𝑤𝘩𝑦 𝑑𝑜 𝑤𝑒 𝐚𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝑔𝑜𝑡𝑡𝑎 𝑟𝑢𝑛 𝑎𝑤𝑎𝑦.ᐣ 𝐡𝐮𝐧𝐭𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐥𝐞𝐲 , 𝑡𝘩𝑖𝑟𝑡𝑦-𝑠𝑖𝑥⠀,⠀ 𝐟𝐨𝐱⠀.
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existe uma habilidade que cabe a eles de se manterem entre o pé de guerra e uma rodada de amassos. não era proposital que provocava a ex, só era algo satisfatório em sua completa essência o fazer. ter o poder de irrita-la, mas da mesma forma acabar com os lábios aos dela era o bastante para garantir que hunter fosse um homem feliz. ❛ teria coragem de me machucar? não acredito nisso. ❜ o drama performático é digno de oscar. hunter leva a mão sobre o coração, como se o órgão doesse com a ideia de ser machucado por alguém tão importante para ele. ❛ humildade, beleza, dinheiro. é a minha tríade de qualidade, baby. ❜ a piscada é composta de flerte e egocentrismo. ele não achava aquilo as melhores coisas do mundo de fato, também tinha outros momentos que o faziam ser decente. mas ali, só queria se achar. e, com certeza, ver a cara de irritada de adalind. ela ficava uma graça irritada. ❛ chame, ela não vai fazer nada sobre isso. ❜ é vez dele se divertir com a água jogada nela. a parte boa é se sentir observado, o narcisismo tomando conta de si enquanto a puxa para perto, diminuindo a distância entre ambos corpos cobertos de água.
a manter perto de si carrega duas vantagens. primeiro, mostrar que pode facilmente vencer aquele aquele jogo, deixando-a presa contra si. segundo, a ter contra si. hunter observa adalind, gravando em sua mente detalhes que conhecia previamente, mas também, mostrando o controle que é capaz de manter naquele lado. ❛ eu tenho minha parcela de culpa, nunca neguei. ❜ o sorriso aumenta ainda mais com aquela mão sobre si. aproveita da chance para descer a mão pela cintura, encaixando-se em um segurar quase protetor. ❛ se eu disser que já pesquei uma sereia bem aqui vai ser brega demais? ❜ ele sabia muito bem a resposta, mas não se importava em ser um clichê naquele momento. ❛ oh, então se é assim. ❜ a voz rouca foge de sua garganta enquanto se ajeita, aproximando da orelha daquela para sussurrar. ❛ você aceitaria ir ao baile comigo, adalind crain? ❜ o nome por completo é dado como uma música saindo pelos seus lábios. hunter afasta o rosto milimetricamente para olha-la, mantendo o contato visual por alguns instantes. ❛ preciso de uma resposta, para saber se posso te pegar, docinho. ❜
era involuntário. respirar fundo, contar até dez e não fazer nenhum tipo de grosseria com hunter — ou beijá-lo, como seu corpo às vezes pedia. julgava-se tola por se sentir atraída por aquele rapaz que visivelmente parecia se satisfazer só de perturbá-la, mas… ela não fazia o mesmo com ele às vezes? o provocava quando temia que o clima entre ambos acabasse pesando. “ não me tente, pois sou bem capaz de fazer isso mesmo. ” avisou, em partes sendo sincera e em partes apenas brincando. cabia a hunter descobrir qual parte venceria. riu enquanto revirava os olhos, tamanha a modéstia do rapaz a sua frente. “ você é tão humilde que me emociona, hunter. tá ai mais uma qualidade pra sua listinha, hm? ” ela poderia listar algumas qualidades dele genuinamente, sim, mas também sabia que talvez fosse melhor manter esse conhecimento para si ou acabaria servindo de munição para futuras provocações. adalind não era do tipo que dava tiro no próprio pé… não duas vezes. “ ah, nesse caso irei chamar a professora denver pra puxar a sua orelha. ” joga água outra vez, o lábio inferior sendo mordido pela travessura e pela infeliz visão que estava tendo. ele precisava mesmo estar sem camisa? os mosquitos não estavam sendo atraídos por aquilo ou ada já estava fazendo o trabalho por todos? porra, era uma idiota!
a risada ecoou naquela área da floresta, o rosto tomando uma coloração avermelhada por saber que deveria estar fazendo algo sério, mas aquilo era muito mais forte… e divertido. ela precisava um pouco. ao se ver presa o olha em desafio, convicta de que, sim, ele era o responsável. responsável por muitas coisas, se fosse ser sincera. “ bom, quem foi o garotinho de oito anos e meio que decidiu jogar água em mim primeiro? ” o indicador dançou pelo braço do rapaz, subindo pela lateral do pescoço até chegar nos cabelos da nuca, onde a mão descansou casual. “ é mais fácil você pescar uma sereia com seus talentos de playboy do que um salmão. seja sincero. ” não sabia de todas as capacidades dele, mas achava que ele não tinha essa habilidade de pesca. ainda assim, se ele fosse tentar, gostaria de estar presente. “ nu-uh. essa é a sua maneira de me convidar. ou já esqueceu que me atrapalhou agorinha? ” o indicador da mão livre deu uma leve batidinha no nariz do rapaz, essa mão agora repousando sobre seu ombro. “ agora seja um bom garoto e me convide para ir ao baile. não estou nem pedindo flores, olha só. só talvez… hm… deixa pra lá. ” sorriu e desviou o olhar apenas de charme, dando de ombros para manter a personagem difícil — que normalmente não conseguia interpretar para ele. “ nos vemos mais tarde então, hm? ”
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a lembrança do último encontro com cassie o causa arrepios. sabe que, ela não seria a primeira pessoa a acreditar em si e isso o desestabiliza um pouco mais do que deveria. ❛ você também não tem a cara mais sã dessa floresta, cassandra. ❜ as palavras surgem de uma maneira involuntária. pode sentir o ar faltando de seu corpo quase como se estivesse a beira de um ataque de pânico. ❛ jeito estranho de chegar perguntando as coisas. ❜ e embora pareça um ataque, hunter admite que é um reflexo do que passou. nunca havia visto nada como aquilo. em sua vida perfeita, morte era algo distante. os primeiros falecidos haviam sido as vitimas fatais do acidente. mas com mila era diferente, havia vida em seu corpo, falando com eles. e então houve a morte. ❛ você não acha muito suspeito esse acidente? a forma que ela estava naqueles galhos, cassandra? ❜ ousa expor o que não para de pensar, o que ocupa cada milimetro de sua mente de novo e de novo. ❛ é só um corpo, não há o que despedir. ❜ e embora exista pouco conhecimento sobre a pós morte, sabe que o que carregam é só uma casca sem vida. não existe mila mais. nada além disso. ❛ e não estou traumatizado. ❜ mais mentiras que, nem seu próprio eu acredita, mas que repetiria até que se passasse a serem verdades.
