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Trabalhamos com projetos de tecnologia para engajamento, nas áreas de produção colaborativa, cidadania e novas economias.
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powertothecrowd · 11 years ago
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Um papo com Guilherme Valadares, criador do Papo de Homem
O PapodeHomem (PdH) vai mudar. O portal focado em entregar conteúdos que beneficiem a vida dos homens, na prática, vai se transformar em uma plataforma mais aberta e mais simples, mas também com mais profundidade e possibilidades de diálogo. A Engage foi a empresa contratada pelo PdH para realizar essa mudança e já está programando e construindo uma nova cara para esse veículo que hoje tem 1 milhão e 800 mil acessos por mês.
Batemos um papo com o Guilherme Valadares, criador e editor-chefe do PdH, que conta na conversa a seguir sobre a história do portal, a mudança que vem aí e sobre o que pensa da geração de conteúdo na web.
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Guilherme Valadares | crédito imagem: continuecurioso
E: Como foi o início do PdH?
GV: A ideia do PdH é, na verdade, reflexo de uma comunidade que já existia em 2004. Havia um grupo de emails no Yahoo e lá discutíamos sobre diferentes aspectos da vida de um homem. De repente as conversas começaram a se aprofundar, convidamos outros amigos para participar e isso acabou se tornando um fórum, onde as pessoas entravam gratuitamente.  Depois de um tempo, as conversas se tornaram encontros presenciais.
Entendíamos que grande parte do que saía na mídia sobre o lado masculino era estereotipado, sufocante, banal, etc. Foi então que convidei algumas pessoas que faziam parte deste movimento: “quem sabe a gente faz uma publicação que contenha o que a gente quer ler?”. Em dezembro de 2006, criei o PdH, que na época era um híbrido de blog e revista.
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E: E quando foi ao ar, como essa linha editorial foi pensada?
GV: Queríamos encontrar uma fala mais autêntica, que fugisse apenas do que é considerado entretenimento. Buscávamos um espírito diferente para comunicar, um lugar onde várias vozes tivessem expressão e - ainda que fosse um punhado de gente escrevendo -  isso faria sentido. No começo, o PdH tinha um caráter bem utilitário, (ele cita como exemplos disso as seções Dr. Love, Dr. Health e Dr. Drinks) isso significava, dentre outras coisas, dar lugar a tudo que não podia ser impresso numa revista ou falado em programa de TV. Enfim, estávamos gerando um espaço para estas conversas acontecerem.
E: Quando perceberam que o PdH estava crescendo?
GV: Nunca quis que o PdH fosse só um “puxadinho” ou um projeto paralelo. Depois de quatro anos de portal, consegui me dedicar só para isso. No caminho fui encontrando novos sócios também, o Gus Fune, programador que estava desde o momento zero; o Gustavo Gitti, que trouxe muito forte a ideia do trabalho em rede e da transformação; o Felipe Ramos, que entrou como motor de negócios e o Eduardo Amuri, que chacoalhou nossa visão administrativa e financeira. E por aí vai, hoje temos uma super equipe envolvida no PdH. Começamos a entender melhor a visão das marcas, dos nossos clientes, dos colaboradores e a nossa própria posição, de quem estava nas trincheiras do universo masculino.
Em 2007 criamos uma campanha pela transparência online e fomos amadurecendo o crivo editorial e as conversas. (Nesse momento, Guilherme faz uma série de indagações que representam qual questões o PdH vem abarcar):
Como a gente desbrava as fronteiras do conteúdo?
Como encampar diálogos que deveriam acontecer, mas que não acontecem ainda?
É possível fazer um conteúdo que toque as pessoas e torná-lo duradouro?
Como fugir da cultura do conteúdo de entretenimento, auto-estima, consumo, grotesco e sensacionalista?
A maioria dos veículos de hoje estão enjaulados nessa lógica.Tentamos quebrar isso.
E: Estamos trabalhando juntos na criação de uma nova plataforma. Qual é a mudança que vai rolar?
GV: Hoje vemos o PdH como um portal. Queremos transformá-lo numa plataforma que possa colher conversas que valham seu tempo, conversas que realmente importam. Queremos reunir um grande contingente de autores, que sejam da nossa confiança e que tenham escrita crítica. Buscamos expandir a rede e oferecer uma alternativa viável, além do Facebook e de blogs pessoais, para pessoas que tenham algo importante a dizer.
Essa mudança é crucial de várias formas. Por trás desta transformação, existe uma lógica de menos ruído e mais sinal. Eu sinto que estamos perdidos no meio da quantidade de informação circulando na web hoje, então vamos trabalhar com princípios de curadoria e oferecer percursos específicos de conteúdo. Como se fôssemos uma bússula de conteúdo. Estamos tentando construir o veículo que achamos que falta na web hoje.
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Nova sede do PdH e do Lugar
E: Como vocês chegaram até a Engage como empresa para desenvolver a plataforma do PdH?
GV: Nós conversamos com outras produtoras digitais e até tentamos fechar com outras pessoas que conhecíamos, mas depois ficou muito claro para nós que a Engage falava nossa língua. Esse entendimento sobre diálogo, abertura, redes (nós acreditamos) que são os pilares do futuro na web. Eu acho um absurdo não existirem mais produtoras como a Engage. O futuro aponta para isso.
Quando tivemos nosso primeiro papo por skype, já sabíamos que ia rolar. A conversa foi muito autêntica, muito real e alinhada com aspectos de visão envolvidos em nosso futuro, como a lógica de redes, de colaboração e mais abertura. Acho que é uma miopia não procurar empresas que apontem nesse sentido. Tem sido bem legal esse trabalho em conjunto.
