando saíram, vieram certeiras, com a convicção fria de quem já havia refletido demais sobre tudo aquilo. “Nós dois sabemos exatamente o porquê você deveria.” A resposta foi calma, medida, mas a certeza estava ali — na firmeza da voz, no olhar fixo. Ele podia ser um problema, mas era um problema útil. E todos ali sabiam disso.
“Eu sinceramente não vou perder meu tempo expondo minhas fraquezas,” continuou, erguendo levemente o queixo, “estou ciente delas, pelo visto ambos estamos. Todos nós carregamos problemas temperamentais.” As palavras não tinham veneno, mas também não pediam desculpas. “E embora você esteja certa, e eu não seja nenhuma dessas coisas que eles gostariam que eu fosse, sabemos que eu sou o mais letal — não só do meu ano.” A afirmação pesava no ar, mas não era arrogante. Era um fato. Frio, incontestável.“E Vhaeryn é uma de nossas melhores armas."
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os olhos de aether recaíram sobre oberyn. impassíveis, distantes, um tom que ele poderia ter se desacostumado a ver. ela estava claramente desagradada. como não estar, afinal, dada as últimas interações? estava difícil de deixar passar seu comportamento, e especialmente dada a situação atual. brigas, respostas atravessadas, insubordinação. sustentar qualquer tipo de afeição que tinha pelo rapaz estava fora de questão. ele precisava de um pulso mais firme. o ignorou por alguns segundos, seguindo a trabalhar com a pilha de papéis em sua frente. cartas a serem respondidas, e algumas a serem escritas. então, ergueu o olhar, cruzando as mãos sobre o rosto, como se estivesse ponderando sobre o solicitado. "e por qual motivo eu deveria?" ela se pausou, semicerrando as orbes coloridas ao encará-lo diretamente. "você não é o melhor de seu ano. ou o mais subordinado, ou até o mais rápido. seria no mínimo imprudente. e é normal que antes de solicitarem algum tipo de mudança, cavaleiros tentem dissimular, ao menos, algum tipo de comportamento mais adequado. você já observou quem compõe a linha de frente? exige capacidade em lidar com o próprio temperamento."
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obccryn · 3 months ago
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FLASHBACK
Oberyn exalava provocação em cada sílaba, o sarcasmo tão ácido que poderia corroer o ar ao redor. "Porque você não tenta me mandar pra lá?" devolveu com o típico sorriso enviesado, já se preparando mentalmente para o possível estalo de uma briga. Seria um alívio, na verdade. Mikah caía como uma luva no papel de alvo, fácil demais. "Não, não canso não, faz bem pra pele." Acrescentou com desdém, o brilho zombeteiro nos olhos realçando o prazer que tirava daquela tensão. A malícia dançava em seus lábios, como se estivesse genuinamente se divertindo — e talvez estivesse.
"Eu estou contente aqui, nesse inferno, mas obrigado pela sugestão." Cruzou os braços, os ombros relaxados, a postura defensiva apenas no tom da voz, carregada de desprezo. Mikah podia falar o que quisesse, ele não ia ceder. Nunca cedia. "Pra sua informação, eu tô pouco me lixando, desmaie pro outro lado, não no meu caminho, grato." Finalizou com a língua mais afiada que uma lâmina, girando o olhar como se aquilo tudo fosse apenas mais um teatro barato — e ele o ator principal.
Mikah levantou os olhos para Oberyn apenas para garantir que era mesmo quem pensava que era e revirou os olhos. Com a pouca força que ainda tinha, se levantou saindo do caminho do mesmo, mas não sem antes se virar para ele e falar. - E porque você não vai pra casa do caralho? Não cansa de ser desagradável? - intimou, com raiva no tom de voz. Mikah não tinha mais a paciência e gentileza que sempre tivera no olhar.- Toda vez que eu te encontro é a mesma ladainha, se está tão infeliz pode ir pro inferno de uma vez que não vai fazer falta. - completou, tentando manter a postura. - E pra sua informação, eu não estava falando com você, eu estou doente e quase desmaiei, por isso estou no seu precioso caminho ó grande e poderoso imbecil.
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obccryn · 3 months ago
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Oberyn estava no auge de sua petulância, e cada palavra deixava isso claro como o dia. "Deidei, meu amor, parece até que você é uma especialista no meu cheiro. Tá cheirando meu cangote enquanto eu durmo? Essa é nova pra mim." O tom era debochado, provocador, e o sorriso cínico que se formou em seus lábios carregava a pura essência de quem adorava cutucar até arrancar uma reação. Deu um passo à frente, lentamente, como quem saboreava o desconforto alheio. Os olhos faiscavam de puro entretenimento enquanto a analisava como se fosse uma peça curiosa em exposição. "Eu posso te dizer exatamente o que costuma passar na minha boca, ginger." O apelido, carregado de escárnio, veio com gosto, e claro, não havia maneira alguma de não deturpar a conversa em favor de si mesmo. "Falta de ar?" arqueou uma sobrancelha, rindo com a audácia transbordando. "Aos meus ouvidos, parece que você tem um crushzinho em mim." Fez uma pequena pausa dramática, passando a língua brevemente pelos dentes como se saboreasse a provocação. "E obrigado, os músculos são bem grandes mesmo. Fico feliz que tenha notado." Piscou com insolência, claramente se divertindo muito mais do que devia.
