"...Não sou alegre nem sou triste: sou poeta..." "A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio." (COUTINHO, Afrânio.) Para a matéria Identidade e Cultura ministrada pela prof.ª Andréa Paula na Universidade Federal do ABC. Aline e Karina.
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Amar sozinho Ai de quem ama Vive dizendo Adeus, adeus.
Vinícius de Moraes
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Literatura e Empatia
“A palavra Literatura vem do latim "litteris" que significa "Letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística.” (Wikipédia)
Há quem diga que a literatura, assim como todas as outras artes é inútil, eu não penso assim, a literatura permite que nos coloquemos no lugar do outro, traz empatia, faz com que possamos, enquanto imersos na realidade daquele livro, viver situações que não viveríamos de outra maneira. Nos permite entender as motivações de pessoas muito diferentes de nós.
Choramos e rimos, nos identificamos, nos surpreendemos e nos decepcionamos, amamos personagens e nos afligimos por causa deles, não adianta descartar esses sentimentos por que eles se relacionam ao que não existe, por que eles existem, e os personagens também existem, mesmo que apenas na nossa cabeça e nas páginas de um livro. Os sentimentos não são menos reais por causa disso. “É claro que é na sua cabeça Harry, mas isso não significa que não é real.” (Alvo Dumbledore, Harry Potter.)
Num discurso feito na graduação dos alunos de Harvard, J.K. Rowling, uma de minhas autoras preferidas falou:
Imaginação não é apenas a capacidade humana única de ver o que não existe e criar invenções e inovações, mas sua capacidade mais estranha e reveladora é o poder que nos permite ter empatia por aqueles humanos cujas experiências nós nunca compartilhamos.
A questão é que o que me faz sentir empatia pode não fazer outro senti-la, as pessoas tem reações diferentes ao que leem, algumas podem ler mil livros e sair imutadas, outras, não conseguem ler um livro e não sair nem que seja apenas um pouco diferente.
“A literatura nos ensina que existe um Outro e que ele é diferente de nós.” Alex Castro
A literatura nos permite viajar por outros mundos, fugir da realidade que nos aprisiona.
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Internautas usam poesia para apoiar delegado que escreveu relatório em versos
Internautas recorreram às rimas para comentar o caso do delegado que registrou um crime em forma de poesia em Brasília. Em comentários feitos pelo público na página do UOL Notícias na rede social Facebook, vários leitores defenderam a atitude do delegado Reinaldo Lobo e também utilizaram textos poéticos para expressar a opinião.
“Não vejo nada demais. Com certeza ele é um poeta frustrado que resolveu ser delegado porque paga mais”, escreveu o internauta Elivan Souza (veja reprodução abaixo).
“Admiro o delegado/que com tanta precisão/e sem deixar desagrado/realizou a prisão/do meliante folgado”, escreveu Larissa Almeida.
Veja abaixo mais comentários “poéticos” dos internautas:
A “ousadia” do delegado incomodou a Corregedoria da Polícia, que devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais. “A ideia era mostrar que o delegado trabalha próximo das pessoas e carrega sentimentos”, disse Lobo ao UOL Notícias. “Achei que era um texto adequado até porque não existe nenhuma norma que me impeça de escrever como escrevi.” O delegado usou versos para informar que o detido na região de Riacho Fundo, a cerca de 20 km de Brasília, tinha ficha corrida e estava em uma moto roubada. “Todas as informações que eram necessárias estavam lá. A contestação é só sobre o formato”, afirmou.
No pequeno poema, pode-se ler: “O preso pediu desculpa/disse que não tinha culpa/pois estava só na garupa/foi checada a situação/ele é mesmo sem noção/estava preso na domiciliar/não conseguiu mais se explicar”.
“Queria chamar a atenção para a violência na nossa região. As pessoas estão acostumadas com um formato de texto para relatar crimes e isso é só uma questão de hábito. Não discutiram o mérito e o mérito é que não fiz nada de errado no texto”, alegou Lobo.
Foi a primeira vez que o delegado escreveu um relatório em forma de poesia. “Se me impedirem de fazer outro, o que posso fazer?”, lamentou.
Confira a íntegra do relatório-poético:
Já era quase madrugada Neste querido Riacho Fundo Cidade muito amada Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranqüilo Até que de longe se escuta um zunido E todos passam a esperar A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura Desce um policial fardado Que sem nenhuma frescura Traz preso um sujeito folgado
