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Carta aberta ao fantasma
Você queria a verdade. E terá a MINHA verdade.
Eu não imaginei que teria escrever isso agora, depois de tanto tempo, achei que era assunto encerrado, mas não, você continua trazendo o meu fantasma de volta e de volta.
1 ano. Faz exatamente 1 ano quando as mentiras começaram, mas eu não sabia esse tempo todo, porque para mim, você tinha deixado isso tudo para trás e seguido a sua vida, assim como eu também fiz, mas cá estamos.
Faz 2 anos que eu aceitei te dar uma segunda chance. Você insistiu. Relutante, aceitei. Não foi fácil de início, porque eu tinha acabado de esquecer sobre nós, que por tanto tempo deixei ali quieto. Mas aos poucos você foi me ganhando e eu via aquele meu melhor amigo, que conheci há 9 anos. Eu fui grossa no começo, eu sei disso, fiz de propósito, dada a situação como tudo terminou, mas isso é outra história agora.
Você conseguiu baixar minha guarda. Eu achei que podia confiar em você de novo. Mas eu estava errada.
Durante todo o ano de 2021 foi uma montanha russa, mas eu tentei, eu estive ali, te dei apoio, fiquei ao seu lado e em troca recebi nada.
Nós flertamos, ficamos, fizemos tudo que fazíamos na época que estávamos juntos e por um momento pareceu assim. Tentei manter meu pé no chão todas as vezes, porque eu sabia que não éramos os mesmos, eu via nos seus olhos que você não era.
Não vou falar que não senti nada, porque senti. Eu não estava esperando que voltássemos, nunca esperei, mas que pelo menos pudéssemos aprender um sobre o outro de novo.
Eu nunca imaginei que você pudesse tratar da forma que me tratou, mesmo ambos tendo decidido que íamos separar as coisas, assim fiz o tempo todo, mas você não. Toda vez que você abria uma porta, eu tentava passar e você fechava na minha cara, quando eu concordava, você voltava atrás e abria uma janela.
Eu senti que você estava me levando para o buraco, avisei que não iria participar mais disso, porque manter quem eu era e tudo que recuperei de mim era mais importante, então paramos de nos falar.
Nos vimos de novo e você agiu como se eu fosse sua pessoa favorita. Eu tentei ficar do seu lado, tentei te ajudar mais uma vez, mas não deu.
Um dia, antes do seu aniversário, tínhamos combinado de passarmos juntos, porque você falou que precisava de um amigo. E eu fui sua amiga. Não nos vimos. Você disse que não estava bem e assim continuou por mais 2 semanas até sumir. Eu fiquei preocupada com a sua saúde esse tempo todo, assim como uma boa amiga faria, eu fui atrás esse tempo todo, ofereci ajuda, até que você resolveu contar que sumiu, porque não teve coragem de me dizer a verdade. A verdade: contar para uma amiga que você conheceu alguém. Eu não tinha problema com isso, diferente do que você insistentemente dizia, não tínhamos nada. Minha preocupação era com a sua saúde, que naquele momento pareceu uma mentira, além de você fazer a situação toda se virar contra mim e quando decidi falar de vez o que eu sentia e o quanto me senti enganada, traída e exausta por ter oferecido tudo da minha amizade, você me tratava como se eu fosse um lixo.
Decepção. Essa foi a palavra. Da pessoa mais doce que já conheci, vi se transformar na minha frente e pela primeira vez, eu não confiei mais em você, não acreditei mais em você e tive medo.
Eu bloqueei. Segui com a minha vida. Fiquei mal por um amigo que perdi, mas sei que você não se importou. Fiquei mal pelas mentiras, pelo tratamento, por todas as histórias. Mas não me derrubou, não acabou comigo.
Eu achei que tudo estava acabado e tinha ficado para trás, mas você trouxe meu fantasma de volta sei lá quantas vezes. Eu achava que estava acabado para você, mas não, você mentiu, depois desse tempo todo, você decidiu inventar várias mentiras sobre mim por não sei qual motivo.
Depois de tudo que fiz por você, de toda a história que tivemos, por tudo que enfrentamos é essa a ingratidão que você teve. Você jogou anos de amizade e quase 4 anos juntos no lixo, como se fosse nada, como se eu não fosse a pessoa que esteve ali com você para tudo, como se eu não fosse a pessoa que você pediu para voltar a sua vida.
Eu olhei por mim, fiz por mim, porque manter sua amizade não me fazia bem mais. Eu senti isso. Você não era mais nada para mim. Você acabou com a última gota de carinho, respeito e de qualquer coisa que eu pudesse sentir por você. Você não foi nada além de cruel comigo.