sim , você tem . parece em surto . a franqueza tem um quê de lisura ante a pronúncia de cassandra . não é por implicância que responde ; ora , não há porque discordar do que ele mesmo interpõe . não estou te acusando , só perguntei . como você está , embora tenha pleno juízo sobre o quão ambígua fora em seu questionamento . você não matou a mila , hunter . foi um acidente . é trágico , fodido e injusto . mas é o que é . carece de empatia para que medite sobre o quão frágil deve estar a psiquê de qualley . pressupõe o manifesto e visível por ser uma reação humana natural ; o trauma de tê-la encontrado . você não vai se despedir ? não é uma check-list póstuma , apenas questiona por não tê-lo visto quando a soterraram . aliás , não te ajuda em nada ficar falando sobre matar . proferiu em minúcia para alertá-lo sobre o óbvio , afinal ele não é uma criatura com estima por natureza . você ' tá traumatizado , qualley . todo mundo aqui está . só pega leve .
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embora finja esconder bem, existe uma coisa que hunter tem igual ou até mais que os outros rondando pelo seu corpo. o medo. uma sensação forte e paralisante, o qual fazia ser um pouco mais otário que o normal. não queria parecer fraco ou indefeso. não queria deixar que achasse que cairia para qualquer merda. mesmo assim, a imagem de mila aparecia em sua mente a cada fechar das pálpebras. não conseguia esquecer, não conseguiria esquecer nunca. não importaria quantos anos passassem. sabe que soa suspeito quando admite, mesmo que em silêncio, seus próprios surtos. mas não há o que fazer além disso. ❛ só estou dizendo que não sou culpado de merda alguma. ❜ até mesmo a falta de ar faz parte do seu eu, repleto de pensamentos que consideravam: e se for o próximo. ❛ ela deve ter feito isso. não tinha uma visão tão boa. ❜ deixa no ar como se a conhecesse, mas no fim, nenhum deles enxergava bem nas noites escuras e com a mente chapada com chá. ❛ se você contar pra alguém disso eu acabo com você. ❜ não se trata de uma ameaça vazia, mas ao mesmo tempo é domado pelo medo de ser culpado. se o tratassem como tal, qual seria o próprio fim? ❛ não sou de contar meus segredos. ❜
⊱ é incapaz de mensurar uma realidade onde a morte não carregue um peso esmagador, ainda mais quando era tão… trágica e inesperada — claro que ali cada dia mais a certeza do resgate era engolida pela perspectiva de um desfecho sepulcral, mas ainda assim se tratava de um impacto significativo. se pega pensando se… poderia ser evitado, e então suas mãos tremem porque, se a resposta fosse positiva, ele havia deixado a chance de poupar uma vida em prol da luxúria, cara, relaxa. nem disse nada. talvez outra pessoa além deles havia murmurado — havia aprendido a sua lição sobre sussurros na semana anterior —, mas certamente não é de si que parte o julgamento. acho que ela tentou correr da porra do urso. o que em si só já é caricato ‘pra caralho — uma morte sangrenta que ninguém notou e um ataque de urso no curto espaço de tempo do amanhecer. ah, falou como um assassino, mas sorte que eu não sou juiz de nada. tenta resgatar estatísticas, relatos que já havia lido sobre assassinos voltando para cenas de crimes, mas sua mente está ocupada demais com a ideia insistente de que não precisava ter sido daquele jeito. quem? indaga em curiosidade genuína.
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hunter não sabe definir o que o faz ficar tão agressivo, quase animalesco. possui um histórico quando é falado de jacob, mas costuma o ignorar, agir como se aquele fosse apenas um incomodo. não como estão ali. a mão formiga, necessidade de agir de uma forma que não corresponde aos básicos. se o quer socar no rosto? a resposta surge em um sorriso lateral. sim. ele queria. ❛ para que eu faria isso? temos você, o que é quase a mesma coisa. ❜ a provocação em sua face é uma referência a vontade de brigar. já estiveram em situações parecidas anteriormente. situações onde sabe que não foi apenas um lado que se segurou para evitar o pior. entretanto ali, o chá lhe dá mais coragem do que precisaria para se aproximar de jacob. o olhar é superior, como se a condição prévia valesse de algo. condição onde hunter era importante e aquele apenas parte do resto da sociedade. ❛ um inútil que devem estar se importando mais do que com você. me diga, jacob, você tem alguém pra sentir sua falta lá fora? ❜ a pergunta é dita pois sabe a resposta. no fim do mundo onde o outro vivia, poucas pessoas se importariam com a ida dele. já a sua... ❛ por isso, se quiser ter uma chance de voltar para sua imundícia, deveria ficar grato em me manter vivo. não é nada além da sua obrigação, willis. ❜
❛ don't flatter yourself, a fifth-grader could've done this as well. ❜ ⸺ timeline passada com @qualleyh
a calada da noite os abriga . jacob não tem medo do escuro , mesmo assim o sons da floresta parecem confusos demais a sua própria audição . o corpo se encontra leve , como se sentisse algo errado , mas não sabe o que ; suas mãos formigam , como se precisassem lhe dizer algo — mas não compreende o que está faltando . termina de alimentar a fogueira , o fogo preguiçoso tomando os pedaços de madeira como seu . uma tarefa perigosa quando observa a própria visão se tornar turva . ⸺ o que você quer , hunter ? é a primeira coisa que diz , levantando - se com o corpo um quão cambaleante . que merda acontecia ? ⸺ se uma criança pode fazer , você deveria ter feito . ou será que isso é demais para você ? fecha o punho em uma ação quase imediata . quantas vezes estiveram naquela discussão ? quantas vezes em todos aqueles anos , os ânimos haviam os levados a brigas ? ⸺ esqueci que é apenas um inútil . não tenho como contar com você .
