Tumgik
ortsar · 3 years
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orchrislee​:
Era apenas mais um dia tranquilo em Órion para Christopher, lutou um pouco para acordar cedo visto que havia ficado até tarde da noite na biblioteca estudando para as provas que viriam em outubro. Viu as aulas tranquilamente e foi para o clube de biologia mágica, que costumava ser divertido, mas agora só era um empecilho nos estudos. Tinha uma hora para descansar antes do estudo intensivo em grupo. Precisava dizer que aquela rotina iria deixá-lo maluco se durasse por mais de um mês, mas sabia que seria apenas até as provas chegarem.
Andava com seus amigos pelos corredores da escola, estavam indo até o refeitório. Ria de algo idiota que um deles havia falado até que sentiu algo batendo na parte de trás de sua cabeça. Reclamou com um “Ai” e colocou a mão em cima do local atingido. Quando olhou para de onde havia vindo a pancada, viu novamente o sentinela que quase sempre esbarrava em si. Ele apontou para a venda nos olhos e informou que não havia o visto no caminho.
Chris estava querendo explodir a esse ponto, mas realmente não queria ser um idiota. Como aquele sentinela conseguia ver e desviar de todos, menos dele? Só na última semana ele o atingiu umas três vezes, aquilo definitivamente não era nenhum acidente. Ainda mais porque o homem tinha um sorriso nos lábios enquanto se explicava, que tipo de pedido de desculpas era aquele? Sinceramente, estava se segurando por um fio.
— Ah… tem acontecido com frequência, não é? Vou tomar cuidado pra não ficar no seu caminho de novo, não se preocupe. —Sorriu sem nenhum entusiasmo. Aquela situação estava começando a incomodar. Nas primeiras vezes, Christopher até se sentiu mal e pediu desculpas, mas agora agora só queria colocar o pé pra que o sentinela caísse. — Aliás… Sr. Jo, precisa da minha ajuda com algo? Porque poderíamos conversar enquanto isso, eu tenho uma hora.
Olha só, que impressionante. Assim como o esperado de um Cygni, eles pensam que um sorriso cortês e palavras educadas podem resolver qualquer conflito que encontram pela frente. E daquela maneira familiar, apenas seguiu o compasso da conversa e o imitou, assim mantendo a expressão límpida e livre de culpa como se não fizesse a menor ideia de que 'frequência da situação' o garoto estava se referindo exatamente. No melhor dos lados, poderia ao menos levantar um pequeno sinal de surpresa e considerar a paciência, até mesmo uma dose da estupidez do outro, num talento não revelado entre os demais. Não obstante, sendo alguém tão persistente como se auto considera, ainda ousaria apostar que na quinta vez – ou talvez na sexta – que aquele seu jogo especial continuasse entre os dois, seria capaz de conseguir finalmente quebrar o limite de alguma forma e quem sabe, ver algo de diferente em seu oponente no qual viesse lhe divertir um pouco mais naquela tediosa rotina de sentinela. No entanto, antes de qualquer coisa, acabou por suspirar profundo e o avisou; — Cygni, o meu nome é apenas Tsar. Não ligo para o seu 'Senhor Jo', mas se ainda quiser insistir em formalidades use Hyungnim no lugar. — E realmente não dava importância à maneira com que o chamavam, mas já havia abandonado seu nome há algum tempo. Não existia nada além de Tsar afinal, então não haveria sentido em manter o que não tinha mais qualquer valor que não estivesse no passado. — Quanto à ajuda... Bom, eu só estava indo descan- — Ele parou no meio da frase, e tossiu discretamente, na tentativa de criar uma pequena deixa e se aproveitar para consertar ao menos um pouco de sua imagem. — Ahem, eu estava indo treinar, eu treinei a manhã toda, e estou recomeçando o treino agora também. — Respondeu com mais firmeza na voz do que necessário, tão logo retornando ao típico sarcasmo no que adicionou; — Mas acredito que nisso você apenas me seria útil como um belo saco de pancadas, será que faz um bom trabalho? — Descansou o ombro livre na parede, numa postura imponente e que se gabava ao mexer lentamente a espada no outro ombro, fazendo aquilo somente para relembrar o movimento de antes no corredor. — Se contarmos as últimas vezes, meio que você já tem feito isso por mim, sim?
