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Tempos de ruptura
Já conheço este caminho. Sei até onde leva. Mas é isso mesmo: é o que conheço. Possibilidades diferentes desta me são desconhecidas. Talvez, as coisas escritas tenham sido todas uma farsa. Palavras vazias. Algo que eu queria que fosse e não foi. Pelo menos, não para mim. Para os outros, sempre é. 
Tempos de ruptura são assustadores, porque não é possível manter o controle. Mas quando é? 
Eu estou caindo de medo. E eu não vou mudar. E aí vou continuar com medo. E eu não aguento mais. 
Por algum tempo, enchia meu coração pensar: não sou como os que retrocedem! Mas, pelo visto, retroceder SEMPRE é apenas uma questão de tempo. 
Quando cinismo e ceticismo se reúnem não há exército que permaneça. 
Tô morrendo nas trincheiras. 
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A antítese, nós sabemos, penetra de forma incisiva na própria vida cristã. Em todos os lugares, seja na vida pessoal, na vida da família cristã, nas organizações cristãs, e mesmo nas igrejas cristãs, existem certamente evidências gratificantes de vida genuína, mas também têm havido sintomas alarmantes de apostasia, de discórdia, e de divisão. Essas são evidências do espírito turbulento das trevas que, especialmente aqui, declara guerra nas formas mais revoltosas contra o espírito de Cristo. A antítese, portanto, não é uma linha divisória entre um grupo cristão e um não cristão. É a batalha incansável entre dois princípios espirituais que cortam de forma incisiva a nação, a toda a humanidade, e que não respeita o refúgio seguro de padrões ou guetos cristãos
Herman Dooyeweerd. (Contornos da filosofia cristã, L. Kalsbeek, p. 40). 
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O pastor Stegen teve seu próprio coração partido quando se conscientizou de que sua preocupação no ministério não tinha sido o que Deus pensava dele, mas o que os homens pensavam. Teve uma visão do seu próprio coração como se fosse um templo hindu, cheio de ídolos. Disse para Deus:
Oh, Deus, eu tenho desafiado os pagãos a não servirem deuses estranhos, e aqui, eu mesmo, curvo-me a eles e os adoro. Eu me curvava ao mundo e às opiniões dos homens. Eu não me importava com o que Deus dizia, mas sim com o que as pessoas sentiam. Deus me mostrou que eu era um idólatra, que eu tinha outros deuses. Não tenho condições de exprimir a vocês a dor do meu coração naquele momento, Entrei no local onde os zulus estavam reunidos e chorei. Não podia pregar, só dizer: “Vamos nos ajoelhar, orar, e então dizer: ‘Deus, tenha misericórdia de mim, pecador.”. 
Stegen continuou pensando:
[...] o problema de explicar o fracasso do Evangelho entre os negros resolveu-se. Não eram os ímpios pagãos que impediam que o avivamento viesse. Não eram eles, era eu mesmo. Eu disse: “Deus, só há uma pessoa que está servindo de obstáculo à tua operação, e esta pessoa sou eu!”. Mas como o Espírito podia operar através de mim, quando eu estava tão cheio de pecado? Eu percebi onde estava e orei: “Oh, Senhor, sou eu o obstáculo, perdoa-me!’ E ele simplesmente começou a revelar meus pecados um após o outro.”. 
Avivamento e Renovação: Em busca do poder transformador de Deus. Russel Shedd. Shedd publicações. Pág. 96.
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Não podemos ignorar os atos imprudentes de outras pessoas, no entanto, não podemos executar a penalidade da lei. Não temos direito algum de completar o ciclo moral... Apesar de não sentirmos nenhuma inibição espiritual contra clamar contra a injustiça, a pureza da nossa vida moral se deteriora no momento em que tentamos administrar a justiça.