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as vezes, quando sozinho em sua casa, hunter esquecia o que era pertencer a algum lugar. o que pouco se era dito, é como o ápice era um estado vazio, com muitos segredos em seu peito que não havia como explanar. por isso, estar ao meio de seu grupo causava uma sensação estranha. algo entre pertencer e uma vontade de fugir do local. ser ameaçado de morte, para hunter, era o menor dos problemas. havia deixado de ser algo novo e parecia mais como um dia comum de sua vida. porém isso não significava que sua mente se esquecia de anos anteriores, onde tudo aquilo era real, o ódio era real. ele não sabia como sobreviveu por tanto tempo na floresta. ou como o seu destino havia o levado até ali, com tantas pessoas diferentes carregando uma conexão de um mesmo caos interior. os olhos, então, repassam por cada um deles. cassandra, basil e adalind. o que, depois de anos, ainda tinham em comum? suas memórias cujas quais ainda queimavam fortes, principalmente quando os gritos do lado de fora eram fortes e lembravam a hunter algo muito mais interno que apenas uma revolta. algo guardado a sete chaves. as caçadas. se expusesse as lembranças, levaria aquilo a ser real novamente, e como aquilo poderia, mais uma vez, ser real? ❛ se quiserem me matar, façam isso logo. vocês sabem que não sou de implorar. ❜ a voz é firme o bastante, mas falta algo. não há medo, por mais que o olhar de basil lhe cause calafrios. hunter sabe que eles são capazes de o matar, não há dúvidas disso. entretanto agora confia tanto naqueles três que entende que o trauma os quais viveram juntos os ligava de uma forma muito mais interna do que qualquer terapia poderia o fazer. ❛ mas se querem cobrar, é melhor me sequestrarem e pedirem algo enquanto estou vivo. meu rostinho vale mais inteiro. ❜ o olhar convencido passa por todos os integrantes daquele pequeno e estranho grupo. o pior a si, ou talvez melhor, era ter a certeza de saber que aqueles eram os seus. ❛ uou, nada disso de cabeça minha em quarto de horror. mais respeito com a minha morte, por favor?! ❜ há um ligeiro movimento ao que protege seu próprio pescoço, aterrorizado falsamente com a ideia de perder a própria cabeça. ❛ você é uma piadista, querida. nem tente chegar perto. ❜ embora exista uma risada falsa, também há seriedade. o que um homem presa mais do que sua masculinidade? difícil saber.
porém se o clima humorístico era mantido anteriormente, sente que quando a informação de que um deles se machucou é exposta, um véu decaiu sobre os sobreviventes. não tinha muita ligação com nenhum dos outros em particular. todos que importavam a si estavam ali, sem exceções. mas há um choque no olhar e uma curiosidade em saber quem havia sido atingido por aquela droga de cidade. ❛ que merda. ❜ consegue proferir, a voz sai rouca enquanto toma mais um gole do vinho direto da garrafa. não há modos ou sequer resquícios do artista de cinema ali. era apenas hunter, o homem que sobreviveu a um acidente de avião para ser caçado por idiotas de uma cidade do interior. as vezes, só pensa por qual motivo decidiu voltar para o funeral, ninguém ligaria se um artista de cinema famoso houvesse deixado de ir. mas o escondido estava nas entrelinhas: a lealdade entre os sobreviventes permanecia. podiam se odiar, ou até agir como se não se conhecessem. mas eram leais uns aos outros de uma forma difícil de explicar. era como laços de sangue, impossível de ser quebrado. ❛ não acho que alguém morreu. se não a policia já teria dado jeito nisso. ❜ a esperança o compõe, enquanto se embriaga com líquido doce que adentra a glote. sabe porém, que apenas o vinho não será capaz de confortá-los naquela noite. ❛ vocês acham mesmo que vai ter um próximo? ❜ a pergunta surge mesmo com a resposta ressoando em sua mente. um sonoro sim. quando estavam na floresta, ela sempre queria mais e mais. até darem tudo que tinham, ficando apenas como cascas comandadas pela imensidão verde que os tomou. a fala de adalind o fez revirar os olhos, sem carregar a transparência da própria crença. ou pelo menos tentando até a explicação de basil. ❛ aqui se faz, aqui se paga. não é esse o ditado? se forem cobrar os males que fizemos... vocês já estão preparados para sofrer? ❜ os olhos recaindo agora, por @morgcncassie, esperando que, por alguma imprevisto do destino, fosse ela a dar uma resposta que os tirariam de toda aquela angustia.