E: O que significam comunidades digitais para você?
GV: Primeiro a gente precisa entender que para uma comunidade digital prosperar precisa existir um pré-espaço de alinhamento. No Facebook, por exemplo, existem diversos grupos de discussão, mas que não conseguem se aprofundar. É como se fosse uma sala de vidro e lá fora tivesse uma balada rolando, sabe?
Comunidades digitais são pessoas que se utilizam da tecnologia como ferramenta para criar um espaço de diálogo, onde se permita ter boas conversas e cultivar vínculos de confiança. Se as pessoas não entendem os princípios do espaço é muito fácil perder o eixo e virar só confusão e ruído. E aí já deixou de ser uma comunidade.
E: Na assinatura dos textos do PdH você coloca que é “interessado em criar negócios que não se pareçam com negócios”. Pode explicar a afirmação?
GV: Acho que na verdade a frase correta seria “interessado em criar negócios que não se pareçam com negócios usuais”. As grandes empresas e corporações talvez sejam os únicos modelos pelos quais entendemos o significado de negócios. Temos uma escassez de outros modelos de empresas possíveis, com formas de hierarquia diferente, visão de lucro diferente, impacto diferente. Lucro e faturamento são importantes sim, mas mais importante é gerar algum impacto, no caso do PdH, aos leitores, colaboradores e todas as pessoas que fazem a engrenagem girar.
Acredito em negócios que possam trazer uma nova visão de empresa próspera, que gere mais florescimento humano para todo ecossistema. Utilizando as inteligência do novo mundo (baseado em abertura) e aproveitando as inteligências tradicionais. A pergunta é “como unir estes dois mundos e produzir algo coerente”?
E: O PdH caminha para produzir, cada vez mais, conteúdos de teor crítico e profundo. Como você enxerga o futuro do conteúdo?
GV: Me parece nebuloso, há circunstâncias muito favoráveis para projetos baseados em entretenimento da mais baixa qualidade prosperarem. Mas acho também que os conteúdos produzidos que forem realmente benéficos, terão muito espaço. Tornar essa segunda rota um caminho viável de negócio é que será o desafio.
Parte do problema de hoje é o acúmulo de atenção em criar histórias de apelo enorme, sensacionalista - o que nos afasta das necessidades das pessoas. Nas notícias, existe uma estrutura de personagem, amplificada pelo jornalismo de tese, que nos afasta da empatia e da compaixão. Por exemplo, o livro The News, do Alain De Botton, fala bastante disso e para mim é uma das principais referências para onde deveríamos ir com o futuro do conteúdo.
No meio disso tudo, eu vejo sim uma avenida aberta para outros projetos, que entreguem mais sinal, com princípios de curadoria e discurso mais claro, que, em última instância, visem gerar mais benefícios direto para as vidas das pessoas.
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powertothecrowd · 11 years ago
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Estamos em busca de um desenvolvedor
A Engage está buscando pessoas que queiram trabalhar com negócios alternativos e cultura open source. Também, que possuam experiência com Ruby on Rails, JavaScript e PostgreSQL :)
Procuramos alguém que tenha:
Maturidade para lidar com a sua liberdade
Responsabilidade com suas atividades
Respeito as pessoas e a diversidade
Capacidade crítica 
O que oferecemos:
Um ambiente aberto, que prioriza as pessoas 
Uma estrutura horizontalizada
Autonomia
Flexibilidade de horário e local de trabalho
Se tu achou interessante manda um alô para: [email protected]
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powertothecrowd · 11 years ago
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Engage é uma das colaboradoras do ShareFest POA
Neste sábado, ​dia 19 de julho, ocorre o ShareFest Porto Alegre, um festival de cultura e economia colaborativa, realizado na Casa de Cultura Mário Quintana, das 10h às 21h30min.
  O evento é uma iniciativa da organização americana Shareable e está sendo construído de maneira local e independente. Durante o dia serão oferecidas mais de 500 vagas em atividades gratuitas à comunidade, abordando temas como sustentabilidade, arte, empreendedorismo social, mobilidade urbana, entre outros.
A Engage é uma das colaboradoras do ShareFest. Estamos participando como ministrantes de duas atividades: o painel Diálogo sobre economias colaborativa, solidária e criativa e a oficina Empreendedorismo social na prática. Ambas já estão com as inscrições esgotadas, mas outras atividades bem bacanas ainda estão com vagas disponíveis na plataforma de aprendizagem colaborativa NósLab.
A programação completa dá para conferir AQUI.
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powertothecrowd · 11 years ago
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Piratas e marujos navegando por autonomia
Estamos atravessando um tempo de pausa de frases feitas e verdades pré estabelecidas. É um tempo onde imperam as perguntas, as dúvidas e toda a confusão que se instaura ao questionar o que era tão certo e confortável na trajetória da gente. A ordem cronológica da vida moderna e bem-sucedida, que já foi quase um padrão absoluto de existência, parece estar ruindo. Me formei, conquistei um bom emprego, casei, tive filhos, fui feliz. E a vontade de embaralhar a sequência perfeita?
Chegou a hora do fora de ordem. O problema que fica quando começamos a interrogar tudo que vem pela frente é que não sabemos como lidar com essa bagunça de novos sentimentos e descobertas pelo caminho. Quem sou eu, afinal? O que acontece se eu buscar novas formas de me conhecer melhor?
