Graham Fitzgerald Pettigrew tem 15 anos de idade e está no quinto ano da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, pertencendo a casa de Godric Gryffindor. Porém estudava na Academia de Magia de Beauxbatons, uma vez que tem cidadania Dinamarquesa.
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
babyvw:
Vanessa não mentiria; sentiu-se um tanto que aliviada ao perceber que a voz conhecida era boa, e não uma voz que lhe trazia memórias ruins como a dos alunos que a zombavam. Graham era um dos únicos amigos que a morena tinha feito no curto período em que residia na escola britânica de bruxaria, o único que se fascinava com sua histórias ‘trouxas’ ao invés de franzir as sobrancelhas e ditar palavras de ódio. Por mais que ela apreciasse e muito a companhia dele, não sabia se queria que o mesmo a visse daquela maneira. Odiava que outras pessoas a vissem chorar, e por isso se escondera num local que imaginava estar vazio naquele horário do dia. Mesmo assim, ela não o afastou, afinal por mais que estivesse triste, ficaria ainda mais sem alguém agradável de seu lado.
Acabou apenas acenando positivamente com a cabeça ao escutar a pergunta dele, dando uma permissão silenciosa para que o moreno se sentasse. Tinha medo de falar e sua voz soar chorosa, o que ela odiava ainda mais do que chorar. Era era uma grifana; deveria ser corajosa, orgulhosa de si, pronta para defender seus princípios. E ela era, em certo ponto. Entretanto, era difícil para alguém tão jovem lutar uma luta tão cansativa quanto a de bruxos preconceituosos que continuavam a olhar de um jeito diferente. Mesmo que os soluços do choro ainda a atrapalhassem, Vanessa não conseguiu conter a pequena risada que escapou ao ouvi-lo mencionar o tal xixi de unicórnio. Ela se lembrava de que aquilo fora a primeira coisa que eles conversaram e, por mais que parecesse estranho, tinha um significado para ela. “Acho que eu preciso de bastante xixi de unicórnio” admitiu, a voz fraca por trás do sorriso tímido em seus lábios.
Mas a próxima questionação não a fizera rir. Na verdade, trouxe as memórias recentes de volta: os outros zombando dela por ser diferente, por ‘não ser bruxa’. De fato, ela não se sentia como uma, e nem tinha certeza se queria ser. Agora sim ela conseguia entender sua mãe, e os motivos que a mesma tivera para fugir do mundo bruxo o mais rápido que pode. “Eu odeio esse lugar” sua voz, mesmo que chorosa, possuía uma pitada de ferocidade em si. A raiva a consumia, assim como a tristeza, as duas numa combinação explosiva. “Eu odeio Hogwarts. Queria nunca ter vindo para cá. Queria ter ficado na minha casa e nunca ter me encontrado com as pessoas ignorantes e cruéis que conheci aqui” as lágrimas voltaram a cair, e Vanessa fechou seus olhos, tentando impedir que elas se acumulassem. Esperava que Graham entendesse que ela não estava falando sobre ele - não que tivesse dado muitas informações sobre o que tinha acontecido, mas ele seria alguém que ela nunca odiaria.
— Nós dois precisamos. — Um sorriso amarelado se formou nos lábios de Graham, mas logo deu lugar a careta de tristeza que ele ultimamente andava exibindo pelos corredores. Ouvir que Vanessa odiava aquele lugar foi, de certa forma, um alívio para o garoto. Não que ele estivesse feliz por ela estar triste, mas sentia-se menos estranho por não ser o único que estava detestando Hogwarts. Graham sempre teve o seu mundo bem estruturado, mas o seu castelo ruiu assim que ele chegou naquele maldita escola. — Eu também, Vanessa. — Concordou, olhando para ela com solidariedade, afinal, ele também precisava receber um olhar daquele. — Eles são uns idiotas, se quer saber. Todos eles. Ou a maioria, já que você e Cepheus são as únicas pessoas realmente boas que encontrei por aqui. — Estava irritado, magoado e ferido, e por isso ele demonstrava uma raiva que nunca antes sentira, mas toda a vontade de gritar com alguém e bater em qualquer coisa era amassada pela tristeza que estava sentindo. A sensação que sentia era de estar levando várias pancadas na barriga, cabeça e peito, mas continuava de pé para que apanhasse mais e mais. Era patético, pra não dizer outra coisa.