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ortsar · 3 years
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orseoyeon​:
ㅤ ੈ☾‧₊ “Então… O que acha disso?” Seoyeon perguntou, mostrando a folha que tinha estampada a notícia mais recente do Hermes, o corpo do Hipocampo que tinha sido encontrado na praia de Sata Sira. “Entendo que as pessoas podem ser cruéis, mas envolver um animal completamente inocente soa demais para mim…” A cephei olhou para a folha mais uma vez, relendo a notícia por cima, tentado extrair mais alguma informação do pouco que o papel contava. “Será que é algum tipo de vingança contra mestre dele? Eles são sempre muito próximos… Mestre e hipocampo…”
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— Seoyeon-ah! — Sorriu com surpresa quando a garota se aproximou, logo pensando que ela finalmente teria percebido a importância de sua opinião de sunbaenim; mas como o assunto começava no caso do hipocampo de mais cedo, decidiu não desviar a conversa para palavras bobas dessa vez, e atentamente apenas ouviu o que falava até que ela terminasse. — Não me parece muito prático para uma vingança. Está chamando atenção desnecessária para um conflito que, segundo o que disse, deveria ser apenas entre duas pessoas – além de colocar a fuga do animal e seu estado final como um plano já arquitetado. — Respondeu como se tivesse aquilo formulado mesmo antes da garota chegar, espreguiçando os braços atrás da cabeça com orgulho de seu raciocínio. — E se pra você isso foi demais, Seoyeon-ah?  — Ele riu soprado. — Pois, não acho que seja nem metade do que o culpado é capaz. Veja o estado que o animal foi encontrado, completamente dilacerado, uma bagunça, e mesmo assim: nenhuma pista ou rastro deixados para trás, – interessante, não é? – ou seria muito cuidadoso, como diz a opinião popular, ou tão descontrolado que teve sorte de destruir até mesmo seus próprios rastros naquela cena que encontramos.
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ortsar · 3 years
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orkiavaldez​:
bow & arrows
@ortsar - 27/09
o alvo mais uma vez foi atingido, a flecha cortando o ar e espantando alguns pássaros que repousavam na árvore ao lado do campo, onde Kiara praticava. Estreitou os olhos ao baixar o arco, analisando seus resultados. Seria a terceira flecha na área vermelha, depois de um começo promissor ao acertar a área amarela. Sorriu pequeno consigo mesma, o sol do meio da tarde fazendo com que gotas de suor despontassem de sua testa. Fez menção de ir em direção ao destino das flechas, para recolhê-las, porém não o fez. “acho que já posso testar as novas.” pensou, prendendo o cabelo em um rabo de cavalo alto e mudando seu curso. Foi em direção à aljava de cor preta que se encontrava ao lado de sua bolsa, e a trocou pela usual que carregava. Flechas menores podiam ser vistas descansando no estojo, feitas de um material diferente das que eram utilizadas em treinos rotineiros. Logo Kiara buscou uma delas, um dispositivo acoplado em sua ponta. Armou mira, respirando fundo. Sentiu o vento, o silêncio de estar sozinha em campo a reconfortando. Fechou um dos olhos, mirando mais um pouco, e disparou. Ao atingir o ponto, uma pequena explosão preencheu o ambiente, o cheiro de pólvora invadindo as narinas da grega logo em seguida. Chamuscado, o alvo caira para trás. Não pode conter o sorriso. “o apetrecho explosivo funcionou, finalmente.” Andou em frente, com intenção de guardar as flechas atiradas.
