rainhasasgada-blog
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Com a chama da mente, lhe chamo. Tu, não sei por onde ou como, incandes-sente. Vem por dentre as chamuscas e aos olhos de manifesta presente. Multicor você vem junto de toda essa gente. Vem de dentro, vem de fora. Não aprecio a hora de vocês irem, embora.
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Minhas mãos levemente alteradas destocam e tocam estes braços. Não sei se seus ou violomísticos. Delimitadamente escultural, seus dedos em contínuo movimento. O vaivem arítmico.
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As viscerais veias das Américas sangram continuamente. As veias de meus amigos desatam e pulsam compulsivamente. O válido descontrole vulgariza todas penas e sentenças. O amanhã. O que se vale do ontem e do amanhã? Quero crer no hoje. O vazio valorizada.mente preenchido. Vulgarizados vazios que não se veem, não se bastam. Aqui estou eu por querer estar aqui, presente e manifestante. O vazio presencial dá vazão às diferentes químicas das relações. Assim, os véus translúcidos que nos separam, dançam em vai e vem, vem e vão. Vento Bom. Expect nothing.
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Deito contida para deitar contigo em ti, descontido todo fico o corpo em bom aflito, em alcance ao infinito
Embebido em tuas peles palato gosto e aroma amigo
I n c o n t i d a desmistifico a pensar quantas ondas hei de pular para tranquilamente navegar
Surfante tu vens aguardado em mim está esperado sem desdém conflitante pego alma a pairar
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A beleza das (r)evoluções paralelas me faz eufórica! Boa euforia. Inconsciente coletivo. Tempo nutritivo. O adubo somos nós. Os (r)encontros são inevitáveis. Eles acontecem em mais de um lano, o tempo todo. Diferentes despertares. Despertareis um dia dessa pútrida cama movediça. Os vampiros astrais e sociais se afastarão, juntos cuidaremos do cérebro-carniça. As vestimentas, ou melhor, as cortinas vão sendo abertas/retiradas, aos poucos. Os trabalhos são longos e lentos. Como os amores, eles não podem ser abruptos. A leveza do ser, olhar, coração. A transmutação da mente. A longa duração do processo de auto-perda/encontro. A forte mentalização e o forte contato faz concebido ser o todo das ideias.
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Rogo pelas minhas roupas rasgadas Retribuo a referência reusando-as Refuto qual será a rara vez que elas sorrateiramente romperão Qual retalho será o próximo Qual rastro será retido: ele em mim, eu em ele Refletido no reflexo cristalino que dentro de minha alma, rasga Ar, fogo, água e terra
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Obrigada, papel. Seu contínuo branco me auxilia a pintar as mais escuras coloridas voltas de meu cérebro. Faz a erupção das lavas virar cinzas dispersas e se desfazerem nos ares, se erguerem ao infinito e atingirem a iluminação dos seres que habitam além de nossa compreensão, ara que essas partículas impregnadas com cantos de ódio se desfaçam, recebam cada qual a própria iluminação e assim possam descer novamente aos planos terrenos e fazer com que as mentes borbulhantes tenham ao menos um minuto de ascendência e brilho dourado incandescente em seus olhos. Para que assim suas almas e corpos tornem-se constelações, para então tornarem-se imensas galáxias, comunicantes com todas as partículas que existem ao seu redor.
Como pode um ser vivo viver dentro da casinha? Como pode um ser vivo não gostar de purpurina?
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O que ganhamos, o que seja, não nos pertence e jamais pertencerá. A posse, possessão, ego. O presente, o agrado, amor, presença. Nada disso se contempla, nada disso se pertence. Apenas o compartilhamento de sentimentos, atos, situações, carícias e vidas é verdadeiro. As máscaras o ego não devem tomar conta e encobrir toda a beleza potencial de nosso ser humano. Diz-se amante da liberdade, mas o libertar o próximo, vira escravo de sua própria mente, própria sociedade... Hipocrisia, velha amiga, grande moldadora de todas as mentes... A desconstrução vem, bate e rebate nos fincos de minha mente. Todos esses lentos processos estão, esperamos, aos poucos se manifestando em corpo, mente e alma. Afinal, eu sou você e esse coro tem de ser sustentado.
Compartilhemos. O que eu sinto, mesmo que diferente, você sente.
