Meu cachorro é mais inteligente que vocês
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Esse ano foi bem da inconveniência. Acho que sou a prova viva de que pra você aceitar alguma coisa que em hipótese alguma o seu eu aceitaria, só basta conviver e aturar até virar costumeiro. Cá estou no fim de 2024, um ano mais velho, um mais sábio, pelo menos é o que se espera, eu mesmo não tenho tanta certeza. Minha vida acadêmica deu uma deslanchada, só que de maneira inversa. Acho que nunca me decepcionei tanto comigo mesmo, ou esperei me decepcionar comigo em questão que envolvesse meu intelecto. Embora, serei franco, a culpa não é do meu intelecto, tem tantas vertentes e a principal é a falta de compromisso. Sim, eu virei uma pessoa irresponsável, e pior, irresponsável por eu mesmo.
Ganhei muito dinheiro esse ano, foi um ano de fortuna. No entanto, essa fortuna toda não me serviu de nada, lá vamos nós falar de responsabilidade de novo, melhor dizendo a falta dela. Pensa numa pessoa que tem dívidas, e nunca teve na vida. Sim, meu nome totalmente negativado, não devo mais que uns 1500 talvez, mas ainda assim são dívidas, é dinheiro. E como eu disse anteriormente, eu ganhei muito dinheiro, bem mais do que 1500 e nada foi usado para resolver minha situação. Responsabilidade né.
Antes de entrar em relacionamentos, é algo tão complexo que nem sei se quero me aprofundar. Queria dizer para mim mesmo, que eu espero que no próximo ano eu melhore essas questões acima, e tô falando isso antes dos relacionamentos porque eu sei que essa tópico em específico é bem mais difícil pra mim, na situação em que eu me coloquei. Eu tenho a capacidade total de mudar minha vida, seja acadêmica, financeira e profissional. E esse será um dos meus objetivos, e que ano que vem eu chegue e fale para mim mesmo, tô totalmente fudido, mas eu sou formado, estou trabalhando, ganho bem, tenho dinheiro e meu nome está tão limpo quanto meu resto antes cheio de espinhas.
Esse ano eu saí de casa, e não chego a sentir falta, acho que as tarefas que eu consegui abraçar por morar sozinho me fizeram sentir melhor, como se eu tivesse fazendo alguma coisa e fosse útil, mesmo que só para mim e meu namorado. Meu pai anda solitário, pelo menos na minha cabeça ele está solitário, tá convivendo sozinho com uma megera que se faz de boa e santa, enquanto apronta das piores coisas possíveis pelas sombras. Eu me sinto culpado, e por isso fico tentando falar, fazer e estar mais presente, embora pareça até forçado, espero que não, eu faço de coração.
Meus amigos são poucos esse ano, alguns novos, quero dar as boas vindas ao colegas, que não me permito chamar de amigos, Luciano e Wesley. Já os conhecia, mas cá entre uns cursos e uns trabalhos, nos aproximamos um pouco mais. É bom ter gente pra se fazer um grupo ou uma dupla e diminuir um pouco a ansiedade de ficar sozinho em um meio social. João Fernandes, quem diria que eu o reencontrar estudando a noite, é um amigo, embora não se se vai conseguir se formar tão cedo, agradeço a companhia, as conversas e ele ser um bom ouvinte dos meus desabafos de relacionamento.
Esse ano eu deu Adeus ou um Até Logo para meu trio do ano passado, Blenda e a Eduarda. Tenho a dizer também dos que eu dei um Adeus a muito tempo, apesar de ainda conviver no mesmo espaço, Lucas, Ademar e CIA. Aí, aí. Eu sou uma desgraça ao se tratar de amizades.
Dito isso, vou me contrariar aqui, já que me reconectei com meu amigo Mark e minha amigue Beemo, e que bons amigos para se ter.
Eu enrolei bastante pra falar, mas enfim, minha vida amorosa. Meu relacionamento com o Gabriel Espara, muito complexo, muito confusão, digamos que somos opostos e que aquela parada de os opostos se atraem e combinam não é regra. Às vezes eu até me pergunto se ainda existe atração, não que sexo seja grande coisa, mas esse ano a gente transou menos do que na primeira semana que nos conhecemos. Minhas dívidas, 100% delas nasceram dessa relação, pelo menos agora eu moro com ele, então as coisas que comprei estão sendo de bom uso para mim também. Essa parte não é a mais difícil, ele é uma rosa, um rosa igual do pequeno príncipe, a quem eu amo tanto, igualmente a ela ele é muito orgulhoso e vaidoso, e gostar dele as vezes é difícil, mas eu o amo. Os espinhos dele me machucaram muito esse ano, coisas pesadas, e às vezes até algumas pétalas e espinhos dele eu me obriguei a tirar para me defender. Acho que isso explica boa parte de tudo.