Mostrando sua presença através de um longo assobio de aprovação, o sentinela que parou para observar um pouco do treino se encostava em uma das árvores próximas do campo há poucos metros de distância. No seu tempo livre, costumava prestar atenção nos tipos de habilidades que tinham os bruxos ao seu redor, e não esperava presenciar muita coisa excepcional, mas poderia ao menos admirar um pouco aqueles que utilizavam as artes mais antigas ao invés de abusar do ocultismo para resolver todos os problemas em batalha – afinal é o que lhe foi ensinado no mantra de sua antiga casa. — Bem engenhoso. Não se encontram bruxos tão habilidosos assim dentro do seu nível, que não dependem apenas da varinha pra lutar. — Comentou de maneira amigável, ele parecia estar de bom humor. Então, ao perceber o curto intervalo da outra, aproveitou para se aproximar e analisar o alvo já praticamente destruído no chão, apontando para as flechas que ela recolhia em seguida, quando decidiu perguntar com curiosidade; — São flechas encantadas? Ou algum símbolo de fogo? — Era capaz de ver a forma das flechas, mas com a sua visão admitiria que não esperava uma explosão vindo daquelas linhas tão simples. Ele logo ofereceu-lhe um sorriso de cortesia por hábito e explicou-se breve; — Claro, não vou te incomodar demais. Só estava passando e o barulho de flechas sendo atiradas é um tanto satisfatório de ouvir – aposto que pode concordar comigo sobre isso, não é?
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ortsar · 3 years
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                                          INTRO    ‘ TSAR ‘
        ( Você carrega muitos pecados nas costas, eu seguro o diabo em meu coração. )
Básico.
Qual seu nome completo? Tem algum significado especial?
Jo Junghyo. É apenas um nome qualquer.
Você tem um apelido? Qual o seu favorito e quem te deu ele? 
Tsar. Não é um apelido, escolhi por ter uma pronúncia forte; ‘zaar’.
Quando e onde você nasceu? Você gosta da sua cidade natal? 
Gyeongju, 11 de novembro de 1992. Não era necessário sair para a cidade.
Você segue ou é interessado por alguma religião? Por que? É praticante?
Costumava. Eu ainda tenho meus ideais, mas não venero deuses.
Qual sua sexualidade? Se quiser contar! 
Sem importância.
Como você se identifica? 
Humano.
Acadêmico/Local. 
Você gosta da sua casa/quarto atual? Decorou de alguma forma diferente? 
Está do mesmo jeito que entrei pela primeira vez. Não ligo pra decoração, gosto de manter as coisas em seus lugares.
Qual o seu local favorito em Hawwah?
Os locais mais sossegados, que eu possa me concentrar sem ser incomodado por outros.
Qual sua disciplina favorita? (Ou qual era)
Qualquer relação a combate.
Qual seu clã? Você gosta dele? 
Canis Majoris. Tem haver comigo.
Se não fosse do seu clã, qual outro gostaria de ser? 
Cassiopeia. Magia de fogo daquele nível seria bem útil.
Se pudesse escolher qualquer criatura mágica para ser, qual seria?
Um dragão, para usar magia de fogo.
Você tem algum pet não mágico? 
Nah, não quero me atrelar a coisas que morrem rápido.
Tem algum plano para o futuro quando se trata da sua magia? 
Ficar mais forte.
Qual o feitiço/poção que você acha mais interessante? Por que? 
Insônia zero. Funciona bem, apesar de ter um gosto horrível até para mim.
Conhece alguém do Conselho de Magia? Qual sua relação?
Um conhecido do meu professor, eu o considero uma mão amiga.
Você se dá bem com seus colegas de nível? 
Depende do clã que fazem parte e já que estão no meu nível, se podem me derrotar.
E com seus colegas de clã? 
Relativamente bem.
Já teve problemas com algum outro clã? Por que? 
Todos os clã tem problemas, mas Cygnis são os mais irritantes de se lidar. 
Extra 1. 
Quais idiomas você sabe falar? Tem curiosidade em aprender algum outro? 
Latim é suficiente. E deve existir um feitiço para usar ou entender outros idiomas.
Como se descreveria em 3 palavras? 
Persistente. Observador. Idealista. Hm, isso é preciso o bastante.
Qual sua bebida, doce e comida favorita?
Soju.
