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𝒟urante todo o evento, 𝒜lphœnsē encontrara-se meramente ocupado, sempre à conversar com algum ser que pelo acaso, encontrava. 𝒟e certo que fizera alguma amizades, por assim dizer, todavia era muito mais algo político do que de fato sentimental, aliás, buscara por conhecer os mais diversos tipos de personalidade que 𝒜lthoria poderia oferecer e consequentemente, deter o conhecimento de como viria por ser suas jogadas futuras como um herdeiro do trono de um dos reinos.

ℰncontrara-se sozinho, à caminhar pelas sacadas do grande salão, que lhe dava uma boa visão do burgo afastado dos campos nobres, mas que emitia certo brilho à contrastar-se com as luminosas estrelas da noite. 𝒫oderia parecer, mas não estava à refletir; apenas fitava o distante com um olhar perdido e congelado - como se sua alma tivesse lhe deixado o corpo - e nem mesmo os passos firmes que já conhecia, notara se aproximar. 𝒪 ressoar melodioso da voz feminina fora o que lhe despertara do transe, fazendo com que o príncipe se desculpasse por sua falta de atenção e por sequência, toda sua atenção fora voltada para a acerejada.

──────── 𝐍𝐚̃𝐨 𝐚𝐥𝐦𝐞𝐣𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐞𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐞𝐛𝐢𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐡𝐨𝐭𝐚, 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐞́𝐦 𝐭𝐚̃𝐨 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦. — 𝒪 mancebo pegara a taça, erguendo até a direção de seus lábios, todavia, subira até suas narinas, rodopiando o líquido para sentir seu eflúvio e em uma risada sarcástica, fitara os olhos de ℛåmætä. ──────── 𝐄́𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚́𝐯𝐞𝐥? 𝐍𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐥𝐨𝐜𝐚𝐫𝐚 𝐮𝐦 “𝐛𝐨𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐜𝐢𝐧𝐝𝐞𝐫𝐞𝐥𝐚” 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦? 𝐎𝐮 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫, 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦 𝐯𝐞𝐧𝐞𝐧𝐨 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐅𝐥𝐨𝐮𝐧𝐝𝐫𝐲? — 𝒟era uma gargalhada ao notar a expressão da tutora, logo entornando a bebida em sua boca de uma única vez, entregando seu braço direito para que esta segurasse, retornando para dentro do salão a fim de encontrar uma mesa vazia para que ambos sentassem para prosear. ──────── 𝐀𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐫𝐚 𝐚𝐥𝐠𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞́𝐬 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐜𝐞𝐫𝐜𝐚? 𝐀𝐬𝐬𝐮𝐬𝐭𝐚-𝐦𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚 𝐦𝐞𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐬𝐞́𝐫𝐢𝐚, 𝐚𝐝𝐞𝐦𝐚𝐢𝐬, 𝐭𝐮 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐞́𝐦 𝐬𝐞𝐦 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐮́𝐩𝐮𝐥𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚, 𝐬𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐭𝐚. 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚�� 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚 𝐟𝐫𝐢́𝐯𝐨𝐥𝐚 𝐚𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐡𝐨.

Råmætä possuía um compreendimento realista para com vossas forças e fraquezas ─ não que detivesse-as de modo exacerbado, para uma moçoila como a tal, não havia restado muito para que enquadrasse-se em pontos a serem tidos como fracos. A mente, não obstante, tornara vossa arma de maior estima. Tão axiomático como uma espada havia por necessitar possuir sua lâmina constantemente amolada, esta necessitava de livros, quiçá fosse por tal motivo que sempre encontrava-se a portá-los em mãos. Para um desagrado íntimo, não poderia refugiar-se em meio a escrita e capas de couro, certamente que não. Forçara a concentração aos alheios, atentando-se à postura e trechos de uma prosa perigosa soltos ao ar. Era, no entanto, divertido espectá-los em um convívio, no mínimo, coato. 

Os panos que compunham-lhe a saia de seu traje eram esvoaçantes, ao passo que facilitava-lhe a locomoção e evidenciava mais do que tornava-se necessário. Deste modo, os membros inferiores encontravam-se expostos a cada caminhar, algo que não tendia por incomodar-lhe em demasia. Com o capuz a encobrir-lhe parcialmente a face, trazendo para si um agravamento enérgico à aura de mistério que rodeava-na. Aproximara-se daquele que fora criado por vossa pessoa, portando em ambas as mãos um cálice contendo o líquido tinto e adocicado, cujo já havia sido ingerido pela arruivada diversas vezes ao longo da noite. Seu torso frontal encontrava-se a milímetros das costas largas e musculosas do mancebo, de modo com que este pudesse sentir à proximidade, ofertara-lhe o cálice em vossa destra à medida que punha-se ao lado do mesmo.

          ┉┉───── 𝑵𝒂̃𝒐 𝒉𝒆𝒊 𝒅𝒆 𝒐𝒇𝒆𝒓𝒕𝒂𝒓 𝒂̀ 𝒖𝒎 𝒂𝒍𝒊𝒂𝒅𝒐 𝒖𝒎𝒂 𝒃𝒆𝒃𝒊𝒅𝒂 𝒆𝒎 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒄𝒂𝒏𝒉𝒐𝒕𝒂, 𝒂𝒎𝒃𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒕𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒐 𝒔𝒂𝒃𝒆𝒓 𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒊𝒈𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐 𝒏𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐. ─ a prolação desta era tida em uma baixa sonoridade, mediante ao ato de reverenciá-lo ┉┉───── 𝑶𝒖𝒕𝒓𝒐𝒓𝒂 𝒖𝒎 𝒎𝒂𝒏𝒄𝒆𝒃𝒐 𝒔𝒂́𝒃𝒊𝒐 𝒑𝒓𝒐𝒇𝒆𝒓𝒊𝒓𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂𝒔 𝒉𝒂𝒗𝒊𝒂𝒎 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒓 𝒅𝒆𝒇𝒊𝒏𝒊𝒅𝒂𝒔 𝒆𝒎 𝒎𝒆𝒔𝒂𝒔 𝒆𝒍𝒆𝒈𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔, 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕𝒂 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓-𝒔𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒔𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂?

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@cassieispoison

-- Um bom palpite. Estou aprendendo rapidamente que tudo é político por aqui. Ninguém faz nada por desejo. -- Ela desviou o olhar dele e olhou para o fundo do seu copo, vendo seu reflexo dançar para ela no líquido iluminado pela luz do fogo. Cassie soltou um ruído baixo de nervosismo só de pensar na iminência de uma guerra chegando. -- Bem... Espero que pelo menos algumas amizades permaneçam. Não gostaria de acreditar que uma guerra realmente mude tudo. É bom pensar que ainda vai existir bondade se souber procurar.

Cassie assentiu para concordar que conversar sobre política não era adequado. Sentia-se entrar em um estado contemplativo - e esse com toda a certeza não era o melhor uso para todo o álcool no seu sistema. Cassie permitiu que um sorriso também lhe chegasse aos lábios, um certo calor estendendo-se pelo seu rosto enquanto ela deixava sua taça de lado, pegava sua mão e devolvia sua reverência.

-- O nome é Cassie, milorde. Mestra de poções de Floundry.

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ℰra notório o desespero e certo receio de sua acompanhante ao mencionar uma suposta rebelião que poderia vir à acontecer. 𝒜 guerra é um assunto de importância vital para o estado; o reino da vida ou da morte; o caminho para a sobrevivência ou a ruína, portanto, era necessário deter a ciência de que poderia, a qualquer momento, propagar-se pelos reinos. 𝒫ara não assustá-la, ou melhor, não aprofundar-se em um assunto de cunho político novamente, 𝒜lphœnsē focara na última oração proferida pela jovial, enquanto de maneira sutil pegara a mão da moçoila para guiá-la até o centro da pista de dança. 𝒰m sorriso ladino ainda fazia-se presente em suas feições, com o mero objetivo de exalar confiança à acastanhada.

──────── 𝐄𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬, 𝐮𝐦 𝐜𝐚𝐫𝐠𝐨 𝐭𝐚𝐦𝐩𝐨𝐮𝐜𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐧𝐭𝐞. 𝐃𝐞𝐯𝐞 𝐬𝐞𝐫 𝐦𝐞𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨𝐬𝐨, 𝐧𝐚̃𝐨? 𝐄𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨𝐬 𝐭𝐢𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐞𝐫𝐯𝐚𝐬 𝐞 𝐚𝐟𝐢𝐧𝐬... — 𝒫uxara uma conversa enquanto sua canhota ia de encontro à cintura fina e extremamente marcada pelo corpete do vestido, iniciando a dança e sempre guiando-a de melhor maneira. ──────── 𝐄 𝐪𝐮𝐚𝐥 𝐬𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐬𝐮𝐚 𝐩𝐨𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐚? 𝐀𝐥𝐢𝐚́𝐬, 𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐞𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞. 𝐀𝐬 𝐟𝐚𝐧𝐭𝐚𝐬𝐢𝐚𝐬 𝐚𝐜𝐞𝐫𝐜𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐦𝐢𝐬𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐭𝐨𝐫𝐧𝐚𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐞́𝐦 𝐚𝐩𝐚𝐢𝐱𝐨𝐧𝐚𝐝𝐨, 𝐞́𝐬 𝐯𝐞𝐫𝐢́𝐝𝐢𝐜𝐨? — 𝒜rqueara uma das sobrancelhas ao indagar, mal notando os passos trôpegos da jovial, que parecia estar cada vez mais absorta no álcool que ingerira. ──────── 𝐒𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐚𝐫 𝐭𝐨𝐦𝐚𝐫 𝐮𝐦 𝐚𝐫, 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐥𝐡𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐫. 𝐕𝐞𝐣𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐞𝐦 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐞́𝐬 𝐥𝐡𝐞 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐝𝐞�� 𝐦𝐚𝐢𝐬, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐥𝐡𝐞 𝐣𝐮𝐥𝐠𝐨, 𝐛𝐞𝐛𝐞𝐫 𝐡𝐢𝐝𝐫𝐨𝐦𝐞𝐥 𝐞𝐦 𝐝𝐞𝐦𝐚𝐬𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 𝐧𝐨𝐬 𝐟𝐚𝐳 𝐛𝐞𝐦; 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐭𝐚, 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐩𝐨𝐮𝐜𝐚𝐬 𝐡𝐨𝐫𝐚𝐬, 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 “𝐞𝐮” 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨.

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kxlalei‌:

flashback.

Kalalei sabia que o marido não concordava com sua ação em fazer com que o “novo” primogênito fosse dono do discurso naquela noite. Porém, desde que todo o mistério de seu sequestro, do sofrimento o qual a rainha passara durante anos e finalmente da recuperação do então filho, esta era a primeira noite em que se sentia em paz e pronta para reconhecê-lo novamente na família. Não deixaria que comentários egoístas de Anton tirassem seu proveito. O rei Keawe tinha certeza absoluta de que por trás do rosto angelical de Gregorie, este tão parecido com o seu e pouco com o dele, havia malícia e maldade, como se este ainda fosse um Nevrakis. A rainha achava esse um absurdo sem tamanho e preferia ignorar os comentários do marido.