Em algum dia de 2011, na outra ponta destas perguntas estava um cara chamado Felipe Cabral, que trabalhava na Softa, empresa desenvolvedora de software e que, algum tempo depois, virou a Engage. Pois o Cabral, também praticante de Aikidô - arte marcial que visa não vencer um oponente externo, mas vencer a si mesmo no momento presente - conheceu naquela época a história da criação da Lumiar e, desde então, começou a estudar mais sobre desenvolvimento de autonomia. Uma interrogação que já o acompanhava por conta do Aikidô e de experiências pessoais ficou ainda mais latente: como pessoas podem sentir-se fortes o suficiente para fazerem suas próprias escolhas e colocar suas ideias em prática?
Era o que faltava para que chamasse dois amigos, Daniel Larusso, criador do Nos.vc e Felipe Amaral, sócio da Semente Negócios para construir um projeto que somasse educação e autonomia. Fundaram o Estaleiro Liberdade.
Em síntese, uma escola de empreendedorismo através do autoconhecimento, só que pirata. Por nomenclatura, um porto para atracar o barco e reunir marujos (participantes) e piratas (facilitadores). No talo, um espaço para questionar quem somos e/ou o que queremos fazer. Ou quem sabe ainda, uma forma de aprender a cuidar do espírito, considerando que as bases da autonomia significam auto-regulação, auto-estima e autoconhecimento na fala do filósofo e educador colombiano, Bernardo Toro (TEDx Amazônia).
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O primeiro grupo do Estaleiro iniciou em setembro de 2012, na Casa Liberdade. Três piratas, cinco marujos, três meses, um encontro semanal. O segundo grupo começou em 2013 já maior. Três piratas, doze marujos, três meses, um encontro semanal. A trupe cresceu e mais 24 marujos passaram pelo Estaleiro no ano passado. Em 2014, mais gente veio navegar, mas dessa vez, sem tempo determinado de término e com “turmas” em Porto Alegre e São Paulo.
Então na prática é assim, as pessoas se inscrevem, participam e se conectam nestes encontros, sem mistério. Mesmo assim, ainda é difícil fazer entender o que é o Estaleiro Liberdade e o que significa fazer parte disso, talvez porque a tarefa de compreender que somos seres autônomos e livres não é tão óbvia. E esse é o mistério a ser desvendado na jornada, com descobertas diferentes para cada marujo.
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Que fique claro aqui. Viver de forma cronológica como colocado no início desse texto não está errado de forma alguma. Muita gente se (re)conhece numa sequência lógica. O que está errado é o tanto de gente que vive numa linha reta e contínua sem encontrar brecha alguma para ser quem se é.
Para quem espera da experiência no Estaleiro um curso com uma grade de aulas fixa, sessões de auto-ajuda ou uma oportunidade de aceleração de negócios estará enganado. Os encontros são livres, o espaço é aberto para o que for proposto no dia, as pessoas compartilham, aprendem e ensinam juntas para que a partir disso encontrem o que é genuíno nelas e para elas. É claro que algumas metodologias e filosofias são utilizadas para guiar o processo, como Art of Hosting, Comunicação Não-Violenta, Design Thinking, Learn by Doing e Storytelling, mas nada que rompa o fluxo de expressão dos participantes.
Assistir a um encontro do Estaleiro é ouvir conversas sobre medo, liderança, sonhos, motivação, atitude e responsabilidade. É perceber o quanto todas as pessoas que já passaram pelo projeto têm histórias de vida tão diferentes e ao mesmo tempo tão comuns entre si. É entender que quando se estabelecem espaços de confiança, o que há de mais verdadeiro no grupo se manifesta, seja através da uma fala, de uma ideia, de uma reflexão ou inclusive do próprio silêncio.
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O Estaleiro também nos faz notar o que acontece quando pessoas que muitas vezes não se conheciam antes se tornam cúmplices de suas próprias descobertas. Um dos colunistas da revista Vida Simples, Gustavo Gitti, traduz muito bem essa relação que estabelecemos com estranhos e que acontece no Estaleiro:
“A presença de um estranho nos deixa mais à vontade porque não nos cobra de ser quem já fomos, não exige aquela coerência".
“O treino da empatia envolve se interessar pelo outro tanto quanto validar sua existência imediatamente, sem precisar saber nada a respeito de seu mundo, muito menos ´gostar´dele”.
“Nesse processo de aproximação pelo estranhamento, você talvez encontre uma outra pessoa desconhecida: você”.
(revista Vida Simples, edição de junho - Vamos nos estranhar?)
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O Estaleiro Liberdade é o projeto mais fora da curva da Engage, no sentido do produto final não ser um software. De qualquer forma, traduz muito dos valores que permeiam todos os outros projetos desenvolvidos pela Engage. Qual seria a melhor maneira de empoderar pessoas, além de fazê-las perceber quem elas realmente são e o poder que elas têm de fazerem o que quiser de suas vidas?
www.estaleiroliberdade.com.br
Estaleiro Liberdade 2013 from Nós.vc on Vimeo.
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powertothecrowd · 11 years ago
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A Engage está na Open Invention Network
A Engage agora faz parte da rede Open Invention Network. Trata-se de uma comunidade composta por mais de 800 membros que visa proteger o Linux e o Software Livre de patentes "troll".
As empresas que participam dessa rede vão desde startups até multinacionais. Google, Cisco, Red Hat, Mozilla, IBM, HP e Fujitsu são algumas que já fazem parte.
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powertothecrowd · 11 years ago
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Sobre o #FISL15
Mais um FISL - Fórum Internacional do Software Livre foi-se. A 15ª edição rolou em Porto Alegre de 7 a 10 de maio e como não podia deixar de ser, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo apresentou de tudo um pouco.