Você não significa mais nada. Só quero que me deixe em paz.
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Carta ao (ex) amigo:
Para falar a verdade, eu nem sei como te chamar ou como eu devo me referir a você, tanto tempo passou e eu nunca tive coragem de dizer o que senti, então agora vai: Eu sei o que você falou de mim. Eu sei o que você fez. O que eu não entendo é o porquê. No meu pior momento, você era uma das pessoas que eu mais esperava apoio, uma das que eu mais contava, mas você foi o primeiro a me esfaquear pelas costas. Eu não menti. Eu não exagerei. Você realmente duvidou de mim e me colocou como louca, me chamou de louca e ainda disse a eles. De todas as pessoas do mundo, eu sempre achei que você seria o último a me julgar, porque eu sempre estive ao seu lado quando esse tipo de situação te acontecia e nunca te larguei, eu achei que você faria o mesmo. Eu me senti péssima, horrível, me senti como uma verdadeira louca, assim como você me pintou. Você sabia, mas não quis escutar. Você nunca escolheu me escutar, apenas pegou parte do que eu disse e fiz e jogou para outras pessoas. Te ver depois de tanto tempo foi estranho, foi ruim. Naquele dia, eu estava determinada a colocar todas as cartas na mesa e dizer o quanto você me machucou, o quanto eu chorei pelo o que fez, mas eu não conseguia te olhar. Você veio me cumprimentar e te abraçar foi estranho, quis chorar. Você passou a noite toda me olhando, provavelmente tentando entender porquê eu não estava ao seu lado, como fiz por vários anos sempre que nos víamos, mas não deu. Não consegui ficar perto de você. Aquela coragem de falar tudo foi embora e ocupada pela tristeza e pela ansiedade, sim, um dos motivos da minha crise naquela noite era você. Pensar em você, ouvir o seu nome acaba comigo, porque até hoje não consegui lidar com isso, mas espero que um dia você saiba ou eu consiga falar para poder tirar essa dor. E uma última coisa, eu nunca duvidei de você, nem quando fizeram contigo o que você fez comigo.
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Eu acordo, olho para o lado e penso "como vou fazer para aguentar mais um dia?". Todos os dias tem sido assim. Não tem mais 5 minutos na cama, mais 10 minutos para comer, mais 1 hora para dormir. Vivo presa e rodeada pelo caos acompanhada - e muito bem acompanhada por sinal - pelo estresse. Vivo sem tempo e paro no tempo que não tenho. 24 horas tem sido pouco, às vezes tem sido muito. Ser adulta e lidar com tanta carga sobrecarrega. Tudo fica nas costas e acumulando a cada dia, sem poder parar, sem descanso, sem poder reclamar, sem poder sentir dor e sem respirar. Os dias tem sido só luta, não espero mais o dia de glória, espero apenas que o dia acabe. Todo dia é uma nova responsabilidade que eu não queria ter. Foi difícil e dolorido entrar nesse mundo tão nova, perdi parte da minha vida, experiências, tempo, momentos que nada posso ter de volta. Lidei com um peso maior que eu, em cima daquele pitoco de gente que não sabia de nada e nem o que queria. Tudo pesou. Sobrecarregou. Desde então tem sido uma carga cada vez pior, sem pausas. Mais trabalhos, mais dificuldade, mais dor, mais tudo, menos ter eu de volta. Eu não me reconheço. Não tenho mais disposição para fazer nada e nem para lidar com mais um problema. É correria o tempo todo, é a pressa, impaciência, trabalho, dinheiro e mais trabalho. A vida encurta, o tempo acaba e quando vê, você não fez nada. Tudo que eu queria era parar o tempo, ver a vida passar, dormir um pouco mais, deitar no sofá e não fazer mais nada, eu trocaria tudo para tirar esse sufoco e desespero e ter a paz.
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Depois de tanto tempo eu ainda não consigo seguir em frente. Eu me pego presa ao passado, tentando me livrar de todos os pesadelos que cercaram, mas eles vem me atormentar toda noite em busca de respostas, me pergunto se algum dia vou consegui-las, porque viver nessa angústia me tira a paz, me sufoca e me acaba aos poucos por dentro, no qual estão divididos em milhões de pedaços cheios de desespero, pânico e pressa para o alívio em um corpo que permanece vagando a fim de liberdade.
