Don't wanna be here? Send us removal request.
Photo

Ilha Brasil: por que Irlanda tem uma terra mítica com o nome do nosso país - BBC News Brasil
0 notes
Text
Beltane

1º de maio - Verão
Beltane (Béltein) marca a transição da primavera para o verão e é o segundo maior festival liminar da cultura celta (quando a fronteira entre os mundos se dilui). Um festival semelhante é realizado no País de Gales, chamado Calan Mai.
Fogueiras especiais eram acesas onde pessoas com seu gado andavam ao redor para proteger os produtos agrícolas e incentivar a fertilidade. Outros participavam da dança das fitas, uma dança de roda que utiliza um mastro enfeitado com longas fitas coloridas amarradas no topo.
Poços sagrados eram visitados por pessoas pedindo por saúde e deixando oferendas.
Flores amarelas e brancas, como prímula, flor de sorva, espinheiro branco, tojo, flor de avelã e malmequer-dos-brejos, eram colocadas em portas e janelas. Outras flores também eram usadas em buquês, guirlandas ou cruzes. Vacas também eram decoradas com elas.
Muitos acreditam que o Beltane está associado aos deuses Belenus (Bélenus) e Belisama (Belissama) porque os nomes contêm a mesma raiz: Bel = brilhante. Belenus, deus da cura e ligado ao fogo é o companheiro de Belisama, deusa ligada a lagos, rios, fogo e artesanato.
Beltane é uma celebração da fertilidade da terra, um momento para celebrar os dias mais longos, o calor do verão e a abundância do mundo natural.
As tradições do Beltane continuam a ser observadas ainda hoje de uma forma mais moderna, inclusive no Brasil, onde influenciou muito do que vemos nas Festas Juninas.
♬ The Mummers' Dance - Loreena McKennitt
2 notes
·
View notes
Text
Rhiannon

Rhiannon: “grande rainha”
Associada a: autoconfiança, resiliência, justiça, soberania, inconsciente, mundo espiritual, cavalo, pássaro, cachorro, lua, portal, número 3, número 7.
Cavalo: poder, graça, beleza, liberdade, nobreza, força, estabilidade, honra, confiança, inteligência
Pássaro: liberdade, harmonia, pureza, elegância, vida eterna, conhecimento superior, ligação entre céu e terra
Cachorro: lealdade, assistência, coragem, proteção, confiança, orientação, determinação
Lua: psique, transição, intuição, sutileza, pureza, sonhos, sombra, poder feminino
Portal: entrada no desconhecido, transição
Número 3: harmonia, perfeição
Número 7: espiritualidade, sabedoria, completude
- Rhiannon possui três pássaros mágicos cujo canto pode acordar os mortos, adormecer os vivos e parecem muito próximos mesmo estando longe.
- Relacionada às deusas Epona (França), Macha (Irlanda) e a personagem Madhavi (Índia).
- Assim como Epona, ela é também considerada uma psicopompo (“guia das almas”); criatura que escolta as almas para a vida após a morte ou conduz a percepção de uma pessoa até algo que sirva de ponto de transição na vida desse indivíduo.
- Um exemplo de inspiração moderna é a canção "Rhiannon" do Fleetwood Mac. Apesar de ter pouco conhecimento sobre a Rhiannon original, a canção de Stevie Nicks não entra em conflito com o conto, e rapidamente se tornou uma lenda musical.
#rhiannon#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#mulheres do mabinogion#OEC moodboards
3 notes
·
View notes
Text
Ceridwen

Ceridwen: “mulher em quem se deve acreditar”
Associada a: inspiração, sabedoria, intuição, memória, tempo, renovação, reencarnação, caldeirão, galgo, lontra, falcão, galinha
Caldeirão: abundância, magia, renascimento, transmutação
Galgo: graça, nobreza, lealdade, perseverança, vida após a morte
Lontra: brincadeira, curiosidade, inteligência, poder, realeza, adaptabilidade
Falcão: sabedoria, honra, proteção, liderança
Galinha: cuidado, fertilidade, comunidade
- Awen é uma palavra galesa traduzida como “inspiração”, mas que na verdade quer dizer “sopro divino”, pois é usada nos contextos das artes, da sabedoria e da intuição. Por exemplo, o termo awenydd é usado para se referir tanto a um artista como a um vidente.
#ceridwen#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#mulheres do mabinogion#OEC moodboards
1 note
·
View note
Text
Branwen