Escutou, então, o jovem proferir belas palavras, terminando-as com um brinde que fez com que Kalalei levanta-se de seu assento e ergue-se sua taça também. Voltou a sentar-se com um pequeno sorriso nos lábios. — Obrigada, meu querido, e com certeza podemos realizar tal reunião após o jantar. — respondeu, sentindo que Anton iria contradizê-la. Por baixo da mesa, então, pisou levemente no pé do marido, impedindo a ação. Apontou, em seguida, para o filho mais novo do casal, de apenas cinco anos. — Anton, parece que o pequeno precisa de ajuda, poderia fazer este favor para mim? Vocês precisam se aproximar. — usou o momento como desculpa e assim que o marido se afastou, virou-se para Gregorie. — Ele não está convencido de sua presença aqui. — falou em tom sério, enquanto estendia o guardanapo de pano sobre o colo. — Vamos precisar mudar esta mentalidade imediatamente. Watcher sabe as coisas que Anton é capaz de fazer. — falou em tom apressado, ao mesmo tempo que disfarçava a conversa com outras ações, para que o marido não desconfiasse. Uma época, Kalalei poderia ter sido apaixonada pelo homem, agora, após anos sendo feita de capacho depois de sua coroação e de uso de uma violência desnecessária, gostaria de ver-se livre dele.

𝒪 olhar atento sempre encontra com o que se ocupar, pondo fim a inércia. ℰ por esse motivo, o príncipe havia abdicado do tédio que viria por habitar-lhe nos segundos prosseguintes ao seu mero discurso, focando totalmente nas ações de 𝒜nton e 𝒦alalei. 𝒟etinha a noção de que seria difícil conquistar ambos os genitores biológicos, principalmente provindo de um reino inimigo, todavia, este encontrava-se apto para fazer o que fosse possível para no fim, conquistar a confiança dos 𝒦eawe e assumir sua posição de herdeiro do trono. 𝒜ssim que o rei distraíra-se com a prole caçula, direcionara toda sua atenção à rainha, balançando a cabeça de modo afirmativo.

──────── 𝐏𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐝𝐢𝐳𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐨 𝐨 𝐭𝐮𝐫𝐛𝐢𝐥𝐡𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚, 𝐚𝐛𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐬𝐬𝐚𝐬 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐣𝐮𝐥𝐠𝐨 𝐀𝐧𝐭𝐨𝐧 𝐩𝐨𝐫 𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐫-𝐬𝐞 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞𝐦𝐚𝐬𝐢𝐚𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐫𝐮𝐢𝐦. — 𝒟issera em uma entonação mais baixa, para que apenas 𝒦alalei pudesse lhe ouvir em meio à mesa de jantar.  ──────── 𝐕𝐨𝐜𝐞̂, 𝐩𝐨𝐫 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞̂-𝐥𝐨 𝐚̀ 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐚𝐧𝐨𝐬, 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐦𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐧𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐞 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞? 𝐎𝐮 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐮𝐜𝐨𝐬, 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐫𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐥𝐞-𝐩𝐚𝐭𝐫𝐢𝐚𝐫𝐜𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐀𝐧𝐭𝐨𝐧? 𝐂𝐞́𝐮𝐬, 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐡𝐨𝐮𝐯𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐫𝐚𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐭𝐚̃𝐨 𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐞𝐦 𝐞𝐮 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐯𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐭𝐚𝐥, 𝐦𝐚𝐬 𝐬𝐚𝐢𝐛𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐨𝐮 𝐩𝐫𝐞𝐩𝐚𝐫𝐚𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐞𝐧𝐜𝐚𝐫𝐚𝐫 𝐪𝐮𝐚𝐢𝐬𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐝𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬. — 𝒩o fundo do que chamava-lhe de coração, esperava que um instinto materno aflorasse em sua matriarca para que lhe ajudasse à partir daquele momento, no quer que seja.

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🛡 — — Luther já imaginava que ao apresentar-se no baile, encontraria outros rostos conhecidos os quais não fazia contanto a um certo tempo ou a quem o odiasse. Honestamente, não ligava. Decidira que aproveitaria a noite para beber um bom vinho ou hidromel, e se possível, fazer novos aliados que apoiassem seu plano e entendessem que sua visão para Althoria era a melhor e única possível. Entre tantos rostos mascarados, era difícil encontrar conhecidos, porém, encontrara Gregorie e o reconhecera por postura, vestes e também os fios de cabelo que lhe eram conhecidos. Tinha muito apreço pelo garoto, apesar de não gostar de admitir.

     Aproximou-se dele com a taça na mão. Sorriu de canto ao ouvir as palavras proferidas por aquele que uma vez era seu filho e se sentiu orgulhos. Assim que as taças atingiram-se num brinde, comentou. “Vejo que ainda tem o pensamento de um Nevrakis.”, e bebeu em seguida um longo gole do líquido que estava em sua taça.                                  ▄▅▆▆▆▆▆▆▆▆▆▆▆▆▅▄

𝒟e certo que, ao perceber um semblante meramente conhecido pelo mancebo aproximar-se de si, um turbilhão de pensamentos, anseios e a maldita sensação de saudade invadira-lhe o peito. 𝒩ão que 𝒢regòrïe fosse detentor de uma índole sentimentalista, diria que o álcool havia lhe aflorado, mas ao saber que era ℒuther aquele cujo oferecera um brinde, fora inevitável um sorriso formar-se em suas feições. 𝒪 garoto crescera ao lado daquele monarca e devido a separação bruta, encontrava-se perdido e indubitavelmente, esta nova aproximação fizera com que abrangesse em si a ideia de proteção, por mais que o 𝒩ebrakis fosse contido em demasia, detinha a total certeza que estava tão contente quanto acerca deste encontro.

──────── 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐭𝐢, 𝐦𝐞𝐮 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐭𝐫𝐢𝐚𝐫𝐜𝐚, 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐚𝐛𝐚𝐧𝐝𝐨𝐧𝐚𝐫𝐞𝐢 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐫𝐚𝐢́𝐳𝐞𝐬 𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐮 𝐫𝐞𝐢𝐧𝐨 𝐞 𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐝𝐞𝐫𝐚. 𝐒𝐨𝐮 𝐝𝐞𝐯𝐨𝐭𝐨 𝐚 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐭𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚, 𝐞 𝐨𝐫𝐠𝐮𝐥𝐡𝐨-𝐦𝐞 𝐭𝐞𝐫 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐚̃𝐨 𝐬𝐢𝐦𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐚̀ 𝐝𝐞 𝐮𝐦 𝐍𝐞𝐯𝐫𝐚𝐤𝐢𝐬 — ℰle brindara, deixando com que alguns respingos de vinho voassem, deixando com que uma gargalhada ecoasse por suas cordas vocais.  ──────── 𝐌𝐞𝐮 𝐯𝐞𝐥𝐡𝐨, 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐥𝐡𝐞 𝐭𝐫𝐨𝐮𝐱𝐞 𝐚𝐭𝐞́ 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚𝐧𝐜̧𝐚, 𝐣𝐚́ 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐨 𝐚̀ 𝐞𝐬𝐬𝐚𝐬 𝐟𝐫𝐢𝐯𝐨𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬? 𝐀𝐡, 𝐞 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐚𝐫, 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐟𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐮 𝐥𝐚𝐫, 𝐦𝐚𝐬 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐡𝐚́ 𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞 𝐜𝐮𝐣𝐨 𝐭𝐫𝐨𝐧𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐞𝐮 𝐫𝐞𝐢𝐧𝐨, 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐞𝐧𝐜𝐞. 𝐌𝐚𝐬 𝐝𝐢𝐠𝐚-𝐦𝐞, 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐬 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐃𝐢𝐚́𝐯𝐨𝐥𝐨𝐬? 𝐄𝐬𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐭𝐞́𝐦 𝐚 𝐜𝐚𝐩𝐚𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐚𝐧𝐝𝐚𝐫 𝐞 𝐫𝐞𝐞𝐫𝐠𝐮𝐞𝐫 𝐀𝐛𝐚𝐧𝐭𝐡𝐮𝐬 𝐝𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚? — 𝒫oderia até mesmo sugerir um golpe, ou seus almejos por reinar e unificar dois reinos sob seu comando, conquanto, o jovial preferiu manter-se calado até o momento, pelo menos até ouvir a resposta daquele que o acompanhava. @kingnvks

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allcna‌:

Estava a procura de seus pais em meio à quantidade de pessoas presentes naquele salão, mas sua busca era frustrada toda vez que era parada por alguém para uma conversa rápida ou um elogio sobre a festa ou um comentário sobre como sua máscara combinava tão bem com seu vestido. Allena, certamente, não teria sucesso naquela noite e no momento em que se esbarrou com o príncipe de Ebrimel, decidiu que talvez fosse melhor desistir por hora. Sendo assim, aceitou a taça de vinho e brindou com ele, bebericando do líquido vermelho antes de expôr seus pensamentos para que ambos continuassem aquele colóquio.

“Certamente, porém não se pode resolver a todos os problemas bêbado ou com a cabeça cheia de fumaça de ervas do Norte.” Sorriu igualmente. “Annelise sempre gostou de festas e as faz muito bem. É sempre bom ter a calmaria antes da tormenta, pois assim que estas terras entrarem em guerra, teremos mais sofrimentos do que alegrias. Dessa forma, não importam os inimigos ou aliados; importa apenas uma boa taça de vinho e uma boa conversa, para aliviar os medos e aumentar os ânimos. Esta noite não foi feita para assuntos políticos, meu caro príncipe. Não queremos amargar o vinho.”

𝒞omo um usual rapaz que usava de festividades para banhar-se de alguns pecados, sendo o da luxúria seu favorito, o 𝒦eawe aproveitava os diversos goles de vinho que continham em sua taça de ouro. 𝒫or mais que a moçoila em sua frente chamava-lhe a atenção, este parecia absorto em pensamentos enquanto sua mão girava para balançar o líquido em sentido anti-horário, antes que despejasse-o por inteiro em seus lábios. 𝒞om um sorriso ladino e pouco notório, assentira com a primeira afirmação provinda de sua companhia, aliás, concordava com a mesma no quesito de que era necessário um discernimento acerca do ponto limite que deveria ter ao usufruir de bebidas alcoólicas ou substâncias opiosas que levar-lhe-iam à sua decadência física e moral.