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Carta para aqueles que machucaram sem perceber:
Eu tentei mais do que deveria, aguentei mais do que podia, tudo em uma tentativa de retomar minha vida, fazer amizades novamente e quem sabe voltar a me sentir viva.
Mas não consegui.
Eu fui além do meu limite.
No começo e achei que fosse apenas questão de tempo até tudo voltar aos eixos e me sentir segura de novo e voltar a confiar, mas não, cada dia naquele círculo eu me sentia pior não só por tentar mas comigo mesma. Às vezes me pergunto como fui capaz de ouvir tudo que ouvi, de ter ficado quieta, talvez perdido controle e implorar por respeito, só que no final percebi o problema não estava em mim. Foi difícil perceber o quanto eu gritei e implorei por respeito, pedi por socorro e de que eu não podia ser eu, tudo foi ao vento. As palavras doem, talvez eles não sabiam o peso delas tanto que repetiam sem medo e sem preocupação mas mal sabiam eles que elas me derrubaram em uma cama, me impediam de levantar e até me fez enxergar o pior em mim e a tirar o meu valor. Talvez eles pensem que é apenas exagero meu de que palavras pesam, mas junto com ações pesam mais ainda, adiciona toda circunstancia do caos em que eu estava - e sim, sabiam - isso não impediram. Desde então eu me pergunto o por quê. Será que era tão errado ser eu? Era tão errado aceitarem um “não”?
[...] Ouvi dizer que não são mais assim. Mudaram. Fico feliz, mas o meu coração ainda carrega o peso das palavras.
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Eu poderia dizer que vivo em uma montanha russa, mas a verdade é que passei por mais baixos do que altos nos últimos quase 9 anos, praticamente no limbo. Talvez eu realmente seja mais pessimista do que realista - como achei que fosse - mas afinal, como ter esperanças depois de tantas quedas? como ter coragem depois de tantos medos e traumas? como ter tanta força depois de tanta fraqueza?. É difícil seguir em frente, ou ao menos acreditar em algo, depois de tudo. Você se torna vulnerável e desconfiada ao mesmo tempo, se afasta de tudo e depois se pergunta como vai ter sua vida de volta depois de tudo que perdeu. Eu me afastei de todos, por lado foi bom, havia tanta negatividade, crítica, julgamento que eles me puxavam para baixo até quando eu já estava no fundo do poço, mas por outro lado eu vejo que quando eu acordo de manhã não há muitos aqui, afinal, aqueles fecharam os olhos na tentativas de fingir que aquilo não existe. E a cada dia tem sido mais vazio, o buraco cresce cada vez mais e eu fico mais desesperada para fechá-lo de alguma forma, mas o pior de tudo é que a cada novo dia eu tenho que fingir que esse buraco está fechado há muito tempo.
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Talvez minhas tentativas de adiantar a minha vida seja apenas pressa de ser feliz.
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Foi-se o tempo em que eu me preocupava com o que as pessoas pensavam de mim, do que iriam falar ou julgar. Foi-se o tempo em que eu ficava desesperada para tirar qualquer uma, mínima que fosse, imagem ruim minha e deixar apenas a boa. Foi-se o tempo em que eu me preocupava em agradar a todos, ser a querida de todos e aquela que todo mundo queria ficar por perto. Com o tempo eu aprendi que eu tenho que me aceitar do jeito que sou, com erros e acertos, independente do que vão dizer, porque aquilo que dizem ou pensam de mim, por maior que for a mentira, nem o meu esforço vai tirar aquela imagem, porque é aquilo que eles querem ver. E no final, não importa o que você realmente seja, alguns jamais vão mudar a imagem ruim que criaram de você.
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Mentes desesperadas
Esse fim de semana que passou, talvez seja, uns dos dias que mais refleti sobre a vida. Percebi que as pessoas que me cercam estão todas psicologicamente acabadas e o mais triste de perceber isso é que metade delas além de negar, menospreza como se aquilo não existisse. Foi difícil de observar todas aquelas mentes desesperadas procurando algum tipo de remédio para se salvar mas o corpo que a mantinha o sobrecarregava no argumento de que tudo isso é apenas uma frescura, ás vezes preguiça e - em casos mais extremos - falta de Deus. Foi difícil ver o quanto ignoram o próprio desespero, próprio cansaço e se forçam ao limite para não serem julgados ou o pior de tudo, julgar, se pôr como superior e simplesmente estar na mesma situação. Enquanto estivermos presos a ideia de que devemos ser felizes o tempo todo, que a dor é frescura, que tudo é preguiça nós seremos eternamente doentes, desesperados, incompletos e infelizes.
