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Os Instrumentos Mortais, 1: Cidade dos Ossos
Capítulos 6, 7, 8 e 9.
6. Renegados
— Você nunca ouviu falar que a modéstia é um traço atraente? — Só para pessoas feias
— Apenas se dê por satisfeita por ter batido em mim, e não em Alec. Ele teria revidado. — Ele parece estar apenas procurando uma oportunidade
— Parabatai — disse Jace. — Significa um par de guerreiros que lutam juntos, mais próximos que irmãos. Alec é mais do que apenas meu melhor amigo. Meu pai e o dele eram parabatai na juventude. O pai dele era meu padrinho, é por isso que moro com eles. São minha família adotiva. — Mas seu sobrenome não é Lightwood. — Nao
— Mas por que alguém faria isso consigo mesmo? — Ninguém faria isso. É uma coisa feita a eles. Por um feiticeiro, talvez um habitante do Submundo que tenha se desvirtuado. Os Renegados são leais a quem os tiver marcado, e são assassinos impetuosos.
7. A Porta de Cinco Dimensões
— Eu uso ferramentas que são mágicas. E para fazer apenas isso precisei passar por treinamentos rigorosos. Os símbolos tatuados na minha pele me protegem. Se você tentasse usar a lâmina serafim, por exemplo, provavelmente queimaria a pele, isso talvez até a matasse. — E se eu tivesse as tatuagens? — perguntou Clary. — Poderia utilizá-las? — Não — disse Jace mal-humorado. — As Marcas são apenas partes de um todo. Existem testes, provações, níveis de treinamento... ouça, esqueça isso, tá? Fique longe das minhas lâminas. Aliás, não toque em nenhuma das minhas armas sem permissão. — Lá se vai meu plano de vendê-las no eBay— resmungou Clary. — Vendê-las onde? Clary sorriu maliciosamente para ele. — Um lugar místico de grande poder mágico.
— A maioria dos mitos é verdadeira, pelo menos em parte. — Estou começando a entender isso.
— Porque são semi-humanos, semidemônios. Todas as bruxas e feiticeiros são mestiços. E, por serem mestiços, não podem ter filhos. São estéreis.
— Jocelyn era o que era — disse Dorothea. — Mas no passado ela foi como você. Uma Caçadora de Sombras. Parte da Clave. — Não — sussurrou Clary.
8. Arma de Escolha
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desisti de fazer resumo, assim vou passar a vida toda com um livro só
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Jace Herondale



Alec Lightwood
Os Instrumentos Mortais, 1: Cidade dos Ossos
Capítulos 3, 4 e 5.

3. Caçador de Sombras
Clary e Simon entram no Java Jones, e a garota busca uma mesa para sentarem. Uma menina perto dela pergunta se Simon é namorado de Clary, se está solteiro, ou se é gay.
— Você não é gay, é? O tom verde de Simon se intensificou. — Se eu fosse, me vestiria melhor.
Em uma tentativa meio frustrada de se declarar para Clary, Simon faz alguém rir (disfarçadamente com uma tosse), e Clary percebe que era Jace. Apenas ela o via, novamente, e foi atrás dele quando o rapaz saiu do bar.
Fora do bar, Jace e Clary conversam sobre ele estar seguindo ela, mas ele nega.
— Você parece uma mundana como todos os outros, mas consegue me ver. É incompreensível. — O que é um mundano? — Alguém do mundo dos humanos. Alguém como você. — Mas você é humano — disse Clary. — Sou — disse ele. — Mas não sou como você.
Ela continua confusa, mas Jace começa a falar sobre o que ela pode ou não ser: uma caçadora de sombras. Mostra a marca em sua mão que o ajuda e que todos eles têm, mas ela não tem nada. Em seguida, ele diz que vai levá-la ao Instituto, porque Hodge, o tutor dele, quer falar com ela.
— Somos chamados de Caçadores de Sombras. Pelo menos é assim que nos autointitulamos. Os do mundo de baixo têm nomes menos apresentáveis para nós. — Os do mundo de baixo? — As Crianças Noturnas. Feiticeiros. Os condenados. O núcleo mágico dessa dimensão.
No meio do debate com Jace dizendo que talvez não queira ir, sua mãe liga e conversa com ela, dizendo que não deve voltar pra casa e que ele a encontrou. Quase surtando por não conseguir falar com a mãe de novo, Clary arranha Jace quando ele oferece ajuda, e corre para casa.