Seu olhar seguiu o trilho que as lágrias faziam nas bochechas da amiga, e então ele acabou deixando de lado os seus problemas para que pudesse de alguma forma tentar deixa-la mais feliz que ele, ou então apenas servir como um meio de desabafo - as vezes ouvir era melhor que falar. — O que aconteceu? — Indagou de forma cautelosa, o Pettigrew nunca fez o estilo invasivo, e por isso não sentia-se confortável em ultrapassar a linha de outras pessoas, mas sentia que a menina precisava de um ombro amigo tanto quanto ele precisava, e sabia o quão ruim era sentir saudades de casa e não ter ninguém para apoiar. — Você pode falar comigo, se quiser. E se não quiser, nós podemos dividir um saquinho de varinhas de alcaçus. Ou jogar xadrez de bruxo! Você sabe jogar? Eu só preciso que... pare de chorar. — Não queria parecer rude, tampouco estava sendo; o choro não estava incomodando-o de forma que o deixasse irritado, ele só sentia-se desconfortável em vê-la chorar. — O que fizeram para você, Nessa?
29 notes
·
View notes
Text
deconstructingnicholas:
- Segura a porra do pensamento aí! - Nicholas ergueu uma mão e encenou um bico de pato. Tomou um momento para absorver aquela saraivada de palavras que lhe arrancara uma gargalhada estridente, quase malévola, de imediato e que ecoou pelo corredor. - Pettigrew? Aye right que deixaram um espermatozoide desgracento escapar. Din, din, din, what a dia lindo porque você acaba de assumir um posto muito importante: meu novo bichinho de estimação. Tu se transforma em rato também? Diz que sim ou ficarei extremamente triste diante da minha mais nova aquisição. Preciso de um animago a meu serviço.- passou um braço pelo ombro do garoto e se fez da conversa para indicar o caminho em direção às escadas. Não tinha intenção de machucá-lo, mas ninguém precisava ficar sabendo. Próximo do grande corrimão, se afastou subitamente e vistoriou o rosto do mais novo. A cor dos olhos do Mackenzie faiscaram de pura malícia que se fortalecia no sorriso de desdém que curvou o canto de seus lábios. Pettigrew era sinônimo de chacota entre os Mackenzie e nem fodendo perderia aquela chance. Ainda mais porque o garoto parecia viver em outro planeta. Claramente iludido. - Conversa séria: queria saber como tu conquistou acesso à Hogwarts porque Pettigrew, salvo engano, significa aborto. Mas o que esperar de quem ousou ser um rastro de porra? Isso mesmo, vossa majestade. Tu nasceu por acidente e, de quebra, piora as coisas bostejando sobre Peter ser um grande homem. Caralho, que mundo tu vive? - suspirou falsamente e indicou o lance de escadas. - Eu poderia me chamar de Sinistro, mas já tem quem ocupe esse posto, mas tu se apresentou para a pessoa errada. Pro teu azar, sou fã da nova geração de Potters, Longbottoms até dos bichinhos Malfoys. Mas do jeito que é burro, capaz que nem entenda a referência. Todo caso, estamos diante do triste fim de Graham Pettigrew. Uma criaturinha que não anda contando com boas amizades porque é de uma falta de tato o que andam fazendo contigo. Na verdade, nem é, eu mesmo estou segurando a vontade de rir porque trairagem, aqui entre nós, é de berço. Sujo falando do mal lavado, sad but true. Porém, eu tenho prestígio e esse mundo bruxo depende do meu dinheiro para… Ah, porra, bancar bolsa Pettigrew agora? - observou a escada em espiral, cogitando por um momento se deveria empurrá-lo dali.- Little rat, escute quem poderia estuporá-lo agora mesmo só porque está com um tremendo tédio: essa é tua chance de sair de Hogwarts porque a última coisa que precisamos é de uma histeria por leptospirose. Imagina, tu ter que arcar com um monte de morte, ainda mais se for de sangue-ruim, só por ser quem és. Tsc, espero que não chore porque a última coisa que precisamos é descobrir que tu és uma garotinha.
