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Ray Jardim 🎈
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rayjardim · 3 hours ago
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A gente poderia ter sido o romance todo, mas fica aqui somente essa dedicatória.
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rayjardim · 4 days ago
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E a gente, que tinha o coração pronto pra aventura, aprende na marra que nem todo mapa leva a um tesouro.
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rayjardim · 7 days ago
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A gente não viveu nada, mas doeu como se tivesse vivido tudo.
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rayjardim · 11 days ago
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Você não disse com todas as letras, mas deixou claro com todas as atitudes.
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rayjardim · 15 days ago
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A Saudade é como a chuva — molha, encharca, pesa, mas uma hora seca. Só que o chão fica lamacento por dias, e a gente escorrega na memória do que doeu.
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rayjardim · 18 days ago
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Passei anos batendo em portas que não se abriram. Outras, escancaradas, me acolheram por um tempo, mas logo se tornaram estreitas demais para os meus sonhos. Fui hóspede em tantos corações, buscando aconchego, pertencimento, um canto onde pudesse descansar minha alma inquieta.
Mas um dia, exausto de procurar, voltei para mim. No começo, minha casa estava em ruínas – paredes frágeis, janelas emperradas, um silêncio que doía. Ainda assim, fiquei. Varri os cantos onde a tristeza se acumulava, pendurei luzes nas memórias bonitas e plantei afeto nos vazios que encontrei.
Hoje, moro onde sempre deveria ter estado: dentro de mim. E percebo que nenhum coração alheio poderia me abrigar como o meu próprio. Aqui, sou raiz e voo, abrigo e tempestade, mas, acima de tudo, sou lar.
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rayjardim · 1 month ago
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Acredito fielmente que certos sentimentos são para existir, mas não necessariamente para permanecer.
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rayjardim · 2 months ago
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E agora somos estranhos com memórias em comum.
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rayjardim · 2 months ago
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Acho fascinante as borboletas. Não só pela leveza com que dançam no ar, mas por tudo o que vem antes do voo. O silêncio do casulo, o tempo escondido, a espera paciente. Gosto da ideia de que, antes de se tornarem beleza, elas foram esforço — foram larva, foram limite, foram chão. Há algo de encantador nesse processo de se reinventar no escuro para, um dia, simplesmente abrir as asas e ir. Ir para onde quiser, voar o quanto der. Ser bonita não por acaso, mas por ter se permitido mudar.
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rayjardim · 4 months ago
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Aprendi, com a dor e o tempo, que soltar não é perder. É abrir espaço.
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rayjardim · 4 months ago
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Às vezes, a gente ama tanto que acaba amando por dois. E isso nunca dá certo.
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rayjardim · 4 months ago
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Eu quero te amar, mas te amar vai levar um tempo.
Não porque falte em você qualquer brilho—pelo contrário, você carrega o sol nos olhos e ilumina até os cantos mais escuros do meu peito. Mas porque, da última vez que amei assim, quase não sobrevivi.
O amor chegou como maré alta e me levou sem aviso, deixando-me à deriva, tentando nadar de volta para a superfície, sem fôlego. Ainda sinto o sal nas feridas, o peso das ondas que me arrastaram. Eu quero te amar, mas te amar vai levar um tempo, porque, no mar e no amar, eu me afogo do mesmo jeito e não sei se mergulho ou se recuo para a areia firme.
Eu quero te amar, mas te amar vai levar um tempo. É que estou aprendendo a confiar que, desta vez, o mar não vai me levar—vai me ensinar a nadar.
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rayjardim · 4 months ago
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Porque tem amores que, mesmo indo embora, nunca saem de nós. Ficam no cheiro de um livro antigo, na música que toca de repente, no caminho que a gente evita para não tropeçar na saudade. Ficam nos detalhes, na forma como passamos a ver o mundo depois de tê-los visto juntos.
E, de um jeito ou de outro, seguem infinitos dentro da gente.
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rayjardim · 4 months ago
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Porque, no fim, a saudade nada mais é do que a prova de que algo valeu a pena.
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rayjardim · 4 months ago
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Dizem que, a cada sete anos, todas as células do corpo se renovam. Aos poucos, sem pressa, tudo que um dia fomos se desfaz e dá lugar a algo novo. A pele que um dia sentiu teu toque, os lábios que pronunciaram teu nome, as mãos que já te buscaram no escuro—tudo isso, em algum tempo, deixará de existir.
É estranho pensar que o corpo também esquece. Que um dia, sem que eu perceba, não restará mais nada de mim que tenha te conhecido.
Ainda assim, espero. Espero pelo dia em que cada parte minha seja outra, em que nada em mim tenha sido tocado por você. Talvez, então, eu olhe para minhas mãos e não sinta mais falta das tuas. Talvez minha boca já não reconheça o gosto do teu nome. Talvez meu peito, renovado, não te guarde mais.
E talvez, só talvez, eu aprenda a ser alguém que nunca te amou.
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rayjardim · 4 months ago
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Recomeçar não custa nada, mas exige muito.
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rayjardim · 4 months ago
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Somos a soma de todos os fins que já vivemos, e é isso que nos torna infinitos.
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