A luta pelas campanhas não deve ser feita apenas nos meses específicos em que ocorrem. Vamos falar sobre isso durante todo o ano. Policrome-se e enxergue o mundo com mais cores. Junte-se a nossa luta.
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Novembro azul.
Em 2003, a Austrália deu início ao movimento Movember, uma conscientização desenvolvida através do dia mundial de combate ao câncer de próstata (17 de novembro), representado pela cor azul. Apesar de em outros países essa ação já existir a alguns anos, no Brasil, só teve real conhecimento em 2014, quando o instituto Lado a Lado pela vida recriou o movimento, mas com o título Novembro azul, para conscientizar sobre as diversas doenças masculina, mas com principal foco no câncer de próstata.
Em muitos outros países, o Movember não é uma simples conscientização, há campanhas e reuniões entre homens para discutir a saúde masculina.
E apesar de ser um simples exame, muitos homens têm um certo preconceito com o Exame de Próstata, visto que se sentem violados ao realizá-lo.
O novembro azul é uma ação que tenta constantemente desenraizar tal pensamento da mente masculina, já que com esse exame um grande mal pode ser evitado. E ao contrário do que muitos pensam, o exame não causa dor, é apenas um pequeno desconforto.
O exame pode ser feito em qualquer idade quando aparecem alguns sintomas como:
· Micção frequente;
· Fluxo urinário fraco ou interrompido;
· Vontade de urinar frequentemente à noite (Nictúria);
· Sangue na urina ou no sêmen;
· Disfunção er��til;
· Dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos se a doença se disseminou;
· Fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.
Mas se não houver nenhum dos sintomas, o exame deve ser feito a partir dos 50 anos de idade. E caso algum familiar tenha ou teve o câncer, o exame deve ser realizado anualmente a partir dos 45 anos.
Entretanto, não é apenas do câncer de próstata que o Movember/Novembro Azul debate, outras enferminadas também são discuidas, tais como:
· Prostatite- inflamação na próstata
· Hiperplasia prostática benigna (HPB)- crescimento da próstata, que só se torna um real problema quando atrapalha a passagem da urina. Muito comum em homens acima de 70 anos
· Câncer de Testículo
· Depressão Masculina
Todas essas doenças são tratáveis, e, se diagnosticadas no início, até curáveis. Por isso essa conscientização é de extrema importância, a sociedade masculina deve ter a concepção de que a sua saúde é muito mais importante do que sua virilidade.
Muitos homens ainda sentem medo, vergonha e até mesmo receio de se submeter ao exame de câncer de próstata. Em muitos locais, o exame de toque já foi substituído pelo ultrassom.
Hoje, entrevistamos José Cláudio Marcussi, 54 anos que faz o exame desde os 40 e destaca importância de se prevenir no que diz respeito do câncer de próstata.
Você começou a fazer o exame com qual idade?
Depois dos 40 como exame de rotina depois dos 50 com o toque
Alguma vez esse exame deu alguma alteração?
Sim. Próstata Aumentada.
Você fez o tratamento correto? Está tudo bem hoje em dia?
Controle por remédio. Está controlada.
Em algum momento você sentiu vergonha de realizar o exame?
Não diria vergonha, mas constrangimento sim.
E como você fez para esse constrangimento passar? Pensa em algo especifico?
Encaro a situação. Melhor que correr o risco.
Você tem algum recado para homens que sentem vergonha dessa situação?
Saúde é mais importante.
Aluna: Glória Isabelle Nunes
Fontes:
www.oncoguia.org.br › conteudo › conscientizacao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Novembro_Azul
https://www.tuasaude.com/exame-de-prostata/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-prostata/1188/289/
https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/novembro-azul-saiba-quais-sao-os-tres-tipos-de-doencas-que-afetam-prostata-23207094.html
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Janeiro Branco
O mês de janeiro é, tradicionalmente, a época do ano em que as pessoas mais costumam projetar expectativas e estão mais determinadas a traçar novos objetivos e abandonar hábitos e costumes não tão saudáveis. Isso porque a virada de ano é vista em nossa cultura como um bom momento para um "novo começo".
Com isso em mente, psicólogos brasileiros decidiram criar uma campanha que trouxesse maior evidência a questões ligadas a um segmento que merece atenção redobrada: a saúde. Mais precisamente, a saúde mental. Criada em 2014, a campanha "Janeiro Branco" procura informar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, visando um debate honesto e empático sobre um assunto que - embora essencial -, ainda é visto como tabu.