Edward John Carnell
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Combatendo fogo com fogo
Tenho dito muitas vezes aos jovens que eles devem combater fogo com fogo. O fogo dos prazeres da lascívia deve ser combatido com o fogo dos prazeres de Deus. Se tentarmos combater o fogo da lascívia apenas com proibições e ameaças - mesmo com os terríveis alertas de Jesus - falharemos. Devemos combatê-la com uma sólida promessa de felicidade superior. Precisamos envolver a pequena centelha de prazer da lascívia no incêndio da satisfação santa. Quando “fazemos aliança com os nossos olhos”, como Jó fez (Jó 31:1), nosso objetivo não é apenas evitar algo erótico, mas também ganhar algo excelente. (...) Como a fé na graça futura nos satisfaz com a alegria que nos está proposta, a exigência bíblica para a pureza de coração não será penosa (1 João 5:3), e o poder da lascívia será quebrado. Sua compensação enganosa parecerá breve e rasa demais para nos atrair. 
Lutando contra a incredulidade. John Piper. Editora Fiel. P. 153.
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Ruptura da confiança
Aquilo que faz perder a reputação de sinceridade é fazer ou dizer coisas que pareçam ser sinais de que não se acredita nas coisas em que se exige que os outros acreditem. 
Thomas Hobbes, O Leviatã. 
Thomas Hobbes, nesse trecho de “O Leviatã”, está comentando o processo de surgimento das religiões pagãs. Ele aborda as estratégias utilizadas pelos líderes pagãos para alavancar uma religião. No trecho destacado, todavia, Hobbes fala, especialmente, sobre o que pode atravancar o desenvolvimento dessas religiões. 
Um dos pontos que pode embaraçar o progresso de uma religião pagã, segundo o autor, é demonstrar que não se crê no que se repassa. 
Tentando transpor abruptamente para o contexto atual e cristão, penso numa música frequentemente cantada:
Creio que Tu és a cura Creio que és tudo para mim Creio que tu és a vida Creio que não há outro igual a Ti [1]
Crê mesmo? 
Algumas vezes, penso que um dos principais obstáculos que surgem no evangelismo é não crer que o que você tem (o evangelho) para propagar é algo relevante para as outras pessoas. E, se não é relevante - aos nossos olhos -, é decorrência da falta de fé. 
[1] Creio que tu és a cura
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Lutando contra a incredulidade. John Piper.
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Para descobrir as melhores regras de sociedade que convêm às nações, seria necessária uma inteligência superior, que, descobrindo todas as paixões humanas, não experimentasse nenhuma, que não tivesse relação com nossa natureza, e que a conhecesse a fundo, cuja felicidade fosse independente de nós, e que, por conseguinte, pudesse ocupar-se da nossa, e finalmente, que no transcurso dos tempos contentando-se com uma glória longínqua, pudesse trabalhar num século para gozar sua obra no outro. Seriam precisos deuses para legislar aos homens.
Do contrato social, Rousseau. P. 53. 
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Pós-culto 10.01.2016
46. Chegaram pois a Jericó. Quando Jesus e seus discípulos, e mais uma grande multidão, estavam deixando a cidade, o filho de Timeu, chamado Bartimeu, que era cego, estava assentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 47. Assim que ouviu que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: “Jesus! Filho de Davi, tem misericórdia de mim!”. 48. Muitos o advertiam severamente para que se calasse, contudo ele gritava ainda mais: “Filho de Davi! Tem compaixão de mim!”. 49. Foi então que Jesus parou e pediu: “Chamai-o!” E assim foram chamar o cego: “Ânimo, homem! Levanta-te, Ele te chama”. 50. Jogando sua capa para o lado, de um só salto colocou-se em pé e foi ao encontro de Jesus. 51. Indagou-lhe Jesus: “Que queres que Eu te faça?” Rogou-lhe o cego: “Raboni, que eu volte a enxergar!”. 52. E Jesus lhe ordenou: “Vai em frente, a tua fé te salvou!”. No mesmo instante o homem recuperou a visão e passou a seguir a Jesus pelo caminho. (Marcos, 10)
Três etapas foram levadas a efeito por Bartimeu:
A súplica: Filho de Davi! Tem compaixão de mim!
O encontro: de um só salto colocou-se em pé e foi ao encontro de Jesus.
