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não é preciso estar sóbrio , pra ser feliz …

leandro egidio (via paginas-manchadas-de-vinho)

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a vida é feita de pequenos detalhes , um olhar , um sorriso , podem mudar tudo ..

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sabe . fazem dias que não durmo direito , então não vai embora fique aqui comigo só por essa noite …

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palavras são insignificantes, na boca de quem não sabe o que diz…

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palavras são insignificantes na boca de quem não sabe o que diz, quem entre os milhares de corpos entrepostos por paredes de concreto não confia em nada ou em ninguém alem de si , como dormira uma noite sequer . se a espreita esta o inimigo . quem entre nós já desvendou o quebra cabeça do destino , adentrando ao inferno de dante . e conseguiu não passar todas as noites em claro , ouvindo som do radio a pilha que vem do outro quarto , mas os fantasmas que te assombram não deixam sequer levantar e desligar o maldito radio . quem entres nós nú e cru , não possui uma alma crostada por pecados , pequenos delitos mundanos . quem de nós pode culpar nossa sociedade, nossa politica , nossos costumes , se nos somos nossa sociedade , nos somos nossos políticos , nos somos nossos costumes , nossa cultura .

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Você é familiar como meu espelho anos atrás Idealismo reside na prisão Cavalheirismo caiu em sua espada Inocência morreu gritando Querida, me pergunte, o que eu devo saber Eu me arrastei até aqui do éden Só para sentar do lado de fora de sua porta

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um brinde à solidão e ao silêncio, amigos de longa data, que não me esquecem nos aniversários. um brinde sem conteúdo no copo, porque esqueci de passar na loja de bebidas. paro pra pensar nessa parte, e chega a ser engraçado, encho a taça com água da pia mesmo, um brinde! e a água evapora. brindo mesmo assim, sem problema, um brinde numa taça vazia à uma vida vazia.

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discute comigo e faz uma daquelas suas caras de arte moderna que eu não entendo. me faz engolir suas idiossincrasias, meu choro e a vontade de te socar até a morte. você tá completamente fucked up e eu não ligo. me destrói no meu âmago que é pra eu poder te reconstruir aos poucos.

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minha poesia é obscura obscena, mediocre , fala do meu amor , do meu ódio , da minha sede , meu corpo é santuario de pulgas , minha alma é socerdotiza da solidão , eu me atraio pelas almas frigidas , pela escuridão matinal no coração das mulheres desoladas , meu coração bate como bateria de heavy metal num passo acelerado , meu corpo não acompanha o seu compasso , ando nesse descompasso que parece infinito . 70% de mim é loucura , 20% é solidão , 9,9% amargura e 0,1% felicidade . faço minha matemática todos os dias distorcendo e torcendo os fatos . aquela velha historia de que alguns vivem felizes e outros apenas vivem é veridico . os contos de fadas foram apagados das minhas paginas , o final feliz é só uma lenda que minha mãe me contava antes de dormir . me contento aos passos descompassados de um coração desobediente . dobro esquinas como folhas de papel , corto as ruas como uma lamina afiada , em cada esquina há um coração partido , em cada rua que ando me apaixono por alguém diferente . em cada muro de esquina há uma frase suicida que ninguém lê , em cada meio fio das ruas há olhos lacrimejantes que ninguém vê , não sou excecão , me abdico das lagrimas em torno das palavras , as vezes a tinta da caneta borra a folha de papel , por que minhas palavras choram tudo que meus olhos insistem em guardar . as ruas choram lagrimas que ninguém vê

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garota vá em frente sorria , desfaça essa maquiagem sorria pra mim ao mesnos um minuto , um segundo do seu sorriso seria o bastante para iluminar todas as minhas noites de escuridão …

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Óh bela de sorrisos largos brancos como a nevoa da manha , óh bela de madeixas castanhas como as folhas ao vento de outono , me abrace , me abrace , não sou tão louco quanto dizem , a insanidade somente grita em meus pensamentos . não tenha medo de me olhar nos olhos . Mesmo que a cor vermelha seja predominantemente assustadora ,a uma beleza misteriosa na cor vermelha , óh bela é a cor que coagula nossos corações cheios de infinitas magoas .