enoja a mísera ideia vitimista de se prender no e se . embora fosse involuntário — tal qual a cerne humana — ponderar sobre o quão imperturbável estaria se estivesse a quilômetros . pensa no próprio apartamento ; o consultório largado às traças . no glossário de pacientes que ligam , dia após dia , rogando por explicações ante a acusação . afinal , não é todo dia que o rosto de cassandra estampa uma manchete sanguinolenta e hecatombe . a última vez , por exemplo , foi a quinze anos quando ainda não havia uma índole a zelar . o que assimila do mau presságio — além da insânia tortuosa , é de que sem luz não prevalece contato com o cosmo externo . o extrínseco que equivale à sua verdadeira existência não lhe perturba ao menos em efemeridade . o desassossego agora é outro , porém . preservar o resquício de privacidade e segurança diante os abutres ; jornalistas e civis famintos por carnificina . sangue se paga com sangue . é a prima assimilação que tem ao vislumbrar do vinho ; o escarlate sendo uma recordação palatável do período na floresta . você chegou na hora certa na verdade . o cumprimento caloroso e afável ao abraçá-la com esmero , a taça de vinho sendo equilibrada na mão esquerda . bash estava decidindo fazer uma referência bem simbólica a the purge . e não conseguiria impedi-lo , isto é se não fosse cultivada pelo fascínio do ímpeto para tomar a arma em suas próprias mãos . hunter tem um alvo e tanto na testa . limitou-se a dilucidar parte do escárnio para com o qualley , a mão direita que se ocupa em segurar uma garrafa de vinho ao examiná-la com esmero . nada como uma boa dose de álcool para nublar e perturbar a psiquê . quanto você acha que vale a cabeça dele , ada ?
reclinou a cabeça para o lado , o riso ávido repercute quando se dedica a contemplar a janela quebrada . um último ritual antes de resolverem incinerar a casa ? é bem poético , sabe . não se ilude com a boa conduta — ou mísera competência policial — para resguardar a segurança deles . quanto tempo até matarem um de nós ' pra devolver a morte do delegado ? quase sibilou a pronúncia com entretém , embora não ouse elucidar ao preferir tomar pose de mais uma taça . por sorte o marido é um excelente anfitrião , de modo que sorri em genuína cumplicidade para ele . quanto sentimentalismo . se querem tanto um quarto ' pra trepar , segundo andar próximo a direita . o quarto de hóspedes , embora não saiba se basil fez alguma alteração no projeto durante os últimos dois anos em que esteve fora . apartada de todo aquele pandemônio internalizado . sei tanto quanto vocês . que o melhor é não sair sozinho . a menos que queira tomar um tiro na nuca . um convite intrínseco para que fiquem , de modo que busca oferecer a taça de vidro para cada qual , ocupando-se a preencher com o líquido rúbido . não sei vocês , mas não quero ir em outro funeral tão cedo . que seja a cerimônia ou suavidade , os dígitos logo abandonam a taça sobre a mesa para segurar uma das garrafas . @adalznd
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❛ sabe, docinho. ❜ quem olhasse hunter daquela forma, poderia pensar que se tratava de um stalker ou talvez um maluco a porta de adalind. não um ator renomado de cinema ou alguém que milhares matariam para ficar algumas horas por perto. o homem estava encostado na parede, ao lado da porta onde sabia que ela iria entrar. não era um perseguidor, só tinha informantes eficientes. ❛ quanto mais eu penso, mais acho estranho que nossos quartos sejam um do lado do outro nesse hotel gigante. ❜ insinua de uma forma ainda implícita enquanto enxerga a porta de seu próprio quarto a passos de distância da dela. como se houvessem programado aquilo, como se tudo fosse uma obra do destino. ❛ quem diria que sentiria tanta falta de mim assim? ❜ a provocação dança nos lábios de hunter, rindo divertido a situação. coincidência ou não, pouco importava aquele momento, seu interesse era a presença de outra coisa a sua frente. ou melhor, pessoa.
@adalznd
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hunter sabe que a escuridão que recai sobre a cidade é um lembrete de que as coisas ainda não estão seguras. mas também entende que é incapaz de se manter mais uma hora preso. havia nascido para ser uma ave livre, não enclausurado. a moto que conserta na beirada daquela rua demonstra uma ação que não é usual, mas não podia fazer nada se o caos anterior havia atingido seus bens materiais. apenas torcia para que ninguém o visse ali. um astro do cinema mexendo em uma moto no meio fio? poderia ser uma chacota. ❛ espero que você não esteja tirando uma foto disso, eliza. vou querer direitos de imagem. ❜ a voz estala, olhando para a mulher a poucos passos de distância. hunter a observa por cima, tentando entender o que uma pessoa em sã consciência fazia perto do anoitecer em uma cidade fadada a loucura. ❛ você sabe que estamos em meio a uma epidemia de loucura? se eu fosse você voltaria para casa, pode acabar como a próxima afetada. ❜ a língua coça em sua boca. hunter é incapaz de segurar as palavras que luta para dizer. ❛ se bem que não sei se isso seria contagioso para robôs. ❜
@ssquirrzl
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deveria haver algum motivo para que, de tantos locais existentes no mundo, hunter houvesse decidido parar naquela casa no meio de um surto coletivo da cidade. poderia dizer que considerava o hotel inóspito em meio a uma queda de luz, mas só isso não justificaria. caberia então admitir que apenas queria a sensação de estar envolta de outros que compreendiam seus traumas. e ali haviam duas pessoas, o que numa contagem os deixava em três contra dezenas de pessoas loucas. as chances eram poucas mas eram boas. era o que achava antes da recepção calorosa de basil. ❛ isso é jeito de dar boas vindas a visitas? boa noite para você também, basil. ❜ a voz é a primeira a sair, olhando-o de cima para baixo, esperando que a noção retorne ao homem e perceba que não é uma ameaça. ❛ as vezes me dar um tiro é misericordioso de sua parte. melhor do que lidar com esse manicômio que chamam de cidade. ❜ o sarcasmo é uma lembrança da própria personalidade. adentra a casa howl-morgan com paciência, demonstrando um sorriso performático o bastante para basil e @morgcncassie, o qual reflete o próprio humor momentâneo. hunter ainda cumprimenta a mulher ao se aproximar, evitando segurar a própria língua ao recitar. ❛ seu marido está muito estressado, cassie. até parece que estamos sendo caçados ali fora. ❜ de volta a floresta, queria completar. mas se censura apenas para que possa se dirigir ao meio da sala dos companheiros de acidente. está preste a completar sua chegada com mais uma piada quando se vira para a porta a abrir.