──────── 𝐔𝐦 𝐛𝐨𝐦 𝐦𝐨𝐧𝐚𝐫𝐜𝐚 𝐬𝐚𝐛𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐥𝐢𝐦𝐢𝐭𝐞, 𝐚𝐥𝐢𝐚́𝐬, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐬𝐮𝐜𝐮𝐦𝐛𝐢𝐫-𝐬𝐞 𝐚̀ 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐥𝐮𝐱𝐨𝐬, 𝐩𝐨𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫𝐨𝐬𝐨𝐬, 𝐝𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐭𝐢𝐝𝐢𝐚𝐧𝐚 𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐮𝐝𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐟𝐞𝐫𝐢𝐫 𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐮 𝐠𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨. — ℰle dissera de modo sutil, devolvendo a taça vazia para um dos serviçais que passavam ao seu lado, logo retornando seu olhar para as íris por detrás da máscara ornamentosa em sua frente.  ────────𝐑𝐞𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞. 𝐃𝐞 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞́ 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐛𝐨𝐦 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐚 𝐩𝐨𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐚 𝐛𝐨𝐚 𝐯𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐭𝐮𝐫𝐛𝐮𝐥𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚 𝐣𝐮𝐥𝐠𝐨. 𝐄 𝐛𝐨𝐦, 𝐣𝐚́ 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚𝐥𝐦𝐞𝐣𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚 𝐩𝐨𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐚, 𝐩𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐦𝐞 𝐝𝐢𝐳 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐯𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚? 𝐄́𝐬 𝐝𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞 𝐭𝐢𝐩𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐨𝐜̧𝐚𝐬 𝐜𝐮𝐣𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐨𝐚-𝐬𝐞 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞𝐬, 𝐟𝐨𝐟𝐨𝐜𝐚𝐬 𝐞 𝐦𝐨𝐝𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐛𝐨𝐫𝐝𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐧𝐬 𝐚̀ 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫?

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cassieispoison‌:

A festa corria com uma intensidade quase sufocante. Era mais fácil para Cassie agora que ela estava bebendo o hidromel que estava sendo servido. Seus passos pareceram ficar mais leve, sua mente mais relaxada. As máscaras começaram até a diverti-la mais do que assustá-la. Ela não podia deixar de sentir que havia um elemento de familiaridade em todas aquelas pessoas, todo aquele ouro, toda aquela luz. Era impossível, é claro. Ela nunca tinha ido a nenhuma festa tão espetacular - ou, ao menos, não que pudesse se lembrar.

Ela desliza de grupo em grupo, às vezes mantendo conversas frágeis sobre a decoração ou o vestido de alguém. Por vezes dançando, e por outras se recolhendo para perto das imensas lareiras do salão para observar as chamas - muito mais familiares que as pessoas.

Foi numa dessas ocasiões que o ruivo a encontrou, encarando o fogo. Ela se surpreendeu em ver a mesma cor da lareira nos cabelos a sua frente - seu cérebro bêbado achou engraçado, de forma que ela abriu um sorriso.

–Parece mesmo um tanto contraintuitivo fazer um baile desses em um momento como este. Mas então, de novo, nunca fui capaz de entender os elfos. Talvez seja um elemento de emoção, para deixá-los atentos. – Ela ergueu a própria taça em resposta antes de beber mais um gole da bebida quente. – Festejar com os inimigos… Parece interessante, não parece? Mesmo que por uma noite.

𝒪s cabelos amendoados da moçoila à sua frente, juntamente com as íris de tonalidade avelã, eram tampouco que reconhecidas pelo príncipe, uma vez que recordara-se em memórias turvas de épocas longínquas de sua infância, onde vivia ao lado dos Nevrakis. ℰmbora desejasse, no fundo de sua mente encontrar o motivo cuja familiaridade encontrara na acastanhada, nada viera em mente e devido à isso, preferiu por abster-se de pensamentos; ademais, pensara ser apenas o início de uma confusão mental recorrente à bebedeira da noite.

──────── 𝐀𝐜𝐫𝐞𝐝𝐢𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐨𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐛𝐨𝐚 𝐯𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐚𝐧𝐜̧𝐚, 𝐚 𝐟𝐢𝐦 𝐝𝐞 𝐟𝐢𝐧𝐠𝐢𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐛𝐞𝐦 𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐬 𝐞𝐥𝐟𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐪𝐮𝐢𝐥𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐢𝐧𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞, 𝐧𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞, 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐫-𝐬𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐡𝐚𝐯𝐞𝐫𝐚̃𝐨 𝐚𝐦𝐢𝐳𝐚𝐝𝐞𝐬. — ℰle dissera de maneira sutil, apenas à demonstrar seu ponto de vista. 𝒩otório era o sorriso abobado da garota em sua frente, e ao virar o tronco para o lado a fim de devolver a taça que segurava, percebera que esta deveria estar imersa em pensamentos aleatórios, em relação à suas madeixas e as brasas da lareira por detrás de seu corpo.

 ──────── 𝐄́ 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐧𝐭𝐞, 𝐦𝐚𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐚𝐦 𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐢𝐝𝐚𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐚́ 𝐯𝐢𝐫 𝐚 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐫, 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐞𝐦 𝐩𝐞𝐫𝐢́𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐨𝐮 𝐚𝐭𝐞́ 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞… 𝐁𝐨𝐦, 𝐚𝐜𝐡𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐦 𝐩𝐚𝐩𝐨 𝐩𝐨𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐨 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐦𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨. 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐞𝐮 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚 𝐎𝐮 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫, 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐢𝐝𝐚́-𝐥𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐬𝐢𝐦𝐩𝐥𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐚𝐧𝐜̧𝐚? — 𝒮eus lábios entreabriram em um sorriso singelo, fazendo uma leviana referência e estendendo a mão para a moçoila à frente, esperando por seu veredito final.

ℰm diversos pontos de sua vida e criação, indagava-se cotidianamente se o homem que tornara fosse tão nocivo quanto poderia imaginar, ademais, teria sido diferente se nunca tivera sido sequestrado e retirado dos braços dos reis de ℰbrimel? “𝒩ão existe influência boa. 𝒯oda influência é imoral... imoral do ponto de vista científico. Influenciar uma pessoa é dar-lhe nossa própria alma. ℰla não pensa com seus próprios pensamentos, nem vibra com suas próprias paixões. 𝒮uas virtudes não são reais, para ela. 𝒮eus pecados, se é que pecado existe, são emprestados. 𝒯ornam-se o eco da música de outrem, ator a representar um papel que não foi escrito para ele.” ℰra, com toda a certeza, um ser depravado e sórdido em demasia, todavia, 𝒢regorïe detinha o discernimento de seus atos e a manipulação necessária para apresentar-se diante do público, e não fora diferente ao esbarrar com um semblante, enquanto seu braço esquerdo esticava-se à um dos servos para pegar uma das taças de vinho.

──────── 𝐄́ 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐣𝐚́ 𝐨𝐮𝐯𝐢𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐢 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐫𝐚: 𝐄𝐧𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐮𝐦 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐦 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐚 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐞 𝐜𝐢𝐠𝐚𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐚̀ 𝐬𝐮𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐩𝐨𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐞𝐥𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐚́ 𝐫𝐞𝐬𝐢𝐬𝐭𝐢𝐫 𝐚̀ 𝐪𝐮𝐚𝐢𝐬𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐩𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐭𝐢𝐝𝐢𝐚𝐧𝐨. — 𝒫roferira com um sorriso ladino, entregando a segunda taça para que pudesse brindar de maneira sutil, logo entornando-a sob seus lábios tampouco que roseados, à degustar da bebida. ──────── 𝐔𝐦 𝐛𝐚𝐢𝐥𝐞 𝐝𝐞 𝐦𝐚́𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐨𝐚 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐫𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐢𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨, 𝐚𝐥𝐢𝐚́𝐬, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐚 𝐜𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐩𝐨𝐫 𝐝𝐞𝐭𝐫𝐚́𝐬 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐨 𝐭𝐨𝐫𝐧𝐚-𝐬𝐞 𝐚𝐥𝐠𝐨 𝐞𝐱𝐨́𝐭𝐢𝐜𝐨: 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚̀ 𝐮𝐦 𝐢𝐧𝐢𝐦𝐢𝐠𝐨 𝐨𝐮 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐢́𝐯𝐞𝐥 𝐚𝐥𝐢𝐚𝐝𝐨? 𝐏𝐞𝐥𝐨 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬, 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞, 𝐬𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐮𝐦𝐚 “𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐚” 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚, 𝐜𝐨𝐦 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐦𝐞𝐥𝐡𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬: 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐞𝐣𝐚𝐫. 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞?

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ℰm diversos pontos de sua vida e criação, indagava-se cotidianamente se o homem que tornara fosse tão nocivo quanto poderia imaginar, ademais, teria sido diferente se nunca tivera sido sequestrado e retirado dos braços dos reis de ℰbrimel? “𝒩ão existe influência boa. 𝒯oda influência é imoral... imoral do ponto de vista científico. Influenciar uma pessoa é dar-lhe nossa própria alma. ℰla não pensa com seus próprios pensamentos, nem vibra com suas próprias paixões. 𝒮uas virtudes não são reais, para ela. 𝒮eus pecados, se é que pecado existe, são emprestados. 𝒯ornam-se o eco da música de outrem, ator a representar um papel que não foi escrito para ele.” ℰra, com toda a certeza, um ser depravado e sórdido em demasia, todavia, 𝒢regorïe detinha o discernimento de seus atos e a manipulação necessária para apresentar-se diante do público, e não fora diferente ao esbarrar com um semblante, enquanto seu braço esquerdo esticava-se à um dos servos para pegar uma das taças de vinho.

──────── 𝐄́ 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐣𝐚́ 𝐨𝐮𝐯𝐢𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐢 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐫𝐚: 𝐄𝐧𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐮𝐦 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐦 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐚 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐞 𝐯𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐞 𝐜𝐢𝐠𝐚𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐚̀ 𝐬𝐮𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐩𝐨𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐞𝐥𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐚́ 𝐫𝐞𝐬𝐢𝐬𝐭𝐢𝐫 𝐚̀ 𝐪𝐮𝐚𝐢𝐬𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐩𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐭𝐢𝐝𝐢𝐚𝐧𝐨. — 𝒫roferira com um sorriso ladino, entregando a segunda taça para que pudesse brindar de maneira sutil, logo entornando-a sob seus lábios tampouco que roseados, à degustar da bebida. ──────── 𝐔𝐦 𝐛𝐚𝐢𝐥𝐞 𝐝𝐞 𝐦𝐚́𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐨𝐚 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐫𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐢𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨, 𝐚𝐥𝐢𝐚́𝐬, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐚 𝐜𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐩𝐨𝐫 𝐝𝐞𝐭𝐫𝐚́𝐬 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐨 𝐭𝐨𝐫𝐧𝐚-𝐬𝐞 𝐚𝐥𝐠𝐨 𝐞𝐱𝐨́𝐭𝐢𝐜𝐨: 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚̀ 𝐮𝐦 𝐢𝐧𝐢𝐦𝐢𝐠𝐨 𝐨𝐮 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐢́𝐯𝐞𝐥 𝐚𝐥𝐢𝐚𝐝𝐨? 𝐏𝐞𝐥𝐨 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬, 𝐩𝐨𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞, 𝐬𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐮𝐦𝐚 “𝐮́𝐧𝐢𝐜𝐚” 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚, 𝐜𝐨𝐦 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐦𝐞𝐥𝐡𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬: 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐞𝐣𝐚𝐫. 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞?

