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Religiões de Matriz Afroindígena

O Brasil é um país bastante religioso, predomina o conservadorismo cristão por parte da maioria católica e evangélica, mas ainda assim a diversidade, os misticismos e as superstições regionais tem bastante força entre populares.

As religiões nativas, indígenas, são animistas e toda a cosmogonia e mitologia respaldam-se nos astros e na natureza com seus reinos, elementos e fenômenos. Já as religiões de origem africana além do animismo são carregadas de premissas ancestrais e reverência aos antepassados mortos divinizados.

Kalundu é o nome da primeira vertente religiosa afroindígena que se formou no Brasil. Seus pioneiros eram negros vindos de Angola ou do Congo, falantes de Kimbundu e Kikongo, praticantes do curandeirismo bantu (culto ancestral) conhecido como Umbanda (magia, cura). A palavra Kalundu significa "ancestral, antepassado" e tal culto se escorava nessa força espiritual para praticar cura e vingança aos senhores de escravos, pois assim acreditavam conquistar a liberdade, a alforria.

Em seguida formou-se o culto nBandla Bantu, a primeira versão da Umbanda que conhecemos hoje, mas ao invés de sete haviam apenas três linhagens ancestrais: Kariapemba (Exus e Pomba-Giras), Bakulu (Pretos Velhos e Crianças) e Caboclos Indígenas. Essa versão contava também com a presença do esoterismo oriental cigano, que sempre valiam-se dos navios negreiros como carona para cruzar continentes.

Os Kalundu não deram origem apenas à nBandla Bantu não, a partir dele também se formou o Kandomblé, Batuque, a Kabula, a Makiumba, a Jurema e o Catimbó. Cultos que usavam a fé nos santos mártires do cristianismo para sincretizar divindades ancestrais como Minkisi (deuses ancestrais de origem bantu), Voduns (deuses ancestrais de origem daomeana) e Orixás (deuses ancestrais de origem iorubana).

Essa mistura ocorre primeiro no continente africano durante o comércio de negros escravizados que eram catequizados e forçados a abandonar o idioma e as crenças nativas para falarem português e se converterem ao cristianismo (1500 a 1650). No Brasil esses negros escravizados tinham contato com índios e ciganos e somavam as lembranças da fé ancestral ao cristianismo, ao espiritismo, ao esoterismo e aos indigenismos, expressado numa fé sincretizada e ecumênica: os Kalundu.

Por volta de 1750 a nBandla Bantu se estrutura na região sudeste junto com a Makiumba e a Kabula. No sul a nBandla Bantu se apresenta como Batuque e nas regiões norte e nordeste com os nomes de Catimbó e Jurema, respectivamente.

A partir de 1800 os Kandomblés de Nação começam a se organizar, começando pela matriz bantu, seguida da matriz daomeana e por fim a matriz iorubana (que mais se popularizou pelas imposições da academia nas décadas de 1900 a 1940 - nagocentrismo e orixaísmo).

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Sananga é uma espécie de colírio utilizado na intenção de despertar a consciência, potencializar a intuição e "abrir o terceiro olho". Também de origem indígena é uma ferramenta bastante funcional na busca pela transcendência e visão espiritual aberta.

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Ayhuasca é um chá composto de ervas consideradas sagradas pelos povos indígenas. Com alto poder alucinógeno é usado num processo de limpeza física, mental e espiritual. Ajuda a ter mais liberdade na busca transcendente da sabedoria ancestral. Inclui-se em religiões indígenas e sincretistas, como o Daime e a Umbandaime.

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A consagração do Rapé é um Ritual xamânico, de origem indígena que consiste em inalar um pó composto de diversas ervas, algumas delas com força alucinógena. Este tipo de rito serve para ajudar a "entrar na força ancestral" e, pela meditação, elevar-se espiritualmente tendo contato com os antepassados.

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Candomblecistas e Umbandistas também possuem uma numerologia própria, chamada de Numerologia de Odu (Destino, em língua africana Yorubá). Por meio dessa numerologia é possivel conhecer a energia dos Orixás (divindades africanas oriundas da Nigéria) que nos rodeia (cabeça/frente, pés/costas, direita, esquerda e centro/ponto de equilíbrio).

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Ritual para Prosperidade Financeira

Todo primeiro dia de cada mês soprar canela em pó de fora para dentro da casa. Antes de soprar dizer: a riqueza financeira e a prosperidade infinita fazem parte de mim e da minha casa. Após soprar agradecer: Gratidão. É recomendado um ato de altruísmo e caridade nesse dia, uma boa sememte plantada para uma boa colheita futura!

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O Tarô é uma ferramenta importantíssima para o autoconhecimento e para aconselhamento diário, os significados de seus arcanos (maiores e menores) elucidam respostas e soluções diante dos impasses do cotidiano. O Tarô é capaz de responder sobre qualquer área da vida!

Tarô é expansão da consciência e evolução do espírito, Tarô é vida!

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A Numerologia é a matemática divina que aponta as abstrações e divisões para as transformamos em multiplicações e adições. Expandir a consciência e evoluir espiritualmente com LIBERDADE, com ESPIRITUALIDADE. Diante da emersão da Nova Era, vemos o fim da idolatria aos gurus, o bem do indivíduo refletirá no bem coletivo. Que os números de destino nos apontem novos horizontes, onde há paz, felicidade, saúde e prosperidade infinita!