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Quando você vem O coração pulsa E num impulso Me entrego Para você Nessa Cross
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só de vez em quando é que você encontra alguém com uma presença e eletricidade que combina com a tua
bukowski
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Você me enche de certezas. E esse é o amor que me dá segurança. O amor que se reafirma a cada amanhecer. É o dormir e acordar tranquilo, pois você sabe que não se esvai. Ele cresce e se ressignifica todos os dias nas pequenas coisas, até que elas se fortaleçam de forma a se tornarem unidade. É o amor da vida e o amor para a vida.
— abismoadois
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como uma pessoa em um deserto
desesperada por água
assim eu estou por você.
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Querido João Azenello Carrascoza,
Um amigo me contou
Ou foi um pássaro de longe,
Próximo a meu ouvido vivo, atento,
Que você namora Clarice
E que, trazido pelo vento,
O bicho que te picou
Passeia pela crendice
De poeta, de menino entre cobertas
E de sonhador perdido sob um teto de papel crepom.
Então me conte, como estão os teus meninos?
E a tua água toda, clara e quente?
Tua respiração ofegante e tua morte presente?
Ainda detestas geografia?
Ainda trocas o sol posto
Sem mistério, sem mudança e já proposto,
Por lua vadia e cheia
E por seresta em fim do dia?
Nosso sonhar é verbo partilhado e não seria?!
Conjugado na síntese e no sabor
Do que é e do que seria.
Quero abraçar teu sol despido, escondido
Dentro do armazém onde tuas palavras se abraçam e se despedem...
Quero também amar Clarice,
Na pena recém-nascida, dolorida,
Na loucura e na medida
Das histórias que se completam,
Que se encontram e não se perdem.
Texto por: @charlene.franca2
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“Era um domingo a tarde e eu não parava de pensar em nós.”
— Céu de Júpiter
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