Me No primeiro momento Graham achou a atitude do desconhecido engraçada, afinal, de alguma forma ele pareceu um cara legal - ainda que estivesse nitidamente caçoando do menino. O Grifinório permitiu-se rir divertido com as palavras alheias, afinal, mesmo que viesse carregadas de palavrões, soavam de uma maneira tão engraçada quanto a risada que Nicholas deu no inicio. — Eu tentei, — respondeu sinceramente, achando que aquela era realmente uma conversa amigável com um estranho que conheceu o seu avô. — mas acabei me perdendo no meio de caminho e o que eu virei foi um gato - literalmente, não no sentido figurado de me achar bonito. Não sou narcisista, sabe? Você precisa de ajuda? Minha forma animaga não é tão pequena quanto um rato, mas consigo ser bem hábil como um gato... — Ainda mantinha o tom orgulhoso em sua voz, mesmo que em certo momento o tom veio a oscilar e revelar certa frustração quando disse não conseguir ter se transformado em um rato. Ainda assim, conseguir se tornar um animago com tão pouca idade - aos doze anos ele se transformou - era um feito na qual, juntando com a vontade de parecer com a história do avô que conhecia, ele se orgulhava muito.
Não fez nenhuma objeção quando o homem passou o braço por seus ombros e levou-o até as escadas, eram poucas as pessoas que costumavam conversar com ele, e se o mais velho quisesse o fazer, Graham não negaria. No entanto toda a boa vontade e disponibilidade do Pettigrew pareceu ter sido empurrada escaria abaixo quando Nicholas voltou a falar, dessa vez parecendo muito menos amigável do que já não parecia tanto antes. Graham engoliu em seco, fitando o outro com um olhar que beirava a pedir socorro pro vento, pro nada, pra qualquer um que aparecesse ali. Não estava de fato com medo dele - até aquele momento -, mas simplesmente estava assustado com a forma em que era dirigido; aprendeu a acostumar-se com a chacota que frequentemente recebia, mas ninguém nunca havia falado de uma forma tão direta e maliciosa. Com exceção a James Potter, talvez. — E-eu acho que você c-cometeu algum engano... — Sua voz oscilou no meio da frase, e dizia aquilo enquanto olhava para os degraus que pareciam nunca ter fim. Agora sim ele estava com medo. — Eu não tenho nada contra essas famílias que você citou, do contrário até admiro eles. Potter, Weasley... Eu conheço a história deles! E dos Malfoys, é claro, que foi uma das famílias que mais apoio Você-Sabe-Quem. — Se Graham não estava entendendo nada à poucos minutos atrás, agora mesmo que sua cabeça estava prestes a explodir. Mas não pode culpar totalmente a ingenuidade do menino, é claro. Graham nunca morou na Grã-Bretanha, e tudo que sabia sobre a guerra era os detalhes que estudava em História da Magia, em Beauxbatons. E sabia das histórias que sua avó contava também, sobre seu avô; um do integrantes da Ordem da Fênix, que fora assassinado pelo melhor amigo e traidor - e esse era o motivo na qual o menino tinha tanto orgulho. Serena, a avó de Graham, fugiu da Inglaterra quando Peter foi supostamente assassinado, e se escondeu até o momento em que teve certeza que Voldemort havia sido derrotado. Ela ficou reclusa morando na Dinamarca, e Peter Pettegrew era o último nome que ouvira na história das duas grandes guerras. Então não é surpresa que o menino Pettigrew não tenha conhecido a verdade sobre seu avô, afinal, qualquer bruxo que more em um país um pouco distante faria uma enxurrada de perguntas sobre qualquer um que não seja Harry, Dumbledore ou Voldemort sejam feitos; afinal, estes