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em agosto, OFICINA DE POESIA de forma virtual. nosso foco será a escrita e a partilha de poemas. serão dois encontros e o valor é bem acessível. também haverá bolsas! preencha esse formulário de acordo com sua disponibilidade e aproveite para indicar se você precisa de bolsa https://forms.gle/QvJJQjBUFeQVyoiA6
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alguns poemas na arribação
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É QUE EU NÃO POSSO FALAR AGORA
a esperança é uma mentira sim, dói destruíram tudo não, não melhora resta saber quem é o mais fudido tudo começou não sei quando sonharemos a vida inteira com victor heringer não, não gostamos do que fazemos tampouco acreditamos não fique à vontade afinal, não faz sentido tem essa pulga atrás da orelha tem essa vontade de sair correndo não, não foi um acidente sim, eu ainda sinto sua falta isso também mata é como ser atropelado sim, um beijo não, nunca só um beijo o nome correto é tortura não, não somos iguais não existe jeito certo marielle é mais que uma palavra eu calculo que dois tios, uma tia, quatro primos, nenhum amigo, vários vizinhos votaram em bolsonaro poesia não é só luz (ainda bem) eu sei quem foi não, você não tem menos medo do que eu isso não passa de marketing eu tinha oito ou nove anos na época o presidente é um canalha você não consegue chorar isso com certeza dói
* poema de março/2019, publicado originalmente no fanzine Bellzebuu, tema censura, sob curadoria de Adriane Garcia e Sérgio Fantini.
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em julho/2019 estive no evento “destinos: de lá pra cá”, no sesc 24 de maio, em são paulo. ao lado de marcelino freire, élio ferreira, reuben e eveline sin.
#são paulo#nordeste#rio grande do norte#rn#natal#poesia#poesia brasileira#brasil#poesia nordestina#regina azevedo#poema#poetry#poem#nordestinos#escritura#sesc#sesc 24 de maio
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no Espaço Bar.co, em Natal - RN
#poesia#poema#regina azevedo#natal#rn#barco#bar#arte#cultura#sertão#nordeste#caicó#avós#família#poetry#poem#brazilian#rio grande do norte
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O livro pirueta ainda está a venda?
sim, sim! a segunda edição acabou de chegar. por favor, escreva para [email protected] que combinamos a venda :)
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reconstruir esse coração do zero remendar de ponta a ponta dizer coisas como tudo passa uma hora passa eis a beleza de tudo eu eternamente de costas você eternamente caminhando para o outro lado feito uma fumaça, feito poeira de fogo o que fazer com o que fica? aliás, o que fica? é o que todos perguntam tristeza requer coragem brilho nos olhos eis aqui por vezes a mulher mais triste do mundo - ainda assim de verdade - fica o novo corpo, um peito sem uso, sonhos onde todos riem menos eu
e a gata na porta da sala esperando a espera
(15/03/2019)
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vários incêndios você e sua febre me lembram que hoje ainda não pensamos no ano que entra quantos precipícios cabem no caminho quantos terremotos quantos imprevistos quantas vezes reaprender a dormir sozinhos quantos gatos quantas plantas podemos amar quantas planilhas eu posso preencher, o que é preciso além da chave, água, janelas esqueço o que já vem incluo o preço do vaso sanitário do chuveiro basta teu nome estendido numa cama tua pele, água corrente lembrar das coisas que já existem um chão, uma coleção de conchas e pequenas certezas ao amanhecer
(15/12/2018)
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hoje fui falar sobre poesia no IFRN Santa Cruz, a convite dos professores Josenildo e Silvia. um dia lindo, com direito até a painel com poemas meus. (na foto, o painel depois da intervenção do vento)
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meus avós me ensinaram tudo que sei sobre amor
há 9 anos, meu avô morria. deixava comigo os mil corações dele. diziam que eu fui a primeira criança que ele pegou no colo. não sei se é verdade. mas lembro das camisas quadriculadas, do corpo comprido, do riso, os olhos pequenos. lembro que o colo dele era meu lugar no mundo. é. há 6 anos, pintei um quadro pra ele e escrevi um dos meus primeiros poemas, aos 12 anos: "nossa casa nas estrelas". pintei uma casa pra gente, pro nosso amor. uma casa que habitava meus sonhos. nossos. há 3 anos, ainda sobre sonho, minha avó sonhou com ele. ela, já doente. já, também, indo. pra aquela casa, a nossa. ela disse que sonhou com ele e ele dizia que a amava – "ainda, depois de mais de 50 anos". há 2 anos, então, minha avó estava indo e eu construí uma casa maior: CARCAÇA. esse zine que é pra eles, sobre eles.
o carcaça estava esgotado, e, porque algumas pessoas pediam, imprimi mais. também por que dia 1º é aniversário da minha avó, e quis acender essa vela. quero. quero compartilhar o nome deles: egídia e cícero, pais de 15 filhos, meus avós. a minha melhor parte.
(o zine custa 15 reais e envio pra todo brasil, basta mandar e-mail para [email protected])
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chuva e com ela a vista curva, tremula, que amor não é bicho de água rasa. abre caminho pelo peito além casa, pastora sono nunca nosso castelos de papelão, terra e sonho. outros tempos, bezerro e pardal que vovó salvava. hoje leite, nosso sangue, é um açude. a palavra afeto, esse chuvisco na beira do olho.
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eu te amo e eu não vou falar de novo eu te amo e amo desde o caos, os pulos desde os teus poros, teus polos teus beijos-polga as explosões as coisas químicas os mil minerais que tu acha no meu rosto a reencarnação de basquiat e as dúvidas sobre deus o calção preto, as camisas sujas os pelos as descobertas as cobertas do escuro as coisas escondidas em plena luz do dia teus medos, tua coragem de ser teus jeitos de dizer de novo o teu barulho teus gritos no pé douvido as pinturas e as músicas ainda na cabeça os cochichos, os sustos tua mão molhada e o meu peito pronto tua cabeça e o meu ombro teu cabelo e meu cabelo crescendo juntos teu jeito de chegar como quem finalmente chega teu jeito de ir como quem precisa voltar eu te amo e eu não vou falar de novo
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as noites corroem os olhos e tudo cala exceto o que vem de dentro
no espelho a coleção de machucados pequenos delitos, amores medos e pecados
esses roxos de quando você achou que já conseguia
não um leão e suas próprias batalhas
mas a lista do que não fizemos
quando sumiu a palavra
para acender o silêncio e chamar o dia
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o átimo entre o pulso e a procura
o chapéu de palha e o osso
se não você quem vem toda noite?
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meu antigo professor de português tinha 30 anos de sala de aula dizia que chacal estava morto como quem cita jornal da globo pois não é possível tinha lido ainda na universidade a geração marginal livrinhos e alta voltagem escrevia uns poemas rápidos e aquela coisa dos ácidos chacal deve estar morto e já há uns anos mas professor, eu vi o chacal mês passado ele não come carne deve até demorar a morrer se deus quiser pode acreditar ele diz que é o seu madruga mas morto não bem vivo bem doido não não é possível eu tenho certeza o chacal está morto você deve estar confundindo vá pesquisar talvez pois quem sou eu ainda sem meus 30 anos de sala de aula que diabo posso eu saber além das minhas incertezas sem meus 30 anos de sala de aula que diabo posso eu
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