Procura pela Autoridade Narra a ele a sua verdade Que o prendeu sem piedade Pois sem nenhuma autorização Pelas ruas ermas todo tranquilão Estava em uma motocicleta com restrição
A Autoridade desconfiada Já iniciou o seu sermão Mostrou ao preso a papelada Que a sua ficha era do cão Ia checar sua situação
O preso pediu desculpa Disse que não tinha culpa Pois só estava na garupa
Foi checada a situação Ele é mesmo sem noção Estava preso na domiciliar Não conseguiu mais se explicar A motocicleta era roubada A sua boa fé era furada
Se na garupa ou no volante Sei que fiz esse flagrante Desse cara petulante Que no crime não é estreante
Foi lavrado o flagrante Pelo crime de receptação Pois só com a polícia atuante Protegeremos a população
A fiança foi fixada E claro não foi paga E enquanto não vier a cutucada Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada
Já hoje aqui esteve pra testemunhá A vítima, meu quase chará Cuja felicidade do seu gargalho Nos fez compensar todo o trabalho
As diligências foram concluídas O inquérito me vem pra relatar Mas como nesta satélite acabamos de chegar E não trouxemos os modelos pra usar Resta-nos apenas inovar
Resolvi fazê-lo em poesia Pois carrego no peito a magia De quem ama a fantasia De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia
Assim seguimos em mais um plantão Esperando a próxima situação De terno, distintivo, pistola e caneta na mão No cumprimento da fé de nossa missão
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A realidade não tem graça
Eu não sou mutante. Eu não faço parte de nenhuma liga de super-heróis. Também não saio por aí combatendo o crime sozinha. Eu não ganhei na loteria. Eu não troco correspondências com nenhum habitante do planeta Kepler 22-B. Para falar a verdade, eu nunca conheci nenhum alienígena.
Eu não tenho uma cauda. Eu não sou Jesus Cristo reencarnado. Ou Buda. Ou Saramago. Não tenho nenhum amigo que tenha nascido há mais de cinco mil anos. Também não conheço ninguém que tenha conseguido a imortalidade e depois enlouquecido por não conseguir morrer. Eu não sou uma espécie pré-histórica recentemente descoberta nos esgotos de uma grande cidade. Também não conheço ninguém que tenha feito uma descoberta do tipo.
Eu não acordei transformada em uma barata. Eu nunca viajei no tempo. Nem para a época em que essa terra era dos índios e dos espíritos da floresta, nem para daqui a seiscentos mil anos, quando provavelmente haverá algo que valha a pena ser visto.
Eu não moro em uma casa assombrada por demônios vingativos que derrubam panelas e vestem as minhas roupas para aparecer de madrugada nos corredores. Eu não vejo dinossauros pela minha janela enquanto trabalho. O governo não está trabalhando em uma vacina para conter a epidemia que faz as pessoas perderem os sentidos gradualmente, começando com o olfato e indo até a visão.
Por isso, eu fico esperando encontrar alguém que me conte coisas assim. Mas eu leio os blogs e ninguém fala sobre pessoas que não existem. Todos parecem interessados demais na realidade, em diálogos que aconteceram, em pessoas que conheceram, em notícias que os jornais deram.
Um cara muito famoso uma vez disse que a ficção existe para que a realidade não nos destrua. Algo mais ou menos assim. Não que a realidade não nos sirva; ela apenas não tem graça. Quer dizer, até tem. Porque podemos viver em um mundo que não tem lobisomens ou super-heróis, mas o sentido de viver nesse mundo é justamente poder inventar tudo isso.
Aline Valek
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Então, eu acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas. […] E mesmo que alguém esteja muito pior, isso não muda em nada o fato de que você tem o que você tem.
As Vantagens de Se Invisível, Stephen Chbosky
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não tinha o que dar por isso deu-se
J.Castro (via 1milhogrande)
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grifeinumlivro:As Vantagens de Ser Invisível. Stephen Chbosky (via @sarmentogabi)

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grifeinumlivro:Elogio da loucura. Erasmo de Rotterdam (via Mila Assunção)

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Deboche
O rebanho enganado Por arrogantes vazios Clamam a coroa Dizendo-se distintos Riem da audiência Que mais vazia ainda Não entende nada Que dirá uma linha Vergonha!
Jotacê
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madridistalife:Los libros de mi mesilla de noche, allá vamos #libros #literatura

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