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23 de janeiro de 2024 — 22:13 com toda a repercussão da superturnê, nos últimos dias, eu vi inúmeros comentários negativos direcionados ao jão. e a grande maioria vindo de gays… vi gente dizendo que não entende o sucesso dele; que não sabe como é possÃvel ele lotar um estádio por duas noites seguidas sem ter um hit top10 no spotify; teve gente, inclusive, duvidando da bissexualidade dele – falando que ele se aproveita disso para atrair o público jovem/adolescente… isso sem contar, é claro, os comentários que falavam mal dele, sem muito poder argumentativo. por simples prazer em falar mal mesmo.
eu não preciso nem dizer que todos esses comentários são incabÃveis, né? você pode até não se identificar com ele ou com as músicas dele, mas não podemos negar que ele tem feito ótimas entregas desde o inÃcio da carreira, se superando a cada era, e construÃdo uma fã base enorme, que consome o conteúdo dele independentemente de charts. acredito que muito desse sucesso se deva ao fato dele criar histórias por meio de suas músicas, cativando e envolvendo seus fãs junto a elas. isso é uma coisa que pouquÃssimos artistas brasileiros (e gringos também!) conseguem fazer. e é muito simples: criar relações com quem consome seu trabalho por meio de suas próprias narrativas. honestamente, isso não é algo tão difÃcil. pra ele que escreve as próprias músicas, deve ser ainda mais fácil. tem jeito melhor e mais significativo de se conectar com alguém?
eu não sou um superfã do jão, apesar de já ter ido em 3 shows, gostar de algumas músicas e ouvir os álbuns com uma certa frequência – muito por influência do meu namorado, eu confesso. mas me incomodou muito ver tanta gente da própria comunidade falando absurdos sobre ele/sobre o trabalho dele e desconsiderando todas as coisas boas que ele vem conquistando. não é o máximo que tantos jovens possam se sentir representados por um artista pop, brasileiro, abertamente bissexual? que ele esteja colocando em alta um assunto tão pouco discutido na sociedade - como a bissexualidade, e que tantas pessoas estejam descobrindo sobre isso com ele? quantos de nós, ainda na infância ou na adolescência, tivemos a oportunidade de se identificar com um artista nacional assim? quando foi que um artista pop abertamente bissexual ocupou um espaço de tanta visibilidade na mÃdia nacional pela última vez? isso não deveria ser motivo de orgulho para todos nós?
entendo que a diversidade de opiniões é comum dentro de qualquer comunidade, mas é triste demais perceber que a comunidade lgbtq+ – sem querer generalizar, mas já generalizando – tenha intrÃnseco um pensamento presunçoso, destrutivo, arrogante, de rivalidade e competitividade entre seus iguais. muitos querem te ver bem, mas nunca melhor do que eles. penso que o sucesso de um deveria ser motivo de celebração para todos nós. mas afinal, por qual motivo o sucesso do outro incomoda tanto? se você é gay, acho que é válido refletir sobre quando foi a última vez que você admirou outro gay fora do contexto sexual. a sociedade tende a nos colocar como rivais, mas nós deverÃamos enfrentar esse sistema. estamos conquistando nossos espaços aos poucos, mas seria muito melhor se pudéssemos lutar juntos pra que isso aconteça.
o ponto é: você pode não gostar do tipo de música que o jão faz… mas menosprezar publicamente o trabalho de alguém da própria comunidade, não te faz mais descolado, só descredibiliza uma pessoa que, assim como você, luta pra ocupar espaços que muitas vezes nos são negados. e nem preciso dizer que a bissexualidade dele não deveria ser colocada em pauta, né? não faz sentido que pessoas de dentro da comunidade lgbtq+ sejam perpetuadoras das mesmas discriminações que enfrentam. isso tudo tira o foco dos princÃpios da nossa comunidade, de ser um lugar de aceitação, inclusão, respeito e solidariedade. somente o apoio mútuo vai fazer com que a gente chegue cada vez mais longe. portanto, dê a mão para o seu irmão! valorize suas conquistas! um pequeno passo que damos sozinhos, é um grande avanço para a nossa comunidade como um todo.