Marco Civil da Internet, segurança e privacidade, criptografia, história do GNU, direitos autorais, My SQL e criptomoedas foram alguns dos temas discutidos nas 388 palestras do evento.
Paralelo a isso, no espaço aberto ao público, o lounge reuniu 16 grupos de usuários, como Guru-RS, Joomleiros, Partido Pirata, PythOnRio e TcheLinux. Durante o Fórum, essa galera tem por objetivo comum colaborar ou desenvolver sistemas operacionais, linguagens, aplicativos, entre outras tecnologias, que mantenham alguma relação com tecnologias livres e de código aberto.
O setor de robótica, os hackerspaces, as maratonas hacker e as oficinas também fizeram deste espaço no FISL uma experiência única de troca, convidando participantes e visitantes do evento a viver a colaboração, através do movimento do software livre. Afinal de contas, essa é a razão pela qual o evento se sustenta.
O próximo Fórum será realizado de 8 a 11 de julho de 2015 em Porto Alegre.
Nesse texto, o Paulo Santana faz um apanhado geral do que foi o #FISL15 ;)
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Fotos: Flickr FISL
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powertothecrowd · 11 years ago
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Bitcoin made simple - Video Animation
Is bitcoin the future of finance, a potential destroyer of the economy or just a silly slice of technical utopianism?
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powertothecrowd · 11 years ago
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Fica aqui o registro de uma entrevista bacanuda com o Cabral, realizada pelo Folga da Direção (é só dar um click no título para ler na íntegra).
Felipe Cabral é sócio-fundador da Engage e realizador do Estaleiro Liberdade. Apaixonado por desenvolvimento humano, ciclista urbano, aikidoka e velejador.
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powertothecrowd · 11 years ago
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Impressões do Fórum Econômico na América Latina
A primeira vez que eu ouvi falar do Fórum Econômico Mundial ainda estava no colégio. Na época entendia, forma bem simplista, que se tratava de "um ponto de encontro de gente muito importante". Mais tarde, já na faculdade, conheci um pouco mais do WEF e a entender que se tratava de um clube fechado a líderes das elites, grandes corporações, governos, entidades religiosos. Como meu sonho na época era me tornar um grande executivo de uma multinacional, passei a sonhar em um dia fazer parte daquele grupo de pessoas poderosas. Me imaginava CEO de uma dessas grandes empresas americanas, distribuindo cartões, sorrisos, apertos de mão, indo em busca de oportunidades de negócios e fechando contratos milionários nos corredores de Davos.
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Acontece, entretanto, que nos últimos anos meu entendimento de "gente importante" mudou bastante e deixou de ser definido pelo cargo ou título do crachá. Passei a valorizar muito mais quem faz do que quem apenas fala. Muito mais quem compartilha do que quem possui pra si. Muito mais quem enxerga as pessoas do que quem vê apenas oportunidades. Enfim, passei a valorizar mais quem inova e busca transformação real do que quem continua buscando fazer mais do mesmo.
E confesso que durante esse processo de re-descoberta pessoal, participar de um evento do Fórum Econômico Mundial deixou de ser um sonho. Ainda tinha aquela imagem de clube fechado a altos executivos e governantes "simpatizantes" do modelo econômico vigente.
Semana passada, porém, participei do Fórum Econômico Mundial da América Latina, representando os Global Shapers de Porto Alegre e a Engage. 
O que vi e senti durante o Fórum no Panamá foi muito do que eu já esperava, mas muito também me surpreendeu. Trata-se essencialmente de um evento de networking, altos executivos de multinacionais buscam oportunidades para seus negócios milionários e líderes de governo, ministros e presidentes aproveitam cada segundo para fazer campanha política às vésperas das eleições que se aproximam. Mas isso tudo faz parte do que eu já esperava...
O que eu não esperava é o que realmente importa. Vi dezenas de jovens líderes propondo alternativas de mudança real (os Global Shaper eram quase 10% dos participantes!). Jovens com oportunidade de mostrar o que já tem sido feito nas suas comunidades locais. Tendo voz, participando não apenas de forma passiva mas liderando discussões e debates. Jovens propondo soluções viáveis para grandes problemas. Mas talvez o mais importante (e surpreendente): jovens sendo ouvidos e respeitados de igual para igual pelas ditas “pessoas importantes", executivos e governos.
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Se o Fórum Econômico Mundial realmente está disposto a seguir seu slogan "Committed to Improving the State of the World", a inclusão e abertura a debate de igual para igual com pessoas com poder real de transformação nas suas comunidades locais é um passo bem grande que está sendo dado em direção a isso.
Victor Reimann
Sócio da Engage
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powertothecrowd · 11 years ago
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Para o Meu Rio acontecer
Atenção para o chamado. O Meu Rio precisa do apoio de mais gente para continuar as mobilizações que são tão importantes para o futuro do Brasil. Para quem está lendo isso e não sabe do que se trata, a gente contextualiza :)
O Meu Rio é uma rede formada por mais de 130.000 cariocas que se mobilizam para participar ativamente dos processos de decisão da cidade. Para que fique mais palpável, veja só: em pouco mais de dois anos, essa rede conseguiu impedir a demolição de uma das melhores escolas do país, mudou a constituição do RJ com a aprovação da Ficha Limpa Estadual e conseguiu a liberação dos dados de GPS dos ônibus da cidade, entre outras vitórias.
Tudo isso foi feito sem nenhum centavo de governos, políticos, partidos, empresas públicas e concessionárias de serviços públicos. Por isso, a rede está chamando mais financiadores para contribuir. Hoje cerca de 550 pessoas fazem doações periódicas ao Meu Rio, mas quanto mais pessoas colaborarem, mais a rede alcança a sustentabilidade financeira para seguir atuando de forma independente. 