não espera que a pessoa que veria fosse adalind, o que de fato parece fazer sentido diante a conjuntura atual da situação. os quatro novamente juntos? pelo menos as chances aumentaram para a batalha contra pessoas loucas. ❛ também é um prazer te ver novamente, querida. ❜ é dado um acenar a mulher, sentando-se ao sofá confortável que se encontrava naquela sala. os chamados amigos pelo menos haviam escolhido uma boa decoração. ❛ entre ser espetado e queimado, sinto que prefiro aquele tiro certeiro que conversamos antes, bash. ❜ é a primeira vez que realmente ri. não passam de um grupo traumatizado, desestruturado e completamente insanos. mas pelo menos, estavam juntos e isso ser o ápice do seu dia parecia um tipo de brincadeira do destino. ❛ vim fazer o mesmo que você, meu bem. atrapalhar a foda satânica de fim de mundo dos nossos casados favoritos. ❜ e é com o toque e ada em seu ombro, que observa a situação com que se encontram. eram incompatíveis quando olhados em um todo, mas permaneciam juntos e isso parecia a única coisa certa nos seus últimos dias de loucura. hunter realmente precisava voltar logo para casa. ❛ eu vou fazer as honras. não sei vocês, mas tudo que preciso agora é beber. ❜ é o primeiro a pegar a garrafa do centro, tomando-a para si. não se envergonha em procurar um abridor para ingerir o liquido translucido. a cada dia que passava, parecia que tudo se tornava ainda mais terrível a sua volta. ❛ agora, alguém sabe que tipo de merda está realmente acontecendo lá fora? ❜
residência dos howl-morgan. aproximadamente 23h30.
quando as luzes do hotel se apagaram de vez adalind estava finalizando a primeira garrafa de vinho, a impaciência a consumindo dia após dia e a bebida sendo uma das poucas coisas que a mantinha em um breve torpor. esperou a luz voltar — um minuto, cinco, dez, quinze . . . foi quando ouviu os funcionários do hotel falando sobre o blecaute e como poderia demorar para ser resolvido. rodeava o quarto entediada e ao mesmo tempo assustada. as coisas não estavam muito amigáveis para aqueles que passaram pelo o mesmo que ela e uma parte sua acreditava naquelas histórias que começavam a rondar pela cidade; maldição, destino, cobrança… o que fosse, era curioso pensar que apenas os sobreviventes basicamente estavam sofrendo. seu instinto de sobrevivência gritava para ela sair dali. e ela obedeceu. em poucos minutos conseguiu dirigir até a casa dos howl-morgan, batendo na porta e mal esperando ela ser totalmente aberta para entrar retirando o casaco. “ espero não estar interrompendo a foda de vocês, mas no momento descobri que posso ter medo de escuro. ” ironizou, virando-se para abraçar o casal individualmente e de maneira rápida. o gesto sendo reservado apenas para aqueles os quais se sentia mais próxima.
“ tá um breu lá fora, ninguém sabe o que aconteceu e meia cidade, sendo otimista, está querendo nos caçar com tochas e foices. nada mais justo que vocês me adotarem essa noite. e… ” ela tirou uma garrafa de vinho cheia de dentro da bolsa, sacudindo o recipiente. “ eu trouxe vinho como agradecimento. ” foi quando escutou a movimentação ao lado, virando-se para automaticamente revirar os olhos — mais pelo divertimento da costumeira briga que tinham há anos. “ nossa, mas vocês tão fazendo caridade agora?! ou é uma festa do pijama só para traumatizados? ” segurou a vontade de beber diretamente da garrafa, sabendo que o que já não seria simples poderia ser ainda mais complicado. planejava apenas sentar, beber e conversar até dormir no sofá se pudesse, mas vendo seu grupo ali… era como estar na floresta de novo. em parte era reconfortante, porque gostava da sensação de estar perto deles. se aproximou de hunter, apoiando a canhota em seu ombro num gesto solidário. “ brincadeira, mas e ai, está perdido, docinho? ”
@morgcncassie @bashfvll @qualleyh
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❛ aquela árvore está se movendo ou é impressão minha? ❜ sopra contra o ar da noite que cai em seu corpo. as coisas pareciam fora do lugar, como se algo o tomasse a cabeça e controlasse seu corpo sem que pudesse interferir. o coração acelerado, vítima do chá que ingeriu a pouco. ❛ essas coisas não deveriam acontecer, você sabe. ❜ olha fixamente, os olhos sem ousar se mexerem para que visse libby. de alguma forma, hunter sabia que ela estava ali, não precisava de confirmação. ❛ alguma coisa está errada aqui. ❜
@livsuzuki
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se hunter era irritante por natureza, com adalind ele o fazia por prazer. nada mais divertido do que a ver com aquele rosto todo sério para si, pronta para xinga-lo a qualquer momento daquela conversa. ❛ se cuidar de mim, você pode até me acertar. quem sabe eu não ligue. ❜ acaba deixando a provocação no ar, enquanto se esticava para caminhar até ela. se podia entender de uma coisa, era como deixa-la brava pelo simples. se tratando de ada, as coisas eram ainda mais fáceis. quem sabe, a história pregressa entre os dois ajudasse, ou talvez, só poderia ser a pessoa mais difícil de lidar dali. votava nos dois. mas em principal votava em que talvez, não fosse uma pessoa tão ruim assim, afinal ela ainda estava do seu lado. ❛ eu sei reconhecer meus defeitos. isso me faz uma pessoa muito boa. ❜ ou um idiota consciente. quem saberia?