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7 de janeiro de 2024 — 01:49 2023 foi um ano bom, sim. eu ousaria dizer, inclusive, que foi o melhor ano da minha vida. (mas é claro que estou desconsiderando aqui o meu primeiro ano de vida, que, com toda a certeza, foi muito mais tranquilo do que qualquer outro ano que tenha vindo logo em seguida). eu coloquei muitas coisas nos meus planos pra esse ano, mas sem muitas expectativas, afinal, 2022 foi um ano tão surpreendente que eu não estava contando que 2023 pudesse ser ainda melhor. e foi!
passei a virada de ano com o joão e a drica e foi muito bom. no dia 1, fomos ao inpe e fizemos algumas fotos conceituais em umas construções antigas que estão abandonadas por lá. descobrimos uma represa enorme lá dentro. nesse dia, decidimos que irÃamos viajar pra argentina juntos até o final do ano — isso não rolou, mas por um motivo muito relevante, que vou contar mais pra frente. esse dia foi muito especial. tenho certeza de que vou guardar na memória por muito tempo.
os dias seguintes foram de muito trabalho. e por falar em trabalho, 2023 foi um ano de muitas conquistas no âmbito profissional! eu tive duas promoções! uma em abril e outra em novembro. depois de ter passado por tantas frustrações no antigo emprego, nunca pensei que um dia eu fosse ser reconhecido dessa forma. eu estou realmente muito feliz com meu emprego, fazendo o que gosto e buscando me aprimorar cada vez mais!
foi por isso que em 2023 eu fiz um curso de motion design. quando eu comecei nesse emprego, eu me deparei com a necessidade de aprender sobre motion. nunca foi uma coisa que eu me interessei... aliás, ainda não é uma coisa que faz meu coração bater mais forte, mas a gente precisa caminhar lado a lado com o avanço das tendências no mercado pra não ficar pra trás. inclusive, em 2023 também dei inÃcio à minha segunda pós-graduação em identidade visual! (pra ser sincero, comecei esse curso pois precisava de uma carteirinha de estudante. mas aproveitei pra unir o útil ao agradável. uma pós-graduação a mais no currÃculo é sempre bom, né?)
e falando em carteirinha de estudante, 2023 foi o ano em que realizei dois grandes sonhos da minha criança interior: ir ao show do rbd e da taylor swift. <3 quem me conheceu criança/adolescente sabe o quanto eu era maluco por rbd e taylor swift. ainda sou, confesso. as músicas deles marcaram a minha vida e sempre desejei estar em um show. quando rbd acabou lá em 2009, eu achei que nunca mais pudesse ter a oportunidade de ver eles. e não é que veio a�! :) ah, e a taylor eu vi 2x. pra não ter a chance de esquecer desse sonho! <3
mas também fui em outros shows, teatros e festivais. meu lado cultural esteve vivÃssimo nesse ano — e eu amo! também fui em muitos cafés. fui pra minas, conheci o museu do et em varginha. fui ao museu do amanhã no rj, à casa firjan, no forte de copacabana, no ccbbrj... comemorei o aniversário de algumas amigas. fui ao cinema várias vezes!!!! — assisti barbie, megatubarão 2, o sequestro do voo 375, the eras tour e vários outros!
em junho, fui *sozinho* pro rj pra festa de confraternização da agência (acho bom refrisar que fui sozinho porque nunca acreditei na minha capacidade de enfrentar esse medo. mas fui! e deu tudo certo). conheci alguns dos meus colegas de trabalho, pessoas com quem eu convivo todos os dias, mas de modo virtual — dividindo a rotina, problemas, demandas, afagos e desabafos. foi incrÃvel poder estar com eles pessoalmente!