A criação de uma campanha desse tipo é de substancial importância para compreendermos a importância do debate acerca do bem-estar mental, uma vez que a vida em sociedade tem cobrado cada vez mais e mais das pessoas. Sabemos que a realidade do mundo atual não é muito benevolente: somos bombardeados com exigências, julgados a todo instante e temos padrões pré-estabelecidos a seguir. Também sabemos quais são as consequências do mundo competitivo em que estamos inseridos: uma população mais estressada com altos índices de desgaste físico e mental.
Qualquer pessoa, em qualquer fase da vida, pode apresentar sintomas de adoecimento mental. Enquanto a ciência e a tecnologia se desenvolvem em ritmo vertiginoso, nós vemos o homem adoecer em ritmo semelhante. É justamente isso que a campanha Janeiro Branco busca combater. Falar sobre saúde mental é salvar vidas.
Aluna: Tainá Oliveira
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PODCAST 02 - Dezembro Vermelho.
Alunos: Amanda Alves de Oliveira, Nathyele Guimarães da Cruz e Rafael Sabino.
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Depressão é assunto sério o ano inteiro.
Depressão é, ou deveria ser, assunto sério o ano inteiro. Os gatilhos emocionais são muitos, os dados de depressão e suicídio não param de crescer. Então, será que as campanhas de Setembro Amarelo estão sendo suficientes?
Todas as áreas da vida e as necessidades do homem são questionadas desde a existência dos primeiros filósofos conhecidos pela humanidade. Não dá para numerar quais são os gatilhos que desestabilizam as pessoas mentalmente e emocionalmente e as fazem perder o sentido da vida. Podem ser as redes sociais, a cultura da perfeição profissional, a cobrança da estética, os preconceitos, as dificuldades econômico-socais, e por que não citar relações amorosas e rejeição de familiares?
O aumento de dados mostra principalmente o que ainda falta na sociedade. Falta empatia, falta responsabilidade afetiva, falta menos julgamento, falta chamar menos as pessoas de dramáticas e mais apoio emocional. A vida de ninguém nunca será fácil. Não viemos ao mundo com um manual da felicidade, mas boas atitudes e tratamentos com o próximo podem amenizar muito as causas. Até porque a depressão é algo interno, então muitas vezes não é perceptível. Às vezes se ri com os amigos, mas quando chega em casa vem o vazio e a sensação de que nada foi suficiente.
A campanha do Setembro Amarelo existe desde 2015 e é maravilhoso ver toda a área da saúde, o governo, a publicidade e a mídia finalmente olhando para isso. Contudo, ainda não é suficiente. Depressão muda totalmente a vida de uma pessoa. Muda o que ela pensa sobre si mesma e isso não é tratamento de um mês. É preciso quebrar paradigmas de que terapia é coisa de louco e, claro, cada um fazer sua parte no dia a dia como os exemplos citados anteriormente.
Alunas: Amanda Izidoro do Amaral e Maryla Danuta Buzati Kasia.
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Alunos: Arthur Alves Campos, Carlos Raimundo Alves Junior e Lucas dos Santos Francisco.
Veja também o PODCAST 02 sobre o DEZEMBRO VERMELHO.
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OUTUBRO ROSA: Mãos que ajudam a combater o Câncer de Mama
Luciana dos Santos Araújo, moradora da cidade de Birigui Sp, há cinco anos atrás descobriu que algo de errado estava acontecendo. Como de Costume, sempre realizava o auto exame de mama, quando em um certo dia percebeu uma secreção vermelha em seu seio e procurou um especialista.
Diante da consulta médica e exames, foi que ela recebeu a notícia de que estava com Câncer de mama. Casada e com quatro filhos, na época com apenas 31 anos ela teve que buscar a superação. Durante o período de um mês ela realizou diversos exames, onde acabou descobrindo mais um nódulo em baixo do braço e ai o desespero bateu mais forte ainda.
Através deste diagnóstico, Luciana precisou fazer a retirada total do seio direito e foi ai que ela não deixou se abater ou transpassar a preocupação para seus filhos.
No período ainda do tratamento de quimioterapia e radioterapia, ela desenvolveu o projeto mãos que ajudam a prevenir o câncer de mama.
Tudo começou com o corte total dos cabelos, que após sair do salão e recém operada, ainda bem debilitada, não mediu esforços para ajudar outras mulheres com a mesma doença.
O projeto visou em arrecadar tecidos e a criação de turbantes para serem doados as mulheres que fizeram o mesmo tratamento que o dela.