Enfim, 2024. Eu não sinto que evolui em muita coisa, sair de casa não é uma evolução tão grande ou impactante a ponto de se comemorar, não considerando onde eu vim parar. Esse ano, apesar dos pesares, tive bons amigos, bons conhecidos, sou extremamente bem-vindo por pessoas queridas em uma família desconhecida, eu tenho um namorado, eu tenho dinheiro, eu tenho pai, eu agradeço por tudo isso. Porque quero ser otimista e olhar o lado bom de tudo, e com isso, quero dizer igualmente que não quero mais ficar no costume, não quero aceitar que minha realidade vai ser essa. Então por favor, Luis Gabriel, ande, comece andando, não pedirei pra correr e fazer tudo de uma vez, se ano que vem eu conseguir escrever que melhorei nem que seja um pouco de cada tópico ou de um tópico desses, eu já serei mais feliz.
Feliz ano novo, Gabriel!
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Não cabe mais na minha vida os gritos e o destempero de não saber se localizar em si. Conforme o tempo passa lentamente, cresce rapidamente a calma dentro de mim. Talvez pela maturidade, talvez pela exaustão que o desequilíbrio traz. É difícil se localizar em si, eu sei, o autoexame periódico para ver se nossos sentimentos então em conformidade com a realidade e com nossas ações é uma tarefa mega exaustiva. Mas posso dar certeza para vocês que o desfuncional é pior. Estar alienado da própria existência perante ao mundo, depois de alguns anos, pode ser irremediável. O que se vive, fica pra trás e quando a conciência chega, a dor de se perceber fora de si naquele momento vivido é grande. O tempo não volta. Você estando inteira em si ou não, o tempo não volta. O amor vivido de forma sofrida, não volta para ser vivido em plenitude. As oportunidades nem sempre viram a esquina e te encontram novamente para você acertar dessa vez. É difícil estar consciente de si, mas não estar é pior ainda.
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30 perguntas (me tirem do tédio vai)
1- Gosta de massagens? 2- O que mais te atrai em uma pessoa? 3- Você se lembra como foi seu primeiro beijo? 4- O que você acha sexy em um homem? 5- O que você acha sexy em uma mulher? 6- Você já se sentiu atraído(a) por quem não deveria? 7- Qual é a sua parte preferida do corpo? 8- Você já dormiu sem roupas? 9- Você tem o hábito de assistir pornografia? 10- Um ano sem álcool ou um ano sem sexo? 11- Você já fez sexo em um motel? 12- Você prefere transar com uma pessoa muito bonita ou boa de cama? 13- O que você veste para dormir? 14- Sexo violento ou romântico? 15- Você já foi em um sex-shop? 16- Você faz anal? 17- Você já teve sonhos eróticos? 18- Posição favorita? 19- Existe alguma coisa que você jamais faria durante o sexo? 20- Você já pagou por sexo? 21- Já nadou sem roupa? 22- Você acha que pode rolar de tudo em um primeiro encontro? 23- Qual a sua opinião sobre relacionamentos abertos? 24- Você já usou comida durante o sexo? 25- Se pudesse transar com uma pessoa famosa, quem seria? 26- Já fez sexo por telefone? 27- Quais são suas medidas? 28- Qual a cor da calcinha/cueca que está usando agora? 29- Preferiria ser dominador (a) ou submisso (a)? 30- Você já fez striptease para alguém?
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Eu tive muitos “quase” depois de você.
Eu quase me apaixonei por um rapaz que gostava de café, filmes cults e jogos de computador. Ele tinha um jeito leve e até meio desleixado de ver a vida. Eu não via futuro ao lado dele, e por isso não consegui esperar os próximos capítulos da nossa história. Eu quase fiquei, mas decidi partir.