sempre foram os nomes mais evidentes durante a Segunda Guerra bruxa. Nem mesmo Severus Snape, que era considerado grande herói para boa parte dos bruxos, era retratado assim. Para aqueles menos ligados, Snape sempre seria o homem que assassinou um grande bruxo por ordens de Voldemort. — Eu não vou sair de Hogwarts! — Por um breve momento sua voz foi firme o suficiente para que pudesse rebater as palavras do homem, mesmo que o medo de ser empurrado para a morte fosse grande, a raiva que tinha dentro de si era muito maior. — E também não vou matar nenhum “sangue-ruim”! Uma das minhas amigas é nascida-trouxa, e ela é muito legal, porque diabos achariam que eu atacaria pessoas nascidas-trouxas? Eu não sei o que esta acontecendo, mas você não pode sair falando essas coisas para alguém, você deve, sei lá, ter se enganado... Tem certeza que não estamos falando de pessoas diferentes? Ser um Pettigrew não significa ser um aborto, você está maluco, dude. Mil desculpas, mas eu não faço ideia do que está se passando aqui, e estou atrasado para minha aula de Runas Antigas. E não, eu não vou chorar. — Durante todo o seu discurso ele tentou manter-se o mais firme e convicto possível, mas algo na mente do menino parecia gritar o quão errado o pensamento do mesmo estava. Não sabia os motivos de sofrer tamanha rejeição, mas aos poucos parecia confirmar que o seu sobrenome era a origem de tudo, e aquela conversa estava servindo para deixar aquilo mais nítido, mesmo que por alguma ironia, aquilo totalmente confuso na mente de Graham.
#t#w: nicholas m.#desenvolvimento#//#desculpa a demora pra responder!!!#e muuuuuuito obrigada#pq o graham ta cagando de medo do nicholas#e eu to rindo#e ta me ajudando no desenvolvimento do guri#tadinho do ratinho
18 notes
·
View notes
Text
firstpotter:
“Você está brincando, não é?” os olhos do Potter se arregalaram ao escutar o sobrenome dele, e mais ainda quando percebeu a maneira com que esse falava sobre o avô. Peter Pettigrew havia sido o homem que, tecnicamente, matara seus avós, e que junto com Voldemort quase acabara com a vida do pai também, além dos diversos alunos de Hogwarts que morreram naquela época por causa deles e seus seguidores. James sentiu uma raiva nunca vista nele o invadir, e estava tentado a dar um soco na cara de Graham. Como ele poderia ser tão mesquinho ao ponto de se orgulhar de um assassino traidor e, ainda pior, zombar disso o perguntando de sua família? “Você deveria apodrecer em Azkaban como o seu avô também deveria ter ido. Eu tenho nojo de você” ele cuspiu as palavras, os olhos fixos no mais novo.
A entonação na voz do mais velho em sua frente fez com que Graham ficasse surpreso, não só surpreso como também assustado. — Porque eu brincaria com isso? — Perguntou totalmente confuso, repassando em sua cabeça as frases ditas anteriormente, imaginando se havia falado algo que viesse a ofender o Potter.
Graham não fazia ideia dos motivos que levaram James a ficar tão alterado e cuspir palavras tão duras na cara dele, como se o Pettegrew fosse uma praga a ser exterminada; mal sabia Graham que James tinha todos os motivos do mundo para o fazer. No entanto, ao ouvir a última frase dita pelo mais velho, uma onda de raiva invadiu o menino; quem ele era para falar aquilo, afinal? — Qual é o seu problema, cara? Como pode ter nojo de alguém que nem conhece? E- eu não fiz nada para você. — Ainda que estivesse irado ele não era burro de ofender - mais -, afinal, James tinha duas vezes o tamanho do grifinório, que acabou se encolhendo ao gaguejar.