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Nós da Engage atuamos como parceira tecnológica do Meu Rio durante dois anos e estamos apoiando nesta chamada por novos financiadores. Vale contribuição única, semestral ou mensal.
Quer apoiar a rede? Este é o endereço: http://facaacontecer.meurio.org.br/
Conheça as mobilizações realizadas no Meu Rio até agora: http://www.meurio.org.br/#mobilizations
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powertothecrowd · 11 years ago
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Como nasce uma plataforma na Engage
Case metaprojeto Engage e Aliança Empreendedora
Dois dias, uma sala, um quadro, seis pessoas, um objetivo, muitas perguntas, algumas hipóteses e claro, algumas térmicas de café nesse meio tempo. Este é o cenário no qual a próxima plataforma que está sendo desenvolvida pela Engage começa a tomar forma. Durante os dias 5 e 6 de fevereiro os três sócios da Engage, Barbara Wolff Dick, Felipe Cabral, Victor Reimann e o desenvolvedor Josemar Luedke se reuniram com o pessoal da Aliança Empreendedora [AE]: Caroline Maria Appel, diretora de gestão do conhecimento, Luísa Bonin, diretora de comunicação e Florian Paysan, assistente de marketing, para um encontro que chamamos de metaprojeto.
Metaprojeto? What the hell is that?
Workshop, imersão, facilitação, reunião, encontro de perguntas & respostas, o que é um metaprojeto? O metaprojeto é uma mistura disso tudo e na Engage é uma etapa super importante para a construção e entendimento do que será a plataforma ou website a ser desenvolvido. Mais do que isso. É parte fundamental do projeto - o momento em que as equipes de trabalho se conhecem [para além da troca de emails e hangouts] e alinham suas ideias, vontades, realidades e valores pessoais.
Afinal de contas, a Engage acredita que o sucesso de um projeto só acontece a partir do alinhamento das expectativas de todos os envolvidos, por isso, este processo de levantamento e validação de escopo junto com o cliente é tão necessário.
Durante o metaprojeto, a Engage utiliza técnicas de Design Thinking que ajudam a entender o problema a partir do ponto de vista do usuário final da tecnologia e a desenhar caminhos que melhor se adaptem a eles. Uma das bases nesta construção é o modelo divergente-convergente, onde num primeiro momento são exploradas diferentes alternativas e opções para só então aprofundarmos naquelas que serão mais efetivas na resolução dos problemas propostos. Divergir é criar alternativas, convergir é fazer escolhas.
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Dia 1 [divergente]
O primeiro dia do metaprojeto é voltado para a interação do grupo de trabalho tanto da Engage, quanto do cliente para que, juntos, encontrem uma proposta única de valor e propósito para a plataforma. O metaprojeto da Aliança Empreendedora inicia com a galera expondo como deseja que a plataforma seja. Nas palavras de Luísa, a primeira premissa surge:
“Nosso objetivo é criar uma plataforma online que dê acesso aos empreendedores, ao conhecimento, oportunidades e redes, onde lá possam encontrar soluções para as dúvidas e problemas dos seus negócios. Além de conectá-los com outras pessoas e empresas que possam ajudar”.
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Aqui vale abrir um parêntese para situar quem lê esse texto e ressaltar que a Aliança já ajudou cerca de 15 mil empreendedores desde 2005, quando iniciou suas atividades em Curitiba. Hoje, a organização realiza iniciativas com empresas, governos e ONGs em todo o Brasil, com presença de equipes nos estados do Paraná, São Paulo, Pernambuco e Bahia.
Apoiando o empreendedorismo, sobretudo, junto à comunidades de baixa renda, a maneira com que a Aliança chega até os microempreendedores ocorre de diversas formas: batendo de porta em porta em função da mobilização por algum projeto; prêmios nacionais; ou através de um quadro de empreendedorismo do programa Caldeirão do Huck, o Mandando Bem. A repercussão desse quadro chega a render na semana seguinte de exibição, cerca de 200 emails que chegam para a AE com dúvidas sobre diversos assuntos, como finanças e vendas.
Para os microempreendedores que a organização consegue atender pessoalmente, o modelo de trabalho tem o nome de jornada empreendedora. Na jornada, os empreendedores dividem-se em grupos de em média seis pessoas e compartilham suas dúvidas e aprendizados, além de receber um treinamento sobre conhecimento gerencial e comportamento empreendedor, sempre acompanhados de uma equipe da Aliança que guia este trabalho.
Sendo assim, a necessidade que a AE tem de lançar essa plataforma se explica de forma muito rápida e simples se pensarmos que toda essa rede espalhada pelo Brasil e que dá todo o suporte aos empreendedores ainda não é o suficiente para atender a demanda que existe em termos de conhecimento e esclarecimento sobre o gerenciamento de um negócio.
“As pessoas têm que perceber que às vezes elas não precisam de muita coisa. Elas precisam da internet para que possam se ajudar e conectar conhecimentos. É a troca entre pares”. (Luísa Bonin - AE)
"A percepção do que eles precisam para começar um negócio às vezes é muito maior do que o que eles precisam efetivamente". (Carol Appel - AE)
De qual empreendedorismo estamos falando?
No caso do metaprojeto da Aliança Empreendedora é claro que o tema principal discutido é empreendedorismo. Mas de qual empreendedorismo estamos falando?