em 2023 também dei inÃcio à minha vida fit. era uma meta cuidar da minha saúde fÃsica. estava tomando creatina e tudo, tá? fiquei 3 meses na academia e abandonei... (mas não por falta de disciplina, foi porque a treinadora era muito inconveniente). como eu já tinha outros planos que não me permitiam trocar de academia, acabei parando. mas já deixo registrado aqui que em 2024 isso vai mudar!
esse plano maior era de me mudar de cidade. e no finalzinho do ano, finalmente veio aÃ! hoje estou morando em sjc, em um apartamento com dois quartos, como sempre sonhei. eu estava extremamente infeliz vivendo em um apartamento de um quarto só, principalmente por conta de fazer home office. hoje em dia estou muito mais feliz e sinto que ter um espaço pra trabalhar me faz render muito criativamente falando. e sobre a cidade, estou amando! é uma cidade grande, mas ao mesmo tempo, pequena... tem muitas opções de passeio. estou morando ao lado de um shopping e isso tem inúmeras vantagens! o chico também está amando todas as áreas verdes que tem por aqui. <3
a viagem pra argentina não rolou por conta da mudança de cidade. eu e joão acabamos gastando muito dinheiro com isso. mas foi um investimento válido, né? claro que a gente ficaria muito mais felizes comemorando nossos 8 anos de namoro em buenos aires, mas comemorar no apê novo, na cidade nova, não ficou pra trás também não! :) fomos em um show do anavitória de graça um dia antes. coisas que só sjc pode proporcionar, né?
eu tinha muito receio de me mudar pra cá e me sentir sozinho, longe dos amigos, da famÃlia... mas até agora esse sentimento não floresceu em mim. pelo contrário, acho que tenho tido cada vez mais vontade de estar sozinho — como agora, nesse momento. tenho buscado me conectar mais comigo mesmo, fazer coisas que gosto, sozinho. e isso tem sido bom. confesso que sinto minha famÃlia distante e isso me machuca um pouco... mas eles nunca foram de se preocupar muito comigo. uma ligação ou outra acaba sendo o suficiente. queria que eles fossem mais próximos... quanto aos meus amigos, sinto falta de ter companhia para fazer algumas coisas. já tem 3 meses que me mudei e ainda não fiz amigos aqui em sjc. conheço algumas pessoas do prédio, mas as minhas interações com eles não passam de um bom dia/boa tarde/boa noite.
o que me conforta é pensar que essa decisão da mudança foi extremamente necessária pra que as coisas melhorassem. e melhoraram! <3 em 2023, comecei a fazer terapia. e foi em uma das sessões que eu descobri que pra acabar com o medo da mudança, é preciso pensar no motivo que nos fez querer mudar. e aà tudo faz mais sentido... hoje me sinto mais realizado, em um apartamento maior, feliz com meu espaço de trabalho, em uma cidade maior, certo de que precisava estar aqui, em meio ao progresso, pra que assim eu pudesse progredir também. e aos pouquinhos vamos progredindo, torcendo pra que 2024 seja tão incrÃvel quanto 2023 foi pra mim. :)
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5 de janeiro de 2024 — 23:29
eu tô aqui mais um ano, paisano, com meus vinte e poucos anos... deixando pra depois todos os planos - sonhos insanos de um mero ser humano.
quero distância dessa monotonia, da pressa que agonia e pôr fim à triste calmaria. que ironia...
travado, sem rumo, perdido em pensamentos subentendidos - futuros roubados de um coração partido. mas se nem assim sou escolhido...
o que sobrou pra esse garoto, afinal? resquÃcios de uma confusão mental que atravessa uma vida inteira, sem aval sem fôlego, sem parada, sem sinal.
não quero os 30 pra viver sem motivo. quero me orgulhar de um amanhã assertivo. e mesmo que me falte o incentivo, que eu seja o meu próprio objetivo. ter um propósito é difÃcil demais. resistir é para pessoas reais, que encaram a vida como tais. eu mesmo só quero paz e nada mais.
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