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❝Eu diria que apenas se elas estivessem mortas, mas nem mesmo flores mortas se equiparam.❞ Resmungou em uma careta, dentre todas as pessoas para lhe reconhecer naquele maldito lugar tinha de ser o mais insuportável? Abanou com a mão como se buscasse afastar o mal cheiro dele, mais por teatralidade do que por necessidade real. O rosto se retorceu em uma careta ainda maior quando ele se aproximou e falou mais próximo dela, céus, ninguém sabia mais respeitar espaço pessoal? Ou era um tipo de costume changeling também? Imaginava que fosse apenas a falta de bons modos. ❝Entendo, seu costume também envolve usar larvas na boca? Por que seu hálito está uma merda, sabia? Que tal manter a distância antes que eu morra por falta de ar? Ou é tão burro que não sabe seguir o básico? Sabe, sempre achei que você fosse mais músculos do que cérebro mesmo.❞
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obccryn · 3 months ago
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Oberyn caminhava de cabeça erguida, como sempre, o orgulho servindo de armadura contra o mundo que insistia em lembrá-lo que ele era o erro não desejado, o bastardo inconveniente. A rua de vidro refletia não só a luz do dia, mas também a amargura silenciosa que lhe consumia — agora que estava tão perto, tão absurdamente perto do homem que um dia teve a audácia de lhe chamar de nada, a ferida se tornava insuportável. E talvez fosse por isso que ele escolhia andar ali: porque gostava de sangrar com propósito. Que todos vissem.
Quando ouviu o comentário, uma risada escapou de seus lábios — sem humor, apenas cansaço e escárnio. "Para muitos de nós não é a primeira morte, é só mais uma." Sua voz não buscava consolo, era crua, seca, carregada do peso de quem já havia perdido mais do que qualquer coração deveria suportar. "E pode," continuou, os olhos se estreitando enquanto encarava o outro. "Você seria idiota de acreditar qualquer outra coisa." A verdade cuspida como veneno — não por maldade, mas por convicção. Para Oberyn, o mundo já havia provado que sua dor não valia nada. Por que, então, deveria ele valorizar a dor de quem sempre teve tudo?
Starter aberto
A cidade zumbia com os acontecimentos, muita gente confina e ainda mais pessoas enchendo as ruas amedrontadas. A rainha havia sido assassinada a sangue frio, cruelmente em um casamento, parecia uma história de terror. A sensação de que qualquer um poderia ser o próximo ou o assassino a deixava de certo ansiosa para os mínimos afazeres. Era impossível imaginar como tamanha displicência foi permitida. Tinha que ser algo maior do que parecia, algum tipo de conspiração. Definitivamente precisavam de explicações urgentemente. Até mesmo as tarefas simples pareciam um desafio naquele momento. Ela andava pela rua, mesmo com seu guarda, quase que amedrontada com a respiração pesada. Ela entrou em seu alfaiate favorito na Rua de Vidro olhando para os lados enquanto esperava a encomenda, cada nova pessoa que passava pela porta a fazia se sobressaltar. "Como podem todos estarem tão calmos?" Disse em voz alta se abanando com um leque delicado de renda. "Eu sinto como se uma tragédia pudesse acontecer a cada segundo."
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obccryn · 3 months ago
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FLASHBACK
Oberyn rolou os olhos com tanta força que quase viu a própria paciência escorrendo pelo canto do olho. "Darling?!" repetiu, o tom carregado de deboche e descrença. "Esperava mais de você, Velcro." disse, errando o nome da amiga de propósito, só pela satisfação de irritar—porque claro que irritar era quase uma forma de afeto, à sua própria maneira deturpada. O comentário dela sobre ele obedecer ordens fez seu sangue ferver. Engoliu seco, mantendo a postura como se aquilo não o tivesse atingido, mas era óbvio que tinha. "Sim, eu obedeço ordens." respondeu seco, com o mesmo rancor que usaria pra dizer que escovava os dentes com pregos. Odiava admitir, mas não via outra escolha. Estava preso no sistema como qualquer um, mesmo que cuspisse em tudo que representava. A pergunta seguinte, no entanto, quase o fez rir, mas tudo que conseguiu foi um sorriso torto e amargo."Sim, foi exatamente o que eu escrevi, sejam infelizes para sempre e se explodam." disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. "Você acha que eles vão gostar dos meus desejos calorosos?" arqueou a sobrancelha, sarcasmo escorrendo de cada palavra.