o corpo permanece perto ao dela mesmo após jogar a água. sente o momento o qual adalind é atingida com a água e pode sorrir com divertimento. ❛ oito anos e meio, docinho . ❜ entretanto a maior diversão é ser atingido de volta. a pele desnuda do tórax arrepia e hunter volta a ataca-la com a água, em uma reação instantânea aquela brincadeira. aquele momento, não mantinha a casca azeda que sempre possuía, era só ele sendo quem pretendia ser em segredo e nada mais. ❛ só eu fiz isso? ❜ mas agora, quando adalind joga água contra si, ele se aproxima e a segura, deixando o braço alheio preso contra sua mão. o homem deixa uma carícia no local, certa pressão ao sentir a pele alheia. ❛ um salmão gigante... posso resolver depois. ❜ não, ele não podia. mas não se importava em mentir mais um pouco do usual. ali, pelo menos não fazia mal a ninguém. ❛ para o baile? ❜ o olhar curioso estampa seus olhos. ❛ essa é sua maneira de me convidar? ❜
a dualidade que hunter trazia para si a irritava profundamente — por um lado, sorria com as coisas idiotas que ele dizia e tentava protegê-lo assim como fazia com todos aqueles com quem se importava; por outro, adalind sentia que precisava de grande força para alinhar seus chakras e não querer acertar um soco em hunter. esses sentimentos pareciam ter aflorado desde que caíram na floresta. “ você tem muita sorte, isso sim. por eu não querer acertar seu pé com essa lança. sabe, sem querer, querendo. ” respondeu com o bom humor que puxou de seu interior. a careta para o apelido brega era de divertimento. bom saber que algumas pessoas não mudaram ou perderam seus costumes por estarem ali. de certa forma, ficava grata por tê-lo ali, pois era como ter um pedaço de casa, de sua vida normal naquele inferno. “ sabe, eu só não acho que você é um idiota completo porque você reconhece que é um chato. ” o balançar de ombros foi leve, um falso desdém que ela não tinha por ele. chega a olhá-lo após o leve baque, irritada por ter sua concentração interrompida.
“ cala a … ” parou ao sentir a água gelada em contato com seu corpo, dando um grito abafado de surpresa. “ você tem quantos anos? oito?! ” cravou a lança no chão ao seu lado, cruzando os braços com uma expressão de seriedade antes de erguer a perna direita num movimento rápido, jogando água nele. sorriu, quase travessa, e se virou de costas para ele, vendo que sua possível pesca havia fugido. “ que porra… ah, olha só o que você fez! ” virou-se novamente para ele, jogando mais água no rapaz, apesar de saber que tinha sua parcela de culpa naquelas águas agitadas. “ você me deve um salmão gigante, qualley! ” planejava levar aquilo para o baile, contribuir para não comerem apenas frutas e raízes. “ mas eu aceito uma companhia irritante para o baile como pedido de desculpas. ” sugeriu casual, apesar do nervosismo. era um baile no meio da floresta, com sobreviventes de um desastre como convidados, mas ainda assim era um baile e adalind não era lá muito habilidosa com eventos desse nível.
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❛ tão agradável como na noite em que você me deu um soco. ❜ pode dizer que não ousa deixar que a piada se escape de seus lábios. anos atrás viviam a ponto de um assassinato. como traumas poderiam mudar as coisas assim? hunter recusa a sair de perto do próprio carro, permanecendo encostado enquanto a avalia, garantindo que está inteira após todo o caos ocorrido nos dias anteriores. ❛ me inspirar? só se foi para um filme de terror. mortes, falta de luz e ataques? ❜ os últimos dias da cidade haviam sido... estranhos para dizer o mínimo. ❛ infelizmente para você, continuo bem vivo e saudável. ❜ se aproxima, fingindo não ligar para a mulher a sua frente. mesmo assim, quando ela o abraça, hunter retribui, sentindo certo alivio de cassandra continuar a mesma. ❛ eu não ia tocar no assunto mas... isso é uma confissão de assassinato? porra, deveria ter trago meu gravador. ❜ a belisca de uma forma leve, como uma criança travessa. sabia que ela não havia feito aquilo. mas também se recusava a ser uma pessoa totalmente agradável, aquilo poderia prejudicar sua imagem. ❛ se tivéssemos luz, eu iria te levar para um café. mas sabe, você que é moradora desse fim de mundo. alguma recomendação? só quero um lugar para esquecer que além de reféns, estamos sem água quente. ❜
sempre tão agradável , qualley . a modulação do timbre é reconhecível — embora esteja longe de ser palatável . é cômico como uma presença displicente inebria a ambiência e , sejamos sinceros , o homem não é a personificação da bonança . veio ' pra cá para se inspirar ? não é novidade que ele parece sorver , verossímil a um buraco negro , o resquício de boa ventura que tem . pensei que o seu próximo filme seria uma bibliografia póstuma . desta vez , porém , esboçou um sorriso jocoso e legítimo ao examiná-lo com atenção . não se retém a observar o cenário a volta , quiçá a presença célebre de um ator — não é uma opinião particular ; apenas reflexo do que lê nas manchetes — cative atenção da mídia . vai pegar bem ' pra você , qualley ? nosso herói com uma assassina . sibilou , o riso soturno , quando quebra a distância em um abraço firme . quando mais nova não hesitaria em esganá-lo , ceifar aquele sorriso oblíquo e libertino . ' pra onde a gente vai ? afastou-se , tão logo quanto se aproxima , para abrir a porta do carro .