4. Ravener
Ao chegar na casa, Madame Dorothea surpreende Clary antes que ela possa subir, falando que ela pedisse a Luke que ajeitasse várias coisas. Quando entrou na casa, viu que estava toda revirada, mas um barulho chama a atenção. Um monstro está na frente dela e começa a atacá-la, machucando-a. Consegue enfiar o Sensor que pegou de Jace na boca do monstro, e tenta fugir, mas algo acerta sua cabeça e a faz desmaiar.
Clary acorda desnorteada, vendo a polícia na rua enquanto está deitada no jardim da mãe, longe dos olhares das pessoas, e Jace cuida dela, dizendo que se feriu pouco, mas que precisa ir ao instituto, pois o veneno do Ravener estava nas veias dela.
Ele a segurou, como se estivesse acostumado a segurar garotas desmaiando, como se fizesse isso todos os dias. E talvez fosse esse o caso.

5. Clave e Pacto
Apagada e no instituto, Clary dormiu por três dias.
Os sonhos a prendiam, um após o outro, um rio de imagens que a levavam como uma folha capturada em uma corrente. Ela viu a mãe deitada em uma cama de hospital, os olhos pareciam hematomas no rosto pálido. Viu Luke, no topo de uma pilha de ossos. Jace com asas saindo das costas, Isabelle sentada nua com o chicote enrolado em si própria como uma rede de anéis dourados, Simon com cruzes queimadas nas palmas das mãos. Anjos, caindo e queimando. Caindo do céu.
Quando acordou, Isabelle estava com ela. Clary continua perguntando sobre Jace.
— Ah, ele é grosso com todo mundo — disse Isabelle alegremente. — É o que o faz ser tão sexy. Isso e o fato de que já matou mais demônios do que qualquer um de sua idade.
Apesar disso, descobre que Jace não é irmão de Isabelle, como supôs, e que é órfão. Depois de se limpar e ir atrás de Isabelle, ela encontra Jace tocando piano. Trocam algumas palavras e depois ele leva Clary para a biblioteca, onde Hodge está.
Hodge é um professor de história que tem um corvo chamado Hugo em seu ombro, ele diz que Clary é uma leitora e apreciadora de livros apenas pelo olhar dela para a biblioteca. Conversam sobre como ela matou o demônio antes de Alec interromper, dizendo não acreditar na história dela, que sua mãe talvez fosse culpada de algo.
Jace revela que fez uma Marca nela e que sobreviveu, então ela não seria apenas mundana, mas sim uma Caçadora de Sombras como ele, Clary nega e diz que sua mãe a contaria se fosse, mas Jace interrompe dizendo que todos tem segredos.
Clary pede para usar o telefone e liga pra Luke, que a dispensa e diz que não é pai dela, e que ela não deve mais ligar. Hodge pede pros meninos saírem para poder falar com Clary em particular.
Hodge e Clary conversam sobre o ataque até ela citar Valentim. Hodge diz que ele era um Caçador de Sombras, mas que morreu há 16 anos, e essa seria uma péssima hora para o nome ressurgir por causa dos acordos entre a Clave e o Submundo. Ele fala como Valentim era um tirano e que queria matar todos que eram meio demônio, matando também alguns Caçadores de Sombras em seu caminho, e era líder do Ciclo, grupo com Caçadores que tinha a mesma visão que ele. Morreu queimando o Cálice que criava novos Caçadores, se queimando, sua mulher e seu filho.
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Clary Fairchild



Simon Lewis
Os Instrumentos Mortais, 1: Cidade dos Ossos
Capítulos 1 e 2.