flashback
— Aw, darling, se queria que eu te errasse deveria ter escolhido uma roupa que não se destacasse tanto. — Dirigia-se a ele como se falasse com uma criança, até mesmo levando uma das mãos a uma das bochechas alheias, tocando-a gentilmente. Temia que, se a apertasse, ela e Oberyn entrariam num embate físico e isso seria embaraçoso demais, portanto ela colocaria limites em si mesma. — E como todo bom militar, você obedece ordens. — Ela sorriu, apesar do sarcasmo evidente na voz masculina. — Foi isso que você escreveu nos seus desejos para os noivos? — Perguntou, apoiando um dos braços sobre o ombro dele. — "Se explodam"?
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obccryn · 3 months ago
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Oberyn permaneceu de braços cruzados, o cenho franzido e os olhos voltando com desgosto para Mikah, como se a simples presença do outro fosse suficiente pra azedar o resto do dia. A língua afiada sempre vinha primeiro, antes de qualquer filtro ou tentativa de parecer minimamente civilizado—e honestamente, ele preferia assim. "Você sabia que carne de burro não é transparente?" disparou com o tédio atravessado na voz, antes de bufar dramaticamente e rolar os olhos, como se estivesse sendo forçado a interagir com o ser mais inconveniente da face da terra. "Você fala como se eu estivesse feliz em te ver." Um riso seco escapou, amargo, sarcástico. "Porque não vai pra puta que o pariu?"
starter aberto
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Que Mikah vinha dando "fugidinhas" da casa do Duque Byaerne no meio do seu período de recuperação não era mais segredo pra ninguém, afinal, constantemente ele era encontrado descansando em algum lugar inusitado pela cidade. Parecia um zumbi, mas não suportava mais sentir que estava incomodando, invadindo um espaço que não era seu, e principalmente não suportava mais se sentir tão deprimido preso nas paredes da casa. Queria ver coisas bonitas na rua, dragões nos céus, qualquer coisa que o lembrasse que aquele caos todo iria passar. Queria voltar a ter fé que alguma coisa iria melhorar em qualquer aspecto que fosse. Queria ver o pôr do Sol. Antigamente, quando era só um jovem que gostava de ler e aprender sobre tudo, gastava tempo na Torre do Oráculo, conversando com khajols mais velhos, aprendendo sobre as estrelas e sobre os deuses. Era esse seu destino naquele fim de tarde. Porém, sua visão escureceu por um instante e ele precisou se sentar exatamente onde estava, em frente a entrada da torre, mas sem conseguir subir nela. - Ah, era só o que me faltava mesmo... - resmungou consigo por pensar que perderia o pôr do Sol estando tão perto do seu destino, sem notar que não estava sozinho ali, na verdade, estava atrapalhando a passagem de muse.
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obccryn · 3 months ago
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status: fechado ( @aetherchevalier)
onde: acampamento changeling
Oberyn se encostou no batente da porta depois de bater, os olhos cansados mas ainda acesos, como brasas que nunca se apagavam por completo. Suas mãos ainda estavam com os nós dos dedos inchados, e pequenas manchas de sangue seco denunciavam que ele não havia nem tentado se limpar antes de ir até lá. Talvez nem se importasse mais. Era só mais um dia. Ele odiava lugares como aquele—quietos, arrumados demais, cheirando a incenso barato ou flores podres. Mas odiava mais ainda ficar em qualquer lugar que o fizesse se sentir estagnado. A arena já não lhe dava o que precisava, seus punhos buscavam outra coisa agora. Algo que doía mais fundo. "Aether?" chamou, com um suspiro preso entre os dentes. "Hm, eu vim pedir pra você transferir a Vhaeryn e eu pra linha da frente. Acho que estamos preparados pra algo menos tedioso." A entonação era seca, prática, sem rodeios. Mas por baixo do tom de tédio e da habitual insolência, havia algo mais denso. Um cansaço. Um pedido. Ele evitou qualquer menção ao que havia acontecido com a imperatriz. Oberyn não gostava de fingir sentimentos que não sentia. E, mais importante, não gostava que soubessem das poucas coisas que de fato o tocavam. Mesmo assim, sua presença ali, os olhos buscando contato com os dela, mesmo que brevemente, diziam mais do que suas palavras. Ele precisava sair. Precisava se mover. Precisava, talvez, não pensar. Só precisava que ela dissesse sim.