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┌᭄۫۫ꦿ⁨♛ 𝐌𝐚𝐬𝐪𝐮𝐞𝐫𝐚𝐝𝐞 𝐁𝐚𝐥𝐥

⇝ 𝐆𝐫𝐞𝐠𝐨̀𝐫𝐢̈𝐞"𝐬 𝐌𝐚𝐬𝐪𝐮𝐞𝐫𝐚𝐝𝐞 𝐁𝐚𝐥𝐥 𝐋𝐨𝐨𝐤

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𝒩ão  sentia-se totalmente preparado para seu primeiro jantar “em família”, aliás, ao ver do acobreado, este não era pertencente à realeza de ℰbrimel, todavia, tentava ao máximo abster-se de pensamentos inapropriados para com a família Keawe. 𝒩a vida há um tempo para tudo. 𝒜̀s vezes é preciso deixar para trás tudo aquilo que não nos acrescenta e trazer para junto de nós aquilo que nos torna melhores, ou que irá favorecer para o crescimento. ℰ́ preciso quebrar alguns 'tabus' e adequar-se à algumas pessoas, pois nem todo mundo poderá atender às nossas expectativas. 𝒟eve-se ter paciência com aqueles que não são tão rápidos para corresponder vossas necessidades; devemos parar de cobrar de nós aquilo que não somos capazes de realizar, e parar de impor tantas regras para coisas tão pouco relevantes. ℰ assim seria ao torcer o braço para suas suposições e ideais para que fosse aceito naquele reino e em um futuro próximo, assumisse o trono.

──────── 𝐍𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐢 𝐬𝐞 𝐬𝐨𝐮 𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐩𝐭𝐨 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐳𝐞𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐣𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞... — 𝒫roferira com certa relutância. “𝒬ual o seu problema?” - conversara consigo mesmo mentalmente, martirizando-se pela fala tampouco que ríspida. ℛespirou fundo e praticamente contara até dez, antes de erguer-se da cadeira acolchoada, apoiando as duas mãos sob a mesa enquanto sua canhota subia com a taça de vinho para o alto. ──────── 𝐃𝐞𝐬𝐞𝐣𝐨 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐦 𝐛𝐫𝐢𝐧𝐝𝐞. 𝐏𝐨𝐫 𝐭𝐞𝐫𝐞𝐦 𝐦𝐞 𝐚𝐜𝐞𝐢𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐭𝐚̃𝐨 𝐫𝐚𝐩𝐢𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐞 𝐬𝐞 𝐞𝐬𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚𝐫𝐞𝐦 𝐚𝐨 𝐞𝐧𝐬𝐢𝐧𝐚𝐫-𝐦𝐞 𝐬𝐮𝐚 𝐜𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚, 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐚𝐝𝐞𝐦𝐚𝐢𝐬, 𝐚 𝐟𝐢𝐦 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐨𝐫𝐧𝐚𝐫-𝐦𝐞-𝐞𝐢 𝐝𝐢𝐠𝐧𝐨 𝐝𝐨 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐧𝐨𝐦𝐞 𝐊𝐞𝐚𝐰𝐞. — 𝒪 jovial direcionara o olhar para sua matriarca, esboçando um sorriso ladino labial.

──────── 𝐎𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐣𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫, 𝐯𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐦𝐚𝐣𝐞𝐬𝐭𝐚𝐝𝐞. 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐣𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐭𝐚𝐥 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐫𝐞𝐮𝐧𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐞 𝐭𝐚𝐦𝐛𝐞́𝐦, 𝐚𝐥𝐦𝐞𝐣𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫𝐚𝐫𝐦𝐨𝐬 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐫𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨, 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐠𝐨 𝐟𝐢𝐝𝐞𝐝𝐢𝐠𝐧𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐥𝐞 𝐞 𝐠𝐞𝐧𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚. 𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐢𝐬𝐬𝐨, 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐩𝐫𝐨𝐱𝐢𝐦𝐚𝐫-𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐭𝐢 𝐞 𝐀𝐧𝐭𝐨𝐧, 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐬𝐚𝐛𝐞, 𝐚𝐩𝐨́𝐬 𝐨 𝐣𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚𝐫 𝐧𝐚 𝐛𝐢𝐛𝐥𝐢𝐨𝐭𝐞𝐜𝐚, 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐨𝐬, 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐞́𝐬 𝐚 𝐫𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐛𝐫𝐢𝐦𝐞𝐥. 𝐍𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬, 𝐞́ 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐧𝐨́𝐬 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬: 𝐡𝐚𝐫𝐦𝐨𝐧𝐢𝐚!   — ℱinalmente brindara com todos, logo dando um gole ao vinho, retornando sua postura ao assentar na cadeira, para que pudesse jantar, sentindo apenas a falta de sua tutora ao seu lado.

Kalalei era atenciosa à muitos detalhes relacionados ao castelo, à nobreza e à sua família. A hora do jantar, para ela, era a mais importante do dia. Naquela noite, havia ordenado aos serviçais que preparassem um prato favorito para cada membro da família. Ela sentia que entre seu marido e seus filhos havia um certo distanciamento presente, e aquilo a incomodava em certo tamanho que não cabia em seu peito. De qualquer forma, previa corrigir qualquer afastamento que a família havia naquela noite. Depois de todas as tormentas que passara entre dar à luz a seu último filho e recuperar seu primogênito, a cabeça de Kalalei nunca mais fora a mesma, e ela planejava consertar qualquer erro ou peça que se encontrava fora do lugar à partir daquele momento.

Naquela noite, encontrava-se em frente à seu guarda-roupa. Sua ama esperava enquanto, entre mil pensamentos, ela decidia o que vestir. Escolheu, então, um de seus vestidos preferidos, de coloração verde-musgo com detalhes dourados, representando as cores tradicionais de Ebrimel. Após declarar-se pronta, com os cabelos penteados e a coroa sobre os fios, caminhou em direção à sala de jantar, encontrando o marido no meio do caminho. Segurando sua mão, este apenas para aparência em frente aos filhos, entraram na sala de jantar, caminhando em direção aos assentos já designados para cada um, os serviçais fazendo seu serviço ao puxar a cadeira acolchoada para que pudesse se sentar.

A mesa ainda não fora servida. A rainha aproveitou aquela oportunidade, enquanto os empregados silenciosamente serviam a comida, para começar a conversa. — Fico muito feliz com o fato de que possamos nos reunir todos aqui hoje. — um pequeno sorriso formara-se em seus lábios. Geralmente, alguns dos filhos estava em viagem de negócios, ou em treinamento do exército, ela nunca sabia. — Gostaria que, antes que comermos, pudéssemos fazer uma oração, agradecendo à Watcher por estarmos todos vivos e… no lugar em que pertencemos. — comentou, seu olhar dirigindo-se ao primogênito, com quem trocara poucas palavras. A relação entre eles ainda podia ser descrita como complicada, mas era algo com o qual ela pretendia trabalhar para melhorar. — @princeofchaos-alphoense​, querido, por que não diz algumas palavras? — pediu, esperando que ele aceitasse o convite.

[princeofchaos-alphoense]

redpriestess-of-thedeath‌:

𝓐s íris de caráter rubro e felino esquadrinharam a face do maior atentando-se as marcas que manchavam-lhe a face, de modo a acentuar as noites tidas em claro e os pensares que apenas faziam atormentar. Seus lábios volumosos entreabriram-se minimamente para que, desta forma, pudesse exalar o ar que inflava-lhe os pulmões. Um suspiro sôfrego e preocupante ressoara de sua parte à medida que intercalava seu olhar ao dele. Encontrava-se frente à frente para com algo que criara, que destruíra e moldara ao seu anseio, em virtude dos fatos, porém, não conseguia sentir inteiramente feliz para com o que estava a contemplar. “Meu senhor,..”, a oração morrera em seus lábios. Sua mente fora tomada por um sopro gélido que havia de estagná-la em uma posição débil ao olhares alheios, quiçá fosse culpa, mas não seria a moçoila a saber a verídica resposta. Quando, por fim, permitira-se adentrar à ressaca contida naquelas orbes alcalinas, vira-se refém da análise realizada pelo o tal, mesmo que de forma parcial, isto ainda propagava-lhe o temor ao ímpeto de seu ser. Cåtrionä depositara um leviano mordiscar contra seu lábio inferior juntamente ao desviar de suas íris, que foram ao encontro das pedras lisas e acinzentadas que compunham o solo ao qual estavam por pisar. O ato brutal fora realizado sem alardes o que, em partes, levara-à agradecer mentalmente ao vosso Deus, tal como a arrepender-se de infligir-lhe um castigo cujo não julgava-o como merecedor.           ┉┉───── 𝑬𝒔𝒕𝒆 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒐𝒍𝒐𝒔 𝒐𝒖𝒔𝒂𝒎 𝒑𝒓𝒆𝒈𝒂𝒓 𝒆 𝒇𝒂𝒛𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒊𝒏𝒇𝒂𝒏𝒕𝒊𝒍𝒐́𝒊𝒅𝒆𝒔 𝒂𝒏𝒔𝒆𝒊𝒂𝒎 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒐 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐 𝒆́𝒔, 𝒅𝒆 𝒇𝒂𝒕𝒐, 𝒊𝒏𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆. 𝑬𝒏𝒕𝒓𝒆𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐, 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂-𝒔𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒖𝒏𝒊𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒍 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒍𝒊𝒔𝒎𝒐 𝒃𝒂𝒓𝒂𝒕𝒐 𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒕𝒆𝒏𝒅𝒆 𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒂̃𝒐 𝒂𝒍𝒈𝒐 𝒔𝒖𝒑𝒆𝒓𝒆𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒅𝒐. 𝑵𝒂̃𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒖 𝒑𝒆𝒅𝒊𝒏𝒅𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒑𝒂𝒊𝒙𝒐𝒏𝒂𝒓-𝒕𝒆 𝒆 𝒔𝒂𝒄𝒓𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂𝒓 𝒕𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒑𝒍𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒕𝒓𝒂𝒄̧𝒂𝒅𝒐𝒔. 𝑷𝒆𝒍𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂́𝒓𝒊𝒐, 𝒆𝒔𝒕𝒐𝒖 𝒂 𝒑𝒆𝒅𝒊𝒓 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒐𝒎𝒆 𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒖𝒎𝒂 𝒂𝒍𝒊𝒂𝒏𝒄̧𝒂. ─ a acerejada proferira mantendo a cordialidade apenas em suas feições, ao passo que seu tonalidade tornava-se áspera e firme ┉┉───── 𝑷𝒆𝒏𝒔𝒆 𝒏𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒖𝒎 𝒎𝒂𝒍 𝒒𝒖𝒆 𝒉𝒂́ 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒓 𝒏𝒆𝒄𝒆𝒔𝒔𝒂́𝒓𝒊𝒐. 𝑫𝒆𝒕𝒆𝒏𝒉𝒐 𝒄𝒊𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒂𝒃𝒔𝒐𝒍𝒖𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒎𝒊𝒕𝒊𝒓𝒂́ 𝒄𝒐𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒇𝒆̂𝒎𝒆𝒂 𝒄𝒐𝒎𝒂𝒏𝒅𝒆-𝒐, 𝒕𝒂𝒍 𝒄𝒐𝒎𝒐, 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒇𝒊𝒓𝒂 𝒆𝒎 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝒐𝒃𝒋𝒆𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔. 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒖𝒎 𝒓𝒆𝒊, 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂-𝒔𝒆 𝒊𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒄𝒊𝒏𝒅𝒊́𝒗𝒆𝒍 𝒐 𝒂𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒄𝒓𝒊𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐… 𝑴𝒂𝒕𝒆-𝒂 𝒂𝒑𝒐́𝒔 𝒂 𝒒𝒖𝒂𝒓𝒕𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒍𝒆, 𝒆𝒎 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒐𝒑𝒊𝒏𝒊𝒂̃𝒐, 𝒂𝒑𝒐́𝒔 𝒂 𝒔𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒂 𝒄𝒂𝒔𝒐 𝒏𝒂̃𝒐 𝒗𝒆𝒏𝒉𝒂 𝒖𝒎 𝒎𝒐𝒄̧𝒐𝒊𝒍𝒐. Hildēgård Ramættä nunca ousara confidencializar ao jovial os crimes hediondos ao qual fora vítima em uma época longínqua, ainda sim, sempre expusera vossos receios para com toques e aproximações repentinas. Mediante o passar dos anos, vira que suas tentativas de mantê-lo longe seriam sempre falhas, uma vez que este sempre tratara-a com cautela em demasiado. Em vista deste fato, guiara sua destra ao encontro do dorso da mão masculino, depositando uma carícia leviana e terna. Um riso baixo ressoara de seus lábios, semelhante ao de uma genitora a atentar-se a uma prosa pouco verídica de sua prole, uma lorota demasiadamente bem contada.           ┉┉───── 𝑵𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒄𝒂𝒔𝒂𝒓-𝒔𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒊𝒈𝒐, 𝒎𝒆𝒖 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓. 𝑬𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆𝒎 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒊𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂 𝒍𝒂𝒄̧𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒕𝒓𝒊𝒎𝒐𝒏𝒊𝒂𝒊𝒔 𝒓𝒆𝒂𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒎𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒑𝒍𝒆𝒃𝒆. 𝑬, 𝒂𝒅𝒆𝒎𝒂𝒊𝒔, 𝒂𝒑𝒐𝒏𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒐𝒖𝒕𝒓𝒐 𝒇𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒂 𝒇𝒊𝒈𝒖𝒓𝒂 𝒂 𝒒𝒖𝒂𝒍 𝒓𝒆𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒆𝒎 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂;𝒔𝒖𝒂 𝒈𝒆𝒏𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂. 𝑪𝒂𝒔𝒂𝒓-𝒔𝒆-𝒊𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝑲𝒆𝒍𝒂𝒍𝒆𝒊? 𝑪𝒓𝒆𝒊𝒐, 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂, 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐. 𝑬́𝒔 𝒅𝒆𝒗𝒐𝒕𝒐 𝒂̀ 𝒎𝒊𝒎, 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒔𝒐𝒖 𝒅𝒆𝒗𝒐𝒕𝒐 𝒂̀ 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒂𝒍𝒕𝒆𝒛𝒂. 𝑵𝒂̃𝒐 𝒉𝒂́ 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒐𝒄𝒖𝒑𝒂𝒓-𝒔𝒆, 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒊𝒔 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒈𝒂𝒔𝒕𝒂𝒓-𝒔𝒆. 𝑨 𝒈𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂 𝒇𝒐𝒓𝒂 𝒅𝒆𝒄𝒍𝒂𝒓𝒂𝒅𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂 𝒐 𝒓𝒆𝒊𝒏𝒐 𝒆 𝒔𝒆 𝒂𝒍𝒎𝒆𝒋𝒂𝒔 𝒖𝒎 𝒕𝒓𝒐𝒏𝒐, 𝒏𝒆𝒄𝒆𝒔𝒔𝒊𝒕𝒂𝒓𝒂́𝒔 𝒗𝒆𝒏𝒄𝒆𝒓 𝒖𝒎𝒂 𝒓𝒂𝒊𝒏𝒉𝒂.  ─ tornara-se nótorio que este não mais necessitava ser atormentado com seus rígidos sermões, pelo contrário, encontrava-se a necessitar dos cuidados que apenas esta poderia fornecê-lo ┉┉───── 𝑵𝒂̃𝒐 𝒂𝒏𝒔𝒆𝒊𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒎𝒊𝒏𝒕𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒎𝒊𝒎 𝒐𝒖 𝒇𝒊𝒏𝒋𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒃𝒆𝒎 𝒆𝒎 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒄̧𝒂. 𝑨𝒄𝒓𝒆𝒅𝒊𝒕𝒆, 𝒎𝒆𝒖 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒊𝒅𝒐, 𝒆𝒎 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒈𝒖𝒆𝒓𝒓𝒂, 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒈𝒆𝒏𝒊𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒔𝒆𝒓𝒂̃𝒐 𝒐𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒂̀ 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒊𝒂𝒓𝒆𝒎 𝒆𝒎 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂, 𝒔𝒆𝒏𝒂̃𝒐 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒎𝒂𝒊𝒔? 𝑼𝒎 𝒇𝒂𝒍𝒔𝒂́𝒓𝒊𝒐 𝒉𝒆𝒓𝒅𝒆𝒊𝒓𝒐? 𝑶 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐 𝒄𝒖𝒋𝒐 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂-𝒔𝒆 𝒏𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒄̧𝒂 𝒅𝒆 𝑳𝒖𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒏𝒐 𝒅𝒊𝒕𝒐 𝒎𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐? 𝑻𝒆𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒇𝒆́. ─ a mais velha depositara ambas as taças sobre a superfície de mogno do criado mudo, logo buscando por seu livro e indicando que este deveria segui-la ┉┉───── 𝑵𝒂̃𝒐 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒎𝒐-𝒏𝒐𝒔 𝒆𝒎 𝑨𝒃𝒂𝒏𝒕𝒉𝒖𝒔, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒆𝒊 𝒂𝒄𝒐𝒎𝒑𝒂𝒏𝒉𝒂𝒓-𝒕𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐 𝒋𝒂𝒏𝒕𝒂𝒓, 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒔, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒂𝒄𝒐𝒎𝒑𝒂𝒏𝒉𝒂𝒏𝒕𝒆. 𝑨𝒒𝒖𝒊, 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒔𝒐𝒖 𝒖𝒎𝒂 𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂, 𝒎𝒆𝒖 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓, 𝒅𝒆𝒔𝒊𝒈𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒆, 𝒔𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒎𝒊𝒕𝒊-𝒎𝒆, 𝒂𝒄𝒓𝒆𝒅𝒊𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒆𝒄𝒆𝒔𝒔𝒊𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒖𝒎 𝒃𝒂𝒏𝒉𝒐, 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒍𝒂𝒗𝒂𝒓-𝒕𝒆 𝒂𝒔 𝒎𝒂𝒅𝒆𝒊𝒙𝒂𝒔 𝒆 𝒄𝒂𝒏𝒕𝒂𝒓𝒐𝒍𝒂𝒓 𝒐𝒔 𝒄𝒂̂𝒏𝒕𝒊𝒄𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒉𝒂̃𝒐 𝒅𝒆 𝒂𝒄𝒂𝒍𝒎𝒂𝒓-𝒕𝒆, 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒆𝒏𝒔 𝒂 𝒅𝒊𝒛𝒆𝒓-𝒎𝒆?

𝒩ão detinha meios de tentar ir contra aos dizeres de sua tutora, afinal, a guerra estava por ser clamada, sendo assim, 𝒦alalei e 𝒜nton necessitariam deste à apoiá-los para que cuidasse do reino, da  mesma forma que talvez, ℒuther visaria-o como seu sucessor, sendo assim, 𝒢regòrïe estaria no comando de dois reinos e tal unificação poderia acabar finalmente com os conflitos existentes entre ambos. 𝒰m casamento forçado, com toda a certeza seria um método que conquistaria a população a fim de mostrar a força que teria ao subir no trono como rei e também, fortaleceria as relações para com outras localidades, reduzindo a gama de inimizades que poderia vir a obter. ──────── 𝐏𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐥𝐡𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐞𝐬𝐬𝐚𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐨? 𝐀𝐨 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐫 𝐧𝐨 𝐫𝐞𝐢𝐧𝐨, 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐞𝐢 𝐮𝐦𝐚 𝐣𝐨𝐯𝐢𝐚𝐥 𝐭𝐚𝐦𝐩𝐨𝐮𝐜𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐛𝐞𝐥𝐚, 𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐫𝐫𝐞𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐬𝐭𝐞𝐥𝐨 𝐚𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐬, 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐬𝐞𝐫 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐛𝐫𝐞𝐳𝐚. 𝐋𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨-𝐦𝐞 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐬 𝐚𝐫𝐫𝐮𝐢𝐯𝐚𝐝𝐚𝐬, 𝐞𝐦 𝐭𝐨𝐦 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐫𝐚𝐜𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚. 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐛𝐮𝐬𝐜𝐚𝐫 𝐬𝐚𝐛𝐞𝐫 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐦𝐨𝐜̧𝐨𝐢𝐥𝐚 𝐞 𝐬𝐞 𝐚 𝐟𝐚𝐦𝐢́𝐥𝐢𝐚 𝐞́𝐬 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫𝐚́𝐯𝐞𝐥 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐮𝐦 𝐜𝐚𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐫𝐫𝐚𝐧𝐣𝐚𝐝𝐨. — 𝒪 acobreado iniciara o andar em direção à saída do salão cujo encontravam-se, de maneira a assentir com a segunda opção que ℱoucalt lhe dera; almejava por um banho à esquentar-lhe a epiderme e relaxar em meio às tensões daquele primeiro dia no reino de ℰbrimel.  ──────── 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐨 𝐞́ 𝐩𝐨𝐫 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐞 𝐟𝐚𝐫𝐞𝐢 𝐨 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬𝐚́𝐫𝐢𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨𝐛𝐭𝐞̂-𝐥𝐨, 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐜𝐚𝐬𝐚𝐧𝐝𝐨-𝐦𝐞 𝐨𝐮 𝐞𝐧𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚 𝐜𝐨𝐫𝐩𝐨́𝐫𝐞𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐫𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚. 𝐓𝐨𝐝𝐚𝐯𝐢𝐚, 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐨 𝐬𝐚𝐛𝐞𝐫 𝐬𝐞 𝐩𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐧𝐨𝐯𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐥𝐚𝐝𝐨; 𝐭𝐞𝐧𝐬 𝐚𝐬 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞́𝐠𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐦𝐚𝐫𝐚𝐯𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬𝐚. 𝐏𝐨𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫𝐢𝐚-𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐥𝐚𝐝𝐨, 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐢𝐨𝐬. 𝐒𝐞𝐫𝐚́ 𝐦𝐞𝐮 𝐛𝐫𝐚𝐜̧𝐨 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐥𝐮𝐭𝐚? — ℰle arqueara uma das sobrancelhas, aproximando-se de seu aposento e consequentemente, a suíte que viria por banhar-se. 𝒜pontara para que a mulher fosse buscar, juntamente às criadas, os baldes de água fervente para preencher toda a banheira, enquanto de frente à um espelho, ajeitava certos cachos que formavam-se no cabelo.