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Comparações
Mais uma vez fui usada para comparação. Não, não foi eu sendo comparada a alguém, e sim alguém comparada a mim. Tenho que dizer que isso nunca foi algo que me alegrasse, acredito que nenhuma comparação seja feliz, na verdade, me entristece. Acredito que cada um tenha a sua essência, seu jeito, modo de ver o mundo, a vida diferente e comparar com o que e quem quer que seja é destruir a essência que só aquele ser humano tem. O errado é ver aquele ser humano através de outros olhos desejando ser outra pessoa - mesmo que para melhor - o torna infeliz consigo. O meu jeito, meu modo é apenas meu, o seu é apenas seu e isso é que nos torna tão únicos nessa vida. Saibamos lidar com as diferenças. Claro que todos podemos evoluir, ouvir e aceitar críticas para o nosso desempenho, mas tirar a essência de um ser humano é destruir ele.
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O tempo é doloroso, não passa rápido - ele rasteja - tortura e mata por dentro. Cada dia é uma batalha. Cada segundo é uma luta. A dor pesa. E cada vez pesa mais. Ela sufoca por dentro e te deixa preso, dentro de ti e da vida. Você assiste a vida passar, as pessoas passarem e deseja que tudo aquilo seja o mais rápido possível para dor não aumentar. Você deseja se isolar, não contar com e para ninguém, longe de julgamentos e falsidades. Você se sente no escuro, no buraco, mas ás vezes nem tenta sair pelo cômodo. Você quer que tudo isso acabe e que a dor vá junto.
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A pior parte de tudo não é tentar deixar as coisas para lá, é ter flashbacks de alguns momentos ou lembrar de algo que sua memória tinha bloqueado voltando toda a dor.
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Há dores dentro de mim que só Deus sabe e que carrego todos os dias em meu coração. Tentei de inúmeras formas esquecer, seguir em frente, mas não consigo. Tudo que me aconteceu, me marcou, me marcou a ponto de travar e não conseguir dar mais um passo sem cair. Me tornei frágil, sensível, insegura e dolorida. Tudo que havia dentro de mim se quebrou, sem esperanças de conserto e todos esses cacos permanecem dentro de mim, cortando cada dia mais com tudo que restou.
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Carta para ex que não foi ex:
Eu nem deveria ficar voltando sempre a esse assunto, porque até hoje me dói. Você foi mais um que me machucou a toa, sem nem termos nada. É patético pensar em como tudo aconteceu, nós éramos só amigos, assim eu pensava mas você sempre tinha outras intenções. Me sinto suja até hoje por causa delas, porque eu fui tola e não soube parar. Mentiras, obsessões, ciúmes, brigas, insinuações, brincadeiras toscas, falsidade e até loucura. Quem diria que logo quem eu não tinha nada ia me consumir tanto. A dor de cabeça foi imensa e toda vez que eu achava que acabava, você voltava, até hoje. Me dói, me traumatizou de uma tal forma que hoje eu sou a louca paranóica com tudo que nem consigo seguir em frente. Você sabia de tudo sobre mim, se aproveitou da minha vulnerabilidade para seus desejos sórdidos. Você não soube parar e eu não sabia de nada até encaixar todas as peças do quebra-cabeça. Quando montei, minha vida acabou naquele instante. Só Deus sabe a dor e o nojo de mim que carrego com tudo isso. Com tudo que eu não consigo me livrar por nada. Eu vivo machucada e até hoje sem conserto. Não adiantava ignorar, bloquear porque nós sabíamos que isso não impedia. Eu vi a vida passar pelos meus olhos, eu chorava mais que nunca, nem dormia com pesadelos que isso me causou. E o que eu consegui de você foi um "eu não consegui parar". Você me pediu desculpas, várias vezes, por mais que eu aceite, ainda não conserta todos os cacos que eu me quebrei. E tudo que sou hoje, são resto das dores que tive.
