Me senti abraçado
costas quentes
coração acelerado
correndo na direção
contraria ao poente
pra que amanhã se apresente
a todo vapor
vinha eu
com o por do sol no retrovisor. 🌄
#sunset #poesia
Aqui, navego águas internacionais, sobrevoo mapas astrais, mantenho tudo à distancia e dentro do alcance.
Aqui, aprendi como se faz, num fogo eterno encontro paz, de fogo em fogo corro atrás do que de escolher não tive chance.
Presenteio o ego, cego, com utilidades ancestrais, aqui, onde o espírito vale mais, onde a minha voz não se cala mesmo que eu me canse.
Aqui onde as horas não passam, aqui onde o sol não me vê, aqui onde eu não moro, não existes sem mim nem eu sem você.
Aqui onde busco a liberdade, fujo nem por um segundo, aqui bem vindo seja, aqui é o mundo, aqui é o meu mundo.
Sei lá quando conheci esse cara. Não lembro mesmo, talvez fosse tão pequeno que ainda não gravasse as coisas. Mas lembro e sou muito grato pelo dia que me convidou pra tocarmos juntos. E lá se vão quase cinco anos, eu era mais magro (acredite!), e menos barbudo. Pluguei o o cabo pê dez na violinha e tínhamos daí uma dupla sertaneja. Mas a gente não resistia e sempre tocava rock também. Era uma farofa.
Eu me mudei mas me esforço pra continuarmos tocando juntos. Me faz bem, sempre vale a pena! Porque sabe como é né, a gente até tenta fazer um som, mas o que mais a gente faz é se divertir.
Acabei de inventar, há uns cinco anos, uma música pra preencher: Não só meu repertório que ainda engatinhava com as primeiras apresentações, mas a forma de vácuo formado por tantas portas que se abriam ao mesmo tempo.
Aos quinze, eu queria responder, saber mais de mim e do amor. É aquela fase que todo mundo passa, e quando ela passa, parece que foi rápido demais. Acabei inventando...
E apesar de ainda poder dizer "Que eu não tenho aquela pinta de surfista", arrisco uma natação. Aliás, porque cabem tão poucas perguntas num refrão?
Composições exaltando o poder da mulher sobre nós homens é lugar comum na música de nosso tempo. Mas não diminui-se por isso o brilho desta canção.
Posso afirmar, com certeza, que Garotos II, está entre as canções que mais executei nos lugares que tive oportunidade tocar. Seu arranjo simples e intimista, desenhado nos acordes e inversões do violão de Leoni permite a reprodução fiel despendendo de pouco aparato instrumental, mas muito sentimento. Sua introdução característica a torna rapidamente reconhecível mesmo aos ouvidos menos atentos e abre as portas para sua letra e melodia impecáveis.
Alô, Alô, ei... Testando... É, parece que tá tudo em ordem pro som começar aqui no meu blog. E o que quero transmitir, em alta frequência, é aquele grave pesado. Pra ressoar aí na tua caixa torácica, te balançar sem você querer. Também aquela faixa dos 12kHz que parece que bate na pontinha da orelha quando tu bota um bom fone.
É pra quem tem uma verdadeira história de amor com suas listas de reprodução, escolhidas a dedo. Pra quem faz parte do seleto grupo, que tira aquela hora do dia, em que a unica coisa que tem pra pensar é no som que massageia seus tímpanos. Amantes da musica em alta definição e também pra quem gosta de poesia e sentimento, é pra vocês que eu vou trabalhar, pra alcançar um alto nível nas minhas composições e nas minhas releituras, estas últimas, que tentarei subir semanalmente aqui.
Hoje eu mandei O Rappa, aqui no sofá da república. Porque eu não consigo ficar imóvel na poltrona num dia de domingo.
Cinco de dezembro de dois mil e treze foi uma noite pra guardar na memória. Trezentas pessoas, muitos amigos... foi animal tocar pr'aquela galera e um desafio segurar baixo e vocal.
Um dia, tudo estava perfeitamente preparado, estático e calmo, só o que se ouvia era um chiado baixo de alguns alto-falantes surrados... O repertório na ponta dos dedos e uma coceira na garganta, era de vontade de gritar ao microfone que brilhava chamando a atenção.
As pessoas demoravam-se mais do que de costume pra chegar...Talvez fosse resultado do horário de verão que acabara de começar, ou talvez simplesmente não viriam.
E foi a primeira vez, descobri que o que sentia era essência da arte, que sem ouvidos e mais do que isso, corações, de nada adiantava talhar na madeira do meu violão meus pensamentos. Tinha a ver com a aquela frase: "O artista deve ir aonde o povo está".
Aproveitei pra registrar aquele palco ainda vazio, que belo na sua enormidade de cores representa muito bem a diversidade cultural que aquele lugar recebe.
Comecei cedo a correr atrás de algo que me parecia inalcançável... distante no tempo, hoje, eu conheço o caminho e nele ando sorrindo.
Quem diria? Eu que nunca soube dar tudo de mim ou mesmo fazer greve. É tarde por hoje e só por isso eu começo me despedindo. Até Breve!
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