Originalmente publicado por periodcostumelover

 ──────── 𝐀𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐢𝐠𝐚-𝐦𝐞, 𝐮𝐬𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚̂𝐦𝐞𝐭𝐫𝐨 𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥𝐢𝐬𝐦𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐫𝐧𝐨𝐬 𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐢𝐬𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐫𝐞𝐬𝐪𝐮𝐢́𝐜𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐫𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞, 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐞 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐝𝐞𝐫 𝐭𝐚𝐥 𝐩𝐞𝐫𝐠𝐮𝐧𝐭𝐚: 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐞𝐮 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐊𝐚𝐥𝐚𝐥𝐞𝐢? 𝐓𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐥 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚 𝐚 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐞𝐳𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐨𝐮 𝐚 𝐩𝐫𝐨𝐥𝐞 𝐥𝐞𝐠𝐢́𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐞 𝐭𝐚𝐦𝐛𝐞́𝐦, 𝐜𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐫𝐚𝐩𝐢𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐝𝐞 𝐀𝐧𝐭𝐨𝐧, 𝐣𝐚́ 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐢𝐧𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐚𝐫.

[princeofchaos-alphoense]

𝓔m compensação à falta de sua matriarca adotiva que falecera e a ausência do patriarca, 𝓖regòrïe detinha os mais diversos motivos para tornar-se um filho rebelde, tampouco que transgressor. 𝓔ntretanto, devido a presença de sua tutora desde a infância, agradecia, mesmo que apenas mentalmente, por a existência desta à ensiná-lo tudo o que precisava por conhecer do mundo afora e principalmente, ter discernimento acerca de seus objetivos e anseios que viria por procurar no decorrer da vida. 𝓐 mulher fora totalmente responsável por sua criação, todavia, não ensinara-o como amar, sentir amor por alguém, e talvez fosse um erro não deter total conhecimento do assunto, que por muitas vezes tirava-o sono e assombrava-o em momentos importunos e por consequência, dá-se a explicação de todo o seu temor por um casamento e de entregar-se para alguém. 𝓞 Keawe mantinha os olhos fixos nos de 𝓕oucalt, analisando-a brevemente para tentar entender todas as mensagens e entrelinhas que esta tentava lhe demonstrar pelo olhar.

────── 𝐒𝐚𝐢𝐛𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐬𝐞𝐫𝐞𝐢 𝐠𝐫𝐚𝐭𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐟𝐢𝐳𝐞𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐦𝐢𝐦, 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐭𝐞𝐫 𝐬𝐢𝐝𝐨 𝐬𝐮𝐚 𝐨𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐚 𝐢𝐝𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐠𝐞𝐧𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚. — 𝓢uas íris direcionaram-se para baixo, um pouco antes do repentino ato de explosão. 𝓝ão saberia ao certo expender o porquê do acesso de raiva; a única razão aparente era a ascensão de sua outra personalidade que tinha uma sede por poder e a instabilidade causada pelas mudanças repentinas de sua vida, tendia por clamá-lo. 𝓞 ardor que invadia-lhe-a face após o tapa ardiloso da acerejada despertara ainda mais a fúria do jovial, conquanto, conseguira segurar seu ímpeto ao dar dois passos para trás ao invés de empurrá-la contra a parede.

────── 𝐎 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐞́ 𝐨 𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐮́𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐬𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐚 𝐩𝐫𝐞𝐨𝐜𝐮𝐩𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐡𝐮𝐦𝐚𝐧𝐚; 𝐞́ 𝐩𝐨𝐫 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐥𝐞 𝐢𝐧𝐟𝐥𝐮𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐬𝐬𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐫𝐞𝐥𝐞𝐯𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬, 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐫𝐨𝐦𝐩𝐞 𝐚𝐬 𝐭𝐚𝐫𝐞𝐟𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐞́𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 𝐝𝐞𝐬𝐨𝐫𝐢𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐚𝐬 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜̧𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐠𝐞𝐧𝐢𝐚𝐢𝐬.

────── 𝐏𝐨𝐫 𝐭𝐚𝐥 𝐟𝐚𝐭𝐨, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚𝐥𝐦𝐞𝐣𝐨 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐞́𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐦 𝐩𝐨𝐝𝐞, 𝐞𝐦 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐦𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚, 𝐠𝐞𝐫𝐚𝐫 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐫 𝐩𝐨𝐫 𝐭𝐨𝐝𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐞𝐩𝐢𝐝𝐞𝐫𝐦𝐞. 𝐌𝐚𝐬, 𝐬𝐞 𝐝𝐢𝐳 𝐬𝐞𝐫 𝐨 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐦, 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐫𝐞𝐢 𝐞𝐦 𝐭𝐮𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬. — 𝓔le guiara a canhota até a linha do maxilar da moçoila, acariciando-o com seu polegar e firmando o olhar profundamente nos dela, como se pudesse, em uma falsária observação, ver todos os demônios que habitavam-a.

────── 𝐒𝐨𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐨 𝐟𝐨𝐫𝐧𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐚̀ 𝐭𝐢 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐩𝐞𝐥? 𝐉𝐚́ 𝐟𝐢𝐳𝐞𝐫𝐚 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐦𝐢𝐦, 𝐦𝐚𝐬 𝐬𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐚𝐫𝐞𝐢 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐫𝐚𝐢𝐧𝐡𝐚, 𝐩𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐟𝐮𝐢 𝐝𝐞𝐯𝐨𝐭𝐨? 𝐀 𝐧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬𝐢𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐞𝐬, 𝐚𝐢 𝐬𝐢𝐦 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐬𝐞𝐫 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐮𝐦 𝐜𝐚𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐭𝐨, 𝐦𝐚𝐬 𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐢𝐬𝐬𝐨. — 𝓡ecuara sua mão, deslizando os distais pelos filhos ruivos de suas madeixas, tentando colocar sua cabeça no lugar e assim, pensar com mais sutileza. ────── 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫-𝐦𝐞 𝐛𝐞𝐦, 𝐢𝐫𝐞𝐢, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨. 𝐄𝐮 𝐬𝐨́ 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐚𝐢𝐬 𝐛𝐢𝐨𝐥𝐨́𝐠𝐢𝐜𝐨𝐬 𝐞 𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬, 𝐬𝐞𝐫𝐚́ 𝐨 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚𝐬𝐜𝐞𝐧𝐬𝐚̃𝐨 𝐧𝐨 𝐫𝐞𝐢𝐧𝐨. 𝐀𝐥𝐠𝐮𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐦𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐫? 𝐀𝐥𝐢𝐚́𝐬, 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐬𝐬𝐞 𝐧𝐨 𝐣𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐯𝐢𝐬𝐭𝐨, 𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫𝐚́ 𝐩𝐫𝐨𝐧𝐭𝐨.

𝒜 tonɑlidɑde singulɑr ɑnil de suɑs irís contrɑstɑvɑm-se perfeitɑmente ɑo cerúleo ɑ tingir o límpido céu, de modo ɑ mesclɑr-se pɑrɑ com os feixes ɑlɑrɑnjɑdos fornecendo ὰ espectɑdorɑ um verdɑdeiro deslumbre do declínio do ɑnoitecer contrɑ o reino de Ebrimel. Os lάbios róseos e volumosos em demɑsiɑdo sustentɑvɑm um riso inexpressivo, ɑo pɑsso que o repuxɑr destro de seu cɑnto ὰ cimɑ mɑntinhɑ implícito ɑ mɑlíciɑ existente em seu ímpeto, mɑs mɑscɑrɑdɑ por suɑ posturɑ grɑciosɑ, e os trɑços demɑsiɑdɑmente ternos que compunhɑm-lhe ɑ fɑce. Hildēgård trɑziɑ em suɑ destrɑ um livro grosso, ɑ cɑpɑ de couro jά gɑstɑ erɑ sentidɑ em meio o deslizɑr dos distɑis contrɑ ɑ mesmɑ, recordɑvɑ-se de cɑdɑ linhɑ escritɑ no mesmo, umɑ vez que hɑviɑ lido-o diversɑs vezes ɑo longo de suɑ gloriosɑ existênciɑ. ɑ brisɑ gélidɑ ɑ ɑdentrɑr pelɑ vɑstɑ ɑberturɑ, tido por meio de um ɑrco de pedrɑ, serpenteɑvɑ-lhe ɑ epiderme, conquɑnto, nα̃o cɑusɑvɑ-lhe ɑrrepios, ɑcreditɑvɑ que o frio nα̃o lhe poderiɑ sentido, pelo menos, nα̃o ɑpós tudo o que pɑssɑrɑ pɑrɑ chegɑr onde encontrɑvɑ-se. Por umɑ míserɑ frɑçα̃o de segundos, seu olhɑr destoɑrɑ-se de seu foco principɑl; o céu, vindo por focɑlizɑr-se nɑ figurɑ que ɑdentrɑvɑ o sɑlα̃o e ὰ pɑssos curtos e lentos ɑproximɑvɑ-se de suɑ figurɑ. Mɑntiverɑ-se ɑ exibir umɑ posturɑ retilíneɑ, em contrɑpɑrtidɑ, nα̃o ɑtreverɑ-se ɑ fitɑr o ɑlheio por sob seus ombros, jά detinhɑ umɑ plenɑ ciênciɑ ɑcercɑ de quem viriɑ ɑ ser. Seus lάbios entreɑbrirɑm-se minimɑmente, logo, o vozeɑr melodioso e firme de suɑ voz ressoɑrɑ ɑo derredor de ɑmbos.