#c#w: firstpotter#desenvolvimento#viada#to com dor pelo meu menino#mas mt obrigada#agora consola ele na vanessa ijaidjsoidjsad
18 notes
·
View notes
Text
— Eu sou o Graham. Graham Pettigrew. Já deve ter ouvido falar do meu avô! Peter, o nome dele, mas algumas pessoas o conhecem como Rabicho. — Dizia Graham todo orgulhoso para a pessoa que perguntara seu nome. — Ele foi um grande homem, sabe? — Um sorriso igualmente orgulhoso tomou os seus lábios. Graham, que conhecia apenas a primeira versão da história de Peter Pettigrew, sentia um orgulho incabível do falecido avô. Para o garoto, Peter havia morrido como um herói, tendo sido assassinado por um de seus melhores amigos - Sirius Black. — E quanto a sua família? Quer me contar a história dela?
ooc: O Graham só conhece a parte da história que vai até quando o Sirius supostamente mata o Peter, e por isso vai para Askaban. Eu REALMENTE preciso de pessoas que repreendam e rejeitem ele, acabem tirando sarro ou fiquem irritados com ele sentir esse ‘orgulho’ do avô, então se o seu personagem puder fazer isso, eu vou agradecer muito, porque é algo que eu preciso para desenvolver ele e tudo mais!!! Se o seu personagem estiver cagando pra quem foi o Pettigrew, ou até mesmo simpatize com o menino Graham, pode responder amigável que também serve ♥ Só não contém ainda a história do avô dele asdosdjiksjdioj, mas de resto podem até azarar!!!
#starterpatronus#leiam o read more pleaseeeeee#o último starter do Graham foi em janeiro então ta na hora de colocar o menino pro mundo#Aliassssss: eu sou a Ani e jogo aqui com a Bobbi. Graham e Oliver. Se alguém quiser plots é só chegar no chat#♥♥♥
18 notes
·
View notes
Text
Graham nunca foi o garoto solitário, do contrário até! Sempre se viu cercado de vários amigos e pessoas que o queriam bem tanto quando ele as queria bem. Mas isso em Beauxbatons, é claro. Em seu primeiro mês de aula o Pettigrew já havia passado por situações que ele jamais havia passado, e aquilo estava deixando-o péssimo, não só psicologicamente como também de forma física. Ora, ele já havia sido xingado, virado chacota diversas vezes, e como se não bastasse, tinha sido azarado tantas vezes que não sabia contar. Nos primeiros dias no castelo ele levou tudo aquilo como uma enorme brincadeira, como se fosse um “ritual” para os novatos e coisas do tipo; sabe-se lá como eles agiam em Hogwarts, não é mesmo? Mas nos dias seguintes as coisas continuavam ruins, e só tendiam a piorar. O pior de tudo aquilo? Ele não fazia ideia das razões que levavam as pessoas agirem de uma forma tão má com ele. Na verdade, saber ele sabia, só não entendia.
Toda vez que dizia seu sobrenome, seguido do orgulho em contar de quem era neto, o ambiente em sua forma parecia mudar. De um segundo ao outro as pessoas lhe viravam as costas ou o tratavam de forma hostil, sem uma explicação ou motivo certo; e aquilo estava detonando o menino, que até então recusava-se a perguntar os motivos. Depois de mais uma vez ter sido menosprezado por alguns colegas de classe, o menino decidiu que precisava de um lugar onde ele pudesse ficar sozinho, ainda que detestasse a solidão, não via outra alternativa para que pudesse ficar em paz, e foi então que lembrou-se da ponte que ficava nos arredores do castelo, onde as pessoas costumavam usar apenas para a travessia de Hogwarts até Hogsmead, o que acabava deixando o lugar quase vazio e perfeito para qualquer um que quisesse fugir do mundo real. Perfeito para Graham, que queria fugir de tudo.