Branwen: “corvo branco” ou "corvo abençoado".
Associada a: família, empatia, sacrifício, corvo, estorninho.
Corvo: curiosidade, verdade, criatividade, autenticidade, intuição, inteligência
Estorninho: comunidade, unidade, família, relacionamentos, liberdade, proteção
- Em Anglesey existe um cairn (pilha de pedras que marcam um local, geralmente funerário) chamado Bedd Branwen. Acredita-se que, se a história de Branwen foi baseada em eventos reais, estes devem ter ocorrido durante o Período Bedd Branwen (entre 1650 a.C. e 1400 a.C.).
#branwen#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#mulheres do mabinogion#OEC moodboards
1 note
·
View note
Text
Blodeuwedd

Blodeuwedd: “rosto de flor”
Associada a: beleza, inteligência, independência, feminilidade, flores (em especial giesta e filipendula), carvalho, corujas (suindara).
Flores: esperança, amor, vida, crescimento, devoção, inspiração
Giesta: limpeza, luz, energia, cordialidade, humildade, desenvoltura
Filipendula: graça, refinamento, elegância
Carvalho: vida, força, sabedoria, nobreza, lealdade, longevidade, honra
Coruja: inteligência, intuição, sagacidade, independência, sabedoria, mistério
- A principal lição do conto de Blodeuwedd é que se você não respeitar o Sagrado Feminino (energia intuitiva ligada à criação e à vida, encontrada em mulheres e homens), você inevitavelmente irá falhar.
- O livro The Owl Service de Alan Garner é uma adaptação da história de Blodeuwedd ambientado no País de Gales atual e que virou uma minissérie de tv em 1969.
#blodeuwedd#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#mulheres do mabinogion#OEC moodboards
1 note
·
View note
Text
Arianrhod

Arianrhod: “roda de prata”
Associada a: destino, mar, prata, céu noturno, lua
Mar: renascimento, renovação, liberdade, infinito, o desconhecido, a jornada da vida
Prata: pureza, consciência, feminilidade, persistência
Céu Noturno: mistério, admiração, sonhos, conexão com o passado
Lua: ciclos, psique, equilíbrio, emoção, transição, intuição, misticismo, poder feminino
- Existem duas interpretações para o significado de seu nome: a lua ou a roda que tece o destino.
- De acordo com a tradição popular, há um recife na costa de Gwynedd chamado Caer Arianrhod, que seria os restos do seu castelo.
- Caer Arianrhod também é o nome galês para a constelação Corona Borealis.
#arianrhod#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#mulheres do mabinogion#OEC moodboards
3 notes
·
View notes
Text
RHIANNON