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Para a Engage, estes dois dias - frisamos - são fundamentais para entender qual é o público que vai acessar a plataforma, quais caminhos um usuário microempreendedor utiliza para acessar uma informação na internet, com qual linguagem, etc. É durante a conversa e compartilhamento de ideias e experiências pessoais da equipe da Engage e da Aliança que o perfil do microempreendedor que estamos falando vai se desenhando. Abaixo algumas características deste empreendedor.
O público que chega até a AE são em sua maioria microempreendedores de baixa renda, que se tornam empreendedores por NECESSIDADE, não por OPORTUNIDADE.
Grande parte destes empreendedores não sabem como aproveitar a internet para procurar informações que possam ajudar na melhoria do seu negócio.
Eles não se enxergam como empreendedores. Para eles, a imagem do empreendedor é do cara que usa gravata.
Dia 2 [convergente]
O segundo dia do metaprojeto é mais “mão na massa”. É o momento para construir os detalhes funcionais que compõe a plataforma e definir as estratégias de engajamento dos usuários da plataforma. Nesta etapa é apresentado ao cliente como funciona a ferramenta de gerenciamento de projetos usada pela Engage, o Pivotal Tracker, que é um repositório compartilhado de informações onde as equipes podem acompanhar e discutir o avanço do desenvolvimento do software.
É nesse momento também que as equipes desenham e pensam juntas qual é o caminho que o usuário vai percorrer ao acessar a plataforma. No caso desse metaprojeto algumas perguntas levantadas foram: Como será o processo de cadastro? Quais conteúdos devem ter destaque? De que forma este microempreendedor vai buscar o conteúdo? Como diagnosticar o perfil deste empreendedor? Como tornar simples esse trajeto?
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Engage e Aliança Empreendedora
Este não é o primeiro projeto realizado entre Engage e a AE. O primeiro foi o Portal Impulso, portal de crowdfunding para microempreendedores e organizações apoiando empreendedorismo no Brasil. Quer saber como foi essa experiência e por que a AE escolheu a Engage novamente para fazer esta plataforma? A Luísa Bonin conta:
“Tínhamos um portal de crowdfunding para microcrédito. Na época o Catarse estava nascendo e o movimento crowd começando também.  A Lina, que hoje é Diretora Executiva da Aliança conheceu o pessoal do Catarse e os desenvolvedores que eram da Engage e a partir de então começamos a trocar bastante informação, através dessas comunidades. E aí quando a gente resolveu trocar o modelo do Impulso para crowdfunding tradicional procuramos algumas empresas, mas escolhemos Engage, que tinha a melhor equipe para trabalhar nesse tipo de projeto.
A gente gostou muito do trabalho, da forma como a Engage trabalha, desenhando a gestão do projeto inteiro e utilizando a metodologia ágil que dá uma boa noção de quanto tempo o projeto vai durar e de que forma a gente também pode ir contribuindo.
Pra esse projeto, a gente optou pela Engage de novo porque todos os projetos têm alguma coisa de colaboração relacionada, então é muito difícil de encontrar outro parceiro que tenha essa visão aberta e cuidado com o cliente em todo o processo. A gente precisava de pessoas que realmente soubessem lidar com internet, com interfaces pra nos orientar. Foi muito legal quando a gente chegou aqui e pôde trocar com vocês todos os nossos anseios, dúvidas e dificuldades. A gente precisava de uma visão mais prática. Sozinhos a gente nunca chegaria no documento dos webframes do site de uma maneira tão direta e efetiva”.
TAMO JUNTO
Este texto é um documento resumido do que foi o metaprojeto da nova plataforma da AE que está sendo desenvolvida pela Engage. Como se percebe, desenvolver um software para a Engage não é apenas saber qual é a ideia do projeto, desenhar as telas e lançar um código por trás. Para que o trabalho inicie é preciso entender de onde vem a ideia, qual é a história das pessoas envolvidas e porquê tal projeto vai fazer alguma diferença no mundo.
Depois do metaprojeto, o trabalho da Engage e AE continua em andamento por cerca de três meses, para que juntos lancem a plataforma TAMO JUNTO. Esse foi o nome escolhido para o canal que vai ajudar microempreendedores a solucionar dúvidas, buscar conhecimento e se conectar com outras empresas, organizações e empreendedores.
Aguardem as novidades :)
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powertothecrowd · 11 years ago
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Crowdfunding para o esporte brasileiro
Da vontade de construir um esporte brasileiro mais justo, nasce uma nova plataforma de crowdfunding desenvolvida pela Engage*, o Sou do Esporte [SdE]. A proposta do SdE é construir um novo modelo de investimento no esporte, fazendo com que qualquer pessoa ou empresa possa contribuir com os projetos dos atletas.
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Em um meio onde a presença masculina predomina de forma geral, a ideia é encabeçada por duas mulheres, Sabine Zink Bolonhini, formada em Educação Física pela Unicamp e Fabiana Bentes, graduada em Jornalismo. Sabine sempre foi apaixonada por esporte e acredita no potencial que ele tem de gerar mudanças tanto na vida do atleta, quanto da sociedade. Já Fabiana, que também é atleta de remo no Rio de Janeiro, tem outros projetos na área, como o Esporte Essencial, que trabalha valores esportivos dentro de escolas.
“Hoje temos um cenário em que poucos atletas têm acesso à quantia de dinheiro que precisa e a maioria sofre para conseguir apoio. Com isso, queremos garantir facilidade, praticidade e transparência para os investimentos no esporte”. (Sabine Bolonhini)
O maior sonho das idealizadoras do SdE é que os atletas tenham condições de seguirem com suas carreiras, independente da posição do ranking que ocupam ou o grau de popularidade da modalidade que praticam. Por enquanto, dois projetos já foram financiados pela plataforma, o Taekwondo Campeão e o Rumo ao Título.