O resultado: visão recuperada; +1 discípulo.  
As condições não eram exatamente adequadas para o encontro de Bartimeu e Jesus. Uma multidão, uma estrada barulhenta e o obstáculo da (falta de) visão. Mas é exatamente no meio da bagunça, barulho e do caos onde Jesus nos encontra. Cristo nos encontra no lugar das quedas, dos traumas, dos vícios. E Ele chega para nos fazer  caminhar, para nos fazer ir além, para nos restaurar.
Bartimeu poderia ter se conformado com a sua situação de cegueira, com o fato de parecer invisível para os demais, poderia ter escolhido permanecer na condição em que se encontrava. Mas, diante de uma situação insustentável, ele fez sua súplica, pois ainda lhe restava esperança e Ele reconhecia Jesus como alguém que poderia modificar sua vida, sanando suas maiores necessidades. 
Qual a sua maior necessidade hoje? Conhecer Jesus com maior profundidade e nEle encontrar satisfação total. 
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Pós-culto 07.01.16
31. Que podemos dizer diante de coisas tão magníficas quanto estas? Se Deus está do nosso lado, quem é que pode estar contra nós? O que Paulo responde acerca da primeira pergunta? Que Deus está a nosso favor e nos deu um mediador, Jesus Cristo. 32. Visto que ele não poupou nem o seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, será que certamente não nos dará, e de graça, todas as coisas? 33. Quem se atreve a acusar os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Ninguém nos acusa, mas nós nos acusamos. 34. Quem nos condenará, então? Foi Cristo quem morreu por nós e ressuscitou por nossa causa, e agora está sentado à direita de Deus, e também intercede por nós. 35. Quem, então, pode nos separar do amor de Cristo? Será sofrimento ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou a própria morte? 36. Como está escrito: “Mas o fato é que por sermos fiéis ao Senhor estamos sofrendo perigo de morte a todo instante; somos como ovelhas destinadas ao matadouro”. 37. Mas apesar de tudo isso, temos uma vitória esmagadora por meio daquele que nos amou. 38. Estou convencido de que nada poderá nos separar do seu amor: nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem principados e potestades, nem o presente nem o futuro, 39. nem um lugar bem alto no céu, ou nas profundezas do mar, nem qualquer outra coisa será capaz de separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, o nosso Senhor. (Romanos, 8) Trecho marcante: Jesus Cristo é o nosso Senhor e continuará sendo independentemente das circunstâncias de nossas vidas. Em meio à alegria, Jesus Cristo é o nosso Senhor. Em meio às adversidades, Jesus Cristo é o nosso Senhor. Aqueles que se entregam a Jesus e permanecem não têm nada a temer, desde agora já são mais que vencedores. Meus compromissos/necessidades: buscar conhecer Jesus com mais profundidade, de modo que este conhecimento permita um relacionamento mais íntimo e que produza frutos.
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Pós-culto 05.01.2016
15. Portanto, estai atentos para que o vosso procedimento não seja semelhante aos insensatos, mas andai em sabedoria,
16. aproveitando bem cada oportunidade, porque os dias são maus.
17. Portanto, não sejais faltos de juízo, mas buscai compreender qual é à vontade do Senhor. (Efésios, 5) Tema do dia: em tempos de dias maus, como podemos usufruir o nosso tempo de forma sábia? Necessidade de nos organizarmos para não desperdiçar o tempo, mas otimizá-lo. Separar um tempo para cada área de nossa vida: estudo, Deus, família, amigos, etc. Colocar diante de Deus 3 coisas que queremos fazer durante o ano. Meus compromissos: não negligenciar Deus. Abdicar das redes sociais durante o tempo de estudo. Parar de ignorar pecados que eu preciso enfrentar. Perdoar. Buscar conhecer Deus de forma mais profunda.
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Pós-culto
não é novidade que a minha memória não é lá essas coisas. Mas eu me surpreendi ontem (terça) ao pensar que não lembrava qual havia sido o trecho bíblico da palavra do culto de domingo (!). Não tô falando do conteúdo de medicina legal que eu me obriguei a decorar no início de 2015. Estou falando do culto de três dias atrás! 