          ┉┉───── ��𝒐𝒎𝒐 𝒐 𝒑𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐 𝒂 𝒂𝒑𝒐𝒔𝒔𝒂𝒓-𝒔𝒆 𝒅𝒐𝒔 𝒉𝒖𝒎𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒏𝒆 𝒇𝒓𝒂𝒈𝒊𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒂 𝒆 𝒕𝒐𝒎𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒂𝒏𝒔𝒆𝒊𝒐𝒔 𝒊𝒏𝒆𝒔𝒄𝒓𝒖𝒑𝒖𝒍𝒐𝒔𝒐𝒔 𝒆 𝒔𝒂́𝒅𝒊𝒄𝒐𝒔, 𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆 𝒅𝒆𝒄𝒍𝒊𝒏𝒂-𝒔𝒆 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝑬𝒃𝒓𝒊𝒎𝒆𝒍, 𝒕𝒓𝒂𝒛𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒊𝒈𝒐 𝒂̀ 𝒇𝒂𝒄𝒆𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒐𝒃𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆𝒇𝒆̂𝒎𝒆𝒓𝒂, 𝒎𝒆𝒖 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓. ─ ɑs mɑdeixɑs ɑcobreɑdɑs ricocheterɑm ɑo derredor de seu corpo no momento exɑto ɑo quɑl decidirɑ pôr-se de frente pɑrɑ o tɑl. Seu olhɑr esquɑdrinhɑrɑ-lhe ɑ fɑce de formɑ ɑnɑlíticɑ, nα̃o ɑpressɑndo-se em lê-lo, nα̃o destoɑndo-se, por ɑssim dizer, de nenhumɑ linhɑ de expressα̃o ɑ pintɑr-lhe ɑ feiçα̃o ┉┉───── 𝑶 𝒒𝒖𝒆 𝒉𝒂́ 𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒄𝒐𝒎𝒐𝒅𝒂𝒓-𝒕𝒆? 𝑵𝒂̃𝒐 𝒂𝒕𝒓𝒆𝒗𝒂-𝒔𝒆 𝒂 𝒅𝒊𝒛𝒆𝒓 𝒂̀ 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒐𝒄𝒖𝒑𝒂-𝒕𝒆 𝒖𝒎 𝒍𝒂𝒄̧𝒐 𝒎𝒂𝒕𝒓𝒊𝒎𝒐𝒏𝒊𝒂𝒍 𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒋𝒂𝒅𝒐, 𝒕𝒂𝒎𝒑𝒐𝒖𝒄𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆-𝒔𝒆 𝒃𝒆𝒏𝒒𝒖𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒆𝒎 𝒔𝒖𝒂 𝒄𝒂𝒔𝒂. ─ o ressoɑr de seu riso muito ɑssemelhɑvɑ-se ɑo ruído proveniente de ɑlgo perverso, erɑ exótico e medonho, mɑs ɑindɑ sim, trɑziɑ um fluido misterioso que soɑvɑ ɑtrɑtivo ɑos ɑlheios ┉┉───── 𝑷𝒐𝒓 𝑹’𝒉𝒍𝒍𝒐𝒓! 𝑬́𝒔 𝒖𝒎 𝑲𝒆𝒂𝒘𝒆, 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂-𝒔𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒕𝒆𝒏𝒄𝒆 𝒂̀ 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂, 𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒕𝒐 𝒂𝒔 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒊𝒔. 𝑫𝒆𝒕𝒆́𝒎 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒂𝒊𝒔. 𝑮𝒓𝒆𝒈𝒐̀𝒓𝒊̈𝒆, 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂𝒔, 𝒆́𝒔 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒆 𝒄𝒖𝒋𝒐 𝒄𝒂𝒓𝒓𝒆𝒈𝒂 𝒂 𝒎𝒐𝒏𝒂𝒓𝒒𝒖𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒂𝒎𝒃𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒍𝒂𝒅𝒐𝒔. 𝑬́𝒔 𝒕𝒂̃𝒐 𝒔𝒂́𝒅𝒊𝒄𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒕𝒐 𝑳𝒖𝒕𝒉𝒆𝒓, 𝒄𝒂𝒓𝒓𝒆𝒈𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒊𝒈𝒐 𝒂 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒍𝒊𝒈𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒈𝒆𝒏𝒊𝒕𝒐𝒓 𝒃𝒊𝒐𝒍𝒐́𝒈𝒊𝒄𝒐 𝒆 𝒂 𝒈𝒓𝒂𝒄̧𝒂 𝒅𝒆 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒓𝒂𝒊𝒏𝒉𝒂. 𝑫𝒆𝒕𝒆𝒏𝒉𝒐 𝒇𝒆́ 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆𝒓𝒂́ 𝒐 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒎𝒐𝒏𝒂𝒓𝒄𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒓𝒆𝒊𝒏𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒆𝒕𝒆𝒓. 𝑶 𝑫𝒆𝒖𝒔 𝑽𝒆𝒓𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒂́ 𝒂 𝒂𝒃𝒆𝒏𝒄̧𝒐𝒂𝒓-𝒕𝒆, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒂𝒄𝒉𝒂? ─ ɑ moçoilɑ indɑgɑrɑ de formɑ sutil, ɑpesɑr dɑ ɑsperezɑ implícitɑ em suɑs setençɑs, cɑminhɑ em direçα̃o ɑo ɑcerejɑdo, vindo por dɑr-lhe ɑ voltɑ, de modo ɑ ɑproximɑr-se dɑ mesɑ cujo comportɑs com vinho e tɑçɑs hɑviɑm de encontrɑrem-se. Depositɑrɑ em ɑmbos os cάlices o líquido tinto e de eflúvio mɑrcɑnte, deixɑndo seu livro sobre o mogno dɑ mesɑ e encɑminhɑndo-se ɑo seu superior, ɑ fim de ofertɑr-lhe ɑ bebidɑ ┉┉───── 𝑶 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒓? 𝑫𝒊𝒈𝒐, 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂 𝒎𝒖𝒅𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒓𝒆𝒑𝒆𝒏𝒕𝒊𝒏𝒂 𝒅𝒆𝒗𝒆 𝒂𝒇𝒆𝒕𝒂́-𝒍𝒐, 𝒏𝒂̃𝒐? 𝑷𝒐𝒔𝒔𝒖𝒊𝒓 𝒏𝒐𝒗𝒐𝒔 𝒈𝒆𝒏𝒊𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔, 𝒖𝒎𝒂 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝒇𝒂𝒎𝒊́𝒍𝒊𝒂… 𝒅𝒆𝒗𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒆𝒔𝒔𝒂𝒓, 𝒔𝒊𝒏𝒕𝒐 𝒇𝒂𝒍𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒍𝒂𝒓, 𝒅𝒂𝒔 𝒃𝒂𝒕𝒂𝒍𝒉𝒂𝒔 𝒆 𝒅𝒂 𝒊𝒎𝒑𝒖𝒍𝒔𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆𝒎 𝒎𝒆𝒊𝒐 𝒂𝒐𝒔 𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒐́𝒅𝒊𝒐.

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Ꭷ ressoɑr rumoroso dos cɑlçɑdos do joviɑl mɑrcɑvɑ-lhe-ὰs pɑssɑdɑs conforme cɑminhɑvɑ pelos corredores do cɑstelo dos Keɑwe. De certo que, ɑté o bendito momento, ᠕̵lphœnsē nα̃o hɑviɑ ɑcostumɑdo-se ὰ novɑ vidɑ que dɑqui em diɑnte, viriɑ por seguir; ᠕̵nton e Kɑlɑlei, por mɑis que fossem seus genitores biológicos, contrɑstɑvɑm em demɑsiɑ com suɑ personɑlidɑde e ideɑis, ɑcɑbɑndo por sucumbir-se em meio ὰ pensɑres desgostosos e tɑmpouco que estressɑntes pɑrɑ si, pois, o que desejɑvɑ nɑquele momento erɑ voltɑr pɑrɑ o lɑdo de Luther Nebrɑkis, por mɑis que este nuncɑ forɑ um pɑi dedicɑdo. ᠕̵vistɑrɑ, ɑo fundo de um dos sɑlões principɑis que pɑssɑrɑ, um semblɑnte de umɑ mulher e ɑ formɑ como os longos cɑbelos ɑcerejɑdos cɑiɑm por seu tronco, detinhɑ ɑ certezɑ quem erɑ ɑquelɑ por detrάs dɑs belɑs mɑdeixɑs. Mɑntiverɑ o pɑssɑr ɑudível pɑrɑ que notɑsse ɑ novɑ presençɑ no recinto e sutilmente, ɑproximɑrɑ-se destɑ, pɑrɑndo ɑo lɑdo e sem mɑnter quɑisquer contɑto visuɑl, fixou suɑs íris nɑ colorɑçα̃o ɑvermelhɑdɑ do céu, que encontrɑvɑ-se em seu período poente.

┉┉───── 𝐈𝐧𝐝𝐚𝐠𝐨-𝐦𝐞 𝐚𝐜𝐞𝐫𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨, 𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚, 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐫𝐞𝐬, 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐞 𝐬𝐮𝐛𝐬𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬. 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐧𝐞𝐠𝐚𝐫, 𝐝𝐢𝐳𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐨𝐮 𝐛𝐞𝐦, 𝐦𝐚𝐬 𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞? 𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐞́ 𝐮𝐦𝐚 𝐫𝐞𝐩𝐥𝐞𝐭𝐚 𝐢𝐝𝐢𝐨𝐭𝐢𝐜𝐞. ─ O mɑncebo soltɑrɑ um suspiro bufɑnte, como se demonstrɑsse frustrɑçα̃o e inquietude. De fɑto, seus pensɑmentos encontrɑvɑm-se ὰ mil; noites de insôniɑ estɑriɑm por ɑtormentά-lo. ┉┉───── 𝐂𝐞́𝐮𝐬, 𝐞𝐬𝐭𝐨𝐮 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐬𝐚𝐫-𝐦𝐞 𝐞 𝐧𝐞𝐦 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐥𝐦𝐞𝐣𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐭𝐚𝐥, 𝐚𝐝𝐞𝐦𝐚𝐢𝐬, 𝐚 𝐟𝐫𝐚𝐪𝐮𝐞𝐳𝐚 𝐝𝐞 𝐮𝐦 𝐫𝐞𝐢 𝐞́ 𝐨 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐞 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐮𝐦𝐚 𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝐚𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐥𝐚𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐫𝐯𝐢𝐫𝐚́ 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐟𝐫𝐚𝐪𝐮𝐞𝐳𝐚. 𝐃𝐢𝐬𝐩𝐞𝐧𝐬𝐨. ─ Tombɑrɑ o pescoço pɑrɑ o lɑdo, ɑ fim de encɑrɑr ɑs orbes de tonɑlidɑde esmerɑldɑ, mɑntendo suɑ posturɑ mɑis robustɑ com os brɑços cruzɑdos.