Primeiro Ramo
Pwyll, o príncipe de Dyfed, aceitou o desafio de um monte mágico que poderia mostrar uma maravilha ou desferir golpes. Então Rhiannon aparece para ele vestida em brocado de seda dourada, montando um cavalo branco brilhante. Pwyll a segue, mas ela sempre permanece à frente dele, embora seu cavalo nunca faça mais do que andar. Quando ele finalmente pede para que ela pare, Rhiannon explica que o procurou para se casar com ele, em preferência ao seu atual noivo. (…) Rhiannon se casa com Pwyll, então viaja para Dyfed como sua rainha.
Depois de três anos, nasce o filho do casal. No entanto, na noite de seu nascimento, o bebê desaparece sob os cuidados das seis criadas sonolentas de Rhiannon. Aterrorizadas com a possibilidade de serem punidas com a morte, as mulheres matam um filhote de cachorro e espalham seu sangue no rosto adormecido de Rhiannon. De manhã, elas a acusam de infanticídio e canibalismo. Os nobres pedem que Pwyll deixe Rhiannon, mas ele se recusa e, em vez disso, estabelece uma penitência. Ela deve sentar-se todos os dias no portão do castelo, no bloco dos cavalos, para contar sua história aos viajantes. Ela também deve se oferecer para carregá-los em suas costas como um animal de carga, embora poucos aceitem isso.
O recém-nascido é descoberto por Teyrnon, um senhor de cavalos cuja bela égua pari toda véspera de maio, mas os potros desaparecem todo ano. Ele leva a égua para sua casa e fica de vigília com ela. Depois que seu potro nasce, ele vê uma garra monstruosa tentando levar o potro recém-nascido pela janela. Correndo para fora, ele descobre que o monstro se foi e um bebê humano foi deixado na porta. Ele e sua esposa criam o menino como seu. A criança cresce em um ritmo sobre-humano com uma grande afinidade por cavalos. Teyrnon reconhece a semelhança do menino com Pwyll e como um homem honrado, devolve o menino à casa real de Dyfed.
Reunida com Rhiannon, a criança é formalmente chamada de "Pryderi", um jogo de palavras com "entregue" e "preocupação", "cuidado" ou "perda". No devido tempo, Pwyll morre, e Pryderi passa a governar Dyfed com sua esposa, Cigfa de Gloucester.
Terceiro Ramo
Pryderi retorna das guerras irlandesas com seu bom amigo Manawydan como dois dos Sete Sobreviventes. (…) Pryderi arranja o casamento entre a viúva Rhiannon e Manawydan, que se dão com afeição e respeito.
Com Rhiannon, Pryderi e Cigfa, Manawydan se senta em Gorsedd Arberth (o mesmo monte onde Pwyll conheceu Rhiannon). Então trovões e uma névoa mágica descem sobre o reino, deixando-o vazio de todos os animais domesticados e todos os humanos, exceto os quatro protagonistas.
Após um período vivendo da caça, os quatro viajam para regiões fronteiriças ganhando a vida como habilidosos artesãos. Em três cidades diferentes, eles constroem negócios de sucesso, mas a competição feroz coloca suas vidas em risco. Em vez de lutar como Pryderi deseja, Manawydan opta por seguir em frente. Retornando a Dyfed, Manawydan e Pryderi encontram uma torre recém-construída. Contra o conselho de Manawydan, Pryderi entra e fica preso por uma linda tigela dourada. Manawydan conta para Rhiannon, que tenta resgatar seu filho, mas sofre o mesmo destino que ele. Em um "manto de névoa", Rhiannon, Pryderi e a torre desaparecem.
Manawydan eventualmente consegue salvar Rhiannon, Pryderi e a terra de Dyfed graças a negociações mágicas sobre uma camundonga prenha. O mágico Llwyd ap Cilcoed é forçado a libertar o reino e a família de seus encantamentos e nunca mais atacar Dyfed. Seu motivo é revelado como vingança por seu amigo Gwawl, o pretendente rejeitado de Rhiannon. Tudo termina feliz com a família reunida e Dyfed restaurado.
-> Arte de Anette Pirso
#rhiannon#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#livros#mulheres#mulheres do mabinogion
2 notes
·
View notes
Text
CERIDWEN

A história conta que o filho de Ceridwen, Morfran, era terrivelmente feio e ela pensou em torná-lo sábio para compensar. Ceridwen começou a fazer uma poção em seu caldeirão mágico para conceder a ele os dons da sabedoria e da inspiração, também chamados de Awen.
A mistura teria que ser fervida por um ano e um dia. Ela colocou Gwion Bach, um jovem garoto, para mexer a mistura. As três primeiras gotas da poção dariam sabedoria; o resto era um veneno fatal. Três gotas quentes caíram no polegar de Gwion enquanto ele mexia, queimando-o e ele instintivamente colocou o dedo na boca, ganhando a sabedoria e o conhecimento que Ceridwen pretendia para seu filho. Percebendo que Ceridwen ficaria brava, Gwion fugiu, mas Ceridwen o perseguiu.
Usando os poderes da poção, ele se transformou em uma lebre. Ela se tornou um galgo. Ele se tornou um peixe e pulou em um rio. Ela se transformou em uma lontra. Ele se transformou em um pássaro; ela se tornou um falcão. Finalmente, ele se transformou em um grão de milho. Ela então se tornou uma galinha e o comeu sem problemas. Mas por causa da poção, ele não foi destruído.
Quando Ceridwen engravidou, ela sabia que era Gwion e quando a criança nasceu, era tão bonita que ela não conseguiu mata-lo. Em vez disso, ela o jogou no mar e ele foi resgatada por um príncipe chamado Elffin ap Gwyddno. O bebê renascido cresceu para se tornar o lendário bardo Taliesin.
-> Arte de Anette Pirso
#ceridwen#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#livros#mulheres#mulheres do mabinogion
3 notes
·
View notes
Text
BRANWEN