1. Pandemônio
Nesse primeiro capítulo conhecemos a protagonista Clary e seu melhor amigo Simon, que estão em uma boate adolescente em Nova York. Clary fica de olho em um garoto desde que estava na fila.
— Eu, por exemplo — continuou Simon —, estou curtindo bastante. Isso parecia improvável. Simon, como sempre, destacava-se na boate como um dedão machucado, vestindo calça jeans e uma camiseta velha que dizia MADE IN BROOKLYN na frente. Os cabelos recém-escovados eram de um tom marrom escuro, e não verde ou rosa, e os óculos apoiavam-se na ponta do nariz. Ele não parecia tanto alguém que estivesse refletindo sobre poderes obscuros, mas sim uma pessoa a caminho de um clube de xadrez.
Clary avista o garoto, que já tem a atenção em outra menina:
A menina era linda, o tipo de menina que Clary gostaria de ter desenhado — alta e esbelta, com longos cabelos negros.
(Clary sobre Isabelle Lightwood)
Ela percebe então duas sombras seguindo o garoto, enquanto Simon percebe que ela não presta atenção.
— Enquanto isso — acrescentou Simon —, eu queria te dizer que ultimamente tenho me vestido de mulher. Além disso, estou transando com a sua mãe. Achei que você deveria saber.
Após seguir a garota bonita pra dentro do depósito da boate, o garoto é surpreendido por ela ao ser pego e descobrir que ela — Isabelle, como se apresenta — é uma Caçadora de Sombras, assim como os dois garotos que entraram depois.
Jace levantou a cabeça e sorriu. Havia algo de feroz naquele gesto, alguma coisa que fazia com que Clary se lembrasse de documentários sobre leões que vira no Discovery Channel, de como os grandes felinos erguiam a cabeça e farejavam o ar à procura de presas.
Enquanto Simon vai atrás dos seguranças, Clary se move até o depósito e começa a ouvir a conversa dos quatro, ouvindo os nomes das três pessoas misteriosas e o rapaz punk. Jace, Isabelle e Alec.
Antes que Jace pudesse matar o garoto, Clary intervém.
Alec foi o primeiro a falar. — O que é isso? […] — É uma garota — disse Jace, recuperando a compostura. — Você certamente já viu uma antes, Alec. Sua irmã Isabelle é uma. […] Uma garota mundana. E ela consegue nos ver.
— Você tem razão — disse Jace. — Não se pode sair por aí matando pessoas. […] Isso não é uma pessoa, garotinha. Pode até parecer uma pessoa, e falar como uma pessoa, e pode até sangrar como uma pessoa. Mas é um monstro.
Depois, se desenrola uma briga entre o demônio e Jace, que consegue matá-lo. Clary fica sem entender quando Simon chega com o segurança e não vê nenhum dos três caçadores de sombras que estão presentes, mas vai para casa com desconfiança.

2. Segredos e Mentiras
No segundo capítulo, Clary está em casa no dia seguinte ao ocorrido na boate, tentando desenhar e falhando. O telefone toca, e Simon brinca com ela.
— Olá, eu sou um dos encrenqueiros que carregava facas que você conheceu ontem à noite no Pandemônio. Acho que não causei uma boa primeira impressão e gostaria que você me desse uma chance de compensar por...
Eles conversam um pouco, marcando de se encontrar novamente, dessa vez com a banda do Simon.
Agora, conhecemos mais sobre Clary: seu pai militar morreu antes que ela nascesse, sua mãe é artista, e existe uma caixa com as iniciais do pai “J. C.” que está sempre ao lado da cama de Jocelyn, mãe de Clary.
Aparece Luke, amigo de Jocelyn e que Clary considera um tio. Carrega caixas para empacotar coisas, então Jocelyn aparece. Clary diz que ela é uma Barbie, só que ruiva, e que embora sejam parecidas, ela não é tão linda quanto a mãe. Jocelyn começa a dizer que irão tirar férias, indo pro interior durante o verão, e uma discussão se inicia entre mãe e filha. Luke diz que Clary não é Jonathan, mas a garota não entende o que ele quer dizer. Simon aparece, assustando Luke. Clary sai com ele, ignorando que deveria conversar com a mãe.
Clary fala sobre a casa onde mora, tem três andares e em um deles mora Madame Dorothea, que se diz vidente e profetiza. Ela vê um homem com olhos de gatos sair da casa, mas quando tenta se concentrar nele, ele some, como se não existisse.
Simon acompanha Clary, enquanto comem ele diz que se conhecem há dez anos e que a mãe dela mudará de ideia sobre o verão.
— Será mesmo? — disse ela. — Que você conhece a minha mãe, quero dizer? Às vezes eu fico pensando se alguém no mundo a conhece.
Ela ignora a mensagem de voz da mãe, e caminha com o amigo pela rua, nervosa por estar vendo coisas que não eram reais.
Ela desviou o olhar, temerosa de que, se olhasse para alguém por tempo demais, a pessoa criaria asas, braços extras ou grandes línguas aforquilhadas como cobras.
Ignorou novamente o chamado da mãe e se dirigiu para a poesia falada do amigo de Simon.
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