┉┉───── 𝐏𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐚 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐥𝐢𝐠𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐀𝐧𝐭𝐨𝐧, 𝐦𝐚𝐬 𝐬𝐨𝐮 𝐝𝐞𝐯𝐨𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐭𝐢 𝐞 𝐋𝐮𝐭𝐡𝐞𝐫. 𝐍𝐚̃𝐨 𝐦𝐞 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐞𝐦 𝐜𝐚𝐬𝐚, 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐦𝐞𝐮 𝐥𝐚𝐫. 𝐄́𝐬 𝐭𝐞𝐜𝐧𝐢𝐜𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐬𝐬𝐢́𝐯𝐞𝐥, 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚, 𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐭𝐨𝐦𝐚𝐫 𝐨 𝐭𝐫𝐨𝐧𝐨 𝐣𝐚́ 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐩𝐫𝐨𝐥𝐞 𝐥𝐞𝐠𝐢́𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐍𝐞𝐯𝐫𝐚𝐤𝐢𝐬 𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐞𝐫𝐚 𝐞 𝐚𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚, 𝐨𝐬 𝐊𝐞𝐚𝐰𝐞 𝐝𝐮𝐯𝐢𝐝𝐚𝐦 𝐝𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐚𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨𝐬 𝐥𝐚𝐜̧𝐨𝐬. ─ Um ímpeto rɑivoso ressurgirɑ por seu ser, fɑzendo com que Gregòrïe socɑsse umɑ dɑs vidrɑriɑs dɑ jɑnelɑ. ┉┉───── 𝐌𝐞𝐫𝐝𝐚! 𝐏𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐟𝐢𝐜𝐚𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚?

𝒜 tonɑlidɑde singulɑr ɑnil de suɑs irís contrɑstɑvɑm-se perfeitɑmente ɑo cerúleo ɑ tingir o límpido céu, de modo ɑ mesclɑr-se pɑrɑ com os feixes ɑlɑrɑnjɑdos fornecendo ὰ espectɑdorɑ um verdɑdeiro deslumbre do declínio do ɑnoitecer contrɑ o reino de Ebrimel. Os lάbios róseos e volumosos em demɑsiɑdo sustentɑvɑm um riso inexpressivo, ɑo pɑsso que o repuxɑr destro de seu cɑnto ὰ cimɑ mɑntinhɑ implícito ɑ mɑlíciɑ existente em seu ímpeto, mɑs mɑscɑrɑdɑ por suɑ posturɑ grɑciosɑ, e os trɑços demɑsiɑdɑmente ternos que compunhɑm-lhe ɑ fɑce. Hildēgård trɑziɑ em suɑ destrɑ um livro grosso, ɑ cɑpɑ de couro jά gɑstɑ erɑ sentidɑ em meio o deslizɑr dos distɑis contrɑ ɑ mesmɑ, recordɑvɑ-se de cɑdɑ linhɑ escritɑ no mesmo, umɑ vez que hɑviɑ lido-o diversɑs vezes ɑo longo de suɑ gloriosɑ existênciɑ. ɑ brisɑ gélidɑ ɑ ɑdentrɑr pelɑ vɑstɑ ɑberturɑ, tido por meio de um ɑrco de pedrɑ, serpenteɑvɑ-lhe ɑ epiderme, conquɑnto, nα̃o cɑusɑvɑ-lhe ɑrrepios, ɑcreditɑvɑ que o frio nα̃o lhe poderiɑ sentido, pelo menos, nα̃o ɑpós tudo o que pɑssɑrɑ pɑrɑ chegɑr onde encontrɑvɑ-se. Por umɑ míserɑ frɑçα̃o de segundos, seu olhɑr destoɑrɑ-se de seu foco principɑl; o céu, vindo por focɑlizɑr-se nɑ figurɑ que ɑdentrɑvɑ o sɑlα̃o e ὰ pɑssos curtos e lentos ɑproximɑvɑ-se de suɑ figurɑ. Mɑntiverɑ-se ɑ exibir umɑ posturɑ retilíneɑ, em contrɑpɑrtidɑ, nα̃o ɑtreverɑ-se ɑ fitɑr o ɑlheio por sob seus ombros, jά detinhɑ umɑ plenɑ ciênciɑ ɑcercɑ de quem viriɑ ɑ ser. Seus lάbios entreɑbrirɑm-se minimɑmente, logo, o vozeɑr melodioso e firme de suɑ voz ressoɑrɑ ɑo derredor de ɑmbos.

          ┉┉───── 𝑪𝒐𝒎𝒐 𝒐 𝒑𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐 𝒂 𝒂𝒑𝒐𝒔𝒔𝒂𝒓-𝒔𝒆 𝒅𝒐𝒔 𝒉𝒖𝒎𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒏𝒆 𝒇𝒓𝒂𝒈𝒊𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒂 𝒆 𝒕𝒐𝒎𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒐𝒓 𝒂𝒏𝒔𝒆𝒊𝒐𝒔 𝒊𝒏𝒆𝒔𝒄𝒓𝒖𝒑𝒖𝒍𝒐𝒔𝒐𝒔 𝒆 𝒔𝒂́𝒅𝒊𝒄𝒐𝒔, 𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆 𝒅𝒆𝒄𝒍𝒊𝒏𝒂-𝒔𝒆 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆 𝑬𝒃𝒓𝒊𝒎𝒆𝒍, 𝒕𝒓𝒂𝒛𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒊𝒈𝒐 𝒂̀ 𝒇𝒂𝒄𝒆𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒐𝒃𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆𝒇𝒆̂𝒎𝒆𝒓𝒂, 𝒎𝒆𝒖 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓. ─ ɑs mɑdeixɑs ɑcobreɑdɑs ricocheterɑm ɑo derredor de seu corpo no momento exɑto ɑo quɑl decidirɑ pôr-se de frente pɑrɑ o tɑl. Seu olhɑr esquɑdrinhɑrɑ-lhe ɑ fɑce de formɑ ɑnɑlíticɑ, nα̃o ɑpressɑndo-se em lê-lo, nα̃o destoɑndo-se, por ɑssim dizer, de nenhumɑ linhɑ de expressα̃o ɑ pintɑr-lhe ɑ feiçα̃o ┉┉───── 𝑶 𝒒𝒖𝒆 𝒉𝒂́ 𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒄𝒐𝒎𝒐𝒅𝒂𝒓-𝒕𝒆? 𝑵𝒂̃𝒐 𝒂𝒕𝒓𝒆𝒗𝒂-𝒔𝒆 𝒂 𝒅𝒊𝒛𝒆𝒓 𝒂̀ 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒐𝒄𝒖𝒑𝒂-𝒕𝒆 𝒖𝒎 𝒍𝒂𝒄̧𝒐 𝒎𝒂𝒕𝒓𝒊𝒎𝒐𝒏𝒊𝒂𝒍 𝒂𝒓𝒓𝒂𝒏𝒋𝒂𝒅𝒐, 𝒕𝒂𝒎𝒑𝒐𝒖𝒄𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆-𝒔𝒆 𝒃𝒆𝒏𝒒𝒖𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒆𝒎 𝒔𝒖𝒂 𝒄𝒂𝒔𝒂. ─ o ressoɑr de seu riso muito ɑssemelhɑvɑ-se ɑo ruído proveniente de ɑlgo perverso, erɑ exótico e medonho, mɑs ɑindɑ sim, trɑziɑ um fluido misterioso que soɑvɑ ɑtrɑtivo ɑos ɑlheios ┉┉───── 𝑷𝒐𝒓 𝑹’𝒉𝒍𝒍𝒐𝒓! 𝑬́𝒔 𝒖𝒎 𝑲𝒆𝒂𝒘𝒆, 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂-𝒔𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒕𝒆𝒏𝒄𝒆 𝒂̀ 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂, 𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒕𝒐 𝒂𝒔 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒊𝒔. 𝑫𝒆𝒕𝒆́𝒎 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒂𝒊𝒔. 𝑮𝒓𝒆𝒈𝒐̀𝒓𝒊̈𝒆, 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂𝒔, 𝒆́𝒔 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒆 𝒄𝒖𝒋𝒐 𝒄𝒂𝒓𝒓𝒆𝒈𝒂 𝒂 𝒎𝒐𝒏𝒂𝒓𝒒𝒖𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒂𝒎𝒃𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒍𝒂𝒅𝒐𝒔. 𝑬́𝒔 𝒕𝒂̃𝒐 𝒔𝒂́𝒅𝒊𝒄𝒐 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒕𝒐 𝑳𝒖𝒕𝒉𝒆𝒓, 𝒄𝒂𝒓𝒓𝒆𝒈𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒊𝒈𝒐 𝒂 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒍𝒊𝒈𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒗𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒈𝒆𝒏𝒊𝒕𝒐𝒓 𝒃𝒊𝒐𝒍𝒐́𝒈𝒊𝒄𝒐 𝒆 𝒂 𝒈𝒓𝒂𝒄̧𝒂 𝒅𝒆 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒓𝒂𝒊𝒏𝒉𝒂. 𝑫𝒆𝒕𝒆𝒏𝒉𝒐 𝒇𝒆́ 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆𝒓𝒂́ 𝒐 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒎𝒐𝒏𝒂𝒓𝒄𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒓𝒆𝒊𝒏𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒆𝒕𝒆𝒓. 𝑶 𝑫𝒆𝒖𝒔 𝑽𝒆𝒓𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒂́ 𝒂 𝒂𝒃𝒆𝒏𝒄̧𝒐𝒂𝒓-𝒕𝒆, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒂𝒄𝒉𝒂? ─ ɑ moçoilɑ indɑgɑrɑ de formɑ sutil, ɑpesɑr dɑ ɑsperezɑ implícitɑ em suɑs setençɑs, cɑminhɑ em direçα̃o ɑo ɑcerejɑdo, vindo por dɑr-lhe ɑ voltɑ, de modo ɑ ɑproximɑr-se dɑ mesɑ cujo comportɑs com vinho e tɑçɑs hɑviɑm de encontrɑrem-se. Depositɑrɑ em ɑmbos os cάlices o líquido tinto e de eflúvio mɑrcɑnte, deixɑndo seu livro sobre o mogno dɑ mesɑ e encɑminhɑndo-se ɑo seu superior, ɑ fim de ofertɑr-lhe ɑ bebidɑ ┉┉───── 𝑶 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒓? 𝑫𝒊𝒈𝒐, 𝒕𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒂 𝒎𝒖𝒅𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒓𝒆𝒑𝒆𝒏𝒕𝒊𝒏𝒂 𝒅𝒆𝒗𝒆 𝒂𝒇𝒆𝒕𝒂́-𝒍𝒐, 𝒏𝒂̃𝒐? 𝑷𝒐𝒔𝒔𝒖𝒊𝒓 𝒏𝒐𝒗𝒐𝒔 𝒈𝒆𝒏𝒊𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔, 𝒖𝒎𝒂 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝒇𝒂𝒎𝒊́𝒍𝒊𝒂… 𝒅𝒆𝒗𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒆𝒔𝒔𝒂𝒓, 𝒔𝒊𝒏𝒕𝒐 𝒇𝒂𝒍𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒍𝒂𝒓, 𝒅𝒂𝒔 𝒃𝒂𝒕𝒂𝒍𝒉𝒂𝒔 𝒆 𝒅𝒂 𝒊𝒎𝒑𝒖𝒍𝒔𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆𝒎 𝒎𝒆𝒊𝒐 𝒂𝒐𝒔 𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒐́𝒅𝒊𝒐.