Eu quase dei certo com um rapaz que adorava trilhas e cachoeiras, que ouvia rap nacional e traçava longos debates sociais comigo. Ele gostava de filmes tanto quanto eu. Fazíamos nossas apostas do Oscar, avaliávamos filmes e séries enquanto sorrateiramente roubávamos beijos e afetos um do outro. Ele gostava de “this is us” e entendia todos os meus picos emocionais ao longo da série. A gente quase deu certo, até não dar mais. De um dia pro outro já não havia nenhuma certeza. O “quase” se tornou absoluto nada.
Eu quase consegui gostar de um cara bem diferente dos outros. Ele já era pai de um menino, gostava de conversar sobre tudo, fazendo graça de tudo. Sempre escapava uma risada entre nossos flertes. Mas durou o suficiente para perceber que não passaria daquilo. Foi um quase tão “quase” que não doeu quando acabou.
Eu quase me apaixonei por um rapaz alto, de cabelo comprido e risada de vilão. Ele conversava sobre tudo, tinha os melhores e mais engraçados “bom dias” e me fez ficar interessada por uma série de franquias japonesas de luta. Foi o primeiro cara que me deu coragem o suficiente de pedir um beijo e um pouco mais. Eu quase saí de uma festa no meio da madrugada para vê-lo no hospital. O quase durou 2 encontros e algumas conversas bobas até acabar de um dia pro outro, sem nos dar a chance de aproveitar o melhor que tínhamos.
Sou repleta de “quases” depois de você. Quase encontro, quase beijo, quase qualquer coisa. Alguns bem irrelevantes, na verdade. Outros mais profundos, que quase me fizeram esquecer você.
Mas eles sempre vão.
Você sempre fica.
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"Amor de conto de fadas não existe, Gabriel"
"Eu tenho que me amar", ouvi dizer.
"Eu tenho que ser capaz de não depender de alguém pra ser feliz", ele me afirmou isso mais de uma vez de tantas formas. Bem, eu sou capaz, eu sei que sou, mas eu também sei que eu queria tanto depender de alguém, porque pra mim isso seria um amor tão puro, tão honesto, mas é tão solitário quando não dá certo, é tão triste.
Eu não queria ter que me amar por mim mesmo. Eu queria ser amado a ponto de conseguir depositar todo o meu próprio amor em quem me ama, a ponto de saber até mesmo o que cada um pensa só de cruzar o olhar. Eu queria ser feliz assim, fazer meu futuro baseado em um amor incodicional, sim, um amor de conto de fadas, por quê não? De músicas românticas, um amor imortal e divino por si. Eu iria ser devoto ao meu amor, e todo meu eu e toda minha fé seria dele, porque ele que me faz sentir, é com ele que eu quero estar, não?
Eu não ligo se chamam isso de dependência ou o que for, eu queria achar algu��m a quem eu pudesse depender e que ele pudesse depender mim, e a gente confiaria tanto um no outro que mesmo nas piores situações tudo ficaria bem com um simples abraço, e sempre, sempre, sempre e sempre ele estaria lá e eu estaria lá pra dar esse abraço.
Amor de conto de fadas não existe, eu deveria acordar pra realidade, me encaixar no limite de amor que existe por aí, ser sempre pela metade, meio copo, meio nada.
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Antes de te conhecer eu era uma pessoa bem diferente, eu me sentia exausto muito fácil, eu me entediava muito rápido em qualquer conversa, eu não dava muito a minima para a maioria das pessoas. Na realidade, todo mundo que eu conheço me faz sentir desconfortável em algum momento, onde a conversa se estende demais e o silêncio fica tão alto que eu sinto as vibrações do clima ao redor, mas com você não. Você trouxe algo pra minha vida que eu sabia que precisava, mas acho que tinha desistido de procurar a muito tempo.
Eu fico repassando as coisas que falei na minha cabeça daquela discussão recente que tivemos. Eu nunca me desesperei tanto com alguma coisa, eu nunca dei tanta importância a uma pessoa na minha vida, eu nunca senti que iria ficar sem ar sendo deixado por alguém, eu nunca tive medo de ser deixado.
Acredito que posso concluir que você é importante pra mim, dourado como a cor da luz do dia, eu sou totalmente seu e quero compartilhar minha vida com você, minha vida inteira com você, eu quero viver cada segundo que eu puder nessa terra do seu lado, e atualmente eu torço pra viver muito, porque de fato agora a morte parece ser um castigo.