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hunter não se importava com o que ela achava dele. na maior parte do tempo, curtia ser odiado, pois era como um brinde: daquela forma, todos ficavam longe, evitando contatos indesejáveis. e mesmo assim eliza insistia em vir o irritar. ❛ eu também conseguiria fazer isso. olha só: as 10, irritar quem está quieto. as 11, ir ver se alguém está tendo paz para tira-la. e se eu estiver atoa, sempre tem mais pessoas para encher o saco. ❜ mimetiza as funções, indicando na tabela como se estivesse checando uma por uma. em outro momento, poderia até fingir que entendia o que ela fazia, mas não estava disposto a ser empático naquele instante. muitas coisas ocorriam para que seu humor se encontrasse péssimo. ❛ grupo de vigília? acordada a noite? não era como se conseguíssemos dormir com frio e fome antes da cabana. ❜ a sinceridade e amargura de sua voz é reflexo de seu âmago. a olha sem tanta emoção, pensando em como poderia expulsa-la daquele local. se a jogasse no lago, poderia ficar quieta? ❛ então porque não continuam tentando sobreviver sem mim? já que estão indo tão bem. ❜ a dúvida fica ao ar. não precisam dele ali e hunter preferia assim. quem sabe em algum momento poderia decretar sua independência e sair do meio de todos? ❛ buscar água? ❜ a risada é alta, quase humorística. ela acreditava que aquele show iria o convencer de verdade? ❛ e é você quem vai me obrigar a isso, eliza? ❜
Eliza fechou as mãos em punhos quando ele pegou sua tabela, contendo-se para não avançar em cima de Hunter e arrancar o papel das mãos dele. Provavelmente rasgaria tudo no processo e eles mal tinham conseguido recuperar papel o suficiente para que ela pudesse desperdiçar assim — mas que fique registrado que se não fosse o caso, estaria disposta a entrar na disputa física com o colega. "Talvez seja porque eu posso me lembrar das minhas próprias responsabilidades, Hunter! Você, nitidamente, não conseguiria fazer isso." Chegava a ser absurdo que ele estivesse sugerindo que poderia ficar com uma das tarefas de organização, quando não se importava com o coletivo. Liz tinha suas manias de controle, mas pensava em formas de ajudar todo mundo. Estava sempre tentando fazer o certo. "Para a sua informação, eu estou no grupo de vigília desde a primeira vez que começamos a nos organizar dessa forma, antes mesmo de virmos para a cabana." Não que devesse satisfações, mas a forma como ele a expôs a irritou profundamente. Liz levava o trabalho em grupo a sério e ser comparada a alguém que mal se levantava para ajudar era inaceitável. "Não somos todos igual você, encostados! Estamos tentando sobreviver aqui. Como espera sair desse lugar com vida sem organização?!" Diminuiu a distância entre os corpos e esticou o braço para pegar sua folha, puxando-a dele. "Você vai buscar água." Disse em tom de voz seco, sem deixar espaço para protestos. Já não estava mais disposta a discutir. "Mas posso até ir junto dessa vez, se quiser. Porque, sinceramente, estou começando a achar que até encher um balde você não sabe fazer. Colocavam a água direto na sua boca em casa, Hunter?"
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timeline passada.
existe um sentimento que percorre todo o corpo e o atormenta. hunter nunca sentiu medo antes, sempre teve conforto o bastante para não sofrer com isso. mas depois da forma que encontrou mila, algo mudou. ele não tinha o objetivo de procura-la, muito menos se importaria com a falta da presença da garota. o problema foi a forma em que tudo aconteceu. como mila havia chegou ali? quem, ou o que, tinha feito aquilo com ela? hunter não deixa transparecer, por fora continua o mesmo idiota de sempre, mas por dentro... ❛ é claro que eu não tive nada haver com a morte dela só porque a achei. lá tenho cara de assassino? ❜ hunter deixa com que um suspiro pesado escape, resultado de sua própria indignação. era um completo babaca, mas não um matador de aluguel. ❛ melhor não responder. eu não tive nada haver com isso. se fosse matar alguém, com certeza não seria ela. ❜
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hunter se considerava um homem forte, mesmo quando as coisas pareciam a beira do colapso, ele conseguia lidar bem com seus traumas. não poderia negar que ficou incomodado com o que houve na delegacia, da forma com que tudo pareceu premeditado em cada movimento. mas também não passou noites em claro pensando sobre aquilo. se aconteceu, mantenha no passado e pense no futuro. ❛ filmes ruins? parece que viu um grande acerco para chegar a uma conclusão final, pandora. ❜ hunter não se rebaixa por uma crítica ruim de uma colega de escola. nem todos sabiam apreciar sua grande filmografia de sucesso. ❛ só não podia perder a piada. respire um pouco, tire a tensão dos seus ombros. ❜ é incapaz de fazer algo além de mexer os braços, indício de que a pedia para se acalmar. ❛ fracasso? não sabia que 700 milhões em bilheteria era considerado um fracasso. com certeza temos formas diferentes de avaliar isso, pandora. ❜ apesar de aquele ser o único ponto naquela conversa que o incomodou, hunter logo se recupera, mantendo a pose intocável por mais uma vez.
Pandora olhava a frente da delegacia como se revivesse o dia em que o delegado simplesmente morreu na frente dele. Ainda podia ver a mancha de sangue na calçada, e foi tirada dos seus devaneios no momento em que ouviu a voz de Hunter atrás de si. Rolou os olhos bem lentamente para que ele pudesse assistir o quanto a presença dele não era necessária ali, mas não era como se pudesse simplesmente expulsa-lo da calçada pública. ❝ Tão cedo quanto seus filmes ruins. ❞ Teceu a critica com um sorrisinho de canto conforme cruzava os braços de frente aos peitoral e suspirava profundamente. ❝ Vejo que continua o mesmo insensível de sempre. ❞ Pendeu a cabeça para o lado como se o analisasse por um tempo e risse novamente sem muito humor. ❝ O que o astro de Hollywood tem a dizer sobre o último fracasso de bilheteria? ❞ Perguntou em tom de provocação. Não estava defendendo o delegado, nem o conhecia, só queria ver como Hunter iria reagir aquela rivalidade que ambos tinha iniciado tantos anos antes, até mesmo anterior a queda do avião, o que só tornou a floresta um pouquinho mais difícil.