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Minha mente se interliga em diferentes não-focos Não sei se me liberto, não sei se me sufoco Mas ela segue a viajar e viajar Pensando no momento em que te toco ela fica ali, pululando, pululando, traquinando, se encantando até que passam as eternidades astrais e me desloco.
Me encontro aqui distante in loco Me pergunto se o fruto vem de tempos remotos. Nessa colorida escuridão, nos fincos vulcânicos sólidos de meus pensamentos, repetidamente me choco.
Essa sangria desatada que cruza realidades e projeções me faz entrar em paradoxo.
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A grande Mãe-Natureza presenteia estes momentos diantes dela com flashes dejavônicos. É como se a ancestralidade das espécies vegetais, obviamente, transpusesse o tempo/espaço (como já o faz), fazendo com que nossas curtas distâncias de mils milhares de quilômetros pareçam ainda mais curtas. E isso, a natureza vegetal faz trespassar e transparecer na face das naturezas humanas. Será o aprendizado que temos dentro de nossos planos oníricos ou a semelhança genética (imperialmente) semeada?
A pegada da rocha dos tempos.
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Eu não significo nada Não signifique-me para você Dentro de todas as nossas ex-feras De nada as minhas camadas podem ser para você
Colha o deslumbre e reutilize-o Mas não fique à minha mercê. De nada eu valho Rapidamente minhas certezas irão padecer.
Vou, venho, nunca me calo Logo tudo se esvai em linhas de padê, Vai, eu insisto Afinal, nessa nossa real.idade Eu não e x i s t o.
A tentativa de decifrar-me só fará de você Por mim, malquisto. Jamais desejará ver em mim a bestial.idade Ela apenas suspira nos entremeios de meus sonhos Irreais para você, emaranhados de mistos ditos Inexistentes.
E, por favor, não tente; Não seja insistente. Para você, não quero me tornar mito. Pairo errante pela cidade, sem pele ardente Com os pensamentos al dente Inevit.atos persistentes Que em sua cabeça mitica a mente
Mas, cuidado! Eu não significo nada Pare Você.
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bicoara coa minha sede Sede de serpente Caçando ao prazer O viaduto suga nossa gente Instiga minha mente A morte mostra ser
A serra encerra a minha saudade E a felicidade Inunda o meu ser
Ibicoara imbica minha mente As bica vem ardente Água vai renascer
Viajo o dia Pego no batente, junto na corrente Pra se conhecer
Virando tudo as vista ao contrario É fogo incendiário Esse amanhecer
Enterra as terra Arvlorescer impera, juntando as quimera Tu aqui vai ver
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Dentro de minha mente existem relacionamentos relacionada estou com todos os seres inimaginavelmente imagináveis confortantes projeções inquietantes de neurônios relativos conexões gradualmente esdrúxulas que sambam incessantemente sem razão pelos ares cheios de vazão que se vão delirantemente ao toque de todos os pontos
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its only paper its only paper bem vindo aos novos tempos, quixotescos, quiçá. cuidado com as algemas, entrelaçadas ficarão em nossas mãos vão deslizar, mas todo mundo quer quer segurar prende tão forte que não quer soltar.
algema de papel até da pra rasgar mas desse jeito ninguém quer quer soltar entrelaçadas hão hão de ficar dando nó nos pensamentos é assim que vão escravizar
precisa pra comer, precisa pra morar, e se não tiver, como é qui'ocê vai perambular? eles vão te prender, eles vão te levar pr'um lugarzinho que vão te desqualificar. tirando um teco de vida, um teco da tua carne pra depois pro leões ocê voltar
mas como o Aldinho falou, vendados ficou toda essa gente bembem trabalhadô com a informação, apenas ilusão mas não reclame nem opine, porque os cachorro (todos) soltarão! estilo marionete, bem feliz apenas com sua baguete esquecendo que escravizado tudo ficou!
então vicia ali, então vicia aqui quanto mais venda, melhor pra eles "instruir"! expansivo é, mas cuidado não passar do ponto segundo Criolits, pra qualhar não precisa nem de 2 conto
por isso to ouvindo um Miltinho seguindo as dica dele porque viver onde há vida é o que tá me dando mais sede! Nem queria rimar, mas a cabeça as vezes funciona assim, começa de um jeito que se não pausar, não chega no fim.
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The Sleeping Venus, Paul Delvaux, 1944.
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