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Curtiu a ideia? Proponha um projeto, contribua com alguma iniciativa, ou simplesmente, dê uma espiada lá.
*A equipe da Engage que trabalhou na plataforma Sou do Esporte contou com o Felipe Cabral na estratégia, Bárbara Wolff Dick no design e front-end e Rafael Barboza no back-end.
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powertothecrowd · 11 years ago
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Ouishare.net - Nova plataforma desenvolvida pela Engage
Como o Ouishare chegou até Engage e vice-versa
No outono de 2011, um pequeno grupo de entusiastas de economia colaborativa começou a se reunir todo o mês em Paris para jantar. A maioria dessas pessoas se conheceram através de Antonin Léonard, que um ano antes havia lançado o primeiro blog francês sobre consumo colaborativo, além de um grupo no Facebook para compartilhar ideias e conhecimento com outros interessados pelo assunto.
Este é o ínicio da história do OuiShare - uma comunidade global aberta e distribuída de pessoas que trabalham para acelerar a mudança em direção a uma economia mais colaborativa - que pode ser explorada na íntegra no ouishare.net, mais recente trabalho desenvolvido pela Engage.
A relação da Engage com o OuiShare começa em março de 2013, quando um dos sócios da Engage, Victor Reimann, e o ex-participante do Estaleiro Liberdade, Guilherme Lacerda, ficam sabendo do OuiShare Fest, evento sobre economia colaborativa que ia rolar em Paris e que possibilitava a realização de eventos satélites no mesmo dia. De uma conversa por skype com o Antonin e a mobilização de uma galera a fim de relalizá-lo, Porto Alegre foi a única cidade do mundo que fez o encontro acontecer em paralelo com a capital francesa.
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Logo depois, em agosto de 2013, o OuiShare fez um tour pela América Latina para encontrar empreendedores locais, economistas, pesquisadores e agentes governamentais, passando por Rio de Janeiro, Porto Alegre, Buenos Aires e Santiago do Chile. Em sua passagem por POA, conheceram então a Engage e expuseram a vontade de reformular o antigo website do OuiShare, que era uma espécie de revista eletrônica.
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Hora de lançar o novo ouishare.net
E assim foi. No ínicio deste ano, a nova plataforma do Ouishare começou a ser pensada e desenvolvida, envolvendo oito pessoas em todo o processo. Do lado do OuiShare, participaram Francesca Pick, Marc Chataigner, Karol Arnaud e Yann Kastelnik e do lado da Engage Rafael Barboza (desenvolvedor), Guilherme Guerra (front-end), Marcela Garcia (designer) e Victor Reimann (estratégia).
O principal objetivo do novo website, segundo Francesca, é fazer com que as pessoas que não conhecem o OuiShare entendam o que é essa comunidade, além de dar visibilidade às atividades, projetos e eventos que ocorrem no mundo todo.
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"Em comparação com o nosso antigo site, que era só uma revista, o site, finalmente, dá visibilidade a todas as atividades da comunidade em diferentes países, não apenas os artigos que publicamos. Por isso, preenche a necessidade de mostrar e dar crédito a todos os membros da comunidade que estão contribuindo, e também serve para tornar mais fácil para os recém-chegados a encontrar suas comunidades locais e entender como eles podem se envolver". (Francesca Pick - OuiShare Global & Germany Connector)
Por quê a Engage?
Nas palavras de Francesca, a resposta pela escolha da Engage como parceira neste projeto e não outra empresa de desenvolvimento de software:
"Escolhemos a Engage porque estávamos à procura de uma empresa que realmente entendesse o que é o OuiShare e já fizesse parte da nossa comunidade. Já que o Victor e outras pessoas da Engage têm se envolvido em nossa comunidade latino-americana e já organizaram eventos do OuiShare, achamos que era a parceria perfeita para iniciar este projeto e construir um relacionamento a longo prazo. Outra coisa importante, claro, é o fato da Engage trabalhar com projetos open source e a disposição dos desenvolvedores em fazer parte da nossa comunidade".
Mais sobre o OuiShare
O OuiShare é uma organização sem fins lucrativos, fundada em janeiro de 2012. É uma comunidade formada por pessoas (empreendedores, designers, makers, pesquisadores, agentes governamentais e cidadãos dos mais diferentes setores) interessadas em economia colaborativa. A missão do OuiShare é explorar, conectar e promover ideias e projetos que tenham objetivos sociais de compartilhamento, colaboração e abertura.
Para entender mais sobre a comunidade do OuiShare navegue pelo novo website, ouishare.net, desenhado e desenvolvido pela Engage.
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powertothecrowd · 12 years ago
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Voice & Exit - Inovação, empreendedorismo social e comunidades
Interessado em um evento de porte sobre negócios de valor compartilhado? Dê uma olha no Voice & Exit. Com cerca de 15 palestras de empreendedores sociais, o Voice é focado em inovação em empreendorismo social e comunidades e propõe trazer soluções criativas que levem para frente as estruturas sociais. "Nós queremos desafiar as suposições das pessoas sobre as arquiteturas menos visíveis em volta deles. Nós queremos compartilhar nossa visão sobre emergência humana e pluralismo  - ao mesmo tempo em que celebramos as inovações que nos levarão para uma próxima fase de evolução social".