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hunter tem uma capacidade gigante de despertar sensações ruins nas pessoas, fosse por sua personalidade ou pela capacidade de criar brigas facilmente. e isso não seria diferente com nicholas, que parecia ter aprendido a responder às pessoas um pouco melhor após longos anos. ❛ tenho cara de quem tem tempo para isso? ❜ não deixa que as provocações alheias ousem o tirar do sério. hunter teria mais o que se preocupar do que com isso. ❛ também vivi tudo aquilo, cada parte. mas não fico chorando por aí até hoje, já passei dessa época. ❜ hunter é tratado como uma figura de superação, não usa sua história na internet com fundos de músicas tristes, ameaçando contar terrores obscuros, isso é passado. hoje, ele se mostra como um sobrevivente. ele fez do limão, uma limonada. não é sua culpa se os outros não conseguiram fazer isso, se os pesadelos que possuíam a noite eram o bastante para os impedirem de seguir em frente. ❛ tão rápido? isso é fácil desde que você não seja um estranho grau 1, nicholas. ❜ poderia ter poupado a provocação, mas não consegue segurar. o olhar o observa de cima abaixo, como se pudesse ler por dentro de nicholas. ❛ não preciso esquecer para agir como uma pessoa normal. ❜ e não daria o gosto a ele de saber que hunter se lembra de tudo perfeitamente, cada uma das atrocidades feitas, tudo que fizeram para sobreviver. ainda sente o gosto do que fizeram em sua boca, como algo residual que nunca vai embora. ainda sonha com as imagens, ainda mais naquela cidade amaldiçoada. ❛ bom samaritano? você quer chamar dois mortos de outra coisa, nicholas? uau, quer que eu peça para o investigador vir aqui? sinto que você está pronto para confessar os seus pecados. ❜
Nicholas apertou os dedos em punhos ao lado do corpo. O som da risada de Hunter pairou no ar como uma nota dissonante, debochada e fora de lugar. Estavam no mesmo ambiente, mas pareciam de mundos completamente diferentes. — Vai me ensinar por acaso? — Nick estreitou o olhar quase em desafio. Um músculo pulsava em sua mandíbula. — Eu vivi aquela merda, Hunter. Não li num fórum esquisito da internet. — Seus olhos fixos, firmes. Observou Hunter com olhos pesados, como se procurasse algo sob a máscara bem polida. Talvez ainda houvesse um resquício de humanidade ali. Ou talvez não. Talvez Hunter fosse mesmo feito de papel dourado por fora e pedra por dentro. Nicholas não se via como ator, mas era bom em esconder. Sempre foi. Melhor do que gostaria de admitir. — Eu só acho engraçado como você se livrou dessa tão rápido. — Respondeu, a voz baixa, quase ácida. — Como se tivesse esquecido. — Por fora, estava firme. Por dentro, a velha náusea subia devagar, aquela sensação de que ninguém ali era inocente. Nem ele. Nicholas desviou o olhar, um sorrisinho cínico aparecendo. — Boas pessoas? Virou bom samaritano depois de todos esses anos?
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é claro que hunter poderia tentar ser menos insuportável, mas na maioria das vezes o que o falta é o querer. ser completamente irritante era uma das qualidades incomparáveis que ele tinha, provavelmente o motivo que havia conquistado adalind anteriormente. ❛ ser eu é tipo um charme. pensei que você ia concordar, docinho. ❜ usa um apelido brega com uma voz doce de propósito, provocando a garota enquanto a observa caçar. a ação faz até com que queira ajudar, mas o orgulho é maior, tal qual o medo de fracassar. se não fosse bom em algo simples, como lidaria com a vergonha? ❛ achei que você me beijava porque eu sou gostoso. você sabe que irritante sou um tempo todo. ❜ prefere levantar e entrar na água, observando os peixe enquanto tromba o ombro no dela, com cuidado para não machuca-la apesar de tudo. ❛ você fica uma graça tão concentrada. mas tenho certeza que os peixes daqui já desistiram de você. ❜ a voz é baixa como um sussurro, pegando abaixando-se para que pudesse a molhar com a água do riacho.
“ por cinco minutos! você poderia não ser você só por cinco minutos?! ” praticamente implorou em tom alto, a linguagem corporal dizendo o necessário — bateria nele e em quem mais inventasse de perturbá-la enquanto ela tentava acertar um peixe com a lança improvisada. seus pés congelavam por estar dentro da água gelada, mas adalind ainda estava ali de bom grado tentando pescar o suficiente para alimentar todos. os olhos se estreitaram na direção do rapaz, mas não pôde manter a pose por muito tempo, o rosto sério se desmanchando em uma risada frouxa. em parte por estar estressada e desacreditada que @qualleyh parecia estar ali apenas para tirar sua paz. “ meu deus você é inacreditável. mereço um prêmio por ter conseguido achar um momento em que você não estava sendo irritante pra te beijar. ” ela tentou se concentrar novamente, mas ainda tinha um ar de divertimento.
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❛ você está com uma cara péssima. ❜ há uma tênue que separa as provocações de uma singela preocupação. anos atrás, teria levado um soco na cara por um simples comentário como aquele e teria sido muito merecido. não sabe o que mudou, quando mudo e o porquê. mas havia acontecido e, agora, de alguma maneira, hunter havia iniciado a se preocupar verdadeiramente com cassandra, ao ponto de mandar mensagens de textos (o que era de uma forma óbvia, função da sua agente e não sua). ❛ vim te buscar para um passeio. ou sequestro, o que achar melhor. ❜ tem que segurar a própria língua para não fazer piadas sobre cadeia, mas busca ser forte naquele momento. não quer parecer um idiota completo, mesmo ela sabendo que ele já era um. ❛ só para constar, você não tem escolhas. então entra no carro. se eu tenho que ficar de cárcere nessa cidade, vai ter que me aturar. ❜
@morgcncassie
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