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Carta para ex primeiro amor:
Tudo aconteceu muito rápido, porque eu deixei acontecer, talvez naquela época eu estava tão encantada e tão carente que fluiu. Tenho que admitir que foi bom no começo, eu tinha toda atenção que nunca tive, ainda com carinho e no final ganhei um amigo. Tudo estava tão bom, tão bem que eu sentia que estava sonhando, logo eu que sou louca pela ideia do amor, amo amar e eu tinha aquilo. Mas eu vivi aqueles 3 meses de lua de mel e depois foi tudo por água abaixo, do nada e um dos piores jeitos. Você mudou, era outra pessoa, aquela que eu não queria ao meu lado, mas eu continuei tentando, porque eu era boba, queria o amor, queria que o primeiro durasse para sempre não importando o que acontecesse comigo, dei tudo de mim, mas um dia eu não aguentei. Passei por meses sentindo que eu estava sozinha, que estava sozinha em um relacionamento, eu deixei de fazer questão, de correr atrás e assim vi que as verdades foram aparecendo. Eu estava vivendo meses ruins, eu me prendi a um relacionamento que já tinha acabado há muito tempo, me forçava aguentar algumas coisas por medo, medo de ficar sozinha, medo de nunca encontrar outra pessoa, medo do que poderia acontecer comigo. Eu com medo, na minha própria pele se decidisse por um fim, porque a aquela altura, eu não te reconhecia mais e temia a consequência. Empurrei o máximo que pude e eu já não era mais a mesma. Tanto aconteceu comigo que eu me tornei frágil, insegura, traumatizada que eu não sentia mais nada, estava seca, fria, sem emoções e a partir daí você cobrava o que nem você me dava. Suportei. Não aguentei. Terminei. Nada foi do jeito que queríamos e no final, eu acabei com uma cicatriz imensa que me impede de seguir até hoje.
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Carta para ex amigo:
Outro dia te vi por aí. Olhei, fiquei sem reação e pensando se você iria me ignorar, e assim foi. Provavelmente você teria passado por mim sem ao menos falar comigo, ver já não ia, pois eu vi que você virou o rosto assim que me viu, se eu não tivesse cutucado. Nos cumprimentamos, sorri e cada um seguiu seu caminho. Dali até chegar ao meu destino fiquei rindo de nervoso e pensando em tudo que aconteceu, pensando onde tudo se perdeu. Não foi eu. Eu tentei. Nunca quis que acabasse assim, muito menos a ponto de você fingir que não me conhece. Eu não tinha feito nada, você era meu melhor amigo e naquele dia, foi só mais uma pessoa que passou pela minha vida. Eu admito que sinto sua falta e sinto para caramba! Não há um dia que eu não pense em você. Nós tentamos, não deu certo e achei que continuaríamos como se nada tivesse acontecido, mas não foi assim. Terminou de forma boba, tosca e que até hoje me pergunto se houve terceiros que ajudaram nisso. Eu queria saber de você, do que você pensava, porque até agora a sua resposta não me parece convencer e depois disso, você simplesmente sumiu da minha vida, sem nem dar um aviso. Depois de alguns anos descobri que o sumiço, na verdade, havia um nome. Nunca fiz nada a ela ou a você para tudo isso acontecer, tudo que eu queria era meu amigo de volta e você sumiu. Eu fiquei com coração na mão sentindo a dor de ter perdido uma das pessoas mais importantes para mim e apesar do sorriso nervoso durante o caminho, eu queria um tempo, de sentar, conversar contigo e finalmente ter uma resposta, que apesar de tudo, eu ainda sinto sua falta.
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Carta para ex primeira paixão:
Você foi o primeiro, acho que sabe disso e acho que também sabe dos planos que tínhamos. Eu estava bem, achava que nós também estávamos, mas ao mesmo tempo era tudo muito estranho. Há anos que eu me pergunto o que acontecia, porque no dia que você era bom comigo, no seguinte, eu já nem te reconhecia. Eu ficava confusa, ficava na minha achando que eu tinha culpa, quando na verdade, nem eu sabia o que estava acontecendo. Às vezes, só as conversas me deixavam feliz, mas no dia seguinte, você não conseguia nem olhar na minha cara. Timidez, talvez? Não sei. Eu também era e me esforçava só para ter você por perto, mas as coisas foram perdendo o rumo. Novo ano começava e você nem falava comigo, dava atenção aquelas que eu sempre disse que estavam atrás e depois voltava fingindo que nada tinha acontecido. Com o tempo eu deixei isso de lado, segui minha vida e parecíamos que nem nos conhecíamos. Pouco tempo depois, eu te vi com ela. Não sabia se ficava com raiva ou se jogava a verdade na sua cara, preferi ignorar. Tempos mais tarde, eu te vi com a segunda, aquela que sempre importunou, lembra? Sempre disse que iria acontecer e você montava argumentos falando que não, mas lá estava você com ela e com ela está até hoje. Eu queria saber o que aconteceu, o que tinha dentro de você, te olhar nos olhos e te mostrar o que me causou, porque até agora, eu não faço ideia do que passamos.
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