Qual a bebida, doce e comida que mais odeia? 
Tudo o que não for soju.
Tem algum cheiro que te lembre um momento importante? Qual e por que? 
O cheiro de sangue é memorável para todos.
Já esteve fora do mundo mágico? Se sim, o que achou? Se não, queria conhecer?
Não tenho interesse, afinal aquelas pessoas vivem apenas como ignorantes.
Quais seus hábitos ruins? 
Talvez eu goste de testar o senso de outros bruxos por diversão. É necessário saber quais os tipos de pessoas que estão ao redor, não é?
E seus hobbies? 
Técnicas com a espada. Treinar feitiços de combate. Não gasto o meu tempo com coisas que não vão me levar a lugar algum.
Tem alguma cicatriz? Onde ela fica? 
Tenho uma boa quantia de cicatrizes por todo o corpo, mas as do rosto são mais chamativas.
Tem alguma tatuagem ou piercing? 
Uma tatuagem no pescoço, um texto budista nas costas e alguns símbolos nos braços.
Extra 2.
Quando alguém entra pela porta, qual a primeira coisa que você nota nela? 
A aura. Quero saber o quão forte a pessoa é.
Você consegue distinguir o clã de um bruxo por sua aparência? 
Algumas vezes é perceptível. Há clãs que inclinam sua magia pra um elemento específico, mas o quão notável depende também da experiência do bruxo em feitiços de seu clã.
Você gasta muito seu dinheiro? 
Não tenho tanto interesse no mundo material.
O que você faz quando acorda? 
Medito.
E quando vai dormir? 
Medito.
Tem algum talento/hobbie que não consegue fazer direito de forma alguma? 
O que não consigo fazer, eu considero como uma falha. E vou refazê-lo até que eu o faça direito.
Você é otimista ou pessimista? 
É mais cauteloso esperar pelo pior do que se acomodar com uma positividade imbecil.
É extrovertido ou introvertido? 
Depende do tipo de pessoa que estou lidando.
Qual seu mantra? 
O Sutra do Coração, é também o que tenho tatuado nas costas.
Tem algum arrependimento de vida?
No meu caso, sei que logo será resolvido.
Aparência física e saúde.
Qual sua altura?   1,78.
Qual seu tipo físico?   Não importa, eu posso controlar meu nível de força.
Qual a cor dos seus olhos?   Descubra.
Qual a cor atual dos seus cabelos?   Preto.
Qual a textura e tamanho do seu cabelo?   Curto.
Você usa óculos ou lentes?   Venda.
Como você normalmente se veste?   Roupas largas, escuras.
Tem alguma jóia ou acessório especial?   Braceletes. Não gosto de varinhas.
Já foi enfeitiçado ou amaldiçoado?   Já.
Como você se livrou disso? Conseguiu se livrar?   Quer mesmo essa dica?
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ortsar · 3 years
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You can't blame my blindness.
@orchrislee ;��órion, 27/09.
Depois de uma manhã um tanto agitada demais para seu gosto, com a notícia de que as avaliações da instituição se aproximavam em algumas semanas, o sentinela era um dos poucos bruxos que ainda caminhava de maneira despreocupada pela instituição. Na verdade, ele procurava apenas um lugar sossegado para que conseguisse descansar em paz, uma vez que seu local preferido na biblioteca permanecia sendo ocupado por alunos que não tiravam mais o rosto de seus livros, passando horas e horas revisando os assuntos que sequer lembrariam uma vez que conseguissem passar em seus exames com uma nota azulada. E por isso, pensou que teve sorte de que seu mestre sempre o ensinou pela forma mais prática, só assim nunca esqueceu do que realmente lhe garantiria a sobrevivência dentro de um confronto; ou pelo menos, não ousaria se esquecer daqueles assuntos responsáveis por trazer uma marca vermelha de dor em suas costas. 