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obccryn · 3 months ago
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Oberyn podia sentir o calor do próprio sangue ainda pulsando em sua pele, a adrenalina das últimas rodadas finalmente começando a ceder. A arena, com seus gritos abafados, o cheiro de suor e ferro, havia se tornado o lugar mais próximo de casa que tinha conhecido nas últimas semanas. Ali, pelo menos, ele podia ser quem era sem filtro—raiva crua, socos certeiros, silêncio quando queria e gritos quando precisava. Não havia espaço para frescura ou sentimentos, só a realidade do impacto entre corpos. Sentado no canto da arena, os cotovelos apoiados nos joelhos e a respiração ainda pesada, Oberyn avistou a cabeleira ruiva que cortava o ambiente como um farol. Ele reconheceria aquela desgraça de longe—não que admitisse, mas sabia exatamente o jeito que ela andava, mesmo quando não queria saber.
O cansaço o impedia de acender o pavio completo da provocação, mas ainda assim, não deixaria a chance passar. "Não, não, por aqui ainda cheiro a flores e jasmim." ironizou, puxando o colarinho da camisa suada e fazendo uma leve careta teatral antes de rir sozinho do próprio comentário. Levantou-se, os ombros ainda doloridos, mas a língua tão afiada quanto sempre. Se aproximou com a tranquilidade de quem sabia que incomodava só por existir e fez questão de reforçar. "Sim, isso é exatamente o que eu faço. Costume changeling, não sabia?"
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@obccryn said "you smell like the devil." at Combat Arena
Havia cerca de cinco minutos que havia se perdido de Aleera, o que certamente não a deixava muito segura de si, temia o que a outra poderia estar aprontando e se sentia responsável pela mais nova ali. Contudo, ainda sentia um cansaço exorbitante por ter utilizado de magia mais cedo, já nem sabia mais o quanto estava servindo como disfarce junto das vestes gastas e mais empobrecidas que ela detestava, mas eram necessárias para o disfarce. Sentia uma gota de suor descer pela nuca, junto de uma sede que lhe atormentava e ainda assim não queria beber nada dali e arriscar uma infecção. Quando ouviu a voz detestável do changeling a expressão facial se fechou na hora, tudo andava tão bem enquanto não cruzava com ele, mas quando ela verdadeiramente tinha paz ou algo bom? Tudo que era bom parecia evaporar na frente de seus olhos. ❝Já considerou que o fedor que está sentindo é o seu próprio cheiro?❞ Rebateu sem conseguir evitar, independente de saber se ele havia identificado que era ela ou não, talvez era de uma discussão com quem ela não se importava que precisasse para melhorar os ânimos. Cheiro havia virado algo crucial depois de suas transformações em lobo-vermelho, já que o olfato se ampliava de forma descomunal e com isso ela havia aprendido que os militares fediam bem mais que pessoas comuns. ❝Por caso você anda com um gambá morto no corpo? Ou só se esfrega em um antes de sair de casa?❞
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obccryn · 3 months ago
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FLASHBACK
O sorriso que curvou os lábios de Oberyn era puro entretenimento, mas carregava um traço cruel. Seu olhar deslizou sobre ela como um lobo espreitando um camundongo, avaliando-a com um desdém evidente. Ele não se sentia intimidado. Por nada. Nem por ela. Nem pela morte. "Você quer uma estrelinha de ouro? Um tapinha no ombro? Você é patética." As palavras saíram afiadas, acompanhadas por um revirar de olhos preguiçoso. Se fosse sábio, pararia de cultivar inimigos—mas Oberyn adorava agir de maneira inconsequente.
"Talvez esteja procurando na lista errada." Ele inclinou a cabeça, o cinismo escorrendo de cada palavra. "Tente na lista dos montadores mais letais. Ou talvez na dos montadores de dragões mais perversos. Você me acha lá." Seus olhos se estreitaram, uma faísca de provocação brilhando ali. "Você se acha bem engraçadinha, né?"
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— É engraçado você dizer isso, porque eu fui a estudante número um por cinco anos consecutivos em Wulfhere. O que é curioso porque só estava lá há seis! — Comentou sem levar muito em consideração a grosseria de Oberyn. Dahlia estava acostumada a ser subestimada, e de certa forma até preferia daquela forma. Alguns dos seus pensadores de guerra favoritos falava que a arrogância do seu inimigo pode ser usada em sua vantagem se for esperto o suficiente para isso, e Dahlia sempre foi muito esperta. — Eu acho que nunca vi seu nome na lista, pelo menos não entre os dez primeiros que são os únicos que eu presto atenção. É aquela coisa, conheça seus inimigos e tudo mais… Enfim, se você estivesse na lista saberia que eu perguntei o porquê de você estar com essa cara de dragão com dor de barriga, não se você não estava se divertindo. Sabe, meus olhos funcionam muito bem, meu ouvido que foi pro caralho com a explosão. Todo mundo parece se confundir, eu não entendo porquê.
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