Não é preciso dizer a surpresa que foi para o grifinório encontrar Vanessa, que estava sentada no chão ao lado de um dos pilares que sustentavam a ponte. Graham daria meia volta e encontraria outro lugar, não queria parecer um perseguidor ou algo do tipo, afinal, só os dois estavam ali e a menina bem sabia o quanto Graham era solitário, visto que ele já deixou isso bem claro durante suas conversas, e tinha medo de que a animação que demonstrava sempre ao falar com ela fizesse dele parecer um daqueles garotos fanáticos. Como dito: daria. O seu pensamento acabou mudando assim que ouviu uma fungada, e então ao olhar de longe para a garota, pode perceber que ela estava triste, talvez mais do que ele estava. Não demorou muito para que ele caminhasse até lá e parasse em frente à ela, com um meio sorriso nos lábios. — Oi, tudo bem? — Perguntou antes mesmo de perceber que ela chorava, e quando ouviu a resposta da menina, uniu os lábios com pesar. — Se impota? — o menino indicou de forma desajeitada o lugar vazio ao lado dela, pedindo permissão para sentar e fazendo-o logo em seguida. Suas costas encostraram no pilar e ele flexionou os joelhos ao sentar. — Sabia que xixi de unicórnio faz você parar de suar pelos olhos? — Olhou para o rosto da mais nova e tentou esboçar um sorriso ao falar. Graham também estava mal, muito mal, mas ele era o tipo de pessoa que colocava os amigos à frente de todos - e fora Cepheus, Vanessa fora uma das únicas pessoas na qual o Pettigrew havia criado um vínculo. — Você tem certeza que está bem? Pode conversar comigo se quiser. Prometo não contar pra ninguém - eu nem tenho com quem conversar mesmo.
“Eu estou bem” a menina respondeu automaticamente assim que sentiu a presença de alguém ali. Era perceptível o fato de que ela estava chorando há segundos atrás, e tudo devia-se ao acontecimento na saída de sua aula de Feitiços: por Vanessa não conseguir executar bem uma das tarefas simples da aula, alguns alunos começaram a zombar da mesma, chamando-a de esquisita e pior, de sangue ruim. A morena sabia o que isso significava, afinal, seus avós eram bruxos e lhe ensinaram muita coisa e, por mais que ela soubesse que tinha sangue bruxo nas veias, receber aquele tipo de tratamento acabara com a pequena. Mesmo sabendo que a pessoa ainda permanecia ao seu lado, Vanessa continuou sentada, limpando as lágrimas que escorriam por seu rosto.
#t#w: babyvw#perdoa o tamanho ahhhh#pode responder pequeno#ta bom???#eu só queria dar uma introdução pra ele estar triste também#então não tem problema se diminuir aishdashd
29 notes
·
View notes
Text
— Eu fui. Acabei ficando sozinho por lá, ainda não conheço muitas pessoas... Mas foi legal, até. Bom, tinha sushi de graça, então não preciso nem dizer que fiquei ao lado da mesa o tempo inteiro. Por nada não, esquece! Tenho outra pergunta: você pode ser minha dupla na tarefa de Herbologia?
Não, eu não fui nessa festa. Aliás, não fui nessa festa nem a nenhuma. Digamos que eu não sou muito fã de festas, sabe? Confusão não é pra mim, não. Mas porque pergunta?

52 notes
·
View notes
Text
Sorry dude, mas eu não sou britânico... Na verdade, eu compartilho da sua ideia sobre a França; aquele lugar é sensacional! Eu estudei em Beauxbatons até seis meses atrás, e... Well, eu acho que prefiro a França mesmo. Mas, realmente, o povo aqui sabe dar uma festa.
Sabe, eu amo a França, melhor país, sem discussão…mas devo admitir que vocês britânicos sabem fazer festa. Talvez até melhor que nós franceses, mas foco no talvez. Nunca assumiria nada. VAI FRANÇA!

51 notes
·
View notes
Text
Graham havia atravessado a casa dos gritos para que pudesse ir até a mesa de comidas, e esse trajeto foi extremamente difícil por conta do aglomerado de pessoas em um lugar tão pequeno. Assim que conseguiu chegar onde queria, com sua roupa molhada por algum tipo de bebida, acabou xingando baixinho. — Merde! — Falou em francês, ainda acostumado com o sotaque da antiga escola. — Ah, oi! Vanessa, não é? — Um breve sorriso apareceu em seus lábios assim que ele viu a menina, que conversava com uma colega. — Como você conseguiu chegar até aqui? Quero dizer, sei que é pelo salgueiro e tal, mas não teve nenhum problema no meio do caminho? — Indagou, servindo-se de um temaki. — Desculpe se estou parecendo um intruso, é que o garoto que veio comigo sumiu, e eu pareço um peixe fora d’água nessa festa, então... posso sentar aqui com vocês?