Luciana, contou muito com o apoio do seu marido Eduardo Elisiano de Araújo, que aos períodos de folga do serviço colocou a mão na massa para desempenhar esse importante projeto que segue até hoje.
Atualmente Luciana ainda faz o tratamento periodicamente, mesmo tendo a total recuperação contra o câncer de mama.
No Brasil o câncer de mama é um dos que mais matam e somam cerca de 54 mil casos por ano. Com isso vários projetos criados pelo Governo Estadual e Federal relacionados aos meses foram criados e cores distribuídas na forma de prevenção e combate a essas doenças.
As cores dos meses na prevenção de doenças
JANEIRO - Branco: Mente sã, corpo são. O primeiro mês do ano é um alerta sobre a saúde mental. As ações dessa campanha buscam ressaltar a importância de cuidarmos não só da parte física, mas como emocionais para o melhor equilíbrio e bem-estar.
FEVEREIRO - Roxo / Laranja: Apesar de ser mais curto que os demais, fevereiro é um dos meses com mais causas engajadas. O período é referente ao combate da conscientização da lúpus, do Mal de Alzheimer e da fibromialgia. O segundo mês do ano também tem uma campanha "alaranjada", para conscientizar sobre a leucemia.
MARÇO - Azul Escuro: A campanha durante todo o mês de março é voltada ao debate sobre a prevenção ao câncer colorretal.
ABRIL - Azul: É um dos meses que já tem campanha bem conhecida e estabelecida no mundo todo. O Abril Azul é voltado ao debate sobre o autismo, por causa do dia 02/04, que é data do "Dia Mundial de Conscientização do Autismo".
MAIO - Amarelo / Vermelho: O quinto mês do ano é destinado à prevenção de acidentes de trânsito. Já o "Maio Vermelho" tem como objetivo principal informar sobre a hepatite.
JUNHO - Vermelho: O laço vermelho do sexto mês do ano é indicativo para a importância de doar sangue. Isso se deve ao dia 14/06, o "Dia Mundial do Doador de Sangue". Junho ainda se colore de Laranja para a conscientizar sobre a anemia.
JULHO - Amarelo: O sétimo mês do ano ganha a cor amarelada para trazer à tona a conscientização sobre o câncer ósseo e também as hepatites virais.
AGOSTO - Dourado: Nesse mês, entre os dias 01 e 07, acontece a "Semana Mundial da Amamentação", por isso, o período é destinado às informações sobre o aleitamento materno.
SETEMBRO - Vermelho / Verde: O nono mês do ano fica vermelho para ressaltar a importância de cuidarmos da saúde do coração. O período também destaca ações sobre a doação de órgãos e a prevenção do câncer no intestino. Para essas duas campanhas, o mês se pinta de verde.
OUTUBRO - Rosa: Mais divulgado e conhecido por todo o mundo, o Outubro Rosa foi uma das primeiras campanhas criadas (Iniciou nos Estados Unidos na década de 1990) e é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama.
NOVEMBRO - Azul: E se outubro é dedicado em maior parte à saúde feminina, novembro chega para os homens quebrarem seus preconceitos históricos. O novembro azul ganha também um logotipo em formato de bigode para conscientizar a pessoas sobre a importante de prevenir e combater o câncer de próstata. Além disso, a cor também serve para campanhas votadas aos cuidados da diabetes. DEZEMBRO - Laranja / Vermelho: O ano se fecha com cores vibrantes. O "Dezembro Laranja", serve para conscientizar sobre a importância de combater o câncer de pele, enquanto o "Dezembro Vermelho", ressalta a necessidade de prevenir a AIDS.
Aluno: Marcelo Fantoni Valarini, Lucas Andorfato e Nicolas Rossigali.
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Setembro amarelo: entrevista sobre suicídio com o professor Fabrício Otoboni.
Entrevista ping-pong realizada com o professor e coordenador Fabrício Otoboni do curso de psicologia na UNITOLEDO a respeito do suicídio. O setembro amarelo traz à tona discussões a respeito do tema com o intuito de prevenção, já que uma pessoa comete suicídio a cada 45 minutos no Brasil de acordo com a CAS (Comissão de Assuntos Sociais).
1 - O suicídio possui antecedentes desde a pré-história, pode-se dizer que é da cultura do ser humano buscar a paz em meio a tanto sofrimento?
Essa ideia da paz em meio ao sofrimento é algo que precisamos evitar. Romantizar a ideia de paz e sossego depois da morte é algo delicado, pois o sofrimento, ou melhor dizendo, os desafios na vida, são iminentes independentemente do indivíduo durante toda a sua trajetória. A ideia do suicídio é de que uma pessoa que está sofrendo muito tenta tirar o sofrimento que está a afligindo. Ela não quer tirar a própria vida, mas o sofrimento que está enfrentando.