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divago -me sobre esse impeto essa necessidade humana , essa necessidade quase comica por atenção , mulheres mostram a bunda , por trás do jeans rasgado , homens de mentes imundas como o esgoto abaixo de meus pés mostram todo o saudosismo no olho como se o jeans fosse transparente , as musicas que tocam o radio perderam se a poesia , perderam se o pudor , e as mulheres rebolam feito cobra peçonhenta em cada esquina suja , divago-me sob a incrépta e implacável necessidade de me mostrar capaz , capaz de viver uma vida seduzido pelo brilho pelo foco , sedento por uma luz que não seja a luz do dia , seduzo -me a um palco de mentiras , assim todos me ouvem todos me aclamam .divago-me ao olhar acalante da morte , essa necessidade mórbida de que meu chinelo gasto jamais me levará a terras novas onde as esquinas não fedam a mijo e coisas mortas do interior humano . me torno incredo de toda essa increpância da vida adulta , me sinto sujo frequento lugares sujos , de pessoas sujas como eu . os bordeis estão lotados de homens tristes , poetas , bêbados , solitarios carentes por atenção . numa sociedade dividida pelo sexo e a ganançia , divago-me sobre o amor e o que ele representou um dia , e o futuro são palavras intangiveis , amor virou assunto a ser abordado . devaneio as multidões , cada carater , cada olhar disfarçado por trás de um semblante encorajador . por tráz dos olhos mulheres fabricadas , escondidas atrás de quilos de maquiagem , por trás dos olhos homens de mentirinha na pele de machistas incorruptiveis .

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odeio estranhos falarem comigo , como se estivessem lendo algum livro de auto ajuda ruim …

leandro egidio (via paginas-manchadas-de-vinho)

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sua vós são orgasmos de palavras subitas que se espalham sob minha pele e molham a minha coberta , as noites seriam mais tristes sem suas estorias , sem seus romances proibidos , você recita romeu e julieta no pé do meu ouvido , mesmo que seja um dejavi , o seu modo de expressar é mais interessante , é sexy ,sem sentido , e desenrolado , você vai direto ao ponto , você sabe onde me causa prazer e onde a dor me corrói , talvez deus não seja um astronauta afinal e te reinventou pra me reinventar , viro de frente a parede vazia e pergunto ao silencio mas não recebo nenhum sinal , nenhuma resposta , você me me faz acreditar com esse seu jeito de aconchego . você é orgasmo , você é orvalho na minha manhã caótica , nos trancafiamos no quarto por dois dias e duas noites você era o meu alimento , seus olhos eram o meu sol , e sua boca o meu refugio . nada nunca pareceu perdido enquanto você dormia e eu acariciava sua pele , nada parecia perdido enquanto minhas mãos calejadas deslisavam sob seus longos cabelos cor de amêndoa . o seu gosto é adocicado , você se contrai de encontro a minha alma e não a nada de incredo em mim quando você esta aqui . se tivesse que te descrever diria que você é aquela ultima fatia de pizza de calabresa aquela que eu adoro .

leandro egidio (via paginas-manchadas-de-vinho)

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minha poesia é obscura obscena, mediocre , fala do meu amor , do meu ódio , da minha sede , meu corpo é santuario de pulgas , minha alma é socerdotiza da solidão , eu me atraio pelas almas frigidas , pela escuridão matinal no coração das mulheres desoladas , meu coração bate como bateria de heavy metal num passo acelerado , meu corpo não acompanha o seu compasso , ando nesse descompasso que parece infinito . 70% de mim é loucura , 20% é solidão , 9,9% amargura e 0,1% felicidade . faço minha matemática todos os dias distorcendo e torcendo os fatos . aquela velha historia de que alguns vivem felizes e outros apenas vivem é veridico . os contos de fadas foram apagados das minhas paginas , o final feliz é só uma lenda que minha mãe me contava antes de dormir . me contento aos passos descompassados de um coração desobediente . dobro esquinas como folhas de papel , corto as ruas como uma lamina afiada , em cada esquina há um coração partido , em cada rua que ando me apaixono por alguém diferente . em cada muro de esquina há uma frase suicida que ninguém lê , em cada meio fio das ruas há olhos lacrimejantes que ninguém vê , não sou excecão , me abdico das lagrimas em torno das palavras , as vezes a tinta da caneta borra a folha de papel , por que minhas palavras choram tudo que meus olhos insistem em guardar . as ruas choram lagrimas que ninguém vê

LEANDRO EGIDIO (via palido-poeta)

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