❝Eu nem deveria estar aqui porque não tenho idade pra esse tipo de coisa e não fui exatamente convidada, mas… quer dizer, tem pizza e sushi à vontade. Quem recusaria isso? Eu sou nova, não burra❞
15 notes
·
View notes
Text
Graham coçou a cabeça um tanto constrangido assim que a morena pediu a sua bebida. Não que o Pettigrew fosse puritano ou coisa do tipo, mas ele não costumava tomar bebidas alcoólicas, e é por isso que em sua mão tinha um copo onde o suco mudava de cor e sabor a cada gole: sucos sortidos. — É que... Isso não tem álcool, sabe? É uma bebida doida, mas sem álcool. Mas se você quiser mesmo assim... — Estendeu o copo na direção alheia, para que Afrodite pudesse o pegar.
Ah, por favorzinho, me dá sua bebida vai. Eu prometo que te dou o que você quiser, sim?
32 notes
·
View notes
Photo
Hogwarts, 1978. — Peter&Serena
3 notes
·
View notes
Text
Well, reprovar tem seu lado bom, não é? Brincadeira. Eu acho que meu pai me mataria se eu reprovasse esse ano, mas eu poderia usar a desculpa de não ter me adaptado a Hogwarts. Ele é muito rígido nesse assunto, sabe? É muito pé no saco. Ele acha que o fato de ser um cara com nome no Ministério, faz de mim obrigado a seguir os passos dele e ser um filho modelo; não que eu não seja, já que dificilmente me meto em confusão, mas é que as vezes parece que somos fantoches. A todo caso, eu estudei o suficiente por hoje e estava pensando em dar uma volta por ai, você topa ir comigo? Isso é, se não for encontrar a menina Lovegood.
“Talvez essa seja uma das épocas incríveis em que eu agradeço por estar tão atrasado na escola. Não preciso me preocupar nem com NOMs nem com NIEMs esse ano. Só vou estudar para as minhas provas finais como uma pessoa normal e rir da cara dos zumbis que tomaram Hogwarts.”
#c#w: rangecontrolcepheus#tive que citar a marj hehehhdhs#meu sonho um plot do cepheus/graham/marjorie/vanessa juntos#pra usar gifs combinandinho#jkdjsdjksdjsad
35 notes
·
View notes
Text
— Mesmo? Eu achei que a maioria das pessoas tinham medo de morrer; eu tenho. Na verdade, não é medo de morrer, morrer, é medo de como eu vou morrer. Da pra entender? A todo caso, eu acho que a pessoa que te falou isso só está tentando assustar, não existe reais motivos para se preocupar, e também a ideia de que isso afeta só os nascidos trouxas é... impossível? Olha, e Bauxbatons nós tivemos aulas de ciências mágica, o que eu imagino não ter em Hogwarts, e eu posso dizer que isso é muito improvável de acontecer...
Eu não tenho medo de morrer e não é exatamente disso que estamos falando, okay?
13 notes
·
View notes
Text
Graham caminhava todo enrolado, abraçando os pergaminhos em sua mão e dirigindo-se rapidamente para a ula de Teoria da Magia. Era engraçado como, mesmo depois de um mês, o garoto ainda havia se acostumado com os corredores e surpresas que o castelo trazia, o que fazia com que ele sempre se atrasasse para as aulas. Chegou a porta da sala suado, bateu levemente na madeira já desgastada e esperou, ansioso e envergonhado, que o professor abrisse a porta. Sabia que chegar atrasado lhe renderia pontos a menos que os alunos da sua casa olhariam para ele com reprovação, e os outros até ririam - já estava acostumado com aquilo. Aliás, se tem uma coisa que o jovem Pettigrew teve que se acostumar era a chacota que geralmente faziam com ele, pessoas mais velhas que pareciam odiá-lo de forma que ele não sabia nem se quer dizer o porque. Entrou na sala de cabeça baixa, mas logo levantou o olhar para procurar um lugar vazio onde poderia sentar-se e assistir aula.