2 - Falar sobre suicídio e os métodos utilizados pode ajudar a prevenir o ato ou a influenciar?
Quando nós estamos alertando a população sobre os riscos, o ideal é falarmos outras coisas e não mencionarmos os métodos diretamente. Por exemplo, o discurso da pessoa que está tentando tirar a própria vida, já que sempre existe um alerta do próprio indivíduo. Ficar atento a esse tipo de discurso é essencial para conseguir orientar essa pessoa a se dirigir a um profissional, seja ele um psicólogo ou um psiquiatra. Isso deve ocorrer o mais rápido possível.
3 - A depressão pode estar diretamente ligada ao suicídio?
A depressão é um dos grandes males que proporciona ao indivíduo o pensamento de suicídio. É uma doença e precisa ser tratada imediatamente caso haja sintomas. Não se deve confundir, entretanto, a depressão com uma tristeza, claro. Hoje em dia é comum a pessoa terminar com o namorado e já dizer “ah, estou muito deprimido”. Não, você não está deprimido, você está triste. A depressão causa uma tristeza contínua e a longo prazo, um vazio interno e desencanto pela vida.
4 - A autoagressão dos indivíduos ocorre antes do ato fatal. Ao serem levados para a emergência é um excelente momento para que médicos e demais profissionais de saúde identifiquem o potencial nível de risco e possam intervir para reduzi-lo?
Antes vamos desmistificar um pouco essa questão. A automutilação, geralmente, não é uma prática ligada ao suicídio. Eu não estou dizendo que pessoas que praticam a automutilação não possam ter outros problemas como uma depressão e, posteriormente, acabarem por dar fim a própria vida, mas essa prática, na maioria das vezes, está ligada aos indivíduos que tem um sofrimento profundo e acreditam através da dor física conseguir amenizar a dor sentida emocionalmente. Quando se mutilam, parecem ter uma sensação de alívio da dor emocional.
Os profissionais da área da saúde que entrarem em contato com esse tipo de prática devem indicar um psicólogo ou um psiquiatra para poder trazer um diagnóstico mais preciso do que ocorre com o paciente. Até por que, precisa haver a identificação se realmente foi uma automutilação ou uma tentativa de suicídio propriamente dita.
5 - O livro “Os sofrimentos do jovem Werther” ficou conhecido como "Efeito Werther" por aumentar o número de suicídios no século XVIII. A série televisiva “13 Reasons Why“ ou "Os treze porquês" , lançada em 2017, fala sobre os treze motivos pelo o qual uma garota de 17 anos se suicidou. Em sua opinião, a série também poderia causar o mesmo efeito que o do livro?
Se uma pessoa com ideações suicidas entra em contato com um conteúdo repetitivo mencionando como se matar, como planejar... Esse tipo de conteúdo, quando entra em contato com alguém já sensibilizado, propicia gatilhos que podem até mesmo ser fatais.
6 - A organização da série juntamente com a Netflix exibia no final de cada episódio o endereço de um site em que estariam disponíveis informações a respeito da CVV (Centro de Valorização da Vida), associação que fornece apoio emocional e prevenção ao suicídio. Em seu ponto de vista foi uma atitude importante?
Eles devem ter percebido estarem lidando com um conteúdo tão delicado e uma forma que podem ter encontrado de apaziguar isso foi retirar as cenas finais e também lançar mão da CVV. Muitas vezes, a pessoa lá no seu reduto, no seu isolamento, quando vê um número de telefone para entrar em contato e obter ajuda... Pra quem não tem nada e está no sofrimento, essa conversa pode ser uma grande ajuda.
7 - Quais medidas deveriam ser implementadas na sociedade para a prevenção do suicídio?
Pesquisar sobre o assunto, falar sobre o assunto, desmistificar algumas ideias... Aquela ideia de quem se suicida tem o pensamento fraco, falta religião, falta de personalidade. Não. O que precisamos fazer é conversar sobre isso para que essas ideias do senso comum sejam desmistificadas e trazer a pauta para o campo da ciência. No Brasil, a cada 45 minutos uma pessoa se suicida. Essa pessoa precisa de ajuda e precisa de um fácil acesso a essa ajuda. Falar sobre é prevenir sobre.
Alunos: Luís Felipe Soares, Danúbia Rizzato e Tainara Borborema.
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