Foi então que uma certa figura entrou em seu campo de visão, e um sorriso tentador logo brilhou no rosto por um instante, desaparecendo assim que continuou com o ritmo paciente dos passos em sua direção. E quando estava perto o suficiente, rapidamente puxou a espada, ainda a mantendo na bainha, para escorá-la em seu ombro no que de súbito virou o corredor, um movimento calculado que fez com que batesse na cabeça de seu alvo distraído “sem querer”. — Oh. — Ele deixou escapar sua surpresa, enquanto no interior sentia a breve satisfação de seu ato irromper – ao qual naquele ponto, já se tornava uma situação frequente sempre que encontrava o Cygni. — Aigoo, eu te machuquei outra vez? Não percebi você no meu caminho. — Ele respondeu com ironia, e também lembrou-se de descaradamente apontar para a venda no rosto logo a seguir, mas o sorriso de canto ainda era visível em seus lábios.
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ortsar · 3 years
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Those who stared into the abyss.
@orshion
O sentimento de remanescer submerso em um sonho acordado, num mundo completamente diferente do anterior. Embriagado pelo tédio do tempo, segundos e minutos de infinidade lentamente se arrastavam pelo ar da noite. Com seus pensamentos à deriva da visão oculta, as imagens estremeciam na vacuidade do espaço e misturavam-se ao que a mente se esforçava para retirar um sentido daquelas 'almas’ e do que vira uma vez como o céu. 
Tanto o clarear do dia, quanto a escuridão da noite, o cenário é o mesmo vazio aos olhos do oculto, sem volume, sem energia. Se os astros, a lua e o sol não possuíam uma forma no céu, então o que os seus ancestrais tanto veneravam para o oculto? Pois, para o oculto, sua beleza e brilho possuíam nenhum valor a lhe mostrar. Ou talvez, seu poder não fosse suficiente para ver além de todas as limitações e questionamentos mundanos de uma mente perdida no vagar; mas ele imaginaria que a lua ainda estivesse em seu lugar, apesar de seu castigo não o permitir que gozasse do belo de uma paisagem, apenas da lembrança corrupta dentro de uma alma humana. 
Mais alguns segundos, e o bater de asas próximo voltou para tomar sua atenção, o retirando do mundo irreal de dentro dos sentidos aguçados do Canis para encontrar o gosto do temor que sempre lhe caía quando junto àquela presença em questão. Ao canto dos olhos acobertados, sua repulsa contorceu-se no interior e pressionava as vísceras num desconforto contínuo de que, mesmo após meses, sua desconfiança não se esvaía de maneira alguma – porque havia algo de perturbador, e ao mesmo tempo familiar, arrastando-se asquerosamente pelas bordas daquela forma.
— Corvo. — Chamou ao levantar um pouco a voz, quebrando o silêncio que mantinha subjetivamente, e esperava que ele se aproximasse, recostando o corpo na meia parede na postura típica de seu carácter desleixado – apesar de conter também um certo nível de cautela não habitual, que parecia tentar mascarar uma parte da inquietude que sentia em seu âmago com um arquear ladino que tomava nos lábios. — Por que não me entretém respondendo uma pergunta simples, hm? Deve estar tão entediado quanto eu. — Ele assumiu, sem precisar de uma resposta direta.
No distorcer das formas, a verdade de uma alma se desfez e refez sobre si mesma, transformando-se em frente aos seus olhos; e quão mais asquerosa poderia ser, desafiando-o daquela maneira. Era o que pensou ao questionar com uma curiosidade amarga;  — Me diga, o que você vê quando enxerga a si mesmo? —  Mas de pronto não se contentou. E novamente, aproveitando-se do silêncio entre as frases que levava sem pressa, decidiu reformular aquelas palavras mais uma vez: o tom da voz agora seguiu mais arrastado, contendo uma sinuosidade maior do que demonstrava no primeiro ímpeto da conversa, e que na expressão revelou um breve sentimento estrangeiro, superior, recaindo breve sob a face do outro sentinela. — O que eu deveria enxergar em você? — Ele perguntou.
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ortsar · 3 years
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The world has infested our solitude; upon us the traces of others become indelible.
Emil Cioran ~ A Short History Of Decay.
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ortsar · 3 years
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