E isso não foi um fato isolado do culto de domingo. Acontece reiteradamente após todos os cultos. E se eu me esqueço da palavra pregada, quanto mais das mudanças que prometo a Deus. Talvez, por isso, seja tão fácil ignorar pecados e mudanças indesejadas: só preciso encará-los no domingo/terça/sábado à noite. 
Por isso, decidi reunir os trechos pregados aqui no tumblr com pequenos lembretes dos pontos principais da pregação e do que prometi diante de Deus. 
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David Brainerd
David Brainerd foi um jovem missionário. Ele teve de enfrentar muito cedo a perda de familiares próximos; seus pais e seus três irmãos. Ele também morreu cedo, aos 29 anos, e durante a vida teve de lutar contra a depressão. "No entanto, ele disse que havia uma diferença entre a depressão que sofria antes e após a sua conversão. Após a conversão, parecia haver uma rocha de amor eletivo sob ele que o segurava, de modo que, em seus tempos mais tenebrosos, ele ainda conseguia afirmar a verdade e a bondade de Deus, mesmo que não pudesse senti-la por um tempo"[1].
[1] Lutando contra a incredulidade. John Piper. P. 125. Editora Fiel.
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Salmo 138
3. Quando orei pedindo a sua ajuda, o Senhor me respondeu e deu novas forças ao meu coração. 4. Ó SENHOR, todos os reis da terra darão graças quando entenderem as suas promessas (Salmos, 138) Esse trecho me chamou a atenção porque me lembrou diversos momentos de angústia em que o Senhor me ajudou a levantar novamente e prosseguir. E nesses momentos sempre foi muito comum que eu não compreendesse o que acontecia, o cenário estava borrado. Mas, assim como o salmista fala acerca dos reis, posteriormente, pude ficar grata ao compreender o que antes estava distorcido para mim.
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O amor nos tempos do cólera
“Tinham contornado junto as incompreensões cotidianas, os ódios instantâneos e os fabulosos relâmpagos de glória da cumplicidade conjugal. Foi a época em que se amaram melhor, sem pressa e sem excessos, e ambos foram mais conscientes e gratos pelas vitórias inverossímeis contra a adversidade”. 
“Por ela ganhara nome e fortuna sem reparar demais nos métodos, por ela cuidara de sua saúde e sua aparência pessoal com um rigor que não parecia muito varonil a outros homens do seu tempo, e esperara aquele dia como ninguém teria esperado nada nem ninguém neste mundo: sem um instante de desalento”.
“Pois tinham vivido juntos o suficiente para perceber que o amor era o amor em qualquer tempo e em qualquer parte, mas tanto mais denso ficava quanto mais perto da morte”.
Sem dúvida alguma, “O amor nos tempos do cólera”, de Gabriel García Márquez, foi um dos melhores livros que já li. Não que tenha sido o livro que mais me deixou ansiosa pelo fim, que me fez ler 300 páginas em um dia (como fez “A tormenta de espadas”, de George Martin), ou algo semelhante. Assim como o amor de Fermina Daza e Juvenal Urbino, li sem pressa e sem excessos e não parei de me surpreender com cada frase incomum que descrevia o estado de espírito de um personagem x ou com a forma do autor narrar um amor que sobreviveu às intempéries da vida de uma forma tão própria.
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O vazio da autossuficiência
“Isso é irônico. A autossuficiência deveria libertar o orgulho da necessidade de ter a atenção dos outros. Isso é o que significa ser “suficiente”. Mas, evidentemente, há um vazio nesta, assim chamada, autossuficiência. O eu nunca foi projetado para satisfazer a si mesmo ou confiar em si. Ele nunca pode ser suficiente. Somos imagens de Deus, não a coisa genuína. Somos sombras e ecos. Assim, sempre haverá um vazio na alma que se esforça para estar satisfeita com os recursos do eu”.
Lutando contra a incredulidade. John Piper. P. 49. Editora Fiel.
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