A história começa com Bran, o Abençoado, gigante e Rei da Bretanha, concordando em dar a mão de sua irmã, Branwen, em casamento para Matholwch, Rei da Irlanda e realizando uma festa para celebrar o noivado. Durante a festa, Efnysien, meio-irmão de Branwen e Bran, ficar sabendo do noivado e, furioso porque sua meia-irmã foi dada em casamento sem seu consentimento, mutila os cavalos dos irlandeses. Matholwch fica profundamente ofendido, mas é acalmado por Bran, que lhe dá um caldeirão mágico que pode trazer os mortos à vida.
Quando Matholwch retorna à Irlanda com sua nova esposa, os nobres ficam indignados com as ocorrências em Gales e acreditam que Matholwch não foi compensado o suficiente pela mutilação de seus cavalos. Para redimir sua honra, Matholwch envia Branwen para trabalhar na cozinha.
Branwen é tratada cruelmente por seu marido como punição pelos atos de Efnysien, mas ainda assim dá à luz um herdeiro, Gwern. Ela doma um estorninho e o envia através do Mar da Irlanda com uma mensagem para seu irmão, e Bran leva um exército de Gales para a Irlanda para resgatá-la.
Matholwch, temendo a guerra, tenta se reconciliar com Bran e concorda em dar o reino a Gwern, seu filho com Branwen. Os senhores irlandeses não gostam da ideia, e muitos se escondem em sacos de farinha amarrados aos pilares da enorme casa onde Bran ficaria hospedado para atacar os galeses.
Efnysien descobre os homens escondidos nas sacolas e mata todos eles. Na festa subsequente para celebrar a investidura de Gwern como Rei da Irlanda, Efnysien, em um momento súbito de raiva, joga seu sobrinho no fogo. Isso causa caos entre os dois países, e eles começam a lutar entre si. As forças irlandesas começam a vencer a batalha ao ressuscitar seus soldados mortos usando o caldeirão mágico. No entanto, Efnysien se arrepende do que fez, entra no caldeirão mágico, pressionando as paredes para que ele se quebre e morre no processo. A guerra não deixa sobreviventes, exceto Branwen, Bran e sete soldados galeses que voltam para casa, no País de Gales.
Ao chegarem a Gales, eles percebem que Bran foi atingido por uma flecha envenenada, e ele morre. Branwen, tomada pela tristeza por todos que perdeu, também morre, de coração partido.
-> Arte de Anette Pirso
#branwen#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#livros#mulheres#mulheres do mabinogion
2 notes
·
View notes
Text
BLODEUWEDD

O herói Lleu Llaw Gyffes foi colocado sob um encanto por sua mãe, Arianrhod, de que ele nunca poderia ter uma esposa humana.
Para desfazer esse encanto, os mágicos Math e Gwydion pegam flores de carvalho, de giesta, e filipendula, e delas conjuraram a mais bela donzela que alguém já tenha visto. E eles a chamam de Blodeuwedd ("rosto de flor").
Algum tempo depois, enquanto Lleu está fora, Blodeuwedd conhece Gronw Pebr e os dois amantes conspiram para assassinar Lleu. (…)
Atingido pela lança de Gronw, Lleu se transforma em uma águia e voa para longe. (…)
Gwydion alcança Blodeuwedd em fuga e a transforma em uma coruja, a criatura odiada por todos os outros pássaros, proclamando:
"Você não ousará mostrar seu rosto nunca mais à luz do dia, e isso será por causa da inimizade entre você e todos os outros pássaros. Será da natureza deles desprezá-la onde quer que a encontrem. E você não perderá seu nome – que sempre será 'Blodeuwedd'.”
-> Arte de Anette Pirso
#blodeuwedd#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#livros#mulheres#mulheres do mabinogion
9 notes
·
View notes
Text
ARIANRHOD