A dinâmica dele é baseada no TED, com compartilhamento de histórias e ideias. O legal é que o Voice & Exit vai acontecer em Austin, Texas, em 9 de março - se você estiver por lá para ver o SXSW, que acontece no mesmo final de semana, aproveite para dar uma passada.
A programação está bem legal. Estes são alguns dos palestrantes confirmados:
Michael Strong (Free Cities Institute / RSE)
John Papola (Emergent Order)
Max Marty (Blueseed)
Paul Green, Jr. (Self-Management Institute)
Magatte Wade (Tiossan/ TED Global Africa)
Max Borders (The Freeman/Superwealth)
Sam Elick (BrainJuice)
Dr. Don Beck (Spiral Dynamics)
Jason Rink (Foundation for a Free Society)
Michael Gibson (The Thiel Foundation)
Jacob Sullum (Reason Magazine)
Mary Ruwart (Healing Our World)
Aqui você encontra uma entrevista bem interessante dos idealizadores do evento.
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powertothecrowd · 12 years ago
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Gravity Light: luz de baixo custo para comunidades carentes
Em pouco tempo, comunidades pobres de vários lugares do mundo terão acesso a uma ferramenta muito útil e barata. Financiada por meio de uma campanha no Indiegogo, a Gravity Light é uma lâmpada de baixo custo com foco em comunidades carentes, excluídas da rede elétrica. O objetivo é evitar que estas famílias se utilizem de lâmpadas à querosene, que trazem vários riscos à saúde, além de serem mais caras, poluentes e mais propensas a gerar incêndios.
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O funcionamento do aparato é muito simples: é movido à gravidade. Ele vem com um peso anexo à luz. Quando este peso é puxado para baixo, estes breves segundos produzem cerca de 30 minutos de iluminação de LED. Duas vantagens principais com relação à energia solar: custo reduzido, uma vez que os paineis e as baterias para guardar energia solar são caros e a GravityLight deve custar cerca de U$ 5,00, e a possibilidade de uso à noite. Ah, e ainda mais uma: a luz de LED não atrai mosquitos e outros insetos, como a luz normal.
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Os designers britânicos Martin Riddiford e Jim Reeves desenvolveram este projeto durante seus períodos de tempo livre por 4 anos. A campanha de crowdfunding, já encerrada, reuniu U$ 399.590, muito acima do pedido original de U$ 55 mil, e a verba resultante está sendo destinada para prototipagem.
Eles estão postando algumas atualizações interessantes neste blog.
E aí, o que achou da iniciativa?
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powertothecrowd · 12 years ago
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Rede de ajuda para Santa Maria
Em situações de extrema dor e tensão, como a verificada neste final de semana, podemos ver o resultado positivo da reunião das pessoas em torno de algo em comum. E, através do Porto Alegre Cite, tivemos exemplos bem bacanas. Familiares de pessoas feridas na tragédia de Santa Maria que tiverem que se deslocar até Porto Alegre para acompanharem feridos já possuem onde ficar. Através da reunião de casas de 370 voluntários em toda a cidade, se disponibilizou cerca de 1000 leitos, número muito acima do necessário. Se você precisa acompanhar um parente ou amigo ferido em Porto Alegre e não tem onde ficar, não perca tempo: entre em contato através do telefone (51) 3268 0521 ou do email [email protected].
Possui um lugar para hospedar alguém? Inscreva-se aqui: https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGxKNy05ZlVxcmxtQjFpSkJ3d014U3c6MQ A procura ainda não foi muito alta, mas deve aumentar durante a semana, quando os familiares começarem a se deslocar para Porto Alegre e mais feridos forem transferidos.
E já que estamos falando em ajudar, não se esqueça que mais gente sofreu com incêndio neste final de semana. Esta vaquinha aqui é para ajudar as pessoas que perderam tudo no incêndio da Vila Liberdade - http://www.vakinha.com.br/VaquinhaP.aspx?e=188755
Qualquer dúvida é só entrar em contato com o pessoal do Somos Santa Maria
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powertothecrowd · 12 years ago
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Aaron Swartz: pelo conhecimento e internet livre
O ativista Aaron Swartz foi encontrado morto em seu apartamento, em Nova York, na última sexta-feira. Aparentemente, ele se suicidou.
É uma grande perda para todos que valorizam a luta por uma internet livre, pela democracia e pelo conhecimento livre a todos. São teclas em que o programador sempre bateu. E arranjou muitos inimigos por isto, inclusive o FBI. Era dono de um currículo impressionante: foi um dos criadores do RSS 1.0, membro do Harvard University Center for Ethics, cofundou o grupo Demand Progress e também trabalhou com os grupos de ativismo Rootstrikers e Avaaz. Quando de sua morte, ele lutava na justiça (com a ajuda de, entre outros, Lawrence Lessig) para não ter de pagar cerca de U$1 milhão em multas, além de pegar 35 anos de prisão, por distribuir artigos e livros acadêmicos pagos online. Na sua opinião, conhecimento não podia ficar restrito daquela forma, barrado por preços altos, ainda mais quando a remuneração dos portais de artigos não chegava aos autores, mas sim às editoras.
As homenagens são muitas. No site Remembering Aaron é possível postar e ler palavras de condolência, e até contribuir com código no GitHub.
Mas talvez a homenagem mais interessante seja o #PDFTribute. Aqui você encontra reunidos tweets de várias pessoas liberando seus arquivos de livros, artigos e textos, para que estas informações circulem mais, e que o conhecimento seja, cada vez mais, livre, como sonhava Aaron.
Após a sua morte, o que fica é a pergunta feita por Lessig: o que o governo precisa responder é por que é tão necessário que Aaron Swartz seja considerado um "criminoso".
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