Eu assisti uma serie hoje onde uma pergunta me lembrou você, porque eu queria fazer ela pra você. Vamos acumular milhares de hoje? E eu sei que hoje em si não é um bom exemplo, mas eu quero acumular milhares da noite ontem, milhares daquela sexta-feira, ou milhares daquele ano novo, milhares de eu e você juntos, porque eu te amo, Gabriel. Pode ser?
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Tô me sentindo pequeno, e na verdade queria me encolher ainda mais. Em um piscar de olhos parece que o mundo todo é muita coisa pra suportar, há dois segundos atrás eu era grande e confiante o bastante pra não me abater, e eu acho que esses dois segundos são antes de eu conhecer você, ou nos momentos em que tá tudo bem, e eu não só me sentia grande, mas invulnerável. Eu tenho me sentindo em segundo plano na minha própria vida, virei um coadjuvante, e eu sempre fui tão bom em ser eu, em me amar. O pior é que eu nem sei se consigo superar, mas eu quero, eu quero muito.
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É que meu olho vai brilhar toda vez que você me mandar mensagem. Por dois minutos minha mente vai surtar pensando que é o melhor texto que você pode escrever querendo me ter. E meu coração ainda vai disparar todas às vezes que eu ver seu nome em um lugar qualquer da cidade. É que tem momentos que eu só lembro de você! Mas eu não posso ficar, coisas não recíprocas tendem a me machucar e eu cansei de deixar doer. Por mais que meu coração seja todo seu, essa história sim vai ter a parte do adeus.
- Kairo.
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o amor morre. depois de meses lutando para aceitar o fim de um, eu concluí que ele morre sim. quando a gente ama uma pessoa de verdade, o sentimento bate tão forte que achamos que nunca vamos deixar de ama-la. mas eu sou a prova viva de que o amor morre. sou sim. depois de muitas idas e vindas, de tantas mensagem de desculpas, dos meses de abandono. depois das promessas que não foram cumpridas e dos planos que não realizamos, eu descobri que o amor morre. eu disse que sempre estaria ali para você mas estou voltando atrás. lutei até o último segundo só para provar que se eu desistisse, não era amor. mas se eu insistisse em algo que não me fazia mais bem, eu estaria me abandonando. e você não valia esse sacrifício (ninguém vale). por isso que eu afirmo com tanta certeza que um dia, em algum momento, o amor vai morrer. o nosso foi lapidado mas em controversa, surgiu outro. ainda mais forte, ainda mais intenso, ainda mais completo. nasceu o meu amor próprio.
céu de júpiter e versificar: alguns amores morrem para que outros possam nascer.
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“Sabe do que precisamos? Noites bem dormidas, banho de mar, lavar o cabelo, sorrir até doer o maxilar, pintar as unhas, pessoas que queira nosso bem, bem estar sozinho ou acompanhado, se enxerga como boa companhia, criar laços sem precisar ser forçado como nós, se alimentar bem e comer suas comidas favoritas de vez em quando, dormir cedo ou tarde tanto faz, desde que você descanse a mente, amar as pequenas coisas, e agradecer as grandes conquistas, festas, mas saber festejar com pipoca e filme quando se encontrar sozinho, sabe o que precisamos, está sempre bem com nós mesmos para está bem com os outros em nossa volta, e ter um coração leve sem peso pra carregar.”
— Coturnos.
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Tô te escrevendo sem muita pretensão, assim como um dia te respondi rapidamente em um momento qualquer. É engraçado passar a observar que algo tão ordinário quanto uma resposta simples fosse acarretar no maior amor que já senti na minha vida.
Que tu continue sendo como é, porque eu te amo assim com todos os detalhes mínimos de tua personalidade. Assim como me cativa com tua aparência, teus cachos que encaixam suave em meus dedos, ou teu rosto que cabe minha mão todinha, teu encaixe perfeito em meu corpo, tua temperatura que sempre me aquece e lembra que estou vivo, além do porquê franco e sem dúvida que é você o motivo.
Que se qualquer hora te passar uma dúvida sequer do meu amor, que minhas palavras retornem a tua mente e martelem a verdade com força, porém delicado, como quem solva uma massa de pizza? por que não? o que sinto é assim, suave, intenso. É você que sinto. É amor, já me perco nos sinônimos como me perco nos teus olhos e te acho com meus dentes e minha língua em teu corpo, onde me sinto a vontade e quero permanecer. Do teu lado pra sempre, sendo teu como já fui desde que te vi pela primeira vez.