Não demorou muito até que encontrar uma mesa ocupada apenas por uma pessoa, uma garota morena na qual Graham lembrou de tê-la encontrado pelos corredores assim que ele chegou, ambos estavam tão perdidos que mal tiveram tempo de conversar. Andou até lá, parando antes de sentar-se. — Oi! Se importa de eu me sentar aqui? — Perguntou com certo tom de vergonha na voz, torcendo para que ela não negasse o seu pedido.
@afroditeskratch
1 note
·
View note
Text
Graham tirou o olhar do livro a sua frente e virou-se para a loira assim que ela falou, sorrindo, assim como ela, a fim de parecer mais amigável. — Ãã, isso depende. Você passa suas férias no meio dos trouxas ou dos bruxos? Se for a primeira opção, eu sugiro visitar a Dinamarca e ir até o Paradis Drikke, que é um lugar onde vendem as melhores bebidas que eu já tomei na minha vida - você só vai ter que falar a senha certa e se jogar no lago de um castelo da família real, mas eu prometo que você não vai se molhar. — Balançou a cabeça em um sinal de positivo, Graham imaginava que as chances da garota visitar o local que ele dizia eram muito poucas, mas não custava nada tentar; ele adorava falar dos lugares da Dinamarca. — E se for no mundo trouxa, bem, ache o melhor lugar que venda o melhor café, sempre funciona. — concluiu, o Pettigrew não sabia quase nada da cultura trouxa, então não se arriscaria dando um palpite e se passando por bobo. Além do mais, Graham adorava café e bebidas quentes.
Ao contrário do que era esperado da maioria dos alunos do sétimo ano, a última coisa que Fallon fazia era estudar. A corvina mantinha um pergaminho quase totalmente em branco à sua frente e a pena segura em sua mão. Evans virou-se para a pessoa ao lado e sorriu de forma gentil. - Ok, talvez isso pareça um pouco fora de momento, mas estou criando uma listinha de coisa a fazer durante o verão, então se você tiver alguma sugestão, estou toda ouvidos. -
38 notes
·
View notes
Text
— Well, o meu semestre acaba de começar nessa escola, e eu estou bem confiante que vou passar! Metade das coisas que estão na grade de estudos que montei para a revisão, eu já estudei em Beauxbatons, e o que eu não estudei consegui conversar com os professores e eles aliviaram pro meu lado. Bom, se é que ouvir que terei questões extras no lugar daquelas é aliviar... — Fez uma careta. — E, você cursa Artes? Que bacana! Espero que consiga conversar com a diretora e que ela concorde; ouvi dizer que ela é uma pessoa bem bacana.
- Nah, o final do semestre está bastante tranquilo pra mim. Na verdade minha única chateação é tentar convencer a diretora a permitir uma pequena comemoração de encerramento de atividades no Clube de Artes. Nada muito grande e de preferência apenas para membros e tal. Pode ser um sarau ou apenas uma pequena exposição com os trabalhos do semestre, ainda não sei. - deu de ombros. - O que importa é que esse semestre infernal finalmente está acabando, não é mesmo?!
7 notes
·
View notes
Text
— Porque? O que houve? Desculpe, eu acabei não prestando atenção...
Eu simplesmente não sei o que tô fazendo da minha vida.
16 notes
·
View notes
Text
— Ok, já estranho um garoto de quinze anos que acaba de chegar em Hogwarts estar ajudando uma garota de dezessete a entender qual as propriedades do acônito, e ainda assim você não prestou atenção no que eu falei? Par Dieu! Vocês de Hogwarts são muito estranhos.
— Você vai repetir isso, não vai? Por que eu não entendi bulhufas do que disse. Não desiste de mim não, te dou uma xavasquinha doce depois, de graça.
33 notes
·
View notes