Vim de um planeta distante, nem mais evoluído, nem mais atrasado que o vosso planetinha azul. Minha missão aqui é aprender sentimentos humanos e tentar explicar como meus olhos de alien enxergam esse mundo.
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work work work work work, na na na na na!
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Um dos dias da jornada
Olhei para as estrelas, para o universo e toda sua imensidão e pensei com os meus botões; “o que porra eu estou fazendo aqui?”, não entendia no momento, mas ciclos eram finalizados e outros abertos até durante a minha indagação de vida e existência momentânea.
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Fazer o bem para receber o bem
Sempre muito se houve falar de "fazer o bem para se colher o bem", talvez quase sempre e instintitivamente o começo dessa prática condicionada a seres errantes e imperfeitos como seres humanos seja por egoísmo. Pensamos em si próprios antes mesmo de colocar segundos e terceiros em "primeiro lugar". E por muitos repetimos erroneamente a idéia de que nossos esforços direcionados a outros devessem voltar precisamente como o bem que desejamos. E de contraponto nos decepcionamos quando isso de fato não ocorre. Nos frustramos, acovardando-nos sob uma couraça rígida de falta de compaixão. Achando mais fácil (e conveniente) então fazer esforços para outros com "recompensas" que sejam palpáveis e de valor ludicamente (ou não) equivalentes a nossos favores prestados. Tal fato apenas ressalva o quão grande se faz a lei do retorno, se entrega favores, ajuda, compaixão, esperando ser recompensado pelo universo provável que o gosto desse retorno (quando/se houver) seja sempre cada vez mais amargo. Contudo, se entrega-te disponível a necessidade do próximo, exergando nele um pedaço de ti e teus atos de imperfeição serás eternamente remunerado com os mais solenes presentes que o universo pode proporcionar. Não enxergue necessidade em cobrar do mundo o retorno por tuas atitudes, naturalmente virá, e quando vir agradeça. Vivemos em uma ressonância de energia onde tudo ecoa, ainda que se distorça do que foi projetado o equivalente retorna da maneira mais necessária para nós no momento certo.
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Olá, eu sou um alien.
Diário de bordo; "Os seres humanos esquecem facilmente os momentos alegres e guardam quase sempre pra sempre, as negatividades dos momentos difíceis.
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Olá, eu sou um alien!
Sou do "tipo de pessoa" que odeia grosseria, não se ganha nada assim, muito menos se educa ninguém assim. De onde eu vim, o amor que recebi me preparou para amar as pessoas, e sempre esperar um lado positivo das coisas, mesmo quando essas coisas parecerem não ter nada de positivo. Essa baboseira de que o amor sempre vence é uma completa idiotice, nem sempre o amor consegue florescer, por mais que você adube a terra os frutos nem sempre são sadios. E isso me frustra, frustra pq machuca tanto ver suas flores perdendo as pétalas a cada palavra de mágoa, por cada minuto perdido por tentar sempre fazer o correto e so receber a parte ruim da colheita. De onde eu vim minha mãe era mestre em disfarçar as dores que sofria, não só as físicas, mas aquelas que nao saram com o passar do tempo. Gostaria de ter herdado isso dela... e olhe que eu tenho me esforçado tanto, mas talvez querer esse reconhecimento seja vaidade do minha cabeçona alienígena. Olá, eu sou um alien, que ainda não entendi como nós tratar mal faz as coisas ficarem bem.
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Nota sobre a paixão
A paixão é algo realmente fascinante, todavia tudo que fascina tem seu preço. As vezes tão pequenos que ate fazemos sem muito esforço, outras com preço tão alto que te colocam em caminhos bifurcados. Bifurcamentos que te tiram tudo, ate a paz do sono.
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A estranha necessidade de sentir ódio.
Diário de bordo; Uma coisa que chama minha atenção nos seres humanos com quem convivo aqui na Terra é como eles precisam alimentar o ódio diariamente, seja por qualquer coisa, por qualquer pessoa ou assunto. É quase que automático ter que alimentar esse azedume dentro do peito. Ódio por cor, raça, classe, sexo, dinheiro, medo, inveja, poder, indiferença, luxúria, gana, enfim ódio por ódio. O ódio aqui na terra é usado em nome de “Deuses”, e até se mata em nome deles. Taí uma das coisas mais latentes em seres humanos, esse amor em odiar. Há uma estranha necessidade em sentir ódio nos humanos. Não sabem eles que amando mais encurtamos nossas diferenças. Provavelmente eles vão me odiar por falar tudo isso. Mas em meio a esse pandemônio, o amor de poucos resiste e faz por cativar outros. Pena que aqui o ódio se dissemine mais rápido que o amor.
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