Isso não é uma carta ou declaração, embora pudesse facilmente ser comparada a uma, porém pra que me declarar ao óbvio que é eu te amar, na verdade mesmo, é necessário às vezes relembrar e deve ser por isso que estou te escrevendo, o famoso para não deixar o óbvio não dito, eu te amo hoje, eu te amo amanhã e eu te amo sempre.
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Eu acho que a gente não tem muita noção das coisas quando estamos amando alguém, e eu tô me colocando em prova disso faz um tempo contigo. Minha amiga me falou hoje que não importa se minhas paranoias são verdadeiras ou falsas, se eu sinto que você mentiria pra mim e que eu duvido de você quer dizer que isso não vai pra frente, e eu meio que acho que você concordaria fácil com ela pelo o que você fala. Então eu que me pergunto, assim como você perguntou antes, por que a gente tá aqui? Tu nunca pode duvidar do quanto eu te amo, mas eu não posso colocar em prova a capacidade que eu deveria exercer de me amar em primeiro lugar.
É complicado responder quando se tá com raiva, fazer promessas quando se tá feliz e, principalmente, tomar decisões quando se está triste. E eu estou triste faz um tempo, embora picos de alegria me confundem vez ou outra. Eu queria muito que a gente desse certo, mas não vou acreditar se você me desmentir falando que queria também, pois se queria não conseguiu demonstrar. E me perdoa por tá jogando culpa fora, eu realmente te coloquei acima de tudo, e do meu lado é só isso que eu vejo, eu sendo alguém completamente submisso a você e contrário a minha própria razão muitas vezes.
As pessoas sempre falam daquilo de que quem ama deixa ir, mas nunca falam a magnitude da dificuldade que é fazer isso. Eu te faço mal e tu me faz mal, independente do bem que vez ou outra nos fazemos. Eu nunca me incomodei com silêncio, já te disse várias vezes isso, pelo contrário, eu encontro paz nele, porém contigo eu não consigo mais ter silêncio, porque independente do quão quietos nos fiquemos, ainda conseguimos ouvir bem alto o barulho que fazemos. Então pra que insistimos tanto? Acho que até teimamos nisso, e a punição é que estamos nos machucando, nos sufocando e nos magoando ao prolongar o fim.
Eu sempre digo que não vou bloquear e acabo bloqueando, as coisas se repetem por conta de um capricho do meu inconsciente em permitir isso. Dessa vez eu vou só apagar tudo, e não esperar nenhuma mensagem de volta ou ligação, esse é o momento de dizermos tudo que temos pra dizer, e se não conseguimos, acaba aqui. Porque já basta pra nós ficarmos visualizando respostas ditas a minutos, horas e dias atrás, ou sequer que não foram enviadas.
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Eu quero ser o bastante, eu quero ser o suficiente ou mais para você. Mas se em algum instante eu deixar de ser quem você quer ter ao seu lado, não minta para mim. Não faça planos comigo, não se declare, não se demore ao meu lado. Simplesmente diga a verdade e vá embora. Todos nós merecemos uma chance de encontrar o amor sem que haja empecilhos de um velho romance frustrado.
Sarah Lima.
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“Entre pessoas e livros, eu prefiro livros, entre pessoas e animais, eu prefiro animais, entre pessoas e meu quarto, quieto e aconchegante, eu prefiro meu quarto, mas não se engane, eu sou sociável, saio com pessoas, vou em festas, bebo, faço bagunça e derivados do tipo, mas entre pessoas e livros, eu prefiro ler livros, porque ler pessoas é complicado, entre pessoas e animais, eu prefiro animais, porque amar animais é fácil, e amar pessoas é difícil, entre pessoas e meu quarto, eu prefiro meu quarto porque meu quarto é quieto e aconchegante, e pessoas as vezes são barulhentas demais e desconfortantes, até parece que estou escolhendo as coisas mais fáceis, e estou mesmo, e isso está me tornando cada vez mais antissocial, e não me vem com essa de “aceitar” o difícil, não me vem com essa hipocrisia de “Ah isso” “Ah aquilo”, Todo ser humano em algum momento já atravessou a avenida fora da faixa de pedestre, e os acidentes ocorrem na maioria das vezes ali, agora eu só quero atravessar na faixa e não lidar com pessoas, claro que podem ocorrer acidentes ali também, mas entre a faixa de pedestre e se jogar na avenida, me desculpem eu fico com meus livro, meu animal e em meu quarto.”
— Coturnos on antibodies.
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