O tio de Arianrhod, Math, morreria se não mantivesse os pés no colo de uma virgem quando não estivesse em guerra. Gwydion sugere sua irmã, Arianrhod para a função. Para testar sua virgindade, Math diz a ela para passar por cima de uma varinha mágica. Ao fazer isso, no entanto, ela imediatamente dá à luz um menino, Dylan ail Don, e uma entidade semelhante a uma bolha. Dylan é um espírito do mar, que foge para o oceano imediatamente após ser batizado. Gwydion pega a ‘bolha’ e esconde em um baú. Em pouco tempo, ela se torna um menino que cresce duas vezes mais rápido que o normal.
Gwydion o leva para ver sua mãe na casa dela, Caer Arianrhod.
No entanto Arianrhod, ainda brava por sua humilhação na corte de Math, coloca um encanto no garoto de que ele nunca terá um nome a menos que ela o dê a ele. Gwydion disfarça o garoto de sapateiro e retorna a Caer Arianrhod; enquanto Arianrhod está tendo seu calçado ajustado, ela observa que o rapaz de cabelos louros ("lleu") tem uma mão habilidosa ("llaw gyffes"). Gwydion revela o disfarce e diz que ela acabara de dar um nome ao filho - Lleu Llaw Gyffes (“Louro com a Mão Habilidosa). Arianrhod então coloca um segundo encanto em Lleu, de que ele nunca pegará em armas a menos que ela o arme.
Poucos anos depois, Gwydion e Lleu retornam a Caer Arianrhod, desta vez disfarçados de bardos. Naquela noite, enquanto todos dormem, ele conjura uma frota de navios de guerra. Arianrhod dá a seus convidados armas e armaduras para ajudá-la a lutar, desfazendo assim seu segundo encanto. Quando Gwydion revela o truque, Arianrhod coloca um último encanto em Lleu: ele nunca terá uma esposa humana.
Gwydion e Math eventualmente quebram esse encanto criando uma mulher com flores e ela é chamada de Blodeuwedd ("rosto de flor").
-> Arte de Anette Pirso
#arianrhod#celtas#mitologia#mitologia galesa#mitologia celta#mabinogion#livros#mulheres#mulheres do mabinogion
2 notes
·
View notes
Text
Mabinogion

Mabinogion são fragmentos da mitologia celta galesa e é a primeira compilação de histórias em prosa na literatura da Grã-Bretanha.
Originalmente escrito em galês, o Mabinogion consiste em quatro contos interligados conhecidos como “Os Quatro Ramos” e mais sete outras histórias que podem ser lidas como mitologia, romance ou fantasia.
Alguns estudiosos acreditam que a princesa Gwenllian ferch Gruffydd pode ter sido a autora dos Quatro Ramos. Entre 1838 e 1845 Lady Charlotte Guest publicou pela primeira vez a coleção completa, bilíngue em galês e inglês, e ainda incluiu mais um conto, chamado "Conto de Taliesin".
O Mabinogion é popular ainda hoje em forma de livros, apresentações teatrais, filmes e continua a inspirar novas ficções, obras de arte visuais, músicas e pesquisas, como O Silmarillion de J.R.R. Tolkien, As Crônicas de Prydain de Lloyd Alexander e a música "Rhiannon" de Fleetwood Mac.

Os Quatro Ramos do Mabinogion.
Cada Ramo é intitulado com o nome de um protagonista e apenas um personagem aparece em todos os quatro Ramos, Pryderi, embora ele nunca seja o centro das histórias.
Pwyll, Príncipe de Dyfed: conta a jornada heróica e mágica de Pwyll em Annwn, sua metamorfose, castidade e um duelo que estabelecem uma aliança poderosa. A formidável Rhiannon o corteja e ele a ajuda a ganhar sua liberdade para se casarem. Após o nascimento de seu filho, a criança é estranhamente sequestrada, resgatada, adotada e devolvida. O menino ganha o nome de Pryderi.
Branwen, Filha de Llyr: acompanha o casamento de Branwen com o rei da Irlanda, que abusa dela. Uma trágica guerra é causada por seu meio-irmão, Efnysien, na qual aparece um caldeirão que ressuscita os mortos e a cabeça do gigante rei Bran sobrevive à sua morte em uma distração encantada. Pryderi é apenas citado como um sobrevivente da guerra, e Branwen morre de coração partido.
Manawydan, Filho de Llyr: irmão de Branwen, Manawydan torna-se amigo de Pryderi durante a guerra. Pryderi arranja o casamento de seu amigo com sua mãe viúva, Rhiannon. A terra de Dyfed é devastada graças a um feitiço. Manawydan, Rhiannon, Pryderi e Cygfa (sua esposa) passam a viajar trabalhando com artesanato. Uma armadilha encantada prende Pryderi e Rhiannon. Manawydan astutamente negocia a libertação deles e a restauração de Dyfed, confrontando o vilão por trás de tudo.
Math, Filho de Mathonwy: é uma sequência de artimanhas e traições: guerra com Dyfed, a morte de Pryderi, o estupro de uma jovem virgem e a rejeição de um filho indesejado. O feiticeiro Gwydion é o arquiteto de toda essa trama, criando uma gravidez mágica e uma mulher artificial. Essa mulher, Blodeuwedd, participa de um triângulo amoroso e de um assassinato peculiar. Gwydion faz uma jornada xamânica de redenção.
1 note
·
View note
Text
Mulheres Celtas

Os autores antigos descrevem as mulheres celtas como grandes, inteligentes, corajosas e bonitas.
Elas desempenhavam papel ativo na vida política, social e religiosa. Podiam ser guerreiras, médicas, juízas e poetisas. Também podiam possuir propriedades e eram livres para escolher seus parceiros e se divorciar.
As aldeias celtas eram, na verdade, construídas em torno das mulheres e uma das razões para essa sociedade matrilocal era que enquanto os homens estavam fora lutando, as mulheres tinham o poder de manter suas comunidades unidas. A harmonia não dependia da superioridade de homens ou mulheres, mas de uma igualdade na qual todos pudessem se sentir confortáveis.

A arqueologia revela pistas sobre a posição das mulheres na sociedade celta porque a grande maioria dos túmulos que possuem bens funerários são femininos.
Esses túmulos femininos são associados a bens como pentes, espelhos, artigos de higiene (cortadores de unha, pinças), verticilos giratórios (ferramenta para fazer tecido), vasos de cerâmica, colares de contas de vidro, âmbar, osso, chifre, ágata e bronze, brincos, grampos de cabelo, anéis, pulseiras, braceletes para os antebraços, tornozeleiras e outras joias.
Há também evidências de que nos primeiros períodos celtas, ricos torques de metal precioso eram usados principalmente por mulheres.
Além disso, muitas das figuras mais importantes da mitologia celta são mulheres ou deusas que representam mulheres da vida prática e cotidiana celta.
O mundo natural era incrivelmente significativo para os povos celtas, a essência do universo e toda a sua criatividade eram femininas e como tal, as mulheres - tanto reais quanto mitológicas - eram incrivelmente importantes na sua sociedade.
0 notes
Text
Imbolc

1º de fevereiro - Primavera
Imbolc é um festival celta que marca a transição do inverno para a primavera e homenageia Brigid, deusa associada a cura, sabedoria e criatividade. Como a deusa foi sincretizada pelos cristãos, a data também homenageia Santa Brígida, padroeira da Irlanda.
As tradições incluíam tecer cruzes de Brigid, feitas de juncos entrelaçados, e pendurá-las sobre portas, janelas e estábulos para proteção contra fogo, doenças e espíritos malignos. As pessoas também faziam uma boneca de Brigid (Brídeóg), que era desfilada pela comunidade por meninas e moças.
Poços sagrados eram visitados por pessoas pedindo por saúde e deixando oferendas, geralmente moedas ou tiras de pano/fita. A água do poço era usada para abençoar o lar, os membros da família, o gado e os campos.
Também era costume realizar uma limpeza em toda a casa e antes de irem para a cama, as pessoas deixavam itens de roupa ou tiras de pano do lado de fora para Brigid abençoar e dar aos objetos poderes de cura e proteção.
♬ Brigid’s Kiss - Triniti (letra)
📖 A chegada de Angus e Bride
2 notes
·
View notes
Photo

Por que Stonehenge, construído há 5.000 anos, é quase indestrutível
0 notes
Photo

Erguido no meio da floresta, ‘Stonehenge da Amazônia’ ainda guarda mistérios para a ciência | G1
0 notes